UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MARIELLE DA SILVA NEVES ANÁLISE DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO São Paulo 2013

2 UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MARIELLE DA SILVA NEVES ANÁLISE DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, apresentado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Presbiteriana Mackenzie como requisito para a obtenção do grau de Licenciatura em Ciências Biológicas. Orientador de TCC: Prof. Dr. Adriano Monteiro de Castro São Paulo 2013

3 Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda (Paulo Freire)

4 AGRADECIMENTOS Ao meu pai Jacob, à minha mãe Marina e às minhas irmãs Michelle, Milleny que compartilharam de inúmeras privações, confiança, compreensão, ou seja, amor. Para que eu pudesse concluir essa etapa magnífica da vida. Ao meu orientador, Adriano Monteiro de Castro, pela oportunidade, pelas valiosas contribuições, além do constante compromisso com o meu aprendizado. Aos convidados Profª Dr. Paola Lupianhes Dall Occo e o Profº Dr. José Cássio Másculo, que gentilmente aceitaram o nosso convite para participar da nossa banca. Suas contribuições serão essenciais para a continuidade desse trabalho. A todos os docentes, que compartilharam seus conhecimentos e experiência de vida, esclarecendo o universo da Biologia e fazendo a diferença na graduação. As amigas e companheiras, Rosângela Castro, Rosangela Monteiro e Talita Mortale pelos momentos de reflexões, pelas trocas valiosas e incentivos, pelas ajudas, amizade e pelos momentos divertidos. Pelo apoio acadêmico, funcional e administrativo agradeço muitíssimo à Universidade Presbiteriana Mackenzie. Por fim agradeço ao principal responsável por toda exuberância que é a vida em suas muitas formas, Deus.

5 RESUMO O crescimento demográfico acelerado e especialmente de um segmento da população cujos padrões de consumo tendem ao exagero e ao desperdício exige cada vez mais da natureza trazendo riscos à sua preservação e conservação. Este panorama está se tornando uma das maiores preocupações atuais e pauta das discussões sobre o desenvolvimento sustentável. Isso levou ao surgimento de uma educação voltada para a preservação e conservação da natureza, a qual busca sensibilizar o ser humano para que mude sua relação com o meio ambiente. Assim, a educação ambiental serve de instrumento no processo de minimizar os impactos antrópicos sobre a natureza e tem assumido um papel importante na conservação e preservação dos recursos naturais. A realização desta pesquisa foi primordial para verificar quais as metodologias utilizadas em práticas de educação ambiental em unidades de conservação na literatura acadêmica. Para tanto, foram realizadas pesquisas bibliográficas e documentais relacionadas à temática do trabalho, logo após, foram selecionados oito artigos científicos para serem analisados, sendo quatro relacionado a educação ambiental com a comunidade do entrono e quatro com atividades de educação ambiental dentro da unidade de conservação aplicada aos turistas e visitantes. A pesquisa demonstrou que a educação ambiental trabalhada com a comunidade do entorno está relacionada aos problemas ambientais e sociais locais, sendo diferente daquela mencionada aos turistas, para este público, as trilhas são mais indicadas para sensibilizar os visitantes. Palavras-Chave: Unidades de Conservação. Educação Ambiental. Sensibilização.

6 ABSTRACT The rapid population growth, especially of a segment of the population whose consumption patterns tend to exaggeration and waste requires more of nature bringing risks to their preservation and conservation. This scenario is becoming a major concern today and agenda of discussions on sustainable development. This led to the emergence of an education aimed at the preservation and conservation of nature, which seeks to sensitize humans to change their relationship with the environment. Thus, environmental education is an instrument in the process to minimize human impacts on nature and has assumed an important role in the conservation and preservation of natural resources. This research was essential to check what the methodologies used in environmental education practices in conservation units in the academic literature. Thus, we conducted literature searches and documentation related to the theme of the work, after we selected eight scientific articles. They were analyzed according to the main authors and selected bibliographies and subsequently organized into a framework in this work. Research has shown that environmental education crafted with the surrounding community is related to local environmental and social issues, being different from that mentioned to tourists, for this audience, the tracks are more suitable to sensitize visitors. Keywords: Conservation Units. Environmental. Education Awareness.

7 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Caracterização das Unidades de Conservação Proteção Integral...17 Quadro 2 Caracterização das Unidades de Conservação de Uso Sustentável...18 Quadro 3 Modelo do quadro com o resumo e métodos dos artigos...23 Quadro 4 Lista de resumos dos trabalhos que realizam educação ambiental em Unidades de Conservação...24

8 SIGLAS E ABREVIAÇÕES APA Área de Proteção MIT - Massachusetts Institute of Technology MST Movimento dos trabalhadores rurais sem Terra ONGs Organizações não-governamentais PARNA Parque Nacional PNMU Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente REBIO Reserva Biológica REFAU Reserva de Fauna RESEX Reservas Extrativas RPPN Reserva Natural do Patrimônio Natural SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação UC Unidades de Conservação IUCN União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Renováveis

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL: BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL UNIDADES DE CONSERVAÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS RESULTADOS ANÁLISE CONCLUSÕES...39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...41

10 10 INTRODUÇÃO A intervenção humana vem causando um efeito desestabilizador na natureza, afetando seu equilíbrio dinâmico natural. Diante da degradação da natureza provocada pela ação antrópica, as discussões e reflexões acerca do futuro motivaram a realização de estudos científicos, a fim de conciliar a exploração dos recursos com menor impacto (CABRAL; CESCO, 2008). Nesse contexto, os conceitos conservação e preservação da natureza ganharam destaque nas reflexões. Cabe ressaltar aqui que a conservação da natureza está relacionada à utilização dos recursos naturais, como extração e comercialização de madeira, mas de forma sustentável, mantendo seu potencial para atender as necessidades das gerações atuais e futuras (FÁVERO, 2001). A preservação da natureza já é um conceito mais difícil de executar, pois está relacionado à proteção total dos recursos, e recomendada para certas naturezas que desempenham importantes funções ecológicas, onde pequenas perturbações podem promover danos irreversíveis para o restabelecimento da dinâmica natural da área (IUCN, 2008). Por conta do quadro de degradação, especialmente por ação antrópica, muitas estratégias, de diferentes âmbitos, vêm sendo adotadas tais como: os instrumentos de comunicação, os quais visam sensibilizar as pessoas para mudar as formas de relação de consumo, os instrumentos econômicos que servem para compensar economicamente os danos causados na natureza e as estratégias jurídicas chamadas de comando e controle com o aparato jurídico e fiscalizador que controla a utilização da natureza (FÁVERO, 2001). No presente trabalho, estamos utilizando os instrumentos de comunicação quando trabalhamos com a educação ambiental em unidades de conservação, as quais estão dentre as estratégias de comando e controle. Tais estratégias serão detalhadas nos próximos subitens, e merecem destaque por contribuir com a conservação da natureza e paralelamente com o desenvolvimento sustentável (FÁVERO, 2001). Conforme Padua (2012), geralmente, os problemas enfrentados pelas unidades de conservação estão relacionadas com a pressão antrópica das

11 11 comunidades que vivem no entorno e por meio dos visitantes, mas se esses problemas forem trabalhados por meio da educação ambiental, podem trazer resultados positivos para a conservação dessas áreas. Segundo a autora, a educação ambiental, durante muito tempo, vem sendo desenvolvida para o cuidado das relações entre ser humano e natureza, associando o racional e o indutivo através de atividades que trabalham os sentidos. Visto a importância da educação ambiental para a conservação da natureza, o presente trabalho teve como principal objetivo verificar quais as metodologias utilizadas em práticas de educação ambiental em unidades de conservação na literatura acadêmica nos últimos 12 anos. Para atingir tal objetivo, o trabalho está organizado em nove capítulos, sendo o primeiro capítulo Educação Ambiental: Breve Contextualização será apresentada o tema educação ambiental e alguns acontecimentos históricos que contribuíram para as discussões a respeito de estratégias para a conservação e preservação da natureza. No segundo capítulo será tratado como a educação ambiental surge no Brasil. Em seguida, no capítulo três, procuramos apresentar em linhas gerais os objetivos das unidades de conservação brasileiras e seu papel para a conservação e o quarto a importância de trabalhar a educação ambiental em unidades de conservação e como esta prática vem sendo realizada. Nos capítulos seguintes serão apresentados, respectivamente, os procedimentos metodológicos (capítulo cinco), os resultados (capítulo seis), análise dos resultados (sete) e por fim as conclusões do trabalho (capítulo oito).

