Resumo 3º Bimestre (Livro: Direito Processual Civil Brasileiro Vicente Greco Filho, Código de Processo Civil Interpretado Costa Machado)

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1 Resumo 3º Bimestre (Livro: Direito Processual Civil Brasileiro Vicente Greco Filho, Código de Processo Civil Interpretado Costa Machado) 23/05/13 (Qui) Dos Procedimentos Especiais Processo e procedimento? Introdução - Processo: A competência legislativa do processo é exclusiva: CF/88, Art Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; Processo é o instrumento da jurisdição. O processo pode ser dividido em dois aspectos: Intrínseco (relação jurídica processual) e Extrínseco (conformação formal e atos que se sucedem temporalmente). - Procedimento: Já a competência legislativa do procedimento é concorrente, ou seja, tanto a União quanto o Estado podem legislar sobre procedimento: CF/88, Art Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XI - procedimentos em matéria processual; Procedimento é a manifestação extrínseca do processo. Atualmente há dois tipos de procedimento no processo de conhecimento: Comum (ordinário e Sumário) e Especial (CPC, arts.890 e seguintes e Legislação extravagante). No CPC Projetado só haverá o procedimento comum ordinário, uma vez que o procedimento sumário tem sido pouco empregado. Método de exclusão? - As ações que a lei não atribua procedimento especial, adota-se o procedimento comum, ordinário ou sumário: As ações de estado (família) que não houver previsão do procedimento especial, se observa o procedimento comum ordinário. - O procedimento padrão é o ordinário: Esse é um procedimento residual, uma vez que se não houver um procedimento especial previsto e não couber o procedimento sumário, residualmente será o procedimento comum ordinário. No juizado especial o procedimento é sumaríssimo. 121

2 - A escolha do procedimento não é faculdade da parte: O procedimento tem que estar expressamente previsto e não cabe a parte a escolha do procedimento a ser adotado. A exceção é que o autor de uma ação pode escolher, dependendo do caso, promover uma ação na justiça comum ou o JEC. Neste caso, a escolha é apenas de qual caminho seguir. Mas uma vez optando pelo JEC, o procedimento a ser seguido é o sumaríssimo. O CPC Projetado prevê que a competência do JEC é de caráter absoluto, alterando alguns dispositivos da Lei No CPC Projetado não haverá mais essa possibilidade de escolha. (*) Ação Monitória Essa ação nada mais é do que uma ação de cobrança. O autor tem um documento que não é título executivo, por esse motivo ele não pode promover uma ação de execução, já que ele tem apenas uma prova documental de que ele é credor do réu. Diante dessa possibilidade, poderá ele optar por promover uma ação monitória, que é uma ação de procedimento mais célere. Ou poderá promover uma ação de conhecimento pelo procedimento comum. Neste caso, o autor tem essa faculdade de escolha entre o procedimento monitório e o procedimento comum. Aqui há a escolha sobre qual tipo de demanda o autor irá promover: Pelo procedimento comum OU pelo procedimento monitório OU JEC. - O juiz pode determinar a adaptação ao procedimento legal: Se a ação foi proposta com o procedimento errado, o juiz pode determinar a alteração? Sim, aliás, ele deve zelar para que o procedimento correto/adequado seja observado. O Anteprojeto do CPC e até na versão Senado havia um dispositivo que o juiz poderia adaptar o procedimento de acordo com o objeto do processo em andamento. Porém, segundo o Prof. Costa Machado isso seria uma discricionariedade muito grande do juiz, o que poderia gerar muitos conflitos, uma vez que cada juiz poderia adotar um procedimento diferente. (*) Consignação em pagamento Há um procedimento especial no CPC e na lei de locação. Os prazos do CPC são maiores do que os prazos da lei de locação. Poderia o autor dessa ação escolher se promove pelo CPC ou pela lei de locação? Não pode. Se o objeto da consignação em pagamento for depósito em razão de aluguéis e encargos da locação, o autor não pode escolher, ele deve observar o procedimento da lei de locação. 122

3 27/05/13 (Seg) PROCESSO CIVIL III 5º ANO Gabriele Cristine Valeriano Conceito São procedimentos que, ao serem criados pelo legislador, levam em conta a relação jurídica de direito material controvertida ou a necessidade de uma tutela jurisdicional mais rápida. Características Alteração de prazos para resposta O prazo para resposta no procedimento comum ordinário é de 15 dias. Mas há alguns procedimentos especiais com prazos inferiores ou superiores para resposta. Em algumas ações, o prazo para resposta é de 5. Outras ações o prazo é de 10 dias. E ainda há prazo de 20 dias para resposta. E se não houver previsão do prazo? Então ele será de 15 dias. Quais artigos do CPC estabelecem prazos diferentes para resposta? - Ação de Depósito: Art Na petição inicial instruída com a prova literal do depósito e a estimativa do valor da coisa, se não constar do contrato, o autor pedirá a citação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias: - Da Ação de Anulação e Substituição de Títulos ao Portador: Art Ocorrendo destruição parcial, o portador, exibindo o que restar do título, pedirá a citação do devedor para em 10 (dez) dias substituí-lo ou contestar a ação. Parágrafo único - Não havendo contestação, o juiz proferirá desde logo a sentença; em caso contrário, observar-se-á o procedimento ordinário. - Da ação de Prestação de Contas: Art Aquele que pretender exigir a prestação de contas requererá a citação do réu para, no prazo de 5 (cinco) dias, as apresentar ou contestar a ação. - Da Demarcação: Art Feitas as citações, terão os réus o prazo comum de 20 (vinte) dias para contestar. - Da divisão: Art Feitas as citações como preceitua o Art. 953, prosseguir-se-á na forma dos arts. 954 e 955. Art Feitas as citações, terão os réus o prazo comum de 20 (vinte) dias para contestar. Alteração das regras relativas à legitimação e à iniciativa das partes - Quanto a legitimação: Se for promovida uma ação de usucapião, essa ação será proposta em face de quem? Em face do proprietário. 123

