Desmatamento e seu Impacto Climático
|
|
- Maria de Belem Viveiros Van Der Vinne
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC Desmatamento e seu Impacto Climático Gilvan Sampaio (gilvan.sampaio@inpe.br) XVIII CURSO DE USO ESCOLAR DO SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DO MEIO AMBIENTE São José dos Campos, 13 de julho de 2016
2
3 NASA s Terra Satellite - Map of Global Land Cover
4 Fatores que atuam sobre os climas: Aquecimento diferencial do globo pela radiação solar; Distribuição assimétrica de oceanos e continentes; Características topográficas sobre os continentes (relevo); Circulação geral da Atmosfera: desempenha papel de destaque na determinação do clima, redistribuem calor, umidade e momentum (quantidade de movimento), diminuindo algumas vezes as diferenças regionais dos elementos climáticos e, outras vezes, acentuando estas diferenças, tais como temperatura e precipitação.
5
6
7
8
9
10 NASA s Terra Satellite - Map of Global Land Cover
11 Resultado de complexas interações entre diversos subsistemas
12 Mass and energy transfer Solar radiation flux CO 2 Respiration Reflection Canopy attenuation Photosynthesis H 2 O Transpiration Evaporation of intercepted water H 2 O Reflection Respiration Evaporation Precipitation Respiration Surface and sub-surface runoff
13
14 Interações do Clima com a Vegetação Clima Vegetação Bidirecional em quais escalas de tempo?
15 Curta escala de tempo (segundos a horas): o sistema acoplado é dominado por rápidos processos biofísicos e biogeoquímicos que trocam energia, água, dióxido de carbono e momentum entre a atmosfera e a superfície. Escala de tempo intermediária (dias a meses): processos incluem trocas no estoque de umidade do solo, trocas na alocação de carbono e fenologia da vegetaç!ao (ex.: queda de folhas, senescência, dormência, brotação). Escala de tempo longa (estações, anos e décadas): podem ocorrer mudanças fundamentais na estrutura da vegetação (distúrbio, usos da terra, interrupção de crescimento). Foley et al., 2000.
16 Interações do Clima com a Vegetação: O clima é o fator que mais influencia na determinação da distribuição de vegetação e suas características num contexto global (Prentice, 1990). A localização de desertos, florestas tropicais, entre outras, é ditada pelas características do clima. Mudanças no clima afetam a distribuição geográfica da vegetação global. POR OUTRO LADO Mudanças na estrutura da vegetação também podem ter influências significativas no clima. As características físicas da vegetação e dos solos têm uma grande influência nas trocas de energia, água e momentum entre a superfície terrestre e a atmosfera. Mudanças na vegetação implicam em mudanças das propriedades físicas da superfície incluindo o albedo superficial, rugosidade da superfície, índice de área foliar, profundidade das raízes, e a disponibilidade de umidade do solo (Prentice et al, 1992).
17 Vegetation Atmosphere Interactions at the Surface: Trade Winds Surface Winds SW Radiation fluxes (albedo) Momentum fluxes (roughness) Sensible and latent fluxes (partition of energy) Drag
18
19 The Holdridge Life-Zone Classification System (Holdridge, 1947; 1967)
20 O Desflorestamento na região tropical pode afetar o clima regional? E em qual escala espacial?
21 Fonte: ATLAS AMBIENTAL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - FASE I: Diagnósticos e Bases para a Definição de Políticas Públicas para as Áreas Verdes no Município de São Paulo. Unidades Climáticas Urbanas da Cidade de São Paulo. Autores: Prof. Dr. José Roberto Tarifa, Gustavo Armani.
22 Redução da evapotranspiração Remoção de floresta tropical Aumento do albedo Redução do fluxo de calor latente Aumento da temperatura à sup. Aumento do fluxo de calor sensível Redução do saldo de radiação à superfície Redução da energia disponível para resfriamento evaporativo (evap. do solo) Diminui a reciclagem de vapor d água p/ a atmosfera CLP fica mais seca e a umidade específica diminui CLP aquece, seca, e expande Afeta a transferência de momentum, calor, e umidade entre a superfície e a CLP Menos energia disp. para a circulação atmosférica Menos umidade disponível para precipitação Diminui a precipitação Adaptado de Snyder et al., 2004 Menos umidade disponível para condensação Há diminuição da cobertura de nuvens Em baixos e altos níveis há diminuição da cobertura de nuvens Em médios níveis há aumento da cobertura de nuvens Aumenta a radiação solar incidente Redução da convecção tropical profunda Pequeno aumento na convecção rasa (mas iniciada em um nível mais alto) Resfriamento da alta atmosfera, subsidência, redução da convecção, nebul. e prec. Afeta a intensidade e localização do escoamento em altos níveis da região tropical Possível influência no clima extratropical através de ondas de Rossby anômalas
23 Como representar processos que ocorrem em diversas escalas de tempo e espaço?
24 Conversão de floresta para pastagem da ordem de dezenas de quilômetros pode criar brisa de vegetação. Isso diminui a precipitação sobre a floresta e sobre a região de pastagem há aumento de nebulosidade, precipitação e tempestades.
25 Desflorestamentos heterogêneos em grandes escalas (centenas a milhares de km2) levam a mudanças na circulação mais complexas, com diminuição da precipitação nas regiões desflorestadas, particularmente no início e final da estação chuvosa, e nenhuma mudança ou aumento da precipitação em grandes manchas de floresta remanescentes. Estas mudanças também afetam a disponibilidade de água e luz, e a captação de C das florestas remanescentes, mas estes efeitos ainda não são bem quantificados. Em escalas de desflorestamentos maiores do que 10 5 km 2, os modelos numéricos consistentemente sugerem que há uma significativa diminuição da precipitação em toda a bacia que ocorreria devido a: 1) Uma diminuição na evapotranspiração nas regiões desflorestadas e resultante diminuição do transporte de vapor d água; e 2) Uma diminuição da energia solar absorvida líquida e um conseqüente enfraquecimento geral de escala continental do sistema de baixa pressão que determina a precipitação sobre a bacia.
