Acreditação ISO /IEC para laboratórios de ensaio (diferencial de mercado e atendimento a requisitos legais) Gilberto Coelho Júnior
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- Vítor Imperial Garrau
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1 17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro Acreditação ISO /IEC para laboratórios de ensaio (diferencial de mercado e atendimento a requisitos legais) Gilberto Coelho Júnior
2 O que é NBR ISO/IEC? NBR = Norma Brasileira (ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas ISO = International Organization for Standardization, em português Organização Internacional para Padronização. IEC = International Electrotechnical Commission, em português, Comissão Eletrotécnica Internacional.
3 O que é NBR ISO/IEC17025? Norma que contém todos os requisitos que os laboratórios de ensaios e calibração devem atender se desejam demonstrar que têm implementado um sistema da qualidade, são tecnicamente competentese que são capazes de produzir resultado tecnicamente válidos. A norma tem 31 páginas 25 requisitos de direção e 28 requisitos técnicos (edição 2005)
4 Quem avalia esses requisitos? O INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
5 A Acreditação É concedida com base na NBR ISO / IEC É aberta a qualquer laboratório que realize serviços de calibração e/ou de ensaios. A acreditação de um laboratório de ensaios é concedida por ensaio para atendimento a uma determinada norma ou a um método de ensaio desenvolvido pelo próprio laboratório. Quem cumpre a NBR ISO também atende a NBR ISO 9001;
6 O que pode atrapalhar a aplicação da ISO17025? medo do novo bloqueio -resistência. falta de foco. tolerância a: erros improvisação desperdício. baixo nível de escolaridade e/ou capacitação de funcionários. contratempos e imprevistos falta de planejamento das atividades
7 Quais os benefícios que a ISO17025 traz para um laboratório e seus integrantes? maior confiança nos resultados e aceitação mundial maior credibilidade junto aos órgãos ambientais e vigilância sanitária. valorização e aumento da capacitação dos funcionários do laboratório. valorização da empresa.
8 Benefícios: Aceitação dos resultados de análise órgãos fiscalizadores Vigilância Sanitária e CETESB. Resolução SMA -37, de (Secretaria Estadual do Meio Ambiente) Art. 2º -Todos os laudos analíticos [...] seja para o licenciamento ambiental de atividades, em decorrência de processos de imposição de penalidades ou em qualquer outra situação, deverão atender ao seguinte: a) resultados de ensaios físicos, químicos orgânicos e inorgânicos, microbiológicos, biológicos e toxicológicos somente serão aceitos quando realizados por laboratórios de ensaio acreditados, nos parâmetros determinados, segundo a Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025, pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial -INMETRO, ou outro organismo reconhecido por ele, quando houver laboratórios nestas condições no Brasil [...] entraria em vigor em 2 anos -portanto em Agosto de 2008
9 Processo de Acreditação Formação de auditores internos Escrever procedimentos e definir indicadores de desempenho Treinar a equipe Calibrar equipamentos na Rede Brasileira de Calibração quando possível. Validar métodos Realização de auditorias internas Preparar e enviar documentação ao Inmetro Auditoria de Acreditação Auditoria de Reavaliação -> 6 meses após a certificação homologada.
10 Processo de Acreditação em Foz do Brasil Limeira 1. Traçado metas e plano de ação Ago/ Treinamentos em Ago/07 junto com adequação de procedimentos antigos e elaboração de novos. 3. Validações dos métodos em Dez/2007 e Jan/ A auditoria de certificação em Mai/ A certificação foi promulgada em Ago/08 (após 12 meses, portanto do início do processo). Obs: (1) tudo foi realizado em paralelo às atividades de rotina. Nenhum integrante teve dedicação exclusiva ao projeto. (2) Foram acreditadas as análises: Cloro Residual Livre, Turbidez, Cor, Fluoreto e ph Laboratório de Água DQO, DBO, Cianeto Total, Zinco, Cobre e SSST Laboratório de Efluentes
11 A equipe responsável pela implantação da ISO17025 em Foz do Brasil Limeira - Um consultor em acompanhamento esporádico. 2 supervisores= 1 água + 1 efluentes. 4 técnicos laboratório água e 4 laboratório de efluentes. Coordenação e Alta Direção acompanhamento e apoio técnico/material. - Coordenador da Qualidade Total: 16 pessoas com ligação direta*. Outros setores participaram indiretamente: Materiais, RH, Compras, Clientes Especiais, TI inclusive, alguns foram auditados na Auditoria de Certificação. (*) nenhum com dedicação exclusiva
12 Se tivéssemos que resumir a ISO17025 em poucas palavras, estas seriam: 1. Rastreabilidade= registrar tudo 2. Controle/garantia de qualidade= utilizar ferramentas e procedimentos que permitam controlar o seu trabalho e garantir que está sendo executado corretamente.