4 É isso que ocorre nos procedimentos em geral, ou seja, a ação é promovida em face da pessoa que tem uma relação de direito material controvertido. Mas o procedimento especial da ação de usucapião exige que o proprietário e os terceiros interessados sejam citados. Aqui, o procedimento especial amplia a legitimação, já que os terceiros interessados citados por edital poderão compor o polo passivo dessa ação. Outro exemplo é a ação de anulação e substituição de títulos ao portador. Se é ao portador, o título pode estar com outra pessoa que não se sabe quem é. Então, nessa ação, também é exigido que além da pessoa que está no polo passivo, se faça a citação por edital de terceiros interessados: Art No caso do nº II do artigo antecedente, exporá o autor, na petição inicial, a quantidade, espécie, valor nominal do título e atributos que o individualizem, a época e o lugar em que o adquiriu, as circunstâncias em que o perdeu e quando recebeu os últimos juros e dividendos, requerendo: I - a citação do detentor e, por edital, de terceiros interessados para contestarem o pedido; - Quanto a iniciativa das partes: No processo cautelar o juiz não pode determinar a instauração do processo de ofício, por quê? Porque há o princípio da inércia da jurisdição, ou seja, é necessário a provocação para que se insture o processo. Também há o princípio do dispositivo no qual as partes é quem tem que provocar a atividade jurisdicional. Mas nos procedimentos especiais, há alguns procedimentos que O LEGISLADOR AUTORIZA QUE O JUIZ DETERMINE DE OFÍCIO SUA INSTAURAÇÃO, uma vez que há interesse do Estado em que o juiz determine a instauração desses procedimentos. Lembrando que só há essa possibilidade nos casos expressamente previstos em lei. Quais são essas hipóteses? O inventário: Art O juiz determinará, de ofício, que se inicie o inventário, se nenhuma das pessoas mencionadas nos artigos antecedentes o requerer no prazo legal. A exibição de testamento: Art O juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer interessado, ordenará ao detentor de testamento que o exiba em juízo para os fins legais, se ele, após a morte do testador, não se tiver antecipado em fazê-lo. A arrecadação de bens de herança jascente: Art Nos casos em que a lei civil considere jacente a herança, o juiz, em cuja comarca tiver domicílio o falecido, procederá sem perda de tempo à arrecadação de todos os seus bens. A arrecadação de bens de ausente: Art O juiz mandará arrecadar os bens do ausente e nomear-lhe-á curador na forma estabelecida no Capítulo antecedente. Mas no CPC só existem essas hipóteses? Não, há outras hipóteses como, por exemplo, o conflito de competência entre os juízes: Art O conflito pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz. Ou, ainda, o incidente de uniformização de jurisprudência: Art Compete a qualquer juiz, ao dar o voto na turma, câmara, ou grupo de câmaras, solicitar o pronunciamento prévio do tribunal acerca da interpretação do direito quando: I - verificar que, a seu respeito, ocorre divergência; II - no julgamento recorrido a interpretação for diversa da que lhe haja dado outra turma, câmara, grupo de câmaras ou câmaras cíveis reunidas. 124

5 E fora do CPC, existem outras hipóteses? Sim, por exemplo, na execução trabalhista. Existência de ações dúplices Como é possível interpretar a existência de ações dúplices? É uma ação do autor proposta em face do réu e uma ação do réu proposta em face do autor. No procedimento comum ordinário, como essa hipótese se verifica? Para que o réu possa promover no mesmo processo uma ação em face do autor, ele tem que promover a reconvenção. Mas, alguns procedimentos especiais, permite que o réu promova pedido na própria contestação, é o chamado pedido contraposto, assim como ocorre no procedimento sumário e no juízado especial. Porém, há outros procedimentos que o réu sequer precisa formular pedido dada a natureza dúplkice do procedimento. Na ação de prestação de contas o que se objetiva é prestar contas. Ao final, uma vez realizadas as contas, se o saldo final for a favor do autor, ele poderá cobrar do réu nos próprios autos da ação de prestação de contas. Mas é possível que esse saldo seja a favor do réu. Neste caso, o réu poderá cobrar do autor nos próprios autos dessa ação de prestação de contas. Portanto, essa ação tem caráter dúplice. O réu só poderá cobrar esse saldo se ele formular pedido contraposto? Não, basta que o saldo lhe seja favorável, poderá ele executar esse saldo contra o autor. As ações de caráter dúplice são aquelas que atendem pretensão do autor em face do réu e pretensão do réu em face do autor SEM PROMOVER RECONVENÇÃO. Como é possível saber se a ação tem caráter dúplice? Estará expressamente prevista essa hipótese. Se não houver essa autorização, então, não tem caráter dúplice. Por exemplo, nas ações possessórias há um artigo que diz expressamente que o réu pode formular pedido na contestação. Então, podemos concluir que essa ação tem caráter dúplice. Regras especiais de competência Há um capítulo no CPC que estabelece as regras gerais de competência. Porém, alguns procedimentos especiais estabelecem regras especiais para aquele determinado procedimento. Aqueles procedimentos que não estabelecem nenhuma regra, então será aplicado as regras gerais de competência. Os que estabelecerem, então será observado as regras especiais de competência. Por exemplo, a ação de consignação em pagamento. Essa ação estabelece regras especiais de competência no CPC, no CC/02 e também na lei da locação. Regras especiais relativas à citação e suas finalidades No atual CPC, há duas regras especiais de citação: - Ação de divisão e demarcação de terras: Art Os réus que residirem na comarca serão citados pessoalmente; os demais, por edital. 125