26 Floresta Pastagem Redução na precipitação de 5 a 20%; Redução na evapotranspiração de 20 a 30%; Redução no escoamento superficial de 10 a 20%; Aumento de temperatura entre 0,3 C e 3 C; Período seco mais prolongado Fontes: Lean e Warrilow-1989; Nobre, et al.-1991; Henderson-Sellers et al.-1993; Lean et al.-1993, Sud et al.-1996, Lean et al.-1996, Manzi e Planton-1996, Rocha et al.-1996, Hahmann e Dickinson.-1997, Costa e Foley-2000, Rocha-2001, Werth e Avissar-2002, Voldoire e Royer-2004 e Correia-2005.
27
28
29
30 Fonte: Soares-Filho, 2004 Projeto Cenários Amazônicos e LBA
31 Fonte: Soares-Filho, 2004 Projeto Cenários Amazônicos e LBA ~63%
32 Relative precipitation (p/p0) Sampaio et al., Regional Climate Change Over Eastern Amazonia Caused by Pasture and Soybean Cropland Expansion Relative Precipitation (p/p0) Pastagem Soja 1.05 Amazonia - Pasture Area: East/Northeast 1.05 Amazonia - SOYBEAN Area: East/Northeast member 1 member 2 member member 1 member 2 member member 4 member member 4 member y = x x R 2 = average Polynom (average) y = x x R 2 = average Polynom (average) % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Deforested Area (%) % 20% 40% 60% 80% 100% Deforested Area (%) Redução da Precipitação Estação Pastagem Soja JJA -27.5% -39.8% SON -28.1% -39.9% A redução da precipitação é mais evidente quando a área desflorestada é maior do que 40%. Esta redução ocorre principalmente no período seco! Toda a Amazônia Estação Pastagem Soja JJA -15.7% -24.0% Sampaio et al., 2007 Geophys. Res. Lett., 34
33 Os ecossistemas da Amazônia e Cerrado estão sujeitos a diferentes forçantes ambientais Usos da terra Fogo Mudanças climáticas Extremos climáticos
34 Taxa de desmatamento (ha/ano) Taxas anuais de desmatamentos entre 1990 e 2000 Fonte: (From Australia Conversation Foundation, Australian Land Clearing, A Global Perspective: Latest Facts & Figures.)
35 PECUÁRIA AGRICULTURA EXPLORAÇÃO DE MADEIRA
36 A cada hora, 1,500 hectares de florestas são derrubadas
37 Amazônia em números... O Sistema Natural cerca de 6 milhões de km 2 de florestas tropicais contíguas 15% a 20% da biodiversidade do planeta chuvas abundantes (2.2 m de total médio anual) 18% da água doce que chega aos oceanos (220,000 m 3 /s) mais de 120 G ton Carbono armazenados na vegetação e na parte superior dos solos uma multitude de ecossistemas, diversidade biológica e étnica
38 É factível reduzir o desmatamento? Fonte: INPE (
39 Desmatamento 2003 Desmatamento 2002/2003 Desmatamento até 2002 Fonte: INPE PRODES Digital, 2004.
40 Mapa de expansão do desflorestamento. Fonte: Michael J. Shean - Production Estimates and Crop Assessment Division - Foreign Agricultural Service (FAS) United States Department of Agriculture (USDA) 13 de janeiro de 2004 disponível em:
41
42 Desmatamento...
43 Extração de madeira...
44
45
46 Importância dos solos no ciclo de carbono Pg Atmosfera 730 Vegetação Solo (0-30cm) ~800 Solos (1m) Valores em Gt de C ; 1Gt = 10 9 t = 1 Pg
47
48 Aumento da produção de soja: -Aumento da demanda mundial; -Grande crescimento da economia chinesa (9% ao ano); -Desvalorização do Real 270% de 1997 a 2004; -Aumento dos preços internacionais da soja; -Mau da vaca louca aumento do consumo de carne de soja; Fonte: Diaz et al., 2004
49 Teleconexões Amazônicas
50 Teleconexões Sócio-econômicas China: a economia que mais cresce no mundo Grande importador de commodities dos países em desenvolvimento E.g. soja do Brasil e Argentina Nepstad et al., Conservation Biology (2006)
51 Grilagem é o processo de apropriação de terras públicas de forma ilegal por meio da falsificação de documentos ou da corrupção. No passado, os grileiros colocavam escrituras falsas em caixas com grilos, que as deixavam amareladas e roídas para forjar a aparência de antiguidade e, conseqüentemente, de originalidade do documento, daí a origem do nome. Atualmente, os grileiros que agem na Amazônia usam imagens de satélite para negociações de venda das terras públicas na internet. Nos últimos anos, os órgãos envolvidos com a gestão fundiária vêm adotando medidas para tentar coibir a grilagem de terras. Dentre elas, destacam-se as seguintes:
52 Recadastramento. Previsto na lei desde 1964, passou a ser utilizado como medida de combate à grilagem somente a partir de Em 1999 e 2001, o Incra convocou o recadastramento de grandes imóveis ( hectares e a hectares, respectivamente). Os resultados dessas medidas foram parciais, pois há 57 milhões de hectares cujos processos de recadastramento estão em trâmite ou estão sem informação. Porém, cerca de 20 milhões de hectares tiveram o cadastro cancelado e foram destinados para a criação de Unidades de Conservação. Criação de Unidades de Conservação. A maioria das Unidades de Conservação não admite propriedade privada em seu interior, o que inibe a tentativa de apropriação pelos grileiros. Contudo, mesmo após a criação dessas áreas, o poder público ainda precisa enfrentar um passivo de grilagem preexistente nessas Unidades de Conservação. A Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Pará emitiu de 1990 a 2006 mais de 16 ordens (conhecidas como provimentos) de bloqueio de registros de imóveis com indícios de fraude. Um destaque foi o Provimento 13/2006, que bloqueou todos os registros de propriedades com área superior aos limites constitucionais impostos em 1934, 1964 e 1988 para aquisição de propriedade sem a necessidade de autorização do Congresso Nacional. Atualmente, áreas superiores a hectares necessitam dessa autorização. O bloqueio provoca restrições a qualquer tipo de transação com a propriedade, até que o suposto proprietário comprove ao juiz a legalidade de sua terra.