12 12 1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO A educação ambiental é uma das áreas de conhecimento dentro da educação marcada pela existência de duas principais abordagens: a educação, que surge sempre quando há relações entre pessoas e intenções de ensino e aprendizagem e a questão ambiental (LOUREIRO, 2008). A educação ambiental está relacionada ao respeito pela diversidade natural e cultural, defendendo a descentralização dos níveis sociais (MAROTI, 2002). Na prática, ela pretende modificar as relações entre a sociedade e natureza, a fim de garantir uma melhor qualidade de vida, procurando sensibilizar as pessoas e desenvolver o senso crítico em relação ao meio ambiente (CERATI; LAZARINI, 2009). Segundo Viezzer e Ovalles (1995) apud Maroti (2002), ela propõe transformar o sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade alternativa, baseada cooperação, visando a distribuição equitativa dos benefícios entre todos. Por isso, para entendermos a importância da educação ambiental na atualidade é especialmente preponderante destacar aqui a trajetória e conquistas nesse campo para saber que rumo seguir para a construção de uma sociedade que vive os princípios da ação coletiva, pautados no diálogo, na reflexão sobre o mundo e na ação. Segundo Tozoni-Reis (2004), desde a Revolução Industrial as atividades humanas em relação à natureza se tornaram cada vez mais predatórias, desencadeado discussões globais quanto à qualidade do meio ambiente. De acordo com Rodrigues (1998), vários autores afirmam que essas preocupações agravaram após a segunda guerra mundial, quando as explosões provocadas pelas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki mostraram ao mundo que o homem adquirira armas químicas muito poderosas capazes de acabar com toda a vida a qualquer momento. Nesse mesmo período houve uma mobilização por parte da sociedade dando inicio aos movimentos ambientalistas em busca da paz mundial. Entretanto, essa não era a única preocupação, uma série de outros desastres como o derramamento de petróleo provocado pelo navio Torrey Canyon ao longo da

13 13 pitoresca costa norte da França e a poluição atmosférica vinda da Europa Ocidental que provocou a morte de peixes e outros organismos em milhares de lagos da Suécia foram acontecimentos marcantes que agravaram as preocupações principalmente no mundo ocidental (PNUMA, 2004). Segundo Brito (2008), essa percepção da problemática ambiental se tornou mais efetiva depois da criação do Clube de Roma, em 1962 com objetivo de avaliar a situação ambiental no mundo e realizar previsões e soluções e a primeira conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, 1972, em Estocolmo que ocorreu mediante as previsões dos resultados do trabalho realizado por uma equipe do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e dos movimentos ambientalistas. Visando a implementação do desenvolvimento sustentável, a solução desta conferencia não foi que os países deixassem de produzir, mas sim buscassem aproveitar melhor os recursos para otimizar sua duração, bem como gerar menos resíduos (BRITO, 2008). A Conferência de Estocolmo produziu ainda uma Declaração com 26 princípios e um Plano de Ação com 109 recomendações que servem até os dias de hoje como metas importantes a serem atingidas (MARTINI, 2004). Além de serem discutidos pela primeira vez, os problemas econômicos, sociais e políticos das áreas protegidas (PNUMA, 2004). Segundo Martini (2004), a constituição brasileira ampara sete destes princípios: do poluidor - pagador; principio da preservação; principio da participação; principio da ubiquidade; dano ambiental; educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Considerando que a educação ambiental nas unidades de conservação é o foco do trabalho, será descrito como a educação ambiental surge no Brasil e como ela vem sendo realizada nas unidades de conservação brasileiras.

14 14 2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL A educação ambiental surge no cenário brasileiro em meados da década de 1980, a partir dos primeiros encontros nacionais, movimentos sociais e produções acadêmicas (LOUREIRO, 2008). Além dos movimentos sociais envolvidos, a educação aparece nos Parâmetros Curriculares Nacionais, lançados oficialmente em 1997, e na Lei Federal que define a Política Nacional de Educação Ambiental PNEA (BRASIL, 1999). Segundo Loureiro (2008), em 1973, quando o Brasil estava sob o regime militar houve muitas pressões internacionais a respeito das questões ambientais e até a Constituição Federal de 1988, a política ambiental foi gerida sem a participação popular. Na década de 1980 os educadores passaram a aproximar-se das perspectivas pedagógicas freireana e pedagogias críticas, iniciando assim os movimentos sociais e para esses educadores ambientais a construção da sustentabilidade não acontece sem que ocorra primeiramente a mudança do padrão societário e civilizatório (LOUREIRO, 2008). A Política Nacional do Meio Ambiente, Lei nº de 1981, incluiu a educação ambiental em seu artigo 2º, inciso X como um princípio e prevê a educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando a capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente (BRASIL, 1981). Cabe mencionar aqui o decreto nº de 1983 o qual regulamenta essa lei, e estabelece às diferentes esferas do poder público o dever de orientar a educação ambiental, em todos os níveis, a fim de envolver a participação da comunidade na conservação do meio ambiente, incluindo essa temática nos currículos escolares. A Constituição Federal de 1988, artigo 225, inciso VI, estabelece que o poder público tem a responsabilidade de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente.

15 15 Além da Constituição Federal de 1988, a lei nº de 1999, tem sua importância reconhecida em todo processo educacional do país, pois a lei que institui a Política Nacional de Educação Ambiental estimula a participação da sociedade e seu comprometimento em promover a educação ambiental. Em relação às UCs, a Lei nº de 2000, a qual institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), recomenda a elaboração e implementação de programas de educação ambiental nessas áreas, conforme o inciso XII, artigo 4º é importante favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação em contato com a natureza e o turismo ecológico. O SNUC (2000) recomenda ainda a participação das comunidades locais, com o objetivo de integrar o social com o natural, com planos metodológicos que incentivem a população participarem da administração das UCs dentro do sistema nacional. Diante disso, cabe ressaltar que a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, já que esta é entendida como processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação (...) (BRASIL, 1999).

