I Legislação Europeia 2. II Legislação Nacional 2. III Instruções Administrativas 2. IV Jurisprudência Europeia 5. V Jurisprudência Nacional 5

Transcrição

1 NEWSLETTER I FISCAL NEWSLETTER FISCAL I Novembro, 2015 I Legislação Europeia 2 II Legislação Nacional 2 III Instruções Administrativas 2 IV Jurisprudência Europeia 5 V Jurisprudência Nacional 5 VI Outras Informações 8

2 NEWSLETTER FISCAL I LEGISLAÇÃO EUROPEIA Conselho Directiva n.º 2015/2060/UE, de 10 de Novembro Revoga a Directiva n.º 2003/48/CE, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros, na sequência do alargamento dos mecanismos de troca automática de informações obrigatória no domínio da fiscalidade entre Estados-Membros, decorrente da aprovação da Directiva n.º 2014/107/UE, de 9 de Dezembro. II LEGISLAÇÃO NACIONAL Ministério das Finanças Portaria n.º 400/2015, de 6 de Novembro Publica os coeficientes de desvalorização da moeda a aplicar aos bens e direitos alienados durante o ano de 2015, para efeitos de determinação da matéria colectável. Ministério das Finanças Portaria n.º 404/2015, de 16 de Novembro Aprova os novos formulários relativos à declaração periódica de rendimentos Modelo 3 de Imposto sobre o Rendimento sobre as Pessoas Singulares ( IRS ) e respectivas instruções de preenchimento para rendimentos auferidos no ano de III INSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS Autoridade Tributária e Aduaneira Ofício-Circulado n.º 35053/2015, de 12 de Novembro Clarifica que não gera tributação em sede de Imposto sobre Veículos ( ISV ) o pedido de substituição do Documento Único Automóvel por forma a reflectir a reclassificação das Ambulâncias do tipo A2 como Veículos Dedicados ao Transporte de Doentes, por força das normas previstas no Regulamento do Transporte de Doentes. Esta questão não se coloca quanto às ambulâncias que beneficiaram de isenção de Imposto Automóvel, ao abrigo de anterior regime já revogado, uma vez que já decorreu o prazo de 5 anos durante o qual os veículos isentos não podiam ser alienados ou desafectos da actividade, sob pena de haver lugar ao pagamento de imposto. NEWSLETTER I FISCAL 2/9

3 Autoridade Tributária e Aduaneira Ofício-Circulado n.º 35054/2015, de 17 de Novembro Clarifica, em virtude da entrada em vigor da Lei n.º 109/2015, de 26 de Agosto, que os operadores económicos que pretendam continuar a proceder à introdução no consumo de produtos de tabaco após 20 de Maio de 2016 devem apresentar à Autoridade Tributária e Aduaneira ( ATA ), com a antecedência mínima de 30 dias relativamente àquela data, um pedido de alteração dos elementos das marcas, o qual deve incluir uma imagem planificada da nova embalagem de cada um dos produtos que se encontrem actualmente homologados, a cores e em tamanho real, comprovando o cumprimento das novas obrigações de rotulagem e embalagem previstas naquela Lei. Esclarece ainda que, a partir de 20 de Maio de 2016, a ATA vai proceder à revogação das autorizações de comercialização e respectivos códigos correspondentes a produtos relativamente aos quais não tenha sido comprovado o cumprimento das novas obrigações de rotulagem e embalagem. Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º 9161, de 12 de Outubro de 2015, publicada a 19 de Novembro de 2015 IVA RBC DT Contrato de prestação de serviços, para substituição de contadores Emissão dos documentos de transporte, relativamente aos contadores velhos que retira das propriedades dos consumidores e que depois transporta para os serviços centrais contratante Uma entidade que, no âmbito de um contrato de prestação de serviços celebrado com os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento ( SMAS ) de um determinado município, efectua a substituição de contadores de água não está obrigada a emitir documentos de transporte, nos termos do Regime de Bens em Circulação, relativamente aos contadores antigos que retira das propriedades dos consumidores e que depois transporta para as instalações do SMAS, por força da exclusão prevista na alínea n) do n.º 1 do artigo 3.º daquele regime, podendo, no entanto, exigir-se que seja feita prova sobre a sua proveniência e destino. Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º 5666, de 18 de Agosto de 2014, publicada a 19 de Novembro de 2015 A locação de um terreno agrícola no qual estão instalados meios normalmente utilizados nas explorações agrícolas e silvícolas, realizada por um produtor que beneficia dessa mesma locação no âmbito do exercício de uma actividade agrícola listada na verba 5 da Lista I anexa ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado ( IVA ), está sujeita à taxa reduzida do IVA. NEWSLETTER I FISCAL 3/9