53 Desertificação - Contexto geográfico Aridez O Índice de Aridez, definido como a razão entre a Precipitação e a Evapotranspiração Potencial, estabelece as seguintes classes climáticas: Hiper-árido < 0,03 Árido 0,03-0,20 Semi-árido 0,21-0,50 Sub-úmido seco 0,51-0,65 Sub-úmido úmido> 0,65 Desertificação A Agenda 21, em seu capítulo 12, definiu a desertificação como sendo "a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Fonte: Tomasella e Alvalá, 2010.
54 Portanto, as áreas susceptíveis à desertificação e enquadradas no escopo de aplicação da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação são aquelas de clima árido, semiárido e sub-úmido seco ( terras secas ). As terras secas abrangem 40% da superfície terrestre, e em torno de 35 % da população global. Estima-se que entre % das terras secas estão afetadas pela desertificação. Fonte: Tomasella e Alvalá, 2010.
55 De acordo com a definição da convenção, as áreas susceptíveis à desertificação estão localizadas na Região Nordeste e no Norte de Minas Gerais. Fonte: Tomasella e Alvalá, 2010.
56 As causas da desertificação são várias Mudanças climáticas Mudanças no ciclo hidrológico de caráter interanual e interdecadal Urbanização Crescimento populacional Agropecuária (desmatamento, práticas inadequada, queimadas) Erosão do solo Fonte: Tomasella e Alvalá, 2010.
57
58 No Brasil, dados históricos sugerem que as mudanças já estão ocorrendo. (a) de para , (b) de para ,(c) de para O estudo indica uma expansão do semi-árido, o que aumenta a susceptibilidade ao processo de desertificação. Fonte: Tomasella e Alvalá, 2010.
59 Emissões de CO 2 Mudança no Uso da Terra e Florestas 77% 1990 Energia 21% Processos Industriais 2% Total milhões t CO 2 Total 1994 Mudança no Uso da Terra e Florestas 75% 1994 Energia 23% Processos Industriais 2% 1030 milhões t CO 2 Variação %
60 FOGO
61 Fogo...
62 QUEIMADAS Setembro
63 Carvalho et al. (2001) Land use Dry season At year-decade time scales, the majority of fires in Amazonia occur during the dry season as a result of land use
64 Prob. fire Using remote-sensing fire data, we found new statistical relations between precipitation and distance to main roads, which are the major drivers for yearlydecade fire activity in the region: Satellite fire data Model Data Precipitation observations Road maps Cardoso et al. (2003, 2007)
65 Fogo pode alterar as características da floresta Após a ocorrência de incêndios na Amazônia, a mortalidade das árvores variaram de 8% a 64% (em árvores com diâmetro >= 10 cm na altura do peito). Grandes árvores geralmente são melhor adaptadas para sobreviverem ao fogo, mas tendem a ser as primeiras a sentir a seca. Fogo frequente poderia alterar a estrutura, composição e funcionamento da vegetação selecionando espécies mais adaptadas ao fogo e favorecendo espécies mais inflamáveis (por exemplo, gramíneas), levando assim a um ecossistema mais semelhante a savana. At long term, fires have also important effects on biomes distribution: Fires less trees more grasses favor savannas in place of forests
66 Impactos Remotos Associados aos Desflorestamentos
67
68 Amazon deforestation experiment rainfall and temperature departures O desflorestamento da Amazônia, aumenta a temperatura e diminui a precipitação na região. Há amplificação do fenômeno El Niño-Oscilação Sul. Fonte: Nobre et al., TEMPERATURE PRECIPITATION Statistically significant departures are shaded
69 Sampaio, 2008 Substituição da Floresta Amazônica por Pastagem Degradada à medida que aumenta a taxa de desflorestamento, há modificação da célula de Walker e então no Pacífico Equatorial leste surge um padrão de variabilidade que é semelhante ao padrão do fenômeno El Niño, com enfraquecimento dos ventos alísios, movimento ascendente e aumento da precipitação na região
70 Climatologia do transporte de umidade integrado entre a superfície e 650 hpa para Dezembro a Março de 1981/82 a 2001/02.
71 O Jato de Baixos Níveis ao leste dos Andes (SALLJ) transporta umidade atmosférica da Amazônia para o SE/S Brasil-N. Argentina (Bacia do Prata) hpa Fluxo de umidade da Amazônia ET Alísios de NE 500 Energy balance LLJ N wind Td Ta Altiplano Amazônia MCS Bacia do Prata
72 Biome-Climate Equilibrium variabilidade Regime 2 Regime 1
73 Two Biome-Climate Equilibrium States found for South America! (a) First State - Biome-climate equilibrium starting from forest land cover as initial condition for the Dynamic Vegetation Model. These results are similiar to current natural vegetation. (b) Second State - Biome-climate equilibrium starting from desert land cover as Initial Condition for the Dynamic Vegetation Model Savanização: substituição da floresta tropical por vegetação mais resistente a múltiplos estresses causados pelo aumento de temperatura, períodos de seca e fogo. Oyama and Nobre, 2003
74 Question: What are the conditions for deforestation to induce an abrupt transition to the second biome-climate stable equilibrium??
