PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUABA GRANDE ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO PREFEITO LEI COMPLEMENTAR Nº 082/2008 DE 22 DE JULHO DE 2008

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1 LEI COMPLEMENTAR Nº 082/2008 DE 22 DE JULHO DE 2008 Institui o Plano Diretor do Município O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IGUABA GRANDE,, Faz saber que a CÂMARA MUNICIPAL aprovou e eu sanciono a seguinte LEI: TÍTULO I DO PLANO DIRETOR Art. 1º. O Plano Diretor de Iguaba Grande é o instrumento básico para promover o adequado ordenamento e desenvolvimento do Município estabelecendo a Política Urbana e demais Políticas Setoriais assim como seus instrumentos para a realização de seus objetivos. Art. 2º. O Plano Diretor é parte integrante de um processo contínuo de planejamento, onde estão assegurados os objetivos e diretrizes definidos neste Plano Diretor e a participação popular na sua realização e implementação. 1º. O Plano Diretor deverá ser avaliado e atualizado a cada 05 (cinco) anos. 2º. As leis especificas, previstas no presente Plano Diretor deverão ser promovidas pelo Poder Executivo municipal no prazo máximo de um ano a contar da data de publicação da presente lei. 3º. Fica o Poder Legislativo autorizado a promover as leis, previstas no presente Plano Diretor, se por omissão do Poder Executivo estas não forem propostas no prazo de que trata o parágrafo anterior. 4º. Ficam igualmente autorizados os Poderes Executivo e Legislativo, dentro dos prazos previstos nesta lei complementar, a promoverem a contratação de empresas especializadas para auxiliarem na elaboração das leis previstas neste plano, respeitadas as demais legislações pertinentes. Art. 3º. Constituem o Plano Diretor as diretrizes e os instrumentos com vistas à: I - Definição e promoção da Política Urbana através da: a) Ordenação do território municipal; b) Adequação do crescimento urbano ao meio ambiente natural; c) Promoção e implantação de empreendimentos que atendam aos anseios econômicos e sociais do Município. II - Definição e promoção de Políticas Setoriais nas áreas de: a) Política de Meio Ambiente; b) Política de Habitação; c) Política de Saneamento Ambiental; d) Política de Circulação e Transportes; e) Política de Turismo, Lazer e Esportes; f) Política de Educação e Cultura;

2 g) Política de Saúde; h) Política de Trabalho e Ação Social; i) Política de Desenvolvimento Econômico. Art. 4º. O Plano Diretor tem por objetivo geral transformar o Município de Iguaba Grande em um Centro de Turismo e Lazer garantindo o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e sociais, assegurando o bem estar de seus moradores, veranistas e turistas e integrando de forma sustentável o meio urbano ao meio ambiente cultural e natural. Parágrafo Único São objetivos específicos do Plano Diretor: I - Garantir o adequado uso e ocupação do solo urbano; II - Organizar e incentivar o desenvolvimento turístico; III - Preservar o meio ambiente natural e cultural; IV - Orientar e assegurar o desenvolvimento sócio-econômico; V - Valorizar o Município como parte integrante da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e da Região dos Lagos, consolidando a sua articulação regional; VI - Preservar o meio ambiente em todas as suas formas; VII - Orientar a legislação para controlar o parcelamento, o uso e a ocupação do solo urbano; VIII - Estruturar a rede viária; IX - Estruturar o sistema de transporte e a mobilidade; X - Orientar e assegurar o desenvolvimento sócio-econômico local; XI - Promover as atividades agrícolas e de pesca; XII - Promover o turismo; XIII - Fortalecer os Poderes Legislativo e Executivo municipais, e o papel destes como condutores do processo permanente de planejamento participativo; XIV - Efetivar a gestão democrática do Município, através do fortalecimento dos instrumentos de participação social e da permanente articulação entre as diversas esferas de governo e dos agentes econômicos e comunitários. TÍTULO II DA FUNÇÃO SOCIAL DA CIDADE E DA PROPRIEDADE Art. 5º. As funções sociais da cidade são compreendidas como direito de todo cidadão do acesso à moradia, ao transporte público, saneamento básico, energia elétrica, iluminação pública, saúde, educação, cultura, creche, lazer, segurança, acesso aos espaços e equipamentos públicos, preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural. Art. 6º. A função social da propriedade urbana ou rural é cumprida quando atende simultaneamente, aos seguintes requisitos: I - Aproveitamento racional e adequado; 2

