COMISSÃO DE ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS, DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS

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1 COMISSÃO DE ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS, DIREITOS, LIBERDADES E GARANTIAS RELATÓRIO, CONCLUSÕES E PARECER SOBRE O RELATÓRIO ANUAL DE SEGURANÇA INTERNA RELATIVO AO ANO DE INTRODUÇÃO 1.1. Nota prévia Nos termos do n.º 3 do artigo 7.º da Lei n.º 20/87, de 12 de Junho, (Lei de Segurança Interna), na redacção que lhe foi conferida pela Lei n.º 8/91, de 1 de Abril, o Governo apresentou à Assembleia da República o relatório sobre a situação do País no que respeita à segurança interna, bem como sobre a actividade das forças e serviços de segurança desenvolvida no ano de Este relatório foi enviado, nos termos regimentais, à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para emissão de relatório e parecer, precedendo a sua apreciação em Plenário, que se encontra agendada para o próximo dia 24 de Maio de O Texto Constitucional e a Segurança Interna A matéria relativa à segurança interna encontra a sua sede constitucional no Título II da Parte I da Constituição da República, onde se encontram fixados os direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos como princípios básicos indispensáveis ao exercício da democracia e à configuração do Estado de direito. Mais precisamente, o legislador constituinte dispõe, no n.º 1 do artigo 27.º (Direito à liberdade e à segurança), que todos têm direito à liberdade e à segurança. 1

2 Como doutamente assinalam Gomes Canotilho e Vital Moreira, a Constituição garante neste preceito, ao mesmo tempo, o direito à liberdade e o direito à segurança, os quais embora distintos, estão intimamente ligados, desde a sua formulação nas constituições liberais. Mais observam aqueles autores que o sentido do texto constitucional comporta duas dimensões: (a) dimensão negativa, estritamente associada ao direito à liberdade, traduzindo-se num direito subjectivo à segurança (direito de defesa perante agressões dos poderes públicos); e (b) dimensão positiva, traduzindo-se num direito positivo à protecção dos poderes públicos contra as agressões ou ameaças de outrem. É esta última dimensão que interessa para a análise do relatório apresentado. Assim, o direito à segurança significa, na sua essência, garantia de exercício seguro e tranquilo dos direitos, liberto de ameaças ou agressões. Noutra vertente, dispõe o artigo 272.º da Constituição que a polícia tem por funções defender a legalidade democrática e garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos, sendo que polícia significa, neste preceito, o conjunto de órgãos e institutos encarregados da actividade de polícia, como ensinam Gomes Canotilho e Vital Moreira. Por último, dispõe o n.º 3 desta norma que a prevenção dos crimes, incluindo a dos crimes contra a segurança, só pode fazer-se com a observância das regras gerais sobre polícia e com respeito pelos direitos, liberdades e garantias do cidadão A Lei de Segurança Interna 2

3 O quadro legal directamente aplicável a esta matéria é o previsto na Lei n.º 20/87, de 12 de Junho, com a alteração constante da Lei n.º 8/91, de 1 de Abril Lei de Segurança Interna. Neste diploma legal estão definidos os princípios gerais e fins de segurança interna, bem como a coordenação e execução da política de segurança interna. A Lei de Segurança Interna, define o conceito de segurança interna como a actividade desenvolvida pelo Estado para garantir a ordem, a segurança e a tranquilidade públicas, proteger pessoas e bens, prevenir a criminalidade e contribuir para assegurar o normal funcionamento das instituições democráticas, o regular exercício dos direitos e liberdades fundamentais e o respeito pela legalidade democrática. Esta lei enuncia claramente os princípios e os fins da segurança interna: a) A segurança interna destina-se a proteger pessoas ou bens; b) A segurança interna visa assegurar o exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos; c) A segurança interna desenvolve-se no respeito pela legalidade democrática e exerce-se nos termos da lei, designadamente da lei penal e processual penal e das leis orgânicas dos serviços de segurança; d) As medidas tomadas no âmbito da política de segurança visam especialmente proteger a vida e a integridade das pessoas, a paz pública e a ordem democrática contra a criminalidade violenta ou altamente organizada, designadamente sabotagem, espionagem ou terrorismo. 3

