cio Roteamento Linux
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- Marcelo Andrade Aires
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1 Exercício cio Roteamento Linux Edgard Jamhour Exercícios práticos para configuração de roteamento usando Linux Esses exercícios devem ser executados através do servidor de máquinas virtuais: espec.ppgia.pucpr.br 1
2 Máquina Virtual Conexão via VNC espec.ppgia.pucpr.br Virtual 1 Virtual 2 Seu computador internet Virtual 3 Virtual 4 Para realização destes exercícios práticos serão utilizados as máquinas virtuais no ambiente remoto espec.ppgia.pucpr.br. Para acessar a espec, você deve digitar no seu navegador web o endereço: Em seguida, clique no ícone, Cliente VNC Windows. Se desejar, você pode salvar o programa vncviewer.exe no seu computador, ou executá-lo diretamente. Na janela do VNC Viewer, digite no campo Server: espec.ppgia.pucpr.br:1 No ambiente Fedora, digite seu login e senha. Abra um terminal utilizando a seqüência de comandos: Applications Acessórios Terminal. No terminal, crie um diretório para sua máquina virtual. Obs. O símbolo :~> representa o prompt do terminal e não deve ser digitado. :~>mkdir praticaredes1 :~>cd praticaredes 1 Para iniciar uma máquina virtual, digite o seguinte comando: :~> linux32.redes G1 Dentro da máquina virtual, o login é root Para terminar a máquina virtual, digite halt. Importante, caso você encerre a máquina virtual de forma anormal, por exemplo, fechando o terminal sem terminar a máquina com halt, é necessário apagar o arquivo de imagem da máquina virtual antes de inciar uma nova máquina. O arquivo da máquina virtual está no diretório praticaredes1, sob a denominação rootsfs-32.g1. Para remover o arquivo, digite: :~>rm rootsfs-32.g1 2
3 O Ambiente de Rede das s Virtuais Seu Ambiente Host HUB VIRTUAL eth0 Virtual 1 Virtual 2 eth0 eth2 eth3 eth2 eth3 A figura ilustra como é o ambiente de rede da máquina virtual. Cada máquina virtual possui 4 interfaces de rede (o número de interfaces é definido no script linux32.redes). Como as máquinas virtuais emulam interfaces do tipo ethernet, a denominação dessas interfaces no linux é eth0,, eth2, etc. A interface eth0 está conectada logicamente ao ambiente do Host, isto é, o servidor espec. Através da interface eth0, a máquina virtual pode acessar ao ambiente do host. Por exemplo, se você desejar transferir arquivos entre a máquina virtual e seu diretório na espec, é necessário utilizar a Interface eth0. O endereço da espec é /8. Para poder se comunicar com o ambiente Host, a máquina virtual deve ter um endereço como o mesmo prefixo da espec, isto é na faixa entre e , na interface eth0. As demais interfaces, eth2 e eth3 não se conectam a espec. Elas servem apenas para conectar as máquinas virtuais entre si. Por exemplo, a interface da máquina virtual 1 está conectada na interface da máquina virtual 2. Conceitualmente, a conexão é do tipo Hub. As interfaces eth2 também estão interconectadas, mas num Hub distinto da interface. As interfaces eth3 também estão ligadas, através de um terceiro Hub. A maneira de utilizar as interfaces para construir nossos cenários de rede será explicada na seqüência deste roteiro. 3
4 Configuração de Endereços na Máquina M Virtual Configuração temporária do endereço IP ifconfig $INTERFACE $IP netmask $MASCARA Exemplos: ifconfig eth /8 ou ifconfig eth netmask Verificação do IP das interfaces ifconfig ou ifconfig eth0 Ativação ou desativação das interfaces ifconfig eth0 up ifconfig eth0 down Configuração permanente do endereço IP cd /etc/sysconfig/network-scripts Arquivo ifcfg-eth0: DEVICE=eth0 BOOTPROTO=static IPADDR= NETMASK= ONBOOT=yes Reinicialização da interface: service network restart Existem duas formas de configurar um endereço IP no linux sem utilizar a interface gráfica. A primeira, é através do comando ifconfig. A configuração feita com o comando ifconfig é temporária, pois quando o sistema operacional é reiniciado, a configuração é perdida. A sintaxe para o comando ifconfig é mostrada na figura. A segunda forma é permanente, no sentido em que se o sistema operacional for reiniciado o endereço permanecerá. Essa segunda forma de configuração é feita editando-se um arquivo que é lido durante o processo de inicialização do serviço de rede. A localização do arquivo é a seguinte: /etc/sysconfig/network-scripts Nesse diretório devem ser colocados os arquivos de inicialização de cada uma das interfaces da máquina. Por exemplo, para interface eth0, o arquivo denomina-se ifcfg-eth0. Para interface, ifcfg-, e assim por diante. O arquivo para interface eth0 já está previamente criado. Para as demais interfaces é necessário criar o arquivo. A figura acima ilustra o conteúdo do arquivo quando deseja-se atribuir um endereço estático /8 para a interface eth0. O que a interface gráfica faz, é preencher este arquivo automaticamente para o usuário. Para forçar a leitura desse arquivo sem reiniciar o sistema operacional, deve-se utilizar o comando: service network restart. 4
