SANEAMENTO AMBIENTAL II - TT038
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- Letícia Aragão de Carvalho
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1 SANEAMENTO AMBIENTAL II - TT038
2 Levantamento dos 0pos de resíduos e quan0dades geradas Disposição final dos RSS Iden0ficação dos 0pos de resíduos Coleta e transporte externo dos RSS PGRSS Acondicionamento dos RSS Armazenamento externo Coleta e transporte interno dos RSS Armazenamento temporário dos RSS
3 Legislações aplicadas aos RSS Associação Brasileira de Normas Técnicas produziu muitas inicia0vas de norma0zações específicas dos serviços de saúde como: NBR / que trata sobre a terminologia dos resíduos do sistema de saúde; NBR / sobre classificação de resíduos dos serviços de saúde; NBR / norma0zações sobre formas de manuseio de resíduos dos serviços de saúde; NBR / sobre coleta dos resíduos dos serviços de saúde em geral; NBR / coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes requisitos e métodos de ensaio. NBR / coletor- transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde. NBR / resíduos sólidos classificação, segunda edição.
4 Legislações aplicadas aos RSS CONAMA: Resolução 358 de 29 de abril de 2005 revogando todas as resoluções anteriores Coerência e sintonia com a Resolução 306/2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
5 RESOLUÇÃO CONAMA n o 358, de 29 de abril de 2005 Publicada no DOU n o 84, de 4 de maio de 2005, Seção 1, páginas Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Art. 1 o Esta Resolução aplica-se a todos os serviços relacionados com o atendimento à: saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde; centros de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos; importadores, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura; serviços de tatuagem, entre outros similares
6 Art. 2 o Para os efeitos desta Resolução considera-se: I - agente de classe de risco 4 (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade): patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para os animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro, não existindo medidas preventivas e de tratamento para esses agentes; II - estabelecimento: denominação dada a qualquer edificação destinada à realização de atividades de prevenção, produção, promoção, recuperação e pesquisa na área da saúde ou que estejam a ela relacionadas; III estação de transferência de resíduos de serviços de saúde: é uma unidade com instalações exclusivas, com licença ambiental expedida pelo órgão competente, para executar transferência de resíduos gerados nos serviços de saúde, garantindo as características originais de acondicionamento, sem abrir ou transferir conteúdo de uma embalagem para outra;
7 Art. 2 o Para os efeitos desta Resolução considera-se: VII redução de carga microbiana: aplicação de processo que visa inativação microbiana das cargas biológicas contidas nos resíduos; IX sobras de amostras: restos de sangue, fezes, urina, suor, lágrima, leite, colostro, líquido espermático, saliva, secreções nasal, vaginal ou peniana, pêlo e unha que permanecem nos tubos de coleta após a retirada do material necessário para a realização da investigação; XI Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde-PGRSS: documento integrante do processo de licenciamento ambiental, baseado nos princípios da não geração de resíduos e na minimização da geração de resíduos, que aponta e descreve as ações relativas a seu manejo, no âmbito dos serviços mencionados no art. 1 o desta Resolução, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, reciclagem, tratamento e disposição final, bem como a proteção à saúde pública e ao meio ambiente;
8 Art. 2 o Para os efeitos desta Resolução considera-se: XII - sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde: conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-químicas, químicas ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização, visando a minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a segurança e a saúde do trabalhador; Art. 3 o Cabe aos geradores de resíduos de serviço de saúde e ao responsável legal, referidos no art. 1 o desta Resolução, o gerenciamento dos resíduos desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública e saúde ocupacional, sem prejuízo de responsabilização solidária de todos aqueles, pessoas físicas e jurídicas que, direta ou indiretamente, causem ou possam causar degradação ambiental, em especial os transportadores e operadores das instalações de tratamento e disposição final, nos termos da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981.