4 Entre os princípios de natureza orgânica e funcional, destacam-se: a) O princípio da unidade da jurisdição do Estado aplicável a todo o território nacional; b) O princípio geral da colaboração dos cidadãos na prossecução dos fins de segurança interna; c) O princípio da cooperação e coordenação das forças e dos serviços de segurança; d) O princípio da exclusividade de actuação de cada força ou dos serviços de segurança no âmbito das funções que lhes estão confiadas; e) A natureza pública e rigorosamente apartidária das forças ou serviços de segurança. Noutra vertente, a lei de segurança interna define uma estrutura orgânica, regulando as atribuições de diversas entidades no domínio da política de segurança: a) A Assembleia da República, que contribui para enquadrar a política de segurança interna e para fiscalizar a sua execução, competindo-lhe, designadamente, eleger os membros do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações; b) O Governo, que conduz a política de segurança interna e que, através do Conselho de Ministros, define as linhas gerais dessa política e sua execução, programa e assegura os meios, aprova o plano de coordenação das forças e dos 4

5 serviços de segurança e fixa as regras de classificação e circulação de documentos oficiais e de credenciação das pessoas que a eles devem ter acesso; c) O Primeiro-Ministro, que coordena a acção dos membros do Governo em matéria de segurança interna, convoca e preside ao Conselho Superior de Segurança Interna, propõe ao Conselho de Ministros o plano de coordenação das forças e dos serviços de segurança, dirige a actividade interministerial para a adopção das medidas adequadas em caso de grave ameaça à segurança interna e, finalmente, informa o Presidente da República dos assuntos respeitantes à condução da política de segurança interna, podendo algumas destas competências ser delegadas no Ministro da Administração Interna. No que respeita às forças e serviços de seguranças, a lei de segurança interna dispõe que exercem funções de segurança interna: a) A Guarda Nacional Republicana; b) A Guarda Fiscal; c) A Polícia de Segurança Pública; d) A Polícia Judiciária; e) O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; f) Os órgãos dos sistemas de autoridade marítima e aeronáutica; g) O Serviço de Informações de Segurança. 5

6 1.4. Direito Comunitário e Internacional A segurança interna, para além da vertente interna, tem também uma vertente intercomunitária ou internacional, decorrente da integração de Portugal na União Europeia e em diversos outros organismos internacionais, como a ONU, ao nível dos quais tem subscrito tratados e convenções com manifesta incidência no ordenamento legal por força do artigo 8.º da Constituição. De entre as convenções internacionais subscritas por Portugal, destacam-se os Tratados de Maastricht, de Amesterdão e de Nice, o Tratado e a Convenção de Schengen, bem como a Convenção Europol, no âmbito da União Europeia, ou os tratados, acordos e convenções internacionais respeitantes ao tráfico de estupefacientes e ao combate a organizações terroristas, na esfera da ONU. Em consequência da maior convergência europeia resultante da aprovação dos referidos Tratados e Convenções, é de realçar que a segurança interna dos Estados-membros passou a ter uma vertente pautada pela cooperação e solidariedade e que, com a diluição das fronteiras na maior parte do espaço geográfico comunitário, cada Estado-membro passou a funcionar como fronteira exterior do espaço comunitário. 6

7 2 DO RELATÓRIO DE SEGURANÇA INTERNA RELATIVO AO ANO Apresentação sistemática do relatório Em termos de sistematização, o Relatório Anual de Segurança Interna de 2006 segue no essencial o relatório do ano transacto, encontrando-se estruturado em seis títulos: - Análise do ano de 2006; - Legislação; - Estrutura de coordenação superior; - Análise da evolução da criminalidade participada; - Europa; e - Forças e Serviços de Segurança Análise do ano de 2006: O relatório fornece o panorama dos grandes números da criminalidade no ano transacto, seja o panorama da criminalidade numa perspectiva global, seja por grandes categorias de crimes, seja ainda, quando tal se justifica, individualizando tipos de crime, para além de proceder a uma análise da distribuição geográfica da criminalidade Legislação: No domínio da legislação publicada no decurso de 2006, foi aprovado um conjunto de diplomas legais de relevo para a melhoria global da eficiência e eficácia do nosso sistema de segurança interna, abarcando áreas que vão da prevenção primária à repressão da criminalidade organizada transnacional, da política criminal à protecção civil. De entre os domínios que sofreram as maiores reformas legislativas destacam-se o da protecção civil e ambiente, o das armas e explosivos e o das fronteiras e imigração, entre outros: 7