16 16 3. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Assim como já mencionado anteriormente, para conter a degradação ambiental provocada pelo homem, diversas estratégias, em várias categorias vêm sendo adotadas como: os instrumentos de comunicação, especialmente a educação ambiental, os instrumentos e as estratégias jurídicas com o aparato jurídico e fiscalizador como no caso da criação e unidades de conservação (FÁVERO, 2001). As primeiras unidades de conservação no Brasil foram os Jardins Botânicos, ainda no século XIX, e essas áreas eram destinadas ao lazer da população de alto padrão econômico. Os primeiros parques nacionais surgiram apenas em 1937 e 1939, o Parque Nacional de Itatiaia, o Parque Nacional do Iguaçu e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, respectivamente (RYLANDS; BRANDON, 2005). Até o ano de 2000, as UCs não estavam organizadas em nenhum sistema oficial, e houve a necessidade da elaboração de um anteprojeto de lei instituindo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação para sistematização e organização para os mesmos. Apenas no dia 18 de julho de 2000 foi sancionada a Lei nº que instituiu o Sistema Nacional de Unidades Conservação. Essa lei determina as diretrizes básicas para a criação e gestão das unidades de conservação, de modo a garantir a existência da natureza e de seus recursos para as gerações futuras (BRITO, 2008). Atualmente o Sistema Nacional de Unidades de Conservação inclui 304 unidades federais, 532 unidades estaduais e 805 Reservas Particulares de Patrimônio Natural sendo 494 federais e 311 estaduais (MMA, 2009). Cabe ressaltar aqui que as UCs estão caracterizadas em dois grandes grupos: as de proteção integral e de uso sustentável. As áreas de proteção integral correspondem às áreas destinadas à preservação da natureza, sendo proibida a exploração da natureza e de seus recursos, permitindo apenas realização de pesquisas científicas, educação ambiental e recreação, banhos em cachoeiras ou rios, caminhadas, práticas de canoagem, escaladas e fotografias (MMA, 2010). Essas categorias estão

17 17 distribuídas em doze subcategorias de manejo, todas reconhecidas pela Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB (IUCN, 2008). Compõe as categorias de proteção integral os Parques Nacionais (PARNA), Estações Ecológicas, Monumentos Naturais, Reservas Biológicas (REBIO) e Refúgios de vida Silvestre (Brasil, 2000), cujos objetivos básicos e forma de manejo estão detalhados no quadro 1. Quadro 1 : Caracterização das Unidades de Conservação de Proteção Integral. Grau de Proteção Categoria de UC Objetivos Ocupação Visitação Posse e domínio Proteção Integral dos Atributos Naturais Reserva Biológica (REBIO) Parque Nacional (PARNA) Estação Ecológica Monumento Natural Refúgio de Vida Silvestre Preservação biológica e pesquisa científica Preservação biológica e paisagística, pesquisa científica e recreação. Preservação da natureza e realização de pesquisa científica Preservação de atributos abióticos e recreação Proteção de ecossistemas e espécies particulares Não permitida Não permitida, excetuados casos especiais. Pública Não permitida Com alta prioridade Pública Não permitida Não permitida, exceto educacional e pesquisas científica. Pública Não permitida Com alta prioridade Pública Não permitida [Fonte: Adaptado a partir de Fávero (2001) e Brasil (2000).] Permitida em alguns casos Pública e/ou privada As UCs de uso sustentável são aquelas cujo objetivo é a conservação da biodiversidade, porém possibilitando alguns tipos de usos diretos como a exploração dos recursos florestais não madeireiros, como frutos, folhas, flores, óleos vegetais de forma sustentável, a presença de populações tradicionais e povos indígenas de acordo com as disposições no Plano de Manejo da unidade ou regulamento específico (BRASIL, 2000; MMA, 2010) (detalhe das características no quadro 2). Neste grupo estão: Áreas de Proteção Ambiental (APA), Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Reservas Extrativas (RESEX), Reservas de Fauna (REFAU), Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Reservas Particulares e as Florestas Nacionais (FLONA) (BRASIL, 2000).

18 18 Quadro 2 : Caracterização das Unidades de Conservação de Uso Sustentável. Grau de Proteção Categoria de UC Objetivos Ocupação Visitação Posse e domínio Proteção Parcial dos Atributos Naturais Área de Proteção Ambiental (APA) Área de relevante interesse ecológico Floresta Naciona (FLONA) Reserva Extrativista (RESEX) Reserva de Fauna (REFAU) Reserva de Desenvolvi mento Sustentável Reserva Particular do Patrimônio Natural. (RPPNs) Usos múltiplos condicionados a Proteção de atributos bióticos, estéticos e culturais. Abriga exemplares raros da biota regional e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local. Extração sustentável de madeira e outros produtos florestais Extração sustentável de produtos florestais exceto madeira Uso sustentado de recursos naturais Abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais. Área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Permitidas e controladas Permitidas e controladas Condicionadas a finalidade principal Por grupos sociais tradicionais Condicionadas a finalidade principal Permitidas e controladas [Fonte: Adaptado a partir de Fávero (2001); Brasil (2000).] Permitidas e controladas Permitidas e controladas Condicionadas a finalidade principal Não prevista Condicionadas a finalidade principal Permitidas e controladas Permitidas e controladas Privada, mista e pública. Públicas ou privadas Pública Pública Pública Pública Privadas Cabe destacar que essas categorias são estabelecidas após pesquisas e avaliações do potencial da natureza em seu território, por exemplo, naturalidade, diversidade, raridade, tamanho, produtividade, fragilidade, representatividade, distinção, importância para a vida selvagem, grau de ameaça, valor educacional, localização geográfica, custo de conservação, entre outros fatores (ISHIHATA, 1999 apud CABRAL; SOUZA, 2005).

19 19 4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO As unidades de conservação criadas para a conservação ou preservação da natureza apresentam sérios problemas de gestão e manutenção da área (ARRUDA, 1999). Segundo Brito (2008), os problemas ambientais não são a única dificuldade para a gestão das UCs, há também conflitos de ordem econômica, social e política. Entretanto, Soares et al. (2004) ressalta que a situação fundiária nas unidades de conservação representa um dos maiores obstáculos para a gestão satisfatória da área, pois os conflitos podem proceder tanto dos proprietários que apresentam um documento certificando a posse da terra quanto daqueles que não o possuem. Segundo o autor, em alguns casos os moradores são até mesmo assentados do movimento dos trabalhadores sem terra (MST). Um dos maiores problemas para ser solucionado tem sido a remoção ou permanência de populações em unidades de conservação e os conflitos com os moradores do entorno das UCs, que precisam utilizar a natureza para a subsistência, utilizando tecnologias de baixo impacto e normalmente de base sustentável (ARRUDA, 1999). Para se ter uma idéia do problema enfrentado pelos gestores, Arruda (1999) afirma que 35% das unidades de conservação da Amazônia sobrepõem áreas indígenas, no Rio de Janeiro 73% delas apresentam moradores em seu interior. No estado de São Paulo, segundo dados do Instituto Florestal, existem populações tradicionais em 73% das UCs de grande porte. Deste modo, os conflitos advêm da população que reside no entorno das unidades de conservação, que pode ser povos tradicionais, bem como a população que morava no local antes da apropriação da área pelo Estado que, de alguma forma, relacionam-se com as Unidades de conservação (ARRUDA, 1999). Geralmente, o processo de implantação de UCs causa, em principio, um desconforto, ou sentimento de perda aos moradores vizinhos, pois além das constantes visitas técnicas do órgão ambiental, realizando uma série de análises e pesquisas, após a implementação dessas áreas, eles passam a enxergá-las como uma área improdutiva, com normas e proibições (DOUROJEANNI, 2000).

20 20 Esse sentimento de desconforto pode ser explicado por Arruda (1999) quando diz que, na maioria das vezes, as pessoas que vivem no interior ou entorno da unidade de conservação não participam nas decisões, dessa forma, se supõe que essa população é incapaz de contribuir com o manejo da área. Para Roy (1997), um dos fatores para a oposição da população do entorno frente aos projetos de conservação é por conta das atitudes pouco pedagógicas dos gestores a unidade de conservação. Percebemos então a importância dessas ações pedagógicas quando compreendemos que as unidades de conservação estão conectadas com o seu entorno por meio das relações ecológicas, econômicas e culturais que podem ser negativas, neutras, ou até mesmo positivas (MAZA s/d:8-9). Assim, a mudança e adequação de concepções nos moradores para evitar conflitos entre líderes comunitários, técnicos, governo e sociedade civil e impactos negativos sobre a área é fundamental para a conservação da natureza. Infelizmente esses conflitos não ocorrem somente no Brasil, e sim em todos os países da América Latina, África e Ásia gerando debates por órgãos governamentais e não governamentais de cunho nacional e internacional (ARRUDA, 1999). Nesse sentido, os autores Cerrati e Lazarini (2009) afirmam que a educação ambiental está congregada nas principais estratégias internacionais para a conservação da biodiversidade. Com base nessa premissa, sensibilizar e despertar a consciência crítica da população do entorno das Unidades de Conservação (UCs) e estimular sua participação na proteção dos recursos naturais tem sido uma prática adotada em muitas UCs e os benefícios podem ocorrer, por exemplo, quando pessoas que deflagram ações como a caça e extração de madeira ilegal, deixam de agir dessa forma quando percebem a importância de conservar (PADUA, 2012). Todavia, a forma como é feita a educação ambiental nesses locais deve ser bem pensada, pois além das estratégias serem adotadas conforme as necessidades da comunidade envolvida, elas devem ser criadas participativamente, por que: Quando todos opinam, criam, implantam, avaliam e vêem os resultados, existe uma noção de cumplicidade positiva, permitindo que todos compartilhem os sucessos e os insucessos, o que pode