6 - Inventário: Art.999, 1º - Citar-se-ão, conforme o disposto nos Arts. 224 a 230, somente as pessoas domiciliadas na comarca por onde corre o inventário ou que aí foram encontradas; e por edital, com o prazo de 20 (vinte) a 60 (sessenta) dias, todas as demais, residentes, assim no Brasil como no estrangeiro. Qual a finalidade da citação no procedimento comum? Para o réu oferecer resposta. No entanto, nos procedimentos especiais, o réu será citado não apenas para oferecer resposta, mas para outras finalidades também. Derrogação dos princípios da inalterabilidade do pedido Se o pedido tem que ser certo e determinado, como pode haver essa alteração? Antes da citação da parte contrária, o autor pode livremente alterar o pedido: Art Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa. E depois da citação? O autor poderá alterar o pedido desde que haja anuência do réu: Art Feita a citação, é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de Pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei. Até quando pode ser alterado esse pedido? Até o saneamento: Art.264, Parágrafo único - A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo. No CPC Projetado essas regras foram mantidas. Com relação ao juiz, ele não poderá condeder nem a mais e nem a menos do que foi pedido: Art É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Porém, nos procedimentos especiais há autorização para o juiz conceder além do que foi pedido. Um exemplo é o procedimento especial das ações possessórias: Art A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. Fusão de providências de natureza cognitiva, cautelar e executivo O procedimento especial das ações possessórias permite que o juiz conceda liminar. Em uma ação de reitengração de posse, o que o autor pede que o juiz lhe conceda liminarmente? A reintegração de posse. Essa reintegração nada mais é do que antecipar os efeitos do pedido e, além disso, já é executada de pronto. Essa é uma medida executiva dentro de um processo de conhecimento. E cautelar? Há uma ação chamada de nunciação de obra nova. Então, há uma obra que pode causar prejuízo aos vizinhos. Essa ação também prevê a hipótese de liminar para embargar a obra em razão de uma situação de perigo. Essa liminar para embargar a obra nada mais é do que cautelar. 126

7 Concessão de medida inaudita altera parte Isso pode acontecer em vários procedimentos como, por exemplo, ação de nunciação de obra nova, ações possessórias. Limitações e condicionamentos ao direito de defesa Isso estaria infringindo a garantia constitucional da ampla defesa? Não, porque nos procedimentos especiais se leva em consideração a relação de direito material que será discutido no processo. Ou seja, não se pode ampliar o leque de matéria, essa ampliação só é possível no procedimento comum. Então, somente aquele tema pode ser discutido no procedimento especial. Por exemplo.: Na ação de consignação em pagamento só é possível discutir os seguintes assuntos: Art Na contestação, o réu poderá alegar que: I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou coisa devida; II - foi justa a recusa; III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento; IV - o depósito não é integral. Juízo de equidade O CPC dispõe o seguinte: Art O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. Esse artigo estabelece o juízo de direito, no qual o juiz é obrigado a aplicar a norma dentro do sistema ao caso concreto. Aqui, o jjuiz é obrigado a observar o critério da legalidade. O juiz não poderá conceder um pedido de forma diferente do que foi pleiteado. Já o art.127, estabelece o seguinte: Art O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei. Esse artigo autoriza a aplicar o juízo da equidadde somente nos casos previstos em lei. No juízo de equidade o juiz está autorizado a decidir sem observar o critério da legalidade. Aqui, o juiz tem uma maior liberdade de decisão e, poderá decidir de forma diferente do que foi pleiteado. Isso ocorre nos procedimentos especiais? Sim, mas somente nos procedimentos especiais de jurisdição voluntária: Art O juiz decidirá o pedido no prazo de 10 (dez) dias; não é, porém, obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que reputar mais conveniente ou oportuna. Espécies do CPC De jurisdição contenciosa? - Ação de consignação em pagamento (Arts. 890 a 900); - Ação de depósito (Arts. 901 a 906); - Ação de anulação e substituição de títulos ao portador (Arts. 907 a 913); - Ação de prestação de contas (Arts. 914 a 919); - Ações possessórias (Arts. 920 a 933); - Ação de nunciação de obra nova (Arts. 934 a 940); 127