3 II - Utilização adequada dos recursos naturais disponíveis com a preservação do meio ambiente; III - Observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - Exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. Parágrafo único - As funções sociais da propriedade estão condicionadas às funções sociais da cidade, às diretrizes do desenvolvimento municipal e às exigências deste Plano Diretor. TÍTULO III DOS INSTRUMENTOS E RECURSOS Art. 7º. Esta lei complementar compreende os instrumentos institucionais, financeiros e urbanísticos, que promoverão a Política Urbana e as demais políticas a serem implementadas pelo Poder Público Municipal. CAPÍTULO I DOS INSTRUMENTOS DE CARÁTER INSTITUCIONAL Art. 8º. São instrumentos de caráter institucional, de apoio e de aplicação deste Plano, sem prejuízo de outros previstos na legislação municipal, estadual ou federal: I - Conselho da Cidade; II - Conselho da Educação e Cultura; III - Conselho da Saúde e Bem Estar Social; IV - Conselho do Turismo; V - Conselho do Meio Ambiente; VI - Conselho de Saneamento; VII - Conselho da Política Agrícola e Pesqueira; VIII - Conselho Gestor de Resíduos. Parágrafo Único Lei municipal específica disporá sobre os conselhos municipais referidos neste artigo e os que ainda não foram criados, especificando sua estrutura, sua finalidade e competências. Art. 9º. Fica criado o Conselho da Cidade composto dos seguintes representantes: I - Órgãos públicos na proporção de 42,2%; II - Movimentos sociais e populares na proporção de 26,8%; III - Empresariais na proporção de 9,9%; IV - Trabalhadores na proporção de 9,9%; V - Entidades profissionais na proporção de 7%; 3

4 VI - ONGs na proporção de 4,2%. 1º. Todos os Conselheiros terão mandato de 2 (dois) anos, suscetível de renovação. 2º. O Presidente do Conselho será escolhido pelos seus pares. 3º. Na composição do Conselho da Cidade serão indicadas, preferencialmente, pessoas de formação profissional diversificada, sendo obrigatória a presença de pelo menos um profissional com competência para o planejamento urbano. 4º. O Conselho da Cidade reunir-se-á ordinariamente pelo menos 3 (três) vezes ao ano, e extraordinariamente, quando se fizer necessário ou quando solicitado, a critério do seu presidente. Art. 10. O Conselho da Cidade é um órgão consultivo e de assessoramento, a ele competindo: I - Acompanhar e avaliar os resultados da realização e/ou implantação do Plano Diretor- PD; II - Divulgar os resultados da implantação do Plano Diretor; III - III - Intervir em todas as etapas do processo de implantação e execução do Plano Diretor; IV - Analisar e propor medidas de concretização das Políticas Setoriais; V - Sugerir decretos, regulamentos, instruções normativas e portarias contendo preceitos relativos à matéria urbanística, tendo em vista a aplicação e o desenvolvimento do Plano Diretor; VI - Assessorar o Prefeito nas decisões relativas ao desenvolvimento do Município, particularmente no que se refere ao seu planejamento físico, territorial e sócio-econômico, englobado no Plano Diretor; VII - Promover estudos e trabalhos necessários à constante atualização do Plano Diretor, desenvolvendo relatórios e projetos decorrentes dessa revisão, inclusive com enfoques extra fiscais, para serem encaminhados, caso necessário, à deliberação do Legislativo Municipal; VIII - Informar e ser informado, pelos órgãos da Administração Pública, sobre o andamento de obras ou sobre as atividades ligadas ao planejamento do Município previstas no Plano Diretor e decorrentes de sua progressiva revisão e atualização; IX - Coordenar e supervisionar projetos específicos ligados ao planejamento, quando designado pelo Prefeito, ou na esfera de suas atribuições; X - Articular-se com os órgãos estaduais, visando à instituição de serviços comuns às áreas dos Municípios adjacentes; XI - Propor o tombamento de edificações e sítios de valor cultural ou histórico. CAPÍTULO II DOS INSTRUMENTOS DE CARÁTER FINANCEIRO Art. 11. São instrumentos de caráter financeiro deste Plano, sem prejuízo de outros previstos na legislação municipal, estadual ou federal: I - Fundo de Desenvolvimento Urbano; II - Fundo de Meio Ambiente; III - Fundo de Desenvolvimento Econômico; 4