21 21 levar à reflexão, à recriação e à renovação de ações (PADUA, 2012, p. 204). Para Padua (2012) não existe uma receita pronta de como elaborar projetos de educação ambiental em unidades de conservação. Alguns utilizam espécies raras, ameaçadas e endêmicas, outras incluem trilhas interpretativas, aulas, palestras e cursos, oficinas temáticas, entre outros, o que importa é encontrar a abordagem mais adequada, conforme a situação do público alvo. Conforme Maroti (2002), as atividades que mais ocorrem nas Estações Ecológicas são as trilhas, em segundo lugar está a casa de visitantes e em terceiro área de lazer. Entretanto, o autor destaca que os trabalhos em educação ambiental certamente apresentam dificuldades em comum, relacionadas aos objetivos propostos, a metodologia abordada e eficácia dos projetos em educação ambiental. Para Maroti (2002), tais problemas têm relação com as diferentes concepções de ecologia e de ambiente, os quais muitas vezes são influenciados por fatores científicos, políticos e religiosos. No entanto, Hoeffel et al. (2008) acredita que cada indivíduo enxerga e interpreta o mundo natural de acordo com o seu próprio olhar (...), a partir de suas experiências prévias, expectativas e ansiedades. Tornado-se evidente a importância de considerar em projetos de educação ambiental as semelhanças e diferenças entre valores e significados atribuídos por cada indivíduo.

22 22 5. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A ideia inicial do presente estudo partiu do anseio em compreender a importância da educação ambiental em unidades de conservação e verificar como a educação ambiental vem sendo trabalhada nesse contexto e como consequência identificar contribuições dessas ações educativas para a conservação da natureza. Assim, com o objetivo de identificar as abordagens utilizadas em educação ambiental e unidades de conservação, publicadas na literatura acadêmica, a metodologia foi fundamentada na busca de artigos, dissertações e teses que trabalharam com a educação ambiental em áreas protegidas. Iniciamos a busca selecionando trabalhos que ponderavam a educação ambiental em unidades de conservação utilizando a ferramenta do Google Acadêmico, palavras-chave. Ampliamos a busca, incluindo também os publicados em encontros e congressos, além de monografias e trabalhos de mestrado e doutorado nos últimos 12 anos. Para selecionar estes últimos, optamos por realizar uma busca no banco de dissertações e teses da USP, também por palavras-chave. Para realizar a busca nesses locais, utilizamos as seguintes palavras-chave: educação ambiental em unidades de conservação; educação ambiental em unidades de conservação de uso sustentável e educação ambiental em unidades de proteção integral. Para organizarmos os dados que serão analisados a fim de identificar as abordagens utilizadas em educação ambiental em UCs, foi elaborado um quadro contendo o resumo e a metodologia adotada pelos autores (quando 3). Quadro 3: Modelo do quadro com o resumo e métodos dos artigos. Número do Artigo, título e autor(s): Resumo do artigo: Metodologia Abordada: Referencia:

23 23 Cabe ressaltar aqui que o número de cada trabalho foi definido na ordem em que eles foram lidos e realizados o fichamento de resumo.

24 24 6. RESULTADOS Após a realização da busca bibliográfica, encontramos 47 trabalhos tratando do assunto. No entanto, apenas 08 deles foram selecionados para o trabalho por conta da metodologia abordada pelos autores. Os trabalhos encontrados e que apresentavam metodologias parecidas foram lidos e selecionados. Os trabalhos apenas teóricos foram desconsiderados. Algumas palavras do quadro estão em negrito, visto que estas foram encontradas em outros trabalhos. Quaro 3: Lista de resumos dos trabalhos que realizam educação ambiental em Unidades de Conservação: Nº 1. Educação Ambiental em Unidades de Conservação: Políticas Públicas e a Prática Educativa. Autores: VALENTINI, M. W.; OLIVEIRA, H. T.; DODONOV, P.; SILVA, M. M. Resumo: Neste trabalho foi realizado um estudo exploratório sobre as ações de educação ambiental desenvolvidas em unidades de conservação (UCs) brasileiras em relação a público, parcerias, linha pedagógica, objetivos, atividades, temas, avaliação e documentos de referência e analisaram uma possível influência do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) nessas práticas. Para a obtenção dos resultados foram utilizados os dados de 56 unidades coletados em questionário distribuído em O resultado do trabalho mostra que as ações educativas apresentam alguns princípios das novas tendências da educação ambiental e das políticas públicas elaboradas nos últimos anos no Brasil. Concluímos que embora uma política pública de larga escala, como o ProNEA, seja importante para orientar as mudanças desejadas, não é suficiente para que essas mudanças sejam incorporadas às práticas educativas. Metodologia Abordada: - questionário para levantar e avaliar as potencialidades e fragilidades das ações de educação ambiental, aplicados aos gestores das unidades de conservação. - trinta perguntas de múltipla escolha, cada uma com opções fechadas de

25 25 resposta, mas todas com a possibilidade de inclusão de outras informações pela/o respondente. - oito perguntas para caracterizar as práticas de educação ambiental realizadas nas UCs. Referencia: Educação em Revista, v. 28, n. 1, p , 2012 Nº 2. A Pesquisa-Ação em Educação Ambiental: Uma Experiência no Entorno de uma Unidade de Conservação Urbana. Autores: CERRATI, T. M.; LAZARINI, R. A. M. Resumo: Este trabalho apresenta a construção de um projeto de Educação Ambiental utilizando à metodologia da pesquisa-ação que teve como objetivo sensibilizar a comunidade do entorno sobre a importância da conservação dessa área. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola pública e contou com a participação de 29 professores e novecentos alunos. Os resultados mostram que, por meio da socialização do conhecimento científico, foram inseridas, no cotidiano escolar, discussões sobre a importância da manutenção do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga e do Jardim Botânico, o que contribuiu não só para o desenvolvimento socioambiental da comunidade, como também para a melhoria da qualidade do ensino. Metodologia Abordada: - definiram o método pesquisa-ação. - pesquisadores acadêmicos se reunissem, semanalmente, com os professores durante a HTPC - Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo. - Para a coleta dos dados utilizaram aplicação de questionário, observação participativa e registros fotográficos dos encontros e demais atividades - pesquisadores organizaram uma palestra para atualizar os professores e para que todos participassem da organização do cronograma de atividades. - os professores, munidos de conhecimento e material didático-pedagógico decidiram criar subprojetos temáticos para desenvolverem em cada série.