9 Art. 4 o Os geradores de resíduos de serviços de saúde constantes do art. 1 o desta Resolução, em operação ou a serem implantados, devem elaborar e implantar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde- PGRSS, de acordo com a legislação vigente, especialmente as normas da vigilância sanitária. 1 o Cabe aos órgãos ambientais competentes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a fixação de critérios para determinar quais serviços serão objetos de licenciamento ambiental, do qual deverá constar o PGRSS. 2 o O órgão ambiental competente, no âmbito do licenciamento, poderá, sempre que necessário, solicitar informações adicionais ao PGRSS. 3 o O órgão ambiental, no âmbito do licenciamento, fixará prazos para regularização dos serviços em funcionamento, devendo ser apresentado o PGRSS devidamente implantado.
10 Art. 5 o O PGRSS deverá ser elaborado por profissional de nível superior, habilitado pelo seu conselho de classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber. Art. 6 o Os geradores dos resíduos de serviços de saúde deverão apresentar aos órgãos competentes, até o dia 31 de março de cada ano, declaração, referente ao ano civil anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado, acompanhada da respectiva ART, relatando o cumprimento das exigências previstas nesta Resolução.
11 Art. 7 o Os resíduos de serviços de saúde devem ser acondicionados atendendo às exigências legais referentes ao meio ambiente, à saúde e à limpeza urbana, e às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, ou, na sua ausência, às normas e critérios internacionalmente aceitos. Art. 8 o Os veículos utilizados para coleta e transporte externo dos resíduos de serviços de saúde devem atender às exigências legais e às normas da ABNT. Art. 9 o As estações para transferência de resíduos de serviços de saúde devem estar licenciadas pelo órgão ambiental competente. Parágrafo único. As características originais de acondicionamento devem ser mantidas, não se permitindo abertura, rompimento ou transferência do conteúdo de uma embalagem para outra.
12 Art. 11 o Os efluentes líquidos provenientes dos estabelecimentos prestadores de serviços de saúde, para serem lançados na rede pública de esgoto ou em corpo receptor, devem atender às diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes. Art. 12 o Para os efeitos desta Resolução e em função de suas características, os resíduos de serviço de saúde são classificados de acordo com o anexo I desta Resolução.
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14 Classificação, IdenPficação e Tratamento dos RSS A1 Culturas e estoques de microrganismos, resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentos u0lizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genépca. Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio
15 Classificação, IdenPficação e Tratamento dos RSS A2 Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais subme0dos a processo de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como sua forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram subme0dos ou não a estudo anatomo- patológico ou confirmação diagnos0ca. Devem ser subme0dos a tratamento antes da disposição final
16 Classificação, IdenPficação e Tratamento dos RSS A3 Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem 5 sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cenxmetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cien0fico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus familiares
17 Classificação, IdenPficação e Tratamento dos RSS A4 Kits de linhas artesanais, endovenosas e dialisadores; filtros de ar e gases aspiradores de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico- hospitalar e de pesquisa, entre outros similares; sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções; tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plás0ca que gere este 0po de resíduo; recipientes e materiais resultantes do processo de assistência á saúde, que não contenham sangue ou líquidos corpóreos na forma livre
18 Classificação, IdenPficação e Tratamento dos RSS A5 Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons Art. 19 o Os resíduos do Grupo A5, constantes do anexo I desta Resolução, devem ser submetidos a tratamento específico orientado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária-ANVISA Art. 20. Os resíduos do Grupo A não podem ser reciclados, reutilizados ou reaproveitados, inclusive para alimentação animal.
19 E Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares Tratamento através de incineração, autoclave, tratamento químico ou micro-ondas
20 V GRUPO E: Materiais perfurocortantes ou escarificantes Art. 25. Os resíduos pertencentes ao Grupo E, constantes do anexo I desta Resolução, devem ter tratamento específico de acordo com a contaminação química, biológica ou radiológica. 1o Os resíduos do Grupo E devem ser apresentados para coleta acondicionados em coletores estanques, rígidos e hígidos, resistentes à ruptura, à punctura, ao corte ou à escarificação. 2o Os resíduos a que se refere o caput deste artigo, com contaminação radiológica, devem seguir as orientações contidas no art. 23, desta Resolução. 3o Os resíduos que contenham medicamentos citostáticos ou antineoplásicos, devem ser tratados conforme o art. 21, desta Resolução. 4o Os resíduos com contaminação biológica devem ser tratados conforme os arts. 15 e 18 desta Resolução.