75 Os ecossistemas da Amazônia e Cerrado estão sujeitos a diferentes forçantes ambientais Usos da terra Fogo Mudanças climáticas Extremos climáticos
76 Climate Change Consequences on the Biome distribution in tropical South America Projected distribution of natural biomes in South America for from 15 AOGCMs for the A2 emissions scenarios. Substituição da floresta tropical por savana! Salazar et al., 2007
77 Área (10 6 km 2 ) Resultados de três Estudos para a Amazônia: 1) Biomas potenciais em equilíbrio após 40% de desflorestamento. Savanização da Amazônia e semideserto no Nordeste. Fonte: Sampaio, % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Taxa de desflorestamento Floresta Savana 2) Biomas potenciais em equilíbrio para o cenário A2 de GEE período: Savanização da Amazônia e semi-deserto no Nordeste. Fonte: Salazar et al., ) O desflorestamento da Amazônia, aumenta a temperatura e diminui a precipitação na região. Há amplificação do fenômeno El Niño- Oscilação Sul. Fonte: Nobre et al., 2009.
78 Fonte: C. Randow - INPE
79
80
81 Muito Obrigado!
82 Contato Gilvan Sampaio INPE/CPTEC Rodovia Dutra, km Cachoeira Paulista São Paulo, Brasil
Aumento dos Desastres Naturais na América Latina no Século XX
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Centro de Ciência do Sistema Terrestre CCST O que estamos aprendendo com os eventos climáticos extremos no Brasil? Gilvan Sampaio gilvan.sampaio@cptec.inpe.br
Leia maisMarcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007
Papel das Mudanças de Uso da Terra nas Mudanças Climáticas Marcos Heil Costa UFV II Simpósio Internacional de Climatologia São Paulo, 2 e 3 de novembro de 2007 Introdução Introdução Condições climáticas,
Leia maisDesmatamento e Mudanças
Cuiabá-MT Agosto de 2007 Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTEC Desmatamento e Mudanças as Climáticas Gilvan Sampaio Carlos Nobre sampaio@cptec.inpe.br
Leia maisMudanças dos Usos da Terra, Mudanças Climáticas e Extremos do Clima e as Mudanças na Distribuição da Vegetação na América do Sul.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Centro de Ciência do Sistema Terrestre - CCST Mudanças dos Usos da Terra, Mudanças Climáticas e Extremos do Clima e as Mudanças na Distribuição da Vegetação
Leia maisProblemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância
Problemas ambientais globais Gestão da Floresta 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 1 Tipos de florestas e sua importância virgens resultantes ( old-growth forests ) da reflorestação ( second-growth forests
Leia maisUFRGS BICT HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA A. O balanço de calor nos oceanos. Prof. Dr. Dakir Larara
UFRGS BICT HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA A O balanço de calor nos oceanos Prof. Dr. Dakir Larara Sumário da aula Introdução O Balanço de calor oceânico As variáveis do balanço de calor oceânico Distribuição
Leia maisTemperatura Pressão atmosférica Umidade
O CLIMA Elementos do clima Temperatura Pressão atmosférica Umidade São responsáveis por caracterizar os climas. TEMPERATURA Corresponde à quantidade de calor. Pressão atmosférica Força que o peso do ar
Leia maisEscopo do Grupo de Trabalho 1 Base Científica das Mudanças Climáticas
CONTRIBUIÇÃO DO PAINEL BRASILEIRO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA O PRIMEIRO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO NACIONAL (RAN1) PBMC.GT1.RT.I DOC.2 Minuta do Escopo do Grupo de Trabalho 1 (versão_03) Volume 1 do Primeiro
Leia maisGilvan Sampaio Chefe da Divisão de Operações INPE/CPTEC
Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações - MCTIC Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - CPTEC Gilvan Sampaio Chefe da Divisão
Leia maisAULA 1. - O tempo de determinada localidade, que esta sempre mudando, é compreendido dos elementos:
AULA 1 1 - Definição de tempo e clima - Quando falamos de tempo meteorológico estamos falando sobre as condições da atmosfera em um determinado local e um tempo específico. - O tempo de determinada localidade,
Leia maisWorkshop de Inovação 25 e 26 de agosto de 2016
Workshop de Inovação 25 e 26 de agosto de 2016 CARACTERÍSTICAS INOVADORAS DO PROJETO 1. PROJETO DE P&D CARACTERIZADO COMO APRIMORAMENTO DE PRODUTOS/ SERVIÇOS OPERACIONAIS OFERECIDOS PELO INPE À SOCIEDADE.
Leia maisO DESMATAMENTO, A MUDANÇA A CLIMÁTICA E O EQUILIBRIO ECOLÓGICO REGIONAL
O DESMATAMENTO, A MUDANÇA A CLIMÁTICA E O EQUILIBRIO ECOLÓGICO REGIONAL Carlos Nobre, Gilvan Sampaio, Luis Salazar CPTEC/INPE A PROBLEMÁTICA DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA LEGAL E SEU PAPEL NAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Leia maisClima, Vegetações e Impactos
Clima, Vegetações e Impactos 1. Observe o climograma de uma cidade brasileira e considere as afirmativas relacionadas a este. I. O clima representado é denominado equatorial, em cuja área está presente
Leia maisXIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010
AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL PARA ANOS DE EL NIÑO NA AMÉRICA DO SUL ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM (Cenários presentes e projeções futuras) DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 1, NICOLE COSTA
Leia maisARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO
ARTIGO COM APRESENTAÇÃO BANNER - CLIMATOLOGIA, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO NA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA EM MUNICÍPIOS DA AMAZÔNIA NO PERÍODO DE 2000 A 2014. VIVIANNE MARTINS
Leia maisESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. André Lyra
ESTUDO DE VULNERABILIDADE DO BIOMA AMAZÔNIA AOS CENÁRIOS DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS André Lyra Introdução Alterações no meio ambiente global em virtude do aumento da concentração atmosférica de CO 2. - No
Leia maisModelagem dos Impactos das Mudanças da Cobertura da Terra na Amazônia: Avaliação do Balanço de Radiação.