26 26 Referencia: Ciência & Educação, V. 15, n. 2, p , 2009 Nº 3. Educação e Interpretação Ambiental Junto à Comunidade do Entorno de uma Unidade de Conservação. Autores: MAROTI, P. S. Resumo: Este trabalho tem o objetivo de desenvolver, implementar e avaliar diferentes propostas no âmbito da educação ambiental formal e informal, analisando de forma crítica seus resultados e seus potenciais para a melhoria do gerenciamento destas áreas. Para atingir tais objetivos, foi tomada por base a problemática real da Estação Ecológica de Jataí (Luiz Antônio, SP) e suas relações com a população do entorno, sendo implementadas quatro propostas, a saber: a) a criação de um Centro de Educação e Interpretação Ambiental (CIEAJa); b) a implementação de um Curso de Aperfeiçoamento Formativo para Professores do Entorno da Estação Ecológica de Jataí (I CAFPEEEJ); c) o levantamento das narrativas orais de antigos trabalhadores da Fazenda Jataí (antecedente da Estação Ecológica) para dar suporte aos trabalhos de educação ambiental; d) criação de uma Organização não governamental (Ong) como um meio para aproximar e informar a comunidade sobre a importância da conservação da área em questão. Os resultados mostraram que as quatro iniciativas foram válidas, diferindo, entretanto, em relação aos seus potenciais de ação: a) o Centro mostrou-se um espaço adequado e importante para o desenvolvimento da educação e interpretação ambiental; b) o Curso foi um instrumento de avaliação da visão geral e dos valores que os professores atribuem à área, e seus resultados apontam caminhos interessantes para a implementação da educação ambiental no âmbito formal; além disso, este caracterizou-se como uma oportunidade para desenvolver e testar materiais didáticos especialmente elaborados para este fim; c) as narrativas orais possibilitaram o resgate do significado histórico e da importância da área para estas comunidades, na medida em que forneceram informações inéditas que não poderiam ser conseguidas de outra maneira; d) a criação de uma Ong foi fundamental para promover uma aproximação entre a comunidade e a unidade

27 27 de conservação. Metodologia Abordada: - Caracterização da área e da população do entorno. - pesquisa-ação - levantamento de narrativas orais de antigos trabalhadores da Fazenda Jataí, proporcionando informações para serem usadas nas atividades em educação ambiental, tendo como tema gerador a questão ambiental e histórica da paisagem local; - preferência estética da paisagem (PEP) e Codificação Semântica (CS) de Professores do Entorno da EEJ; - criação do Centro de Interpretação e Educação Ambiental do Jataí (CIEAJa) pela necessidade de constituir um espaço físico e um ambiente de trabalho adequado para a implementação das atividades em educação ambiental; - planejamento e a implementação do I Curso de Aperfeiçoamento Formativo de Professores do Entorno da EEJ; - criação da Organização Não Governamental Associação Ambiental Amigos do Jataí AJa Referencia: Tese de doutorado, São Carlos: Universidade Federal de São Carlos, p. Nº 4. Educação Ambiental e Unidades de Conservação: Um Estudo de Caso na área de Proteção Ambiental de Sousa e Joaquim Egídio. Autores: VENDRAMETTO, L. P. Resumo: Este estudo visa contribuir para a produção de conhecimentos que subsidiem atividades de educação ambiental através da descrição de um estudo de caso realizado junto aos alunos moradores da APA de Sousa e Joaquim Egídio, localizada em Campinas, São Paulo. O grupo formado por alunos da 7º série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ângela Cury Zackia constituiu o público alvo da pesquisa. O objetivo foi analisar qual a compreensão dos

28 28 alunos frente à questão ambiental. Foi utilizado como referencial metodológico o estudo de caso, a pesquisa qualitativa e pesquisa-ação, com auxílio de instrumentos como: questionários, entrevistas semi-estruturadas, análise documental e realização de oficinas. Metodologia Abordada: - pesquisa-ação - questionários - entrevistas - realização de oficinas. Referencia: Dissertação de Mestrado, Piracicaba: Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz, p. Nº 5. Trajetórias do Jaguary Unidades de Conservação, Percepção Ambiental e Turismo: Um Estudo na APA do Sistema Cantareira, São Paulo Autores: HOEFEL, J. L.; FADINI, A. A. B.; MACHADO, M. K.; REIS, J. C. Resumo: O presente estudo analisa como as percepções, interesses e valores de diferentes atores sociais conduzem a conflitos de uso em unidades de conservação, em especial na Área de Proteção Ambiental do Sistema Cantareira (APA Cantareira). Esta APA apresenta uma problemática ambiental singular, centrada no parcelamento do solo e na conservação de recursos hídricos e nos últimos anos este reservatório apresentou uma redução no volume de água armazenado. Além disso, através de trabalhos de campo e aplicação de questionários para moradores da área rural, moradores da área urbana, pessoas influentes e turistas verificou-se outros impactos e as diferentes maneiras de como o ser humano compreende a natureza. Assim, os autores concluíram que existem conflitos e propostas diferenciadas para a utilização do espaço. Metodologia Abordada:

29 29 - trabalho de campo para analisar as principais atividades econômicas e impactos negativos por ação antrópica. - atores sociais presentes na região foram agrupados em quatro categorias: moradores da área rural, moradores da área urbana, pessoas influentes e turistas. - Elaboraram roteiros de entrevistas com questões semi-estruturadas que abordaram a relação dos atores sociais com a área de estudo e suas percepções e responsabilidades sobre problemas socioambientais regionais. Referencia: Ambiente & Sociedade, V. 11, n. 1, p , 2008 Nº 6. Educação Ambiental e a Visitação em Parques: Um Estudo sobre o Parque Estadual do Morro do Diabo. Autores: BUENO, F. P. Resumo: A pesquisa teve como objetivo de analisar junto aos colaboradores do Parque Estadual Morro do Diabo (PEMD) o processo de planejamento e a realização de atividades de educação ambiental no contexto da visitação recreativa ou educativa. Para tanto, adotaram-se como procedimentos metodológicos os métodos dedutivo e monográfico/estudo de caso, primando pela abordagem qualitativa de pesquisa. Para a coleta e tabulação de dados foram utilizadas as técnicas de pesquisa bibliográfica, documental, de observação assistemática e de entrevista, realizada a partir da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), por meio da qual foram identificadas as expressões-chaves (ECHs) e selecionadas as idéias centras (ICs) dos discursos provenientes dos colaboradores envolvidos com o programa de uso público do parque. Como resultados de pesquisa indicam-se a existência de subprogramas de educação ambiental e de interpretação da natureza inseridos no programa de uso público do parque. Os colaboradores que executam e conduzem os grupos de visitantes turistas ou escolares revelam que o planejamento da educação ambiental a ser desenvolvida em caminhadas guiadas pelas trilhas existentes, ocorre, principalmente com os grupos escolares, de acordo com o

30 30 interesse do visitante, sendo que este precisa evidenciar o tema o qual prefere ou necessita que seja abordado, já com o público esporádico - recreação ou turismo - não foi possível constatar um processo de planejamento, muito menos de execução de educação ambiental, apenas a condução dos mesmos pelas trilhas ou ainda com algumas exceções há uma abordagem tradicional ao público, ou seja, a mesma realizada com o público escolar ou ainda o uso habitual de tratar oralmente sobre a importância de se cuidar do meio ambiente. Desse modo, concluiu-se que, assim como em boa parte das unidades de conservação que permitem a visitação, inclusive os parques, as atividades de educação ambiental, mesmo previstas no plano e manejo não decorrem de um processo de educação não-formal sistematicamente definido, o que sugere a dificuldade de alcançar o real potencial educativo e transformador que possui as atividades de educação ambiental. Metodologia Abordada: - pesquisa bibliográfica documental - trilhas - observação assistemática - entrevistas Referencia: Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo v.4, n.4, 2011 Nº 7. Ecoturismo e Educação Ambiental no Cerrado Paulista: Diagnóstico das Condições de Uso Público do Parque Estadual do Juquery, Caieiras e Franco da Rocha (SP). Autores: ALVES, P. A. G.; OLIVEIRA, M. T. C. Resumo: O presente trabalho analisou o potencial para a atividade de ecoturismo e educação ambiental, considerando a demanda potencial de público, as condições atuais das instalações, as trilhas, a paisagem e o atendimento ao visitante. Foram realizadas visitas entre março de 2009 a dezembro de 2010 registrando com fotos e anotações de campo. A pesquisa foi