8 - Ação de usucapião de terras particulares (Arts. 941 a 945); - Ação de divisão e da demarcação de terras particulares (Arts. 946 a 981); - Do inventário e da partilha (Arts. 982 a 1045); - Embargos de terceiro (Arts a 1054); - Da habilitação (Arts a 1062); - Restauração de autos (Arts a 1069); - Das vendas a crédito com reservas de domínio (Arts e 1071); - Ação monitória (Arts A a 1102-C). De jurisdição voluntária? - Disposições Gerais (Arts a 1112); - Alienações judiciais (Arts a 1119); - Separação consensual (Arts a 1124-A); - Dos testamentos e codicilos (Arts a 1141); - Da herança jacente (Arts a 1158); - Dos bens do ausente (Arts a 1169); - Das coisas vagas (Arts a 1176); - Da curatela dos interditos (Arts a 1186); - Das disposições comuns a tutela e a curatela (Arts a 1198); - Da organização e da fiscalização das fundações (Arts a 1204); - Da especialização da hipoteca legal (Arts a 1210). (*) O inventário e a partilha estão arrolados nos procedimentos de jurisdição conteciosa ou jurisdição voluntária? De jurisdição contenciosa. (*) O inventário pode ser instaurado de ofício? Sim. (*) como será a citação dos herdeiros? Se os herdeiros tiverem residência ou domicílio fora da comarca, então serão citados por edital. Destaques no CPC Projetado Exclusão do procedimento sumário Manutenção do procedimento comum, mas com atual subdivisão em procedimento sumário e ordinário 128

9 03/06/13 (Seg) - Dos Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa Das Ações Possessórias (CPC, arts. 920 a 933) Noções sobre a posse Introdução - Teoria objetiva de Ihering Há apenas o elemento objetivo para explicar a posse. Que elemento é esse? Corpus. Ou seja, a pessoa exercendo o poder de fato sobre a coisa já caracteriza a posse: CC/02, Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. - Teoria subjetiva de Savigny É necessário o elemento objetivo (corpus) e o elemento subjetivo (animus vontade da pessoa de ser possuidora). No art.1196 do CC/02 não é possível detectar a exigência do animus, mas nos arts.1238 e seguintes, que tratam da usucapião, é possível observar essa exigência. (*) Posse X Propriedade Posse é poder de fato sobre a coisa. Propriedade é poder de direito sobre a coisa. Nas ações possessórias, o que se deve provar é o fato, ou seja, é necessário provar o exercício do poder de fato sobre a coisa. É importante estabelecer essa diferença, uma vez que nas ações possessórias não se discute a propriedade, só se discute a posse. (*) Proprietário O proprietário poderá promover ação possessória? Sim, desde que prove o poder de fato sobre a coisa. Se o proprietário não puder fazer essa prova, ele deverá valer-se da ação reivindicatória. O proprietário tem o direito a posse? Sim. Mas ele sempre exerce a posse? Não. Com isso, pode-se concluir que: - há proprietário que não é possuidor; - há possuidor que não é proprietário; - há proprietário que é possuidor. 129

10 (*) Jus possessionis X Jus possidendi Jus possessionis (Juízo possessório) é o Direito de exercer o poder de fato sobre a coisa. Direito de posse. Aqui, a ação cabível é a ação de reintegração de posse, caso a posse tenha sido esbulhada. Jus possidendi (Juízo petitório) é o Direito de exercer o poder de direito sobre a coisa. Direito à posse. Aqui, a ação cabível é a ação de imissão na posse, na qual o autor irá provar o seu direito à posse. (*) Posse X Detenção Detenção é a situação da pessoa que conserva a posse da coisa em nome de outrem. Mantém uma relação de dependência com o possuidor: CC/02, Art Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas. A detenção também é chamada de fâmulo da posse. Fâmulo quer dizer criado, serviçal. Quem mantém uma relação de subordinação com o possuidor, não adquire a posse, é mero detentor. Dessa forma, o subordinado não tem a proteção possessória. Não há posse de bens públicos, porque a CF proibiu a usucapião: CF/88, Art Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 1º - O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. 2º - Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. CF/88, Art Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade Parágrafo único - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião. Neste caso, o que se observa é a mera detenção. Não há aquisição da posse por atos violentos ou clandestinos: CC/02, Art Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. (*) Natureza Jurídica da Posse A posse é direito real? Segundo a Professora Rosa não. Uma vez que o direito real observa o princípio da taxatividade, ou seja, só é direito real o que a lei disser que é: CC/02, Art São direitos reais: I - a propriedade; 130

11 II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese. XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso. Como a posse não está incluído nesse rol, então podemos concluir que não é direito real. Mas qual importância de saber a natureza jurídica da posse? Porque nas ações nas quais se discutem direitos reais sobre coisas imóveis, o autor se casado for, deverá trazer a anuência do cônjuge. Neste caso, ambos promoverão a ação possessória. Se o réu, casado for, deverão ser citados ambos os cônjuges: CPC, Art.10, 2º - Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nos casos de composse ou de ato por ambos praticados. Mas, no caso do réu, e se apenas um dos cônjuges foi o agressor, os dois deverão ser citados? Não, somente aquele que agrediu a posse do autor é que será citado. Espécies de proteção possessória - Desforço físico imediato e legítima defesa da posse: Isso é o que se chama de autotutela, ou seja, o possuidor defende a sua posse com suas próprias forças (ou a seu mando) imediatamente, desde que o faça com moderação: CC/02, Art.1210, 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. A legítima defesa da posse ocorre na turbação (incômodo) da posse, para ser mantido nela. Aqui, não há a perda da posse, o agressor impede apenas o exercício livre da posse. E o desforço físico imediato? Aqui há o esbulho da posse, ou seja, a perda da posse. - Ações possessórias típicas (interditos possessórios): Passado o momento, ou seja, se algo não for feito naquele momento, é necessário ir a juízo obter uma ordem judicial diante da agressão da posse e promover as ações possessórias típicas chamados de interditos possessórios. - Outras ações de conteúdo possessório: Embargos de terceiro, depósito, nunciação de obra nova. Disposições gerais das ações possessórias Espécies de interditos possessórios? - Ação de manutenção de posse 131