Modelagem dos Impactos das Mudanças da Cobertura da Terra na Amazônia: Avaliação do Balanço de Radiação. Regina Célia dos Santos Alvalá 1 Francis Wagner Silva Correia 2, Antônio Ocimar Manzi 2 1 CPTEC-INPE.
Leia maisEventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC
Eventos climáticos extremos: monitoramento e previsão climática do INPE/CPTEC Ariane Frassoni dos Santos ariane.frassoni@cptec.inpe.br Junho de 2014 Sumário Introdução Clima e variabilidade climática Monitoramento
Leia maisCLIMATOLOGIA I. Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular
CLIMATOLOGIA I Prof. TÉRCIO AMBRIZZI, Ph.D. Professor Titular ambrizzi@model.iag.usp.br Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Climatologicamente, o mês de dezembro marca o período de transição entre
Leia maisDesmatamento. Dentre as principais dos atos de desmatamento, destacam-se:
Desmatamento Ainda que o seja sempre lembrado, o desmatamento no Brasil teve um início real durante a instalação da de cana de açúcar em terras brasileiras. Assim, o desmatamento ocorre devido: A derrubada
Leia maisBiomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia
Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade
Leia maisTeleconexões Precipitação
Teleconexões Precipitação Realizado por: Mafalda Morais, nº 31326 Rita Soares, nº 31157 Elsa Vieira, nº26297 Modificações em alguns parâmetros do sistema climático, (tais como albedo da superfície, vegetação,
Leia maisGRADUAL DA FLORESTA TROPICAL AMAZÔNICA POR PASTAGEM DEGRADADA OU POR PLANTAÇÃO DE SOJA: UM ESTUDO DE MODELAGEM
INPE-15263-TDI/1346 CONSEQÜÊNCIAS CLIMÁTICAS DA SUBSTITUIÇÃO GRADUAL DA FLORESTA TROPICAL AMAZÔNICA POR PASTAGEM DEGRADADA OU POR PLANTAÇÃO DE SOJA: UM ESTUDO DE MODELAGEM Gilvan Sampaio de Oliveira Tese
Leia mais1. Considere os climogramas e o mapa a seguir.
1. Considere os climogramas e o mapa a seguir. Os climogramas I e II apresentam respectivamente os climas nas seguintes áreas: a) equatorial (A); tropical de altitude (D). b) tropical (A); semi-árido (E).
Leia maisEL NIÑO E LA NIÑA. Prof. Maicon Fiegenbaum
EL NIÑO E LA NIÑA Prof. Maicon Fiegenbaum HISTÓRIA Em 1892, no Congresso da Sociedade Geográfica de Lima, o capitão Camilo Carrillo apresentou a expressão El Niño ; Criada por navegadores peruanos que
Leia maisATIVIDADE ON-LINE DISCIPLINA: Redação. PROFESSOR: Dinário Série: 1ª Série Ensino Médio Atividade para dia: / /2017
1) Observe a imagem a seguir: Vista do Monte Everest O fator determinante para o clima da área retratada pela imagem é: a) a latitude. b) a continentalidade. c) as massas de ar. d) o albedo. e) a altitude.
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O destaque do mês de junho de 2016 foi o episódio de chuva e ventos
Leia maisIntrodução. Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por:
Tópico 7 - Ventos Introdução Vento Movimento do ar atmosférico em relação à superfície terrestre. Gerado por: Gradientes de pressão atmosférica; Rotação da Terra; Força gravitacional; Força de atrito.
Leia maisXIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010
AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE ESCOMAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PARA OS ANOS DE LA NIÑA ATRAVÉS DO MODELO ETAHADCM40KM NICOLE COSTA RESENDE 1, DANIELA CARNEIRO RODRIGUES 2 ; PRISCILA TAVARES 3, ANGELICA GIAROLLA 4,
Leia maisRecentes desenvolvimentos
Modelagem da dinâmica do fogo para a Componente de Superfície do Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global Recentes desenvolvimentos Grupo FOGO III Workshop MBSCG/Superfície UFV MG Fevereiro de 2010
Leia maisQuais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade.
INCLINE workshop interdisciplinaridade FEA-USP - 10 de Março de 2015 Quais são os principais drivers do desflorestamento na Amazônia? Um exemplo de interdisciplinaridade. Natália G. R. Mello, PROCAM-USP
Leia maisEstudo da associação espacial entre áreas queimadas e desmatamento na Amazônia
Estudo da associação espacial entre áreas queimadas e desmatamento na Amazônia [SER-300] Projeto Final Veronika Leitold 1 Roteiro contexto, motivação perguntas-chave materiais análise: etapas 1. - 4. metodologia
Leia maisImpactos de um forte cenário de aquecimento global projetado para o final do século no clima da Amazônia.