5 IV - Fundo de Desenvolvimento do Turismo; V - Fundo de Desenvolvimento da Cultura; VI - Da Contribuição de Melhoria. Parágrafo Único - Lei municipal específica disporá sobre os fundos municipais referidos neste artigo, os quais terão natureza contábil financeira, sem personalidade jurídica. Art. 12. Comporão os recursos dos fundos municipais, dentre outros: I - As dotações orçamentárias; II - As receitas decorrentes da aplicação de instrumentos previstos nesta Lei; III - O produto de operações de crédito celebradas com organismos nacionais e internacionais, mediante prévia autorização legislativa; IV - As subvenções, contribuições, transferência e participação do Município em convênios, consórcios e contratos relacionados com o desenvolvimento urbano; V - As doações públicas e privadas; VI - O resultado da aplicação de seus recursos; VII - As receitas oriundas do arrendamento de espaços públicos para fins de publicidade da iniciativa privada. 1º. Os recursos dos fundos municipais serão destinados ao planejamento, execução e fiscalização dos objetivos, propostas e programas definidos nesta Lei, vedada a sua aplicação em pagamento de despesas de pessoal da administração direta, indireta ou fundacional, bem como de encargos financeiros estranhos à sua finalidade. 2º. O Poder Executivo enviará, anualmente, à Câmara Municipal e aos respectivos conselhos municipais, relatórios discriminados dos balancetes dos fundos municipais referidos nesta lei complementar. Art. 13. O Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano, a ser criado na forma do disposto no Art.11, será vinculado à Secretaria Municipal de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos e terá como finalidade dar suporte financeiro à implantação dos objetivos, propostas e programas relativos à habitação e ao saneamento básico nas Áreas de Especial Interesse Social, previstos nesta lei complementar. Parágrafo Único - Lei específica disporá sobre a composição e a prestação de contas dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e as atribuições, competências e funcionamento de sua estrutura organizacional. Art. 14. A contribuição de melhoria é um tributo de natureza recuperatória das despesas públicas com obras de urbanização que venham a aumentar o valor dos imóveis por elas beneficiados, sendo este tributo destinado ao Fundo de Desenvolvimento Urbano para aplicação em obras de reurbanização, renovação e re-qualificação urbana. 1º. Lei municipal específica instituirá as condições, critérios e o tempo em que se cobrará a contribuição de melhoria, sob a forma de normas de direito público. 5

6 2º. Para que o Poder Público possa instituir este tributo é necessário que a obra já tenha sido realizada e que o imóvel tenha sido valorizado. CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DE CARÁTER URBANÍSTICO Art. 15. São instrumentos de caráter urbanístico de aplicação deste Plano, sem prejuízo de outros previstos na legislação municipal, estadual ou federal: I - Do Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios; II - Do Imposto Progressivo sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; III - Da Desapropriação com Pagamento em Títulos da Dívida Pública; IV - Da Usucapião Especial; V - Do Direito de Superfície; VI - Da Outorga Onerosa do Direito de Construir e de Alteração de Uso; VII - Da Transferência do Direito de Construir; VIII - Do Direito de Preempção; IX - Da Operação Urbana Consorciada; X - Do Estudo do Impacto de Vizinhança; XI - Da Instituição das Unidades de Conservação Ambiental; XII - Das Áreas de Especial Interesse; XIII - Da Legislação do Uso e Ocupação do Solo (Zoneamento); XIV - Da Legislação do Parcelamento do Solo; XV - Da Legislação de Edificações (Obras); XVI - Da Legislação Ambiental; XVII - Da Regularização Fundiária com Urbanização; XVIII - Da Concessão do Direito Real de Uso; XIX - Do Plano Setorial de Saneamento Ambiental e seus planos específicos; XX - Do Plano Setorial de Transportes, Mobilidade e Municipalização do Trânsito; XXI - Do Plano Setorial de Tombamento de Imóveis e de Mobiliário Urbano. Seção I DO PARCELAMENTO, UTILIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Art. 16. Lei municipal específica deverá determinar a área ou áreas onde incidirá o parcelamento, a utilização ou a edificação compulsória do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação. 6

