ACORDO. a) A APAVT é uma Associação representativa dos interesses de 557 agências de viagens e turismo com sede em Portugal;
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- Baltazar Arantes Carlos
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1 ACORDO Entre VARIG S/A-VIAÇÃO AÉREA RIOGRANDENSE com sede na Praça Marques de Pombal, nº1-7ª andar em Lisboa, doravante designada apenas por VARIG, aqui representada pelo seu director geral, Sr Mario Bruni ; E APAVT - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS AGÊNCIAS DE VIAGENS E TURISMO, com sede na Rua Duque de Palmela, nº 2-1º Dtº, em Lisboa, doravante designada apenas por APAVT, aqui representada pelos Srs. Vítor Filipe e João Welsh, respectivamente Presidente e Vice Presidente da Direcção. Considerando que: a) A APAVT é uma Associação representativa dos interesses de 557 agências de viagens e turismo com sede em Portugal; b) A VARIG, membro da IATA, é uma empresa aérea com direito de tráfego entre o Brasil e Portugal, que opera há 37 anos em Portugal e que actualmente remunera, às associadas da APAVT que vendem os serviços do Transporte Aéreo oferecidos pela VARIG, com um percentual fixo de comissão sobre a venda; c) Adicionalmente, a VARIG, dentro da sua estratégia comercial, pode vir ou não a remunerar as agências com uma retribuição variável, baseada na produtividade das mesmas, sempre e quando haver acordo entre as partes; d) O valor das comissões pagas às agências tem vindo a ser reduzido por muitas transportadoras aéreas, incluindo a VARIG, nos seus países de origem e nos países onde operam, face a tendência natural do mercado e face a alta competitividade no sector, sendo forçada a VARIG a acompanhar o mercado, para manter-se competitiva e atuante. e) Atentos a redução do percentual da comissão paga, a VARIG e a APAVT comprometeramse a estudar, encontrar e eventualmente aplicar formas complementares de remuneração dos serviços prestados pelas agências;
2 f) A progressiva sofisticação da actividade de venda de transporte aéreo tem vindo a implicar que as agências de viagens, bem como as transportadoras, quando vendem directamente o seu produto, se vejam confrontadas com a necessidade de prestar serviços que caem fora da esfera da venda do produto Transporte Aéreo, como sejam os inerentes à montagem de percursos, ou à realização de reservas e imediata emissão de bilhetes envolvendo o uso de complexos e dispendiosos sistemas informáticos. g) Tais custos são a contrapartida de uma mais-valia efectiva para o adquirente do produto Transporte Aéreo e como tal deverão ser parcialmente suportados por estes. h) Algumas Agências de Viagens têm vindo a aplicar ticket service fees na venda do produto Transporte Aéreo destinados a cobrir parcialmente tais custos. i) A APAVT solicitou à VARIG no ano de 2003 que estudasse a possibilidade de as agências implementarem um sistema que permitisse às Agências de Viagens repercutirem tal custo sobre os seus clientes, mas fazendo constar um ticket service fee do título de Transporte Aéreo por forma quer a assegurar que o Cliente seja confrontado com um único preço a pagar, quer a evitar a profusão de sistemas alternativos de cobrança de tal valor. j) A VARIG não se opõe à implementação de tal sistema, estando reunidas as condições técnicas para que o mesmo possa ser posto em prática, já a partir do dia com vigência até o dia , podendo ou não ser continuado, conforme decisão futura da VARIG que será oportunamente comunicada à APAVT, k) A VARIG, nas suas vendas directas tenciona ela própria proceder à cobrança de um quantitativo destinado a cobrir os custos referidos em f) supra. l) Ambas as PARTES consideram estar em condições de continuar com a boa relação comercial, acautelando os interesses da VARIG, da APAVT e as associadas desta até 31 de Dezembro de 2005, bem como regular alguns aspectos das suas relações comerciais que perdurarão para além de tal data, registrando-se aqui, que o T.S.F, que constará nos bilhetes aéreos emitidos em formulários e placa VARIG, terá o código de DU, com vigência inicial de e término a , podendo ou não ser continuado, conforme decisão futura da empresa VARIG, salvo se não houver solução alternativa eficiente, caso em que a VARIG poderá estender os efeitos do presente acordo até 31 de Dezembro de É mutuamente estabelecido o presente Acordo, o qual se regerá pelo disposto nas cláusulas seguintes: PRIMEIRA 1. A VARIG, nesta oportunidade, acorda que a componente fixa da remuneração a pagar às agências de viagens pela venda do produto transporte aéreo será em todos os vôos: i) De 4,5% (quatro vírgula cinco por cento) com efeitos a partir de e até ; ii) De 3% (três por cento) com efeitos a partir de e até ; iii) De 2% (dois por cento) com efeitos a partir de e até ; iv) De 1% (um por cento) com efeitos a partir de e até ;