Impactos de um forte cenário de aquecimento global projetado para o final do século no clima da Amazônia. *Wagner Soares e **Jose Marengo * **Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Rod. Presidente
Leia maisVariabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES
Variabilidade Temporal Anual do Campo de Pressão TELECONEXÕES Dinâmica do Clima Ano Lectivo 2006-2007 INTRODUÇÃO A distribuição dos sistemas de altas e baixas pressões influência os padrões de ventos e
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As massas de ar quente e seco começam a ganhar força no mês de julho
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Agosto marca o início do período seco no centro-norte do Maranhão. Nessa
Leia maisINSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS INPE CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS EM CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR DA CARREIRA DE PESQUISA EDITAL 01/2008 O DIRETOR DO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS
Leia maisGeo. Monitor: Bruna Cianni
Geo. Professor: Claudio Hansen Monitor: Bruna Cianni Climogramas e climas do Brasil 03/05 out RESUMO Como é feita a representação climática? O climograma são formas de representar graficamente os padrões
Leia maisFatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina:
Fatores climáticos importantes, Climas e vegetações da América Latina: O que são os fatores climáticos? Os fatores climáticos são responsáveis pela formação dos climas. Portanto, são eles que fazem o clima
Leia maisComparação interanual dos fluxos de energia em floresta primária na Amazônia Central: a seca de 2005
Comparação interanual dos fluxos de energia em floresta primária na Amazônia Central: a seca de 25 Maria Betânia Leal de Oliveira, Alexandre Santos, Antônio Ocimar Manzi, Javier Tomasella, José Galúcio
Leia maisFormado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos
Circulação Local Escalas do Movimento Microescala: metros Vórtices (eddies) Turbulentos Formado por turbulência mecânica ou convecção Tempo de vida: de minutos Mesoscala: km a centenas de km Ventos locais
Leia maisA Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE
A Ciência das Mudanças Climáticas: Relatório do IPCC-2007 (GT1 e 2) e Relatório de Clima do INPE Jose A. Marengo CPTEC/INPE marengo@cptec.inpe.br www.cptec.inpe.br/mudancas_climaticas IPCC WG 1 IPCC WG
Leia maisINFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ.
INFLUÊNCIA DOS OCEANOS PACÍFICO E ATLÂNTICO NA VARIABILIDADE DA TEMPERATURA EM BELÉM-PARÁ. Daniel Meninéa Santos 1, Pedro Alberto Moura Rolim 2, Tarcísio Schnaider de Oliveira 3 ; Edson José Paulino da
Leia maisClima: seus elementos e fatores de influência. Professor Fernando Rocha
Clima: seus elementos e fatores de influência Professor Fernando Rocha O que é Clima? Definições Não confundir Tempo e Clima Tempo (meteorológico): são condições atmosféricas de um determinado lugar em
Leia maisBIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Ciclos biogeoquímicos Parte 3. Professor: Alex Santos
BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Parte 3 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 3 Ciclo da água I Ciclo da água I Ciclo da água: 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Importância da água 1.3
Leia maisMONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE
EMED - Empreendimentos Educacionais Ltda Centro de Formação Profissional BOM PASTOR MONITORAMENTO ATMOSFÉRICO NOÇÕES SOBRE A ATMOSFERA TERRESTRE Centro de Formação Profissional Colégio Bom Pastor Curso
Leia maisEXPERIMENTOS NUMÉRICOS NA BACIA DO PRATA
EXPERIMENTOS NUMÉRICOS NA BACIA DO PRATA Caroline Mourão caroline.mourao@cemaden.gov.br http://www.scirp.org/journal/paperinformation.aspx?paperid=62493 http://mtc-m21b.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/mtc-m21b/2015/11.18.19.52/doc/publicacao.pdf
Leia maisModelagem do Impacto das Mudanças no Uso da Terra na Reciclagem de Água na Amazônia
Modelagem do Impacto das Mudanças no Uso da Terra na Reciclagem de Água na Amazônia Liviany Pereira Viana 1 ; Francis Wagner Silva Correia 1 ; Saulo Ribeiro Freitas 2 1 Universidade do Estado do Amazonas
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO As chuvas de novembro de 2016 se concentraram no centro-sul do Maranhão,
Leia maisInstituto acional de Pesquisas Espaciais - I PE. Centro de Ciência do Sistema Terrestre - CCST. Interação Biosfera-Atmosfera Modelos de Superfície
Instituto acional de Pesquisas Espaciais - I PE Centro de Ciência do Sistema Terrestre - CCST Interação Biosfera-Atmosfera Modelos de Superfície Vegetação Gilvan Sampaio (gilvan.sampaio@cptec.inpe.br)
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Condição de neutralidade do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e Chuvas
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Em setembro de 2016 os números de queimadas se destacaram principalmente
Leia maisA CRISE HÍDRICA OS REAIS MOTIVOS E AS PRINCIPAIS MEDIDAS MITIGATÓRIAS
A CRISE HÍDRICA OS REAIS MOTIVOS E AS PRINCIPAIS MEDIDAS MITIGATÓRIAS Ciclo da água BRASIL: 12% da água doce superficial 2,5% ->68,9%:calotas e geleiras -> 29,9% subterrânea -> 0,9% outros reservatórios
Leia maisCONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO
PROF. WALDIR Jr CONCEITO I) TEMPERATURA E PRESSÃO REGIÕES EQUATORIAIS AR QUENTE MENOS DENSO LEVE BAIXA PRESSÃO REGIÕES POLARES AR FRIO MAIS DENSO PESADO ALTA PRESSÃO CONCEITO: QUANTIDADE DE
Leia maisMudanças Climáticas e Modelagem Ambiental
13 Mudanças Climáticas e Modelagem Ambiental Sandra Furlan Nogueira Gustavo Bayma Silva 429 Os satélites e seus sensores podem auxiliar em temáticas relativas às mudanças climáticas? Sim. Imagens orbitais
Leia mais2ª Bimestre 1º Prova. Capítulos 7, 8 e 9. Climas e Formações Vegetais.