7 1º. Considera-se subutilizado, os imóveisjavascript:dopopup('popup','/cgi- BINf/om_isapi.dll?clientID=700666&infobase=planodiretordecenal.nfo&popup=%400&record=%7b1D83%7d&softpage= Document42','width=388,height=96,resizable=yes,scrollbars=yes'), nos quais não exista edificações ou cujas edificações estejam em ruínas ou tenham sido objeto de demolição, abandono, desabamento ou incêndio, ou que, de outra forma, não cumpram a função social da propriedade. 2º. O proprietário será notificado pelo Poder Executivo municipal para o cumprimento da obrigação, devendo a notificação ser averbada no Cartório de Registro de Imóveis. 3º. A notificação far-se-á: I - Por funcionário do órgão competente do poder público municipal, ao proprietário do imóvel, ou no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de gerência geral ou administração; inciso I. II - Por edital quando frustrada, por três vezes, as tentativas de notificação na forma prevista pelo 4º. Os prazos a que se referem o caput deste artigo, não poderão ser inferiores a: I - Um (01) ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no âmbito municipal competente; II - Dois (02) anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento; III - Em empreendimentos de grande porte, em caráter excepcional, a Lei municipal específica a que se refere esta Seção, poderá prever a conclusão em etapas, assegurando-se que o projeto aprovado compreenda o empreendimento como um todo. Art. 17. A transmissão do imóvel, por ato inter-vivos ou causa mortis, posterior a data da notificação, transfere as obrigações de parcelamento, utilização ou edificação compulsória, previstas no neste plano, sem interrupção de quaisquer prazos. Seção II DO IMPOSTO PROGRESSIVO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA Art. 18. Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma da Seção I do Capítulo III desta lei complementar, o Município procederá à aplicação do IPTU progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco (05) anos consecutivos. 1º. O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei prevista na Seção anterior, e não excederá a duas (02) vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de 15%. 2º. Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco (05) anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação ou que se aplique as demais medidas previstas nesta lei. 3º. É vedada a concessão de isenções, remissão ou anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo. 7

8 Seção III DA DESAPROPRIAÇÃO COM PAGAMENTO EM TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA Art. 19. Decorridos cinco (05) anos da cobrança de IPTU progressivo, sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, utilização ou edificação, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento de títulos da dívida pública. 1º. O pagamento por meio de títulos da dívida pública, nos moldes do inciso III, 4º do Art. 182 da Constituição/88, terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até 10 anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6% ao ano. 2º. O valor real da indenização: I - Refletirá o valor da base de cálculo do IPTU, descontado o montante incorporado em função de obras realizadas pelo poder público na área onde o mesmo se localiza após a primeira notificação prevista neste capitulo; II - Não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios. 3º. Os títulos previstos neste artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos. 4º. O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de dez (10) anos, contados a partir da sua incorporação ao patrimônio público. 5º. O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado diretamente pelo poder público ou por meio de alienação ou por cessão a terceiros, observando-se, nesses casos o devido procedimento licitatório. 6º. Ficam mantidas para o adquirente de imóvel nos termos do parágrafo anterior as mesmas obrigações de parcelamento, utilização ou edificação compulsórias previstas nesta lei complementar. Seção IV DA USUCAPIÃO ESPECIAL Art. 20. Aquele que possuir como sua, área ou edificação urbana, de até trezentos e sessenta metros quadrados (360 m²), por cinco (05) anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 1º. O título de domínio será conferido ao homem ou a mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil. 2º. O direito de que trata este artigo não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez. 3º. Para os efeitos deste artigo o herdeiro legítimo continua, de pleno direito a posse de seu antecessor, desde que já resida no imóvel por ocasião da abertura da sucessão. 8

9 Art. 21. As áreas urbanas com mais de trezentos e sessenta metros quadrados (360 m²), ocupadas por população de baixa renda para sua moradia, por cinco (05) anos, ininterruptamente e sem oposição, e onde não for possível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor são susceptíveis de terem sua usucapião coletivamente, desde que os possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural. Art. 22. Na ação de usucapião especial urbana é obrigatória a intervenção do Ministério Público. 1º. O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o Cartório de Registro de Imóveis. 2º. O possuidor pode para o fim de contar o prazo exigido nesta seção, acrescentar sua posse a de seu antecessor contanto que ambas sejam contínuas. 3º. A usucapião especial, coletivo ou não, de imóvel urbano será declarado pelo juiz mediante sentença a qual servirá de título para registro no Cartório de Registro de Imóveis. 4º. Na sentença referente a usucapião especial coletivo, o juiz atribuirá igual fração ideal de terreno a cada possuidor, independentemente da dimensão do terreno que cada um ocupe, salvo hipótese de acordo por escrito entre os condôminos, estabelecendo frações ideais diferenciadas. 5º. O condomínio especial constituído é indivisível, não sendo passível de extinção, salvo deliberação favorável tomada por, no mínimo, dois terços dos condôminos, no caso de execução de urbanização posterior a constituição do condomínio. 6º. As deliberações relativas à administração do condomínio especial serão tomadas por maiorias de votos dos condôminos presentes, obrigando também os demais discordantes ou ausentes. Art. 23. Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações petitórias ou possessórias que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo. Art. 24. São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião urbana: I - O possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente; II - Os possuidores, em estado de composse; III - Como substituto processual a associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados. Art. 25. A usucapião especial de imóvel urbano poderá ser invocada como matéria de defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para registro no Cartório de Registro de Imóveis. Art. 26. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário. Seção V DO DIREITO DE SUPERFÍCIE Art. 27. O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no Cartório de Registro de Imóveis. 1º. O direito de superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. 9