21 Art. 27. Para os municípios ou associações de municípios com população urbana até habitantes, conforme dados do último censo disponível do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, e que não disponham de aterro sanitário licenciado, admite-se de forma excepcional e tecnicamente motivada, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta, com cronograma definido das etapas de implantação e com prazo máximo de três anos, a disposição final em solo obedecendo aos critérios mínimos estabelecidos no anexo II, desta Resolução, com a devida aprovação do órgão ambiental competente. Art. 29. O não cumprimento do disposto nesta Resolução sujeitará os infratores às penalidades e sanções previstas na legislação pertinente, em especial na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no seu Decreto regulamentador.
22 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/2004 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Art. 1 o Aprovar o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, em Anexo a esta Resolução, a ser observado em todo o território nacional, na área pública e privada. Art. 2 o Compete à Vigilância Sanitária dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, com o apoio dos Órgãos de Meio Ambiente, de Limpeza Urbana, e da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, divulgar, orientar e fiscalizar o cumprimento desta Resolução. Art. 4 o A inobservância do disposto nesta Resolução e seu Regulamento Técnico configura infração sanitária e sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei no , de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das responsabilidades civil e penal cabíveis.
23 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/2004 CAPÍTULO II - ABRANGÊNCIA Este Regulamento aplica-se a todos os geradores de Resíduos de Serviços de Saúde- RSS. Esta Resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN, e às indústrias de produtos para a saúde, que devem observar as condições específicas do seu licenciamento ambiental. CAPÍTULO III GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
24 Acondicionamento: NBR 12235/92; NBR 12810/93; NBR 13853/97; NBR 7500/00; NBR 14652/01
25 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/ TRANSPORTE INTERNO - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
26 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/ TRATAMENTO - Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente.
27 autoclavagem - É um tratamento que consiste em manter o material contaminado em contato com vapor de água, a uma temperatura elevada, durante período de tempo suficiente para destruir potenciais agentes patogênicos ou reduzi-los a um nível que não constitua risco. Os valores usuais de pressão são da ordem dos 3 a 3,5 bar e a temperatura atinge os 135 o C. microondas de baixa ou de alta freqüência - É uma tecnologia relativamente recente de tratamento de resíduo de serviços de saúde e consiste na descontaminação dos resíduos com emissão de ondas de alta ou de baixa freqüência, a uma temperatura elevada (entre 95 e 105 o C). Os resíduos devem ser submetidos previamente a processo de trituração e umidificação. incineração - É um processo de tratamento de resíduos sólidos que se define como a reação química em que os materiais orgânicos combustíveis são gaseificados, num período de tempo prefixado. O processo se dá pela oxidação dos resíduos com a ajuda do oxigênio contido no ar. Temperatura mínima de 800 o C.
28 DesPnação Final dos RSS Coletados pelos Municípios PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL, 2011
29 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/2004 * O estabelecimento gerador de resíduos de serviços de saúde, cuja produção semanal não exceda 700 litros e cuja produção diária não exceda 150 litros, pode optar pela instalação de um abrigo reduzido.
30 RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004 DOU de 10/12/ DISPOSIÇÃO FINAL - Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA n o 237/97.
31 1.9 - DISPOSIÇÃO FINAL RESOLUÇÃO ANVISA RDC N o 306 Vala séptica = Célula especial de RSS - Consiste no preenchimento de valas escavadas impermeabilizadas, com largura e profundidade proporcionais à quantidade de lixo a ser aterrada. A terra é retirada com retro-escavadeira ou trator que deve ficar próxima às valas e, posteriormente, ser usada na cobertura diária dos resíduos. Os veículos de coleta depositam os resíduos sem compactação diretamente no interior da vala e, no final do dia, é efetuada sua cobertura com terra, podendo ser feita manualmente ou por meio de máquina.
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33 Resolução Conjunta nº 002/ SEMA/SESA
34 Lei Estadual nº de 18 de dezembro de 2009 dispõe que é de responsabilidade das indústrias farmacêuticas, das empresas de distribuição de medicamentos e das farmácias, drogarias e drugstores darem destinação final e adequada aos produtos que estiverem sendo comercializados nestes estabelecimentos no Estado do Paraná, que estejam com seus prazos de validade vencidos ou fora de condições de uso.
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