GR - 2018 BIOMAS 2ª Bimestre 1º Prova. Capítulos 7, 8 e 9. Climas e Formações Vegetais. Furacão Katrina USA - Agosto de 2005. Tempo Clima Tempo estado momentâneo; condições atmosféricas ou meteorológicas
Leia maisUNESP ª Fase (Questões 43 a 48)
1ª Fase (Questões 43 a 48) 1. (Questão 43) A análise da ação e do diálogo das personagens demonstram que a) não existe legislação brasileira específica para a conservação das florestas nas propriedades
Leia maisXII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002
ESTUDO DA VARIAÇÃO SAZONAL DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS EM DIFERENTES ECOSSISTEMAS JUNTO AO LITORAL ATLÂNTICO DA AMAZÔNIA Kellen Carla Lima & Midori Makino Universidade Federal do Pará Rua Augusto Corrêa,
Leia maisEstudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul
Estudo da Variação Temporal da Água Precipitável para a Região Tropical da América do Sul Carlos Diego de Sousa Gurjão¹, Priscilla Teles de Oliveira², Enilson Palmeira Cavalcanti 3 1 Aluno do Curso de
Leia maisVariabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá
Variabilidade da Precipitação Pluviométrica no Estado do Amapá Alan Pantoja Braga 1, Edmundo Wallace Monteiro Lucas 1, Fabrício Daniel dos Santos Silva 1 1 Instituto Nacional de Meteorologia - Eixo Monumental
Leia maisPrograma de Retomada de Conteúdo. Geografia 1º C, D e E
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio Regular. Rua Cantagalo 313, 325, 337 e 339 Tatuapé Fones: 2293-9393 e 2293-9166 Diretoria de Ensino Região LESTE 5 Programa de Retomada de Conteúdo
Leia maisDefinição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos
Leia maisGeografia Física. Turmas: T/R Chicão. Aula 2 Dinâmica Climática
Geografia Física Turmas: T/R Chicão Aula 2 Dinâmica Climática Geografia Física Turmas TR 1 Sem Cartografia, escala, fuso horário, geologia e relevo 02/08 Dinâmica climática 16/08 Dinâmica climática 30/08
Leia maisCARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998.
CARACTERÍSTICAS DA PRECIPITAÇÃO SOBRE O BRASIL NO VERÃO E OUTONO DE 1998. Nuri Calbete (nuri@cptec.inpe.br), Iracema F.A.Cavalcanti (iracema@cptec.inpe.br), Mario F.L.Quadro (mario@cptec.inpe.br) Centro
Leia maisEXPERIMENTO DE LARGA ESCALA DA BIOSFERA-ATMOSFERA NA AMAZÔNIA
Objetivo subjacente do LBA: CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA, através de: - conhecimento ampliado; - qualificação de pessoal EXPERIMENTO DE LARGA ESCALA DA BIOSFERA-ATMOSFERA NA
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO MAIO DE 2015 A intensificação do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS),
Leia maisAtividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia MARATONA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE N1 GABARITO
Centro Educacional Sesc Cidadania Ensino Fundamental Anos Finais Goiânia, 05/11/2018. 6º ano Turma: nº Nome do (a) Aluno (a): Professor(a): Diego Oliveira Atividade do 3º trimestre - Disciplina: Geografia
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Baixos índices pluviométricos no mês de agosto de 2015 foram predominantes
Leia maisNuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável
Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de
Leia maisComparação entre a ocorrência de fogo durante a Seca de 2005 e o El Niño em 1998 na Amazônia
Comparação entre a ocorrência de fogo durante a Seca de 2005 e o El Niño em 1998 na Amazônia Manoel Ferreira Cardoso Gilvan Sampaio de Oliveira Carlos Afonso Nobre Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Leia maisECA_2ª etapa. 2. Observe os gráficos a seguir: Página 1 de 6
1. Analise os dois climogramas que seguem e, pelas informações que eles apresentam e pelos seus conhecimentos sobre o tema, identifique a classificação climática e a cidade onde ocorrem. a) 1) Equatorial
Leia maisPropriedades da água e o ciclo hidrológico
Capítulo 2 Propriedades da água e o ciclo hidrológico Os conceitos fundamentais do ciclo hidrológico. A água é uma substância com características incomuns. É a substância mais presente na superfície do
Leia maisSUBTROPICAL (SÃO GABRIEL - RS)
PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 6º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================================= 01- Analise as imagens.