8 - Lei n.º 52/2006, de 1 de Setembro, que aprovou as Grandes Opções do Plano para 2007; - Lei n.º 17/2006, de 23 de Maio, que aprovou a Lei Quadro da Política Criminal, e que veio estabelecer, pela primeira vez, os objectivos, prioridades e orientações de política criminal, cometendo ao Governo a iniciativa de apresentar à Assembleia da República, de dois em dois anos, propostas de lei sobre política criminal, e fixando os termos da execução da política criminal, a cargo do Ministério Público e dos órgãos de polícia criminal; - Lei n.º 30/2006, de 11 de Julho, que procedeu à conversão em contraordenações e contravenções e transgressões em vigor no ordenamento jurídico nacional, procedendo também à alteração de um regime contraordenacional em vigor; - Decreto-Lei n.º 203/2006, de 27 de Outubro, que define o novo regime orgânico do Ministério da Administração Interna; - Decreto-Lei n.º 21/2006, de 2 de Fevereiro, que alterou a lei orgânica do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil; - Decreto-Lei n.º 22/2006, que veio consolidar institucionalmente o Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e criar, simultaneamente, o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) no âmbito orgânico da GNR; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio, que aprovou o Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios; - Lei n.º 27/2006, de 3 de Julho, que aprovou a Lei de Bases da Protecção Civil; - Decreto-Lei n.º 134/2006, de 25 de Julho, que criou o Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro; - Lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, que aprovou a lei-quadro das contraordenações ambientais; - Resolução do Conselho de Ministros n.º 114/2006, de 15 de Setembro, que aprovou a Estratégia Nacional para as Florestas; - Lei n.º 31/2006, de 21 de Julho, que procedeu à quarta alteração ao Decreto- Lei n.º 423/91, de 30 de Outubro, transpondo para a ordem jurídica nacional a 8

9 Directiva n.º 2004/80/CE, do Conselho, de 29 de Abril, relativa à indemnização das vítimas da criminalidade; - Lei n.º 13/2006, de 17 de Abril, que veio definir o regime jurídico do transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de e para os estabelecimentos onde decorram actividades educativas ou formativas, regulando, entre outras, as condições para o exercício dessa actividade e as condições de segurança no transporte; - Lei n.º 28/2006, de 4 de Julho, aprovou o regime sancionatório, de natureza contra-ordenacional, aplicável às transgressões ocorridas em matéria de transportes colectivos de passageiros, fixando ainda as condições de utilização de título de transporte válido e as regras de fiscalização do seu cumprimento; - Lei n.º 51/2006, de 29 de Agosto, que veio regular a instalação e utilização de sistemas de vigilância electrónica rodoviária e a criação e utilização de sistemas de informação de acidentes e incidentes pela EP estradas de Portugal, E.P.E., e pelas concessionárias rodoviárias; - Decreto-Lei nº 184/2006, de 12 de Setembro, que veio definir os requisitos de homologação dos separadores de habitáculo que podem ser instalados em táxis, bem como o respectivo regime sancionatório; - Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, que veio aprovar o novo regime jurídico das armas e suas munições, bem como o enquadramento legal das operações especiais de prevenção criminal; - Lei n.º 41/2006, de 25 de Agosto, que veio estabelecer os termos e as condições de instalação em território nacional de bancos de provas de armas de fogo e suas munições, desde que de uso civil, previamente à sua introdução no mercado ou posteriormente, quando solicitado; - Lei n.º 42/2006, de 25 de Agosto, que veio estabelecer o regime especial de aquisição, detenção, uso e porte de armas de fogo e suas munições e acessórios destinados a práticas desportivas e de coleccionismo histórico-cultural, assim como o tipo de organização a adoptar pelas respectivas federações desportivas e associações de coleccionadores; 9

