Caracterização da fauna regional e interação com os projetos de recuperação
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- Maria Clara Medina Assunção
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1 26, 27 e 28 de outubro Auditório UNEB - Campus VI Caetité BA Caracterização da fauna regional e interação com os projetos de recuperação Amanda Alves Barreto Souza Bióloga Napeia Consultoria e Projetos LTDA Robson Lúcio Morais Dias Santos Biólogo Napeia Consultoria e Projetos LTDA
2 Introdução Cordilheira do Espinhaço Fonte: Abel Carvalho e Imaginosfera
3 Introdução Zona de transição
4 Introdução Remanescentes de Mata Atlântica Fonte: SOS Mata Atlântica, 2005
5 Introdução Remanescentes de Mata Atlântica Fonte: SOS Mata Atlântica, 2016
6 Introdução Remanescentes de Mata Atlântica Fonte: SOS Mata Atlântica, 2016
7 Caetité Diversidade e Endemismos
8 Caetité Centrais Eólicas Caetité - CEC 03 Centrais Geradoras Eólicas (CGEs) 32 aerogeradores 54,4 MW de potência instalada Operação comercial: Set/2015
9 Centrais Eólicas Caetité Programas de Resgate, Afugentamento e Monitoramento da Fauna Silvestre Fauna e Flora silvestre de Caetité, Bahia Wild Fauna and Flora of Caetité, Bahia
10 Monitoramento da Fauna silvestre Espécies registradas Herpetofauna 51 espécies 20 famílias Mastofauna 25 espécies 15 famílias Avifauna 125 espécies 59 famílias
11 E o que o PRAD tem a ver com isso?
12 E o que o PRAD tem a ver com isso? Prever e provocar o aparecimento de diferentes espécies tanto da fauna quanto da flora! Quando se pensa em recuperação de áreas degradadas é fundamental ter o intuito de promover uma nova dinâmica de sucessão ecológica, onde a área impactada é considerada o ponto de partida para o restabelecimento de novas espécies! (Reis et al. 1999)
13 E o que o PRAD tem a ver com isso? É muito importante conhecer as relações existentes entre plantas e animais!
14 E o que o PRAD tem a ver com isso? Buscando promover uma nova dinâmica de sucessão ecológica, deve-se aproveitar a teia de ligações entre plantas e animais A seleção das espécies que darão início ao processo de sucessão local é extremamente importante! Vegetação inserida Fauna Deve-se optar por espécies vegetais com grau máximo de interação biótica Ex: Plantas mais atrativas para polinizadores e dispersores
15 E o que o PRAD tem a ver com isso? Coco-de-raposa ; Coco-de-vassoura ; Coco-peneira (Syagrus werdermannii Burret)
16 E o que o PRAD tem a ver com isso? Coco-de-raposa ; Coco-de-vassoura ; Coco-peneira (Syagrus werdermannii Burret) Distribuição geográfica: restrita ao município de Caetité (Rapini, 2009) Apesar de apresentar distribuição restrita ao município de Caetité, é uma espécie abundante em suas localidades de ocorrência (CNCFlora, 2013)
17 E o que o PRAD tem a ver com isso? Coco-de-raposa ; Coco-de-vassoura ; Coco-peneira (Syagrus werdermannii Burret)
18 E o que o PRAD tem a ver com isso? Coco-de-raposa ; Coco-de-vassoura ; Coco-peneira (Syagrus werdermannii Burret)
19 E o que o PRAD tem a ver com isso? Coco-de-raposa ; Coco-de-vassoura ; Coco-peneira (Syagrus werdermannii Burret) Allagoptera campestris Kuntze
20 E o que o PRAD tem a ver com isso? Tiziu (Volatinia jacarina) Golinho (Sporophila albogularis) Baiano (Sporophila nigricollis) A vegetação inserida afetará diretamente a fauna!
21 E o que o PRAD tem a ver com isso? Interações Fauna-Flora + = Serviços ambientais prestados podem economizar recursos aplicando métodos que podem produzir resultados satisfatórios em um período menor
22 Fauna Local Solo É a partir do solo que inicia o fluxo de energia e matéria nos ecossistemas e, assim, se movimentam todos os ciclos ecológicos do planeta
23 Fauna Local Macrofauna - Solo Influência da macrofauna do solo nos processos do ecossistema Ciclagem de nutrientes Gongo (Rhinocricus sp.) Fragmentam os resíduos de plantas Estimulam a atividade microbiana Estrutura do solo Lacraia (Scolopendra sp.) Misturam partículas minerais e orgânicas Redistribuem matéria orgânica e microrganismos Criam bioporos, promovem humificação, produzem pellets fecais Escorpião-amarelo (Tityus serrulatus)
24 Fauna Local Herpetofauna Cobra-cega (Amphisbaena alba) Cobra-cega (Amphisbaena vermicularis) Cobra-cega (Leposternon infraorbitale) Coral-verdadeira (Micrurus ibiboboca) Cobra-de-chumbinho (Epictia borapeliotes) Cobra (Trilepida koppesi)
25 Fauna Local Herpetofauna Falsa-coral (Apostolepis cearensis) Falsa-coral (Rodriguesophis iglesiasi) Falsa-coral (Tantilla melanocephala) Briba (Brasiliscincus agilis) Cecília (Siphonops annulatus)
26 Fauna Local Polinizadores Abelha-cachorro (Trigona sp.) Mamangava (Xyloccopa sp.) Besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon lucidus) Beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis) Beija-flor-tesoura (Eupetomena macroura)
27 Fauna Local Polinizadores Morcego (Anoura caudifer)
28 Fauna Local Polinizadores Morcego-fruteiro (Glossophaga soricina)
29 Fauna Local Dispersores Morcego (Platyrrhinus lineatus) Raposinha (Cerdocyon thous) Rapazinho-dos-velhos (Cyclarhis gujanensis) Bico-de-veludo (Schistochlamys ruficapillus) Bico-de-pimenta (Saltatricula atricollis)
30 Fauna Local Dispersores Tico-tico-rei-cinza (Lanio pileatus) Tico-tico (Zonotrichia capensis) Cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana) Suiriri (Tyrannus melancholicus) Tico-tico-do-campo (Ammodramus humeralis)
31 Fauna Local Dispersores Cigarra-do-campo (Neothraupis fasciata) Periquito-da-caatinga (Eupsittula cactorum) Anu-branco (Guira guira) Soldadinho (Antilophia galeata) Trinca-ferro-verdadeiro (Saltator similis)
32 Interação fauna e projetos de recuperação Considerações Recuperação de áreas: necessária intervenção humana início do processo Incremento da biodiversidade local deverá ocorrer gradual e naturalmente
33 26, 27 e 28 de outubro Auditório UNEB - Campus VI Caetité BA Obrigado pela atenção! robson.santos@napeia.com.br amanda.souza@napeia.com.br (71)
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