3 2. Caso a tendência Europeia de redução do comissionamento se altere no ano de 2005, a VARIG compromete-se a reunir com a APAVT no sentido de encontrarem uma solução consensual para o problema. 3. A APAVT reconhece que a eventual componente variável da remuneração é um prémio à produtividade de algumas das suas associadas e que, como tal, será negociada entre a VARIG e as agências de viagens. SEGUNDA 1. Fica bem esclarecido entre as PARTES que o disposto na CLÁUSULA PRIMEIRA se aplica a todas as associadas da APAVT, comprometendo-se a VARIG a cumpri-lo pontualmente relativamente a todas elas. 2. Caso, durante a sua vigência o acordado naquela Cláusula venha a ser posto em causa pela APAVT ou por qualquer das suas associadas, no todo ou em parte, a VARIG reserva-se o direito de o denunciar, no todo se o mesmo for posto em causa pela APAVT, mas só em parte e em relação à Agência que o puser em causa, sem dependência de qualquer aviso prévio. TERCEIRA No terceiro trimestre de 2005 as PARTES reunir-se-ão por forma a acordarem o valor da componente fixa da remuneração a praticar durante o ano de QUARTA 1 - A VARIG irá a partir de implementar um sistema junto da ADP que permitirá às Agências de Viagens cobrarem, através do título de transporte aéreo ( bilhetes VARIG CHAPA/CIP VARIG ), um ticket service fee, através do recurso ao código «DU». 2 - Não obstante constar do título de Transporte Aéreo, o ticket service fee é uma receita própria das Agências de Viagens que o decidam aplicar, que são as únicas responsáveis pela sua cobrança. 3 - Cada Agência deverá decidir pela aplicação ou não de tal ticket service fee, cabendo-lhe definir qual o quantitativo a aplicar. Cada Agência será a única responsável pela determinação do quantitativo a cobrar, seu processamento contabilístico, bem como sobre a informação a prestar ao seu Cliente. 4 - A liquidação e pagamento do Imposto do Valor Acrescentado sobre o ticket service fee, se devido, é da exclusiva responsabilidade das Agências de Viagens que entendam aplicar o ticket service fee.
4 5 - Tratando-se de receita própria das Agências e da VARIG, o ticket service fee não está incluído na construção da tarifa, não sendo assim comissionável. 6 - A possibilidade de as Agências de Viagens usarem este sistema perdurará enquanto a VARIG autorizar a sua aplicação, face o ticket service fee, com código DU constar em um documento VARIG, título de transporte aéreo, que poderá requerer mudanças futuras, no que diz respeito a este ticket service fee, tendo em vista a IATA estar buscando um sistema eficiente, que poderá vir a ser aplicado pela VARIG. 7 - Se e na medida em que a IATA venha a aprovar um sistema equivalente para a cobrança de tal ticket service fee, a VARIG diligenciará para que tal sistema seja implementado na emissão dos seus bilhetes por forma a poder ser utilizado por todas as Agências de Viagens. 8 - Se, por imposição legal, for necessário introduzir alguma alteração ao modus operandi do ticket service fee, a VARIG e a APAVT desde já acordam em proceder aos ajustamentos que se venham a mostrar necessários para conformar o referido ticket service fee com tal imposição. 9 - Uma vez que a implementação de tal sistema junto da ADP importa custos mensais, os mesmos serão repartidos nos seguintes termos: A cada agência que decida aplicar o ticket service fee, e quando o fizer, será debitada mensalmente uma quantia fixa de EUR 1,00(Um Euro), sempre e quando esta agência emitir bilhetes VARIG e independentemente do número de bilhetes emitidos No caso de um Cliente de uma Agência de Viagens que aplique o ticket service fee pretender pagar o título de transporte aéreo através de cartão de crédito, a VARIG aceita que tal pagamento seja único, comprometendo-se a VARIG a devolver à Agência de Viagem, através da ADP, o valor correspondente ao ticket service fee deduzido do valor médio cobrado pela entidade gestora dos pagamentos através de cartões de crédito sobre o mesmo, e que presentemente é de 2.8% No caso referido no número anterior, a Agência de Viagens que aplicar o ticket service fee continua a ser a única responsável pela boa e efectiva cobrança do mesmo Enquanto os GDS a operarem em Portugal não garantirem as tarifas, após a manipulação para introdução do código DU, a VARIG obriga-se a não emitir ADM s em consequência desta manipulação. QUINTA 1. Pelas razões apontadas no Considerando k), a VARIG, quando venda directamente o seu produto, irá aplicar ela própria um ticket service fee sobre as vendas por si efectuadas, o qual será sua receita própria. 2. O ticket service fee poderá também incidir nas vendas feitas através da internet ou de call-center da VARIG, sempre que a VARIG assim o entender.
5 SEXTA 1. As Agências de Viagens obrigam-se a respeitar as regras de uso correcto dos GDS (Global Distribution Systems) e respectivo código de conduta, minimizando assim a duplicação de reservas e a realização de reservas fictícias, assim como na actuação sobre os segmentos com status HX / UC / UN / NO / PN. 2. As Agências de Viagens comprometem-se a utilizar todo o material publicitário eventualmente fornecido pela VARIG, de forma a que o mesmo seja conhecido pelos seus clientes. Feito em Lisboa, aos 1 de Julho de 2004, em dois exemplares, ficando um em poder de cada uma das PARTES. Em nome e em representação da VARIG Em nome e em representação da APAVT:
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