10 onerosa. 2º. A concessão do direito de superfície poderá ser gratuita ou 3º. O superficiário responderá integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiária, arcando, ainda, proporcionalmente à sua parcela de ocupação efetiva, com os encargos e tributos sobre a área objeto da concessão do direito de superfície, salvo disposição em contrário do contrato respectivo. 4º. O direito de superfície pode ser transferido a terceiros, obedecidos aos termos do contrato respectivo. 5º. Por morte do superficiário, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. Art. 28. Em caso de alienação do terreno, ou do direito de superfície, o superficiário e o proprietário, respectivamente, terão direito de preferência, em igualdade de condições à oferta de terceiros. Art. 29. Extingue-se o direito de superfície: I - Pelo advento do termo; II - Pelo descumprimento das obrigações contratuais assumidas pelo superficiário. Art. 30. Extinto o direito de superfície, o proprietário recuperará o pleno domínio do terreno, bem como das acessões e benfeitorias introduzidas no imóvel, independentemente de indenização, se as partes não houverem estipulado o contrário no respectivo contrato. 1º. Antes do termo final do contrato, extinguir-se-á o direito de superfície se o superficiário der ao terreno destinação diversa daquela para a qual foi concedida. 2º. A extinção do direito de superfície será averbada no Cartório de Registro de Imóveis. Seção VI DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR E DE ALTERAÇÃO DE USO Art. 31. Lei municipal específica deverá delimitar a área ou áreas e as condições a serem observadas, nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do permitido pela utilização do índice de aproveitamento de área e a alteração do uso do solo diferentemente do que está especificado na Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário. Parágrafo Único - A Lei mencionada no caput definirá também os limites máximos a serem atingidos pelos índices de aproveitamento de área, levando em consideração a proporcionalidade entre a infraestrutura existente e o aumento de densidade esperado nas áreas criadas. Art. 32. Os recursos auferidos com a adoção da outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso serão aplicados com as finalidades previstas nesta lei complementar. 10

11 Seção VII DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 33. Lei municipal específica poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto neste plano ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins de: I - Implantação de equipamentos urbanos e comunitários; II - Preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, cultural, ambiental, paisagístico ou social; III - Servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas de especial interesse social e construção de habitações de interesse social. 1º. A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel, ou parte dele, para os fins previstos nos incisos anteriores. 2º. A lei municipal referida no caput deste artigo estabelecerá as condições relativas à aplicação da transferência do direito de construir. Seção VIII DO DIREITO DE PREEMPÇÃO Art. 34. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência, para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares. 1º. Lei municipal específica delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e fixará prazo de vigência, não superior a cinco (05) anos, renovável a partir de um (01) ano após o decurso do prazo inicial de vigência. 2º. O direito de preempção fica assegurado durante o prazo de vigência fixado na forma do parágrafo anterior independentemente do número de alienações referentes ao mesmo imóvel. para: Art. 35. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas I - Regularização fundiária; II - Execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III - Constituição de reserva fundiária; IV - Ordenamento e direcionamento da expansão urbana; 11