10 - Portaria n.º 931/2006, de 8 de Setembro, que estabeleceu os modelos de licenças, alvarás, certificados e outras autorizações a emitir pela PSP e necessários à execução da Lei nº 5/2006, de 23 de Fevereiro, que aprovou o novo regime jurídico das armas e suas munições; - Portaria n.º 932/2006, de 8 de Setembro, que aprovou o regulamento da credenciação de entidades formadoras relativo ao regime dos cursos de formação técnica e cívica para portadores de armas de fogo e para exercício da actividade de armeiro; - Portaria n.º 933/2006, de 8 de Setembro, que aprovou o regulamento de segurança das instalações de fabrico, reparação, comércio e guarda de armas; - Portaria n.º 934/2006, de 8 de Setembro, que aprovou o regulamento de taxas correspondentes à prática de actos e autorizações relacionados com a titularidade de licenças de uso e porte de armas; - Regulamento (CE) n.º 562/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Março de 2006, que veio estabelecer o código comunitário relativo ao regime de passagem de pessoas nas fronteiras (Código das Fronteiras Schengen), prevendo a ausência de controlo de pessoas na passagem das fronteiras internas entre os Estados-Membros da União Europeia e estabelece as normas aplicáveis ao controlo de pessoas na passagem das fronteiras externas dos Estados-Membros da União Europeia; - Lei Orgânica n.º 2/2006, de 17 de Abril, que procedeu à quarta alteração da Lei n.º 37/81, de 3 de Outubro (Lei da Nacionalidade), tipificando seis situações em que os indivíduos podem ser considerados como portugueses de origem; - Lei n.º 20/2006, de 23 de Junho, que veio aprovar disposições complementares do quadro jurídico-legal sobre asilo e refugiados, assegurando a transposição da Directiva n.º 2003/9/CE, do Conselho, de 27 de Janeiro, que estabelece as normas mínimas em matéria de acolhimento de requerentes de asilo nos Estadosmembros; - Decreto-Lei n.º 138/2006, de 26 de Julho, que aprovou a quarta alteração ao regime legal da concessão e emissão do passaporte electrónico português; 10

11 - Decreto-Lei n.º 139/2006, que veio introduzir a primeira alteração ao regime sobre a organização e funcionamento do sistema de informação do passaporte electrónico português; - Lei n.º 37/2006, de 9 de Agosto, que veio regular o exercício do direito de livre circulação e residência dos cidadãos da União Europeia e dos membros das suas famílias no território nacional e transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2004/38/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril; - Decreto-Lei n.º 222/2006, de 10 de Novembro, que veio definir a estrutura orgânica e o regime de financiamento no âmbito do Fundo Europeu para os Refugiados; e - Decreto-Lei n.º 216/2006, de 30 de Outubro, que introduziu a oitava alteração ao estatuto dos Militares da Guarda Nacional Republicana, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 265/93, de 31 de Julho Estrutura de Coordenação Superior O relatório dá também conta da actividade dos dois órgãos colegiais de natureza consultiva criados pela Lei de Segurança Interna (Lei n.º 20/87, de 12 de Junho), que apoiam o Governo no desenvolvimento da política de segurança interna, a saber: o Conselho Superior de Segurança Interna e o Gabinete Coordenador de Segurança Criminalidade participada Na parte referente à Análise da Criminalidade Participada, o relatório procede à apreciação das participações registadas pela GNR, PSP e PJ, quer individualmente quer no seu conjunto. Pela sua relevância em termos de análise das grandes tendências da criminalidade, destaca-se a inclusão neste relatório, pela primeira vez, de uma análise da evolução da criminalidade participada, no nosso país, ao longo da última década, sendo certo que a série estatística apresentada é suficientemente 11