12 - Ação de reintegração de posse - Interdito proibitório Finalidade? Proteção possessória. O possuidor agredido na sua posse, vai em busca exatamente da proteção possessória. (*) Agressão x ação: CPC, Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho. CC/02, Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. Turbação = ação de manutenção de posse; Esbulho = ação de reintegração de posse; Ameaça = interdito proibitório. (*) Ação possessória em face do locador É possível promover uma ação possessória em face do locador? Sim, desde que o locador esteja turbando ou esbulhando a posse do locatário. (*) Ação possessória em face do locatário É possível promover uma ação possessória em face do locatário? A relação de locação não permite ação possessória do locador em face do locatário. A lei de locação só permite a ação de despejo e não ação possessória, por causa da relação ex locato. (*) Ação possessória e contrato de comodato Para propor uma ação possessória, é necessário denunciar o contrato para depois caracterizar o esbulho possessório. É necessário notificar a pessoa que está no imóvel para que ela desocupe o imóvel (obrigação de fazer) no prazo de 30 dias, sob pena de, não o fazendo, caracterizar o esbulho possessório que irá permitir a ação de reintegração de posse. 06/06/13 (Qui) Objeto? Bens corpóreos (móveis e imóveis). 132

13 NÃO se cogita aqui de posse de direitos como, por exemplo, ser empossado em um cargo público. Fungibilidade das possessórias? Princípio da reversibilidade do pedido: CPC, Art A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados. O princípio da fungibilidade só pode ser aplicado entre as ações possessórias (reintegração, manutenção e o interdito proibitório). NÃO É POSSÍVEL, por exemplo, aplicar o princípio da fungibilidade entre uma ação de reintegração de posse e uma ação reivindicatória. Aqui, em verdade, está presente a característica presente nos procedimentos especiais que é a quebra do princípio da inalterabilidade do pedido. Cumulação de demandas CPC, Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I - condenação em perdas e danos; Il - cominação de pena para caso de nova turbação ou esbulho; III - desfazimento de construção ou plantação feita em detrimento de sua posse. O autor da ação possessória poderá formular quatro pedidos: - Proteção possessória - Perdas e danos - Pena pela nova turbação ou esbulho - Desfazimento de plantação ou construção O artigo 921 do CPC autoriza que o autor da ação possessória possa cumular pedidos: Pedido de perdas e danos, pedido da obrigação de não fazer e não agredir mais a posse do autor, obrigação de fazer (desfazimento de construção ou plantação). Na ação de interdito proibitório, o pedido é de obrigação de não fazer, ou seja, que o réu seja condenado a não praticar turbação/esbulho sob pena de pagar uma multa diária. Se poderia cogitar aqui em cumular outras espécies de pedidos como, por exemplo, cobrança? O entendimento é que não há essa possibilidade. Mas isso não afasta a possibilidade de cumular, por exemplo, pedido de reintegração de posse a outros pedidos em ação de procedimento comum. Se alguém vai em juízo para rescindir um contrato, ou seja, promover uma ação de rescisão contratual, o autor, além de rescindir o contrato, pode querer o imóvel de volta. Neste caso, poderá haver ação de rescisão contratual cumulada com o pedido de reintegração de posse. Outra observação importante é que essa CUMULAÇÃO TRATA-SE DE PEDIDO SUCESSIVO. (*) Cumulação de pedido sucessivo Art.292, CPC O que significa isso? O juiz vai conhecer do primeiro pedido e, se ele indeferir o primeiro, os demais pedidos estarão prejudicados. 133