12 V - Implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI - Criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII - Criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VIII - Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. 1º. A lei municipal prevista nesta seção deverá enquadrar cada área em que incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas no caput deste artigo. 2º. Aplicar-se-á o direito de preempção, além dos imóveis a serem abrangidos pela lei de que trata o parágrafo anterior, aos imóveis confrontantes com os imóveis de propriedade do poder público ou deles localizados em um raio de cinqüenta metros quadrados (50m²). Art. 36. O proprietário deverá notificar sua intenção de alienar o imóvel, para que o Município, no prazo máximo de sessenta dias (60), manifeste por escrito seu interesse em comprá-lo. 1º. A notificação mencionada no caput será anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constarão: preço, condições de pagamento e prazo de validade. 2º. O Município fará publicar, em órgão oficial, edital de aviso da notificação recebida nos termos do caput deste artigo e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada. Entendendo ser necessário, poderá o Município proceder à publicação em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulação, além do órgão oficial. 3º. Transcorrido o prazo mencionado no caput sem manifestação, fica o proprietário autorizado a realizar a alienação para terceiros, nas condições da proposta apresentada. 4º. Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a apresentar ao Município, no prazo de trinta dias (30), cópia do instrumento público de alienação do imóvel. 5º. A alienação processada em condições diversas da proposta apresentada é nula de pleno direito. 6º. Ocorrida a hipótese prevista no parágrafo anterior o Município poderá adquirir o imóvel pelo valor da base de cálculo do IPTU ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior. Seção IX DA OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA Art. 37. A operação urbana consorciada será utilizada em grandes empreendimentos conjuntos da iniciativa privada e dos poderes públicos federal, estadual ou municipal, sob a coordenação deste último, visando à integração e à divisão de competência e recursos para a execução de projetos comuns. Art. 38. A operação urbana consorciada poderá ocorrer por iniciativa do Poder Público ou através de propostas dos interessados, avaliado o interesse público da operação pelo órgão responsável pelo planejamento urbano do Município e ouvido o Conselho da Cidade. Art. 39. Toda Operação Urbana Consorciada, deverá ser aprovada por lei especifica, onde constará o plano desta operação, contendo no mínimo: I - Definição da área a ser atingida; II - Programa básico de uso e ocupação da área; 12

13 diretamente afetada pela operação; IV - Finalidades da operação; PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUABA GRANDE V - Estudo prévio de impacto de vizinhança; III - Programa de atendimento econômico e social para a população VI - Contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios a serem criados na Lei mencionada no caput deste artigo; VII - Forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil. 1º. Os recursos obtidos pelo Poder Público Municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada. 2º. A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput deste artigo, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público Municipal expedidas em desacordo com o plano da operação urbana consorciada. Art. 40. A lei municipal específica que aprovar a operação urbana consorciada poderá prever a emissão pelo Município de quantidade determinada de certificados de potencial adicional de construção (CEPACs), que serão alienados em leilão ou utilizados diretamente no pagamento das obras necessárias à própria operação. 1º. Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação. 2º. Apresentado pedido de licença para construir, o certificado de potencial adicional será utilizado no pagamento da área de construção que exceder os limites estabelecidos pela legislação de uso e ocupação do solo, até o limite máximo fixado pela lei específica que aprovar a operação urbana consorciada. Seção X DO ESTUDO DO IMPACTO DE VIZINHANÇA Art. 41. Lei municipal específica definirá os empreendimentos e atividades privadas ou públicas em área urbana ou de expansão urbana que dependerão da elaboração de um estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público Municipal. Art. 42. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente no bairro onde se situar o empreendimento, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: I - Adensamento populacional; II - Equipamentos urbanos e comunitários; III - Uso e ocupação do solo; IV - Valorização imobiliária; V - Geração de tráfego e demanda por transporte público; VI - Ventilação e iluminação; 13

14 VII - Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. Parágrafo Único - Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para consulta, no órgão competente do Poder Público Municipal, por qualquer interessado. Art. 43. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação do estudo de impacto ambiental (EIA), requerido nos termos da legislação ambiental. Seção XI DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Art. 44. As unidades de conservação municipais, integrantes ou não do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas: I - Unidades de Proteção Integral; II - Unidades de Uso Sustentável. 1º. O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos em Lei. 2º. O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais. Art. 45. Com base na Lei Federal nº de 18/07/2000, o grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidades de conservação: I - Estação Ecológica; II - Reserva Biológica; III - Parque Municipal; IV - Monumento Natural; V - Refúgio de Vida Silvestre. 1º. A Estação Ecológica tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. a) A Estação Ecológica é de posse e domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. b) É proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento específico. c) A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. 2º. Na Estação Ecológica só podem ser permitidas alterações dos ecossistemas no caso de: a) Medidas que visem à restauração de ecossistemas modificados; 14