Leia maisGT2_Draft_Zero_capitulo9.doc
Capítulo 9 Título Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação na Esfera Regional Cap. 9.1 Região Norte (Sub) Section Cap. 9.2 Região Nordeste Autores Autores Principais Saulo Rodrigues Filho Universidade de
Leia maisANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO
ANEXO-UNDER 2 ESTADO DE MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DO ESTADO O estado de Mato Grosso está localizado na região Centro-Oeste do Brasil, fazendo fronteira com os estados do Pará e Amazonas ao norte, Mato
Leia maisVariabilidade interanual nos campos de precipitação em períodos de eventos extremos, Caxiuanã - PA
Variabilidade interanual nos campos de precipitação em períodos de eventos extremos, Caxiuanã - PA. Sergio Rodrigo Quadros dos Santos ¹, Rommel B. C. da Silva ², Priscilla Nascimento Barreto ³, Leonardo
Leia maisESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES
ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES Nome Nº Turma 3º ano Data / / Nota Disciplina GEOGRAFIA Prof. Rodrigo Carvalho Valor 30 Questão 1. Conceitue: a)
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas em todo o Estado do Maranhão em fevereiro de 2016 foram determinantes
Leia maisCEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS
CEC- Centro Educacional Cianorte ELEMENTOS CLIMÁTICOS PROFESSOR: JOÃO CLÁUDIO ALCANTARA DOS SANTOS A atmosfera A atmosfera constitui uma transição gradual entre o ambiente em que vivemos e o restante do
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO Chuvas foram predominantes em todo o Estado do Maranhão devido ao período
Leia maiselementos climáticos 17:06 1
elementos climáticos 17:06 1 Conceito são as variáveis físicas que juntas, constituem o clima de determinado lugar. 17:06 2 Elementos climáticos São as variáveis físicas que podem ser mensuradas por instrumentos
Leia maisI Workshop Internacional Sobre Água no Semiárido Brasileiro Campina Grande - PB
VARIAÇÃO TEMPORAL DA FRAÇÃO EVAPORATIVA NO PERÍMETRO DE IRRIGAÇÃO NILO COELHO: UMA APLICAÇÃO DO MODELO RAMS EM REGIÕES DE CLIMA SEMIÁRIDO Ewerton C.S. Melo 1 ; Magaly F. Correia 2 ; Maria R. Silva Aragão
Leia maisAlice Grimm Departamento de Física Universidade do Paraná. Vicente Barros Departamento de Ciencias de la Atmosfera Universidad de Buenos Aires
VARIABILIDADE INTERANUAL DA PRECIPITAÇÃO SOBRE A REGIÃO SUL/SUDESTE DA AMÉRICA DO SUL SIMULADA PELO MODELO DE CIRCULAÇÃO GLOBAL DA ATMOSFERA CPTEC/COLA Iracema F. A Cavalcanti Centro de Previsão de Tempo
Leia maisUNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO. Conteúdo
UNIDADE 4. TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA NO SISTEMA ATMOSFERA- OCEANO Conteúdo 4.1 POR QUE A ATMOSFERA E O OCEANO SE MOVEM CONTINUAMENTE?... 2 4.2 BALANÇO DE CALOR DO OCEANO E ATMOSFERA... 4 4.3 BALANÇO DE
Leia maisESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A
ESTUDO PRELIMINAR DO FLUXO DE GÁS CARBÔNICO NA RESERVA FLORESTAL DE CAXIUANÃ, MELGAÇO P A * Gláucia Miranda Lopes * Maurício Castro da Costa * Welbert José e Silva de Sousa ** Maria do Carmo Felipe de
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARÇO DE 2015 Março de 2015 não foi regular. O mês começou apresentando episódios significativos
Leia maisO USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia O USO DO SOLO E SUAS RELAÇÕES COM O CICLO HIDROLÓGICO EM BACIAS HIDROGRÁFICAS Profº Dr. José Wildes Barbosa DCEN-UESB Bacia Hidrográfica Ciclo hidrológico Propriedades
Leia maisConfidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0. Clima. Prof. Gonzaga
Confidencial Personalizado para Nome da empresa Versão 1.0 Clima Prof. Gonzaga Tempo Clima - Tempo condições atmosféricas de um determinado lugar/momento - Clima: histórico do comportamento do tempo atmosférico
Leia maisCLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO. Fatores secundários: geologia e relevo
Clima e a Hidrologia Hidrologia Global X Hidrologia Local O fator que exerce maior influência sobre a hidrologia local é o CLIMA, representado pela TEMPRATURAe PRECIPITAÇÃO Fatores secundários: geologia
Leia maisColégio Santa Dorotéia
Colégio Santa Dorotéia Área de Ciências Humanas Disciplina: Geografia Ano: 6º Ensino Fundamental Professor: Bento Geografia Atividades para Estudos Autônomos Data: 9 / 10 / 2018 Aluno(a): Nº: Turma: ESTUDS
Leia maisA importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas
A importância da perícia ambiental no contexto das mudanças climáticas Cássia Karolina Paniago Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. Especialista em Ciências Forenses IFAR/LS
Leia maisCIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA
CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA DEFINIÇÃO Corresponde ao movimento do ar atmosférico em escala global e região. A circulação atmosférica ocorre devido aos diferentes gradientes de: -Pressão atmosférica; -Temperatura;
Leia maisBANCOS DE DADOS DE USO AGRÍCOLA DO SOLO
III Workshop do INLAND Componente superficial do Modelo Brasileiro do Sistema Climático Global GRUPO DE PESQUISAS EM INTERAÇÃO ATMOSFERA-BIOSFERA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA BANCOS DE DADOS DE USO AGRÍCOLA
Leia maisINFORMATIVO CLIMÁTICO
GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO A Zona de Convergência Intertropical atuou ao norte de sua posição climatológica
Leia maisTEMPO E CLIMA AULA 6
TEMPO E CLIMA AULA 6 ATMOSFERA Composição Camadas Troposfera Camada onde se dão a vida e os fenômenos meteorológicos. As temperaturas são menores quanto maiores forem as altitudes. Estratosfera Camada
Leia maisIlhas de calor em centros urbanos. Bruno Silva Oliveira
Ilhas de calor em centros urbanos Bruno Silva Oliveira bruno.so@dsr.inpe.br Luke Howard (séc. XIX) mediu à noite diferenças de quase 2ºC entre Londres, então a maior metrópole do mundo, com mais de 1 milhão
Leia maisDefinição. é uma ciência que estuda o. tempo atmosférico e suas variações ao longo do. dia, sendo também conhecido como
Definição A é uma ciência que estuda o tempo atmosférico e suas variações ao longo do dia, sendo também conhecido como. A meteorologia vem, portanto a se dedicar ao estudo das variações do tempo atmosférico
Leia maisComo estudar o o tempo?
Clima e tempo Como estudar o o tempo? É preciso observar os tipos de tempo. Realiza-se a medição dos elementos climáticos, ou seja, das características do tempo. Analisa-se os fatores climáticos, ou seja,
Leia mais