13 Organograma ISO17025 Foz do Brasil Limeira Cleber Salvi Gerente de Operações Joziel Andrade - Coordenador Área da Qualidade
14 Rotina da ISO17025 dentro dos laboratórios: Registros de todas as informações que fazem parte do ensaio (desde a coleta até o ensaio final) incluindo os reagentes utilizados, temperatura ambiente, água destilada/deionizada. Treinar a equipe sempre. Abrir e fechar FAC e FAPs Passar por auditorias internas e externas Participar de Interlaboratoriais. Controles de Ensaio e Equipamentos: Calibração externa na RBC e verificação interna periódica dos equipamentos e vidrarias BF (Branco Fortificado) antes de iniciar coleta/análises BM (Branco do Método) antes de iniciar coleta/análises BC (Branco de Campo) durante as coletas AD (Amostra em Duplicata) durante a realização das análises AF (Amostra Fortificada) quinzenalmente Cartas Controle
15 Rotina da ISO17025 dentro dos laboratórios: Registros de todas as informações que fazem parte do ensaio (desde a coleta até o ensaio final) incluindo os reagentes utilizados, temperatura ambiente, água destilada/deionizada. Treinar a equipe sempre. Abrir e fechar FAC e FAPs Fazer reunião de Análise Crítica periódicamente Passar por auditorias internas e externas Participar de Interlaboratoriais. Controles de Ensaio e Equipamentos: Calibração externa na RBC e verificação interna periódica dos equipamentos e vidrarias BF (Branco Fortificado) antes de iniciar coleta/análises BM (Branco do Método) antes de iniciar coleta/análises BC (Branco de Campo) durante as coletas AD (Amostra em Duplicata) durante a realização das análises AF (Amostra Fortificada) quinzenalmente Cartas Controle
16 Planilha de análises Laboratório Exemplo: Controle de Qualidade Equipamentos Utilizados Dados de Execução da análise Dados Brutos
17 Participação em Interlaboratoriais: LABORATÓRIO DE ÁGUA E EFLUENTES - PARTICIPAÇÃO EM INTERLABORATORIAS 2009 DATA Ordem Cronológica ORGANIZADOR PARÂMETROS Água/Efluentes (*) acreditados ISO /03/09 ABES-FRANCA DQO*, DBO*, ph*, SST* 30/03/09 REDE METROLÓGICA RS 1ª Rodada Fe, Condutividade, ph*, Cor Aparente*, Turbidez* Pb, Ni, DQO*, NTK, Nitrato, Sulfato, Sólidos Totais Dissolvidos. Abril/09 CEDAE-RJ Alcalinidade, Cloreto, Colif. Totais, Colif. Termotolerantes, Dureza, Fe, ph*, Turbidez*. DBO*, DQO*, Fósforo Solúvel, Fósforo Total, Índice de fenóis, SSED, Cu*, Pb, Ni, Cr, Zn*, Nitrato, Nitrito, Nitrogênio Total, Nitrogênio Amonical, OeG,, SSF, SST*, SSV, ST, SV, SF, Sulfeto, Surfactantes Aniônicos. 18/05/09 SENAI -CETIND BAHIA Cianeto* 01/06/09 REDE METROLÓGICA Alumínio, Cloreto, Mg, Fluoreto* DBO*, NTK, Cromo, Índice de fenóis, Fósforo total, Zn*, Cd RS 2ª Rodada Abril/09 CEDAE-RJ Alcalinidade, Cloreto, Colif. Totais, Colif. Termotolerantes, Dureza, Fe, ph*, Turbidez*. DBO*, DQO*, Fósforo Solúvel, Fósforo Total, Índice de fenóis, SSED, Cu*, Pb, Ni, Cr, Zn*, Nitrato, Nitrito, Nitrogênio Total, Nitrogênio Amonical, OeG,, SSF, SST*, SSV, ST, SV, SF, Sulfeto, Surfactantes Aniônicos. Julho/09 CEDAE-RJ Alcalinidade, Cloreto, Colif. Totais, Colif. Termotolerantes, Dureza, Fe, ph*, Turbidez*. DBO*, DQO*, Fósforo Solúvel, Fósforo Total, Índice de fenóis, SSED, Cu*, Pb, Ni, Cr, Zn*, Nitrato, Nitrito, Nitrogênio Total, Nitrogênio Amonical, OeG,, SSF, SST*, SSV, ST, SV, SF, Sulfeto, Surfactantes Aniônicos. 03/08/09 REDE METROLÓGICA RS 3ª Rodada 14/09/09 SENAI -CETIND BAHIA 05/10/09 REDE METROLÓGICA RS 4ª Rodada Fe, Condutividade, ph*, Cor Aparente*, Turbidez* Pb, Ni, DQO*, NTK, Nitrato, Sulfato, Sólidos Totais Dissolvidos. Cianeto* Alumínio, Cloreto, Mg, Fluoreto* DBO*, NTK, Cromo, Índice de fenóis, Fósforo total, Zn*, Cd Out/09 CEDAE-RJ Alcalinidade, Cloreto, Colif. Totais, Colif. Termotolerantes, Dureza, Fe, ph*, Turbidez*. DBO*, DQO*, Fósforo Solúvel, Fósforo Total, Índice de fenóis, SSED, Cu*, Pb, Ni, Cr, Zn*, Nitrato, Nitrito, Nitrogênio Total, Nitrogênio Amonical, OeG,, SSF, SST*, SSV, ST, SV, SF, Sulfeto, Surfactantes Aniônicos.
18 Monitoramento Desempenho Índices e Metas Reclamações de Clientes jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 Controle Emissão Relatórios - Meta - máximo: 2 fora do prazo No. de relatórios jan-10 fev-10 mar-10 abr-10 mai-10 jun-10 jul-10 ago-10 set-10 out-10 nov-10 dez-10 REP REFP 2
19 Carta Controle Carta Controle - Análise: DQO 25 (Baixa) Valor 7/5 9/5 13/5 15/5 21/5 23/5 29/5 3/6 5/6 11/6 17/6 19/6 25/6 1/7 3/7 11/7 15/7 25/7 29/7 1/8 5/8 11/8 12/8 13/8 15/8 19/8 21/8 25/8
20 Contato Gilberto Coelho Júnior Foz do Brasil Limeira (19)
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