4 Autoridade Tributária e Aduaneira Ofício-Circulado n.º 35055/2015, de 25 de Novembro Clarifica os requisitos que devem estar reunidos para que as famílias numerosas possam beneficiar da isenção de 50% do ISV na aquisição de automóveis ligeiros de passageiros com lotação superior a 5 lugares. Esclarece ainda os procedimentos a adoptar para aceder a este benefício fiscal, bem como os elementos que devem ser incluídos no pedido de reconhecimento do mesmo. Autoridade Tributária e Aduaneira Informação Vinculativa relativa ao Processo n.º 1730, de 6 de Outubro de 2015, publicada a 27 de Novembro de 2015 Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS) - Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE) Clarifica que a alínea b) do n.º 4 do artigo 69.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas ( IRC ) deve ser interpretada no sentido de considerar que não podem fazer parte de um grupo de sociedades tributado pelo RETGS as sociedades relativamente às quais tenha sido instaurado processo especial de recuperação ou de falência, mas também as sociedades que se encontrem em Processo Especial de Revitalização ( PER ) e em Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial ( SIREVE ). O prazo para comunicação da saída daquelas sociedades do respectivo grupo deverá ser contado a partir da notificação ou citação da sentença de declaração de insolvência, da notificação ou citação do despacho de nomeação de administrador judicial, no caso do PER, ou da notificação do despacho de aceitação, no caso do SIREVE. Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais Despacho n.º 2/2015 XXI, de 30 de Novembro Prorroga até ao último dia do mês de Dezembro de 2015 o prazo previsto para comunicação pelas instituições financeiras à ATA dos elementos e informações previstos no artigo 7.º do Regime de Comunicação de Informações Financeiras, no quadro da assistência mútua baseada na troca automática e recíproca de informações prevista no Foreign Account Tax Compliance Act e na Convenção entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento. Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais Despacho n.º 3/2015 XXI, de 30 de Novembro Prorroga até ao final do mês de Dezembro o prazo previsto no Despacho n.º 101/2015 XIX, de 30 de Abril, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, para comunicação dos contratos de arrendamento e emissão dos recibos electrónicos de renda. NEWSLETTER I FISCAL 4/9

5 Clarifica que, em consequência, é aplicável dispensa de coima, nos termos do n.º 1 do artigo 32.º do Regime Geral das Infracções Tributárias, a quem cumpra as referidas obrigações dentro daquele prazo. IV JURISPRUDÊNCIA EUROPEIA Tribunal de Justiça da União Europeia Acórdão de 29 de Outubro de 2015, publicado a 2 de Novembro de 2015 Processo n.º C 174/14 No Acórdão em referência, proferido no âmbito de um pedido de reenvio prejudicial, o Tribunal de Justiça da União Europeia pronuncia-se no sentido de que a prestação de serviços de planeamento e de gestão de um Serviço Regional de Saúde por uma sociedade, nos termos de um contrato programa celebrado com uma Região Autónoma, enquadra-se no conceito de actividade económica previsto na Directiva do IVA, podendo não estar sujeita a tributação em sede de IVA caso a referida sociedade possa ser qualificada como organismo de direito público, exerça a actividade enquanto autoridade pública e a não sujeição a IVA seja insusceptível de conduzir a distorções significativas da concorrência. Segundo o Tribunal de Justiça da União Europeia, uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos que não está integrada na organização da administração pública, que se rege pelo direito privado e é tributada e taxada em conformidade com o regime comum, por força da legislação interna aplicável, não qualifica como organismo de direito público para efeitos do artigo 13.º, n.º 1, primeiro parágrafo, da Directiva do IVA. V JURISPRUDÊNCIA NACIONAL Tribunal Constitucional Acórdão de 20 de Outubro de 2015, publicado a 13 de Novembro de 2015 Processo n.º 27/15 No Acórdão em referência, o Tribunal Constitucional pronuncia-se no sentido da constitucionalidade da norma constante do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 119/2012, de 15 de Junho, que criou a Taxa de Segurança Alimentar Mais, bem como das normas dos artigos 3.º e 4.º da Portaria n.º 215/2012, de 17 de Julho, que definem o respectivo valor e âmbito de isenção. Segundo o Tribunal Constitucional, por ser uma contribuição financeira a favor de entidade pública e não um imposto, a Taxa de Segurança Alimentar Mais pode ser criada por diploma do Governo, sem autorização legislativa, sem que seja violado o princípio da reserva relativa de competência legislativa da Assembleia da República estabelecido na alínea i) do n.º 1 do artigo 165.º da Constituição d República Portuguesa. O Tribunal Constitucional considerou ainda que o critério adoptado pelo legislador para definir a base objectiva de incidência da taxa não viola o princípio da equivalência, NEWSLETTER I FISCAL 5/9