15 b) Manejo de espécies com o fim de preservar a diversidade biológica; c) Coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas; d) Pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento (3%) da extensão total da unidade e até o limite de um mil e quinhentos hectares (1500 ha). 3º. A Reserva Biológica tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuandose as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais. a) A Reserva Biológica é de posse e domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei; b) É proibida a visitação pública, exceto aquela com objetivo educacional, de acordo com regulamento específico; c) A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. 4º. O Parque Municipal tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. a) O Parque Municipal é de posse e domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei; b) A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento; c) A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento; d) As unidades dessa categoria, quando criadas pelo Estado ou Município, serão denominadas, respectivamente, Parque Estadual e Parque Natural Municipal. 5º. O Monumento Natural tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. a) O Monumento Natural pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários; b) Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei; 15

16 c) A visitação pública está sujeita às condições e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração e àquelas previstas em regulamento. 6º. O Refúgio de Vida Silvestre tem como objetivo proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória. a) O Refúgio de Vida Silvestre pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários; b) Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Refúgio de Vida Silvestre com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei; c) A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento; d) A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. Art. 46. Com base na Lei Federal nº de 18/07/2000, constituem o grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação: I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse Ecológico; III - Floresta Municipal, conforme 6º, Art. 17 da Lei 9985/00; IV - Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI - Reserva de Desenvolvimento Sustentável; VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural. 1º. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. a) A Área de Proteção Ambiental é constituída por terras públicas ou privadas; b) Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Proteção Ambiental; c) As condições para a realização de pesquisa científica e visitação pública nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade; d) Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário estabelecer as condições para pesquisa e visitação pelo público, observadas as exigências e restrições legais; 16

17 e) A Área de Proteção Ambiental disporá de um Conselho presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente. 2º. A Área de Relevante Interesse Ecológico é uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza. a) A Área de Relevante Interesse Ecológico é constituída por terras públicas ou privadas; b) Respeitados os limites constitucionais, podem ser estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma Área de Relevante Interesse Ecológico. 3º. A Floresta Municipal é uma área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas. a) A Floresta Municipal é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei; b) Nas Florestas Municipais é admitida a permanência de populações tradicionais que a habitam quando de sua criação, em conformidade com o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade; c) A visitação pública é permitida, condicionada às normas estabelecidas para o manejo da unidade pelo órgão responsável por sua administração; d) A pesquisa é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecidas e àquelas previstas em regulamento; e) A Floresta Municipal disporá de um Conselho Consultivo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e, quando for o caso, das populações tradicionais residentes. 4º. A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. a) A Reserva Extrativista é de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais conforme o disposto no art. 23 da Lei 9985/00, e em regulamentação específica, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei; b) A Reserva Extrativista será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade; c) A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área; d) A pesquisa científica é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecidas e às normas previstas em regulamento; e) O Plano de Manejo da unidade será aprovado pelo seu Conselho Deliberativo; f) São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadora ou profissional; 17

18 g) A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade. 5º. A Reserva de Fauna é uma área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico sustentável de recursos faunísticos. a) A Reserva de Fauna é de posse e domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas de acordo com o que dispõe a lei; b) A visitação pública pode ser permitida, desde que compatível com o manejo da unidade e de acordo com as normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração; c) É proibido o exercício da caça amadora ou profissional; d) A comercialização dos produtos e subprodutos resultantes das pesquisas obedecerá ao disposto nas leis sobre fauna e regulamentos. 6º. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável é uma área natural que abriga populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. a) A Reserva de Desenvolvimento Sustentável tem como objetivo básico preservar a natureza e, ao mesmo tempo, assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações; b) A Reserva de Desenvolvimento Sustentável é de domínio público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser, quando necessário, desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei; c) O uso das áreas ocupadas pelas populações tradicionais será regulado de acordo com o disposto no art. 23 da Lei 9985/00 e em regulamentação específica; d) A Reserva de Desenvolvimento Sustentável será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade. 7º. O Plano de Manejo da Reserva de Desenvolvimento Sustentável definirá as zonas de proteção integral, de uso sustentável, de amortecimento e de corredores ecológicos, e será aprovado pelo Conselho Deliberativo da unidade. 8º. As atividades desenvolvidas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável obedecerão às seguintes condições: a) É permitida e incentivada a visitação pública, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área; b) É permitida e incentivada a pesquisa científica voltada à conservação da natureza, à melhor relação das populações residentes com seu meio e à educação ambiental, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecidas e às normas previstas em regulamento; 18