31 31 complementada através de bibliografia, documentos e da legislação, além da internet. Na área existe um Núcleo de Educação Ambiental (NEA) com museu compostos de exemplares de flora e de animais locais taxidermizados, moldes de pegadas em gesso, painéis explicativos, rochas e vitrine do bioma do cerrado. Lixeiras de reciclados foram encontrados em apenas uma área do PEJ, que possui seis trilhas abertas ao público, uma delas levando a uma torre de observação. Placar tem informação de tamanho do percurso e o grau de dificuldade. Não há avisos ou e recomendações sobre riscos. O PEJ recebe alunos com agendamento prévio. Não foi identificado um programa de formação de monitores e houve carência de informações sobre o ambiente. Apesar das condições encontradas, há freqüência alta de visitas escolares. Nos finais de semana praticamente não há visitantes apesar de estar na RMSP, por exemplo, se comparado ao vizinho P.E. Cantareira que recebe um grande número de visitantes. A área tem um bom uso para estudos do meio, mas não desenvolveu seu potencial para o Ecoturismo. A vista aberta atende mais a população para lazer que não freqüentam trilhas. Metodologia Abordada: - trilhas - museu compostos de exemplares de flora e de animais - painéis explicativos, - lixeiras de reciclados em apenas um local do parque. Referencia: Revista Brasileira de Ecoturismo, São Paulo v.4, n.4, 2011 Nº 8. Educação Ambiental: Tecendo Trilhas, Escriturando Territórios Autores: SAMPAIO, S. M. V.; GUIMALÃES, L. B. Resumo: O presente trabalho indaga sobre as estratégias educativas articuladas nas chamadas trilhas interpretativas de Educação Ambiental. Pergunta-se: que territórios são esses que recebem guias e estudantes em atividades de Educação Ambiental? Que perguntas são instituídas no decorrer

32 32 do ato de caminhar? Quais são deixadas de ser enunciadas? Quais são as marcas que fazem de determinado percurso uma trilha? Quais territórios e quais trilhas conformam os caminhos percorridos pela Educação Ambiental? Para discorrer em torno dessas indagações o artigo foca duas experimentações diferentes. Primeiramente, abordam-se alguns aspectos referentes à construção de uma trilha interpretativa na comunidade do Pântano do Sul, em Florianópolis/SC. Sobre essa trilha, planejada para ser executada com alunos do ensino fundamental, indaga-se, sobretudo, sobre o processo que culminou na elaboração de seu traçado. Na segunda parte do trabalho, focam-se as trilhas interpretativas desencadeadas em um Parque Estadual de Proteção Ambiental localizado nas proximidades de Porto Alegre/RS. Para tanto, mostram-se os processos de disciplinamento dos sujeitos que estão em jogo nessas iniciativas, bem como a produção discursiva de uma natureza intangível operada nessas ações. As análises empreendidas no ensaio estão situado no campo multifacetado e contestado dos estudos culturais. A partir desse campo, o trabalho discorre sobre as leituras da natureza que estariam sendo construídas nas atividades de Educação Ambiental focadas neste ensaio: as chamadas trilhas interpretativas. E mais, a partir dos estudos culturais indaga-se a instituição dos entendimentos sobre a natureza (e dos modos de agir em relação a ela) a partir das práticas e dos discursos envolvidos desde o planejamento e a implantação de uma trilha interpretativa, até o momento em que é desenvolvido um trabalho educativo em tais espaços. Metodologia Abordada: - trilhas Referencia: Educação em Revista, Belo Horizonte, v.25, n.03, 2009

33 33 7. ANÁLISE A prática da educação ambiental busca através da educação, ajustar nossos comportamentos em busca da harmonia entre o homem e natureza (LOUREIRO; CUNHA, 2008). No entanto, quando pensamos nas diferenças entre valores e significados em que cada indivíduo atribui a natureza, compreendemos então a dificuldade de sensibilizar todas as pessoas e passamos a entender o porquê de certas ações políticas não resolverem os problemas sociais e ambientais os quais propõem a solucionar (HOEFFEL et al., 2008). No primeiro artigo, escrito por Valentini et al. (2012), os autores mostraram que as unidades de conservação priorizam trabalhar a educação ambiental com comunidades e povos tradicionais residente, comunidade do entorno, grupos voluntários, sindicatos, lideranças comunitárias rurais e urbanas. Este trabalho nos mostra um panorama do público com o qual geralmente a educação ambiental é trabalhada e notamos que a comunidade que vive dentro ou no entorno da unidade de conservação está recebendo uma atenção maior por parte dos gestores. Nesse sentido, vale ressaltar que essa comunidade representa um dos maiores obstáculos para a gestão satisfatória da área (SOARES et al., 2004). Isso porque muitos deles precisam utilizar os recursos naturais para a sobrevivência, no entanto, há o impasse de que a área é protegida e, portanto, existem certas restrições desses usos (ARRUDA, 1999). Os autores notaram também que não há restrição de público pelo menos 56 UCs amostradas em seu trabalho, a educação ambiental vem sendo praticada com crianças, jovens e adultos e as parcerias mais freqüentes para se trabalhar a educação ambiental em unidades são feitas com organizações não governamentais - ONGs e instituições de escolas. E os temas mais abordados são: conservação da biodiversidade, recursos naturais, impactos ambientais e temas socioambientais como gestão participativa, desenvolvimento local, qualidade de vida e manejo sustentável. Nessa perspectiva, Padua (2012) faz esclarecer que não há uma metodologia pronta a ser seguida nas ações de educação ambiental, mas é muito importante que

34 34 o educador considere as necessidades da comunidade local para se trabalhar temas que se relacionem com a realidade dos moradores. Nesse caso, considerando que essa comunidade vive no entorno de uma unidade de conservação, notamos que os temas citados acima apresentam relação com a realidade dos moradores quando se aborda desenvolvimento local e manejo sustentável, porque diante da importância da conservação da natureza nessas áreas é inevitável trabalhar o manejo sustentável. Para Loureiro (2004), vincular os processos educativos com as atividades econômicas está dentre os objetivos norteadores das metodologias participativas em educação. Segundo Fávero (2001), a utilização sustentável da natureza garante que gerações atuais e futuras continuem utilizando desses recursos para sobreviver. Mas para que isso aconteça, é importante modificar as relações entre a sociedade e natureza (CERATI; LAZARINI, 2009). Há ainda autores ressaltando que a maioria dos conflitos nas UCs está relacionada aos moradores do entorno ou de dentro da área (SOARES et al., 2004; ARRUDA, 1999). Sendo assim, para a implementação de um projeto em educação ambiental em UCs, é interessante considerar a população do entorno e saber como é a relação dos gestores das UCs com essa comunidade. Para a coleta dessas informações, notamos que os autores utilizaram questionários que foram aplicados aos gestores. Tal metodologia é indicada para coletar informações, a fim de reconhecer os conflitos e a realidade das pessoas. Ressaltando que os artigos de número 2 e 4 também utilizaram questionários para a coleta de informações. O segundo trabalho selecionado, de Cerati e Lazarini (2009), os autores trabalharam com a educação ambiental no entorno do Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI), onde localizado no PEFI, está o Jardim Botânico de São Paulo (JBSP). Nessa conjuntura, notamos novamente a preocupação em se trabalhar com a comunidade do entorno. Os autores trabalharam com o método pesquisa-ação, empregada também por Maroti (2002) e Vendrametto (2004), artigos 3 e 4 (quadro 3). Conforme Tozoni-Reis (2005), o método pesquisa-ação está atrelada a produção do conhecimento, ação educativa e a participação das pessoas frente a