12 longa para permitir uma perspectiva consolidada sobre as grandes linhas de tendência do fenómeno. Analisa-se em particular o comportamento das grandes categorias de crimes e sua distribuição geográfica; a criminalidade mais violenta e grave, a criminalidade grupal e a delinquência juvenil; bem como dos dados relativos à droga. Em termos globais, constata-se que o número de participações criminais aumentou em cerca de um terço, ao longo dos últimos dez anos, passando, grosso modo, da casa das trezentas mil para a das quatrocentas mil participações por ano. Tal significa que o ritmo médio de crescimento das participações criminais se cifrou, ao longo desta série, em aproximadamente mais sete mil e quinhentos crimes participados em cada ano, ou seja, um crescimento médio anual de 2,3% Europa Neste Capítulo procede-se a uma análise comparativa da criminalidade participada em outros Estados-membros da União Europeia, de forma a situar o nosso país no plano europeu, constatando-se que, no quadro comparativo, Portugal apresenta valores relativamente baixos. O índice de prevalência de vitimização baixou entre 2000 e 2005 de 11,3 para 10,4, muito abaixo da média europeia, sendo Portugal o terceiro país com melhor desempenho nesta matéria, segundo dados constantes do Relatório EUICS, The burden of crime in the EU, A comparative analysis of the European Survey of Crime and Safety (EU ICS), Forças e serviços de segurança Já sob o título Forças e Serviços de Segurança, o relatório procede à análise da actividade operacional das várias forças e serviços de segurança e dos resultados alcançados no âmbito dessas operações. 2.2 Apreciação interna do relatório 12

13 2.2.1 Valores globais Como nota global relativa ao conjunto do ano de 2006, constata-se que se verificou um acréscimo de 2% nas ocorrências criminais participadas às Forças de Segurança e à Polícia Judiciária, totalizando, no seu conjunto, participações (+7831 participações que em 2005). Apesar de se observar um aumento de 2% em relação ao ano anterior, importa referir que o ano em apreço, quando comparado com os anos anteriores, nomeadamente 2004 e 2003, regista um decréscimo em relação a ambos. Recorde-se que o crescimento médio anual da criminalidade participada foi nos últimos 10 anos de 2,3% Participações por grandes categorias criminais e por tipos de crime No que concerne às grandes categorias criminais, verificou-se a seguinte variação entre 2005 e 2006: - crimes contra as pessoas (+6%) - crimes contra o património (-1%) - crimes contra a vida em sociedade (-1,5%) - crimes contra o Estado (+7,3%) - crimes previstos em legislação penal avulsa (+15,9%) 13

14 Da análise das participações registadas por tipos de crime, que no seu conjunto representam mais de 50% do total de ocorrências registadas, verifica-se que a variação 2005/2006 é a seguinte: Tipo de crime N.º de ocorrências Variação em 2006 percentual Ofensa à integridade física simples ,9% Ameaça e coacção ,2% Maus tratos do cônjuge ou análogo % Furto em veículo motorizado ,4% Furto de veículo motorizado ,8% Furto em residência ,7% Furto em edifício comercial ou industrial ,3% Condução de veículo com TAS 1,2 g/l ,6% Condução sem habilitação legal % Da análise dos elementos estatísticos apresentados conclui-se que o aumento global do número de participações verificado em 2006 resultou em larga medida dos aumentos significativos observados em dois grupos específicos de crimes: os crimes ligados à violência doméstica e os crimes rodoviários, que, no seu conjunto, registaram um aumento global de casos, valor aproximado ao observado no total nacional ( participações), conforme se observa no quadro abaixo apresentado: 14

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16 O súbito acréscimo nos crimes ligados à violência doméstica ( casos) surge justificado no relatório pela crescente sensibilização, quer da opinião pública, quer das Forças de Segurança, para a gravidade e dimensão escondida deste fenómeno social, bem como pelas campanhas e acções desenvolvidas por cada uma das Forças de Segurança. No caso concreto da GNR, recorda-se o apoio específico proporcionado às vítimas de violência doméstica nas 249 salas dedicadas espalhadas por todo o território nacional, bem como a criação de um órgão de sub-especialização de investigação criminal, que se designou de Núcleo Mulher e Menor (NMUME). No caso da PSP, tratou-se, em grande parte, da formação ministrada aos seus elementos, das parcerias desenvolvidas com entidades de apoio à vítima e da criação de Equipas de Proximidade de Apoio à Vítima (EPAV) existentes em cada um dos Comandos Metropolitanos e Regionais. Assim, o aumento das participações por violência doméstica no nosso país pode ser atribuído à redução crescente das cifras negras e não a um aumento real do fenómeno. Também no âmbito dos crimes rodoviários destaca-se o crime de condução com TAS 1,2 g/l no sangue ( casos); a condução perigosa de veículo rodoviário (475 casos) e a condução sem habilitação legal ( casos), podendo também aqui o acréscimo resultar de uma maior proactividade das Forças de Segurança e de uma maior incidência das acções de fiscalização Participações por entidade Destacam-se os acréscimos de participações registados na GNR e na PSP, com subidas de 1,6% e 2,9%, respectivamente, e em contrapartida o decréscimo de 4,5% observado na PJ, conforme resulta do quadro seguinte: 16