19 da população e a conservação; PREFEITURA MUNICIPAL DE IGUABA GRANDE c) Deve ser sempre considerado o equilíbrio dinâmico entre o tamanho d) É admitida a exploração de componentes dos ecossistemas naturais em regime de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por espécies cultiváveis, desde que sujeitas ao zoneamento, às limitações legais e ao Plano de Manejo da área. 9º. A Reserva Particular do Patrimônio Natural é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. a) O gravame de que trata este artigo constará de termo de compromisso assinado perante o órgão ambiental, que verificará a existência de interesse público, e será averbado à margem da inscrição no Registro Público de Imóveis; b) Só poderá ser permitida, na Reserva Particular do Patrimônio Natural, conforme se dispuser em regulamento, para pesquisa científica e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. 10º. Os órgãos públicos relacionados às áreas de conservação, sempre que possível e oportuno, prestarão orientação técnica e científica ao proprietário de Reserva Particular do Patrimônio Natural para a elaboração de um Plano de Manejo ou de Proteção e de Gestão da unidade. Seção XII DA CRIAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Art. 47. As unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público, proposto pelo Poder Executivo e aprovada pelo Legislativo Municipal, que indicará o bem objeto de proteção, fixará sua delimitação, estabelecerá sua classificação, as limitações de uso e ocupação do solo, dispondo ainda sobre sua gestão. 1º. A criação de uma unidade de conservação deve ser precedida de estudos técnicos e de consulta pública que permitam identificar a localização, a dimensão e os limites mais adequados para a unidade, conforme se dispuser em regulamento. 2º. No processo de consulta de que trata o parágrafo anterior, o Poder Público é obrigado a fornecer informações adequadas e inteligíveis à população local e a outras partes interessadas. 3º. Na criação de Estação Ecológica ou Reserva Biológica não é obrigatória a consulta de que trata o 1 o deste artigo. 4º. As unidades de conservação do grupo de Uso Sustentável podem ser transformadas total ou parcialmente em unidades do grupo de Proteção Integral, por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos no 1 o deste artigo. 5º. A ampliação dos limites de uma unidade de conservação, sem modificação dos seus limites originais, exceto pelo acréscimo proposto, pode ser feita por instrumento normativo do mesmo nível hierárquico do que criou a unidade, desde que obedecidos os procedimentos de consulta estabelecidos no 1 o deste artigo. 6º. A desafetação ou redução dos limites de uma unidade de conservação só pode ser feita mediante lei específica. 19

20 Art. 48. A posse e o uso das áreas ocupadas pelas populações tradicionais nas Reservas Extrativistas e Reservas de Desenvolvimento Sustentável serão regulados por contrato, conforme se dispuser no regulamento desta lei complementar. 1º. As populações de que trata este artigo obrigam-se a participar da preservação, recuperação, defesa e manutenção da unidade de conservação. 2º. O uso dos recursos naturais pelas populações de que trata este artigo obedecerá às seguintes normas: a) Proibição do uso de espécies localmente ameaçadas de extinção ou de práticas que danifiquem os seus habitats; b) Proibição de práticas ou atividades que impeçam a regeneração natural dos ecossistemas; c) Demais normas estabelecidas na legislação, no Plano de Manejo da unidade de conservação e no contrato de concessão de direito real de uso. Art. 49. O subsolo e o espaço aéreo, sempre que influírem na estabilidade do ecossistema integrarão os limites das unidades de conservação. Art. 50. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental e Reserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos. 1º. O órgão responsável pela administração da unidade estabelecerá normas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade de conservação. 2º. Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e as respectivas normas de que trata o 1 o poderão ser definidas no ato de criação da unidade ou posteriormente. Art. 51. Quando existir um conjunto de unidades de conservação de categorias diferentes ou não, próximas, justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicas ou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjunto deverá ser feita de forma integrada e participativa, considerando-se os seus distintos objetivos de conservação, de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, a valorização da sócia-diversidade e o desenvolvimento sustentável no contexto regional. Art. 52. As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo. 1º. O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas. 2º. Na elaboração, atualização e implementação do Plano de Manejo das Reservas Extrativistas, das Reservas de Desenvolvimento Sustentável, das Áreas de Proteção Ambiental e, quando couber, das Florestas Nacionais e das Áreas de Relevante Interesse Ecológico, será assegurada a ampla participação da população residente. 3º. O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no prazo máximo de cinco (05) anos a partir da data da criação da unidade. Art. 53. São proibidas, nas unidades de conservação, quaisquer alterações, atividades ou modalidades de utilização em desacordo com os seus objetivos, o seu Plano de Manejo e seus regulamentos. 20

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