6 porquanto permite diferenciar os tributos, quanto ao seu valor, em função dos benefícios a compensar pelos sujeitos passivos. Supremo Tribunal Administrativo Acórdão de 11 de Novembro de 2015 Processo n.º 0968/13 No Acórdão em referência, o Supremo Tribunal Administrativo pronuncia-se no sentido de que a isenção de Imposto Municipal sobre as Transacções Onerosas de Imóveis prevista no n.º 2 do artigo 270.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas aplicase não apenas a vendas ou permutas de empresas ou estabelecimentos enquanto universalidade de bens mas também a vendas e permutas de imóveis que componham o seu activo, desde que enquadradas no âmbito de um plano de insolvência ou de pagamento, ou praticadas no âmbito da liquidação da massa insolvente, uma vez que, com tais incentivos fiscais, o legislador pretendeu fomentar e apoiar a venda rápida dos bens por razões de interesse dos credores e de interesse público na retoma do normal funcionamento do mundo empresarial. Segundo o Tribunal aquela solução é a que se encontra prevista na lei de autorização legislativa que autorizou o Governo a legislar sobre esta matéria, pelo que uma interpretação diversa seria inconstitucional, por desrespeitar o sentido e extensão da autorização legislativa. Tribunal Central Administrativo Norte Acórdão de 30 de Setembro de 2015, publicado a 11 de Novembro de 2015 Processo n.º 01080/15 No Acórdão em referência, o Tribunal Central Administrativo Norte pronuncia-se no sentido de que, cabendo à ATA a apreciação da idoneidade de garantia a prestar em sede de execução fiscal, esta deve ser aceite se, objectivamente e no momento do pedido, for apta a garantir a totalidade da dívida e do acrescido, não podendo ser rejeitada com base em fundamentos abstractos e teóricos. Neste sentido, o Tribunal considera ainda que um acto administrativo de indeferimento do pedido de prestação de garantia que não justifica porque é que bens intangíveis de valor muito superior à dívida exequenda e acrescidos são insusceptíveis de responder por aqueles, por se mostrar impossível de ser sindicado pelo Tribunal, deverá ser anulado. Tribunal Central Administrativo Sul Acórdão de 22 de Outubro de 2015, publicado a 16 de Novembro de 2015 Processo n.º 08741/15 No Acórdão em referência, o Tribunal Central Administrativo Sul afirma que não são tributados em sede de IRS os ganhos obtidos com a transmissão onerosa de prédio urbano adquirido como rústico antes da entrada em vigor do CIRS, e que ainda conservava essa natureza no momento da entrada em vigor do mesmo, ainda que, posteriormente, o prédio tenha adquirido a natureza de urbano (terreno para construção) e sido alienado como tal. NEWSLETTER I FISCAL 6/9