17 2.2.4 Criminalidade violenta e grave As participações no âmbito da criminalidade denominada de violenta e grave sofreram um acréscimo de 2% em relação ao ano anterior, correspondente a mais 417 casos, sendo que o crescimento médio anual deste tipo de criminalidade nos últimos 10 anos é de 3,7%. O crime de roubo na via pública, excepto por esticão, e o furto/roubo por esticão continuam a ser os que têm maior peso relativo, respectivamente, com 55% e 25%. Para o aumento observado, contribuíram sobretudo os crimes de: - homicídio voluntário consumado, com 194 casos (+20,5%); - rapto, sequestro e tomada de reféns, com 556 casos (+26,9%); - roubo na via pública, excepto esticão, com casos (+3,5%); e - roubo a motorista de transporte público, com 226 casos (+51,7%). Em contrapartida, destacam-se as descidas observadas nos crimes de: - ofensa à integridade física grave, com 673 casos (-1,6%); - violação, com 341 casos (-6,1%); - furto/roubo por esticão, com casos (-2,5%); e - resistência e coacção sobre funcionário, com casos (-0,6%) Distribuição geográfica 17

18 No que tange à distribuição geográfica, continua a verificar-se uma significativamente maior incidência de actividade criminosa nas principais áreas urbanas do litoral: representando Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Aveiro e Braga mais de 70% do total. A análise da distribuição distrital da criminalidade permite constatar descidas em mais de 50% (11) dos Distritos e Regiões Autónomas, sendo de sublinhar, pela positiva, os decréscimos verificados em Portalegre, Aveiro, Coimbra, Viana do Castelo, Viseu, Beja e Madeira e, pela negativa, os acréscimos verificados nos distritos de Évora, Santarém, Lisboa, Porto, Setúbal e Castelo Branco, conforme resulta do quadro abaixo apresentado: A análise detalhada dos valores constantes do quadro supra justificam uma nota de preocupação pelos valores da criminalidade registada no Distrito de Faro que, 18

19 com uma taxa de 67,7, lidera destacado o ranking de número de participações por cada 1000 habitantes Criminalidade grupal Ao nível da criminalidade grupal é de relevar a inversão da tendência de decréscimo verificado dos dois anos anteriores, constatando-se em 2006 um aumento de 12,9% (+866 ocorrências) das participações para este tipo de criminalidade, consequência dos aumentos observados por ambas as Forças de Segurança Criminalidade juvenil (envolvendo jovens com menos de 16 anos) Tal como em 2005, a participação deste tipo de criminalidade sofre um ligeiro decréscimo em 2006, correspondente a menos 43 casos (-0,9%). De registar, contudo, no presente ano, a inversão da evolução verificada por cada uma das Forças de Segurança, registando a GNR um acréscimo e a PSP uma descida. Este tipo de criminalidade mantém o peso muito reduzido no global das ocorrências registadas, ou seja, de 1,2% Estupefacientes No que concerne à luta contra o tráfico de estupefacientes constata-se, relativamente a 2005 a seguinte evolução por tipo de droga apreendida: - cocaína (+90,65 %); - heroína (-20,89%); - ecstasy (-37,66%); - haxixe (-70,15%). No que respeita ao número de apreensões, em termos globais e comparativamente com 2005, registou-se em geral uma tendência decrescente, excepto em relação à cocaína, em que se observou um ligeiro acréscimo: - cocaína: apreensões (+0,87%); 19