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

As Questões Ambientais do Brasil

As Questões Ambientais do Brasil As Questões Ambientais do Brasil Unidades de conservação de proteção integral Existem cinco tipos de unidades de conservação de proteção integral. As unidades de proteção integral não podem ser habitadas

Leia mais

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano **

Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos Granja*, Fabio Giordano ** AVALIAÇÃO SOBRE AS PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDA ATRAVÉS DO ECOTURISMO NO CAMINHO DO MAR PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO MAR NÚCLEO ITUTINGA PILÕES Daniela Campioto Cyrilo Lima*, Emanuela Matos

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SNUC

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SNUC - SNUC PREVISÃO LEGAL Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e àcoletividade

Leia mais

Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação

Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação Bioindicadores Ambientais (BAM36AM) Sistema Nacional de Unidades de Conservação Unidades de Conservação SNUC Sistema Nacional de Unidades de Conservação Sistema Nacional de Unidades de Conservação Lei

Leia mais

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS

ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS ANEXO CHAMADA III DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES PARA GESTÃO E AVALIAÇÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS OBJETIVO Esta chamada tem por objetivo financiar projetos relacionados a ações de gestão e avaliação

Leia mais

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental;

a Resolução CONAMA nº 422/2010 de 23 de março de 2010, que estabelece diretrizes para as campanhas, ações e projetos de educação ambiental; Portaria Normativa FF/DE N 156/2011 Assunto: Estabelece roteiros para elaboração de Plano Emergencial de Educação Ambiental e de Plano de Ação de Educação Ambiental para as Unidades de Conservação de Proteção

Leia mais

A árvore das árvores

A árvore das árvores A árvore das árvores Resumo O documentário apresenta os múltiplos usos do carvalho para as sociedades, desde tempos remotos até os dias de hoje; além de retratar lendas e histórias sobre essas árvores

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Previsão Legal Objetivos Categorias Finalidades Gestão do Sistema Quantitativos Outros Espaços Protegidos Distribuição Espacial Relevância O Brasil possui alguns

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DO AMBIENTE PROFESSOR: RAMON LAMAR PARTE III 05/11/2015

NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DO AMBIENTE PROFESSOR: RAMON LAMAR PARTE III 05/11/2015 CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CIÊNCIA DO AMBIENTE PROFESSOR: RAMON LAMAR PARTE III LEGISLAÇÃO AMBIENTAL NOÇÕES DE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, conhecida como Política

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM

Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM Conselho Gestor APA DA VÁRZEA RIO TIETÊ GTPM I.UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente

Leia mais

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará

Planejamento Turístico para Promoção do Turismo de Base Comunitária: experiências no Amazonas e no Pará Capítulo do Livro: Série Integração, Transformação e Desenvolvimento: Áreas Protegidas e Biodiversidade Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro. 2012. Planejamento Turístico para

Leia mais

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL:

EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL: AÇÃO TRANSFORMADORA IV Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública Belo Horizonte Março de 2013 Quem sou eu? A que grupos pertenço? Marcia Faria Westphal Faculdade

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS

Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS Comemoração da 1ª semana de Meio Ambiente do Município de Chuvisca/RS Sustentabilidade: Reflexões sobre a temática ambiental P R E F E I T O M U N I C I P A L E R V I N O W A C H H O L S V I C E - P R

Leia mais

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares

FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares FACEMA SUSTENTÁVEL: Incorporação de educação ambiental na IES: Pedro Augusto da Silva Soares Faculdade de ciências e tecnologia do maranhão-facema Caxias/MA pedroftb@hotmail.com.br/coor.educacaoambiental@facema.edu.br

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO. Missão SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Gestão Ambiental campus Angra Missão O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Estácio de Sá tem por missão a formação de Gestores Ambientais

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Mostra de Educação Ambiental

Mostra de Projetos 2011. Mostra de Educação Ambiental Mostra de Projetos 2011 Mostra de Educação Ambiental Mostra Local de: Paranavaí Categoria do projeto: II - Projetos finalizados Nome da Instituição/Empresa: FACINOR - Faculdade Intermunicipal do Noroeste

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI

ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI PREFEITURA MUNICIPAL DE LONTRAS SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ESCOLA MUNICIPAL DE PERÍODO INTEGRAL IRMÃ MARIA TAMBOSI DESPERTANDO AÇÕES SUSTENTÁVEIS LONTRAS 2013 1.TEMA A preservação

Leia mais

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO GESTÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL APA José Fernando (Zéca) Bianca 1. Objetivo Informar agentes de transformação social: instituições representantes do poder público; da sociedade

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00. 1. Conceitos Básicos UNIDADES DE CONSERVAÇÃO lei 9.985/00 1. Conceitos Básicos a) unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes,

Leia mais

GLOSSÁRIO: - MEIO URBANO; - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; - RISCOS AMBIENTAIS; - IMPACTO SIGNIFICATIVO.

GLOSSÁRIO: - MEIO URBANO; - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; - RISCOS AMBIENTAIS; - IMPACTO SIGNIFICATIVO. FUNDAÇÃO EDUCACIONAL SERRA DOS ÓRGÃOS CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DISCIPLINA: NAI PROFESSORA: Drª CÁTIA FARIAS GLOSSÁRIO: - MEIO URBANO; - UNIDADES DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL; - RISCOS AMBIENTAIS; -

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

MBA Gestão Integrada de Resíduos Sólidos

MBA Gestão Integrada de Resíduos Sólidos ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO LASSU - LABORATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE MBA Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Por que fazer um MBA LASSU USP? Grande parte do mercado e da sociedade ainda

Leia mais

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL PERCEPÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA DO ENSINO FUNDAMENTAL Danilo Coutinho da Silva Bacharel e Licenciado em Geografia - UFPB danilogeog@hotmail.com INTRODUÇÃO A Educação Ambiental (EA) deve

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, tendo se reunido no Rio de Janeiro, de 3 a 14 de junho de 1992, reafirmando

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável

Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Líderes da Conservação - Instituto de Desenvolvimento Sustentável Considerada uma das mais avançadas do mundo. Sua estrutura começou a ser composta em 1981, a partir da Lei 6.938. Da Política Nacional

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

PLANO DE AÇÃO NACIONAL DO PATO MERGULHÃO

PLANO DE AÇÃO NACIONAL DO PATO MERGULHÃO OBJETIVO GERAL O objetivo deste plano de ação é assegurar permanentemente a manutenção das populações e da distribuição geográfica de Mergus octosetaceus, no médio e longo prazo; promover o aumento do

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.602, DE 2010 Susta os efeitos do Decreto nº 7.154, de 9 de abril de 2010. Autora: Deputado SARNEY FILHO Relator:

Leia mais

Unidades de Conservação da Natureza

Unidades de Conservação da Natureza Unidades de Conservação da Natureza Emerson A. de Oliveira, MSc., Doutorando em Ciências Florestais/Conservação da Natureza - UFPR Técnico Especializado - DAP/SBF/MMA Rio do Sul - SC Julho, 2009 DEFINIÇÕES

Leia mais

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE TÍTULO: ALUNOS DE MEDICINA CAPACITAM AGENTES COMUNITÁRIOS NO OBAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO AUTOR(ES): THAIS

Leia mais

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS

AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL REALIZADA NA PONTE DO RIO SÃO JORGE/PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS Andressa Stefany Teles Jasmine Cardoso Moreira Victor Emanuel Carbonar Santos RESUMO: Impactos negativos

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta

EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Meta e Estratégias. Meta EDUCAÇÃO AMBIENTAL Meta e Estratégias Meta Universalizar a educação socioambiental em todos os níveis e modalidades de ensino, como uma prática inter, multi e transdisciplinar, contínua e permanente nos