7 Tribunal Central Administrativo Sul Acórdão de 19 de Novembro de 2015, publicado a 16 de Novembro de 2015 Processo n.º 05690/12 No Acórdão em referência, o Tribunal Central Administrativo afirma que o facto de o oponente não estar encarregue da gestão da parte administrativa e financeira da sociedade e de apenas ter a seu cargo as questões técnicas, sem autonomia quanto à negociação da efectivação das despesas inerentes à contratação de pessoal, equipamento ou consumíveis, não é suficiente para se concluir pelo não exercício da gerência de facto, uma vez que a vinculação da sociedade passava impreterivelmente pela assinatura do oponente dado que a sociedade se obrigava com a assinatura dos dois únicos gerentes. Neste sentido, o Tribunal entende que consubstanciam também actos de gerência os que são praticados com animus decidendi em outras áreas empresariais, pois todos estes actos condicionam, directa ou indirectamente, com maior ou menor intensidade, os destinos da sociedade. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Decisão Arbitral de 9 de Junho de 2015, publicada a 5 de Novembro de 2015 Processo n.º 58/2015-T Na Decisão Arbitral em referência, o Tribunal Arbitral pronuncia-se no sentido que, apesar de o CIRC, na redacção em vigor antes da Reforma do IRC de 2014, prever que a diferença negativa entre as mais e menos-valias realizadas mediante a transmissão onerosa de partes de capital, bem como outras perdas ou variações patrimoniais negativas relativas a partes de capital, concorriam para a formação do lucro tributável em apenas metade do seu valor, tal previsão não será aplicável aos gastos resultantes da aplicação do método do justo valor em instrumentos financeiros, que preencham os requisitos da alínea a) do n.º 9 do artigo 18.º do CIRC. Neste sentido, o Tribunal Arbitral afirma que as perdas contabilísticas que respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor, desde que sejam reconhecidos através de resultados, se tratem de instrumentos de capital próprio, tenham preço formado num mercado regulamentado e o sujeito passivo não detenha, directa ou indirectamente, uma participação no capital superior a 5%, deverão ser consideradas pela totalidade do seu valor para efeitos do apuramento do IRC a pagar. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Decisão Arbitral de 7 de Julho de 2015, publicada a 5 de Novembro de 2015 Processo n.º 810/2014-T Na Decisão Arbitral em referência, o Tribunal Arbitral afirma que à data dos factos objecto da presente decisão arbitral, os unidos de facto podiam optar pela aplicação do regime de tributação dos sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e NEWSLETTER I FISCAL 7/9

8 bens, nos termos do artigo 14.º do CIRS, não estando previsto que a opção por qualquer um dos regimes fosse inderrogável. Neste sentido, encontrando-se reunidos os pressupostos e estando a decorrer o prazo legal para o fazer, o Tribunal entende legalmente admissível que os sujeitos passivos optem, em momento subsequente, por um regime diferente do que elegeram no momento da submissão da primeira declaração de rendimentos. Centro de Arbitragem Administrativa e Tributária Tribunal Arbitral Decisão Arbitral de 26 de Outubro de 2015, publicada em Novembro de 2015 Processo n.º 7/2015-T Na Decisão Arbitral em referência, proferida por referência a um operador registado que procede à admissão de veículos novos em território nacional, pelo que necessariamente figura no registo inicial como proprietário do veículo, ainda que nesse momento já o tenha alienado, o Tribunal Arbitral afirmou que, não obstante o recurso ao Registo Automóvel constituir um elemento estruturante do sistema de liquidação do Imposto Único de Circulação ( IUC ), a determinação da incidência subjectiva do IUC não assenta estritamente na inscrição da titularidade do veículo naquele registo, uma vez que o mesmo apenas opera como presunção de incidência tributária, ilidível em conformidade com o disposto no artigo 73.º da Lei Geral Tributária. Neste sentido, o Tribunal considerou que deve ser conferida ao titular inscrito no Registo Automóvel a possibilidade de apresentar elementos probatórios bastantes para demonstrar que o efectivo proprietário é, afinal, pessoa diferente, sob pena de se aceitar a supremacia da verdade formal sobre a verdade material. VI OUTRAS INFORMAÇÕES Acordo entre a UE e o Listenstaine sobre tributação de juros O Conselho Europeu autorizou a assinatura do Protocolo de Alteração do Acordo entre a Comunidade Europeia e o Principado do Listenstaine relativo à tributação de juros (que prevê medidas equivalentes às previstas na Directiva da Poupança). Informações dos Estados-Membros n.º 2015/C-393/3, de 26 de Novembro Aprova a lista das moedas de ouro que preenchem os critérios para beneficiar do regime especial aplicável ao ouro para investimento, estando as respectivas entregas isentas de IVA durante todo o ano civil de NEWSLETTER I FISCAL 8/9

9 CONTACTOS CUATRECASAS, GONÇALVES PEREIRA & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada LISBOA Praça Marquês de Pombal, 2 (e 1-8º) I Lisboa I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasportugal@cuatrecasas.com I PORTO Avenida da Boavista, I Porto I Portugal Tel. (351) I Fax (351) cuatrecasasporto@cuatrecasas.com I A presente Newsletter foi elaborada pela Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Cuatrecasas, Gonçalves Pereira & Associados, RL qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta Newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente Newsletter é gratuita e a sua distribuição é de car ácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas. Caso pretenda deixar de receber esta Newsletter, por favor envie um para o endereço cuatrecasasportugal@cuatrecasas.com. NEWSLETTER I FISCAL 9/9