20 - heroína: apreensões (-0,76%); - haxixe: apreensões (-8,90%); - ecstasy: 195 apreensões (-18,46%). A análise da proveniência e destino da droga apreendida, permite formar a convicção de que, em matéria de tráfico internacional, o território nacional é maioritariamente utilizado como ponto de trânsito para outros destinos finais e que Portugal continua a funcionar como janela de entrada no espaço da união europeia, em virtude da sua situação geográfica. Pela sua relevância destaca-se ainda a lista de bens apreendidos, no âmbito da actividade de combate ao trafico de estupefacientes: veículos (dos quais 598 ligeiros, 4 pesados, 5 mistos e 65 motos); - 7 embarcações; armas; telemóveis; - 4 imóveis; e ,96 em numerário Agentes vítimas de crimes Não obstante permanecer a preocupação pela existência de agentes da autoridade vítimas de crimes em resultado das operações e intervenções policiais efectuadas, regista-se como uma evolução relevante a diminuição em 35,5% dos elementos vítimas de agressão durante o ano de No que respeita a actos violentos praticados contra agentes da PSP, o número de agentes feridos foi de 815 elementos (-8,6% que no ano anterior), sendo que destes 3 foram feridos com gravidade, 335 feridos ligeiros e 477 sem necessidade de tratamento médico. Em relação às acções perpetradas contra militares da Guarda Nacional Republicana, constatou-se a ocorrência de 2 mortos e 368 feridos (11 feridos graves, 190 feridos ligeiros e 167 militares feridos sem necessidade de tratamento 20

21 médico), representando um decréscimo considerável (-563 feridos, ou seja, -60%) em relação ao ano anterior, em que se tinham verificado um total de 931 militares feridos Formação de agentes e investimento Da análise dos quantitativos globais de aumentos e perdas de efectivos, verificase que entraram elementos nas forças de segurança e que saíram 1.626, traduzindo-se num saldo positivo de elementos à disposição das forças de segurança. No que tange ao investimento, verificou-se que o investimento efectuado em infraestruturas das forças e serviços de segurança ascendeu a ,78, sendo certo que, de acordo com as previsões do Governo, a futura Lei de Infra-estruturas e Equipamentos da Forças e Serviços de Segurança deverá assegurar no período de 2008 a 2013 a duplicação do investimento anual, que deverá ascender a 80 milhões/ano, num total de 427 milhões Segurança rodoviária Em matéria de segurança rodoviária, manteve-se em 2006 a tendência dos anos anteriores de decréscimo do número de acidentes e de vítimas. Efectivamente, registou-se em 2006 um total de acidentes (-4,5%) e vítimas (-5,5%). De entre as vítimas, 891 foram mortais (-21,4%), ficaram gravemente feridos (-8,2%) e ficaram ligeiramente feridos (-4,9%) Imigração Para além do trabalho de produção legislativa desenvolvido em 2006 no sentido de aperfeiçoar o quadro legal vigente aos novos contornos deste fenómeno e a responder aos compromissos internacionais assumidos, foram desenvolvidas acções concretas de combate às redes de auxílio à imigração ilegal, à exploração 21

22 do trabalho clandestino e ao tráfico de seres humanos, no âmbito das competências de fiscalização do SEF, quer por sua iniciativa, quer em colaboração com outras forças e entidades nacionais (GNR, PSP, PJ, IGT, Segurança Social) e internacionais (Polícia Espanhola). Estas iniciativas traduziram-se em intervenções, o que significou um aumento significativo em relação a 2005 (ano em que se realizaram 1076). 3 CONCLUSÕES A O Governo apresentou à Assembleia da República, em 30 de Março de 2007, o Relatório de Segurança Interna relativo ao ano de 2006, no cumprimento do estabelecido no n.º 3 do artigo 7.º da Lei n.º 20/87, de 12 de Junho (Lei de Segurança Interna), na redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 8/91, de 1 de Abril. B No ano de 2006, constatou-se um acréscimo de 2% nas ocorrências criminais participadas às Forças de Segurança e à Polícia Judiciária, totalizando, no seu conjunto, participações (+7831 participações que em 2005). D Apesar do aumento de 2% face ao ano anterior, o número de participações registadas em 2006 mantém-se inferior aos valores registados em 2004 e E - O aumento global do número de participações verificado em 2006 resultou em larga medida dos aumentos significativos observados em dois grupos específicos de crimes: os crimes ligados à violência doméstica e os crimes rodoviários, que, no seu conjunto, registaram um aumento global de casos. F O súbito acréscimo nos crimes ligados à violência doméstica ( casos) surge justificado no relatório pela crescente sensibilização, quer da opinião pública, quer das Forças de Segurança, para a gravidade e dimensão escondida 22

23 deste fenómeno social, bem como pelas campanhas e acções desenvolvidas por cada uma das Forças de Segurança. G No que concerne às grandes categorias criminais, verificaram-se acréscimos nos crimes contra as pessoas (+6%) e crimes contra o Estado (+7,3%), e decréscimos nos crimes contra o património (-1%) e contra a vida em sociedade (-1,5%). H As participações no âmbito da criminalidade denominada de violenta e grave sofreram um acréscimo de 2% em relação ao ano anterior, correspondente a mais 417 casos. I Continua a verificar-se uma significativamente maior incidência de actividade criminosa nas principais áreas urbanas do litoral, nomeadamente Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Aveiro e Braga, que no seu conjunto representam mais de 70% da criminalidade registada. J - A análise da distribuição distrital da criminalidade permite constatar descidas em mais de 50% dos Distritos e Regiões Autónomas, sendo de sublinhar, pela positiva, os decréscimos verificados em Portalegre, Aveiro, Coimbra, Viana do Castelo, Viseu, Beja e Madeira e, pela negativa, os acréscimos verificados nos distritos de Évora, Santarém, Lisboa, Porto, Setúbal e Castelo Branco. L A delinquência juvenil manteve em 2006 a tendência de diminuição verificada em anos anteriores, registando um ligeiro decréscimo, correspondente a menos 43 casos (-0,9%). M Ao nível da criminalidade grupal destaca-se a inversão da tendência de decréscimo verificado dos dois anos anteriores, constatando-se em 2006 um 23

24 aumento de 12,9% das participações por este tipo de criminalidade (+866 ocorrências). N - No que concerne à luta contra o tráfico de estupefacientes constata-se, relativamente a 2005, acréscimo nas quantidade de cocaína apreendida (+90,65 %); e decréscimos ao nível da heroína (-20,89%); ecstasy (-37,66%); e haxixe (-70,15%). O Não obstante permanecer a preocupação pela existência de agentes da autoridade vítimas de crimes em resultado das operações e intervenções policiais efectuadas, regista-se como uma evolução relevante a diminuição em 35,5% dos elementos vítimas de agressão durante o ano de P Em matéria de segurança rodoviária, manteve-se em 2006 a tendência dos anos anteriores de decréscimo do número de acidentes e de vítimas. Efectivamente, registou-se em 2006 um total de acidentes (-4,5%) e vítimas (-5,5%). De entre as vítimas, 891 foram mortais (-21,4%), ficaram gravemente feridos (-8,2%) e ficaram ligeiramente feridos (-4,9%). Q Da análise dos quantitativos globais de aumentos e perdas de efectivos, verifica-se que entraram elementos nas forças de segurança e que saíram 1.626, traduzindo-se num saldo positivo de elementos à disposição das forças de segurança. R - Salvaguardadas as diferenças políticas e económico-sociais entre os vários países europeus e as distintas metodologias de recolha e tratamento de informação, constata-se que Portugal patenteia valores relativamente baixos no ratio de crimes / 1000 habitantes, estando o nosso País bem posicionado nesta matéria. 24

25 S - O índice de prevalência de vitimização baixou entre 2000 e 2005 de 11,3 para 10,4, muito abaixo da média europeia, sendo Portugal o terceiro país com melhor desempenho nesta matéria, segundo dados constantes do Relatório EUICS, The burden of crime in the EU, A comparative analysis of the European Survey of Crime and Safety (EU ICS), PARECER O Relatório de Segurança Interna referente ao ano de 2006 reúne as condições constitucionais, legais e regimentais para subir a Plenário, reservando os grupos parlamentares as suas posições para o debate. Assembleia da República, aos 16 de Maio de 2007 O Deputado Relator, O Presidente da Comissão, João Serrano Osvaldo de Castro 25

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