14 Então, se o juiz julgar improcedente o pedido de proteção possessória, vai se cogitar de perdas e danos, de obrigação de não fazer? Não, já que todos os demais pedidos restaram prejudicados porque o primeiro pedido não foi concedido. Mas, se o juiz apreciar o primeiro pedido, então ele também irá apreciar os demais. (*) Caráter dúplice O réu poderá formular pedidos na contestação: CPC, Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Dado o caráter dúplice das ações possessórias, o réu NÃO PODERÁ OFERECER RECONVENÇÃO, já que a forma correta do réu formular qualquer pretensão é na contestação. Se ele oferecer reconvenção, então será carecedor da ação reconvencional. Quais pedidos que o réu poderá formular? Os mesmos pedidos que o autor. Isso significa que a proteção possessória também pode ser pleiteada pelo réu. (*) Usucapião Se o réu estiver a muito tempo com a posse da coisa e preencher os requisitos da usucapião. Se o art.922 do CPC o autoriza a formular pedidos na contestação, a pergunta é: Poderia ele formular o pedido da usucapião para ver declarado seu direito e adquirir propriedade desse bem? O réu não poderá formular esse pedido por incompatibilidade de procedimento. A ação de usucapião não está compreendida no juízo possessório, ela está compreendida no juízo petitório, ou seja, o que se discute é o direito a propriedade. Mas o STF entendeu que a usucapião como defesa, pode ser deduzida nesse processo possessório, mas APENAS COMO DEFESA, não podendo ser formulado pedido: Súmula 237, STF: O usucapião pode ser arguido em defesa. Já que o réu não pode formular pedido da usucapião, que pedido ele poderia formular? De manutenção da posse e até mesmo para o autor não esbulhar sua posse (obrigação de não fazer). (*) Exceção de domínio/ Exceptio proprietatis É vedado ao autor e ao réu, na pendência do processo possessório ajuizar ação petitória: CPC, Art Na pendência do processo possessório, é defeso, assim ao autor como ao réu, intentar a ação de reconhecimento do domínio. Isso quer dizer que ao tempo que está em andamento essa ação possessória, não poderá o réu promover a ação de usucapião, não poderá o autor promover ação reivindicatória. Então, durante a tramitação do processo as partes não poderão promover ações do juízo petitório. 134

15 (*) Procedimento adequado CPC, Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da seção seguinte, quando intentado dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho; passado esse prazo, será ordinário, não perdendo, contudo, o caráter possessório. - Ação possessória de força nova: Agressão à posse dentro de ano e dia = procedimento especial. - Ação possessória de força velha: Agressão à posse com mais de ano e dia = procedimento ordinário. Qual a diferença entre esses procedimentos? Apenas a concessão da liminar. No procedimento especial o juiz PODE conceder liminar e no procedimento comum o juiz NÃO PODE conceder liminar. Porém, no procedimento comum ele poderá conceder tutela antecipada que, no final das contas, o efeito é o mesmo. O que é necessário para a liminar? Posse do autor, agressão praticada pelo réu e o tempo da agressão até ano e dia. Já na tutela antecipada é necessário a prova inequívoca da verossimilhança do alegado pelo autor, periculum in mora ou abuso do direito de defesa por parte do réu ou o caráter meramente protelatório da defesa. (*) Caução O art.925 do CPC prevê a hipótese do réu exigir que o autor preste caução. Garantir, portanto, o pagamento de eventuais prejuízos experimentados pelo réu em razão da medida concedida e executada para o autor. CPC, Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de decair da ação, responder por perdas e danos, o juiz assinar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução sob pena de ser depositada a coisa litigiosa. Requisitos: - Requerimento do réu; - O autor obteve a liminar; - Falta de idoneidade financeira do autor; - O réu formulou pedido de perdas e danos na contestação. Qual a forma do requerimento do réu para exigir que o autor preste caução? Há duas posições sobre esse tema. O Professor Marinone diz que por simples petição nos autos desse processo, inclusive a Profª Rosa acompanha essa posição. Mas, o Professor Antônio Cláudio da Costa Machado diz que o meio de ser requerido que o autor preste caução é por meio de ação cautelar de caução incidental. 135

16 Do procedimento especial Abrangência? Art Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na seção anterior. - Ação de manutenção de posse; - Ação de reintegração de posse; - Interdito proibitório; Aplicação também do procedimento ordinário Art Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento ordinário. Competência? - Coisa imóvel: Foro da situação da coisa. CPC, Art. 95. Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro da situação da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova. - Coisa móvel: Foro do domicílio do réu CPC, Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu. 1 o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles. 2 o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele será demandado onde for encontrado ou no foro do domicílio do autor. 3 o Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será proposta no foro do domicílio do autor. Se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 4 o Havendo dois ou mais réus, com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. Legitimidade? - Autor: Possuidor esbulhado, turbado ou ameaçado. Pessoa física ou Pessoa jurídica de direito público ou privado. - Réu: Praticou o esbulho, a turbação ou ameaça. Pessoa física ou Pessoa jurídica de direito público ou privado. A petição inicial? Art Incumbe ao autor provar: I - a sua posse; Il - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração. 136

17 Requisitos dos arts. 282 e 927 CPC: - Individualização precisa da coisa móvel ou imóvel; - Demonstração da posse do autor; - Data e descrição da agressão à posse; - Requerimento de concessão de liminar. (*) E se não souber a data da agressão? Para utilizar o procedimento especial é necessário contra o prazo de ano e dia. Se o autor não souber a data da agressão, a saída é promover uma ação de PROCEDIMENTO COMUM (força velha). A liminar? Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. Art Julgada procedente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração. Para o juiz conceder a liminar é necessário provar a posse do autor, a agressão praticada pelo réu e o tempo da agressão de ano e dia. Qual a natureza dessa liminar? Antecipação dos efeitos da tutela, portanto, tem natureza de tutela satisfativa e não cautelar. Mas o juiz poderá conceder essa tutela: - Inaudita altera parte : Antes da citação. - Justificação prévia: Após a citação. A audiência de justificação prévia só poderá acontecer depois da citação do réu. Então, ou o juiz concede já ou concede só depois da audiência. (*) Sentença ou decisão interlocutória? O juiz, ao concluir a audiência de justificação prévia ele profere uma sentença ou uma decisão interlocutória? Por ele estar decidindo tão somente o requerimento da concessão da liminar, o juiz profere uma decisão interlocutória. Prazos? Art Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, nos 5 (cinco) dias subsequentes, a citação do réu para contestar a ação. Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia (art. 928), o prazo para contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar. 137

18 O prazo é de 5 dias para o autor promover a citação do réu e 15 dias para o réu oferecer resposta. Se o juiz marcar a audiência de justificação prévia, o prazo para resposta só começará a partir da intimação do réu sobre o deferimento ou indeferimento da concessão da liminar. A sentença? - Natureza jurídica: Executiva latu sensu para a posse. Condenatória para perdas e danos. - Recurso: Apelação, que será recebido com duplo efeito. (*) CPC Projetado CPC PROJETADO VERSÃO CÂMARA CAPÍTULO III DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS Seção I Disposições gerais Art A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. 1º No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, será feita a citação pessoal de todos os ocupantes que puderem ser encontrados, bem como a citação por edital dos demais. 2º O juiz deverá determinar que se dê ampla publicidade sobre a existência da ação a que se refere o 1º e dos respectivos prazos processuais. Para tanto, poderá valer-se, por exemplo, de anúncios em jornal ou rádio locais e da publicação de cartazes na região do conflito. Art É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: I condenação em perdas e danos; II cominação da medida necessária e adequada para caso de nova turbação ou esbulho; III desfazimento de construção ou plantação feita em detrimento de sua posse; IV indenização dos frutos; V imposição de medida necessária e adequada ao cumprimento da tutela antecipada ou final; Parágrafo único. Poderá o juiz julgar antecipadamente a questão possessória, prosseguindo-se em relação à parte controversa da demanda. Art É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. Art Na pendência de ação possessória é vedado, assim ao autor como ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for deduzida em face de terceira pessoa. Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. Art Regem o procedimento de manutenção e de reintegração de posse as normas da Seção II deste Capítulo quando proposta dentro de ano e dia da turbação ou do esbulho; 138

19 passado esse prazo, será comum o procedimento, não perdendo, contudo, o caráter possessório. Art Se o réu provar, em qualquer tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece de idoneidade financeira para, no caso de decair da ação, responder por perdas e danos, o juiz assinar-lhe-á o prazo de cinco dias para requerer caução, real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente. Seção II Da manutenção e da reintegração de posse Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho. Art Incumbe ao autor provar: I a sua posse; II a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III a data da turbação ou do esbulho; IV a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção; a perda da posse, na ação de reintegração. Art Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração; no caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. Art Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de reintegração. Art Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, nos cinco dias subsequentes, a citação do réu para contestar a ação no prazo de quinze dias. Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar. Art Nos casos de litígio coletivo pela posse ou propriedade de imóvel urbano ou rural, antes do exame do requerimento de concessão da medida liminar, o juiz deverá designar audiência de justificação prévia e conciliação entre as partes e seus representantes legais. 1º. O Ministério Público e os entes da administração responsáveis pela condução das políticas públicas agrária ou rural deverão ser intimados para comparecer à audiência prevista no caput. A Defensoria Pública será intimada caso os envolvidos não tenham condições financeiras de constituir advogado. 2º Sempre que necessário à efetivação da tutela jurisdicional, o juiz deverá fazer-se presente na área do conflito. 3º A União, o Estado ou Distrito Federal e o Município deverão ser intimados para manifestarem-se, no prazo de quinze dias, sobre eventual interesse na área ocupada e sobre a existência de alternativa habitacional destinada aos ocupantes. 4º O juiz requisitará aos órgãos da administração direta ou indireta da União, Estado ou Distrito Federal e Município informações fiscais, previdenciárias, ambientais, fundiárias e trabalhistas referentes ao imóvel. Art Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento comum. 1º Para a efetivação da tutela possessória, antecipada ou final, o juiz poderá aplicar o disposto no art (multa) 2º O descumprimento injustificado da ordem judicial fará o executado incidir nas penas de litigância de má-fé, sem prejuízo de responder por crime de desobediência. 139

20 Seção III Do interdito proibitório Art O possuidor direto ou indireto que tenha justo receio de ser molestado na posse poderá requerer ao juiz que o segure da turbação ou esbulho iminente, mediante mandado proibitório, em que se comine ao réu determinada pena pecuniária, caso transgrida o preceito. Art Aplica-se ao interdito proibitório o disposto na Seção II deste Capítulo. 10/06/13 (Seg) - Dos Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa Da Ação de Depósito (CPC, arts. 901 a 906) Conceito e objetivo? Art Esta ação tem por fim exigir a restituição da coisa depositada. É ação de conhecimento, de procedimento especial de jurisdição contenciosa, em que o depositante move em face do depositário, com o objetivo de reaver a coisa depositada. Em verdade, essa é uma ação de entregar/restituir coisa certa. Essa ação também é chamada de REIPERSECUTÓRIA. O que significa isso? Significa que essa é uma ação na qual se vai buscar/perseguir a coisa. O contrato de depósito é regulado no Código Civil a partir do art.627: CC/02, Art Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame. O objeto do contrato de depósito é COISA MÓVEL. O contrato de depósito não precisa ser escrito, ele PODE SER VERBAL como, por exemplo, deixar o carro no estacionamento. O contrato de depósito SE APERFEIÇOA COM A ENTREGA DA COISA pelo depositante ao depositário. (*) CPC Projetado Essa ação de depósito está no CPC projetado? Não está como procedimento especial. Ela vai poder continuar a ser proposta? Sim, mas irá observar o procedimento comum. (*) Decreto de prisão civil O que distingue essa ação de depósito atualmente? O decreto de prisão civil. O que se verifica aqui? Alguém deixou alguma coisa móvel para outra pessoa guardar e depois a restituir quando for solicitado. 140