Leia mais

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade

A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade A Sustentabilidade na perspectiva de gestores da qualidade Realização Patrocínio Objetivo da pesquisa Captar a perspectiva dos gestores e professores de gestão da qualidade sobre: 1. Os conceitos de sustentabilidade

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1.374, DE 08 DE ABRIL DE 2003. Publicado no Diário Oficial nº 1.425. Dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental e adota outras providências. O Governador do Estado do Tocantins Faço

Leia mais

Grupo Temático: Áreas de Proteção. Ambiental Natural. Coordenador: Walter Koch. Facilitador: Karla. Relator:Eloísa

Grupo Temático: Áreas de Proteção. Ambiental Natural. Coordenador: Walter Koch. Facilitador: Karla. Relator:Eloísa Grupo Temático: Áreas de Proteção Coordenador: Walter Koch Facilitador: Karla Ass.: Ass.: Ass.: Relator:Eloísa Porto Alegre, 06 e 07 de maio de 2006. No. Grupo Temático 58 Áreas de Proteção Rejeitado Proposta

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR

PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR PROJETO RECICLAR PARA PRESERVAR FABIA GRAVINA VIEIRA ROCHA Colégio e Faculdade Modelo do Paraná- Curitiba/PR fabiagravina@hotmail.com RESUMO Sensível à necessidade de reflexão sobre as relações dos seres

Leia mais

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA APROPRIAÇÃO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS LOCAIS COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM CAMPINA GRANDE-PB.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA APROPRIAÇÃO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS LOCAIS COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM CAMPINA GRANDE-PB. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA APROPRIAÇÃO DE PROBLEMAS AMBIENTAIS LOCAIS COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO EM CAMPINA GRANDE-PB. Maria Célia Cavalcante de Paula e SILVA Licenciada em Ciências Biológicas pela

Leia mais

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 8.1 Introdução O processo de monitoramento e avaliação constitui um instrumento para assegurar a interação entre o planejamento e a execução,

Leia mais

ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES NAS TRILHAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II: VISITAS GUIADAS AO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA

ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES NAS TRILHAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II: VISITAS GUIADAS AO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA ABORDAGENS MULTIDISCIPLINARES NAS TRILHAS INTERPRETATIVAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II: VISITAS GUIADAS AO PARQUE NACIONAL DA TIJUCA Andréa Espinola de Siqueira; Ana Clara Frey de S. Thiago; Ana

Leia mais

Gisele Garcia Alarcon, Marta Tresinari Wallauer & Cláudio Henschel de Matos

Gisele Garcia Alarcon, Marta Tresinari Wallauer & Cláudio Henschel de Matos MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO TABULEIRO: DESAFIOS PARA O ENVOLVIMENTO DE PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NA IMPLEMENTAÇÃO DO PARQUE Gisele Garcia Alarcon,

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU

EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU 1 EDUCAÇÃO E PROGRESSO: A EVOLUÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA ESTADUAL ELOY PEREIRA NAS COMEMORAÇÕES DO SEU JUBILEU Resumo Rodrigo Rafael Pinheiro da Fonseca Universidade Estadual de Montes Claros digasmg@gmail.com

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE. Reserva Extrativista Chico Mendes MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Reserva Extrativista Chico Mendes Termo de Referência 2013.0729.00042-4 1 - Identificação Contratação de Serviço Pessoa

Leia mais

Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro.

Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro. Dreamshaper, Jovens empreendedores construindo o futuro. E.E. Prof. José Pereira Éboli Sala 12 - Sessão 2 Professor(es) Apresentador(es): Meire Regina de Almeida Siqueira Maria Regina Nunes de Campos Realização:

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Estrutura e Metodologia da Oficina 1: Sensibilização de Agentes Multiplicadores

Estrutura e Metodologia da Oficina 1: Sensibilização de Agentes Multiplicadores Estrutura e Metodologia da Oficina 1: Sensibilização de Agentes Multiplicadores Oficina 1: Sensibilização de Agentes Multiplicadores Integração do grupo; Sensibilização para os problemas e potencialidades

Leia mais

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial)

Ação 14- Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos de cursos de água com Classe Especial) 180 SUB-PROGRAMA 7 USO DO SOLO Áreas Protegidas Este Sub-Programa contempla uma única ação, que trata da Indicação de Áreas Protegidas para Criação de Unidades de Conservação (incluindo nascentes e trechos

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO UNIDADES DE CONSERVAÇÃO espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público com objetivo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+

PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ PLANO DE GESTÃO DA TERRA INDIGENA SETE DE SETEMBRO EM CACOAL-RONDÔNIA-BRASIL. PAITER X PROJETO REDD+ GASODÁ SURUI TURISMOLOGO E COORDENADOR DE CULTURA PAITER NA ASSOCIAÇÃO METAREILA DO POVO INDIGENA SURUI.

Leia mais

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013 Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos Junho, 2013 1 Contexto Concentração espacial, econômica e técnica; Indústria é de capital intensivo e business to business

Leia mais

Lei N X.XXX de XX de XXXXX de XXX

Lei N X.XXX de XX de XXXXX de XXX Lei N X.XXX de XX de XXXXX de XXX Dispõe sobre a Educação Ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: FAÇO SABER

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NÃO - FORMAL Definições: Educação Ambiental não - formal: pode ser definida como as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais

Leia mais

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997

DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 DECLARAÇÃO FINAL Quebec, 21 de setembro de 1997 Reunidos na cidade de Quebec de 18 a 22 de setembro de 1997, na Conferência Parlamentar das Américas, nós, parlamentares das Américas, Considerando que o

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

DISCIPLINA A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL E A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CAPÍTULO 1. Atividade 1 Ligando as ideias Pág.: 5 O documento "Declaração sobre o ambiente humano" está disponível na Biblioteca Virtual da Acesse esse documento e, após realizar uma leitura atenta, identifique

Leia mais

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL VASCONCELOS, Arthur Henrique Pacífico 1 ; CASTIGLIONI, Gabriel Luis 2 ; SILVA, Flavio Alves 2 ; RODRIGUES, Adelino José Saraiva 3. 1 Estudante

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares.

PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. PEDAGOGIA HOSPITALAR: as politícas públicas que norteiam à implementação das classes hospitalares. Marianna Salgado Cavalcante de Vasconcelos mary_mscv16@hotmail.com Jadiel Djone Alves da Silva jadieldjone@hotmail.com

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

TETRA PAK E ONG NOOLHAR Projeto Cultura Ambiental nas Escolas Oficina Educação para Sustentabilidade

TETRA PAK E ONG NOOLHAR Projeto Cultura Ambiental nas Escolas Oficina Educação para Sustentabilidade TETRA PAK E ONG NOOLHAR Projeto Oficina Educação para Sustentabilidade Sala de Capacitação do Centro Paulo Freire Recife, Pernambuco (PE) Educador Ambiental: William Monteiro Rocha Cidade: Recife (Pernambuco)

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da

Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Universidade de Brasília Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação Departamento de Ciência da Informação e Documentação Disciplina: Planejamento e Gestão

Leia mais

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES CURSO DE EDUCAÇÃO FISICA ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES Com a crescente produção de conhecimento e ampliação das possibilidades de atuação profissional, o curso proporciona atividades extra curriculares

Leia mais

Marco legal, definições e tipos

Marco legal, definições e tipos Unidades de conservação Marco legal, definições e tipos Prof. Me. Mauricio Salgado " Quando vier a Primavera, Se eu já estiver morto, As flores florirão da mesma maneira E as árvores não serão menos verdes

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM

Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Plano de Fiscalização de Unidades de Conservação - SIM Formação Socioambiental 3º Encontro Planejando intervenções Polo 4 P.E. Aguapeí, P.E. Rio do Peixe, P.E. Morro do Diabo Algo que pode provocar ou,

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais