16 de maio Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

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1 16 de maio 2012 Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

2 PROGRAMA 1 Breve Introdução ao Regime da Contratação Pública previsto no Código dos Contratos Públicos (CCP); 2 A Contratação Pública no âmbito dos projetos cofinanciados pelo Fundo Social Europeu; Entidade adjudicante; Contratos de aquisição de serviços de educação e formação profissional; Obrigações das entidades adjudicantes. 3 - Principais inconformidades identificadas ao nível dos projetos cofinanciados pelo FSE; 4 A Contratação Pública Eletrónica gestão dos Contratos Públicos. 2

3 1- Breve Introdução ao Regime da Contratação Pública previsto no Código dos Contratos Públicos 3

4 FINALIDADES DO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS (CCP) Transpor as Diretivas 2004/17/CE e 2004/18/CE; Sistematizar e uniformizar os regimes substantivos dos contratos públicos que revistam a natureza de contratos administrativos 4

5 ESTRUTURA DO CCP Parte I Definição do âmbito subjetivo e objetivo de aplicação do CCP Parte II Formação dos contratos públicos Parte III Regime especial dos contratos administrativos Parte IV e V Regime contraordenacional e disposições gerais finais 5

6 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais (dos Tratados Europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP Princípios fundamentais da atividade administrativa 6

7 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais (dos Tratados Europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Na ordem jurídica comunitária, os tratados europeus afirmam um objetivo de integração económica, a realizar através do respeito pelas «liberdades fundamentais», da livre circulação de mercadorias, de pessoas, de serviços e de capitais. 7

8 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais (dos Tratados Europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos princípio da liberdade de estabelecimento; princípio da livre prestação de serviços; princípio da livre circulação de mercadorias; princípio da igualdade de tratamento; princípio da proibição de discriminação em razão da nacionalidade; princípio da transparência; princípio da publicidade adequada. 8

9 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais (dos Tratados Europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Os princípios da igualdade de tratamento e de não-discriminação implicam uma obrigação de transparência que consiste em garantir, a favor de todos os potenciais concorrentes, um grau de publicidade adequado para garantir a abertura do contrato à concorrência. 9

10 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais (dos Tratados Europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos O princípio da transparência exige que uma empresa localizada noutro Estado-Membro possa ter acesso às informações adequadas relativas ao contrato antes de este ser adjudicado, por forma a que, essa empresa possa manifestar, querendo, o seu interesse na obtenção desse contrato. 10

11 PRINCÍPIOS Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP Transparência; Igualdade; Concorrência. 11

12 PRINCÍPIOS Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP TRANSPARÊNCIA As condições essenciais do contrato devem ser dadas a conhecer a todos os interessados previamente à apresentação das propostas. 12

13 PRINCÍPIOS Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP IGUALDADE - devem proporcionar-se iguais condições de acesso e de participação dos interessados em contratar, proibindo-se qualquer discriminação. 13

14 PRINCÍPIOS Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP CONCORRÊNCIA visa tutelar o mais amplo acesso e participação dos interessados no procedimento assegurando que a entidade adjudicante atua de modo a não impedir, restringir ou falsear a concorrência. 14

15 PRINCÍPIOS Princípios especialmente aplicáveis à contratação pública de acordo com o CCP Em regra, para a formação de contratos públicos devem ser usados procedimentos que promovam o mais amplo acesso à contratação dos operadores económicos potencialmente nela interessados. 15

16 PRINCÍPIOS Princípios fundamentais da atividade administrativa extraídos do Código do Procedimento Administrativo princípio da legalidade; princípio da prossecução do interesse público; princípio da igualdade e da proporcionalidade; princípio da imparcialidade; princípio da boa fé; princípio da colaboração. 16

17 ÂMBITO DE APLICAÇÃO Estão submetidos ao Código dos Contratos Públicos todos os contratos celebrados por entidades adjudicantes Âmbito subjetivo o conceito de entidade adjudicante Âmbito objetivo os contratos e a contratação não excluídos 17

18 ÂMBITO SUBJETIVO O CONCEITO DE ENTIDADE ADJUDICANTE Artigo 2º n.º 1 - São entidades adjudicantes: a) O Estado; b) As Regiões Autónomas; c) As autarquias locais; d) Os institutos públicos; e) As fundações públicas, com exceção das previstas na Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro; f) As associações públicas; g) As associações públicas ou privadas integradas por entidades adjudicantes acima referidas que sejam por estas controladas. 18

19 ÂMBITO SUBJETIVO O CONCEITO DE ENTIDADE ADJUDICANTE Artigo 2º n.º 2 São entidades adjudicantes As que preencham cumulativamente os seguintes requisitos: Pessoas coletivas; tenham sido criadas especificamente para satisfazer necessidades de interesse geral, sem carácter industrial ou comercial; sejam controladas, direta ou indiretamente, por uma entidade adjudicante que consta do n.º 1 do artigo 2.º. 19

20 ÂMBITO OBJETIVO Artigo 4.º - Contratos excluídos Contratos de direito internacional; Contratos de trabalho em funções públicas e contratos individuais de trabalho; Contratos de doação de bens móveis a favor de qualquer entidade adjudicante; Contratos relacionados com bens imóveis; Contratos cujo objeto diga respeito a programas destinados a emissão de radiodifusão ou relativos a tempo de emissão. 20

21 ÂMBITO OBJETIVO Artigo 5.º - Contratação excluída (entre outros) Contratos cujas prestações não estão nem sejam suscetíveis de estar submetidas à concorrência do mercado; Contratos de aquisição de serviços que tenham por objeto os serviços de saúde e de carácter social mencionados no anexo II-B da Diretiva 2004/18/CE; Contratos de aquisição de serviços de educação e formação profissional mencionados nesse anexo, que confiram certificação escolar ou certificação profissional; Contratos celebrados pelos Hospitais EPE (até ao limiar comunitário aplicável); Contratos celebrados com uma entidade adjudicante, resultante de um direito exclusivo; Contratos cujo objeto consista na atribuição de subsídios e subvenções por parte das entidades do n.º 1 do artigo 2.º. 21

22 SINTESE ÂMBITO DE APLICAÇÃO Estado; Regiões Autónomas; Autarquias Locais; Institutos Públicos; Fundações Públicas; Associações Públicas; Associações de que façam parte entidades do n.º 1 do art.º 2.º, e com financiamento maioritariamente público, ou controlo de gestão, ou designação da maioria dos titulares dos órgão de gestão. Contratos e contratação Não Excluída art.ºs 4.º e 5.º Entidades públicas ou privadas criadas especificamente para satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial, Com financiamento público maioritário, ou controlo de gestão, ou designação da maioria dos titulares dos órgão de gestão. APLICA-SE O CCP 22

23 TIPOS DE PROCEDIMENTOS AJUSTE DIRETO Ajuste direto simplificado (sobre fatura) Ajuste direto (geral) - Convite dirigido a 1 ou mais potenciais interessados com ou sem negociação CONCURSO PÚBLICO Concurso Público normal com ou sem negociação Concurso Público urgente CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO PROCEDIMENTO DE NEGOCIAÇÃO DIÁLOGO CONCORRENCIAL 23

24 CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Escolha do procedimento e valor do contrato (art.s 17.º a 22.º CCP) Valor do contrato - É o valor máximo do beneficio económico que pode ser obtido com a execução de todas as prestações que constituem o objeto contratual. Inclui: o preço a pagar pela entidade adjudicante ou por terceiros pela execução de todas as prestações que constituem o objeto contratual; o valor de quaisquer contraprestações a efetuar em beneficio do adjudicatário; o valor económico das vantagens que decorram diretamente para entidade adjudicante da execução do contrato e que possam ser configuradas como contrapartidas das prestações que lhe incumbem. 24

25 CRITÉRIOS DE DETERMINAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Escolha do procedimento e valor do contrato A escolha do tipo de procedimento condiciona o valor do contrato a celebrar (art.s 18.º a 22.º CCP). A escolha do procedimento em função de critérios materiais constitui uma exceção a esta regra (art.s 23.º a 30.º CCP). 25

26 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS CONCURSO PUBLICO (art. 130.º a 161.º) E O CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO (art. 162.º a 192.º) Desde que com publicação no JOUE, podem ser adotados para qualquer contrato; Caso não ocorra tal publicação, só podem ser adotados nos casos em que poderia sê-lo o ajuste direto. 26

27 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS PROCEDIMENTO DE NEGOCIAÇÃO (art. 193.º a 203.º) Pode ser escolhido para a celebração de contratos em relação aos quais possa ser adotado o concurso publico ou o concurso limitado por prévia qualificação sem publicação de anuncio no JOUE, ou de contratos de empreitada de obras públicas, contratos de locação ou de aquisição de bens móveis e contratos de aquisição de serviços cuja natureza e objeto impeçam totalmente a fixação prévia e global de um preço base no caderno de encargos. 27

28 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS PROCEDIMENTO DE DIÁLOGO CONCORRENCIAL (art. 204.º a 218.º) Pode ser escolhido para a celebração de contratos em que seja objetivamente impossível definir a solução técnica mais adequada à satisfação das necessidades da entidade adjudicante com o contrato a celebrar, definir os meios técnicos aptos a concretizar a solução já definida pela entidade adjudicante ou definir em termos suficientemente claros e precisos, a estrutura jurídica ou a estrutura financeira inerente ao contrato a celebrar. 28

29 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (art. 112.º a 129.º) Permite, no limite, a formulação de convite para apresentação de propostas a apenas uma entidade. É um procedimento adequado à celebração de contratos em que as exigências de tutela da concorrência sejam à partida menores. 29

30 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Atos ou formalidades 1. Convite; 2. Esclarecimentos e retificações; 3. Negociações (opcional); 4. Versões finais da proposta; 5. Relatório preliminar; 6. Audiência prévia; 7. Relatório final; 8. Apresentação de documentos de habilitação; 9. Publicitação e eficácia do contrato. 30

31 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Peças do procedimento Convite à apresentação de propostas Caderno de encargos 31

32 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 1. Convite à apresentação de propostas (artigo 115.º do CCP) Substitui o programa do procedimento e contém: O fundamento de escolha do ajuste direto, quando ao abrigo de critério material; O prazo para a apresentação de propostas; O modo de apresentação de propostas. 32

33 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 1. Convite à apresentação de propostas (artigo 115.º do CCP) Quando for convidada mais do que uma entidade o convite deve ainda indicar Se as propostas são objeto de negociação 33

34 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 1. Convite à apresentação de propostas (artigo 115.º do CCP) Se as propostas forem objeto de negociação o convite deve indicar: Os aspetos da execução do contrato que a entidade está disposta a negociar; Se a negociação decorrerá total ou parcialmente por via eletrónica; O critério de adjudicação (não é necessário modelo de avaliação mas é maior a exigência de fundamentação). 34

35 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 1. Convite à apresentação de propostas (artigo 115.º do CCP) Envio do convite (sempre em simultâneo) O convite deve ser acompanhado do caderno de encargos; O convite e o caderno de encargos podem ser entregues diretamente ou enviados por correio ou qualquer meio de transmissão eletrónica de dados. 35

36 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Caderno de encargos É a peça do procedimento que contém as cláusulas a incluir no contrato a celebrar, as quais dizem respeito aos aspetos de execução do contrato. Deve ser tão exaustivo quanto possível. 36

37 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Caderno de encargos Aspetos da execução do contrato Podem estar ou não submetidos à concorrência; Estão submetidos à concorrência aqueles que o caderno de encargos deixa em aberto para serem preenchidos pelas propostas. O caderno de encargos pode fixar parâmetros base relativos a estes aspetos. 37

38 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Caderno de encargos Aspetos da execução do contrato - parâmetros base relativos a estes aspetos Preço; Prazo; Características técnicas ou funcionais. Devem ser definidos através dos limites mínimos ou máximos. 38

39 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Caderno de encargos Aspetos da execução do contrato - parâmetros base relativos a estes aspetos. A violação dos parâmetros base implica a exclusão da proposta. 39

40 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Caderno de encargos Pode ainda descrever aspetos da execução do contrato não submetidos à concorrência. As propostas estão vinculadas aos aspetos da execução não submetidos à concorrência. 40

41 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 2. Esclarecimentos e retificações das peças do procedimento Quando o prazo para a apresentação de propostas é inferior a 9 dias, os esclarecimentos podem ser efetuados até ao dia anterior ao termo do prazo para a apresentação de propostas. 41

42 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 3. Negociações (opcional) As negociações têm por objeto aspetos da execução do contrato a celebrar submetidos à concorrência pelo caderno de encargos (atributos das propostas). 42

43 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 3. Negociações (opcional) Os concorrentes podem fazer-se acompanhar por técnicos nas sessões de negociação. Formalidades/princípios a observar: Convocatória Atas Igualdade de oportunidades 43

44 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 4. Versões finais de propostas Os atributos das versões finais das propostas relativos a aspetos da execução do contrato que a entidade adjudicante tenha indicado não estar disposta a negociar. Não podem conter atributos diferentes dos constantes das respetivas versões iniciais. 44

45 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 5. Relatório preliminar Análise das versões iniciais e finais das propostas e a aplicação do critério de adjudicação. O júri elabora fundamentadamente um relatório preliminar, no qual deve propor a exclusão e ordenação das propostas. 45

46 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 6. Audiência Prévia Elaborado o relatório preliminar este é enviado a todos os concorrentes, para, em prazo não inferior a cinco dias, se pronunciem, por escrito. Nesta fase os concorrentes têm acesso às atas das sessões de negociação e às informações e comunicações escritas, bem como às versões finais integrais das propostas apresentadas. 46

47 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 7. Relatório Final Procede-se à ponderação das observações dos concorrentes efetuadas ao abrigo do direito de audiência prévia, mantendo ou modificando o teor e as conclusões do relatório preliminar, podendo propor-se a exclusão de propostas. 47

48 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 8. Apresentação de documentos de habilitação A apresentação dos documentos de habilitação não é obrigatória. No entanto, o órgão competente para a decisão de contratar pode exigir ao adjudicatário a apresentação de qualquer dos documentos de habilitação previsto no artigo 81.º do CCP. 48

49 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 8. Apresentação de documentos de habilitação Juntamente com a decisão de adjudicação, o órgão competente para a decisão de contratar deve fixar um prazo razoável para o adjudicatário apresentar qualquer dos documentos de habilitação. 49

50 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) 9. Publicitação e eficácia do contrato A celebração de quaisquer contratos deve ser publicitada, pela entidade adjudicante, no portal da Internet dedicado aos contratos públicos. É condição de eficácia do respetivo contrato, independentemente da sua redução ou não a escrito, nomeadamente para efeitos de quaisquer pagamentos. 50

51 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Adjudicação no caso de apresentação de uma única proposta (não se trata do convite a uma única entidade) Quando tenha sido apresentada uma única proposta, compete aos serviços da entidade adjudicante pedir esclarecimentos sobre a mesma e submeter o projeto da decisão de adjudicação ao órgão competente para a decisão de contratar 51

52 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Geral) Adjudicação no caso de apresentação de uma única proposta (não se trata do convite a uma única entidade) Não há lugar às fases de negociação e de audiência prévia, nem à elaboração dos relatórios preliminar e final, podendo, porém, o concorrente ser convidado a melhorar a sua proposta 52

53 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Regime Simplificado) Objeto, requisitos e tramitação: Formação de um contrato de aquisição ou locação de bens móveis ou de aquisição de serviço; O preço contratual não seja superior a 5000 (sem IVA); A adjudicação pode ser feita diretamente sobre uma fatura ou um documento equivalente apresentado pela entidade convidada; Dispensa de publicitação ou celebração do contrato. 53

54 PROCEDIMENTOS CONTRATUAIS Tramitação PROCEDIMENTO DE AJUSTE DIRETO (Regime Simplificado) Objeto, requisitos e tramitação: O prazo de vigência não pode ter duração superior a um ano a contar da decisão de adjudicação nem pode ser prorrogado. O preço contratual não é passível de revisão. 54

55 2 - A Contratação Pública no âmbito dos projetos cofinanciados pelo Fundo Social Europeu 55

56 2.1 Entidade Adjudicante do artigo 2.º do CCP 56

57 ENTIDADE ADJUDICANTE As entidades que beneficiam dos apoios do FSE (ou outros financiamentos públicos) são entidades adjudicantes sempre que se insiram numa das tipologias previstas nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 2.º do CCP ou reúnam os requisitos elencados na alínea g) do n.º 1 ou os do n.º 2 do mesmo artigo. 57

58 ENTIDADE ADJUDICANTE São sempre entidades adjudicantes as entidades que se insiram em qualquer uma das tipologias previstas nas alíneas a) a f) do n.º 1 do artigo 2.º do CCP Estado; Regiões Autónomas; Autarquias locais; Institutos públicos; Fundações públicas, com exceção das previstas na Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro; Associações públicas. 58

59 ENTIDADE ADJUDICANTE Podem ser ainda entidades adjudicantes as entidades que reúnam os requisitos previstos na alínea g) do n.º 1 do artigo 2.º do CCP nas alíneas a), b) e d) do n.º 2 do artigo 2.º do CCP 59

60 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP Como aferir o estatuto de entidade adjudicante? Deve proceder-se a uma análise casuística dos elementos de direito e de facto relevantes. que atenda à totalidade 60

61 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP Como aferir o estatuto de entidade adjudicante? São indicadores: fins (lucrativos ou não) e interesses que prossegue; atividade que, efetivamente, desenvolve e as condições em que a exerce; se opera em condições normais de mercado ou, ao invés, beneficia de financiamentos públicos. 61

62 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP Como aferir o estatuto de entidade adjudicante? Documentos para a aferição dos indicadores, entre outros: Ato constitutivo formal; Disposições estatutárias; Normas legais enquadradoras da atividade; Contratos celebrados no âmbito da(s) atividade(s) desenvolvida(s); Planos de atividade e Relatórios (atividades e contas, etc). 62

63 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a): Pessoas coletivas (ou equiparadas) que, independentemente da natureza pública ou privada, tenham sido criadas para satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial, cuja atividade económica não se submeta à lógica do mercado e da livre concorrência e que dependam de entidade(s) adjudicante(s) elencadas no n.º 1 do artigo 2.º do CCP. 63

64 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a): Comporta a verificação cumulativa de que: a pessoa coletiva tenha sido criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial; beneficia de financiamento maioritariamente público ou está sujeita ao controlo de gestão de entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º ou tem um órgão de administração, direção ou de fiscalização cuja maioria dos titulares foi designada, direta ou indiretamente por entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º. 64

65 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral A jurisprudência da União Europeia tem adotado uma interpretação ampla e funcional assente numa análise casuística, tendo em conta a totalidade dos elementos de direito e de facto relevantes que presidiram à criação da entidade e às condições em que exerce a sua atividade. 65

66 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral Não deve atender-se apenas às necessidades que constam do ato constitutivo formal da entidade, mas às necessidades que a mesma efetivamente prossegue. 66

67 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral Ainda que não tenha sido criada para satisfazer de um modo específico necessidades de interesse especial, sem carácter industrial ou comercial, mas tenha assumido posteriormente essas necessidades assegurando efetivamente essa satisfação. 67

68 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral Não se exige que a entidade esteja unicamente, ou predominantemente encarregue de satisfazer necessidades de interesse geral. 68

69 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral Ainda que a satisfação de necessidades de interesse geral constitua apenas uma pequena parte da sua atividade, é fator relevante para se entender que a entidade tem por missão a satisfação de necessidades de interesse geral. 69

70 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral Não obstante vise satisfazer interesses específicos que beneficiem um grupo, entende-se que prossegue necessidades de interesse geral, quando seja possível destacar interesses, designadamente da comunidade local, regional ou nacional. 70

71 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial A jurisprudência da União Europeia tem estabelecido critérios gerais de interpretação deste requisito. 71

72 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial Constituem, de um modo genérico, necessidades de interesse geral sem caráter industrial ou comercial, as necessidades que são satisfeitas de modo diferente da oferta de bens ou de serviços no mercado. 72

73 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial Importa verificar se: exerce a atividade em situação de concorrência; opera em condições normais de mercado; prossegue um fim lucrativo; suporta as perdas da sua atividade; beneficia de financiamento público. 73

74 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial No entanto, o simples facto de beneficiar de financiamento público coloca a entidade numa situação de vantagem e desigualdade em relação aos operadores que desenvolvendo a mesma atividade não beneficiam de idêntico financiamento. 74

75 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial O financiamento público de uma atividade coloca a entidade numa situação de vantagem face a outros operadores, o que desvirtua o mercado de plena concorrência. 75

76 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Entidade criada especificamente com o objetivo de satisfazer necessidades de interesse geral, sem caráter industrial ou comercial Na União Europeia (UE) são considerados serviços de interesse geral, nomeadamente, a atividade desenvolvida nos sectores da energia, telecomunicações, transportes, rádio e televisão, serviços postais, escolas, saúde e serviços sociais os quais devem depender de regras comuns estabelecidas pela UE para melhorar a competitividade. (fonte: Portal Europa) 76

77 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Associação empresarial de direito privado, com a qualidade de câmara de comércio e indústria, pessoa coletiva de utilidade pública, regida pelo Decreto-lei n.º 244/92, de 20.10, que colabore com a administração central, regional ou local na prossecução do interesse público ou preste serviços aos agentes económicos em geral ou que tenha por fim/missão realizar serviços que impulsionam a atividade comercial; 77

78 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Associação empresarial, de direito privado, que promova ou tenha por objeto social promover o ensino e a formação profissional, a ciência e a tecnologia, as atividades de interesse público ou quaisquer outras atividades destinadas ao serviço dos agentes económicos em geral ou de interesse para a economia nacional ou regional; 78

79 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Sociedade comercial, privada, que execute ou tenha por objeto social executar projetos de formação profissional cofinanciada, designadamente de formação e educação de adultos; 79

80 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Pessoa coletiva, de natureza pública ou privada, sem fins lucrativos, proprietária de Escola Profissional ou de qualquer estrutura de formação ou ensino; 80

81 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Sociedade comercial privada, que promove ou tenha por objeto social promover um Centro Novas Oportunidades; Sociedade comercial privada que desenvolve ou tem por objeto social realizar atividade de formação e ensino na área da saúde; Sociedade comercial privada que desenvolve ou tem por objeto social desenvolver atividade de formação profissional executando projetos dirigidos, designadamente, a ativos empregados, a ativos desempregados, públicos desfavorecidos, jovens ou adultos 81

82 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Associação privada, equiparada a pessoa coletiva de utilidade pública para efeitos de acesso a financiamentos, que tem por atribuições, designadamente, promover os interesses comuns dos associados que representa, prestar serviços que favorecem a atividade económica do turismo em geral, desenvolver a formação profissional, ou contribuir para a formação de políticas e estabelecer quadros de apoio favoráveis ao desenvolvimento do turismo e da economia nacional; 82

83 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Cooperativa de solidariedade social que desenvolva ou tenha por missão desenvolver atividades no domínio das políticas sociais (educação, formação profissional, emprego, atividades de ocupação socialmente úteis, lar residencial, apoio domiciliário); 83

84 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Pessoa coletiva de direito privado, de natureza associativa ou fundacional, de utilidade pública, sujeitas à tutela do Estado, de acordo com o seu estatuto legal constante do Decreto-lei n.º 118/93, de 25.02, na sua atual redação; 84

85 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea i): Alguns exemplos: Empresas do setor empresarial do Estado, local (municipal) e regional (Regiões Autónomas). 85

86 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): beneficia de financiamento maioritariamente público ou está sujeita ao controlo de gestão de entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º ou tem um órgão de administração, direção ou de fiscalização cuja maioria dos titulares foi designada, direta ou indiretamente por entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º 86

87 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Entende-se por financiamento público qualquer prestação de financiamento ou de apoio das atividades da entidade, atribuídos mediante auxilio financeiro sem contraprestação específica. Ficam de fora quaisquer pagamentos que consistam na mera execução de um contrato de natureza sinalagmática livremente negociado entre as partes co-contratantes. 87

88 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Isto é, todo e qualquer fluxo de recursos financeiros públicos de origem nacional e comunitária, que contribuam para o funcionamento e desenvolvimento das atividades da entidade. 88

89 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público O financiamento público considera-se maioritário sempre que o seu valor seja superior a 50,00% do valor total dos proveitos obtidos em toda a atividade (incluindo os decorrentes da atividade comercial e industrial) no exercício orçamental em causa. 89

90 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Documentos que servem de base à aferição: Orçamento previsional referente ao ano da decisão de contratar (quando exista); Documentos de prestação de contas referentes ao último exercício orçamental findo, com relatório e contas aprovado (Balanço, Informação empresarial simplificada, etc); ou Média dos últimos três anos (financiamento público/proveitos) 90

91 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Momento em que se afere: Previamente a cada decisão de contratar tendo por base os documentos e período temporal atrás referidos. 91

92 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Momento em que se afere: Se no ano orçamental uma entidade for considerada não adjudicante, não significa que futuramente essa mesma entidade não possa ver alterada essa mesma qualificação (a qualificação é dinâmica ) 92

93 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade que beneficia de financiamento maioritariamente público Constitui instrumento do poder público na execução de tarefas de interesse geral, porque, Se encontra na efetiva dependência económica do poder público pois, A sua receita depende manifestamente de financiamentos atribuídos por decisão de uma qualquer autoridade nacional ou comunitária. 93

94 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade sujeita ao controlo de gestão de entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º Há controlo de gestão quando exista uma relação de domínio em que a entidade do n.º 1 do artigo 2.º tem poderes de superintendência (orientação) e supervisão, incluindo os poderes de tutela sobre os atos de gestão da entidade dominada. 94

95 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade cuja maioria dos titulares dos órgãos de administração, direção ou de fiscalização foi designada, direta ou indiretamente por entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º Pode resultar da lei, dos estatutos ou de um contrato. 95

96 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) subalínea ii): Entidade cuja maioria dos titulares dos órgãos de administração, direção ou de fiscalização foi designada, direta ou indiretamente por entidade(s) do n.º 1 do artigo 2.º O controlo de gestão e o poder de designar a maioria dos titulares dos órgãos sociais da entidade dominada consubstanciam uma influência dominante por parte de uma das entidades do n.º 1 do artigo 2.º 96

97 ENTIDADE ADJUDICANTE Entidades do n.º 2 do artigo 2.º do CCP O conceito de entidade adjudicante ínsito na alínea a) no âmbito dos projetos cofinanciados pelo FSE: O desenvolvimento de projetos no âmbito do FSE, insere-se nas políticas públicas cofinanciadas por aquele Fundo Estrutural. Consubstancia uma atividade de interesse geral destituída de caráter industrial ou comercial, que não visa a obtenção de lucro. Os apoios atribuídos no âmbito do FSE consubstanciam financiamento público. 97

98 2.2 Contratos de aquisição de serviços de educação e formação profissional 98

99 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Contratos de aquisição de serviços que tenham por objeto os serviços de educação e formação profissional mencionados no Anexo II-B da Diretiva 2004/18/CE, que confiram certificação escolar ou certificação profissional 99

100 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL O Anexo II-B, alterado pelo Anexo VII do Regulamento (CE) n.º 213/2008 da Comissão de Serviços de educação e formação profissional Correspondem à categoria de serviços 24 do Anexo VII do Regulamento (CE) n.º 213/2008 da Comissão de do Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV O objeto destes contratos de aquisição de serviços deve incluir-se num dos Códigos CPV a para poderem ser abrangidos pela exclusão da alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (Estão excetuados os n.ºs de ref.ª , , ) 100

101 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Aos contratos de aquisição de serviços a que se refere a alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º só são aplicáveis algumas das disposições da Parte II do CCP artigos 16.º a 277.º 101

102 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Estão abrangidos pela exceção: Todos os contratos cujo objeto consista na prestação de serviços direta e exclusivamente relacionados com a prestação de serviços de formação. Tenha-se presente que toda a formação cofinanciada pelo FSE corresponde a formação certificada, tendo por enquadramento o Sistema Nacional de Qualificações (Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31.12). 102

103 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Definição de formação certificada - Decreto-Lei n.º 396/2007, de Artigo 3.º Conceitos Para efeitos do presente decreto -lei, entende -se por: ( ) f) «Formação certificada» a formação desenvolvida por entidade formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelos ministérios competentes; ( ) 103

104 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Admite-se o enquadramento na alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º da formação contínua e a formação-ação entendidas como formação organizacional ou no contexto da empresa, na medida em que: contribui para a promoção da qualificação dos ativos assente numa lógica de aprendizagem ao longo da vida (consentâneo com o Quadro Europeu de Qualificações, cfr. Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho, de ). é formação que concorre para a certificação de uma qualificação, no âmbito do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências - RVCC profissional. 104

105 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Estão direta e exclusivamente relacionados com a prestação de serviços de formação os contratos de prestação de serviços que tenham por objeto: As atividades associadas a cada uma das fases que constitui o ciclo formativo. 105

106 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) São atividades associadas a cada uma das fases que constitui o ciclo formativo: atividades de diagnóstico das necessidades de formação; conceção dos objetivos e conteúdos formativos; organização das ações de formação: execução e acompanhamento da formação; avaliação dos resultados da formação. 106

107 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) São atividades associadas a cada uma das fases que constitui o ciclo formativo: Deve ter-se por referência os recursos humanos e materiais elencados no Anexo II da Portaria n.º 851/2010, de

108 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Recursos humanos - Anexo II da Portaria n.º 851/2010: Gestor de formação; Coordenador pedagógico; Formadores; Outros agentes (ex. tutores, mediadores, etc); Colaborador (atendimento diário); Colaborador qualificado (prestação de serviço para assegurar a contabilidade organizada). 108

109 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) É necessária a inclusão no processo técnico pedagógico da descrição do seu conteúdo funcional de modo a justificar o enquadramento na alínea f) relativamente à contratação de outros agentes, designadamente para apoio aos cursos. 109

110 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Recursos materiais - Anexo II da Portaria n.º 851/2010: Espaços e equipamentos Instalações / salas de formação; Equipamentos de apoio - vídeo projetor, computador, software, retroprojetor, quadro, televisão, câmara de vídeo, etc, utilizados na própria formação. 110

111 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Serviços de educação e formação profissional não integram: serviços de familiarização e formação para o utilizador de informática ; formação em matéria de informática ; cursos de informática. 111

112 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) A formação em matéria de informática só poderá ter enquadramento na alínea f), quando na carga horária do programa não predominem os conteúdos de informática. 112

113 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Se prevalecerem os conteúdos de informática na carga horária do programa recai sobre a entidade adjudicante - querendo aproveitar da exceção ínsita na alínea f) - o ónus de justificar, fundamentar e demonstrar, evidenciando documentalmente, que o curso/ação/projeto/formação, em concreto: não consubstancia serviço de familiarização e formação para o utilizador de informática nem formação em matéria de informática nem curso de informática e, não está nem é suscetível de estar submetido à concorrência de mercado. 113

114 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Em princípio são subsumíveis na alínea f) os contratos de objeto misto. Prevalece a caracterização como contrato de aquisição de serviços quando o valor da prestação dos serviços de formação seja superior à de todas as restantes prestações que são objeto do contrato. Sugere-se que seja discriminado, no clausulado, o valor de cada uma das prestações que integram o contrato. 114

115 CONTRATOS DE AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL Alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º (contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP) Não são subsumíveis na alínea f), nomeadamente, os contratos de: Prestação de serviços de limpeza; Prestação de serviços de segurança e vigilância; Prestação de serviços de consultoria; Prestação de serviços de contabilidade; Telecomunicações; Transporte terrestre e aéreo de passageiros; Outros contratos de prestação de serviços que tenham por objeto atividade que não integrem o ciclo formativo. 115

116 2.3 Obrigações das Entidades Adjudicantes 116

117 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma na exceção da alínea f) a entidade adjudicante DEVE: Incluir em caderno de encargos, ainda que simplificado, especificações técnicas, claras, precisas e não discriminatórias, respeitando as condições fixadas no artigo 49.º do CCP (n.ºs 5 e 6 alínea a) do artigo 5.º e cfr. artigo 23.º da Diretiva 2004/18/CE); 117

118 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma na exceção da alínea f) a entidade adjudicante DEVE: Observar as obrigações relativas à habilitação do adjudicatário e à prestação de caução incluídas nos Capítulos VIII e IX do Título II da Parte II do CCP, quando se trate de entidade adjudicante do n.º 1 do artigo 2.º do CCP. (artigos 81.º a 91.º, ex vi n.º 7 do artigo 5.º) 118

119 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma na exceção da alínea f) a entidade adjudicante DEVE: Obedecer aos princípios gerais da atividade administrativa e Observar as normas que concretizem preceitos constitucionais constantes do Código do Procedimento Administrativo (no respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa fé n.º 2 do artigo 266.º e n.º 3 do artigo 268.º da Constituição da República Portuguesa) 119

120 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma na exceção da alínea f) e o valor do contrato seja igual ao superior ao limiar comunitário a entidade adjudicante (do artigo 2.º, n.ºs 1 e 2) DEVE: No prazo de 30 dias, após a adjudicação, enviar o anúncio de adjudicação do contrato ao Serviço das Publicações do Jornal Oficial da União Europeia, para publicação no suplemento série S. 120

121 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma na exceção da alínea f) e o valor do contrato seja inferior ao limiar comunitário, constitui BOA PRÁTICA: a publicação prévia de anúncio de formação do procedimento visando conferir um grau de transparência através de meios adequados (ex.: sítio da internet da entidade, jornais diários nacionais ou em outros meios de publicação locais); e a publicitação da adjudicação do contrato, no sítio internet da entidade adjudicante. 121

122 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Comunicação Interpretativa da Comissão 2006/C 179/02 «Cabe a cada entidade adjudicante decidir se o contrato a adjudicar pode apresentar um interesse potencial para os agentes económicos situados noutros Estados-Membros. Do ponto de vista da Comissão, a decisão tem de ser sustentada numa avaliação das circunstâncias particulares do caso, como sejam o objeto do contrato, o seu valor, as particularidades do sector em questão (dimensão e estrutura do mercado, das práticas comerciais, etc.) e também da localização geográfica do lugar de execução. Se a entidade adjudicante chegar à conclusão que o contrato em questão é pertinente para o mercado interno, terá de proceder à respetiva adjudicação no respeito dos princípios fundamentais do direito comunitário.» 122

123 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP O anúncio deve obedecer ao modelo constante do Anexo I do Regulamento (CE) n.º 1150/2009 da Comissão de , que alterou o Regulamento (CE) n.º 1564/2005. Cfr. n.ºs 1 e 6 do artigo 78.º do CCP, aplicável ex vi n.º 5 do artigo 5.º e os parágrafos 1 e 4 do n.º 4 do artigo 35.º da Diretiva 2004/18/CE. 123

124 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Limiares Comunitários São os valores a partir dos quais é obrigatória a publicação no Jornal Oficial da União Europeia de anúncio de concurso para a celebração de contratos de empreitada de obras públicas, contratos públicos de fornecimentos e contratos públicos de serviços. Os Regulamentos comunitários são diretamente aplicáveis no ordenamento jurídico dos Estados-membros. 124

125 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Limiares Comunitários (IVA não incluído) (Contratos de locação, de aquisição de bens móveis e de serviços - art.º 7.º, al. b) da Diretiva 2004/18/CE) 2004 ( ) = ou > (Diretiva 2004/18/CE art.º 7.º, al. b)) 2006 e 2007 = ou > (Regulamento (CE) n.º 2083/2005 da Comissão, de 19.12) 2008 e 2009 = ou > (Regulamento (CE) n.º 1422/2007 da Comissão, de e Portaria n.º 701-C/2008, de 29.07) 2010 e 2011 = ou > (Regulamento (CE) n.º 1177/2009 da Comissão, de 30.11) 2012 = ou > (Regulamento (UE) n.º 1251/2011 da Comissão, de 30.11) 125

126 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Não confundir limiares comunitários com o limiar dos artigos 19.º e 20.º (Parte II do CCP) (IVA não incluído), que é um limiar nacional. A escolha do ajuste direto (artigo 20.º, n.º 1 al. a)) só permite a celebração de contratos de locação, de aquisição de bens móveis e de serviços, celebrados pelas entidades adjudicantes do n.º 1 do artigo 2.º do CCP, de valor inferior a (REGRA) 126

127 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma ou não na exceção da alínea f) constitui BOA PRÁTICA: Dirigir convite a um número não inferior a três operadores económicos, para a apresentação de propostas, relativamente aos contratos cujo preço contratual seja superior a

128 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Quando o contrato a celebrar se subsuma ou não na exceção da alínea f) constitui BOA PRÁTICA: Antes da abertura de um processo de adjudicação de um contrato, as entidades adjudicantes podem, recorrendo a um «diálogo técnico», solicitar ou aceitar pareceres que possam ser utilizados para a elaboração do caderno de encargos, na condição de que esses pareceres não tenham por efeito impedir a concorrência [considerando (8) da Diretiva 2004/18/CE]. 128

129 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Princípios fundamentais (dos tratados europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Na ordem jurídica comunitária, os tratados europeus afirmam um objetivo de integração económica, a realizar através do respeito pelas «liberdades fundamentais», da livre circulação de mercadorias, de pessoas, de serviços e de capitais. 129

130 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Princípios fundamentais (dos tratados europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Estes princípios impõem uma obrigação de transparência que se traduz no dever de as entidades adjudicantes garantirem a favor de todos os potenciais concorrentes/interessados, um grau de publicidade adequado para permitir a abertura do procedimento à concorrência, bem como o controlo da imparcialidade dos processos de adjudicação. 130

131 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Princípios fundamentais (dos tratados europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos Para os Estados-Membros da União Europeia deriva o dever de legislarem e agirem de modo a assegurarem a mais ampla concorrência possível e a prevenirem quaisquer favorecimentos, com o desiderato da prossecução do interesse público e da boa gestão financeira. 131

132 OBRIGAÇÕES DAS ENTIDADES ADJUDICANTES Obrigações pré-contratuais Artigo 5.º, n.º 4, al. f) - contratação excluída da aplicação, na integra, da Parte II do CCP Princípios fundamentais (dos tratados europeus) aplicáveis à celebração dos contratos públicos O Código dos Contratos Públicos estabelece que à contratação pública são especialmente aplicáveis os princípios da transparência, da igualdade e da concorrência. (n.º 4 do artigo 1.º do CCP) 132

133 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS A realização de procedimentos fechados de contratação - ou ajustes diretosdevem ser utilizados como regra? Os procedimentos fechados ou ajustes diretos- devem ser utilizados apenas excecionalmente, ou seja, quando não haja alternativa concorrencial possível, em razão do princípio da concorrência. Atento o princípio da concorrência, só deve aceitar-se a utilização de procedimentos fechados de contratação - ou ajustes diretos- quando se demonstre inviável qualquer outra solução procedimental que melhor salvaguarde a concorrência. 133

134 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS No ajuste direto, que pressupostos cumulativos têm de estar preenchidos para que esteja verificado o critério da urgência imperiosa - art. 24.º n.º 1 al. c)? Só é permitido o ajuste direto com fundamento no critério da urgência imperiosa, nas seguintes condições: na medida do estritamente necessário, devendo a contratação orientar-se pelo princípio da proporcionalidade, no que toca ao objeto e duração do contrato; quando não possam ser cumpridos os prazos inerentes aos demais procedimentos; resultar de acontecimentos imprevisíveis para as entidades adjudicantes; desde que as circunstâncias invocadas não sejam, em caso algum, imputáveis à entidade adjudicante. 134

135 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS No ajuste direto, que pressupostos cumulativos têm de estar preenchidos para que esteja verificado o critério da capacidade técnica - art. 24.º n.º 1 al. e)? Só é permitido o ajuste direto com fundamento na existência de uma única entidade com capacidade técnica para realizar a prestação, nas seguintes condições: existir em todo o espaço comunitário uma única entidade com o know how necessário a quem possa ser confiada a execução da prestação (execução do serviço ou obra ou disponibilização do bem); a existência de um só operador no mercado capaz de executar a prestação não seja imputável à própria entidade adjudicante (para o efeito, não releva que se demonstre que determinada empresa ser a melhor operadora do mercado ). 135

136 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS A entidade adjudicante que pretenda celebrar um contrato de locação, de aquisição de bens móveis e de serviços, cujo valor seja igual ou superior ao limiar comunitário, abrangido pela Parte II do CCP, deve publicar anúncio no Jornal Oficial da União Europeia? A celebração de contratos cujo valor seja igual ou superior ao limiar comunitário aplicável (em 2012 = ou > a ), obriga à publicação do anúncio de abertura do procedimento no Jornal Oficial da União Europeia. Se a entidade adjudicante for o Estado, o limiar a considerar é de (em 2012). Não é aplicável aos contratos previstos mencionados no anexo II-B da Diretiva 2004/18/CE (alterado pelo anexo VII do Regulamento CE n.º 213/2008, da Comissão de ), aqui se incluindo os da alínea f) do n.º 4 do artigo 5.º 136

137 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS O que é a contratação pública eletrónica? Designa, de uma forma geral, a substituição dos procedimentos em suporte papel pela comunicação e o processamento com base nas tecnologia de informação e comunicação (TIC), em todas as fases da contratação pública. As formalidades procedimentais são totalmente dependentes das plataformas eletrónicas pelo que implicam a desmaterialização integral dos procedimentos. Os documentos têm um formato eletrónico e são transmitidos por essa mesma via. 137

138 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV Vocabulário Comum para os Contratos Públicos constitui um sistema de classificação único para os contratos públicos que visa normalizar os termos utilizados pelas autoridades e entidades adjudicantes para descrever a natureza dos contratos. 138

139 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV A utilização de códigos normalizados facilita a aplicação das regras de publicitação e o acesso à informação. Permitindo melhorar a transparência dos contratos públicos, reduzir os erros involuntários de tradução dos anúncios, simplificar a tarefa das autoridades e das entidades adjudicantes na elaboração dos anúncios quanto à descrição do objeto dos contratos. 139

140 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV De acordo com o portal Europa (sítio SIMAP), na escolha do código do vocabulário, Caso o nível de precisão do CPV seja insuficiente, as entidades adjudicantes deverão recorrer à divisão, ao grupo, à classe ou à categoria que melhor descreva a sua aquisição - um código mais geral que pode ser reconhecido por conter mais zeros. 140

141 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV O vocabulário principal assenta numa estrutura de códigos em árvore, até nove algarismos, aos quais corresponde uma designação que descreve os fornecimentos, as obras ou os serviços objeto do contrato. O código numérico comporta 8 algarismos e subdivide-se em: Divisões, (XX Y); Grupos, (XXX00000-Y); Classes, (XXXX0000-Y); Categorias, (XXXXX000-Y) Cada um dos três algarismos finais acrescenta um grau de precisão suplementar dentro de cada categoria. A existência de um nono algarismo serve para a verificação dos algarismos precedentes. 141

142 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV Todos os Códigos CPV encontram-se atualmente discriminados no Anexo I do referido Regulamento (CE) n.º 213/2008. Sugere-se a consulta ao Sistema de Informação para os Contratos Públicos - SIMAP

143 OUTROS ASPETOS RELEVANTES PARA A LEGALIDADE DOS PROCEDIMENTOS Vocabulário Comum para os Contratos Públicos - Códigos CPV Os Códigos CPV são obrigatoriamente utilizados no preenchimento dos modelos/formulários tipo de anúncios a publicar no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE) e no Diário da República (DR). Os formulários-tipo de anúncios a publicar no JOUE estão previstos no Regulamento (CE) n.º 1150/2009 da Comissão de que alterou o Regulamento (CE) n.º 1564/2005 de Os modelos de anúncios a publicar no DR estão previstos na Portaria n.º 701-A/2008, de

144 ALTERAÇÕES AO CCP DIPLOMA APROVADO EM CONSELHO DE MINISTROS DE Visando o ajustamento do CCP ao disposto nas diretivas comunitárias bem como o cumprimento do acordado no Memorando firmado com a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu o diploma aprovado elimina exceções à aplicação integral do regime de contratação pública de que beneficiavam as instituições públicas de ensino superior constituídas sob a forma de fundação, os hospitais constituídos sob a forma de entidade pública empresarial, as associações de direito privado que prossigam finalidades, a título principal, de natureza científica e tecnológica e os laboratórios do Estado. Revê, ainda, o regime de erros e omissões. (Fonte: Comunicado do conselho de ministros de 10 de maio) 144

145 3- Principais inconformidades identificadas ao nível dos projetos cofinanciados pelo FSE 145

146 3 - PRINCIPAIS INCONFORMIDADES IDENTIFICADAS AO NÍVEL DOS PROJETOS COFINANCIADOS PELO FSE 1) Definição do conceito/enquadramento de Entidade Adjudicante 2) Procedimentos inadequados face aos montantes envolvidos 3) Falta de publicidade 4) Não cumprimento dos Princípios Gerais do Tratado da UE, quando os valores dos contratos se situam abaixo dos limiares comunitários 5) Adoção de critérios de seleção discriminatórios 6) Fundamentação insuficiente para os AD em função de critérios materiais 146

147 2 - Procedimentos inadequados face aos montantes envolvidos LOCAÇÃO OU AQUISIÇÃO DE BENS MÓVEIS E AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS AJUSTE DIRETO (Art.º 20º): Ent. Adjudicante do nº 1 do Art.º 2º < Ent. Adjudicante do nº 2 do Art.º 2º < CONCURSO E CONCURSO LIMITADO: Com publicação obrigatória no JOUE qualquer valor Sem publicação obrigatória no JOUE: Estado < Outras entidades < maio2012 Regime da Contratação Pública aplicável aos projetosdo FSE: aspetosmais Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos relevantes 16 de maio mais relevantes

148 2 - Procedimentos inadequados face aos montantes envolvidos AD - LIMITES AO CONVITE À MESMA ENTIDADE (Art.º 113º, n.º 2) Não podem ser convidadas entidades relativamente às quais a entidade adjudicante já tenha adjudicado propostas para a celebração de contratos: Deprestaçõesdomesmotipo(porex.aquisiçãodeserviçosdelimpeza ou de locação de equipamentos); No ano económico em curso e nos dois anos económicos anteriores o preço contratual acumulado dos contratos celebrados seja = ou > ao limiar dos ajustes diretos (excluindo os realizados por critérios materiais). 16 de maio Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

149 2 - Procedimentos inadequados face aos montantes envolvidos EX: LIMITES AO CONVITE À MESMA ENTIDADE (Art.º 113º, n.º 2) EXEMPLO: REGRADOS3ANOS Ajustedireto Setembro Dezembro Agosto CONTRATO: Maio/2012 Posso contratualizar um Ajuste Direto (< ) até ao montante de ,99 ) 16 de maio Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

150 3 - Falta de publicidade PUBLICIDADE Pré contratual ("Publicidade prévia") Pós contratual ("Publicitação do contrato") AJUSTE DIRETO Ent. do n.º 1 do Art.º 2º (2012 < ) -- (*) Portal da Internet Ent. do n.º 2 do Art.º 2º (2012 < ) -- (*) Portal da Internet CONCURSO / CONCURSO LIMITADO Ent. do n.º 1 do Art.º 2º - Abaixo do limiar comunitário ( ) DR -- - Acima do limiar comunitário ( ) DR + JOUE (**) JOUE Ent. do n.º 2 do Art.º 2º - Abaixo do limiar comunitário ( ) DR -- - Acima do limiar comunitário ( ) DR + JOUE (**) JOUE (*) BOA PRÁTICA: Publicitação no site da entidade, jornais diários ou outros meios de publicação locais. (**) Comunicação Interpretativa da CE (2006/C 179/02, de 1/8/2006): Interesse do contrato para potenciais concorrentes de outros EM, obriga a publicitação nos media com ampla cobertura. 150

151 3 - Falta de publicidade As publicações obrigatórias não são feitas, ou são-no de modo inadequado AJUSTE DIRETO Publicitação e Eficácia do contrato (Art.º 127º): CONDIÇÃO DE EFICÁCIA DO CONTRATO: A celebração de quaisquer contratos, na sequência de ajuste direto, deve ser publicitada pela entidade adjudicante no portal da internet dedicado aos contratos públicos( Excepção: Ajuste Direto Simplificado(n.º 3 do Art.º 128º) 151

152 3 - Falta de publicidade As publicações obrigatórias não são feitas, ou são-no de modo inadequado CONTRATOS ABRANGIDOS PELA PARTE II DO CCP: EXEMPLO 1: Entidade adjudicante ao abrigo do n.º 2 do art.º 2º do CCP, adjudica contrato de PROCEDIMENTO OBRIGATÓRIO: - Publicitação pré contratual no DR e JOUE (Art.º 131º) + - Publicitação pós contratual no JOUE (Art.º 78º) Conc. Publico Art.º 130º Conc. Limitado Prévia qualificação Art.º 167º Procedimento por Negociação Art.º 197º Diálogo concorrencial Art.º 208º 152

153 3 - Falta de publicidade As publicações obrigatórias não são feitas, ou são-no de modo inadequado CONTRATOS ABRANGIDOS PELA PARTE II DO CCP: EXEMPLO 2: Entidade adjudicante ao abrigo do n.º 1 do Art.º 2º do CCP, adjudica contrato de PROCEDIMENTO OBRIGATÓRIO: Publicitação pré contratual no DR (Art.º 130º - concurso público) EXEMPLO 3: Entidade adjudicante ao abrigo do n.º 2 do Art.º 2º do CCP, adjudica contrato de PROCEDIMENTO OBRIGATÓRIO: Se AD Publicitação pós contratual no portal da internet (Art.º 127º) Se Concurso Público Publicitação pré contratual no DR (Art.º 130º) 153

154 4 - Não cumprimento dos Princípios Gerais do Tratado da UE, quando os valores dos contratos se situam abaixo dos limiares comunitários Esses Princípios impõem uma obrigação de transparência que se traduz no dever de as entidades adjudicantes garantirem a favor de todos os potenciais concorrentes / interessados ( Interesse transfronteiriço ): Um grau de publicidade adequado para permitir a abertura do procedimento à concorrência, O controlo da imparcialidade dos processos de adjudicação GRAU DE PUBLICIDADE ADEQUADO Publicação prévia de anúncio através dos meios adequados: sítio da internet portais internet criados especialmente para publicitar anúncios de contratos jornais oficiais nacionais jornais diários nacionais ou em outros meios de publicação locais 154

155 4 - Não cumprimento dos Princípios Gerais do Tratado da UE, quando os valores dos contratos se situam abaixo dos limiares comunitários Aplicação dos PRINCÍPIOS DA UE - CONVITE Apesar do Art.º 1.º do CCP referir que à contratação pública são especialmente aplicáveis os Princípios da Transparência, da Igualdade e da Concorrência no caso do Ajuste Direto (Art.º 112.º), a entidade adjudicante pode convidar uma ou várias entidades a apresentar propostas. BOA PRÁTICA: Embora para os valores abaixo dos limiares dos ajustes diretos da legislação nacional não seja obrigatória a aplicação dos Princípios Gerais do Tratado, recomenda-se que as entidades adjudicantes façam convite a pelo menos 3 entidades, respeitando, assim, o Princípio da Boa Gestão Financeira, previsto nos Regulamentos Comunitários. BOA PRÁTICA: Publicação, no site da entidade, da intenção de contratar 155

156 5 - Adoção de critérios de seleção discriminatórios 1. O Caderno de Encargos (Art.º 42º) deve ser tão exaustivo quanto possível, e conter especificações técnicas claras, completas e não discriminatórias, i. é, não fazer referência a : um fabricante uma proveniência determinada um processo específico de fabrico marcas, patentes ou modelos uma origem ou produção específica que tenha por efeito favorecer ou eliminar determinadas entidades ou determinados bens)? (artigo 49.º, n.º 12 do CCP) 2. O Caderno de Encargos não pode conter especificações técnicas que determinem o afastamento de grande parte dos potenciais concorrentes, mediante a imposição de condições inusuais ou demasiado exigentes e/ou restritivas (Art.º 23.º da Directiva 2004/18/CE). 156

157 6 - Fundamentação insuficiente para os AD em função de critérios materiais AJUSTE DIRETO POR CRITÉRIOS MATERIAIS (Art. os 23º e seguintes) A escolha do procedimento de AD(por critérios materiais) permite a celebração de contratos de qualquer valor No entanto, a sua utilização deve ser restringida às situações realmente excepcionais, devendo a entidade adjudicante apresentar a fundamentação adequada para o efeito, designadamente: em casos de urgência imperiosa acontecimentos imprevisíveis quando existe apenas 1 único fornecedor ou prestador quando um anterior concurso tenha ficado deserto por motivos técnicos/artísticos ou protecção de direitos exclusivos 157

158 Outras situações de inconformidade As decisões de: Contratar e autorizar a despesa (Art.º 36º) Decidir o tipo de procedimento (Art.º 38º) Autorizar as peças do procedimento (n.º 2 do Art.º 40º) não foram tomadas por um órgão com competência para tal. Falta de transparência ou insuficiência nos critérios de seleção: Tendo sido convidada mais do que uma entidade, o Convite à Apresentação de Propostas não identifica se as propostas são objeto de negociação nem identifica, de forma clara, os fatores e subfatores que densificam o critério de adjudicação. 158

159 Outras situações de inconformidade A audiência prévia, junto dos interessados, não é exercida. Ausência de caução para contratos superiores a Inexistência de contrato escrito para contratos de valor acima dos O prazo de vigência do contrato ultrapassa o disposto no DL 18/2008, ié, a duração de 3 anos. 159

160 NOTA RELEVANTE: CONTRATOS CELEBRADOS AO ABRIGO DO DL 197/99: As possíveis prorrogações do seu prazo de execução para além de Julho de2008 (data deentradaemvigordoccp),obedecemaqualdosdiplomas? Obedecem ao DL 197/99, pois, nos termos do n.º 2 do Art.º 16º do DL 18/2008, O Código dos Contratos Públicos não se aplica a prorrogações, expressas ou tácitas, do prazo de execução das prestações que constituem o objecto de contratos públicos cujo procedimento tenha sido iniciado previamente à data de entrada em vigor daquele. 160

161 Para finalizar, convidamos todos os participantes a: 16 de maio Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

162 Flash Informativo Subscreva em 162

163 enewsletter Subscreva em 163

164 INFO FSE 164

165 Facebook Siga-nos em Facebook.com/IGFSE E fique a par de todas as novidades em primeira mão! 165

166 M uito obrigado 16 de maio Regime da Contratação Pública aplicável aos projetos do FSE: aspetos mais relevantes

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