5 Configuração de Rotas na Máquina M Virtual Adição de rotas route add -net $SUBREDE netmask $MASCARA gw $GATEWAY [metric $custo] [dev $dev] Exemplos: route add -net /24 gw metic 10 dev eth0 route add -net netmask gw Criação da rota default: Exemplos: route add -net /0 gw route add -net netmask gw route add default gw Remoção de rotas route add -net $SUBREDE netmask $MASCARA gw $GATEWAY Exemplos route del -net /24 gw route del -net /24 Visualização das rotas route -n A figura mostra a sintaxe dos comandos relacionados a criação, remoção e visualização de rotas no ambiente linux. Assim como nos endereços IP, rotas podem ser criadas com a máscara em notação decimal pontuada, ou de forma compactada. No comando, -net especifica a rede de destino para onde a rota será criada. O termo gw especifica o Gateway ou Next-Hop. Se o termo gw for omitido, a rede de destino será considerada local, isto é, acessível sem passar por um roteador. O termo metric representa o custo. Se ele for omitido, o custo atribuído será 0. Apesar de ser possível, geralmente não é necessário especificar a interface de saída, pois o sistema operacional escolhe a interface adequada automaticamente. Se for necessário, utiliza-se o parâmetro dev. A rota default (isto é, a rota para redes externas ou Internet) pode ser definida de modo mais compacto, omitindo-se o termo -net e utilizando-se a palavra reservada default. O comando para remover uma rota é similar ao comando de adição, pela simples substituição da operação add pela del. Se não houver duas rotas para o mesmo destino, não é necessário especificar a rota completamente. Só é necessário especificar o gateway se tivermos duas rotas para o mesmo destino. O comando para visualizar a tabela de roteamento é simplesmente route. Todavia, na maioria dos sistemas linux é recomendável digitar o comando route -n, que impede que o linux tente encontrar os nomes correspondentes aos endereços na tabela através de consultas reversas ao servidor de DNS (esse conceito será estudado mais adiante no curso). 5
6 Cenário 1 SUB-REDE 1 A 10.A.0.0/24 10.A.0.2 A - número de chamada no eureka 10.A.0.1 G1 Utilizado para evitar conflito com outras máquinas na espec eth A espec A figura mostra o primeiro cenário de testes para este roteiro. O elemento G1 na figura é um roteador e o elemento A é um computador. O elemento G1 tem uma conexão adicional com a espec através da interface eth0. Essa conexão é necessária para que você possa fazer a transferência de arquivos entre a máquina virtual e o seu diretório na espec (isto é, a máquina host). Primeiramente, vamos configurar a máquina virtual G1, que de acordo com nosso roteiro já deve estar inicializada. Caso a máquina virtual de G1 ainda não tenha sido inicializada, volte para o início deste roteiro (pg. 2), e veja o procedimento de inicialização. Primeiramente, é necessário escolher um endereço para máquina virtual. Esse endereço não pode ser duplicado com outros usuários que estejam usando a espec no mesmo momento que você. Para evitar o conflito, substitua o termo A pelo seu número de matrícula no eureka ou por um número qualquer entre 1 e 254. Nos nossos exemplos, vamos supor que este número é A=10. ifconfig eth /8 route add default gw ifconfig /24 up Para fazer com que G1 passe a operar como roteador, é necessário habilitar o roteamento no linux. Digite: sysctl -w net.ipv4.ip_forward=1 Abra um novo terminal na espec ou uma nova aba no terminal já aberto e crie uma nova máquina virtual para representar o host A: :~> linux32.redes A Dentro da máquina virtual correspondente a máquina A, digite: ifconfig /24 up route add default gw A partir a máquina A verifique se você consegue pingar a interface e eth0 de G1. ping ping Se você obtiver resposta nestes dois pings, você completou este primeiro cenário com sucesso. 6
7 Cenário 2 10.A.0.0/24 SUB-REDE 1 10.A.1.0/24 SUB-REDE 2 A 10.A A.1.2 B eth2 10.A.0.1 G1 eth2 10.A.1.1 G2 A figura mostra o segundo cenário de testes para este roteiro. Uma nova sub-rede (denominada subrede2) será adicionada. O elemento G2 na figura é um roteador e o elemento B é um computador. Primeiramente, é necessário lançar uma nova máquina virtual para representar G2. Abra um novo terminal na espec ou uma nova aba no terminal já aberto e crie uma nova máquina virtual para representar o roteador G2: :~> linux32.redes G2 Dentro da máquina virtual correspondente a G2 digite: ifconfig eth /24 up Para fazer com que G2 passe a operar como roteador, é necessário habilitar o roteamento no linux. Digite: sysctl -w net.ipv4.ip_forward=1 Abra um novo terminal na espec ou uma nova aba no terminal já aberto e crie uma nova máquina virtual para representar o host B: :~> linux32.redes B Dentro da máquina virtual correspondente a máquina B, digite: ifconfig /24 up 7
8 Cenário 2 10.A.0.0/24 SUB-REDE 1 10.A.1.0/24 SUB-REDE 2 A 10.A A.1.2 B eth2 10.A.0.1 G1 eth3 eth3 eth2 10.A.1.1 G2 10.A.2.1/30 10.A.2.2/30 A figura mostra o terceiro cenário de testes para este roteiro. Nesse cenário foi introduzido uma ligação entre os dois roteadores para que as duas redes possam se comunicar. É necessário incluir a nova interface e as rotas nas máquinas virtuais correspondentes a G1 e G2. Dentro da máquina virtual correspondente a G1 digite: ifconfig eth /30 up route add net /24 gw Verifique como ficaram as interfaces e as rotas digitando: ifconfig route n Dentro da máquina virtual correspondente a G2 digite: ifconfig eth /30 up route add net /24 gw Verifique como ficaram as interfaces e as rotas digitando: ifconfig route -n Para verificar o funcionamento deste cenário você deve ser capaz de pingar a máquina B a partir da máquina A. De dentro da máquina virtual correspondente a A digite: Ping
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