21 Se a outra parte não restituir o bem, então é necessário promover essa ação de depósito para reaver o bem e, neste caso, o procedimento especial prevê que se o bem não for restituído será decretada a prisão civil. Mas essa prisão já restou superada pela SV nº 25 do STF que proíbe a prisão civil em razão de depósito. De qualquer forma, ela poderá continuar a ser aplicada? Sim, porque o contrato de depósito é previsto no Código Civil. Então, uma vez não cumprido o contrato é possível ir a juízo e promover a ação de depósito. (*) Contrato unilateral ou bilateral? O contrato de depósito, em regra, é um contrato unilateral, por quê? Porque gera obrigação tão somente para o depositário que tem que guardar, zelar, cuidar e devolver/restituir quando solicitado pelo depositando. Mas é UNILATERAL se for GRATUITO (em regra o contrato de depósito é gratuito). Mas se ele for ONEROSO, irá gerar uma obrigação tanto para o depositante quanto para o depositário, neste caso, o contrato será BILATERAL. (*) Depositário pode usar a coisa? Se o depositário puder usar a coisa, então será contrato de depósito? Não. Se for a título gratuito, então será contrato de comodato. Mas se for a título oneroso, será contrato de locação. Ex.: Uma escola de música EMPRESTOU um estudante usar um instrumento. Então, essa escola ingressou com uma ação de depósito requerendo o decreto de prisão do aluno que não restituiu o instrumento. Em verdade, isso não é um contrato de depósito, mas sim um contrato de comodato. O empréstimo do instrumento descaracteriza o contrato de depósito. Portanto, não haveria interesse processual em promover essa ação de depósito, uma vez que esse é um contrato de comodato. Procedimento? - Interesse processual: O primeiro passo é saber se se trata de um contrato de depósito, para, então, saber se é ou não possível a propositura dessa ação de depósito. Então, não haverá interesse processual se o depósito for judicial, irregular. SOMENTE SE COGITA DA AÇÃO DE DEPÓSITO SE O DEPÓSITO FOR EXTRAJUDICIAL, REGULAR, VOLUNTÁRIO OU NECESSÁRIO, LEGAL OU MISERÁVEL. (*) Súmula 619 do STF (Revogada) Essa súmula afirmava que o decreto de prisão se verificaria dentro dos autos do processo onde foi realizado o encargo, sem precisar promover a ação de depósito: 141

22 A prisão do depositário judicial pode ser decretada no próprio processo em que se constituiu o encargo, independentemente da propositura de ação de depósito (revogada). Atualmente não se cogita mais sobre a prisão civil. No entanto, o assunto Depósito Judicial se resolve nos autos do processo onde ocorreu o encargo, ainda que não se possa mais permitir o decreto de prisão. Portanto, não há interesse processual no depósito judicial. - Espécies de depósito: O depósito passa por uma classificação em razão do Código Civil. O CC/02 faz uma distinção sobre as espécies de depósito: a) Depósito voluntário ou necessário O depósito voluntário dá-se quando as partes, voluntariamente, acordam o contrato de depósito (podendo ser verbal ou escrito). Então, o depositante entrega a coisa em mãos do depositário para guardar, cuidar, zelar e DEVOLVER a coisa QUANDO SOLICITADO. Neste caso, não importa se o depósito tenha prazo determinado, basta que o depositante queira a coisa depositada de volta, para que o depositário tenha que devolver: CC/02, Art Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame. Há situações em que o depósito é considerado necessário, ou seja, independe da vontade das partes. Neste caso, a própria lei estabelece esse depósito: CC/02, Art É depósito necessário: I - o que se faz em desempenho de obrigação legal; Esse é o depósito necessário legal. Ex.: O hotel tem o direito de reter a bagagem do hospede como garantia para o pagamento do seu credito: CC/02, Art Aos depósitos previstos no artigo antecedente é equiparado o das bagagens dos viajantes ou hóspedes nas hospedarias onde estiverem. Parágrafo único. Os hospedeiros responderão como depositários, assim como pelos furtos e roubos que perpetrarem as pessoas empregadas ou admitidas nos seus estabelecimentos. Mas, por outro lado, o hotel também tem a responsabilidade pela guarda da bagagem do hospede. Então, nesta relação hoteleira, o hotel figura como depositário. II - o que se efetua por ocasião de alguma calamidade, como o incêndio, a inundação, o naufrágio ou o saque. Esse é o depósito necessário miserável, que ocorre em razão de alguma calamidade pública. Tanto o depósito necessário, quanto o voluntário admitem a ação de depósito, desde que seja extrajudicial. b) Depósito regular ou irregular Qual é o objeto do contrato de depósito? Coisas corpóreas móveis. Mas as coisas corpóreas móveis podem ser: Fungíveis ou infungíveis. 142

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