Reconhecimento de Locutor Usando Misturas de Gaussianas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Reconhecimento de Locutor Usando Misturas de Gaussianas"

Transcrição

1 Reconhecimento de Locutor Usando Misturas de Gaussianas Alessandra Adami Pinto Instituto Nacional de Telecomunicações Carlos Alberto Ynoguti Instituto Nacional de Telecomunicações Resumo O presente artigo descreve um sistema de identificação de locutor baseado em modelos de misturas de gaussianas (GMM), que opera em tempo real. Estudos sobre o número ótimo de gaussianas também foram realizados, levando em consideração a quantidade de material de treinamento, o desempenho na taxa de reconhecimento e o tempo de processamento. Palavras chave biometria, GMM, reconhecimento de locutor. Abstract The present paper describes a speaker's recognition system, that works in real time and is based on Gaussian Mixture Models GMM. Also, studies were performed to define the optimal gaussian number in the mixture based on the available training material, recognition performance and running time. Keywords biometrics, GMM, speaker recognition. I. INTRODUÇÃO A identificação de pessoas através de suas características físicas e comportamentais é chamada de Biometria, e está se tornando cada dia mais presente em nossa vida corriqueira. Hoje a biometria é usada na identificação criminal, controle de acesso, e em várias outras aplicações. A origem da palavra Biometria é grega, bios (vida) e metron (medida). Apesar de sua própria procedência já ser capaz de defini-la, seu significado formal pode ser obtido em [1] como "Ramo da ciência que estuda a mensuração dos seres vivos" e, ainda, a Biometria estatística, que é a "Parte da estatística que investiga atributos biológicos quantitativos pertinentes a uma população de seres vivos". Há duas formas de classificação biométrica, uma baseada nas características físicas do indivíduo e outra, baseada em seu comportamento. Dentre as características físicas humanas, o reconhecimento da íris, do formato do rosto, da posição de veias, de retina, do DNA e do formato da mão, são alguns exemplos. As particularidades comportamentais dizem respeito à maneira como as pessoas se expressam: o jeito de andar, a forma de digitação e a grafia representam essa categoria. Os sistemas biométricos não são totalmente precisos, pois os seres humanos são inconstantes, o que significa que as suas A. A. Pinto (alessandra@gec.inatel.br) é aluna do Instituto Nacional de Telecomunicações - Inatel. Av. João de Camargo, Santa Rita do Sapucaí - MG - Brasil características físicas e comportamentais mudam naturalmente com o tempo, doenças, fatores emocionais, dentre outros, e portanto, tais sistemas devem ser capazes de aceitar essas mudanças. A voz possui características de ambas as formas: quando se avaliam as características acústicas da fala, esta se classifica como uma característica física do indivíduo. Por outro lado, o ritmo da fala, e as formas dialetais utilizadas pelo indivíduo, são classificadas como características comportamentais. Neste trabalho é proposto um sistema biométrico por voz, onde são utilizadas as características físicas da pessoa para sua identificação. Este é baseado em modelos de misturas de gaussianas e parâmetros mel-cepstrais, e pode operar em tempo real na maioria dos computadores pessoais disponíveis atualmente. O artigo está organizado da seguinte maneira: na seção II será feita uma breve introdução sobre biometria, seus aspectos e formas principais. A biometria por voz é apresentada na seção III, e os modelos de misturas de gaussianas são apresentados na seção IV. O sistema desenvolvido é apresentado também na seção IV, e os testes de desempenho na seção V. Por fim, as conclusões são apresentadas na seção VI. II. BIOMETRIA Existem dois problemas principais na biometria: identificação e verificação [3]. No primeiro, a identificação, procura-se responder à pergunta: "quem é você?" Neste caso, após recolher a amostra biométrica (voz, impressão digital. etc.) o sistema a compara com os vários padrões armazenados (pessoas que podem ter acesso a um determinado sistema, por exemplo), atribuindo a identidade da pessoa ao padrão mais próximo. Já na verificação, procura-se responder à pergunta: "você é quem diz ser?" Neste caso, o sistema biométrico já possui a identidade proclamada da pessoa. A tarefa consiste então em validar ou não esta identidade. Para isso, deve comparar a característica sendo medida com um padrão armazenado. Se estas forem próximas o suficiente, então o sistema decide que esta pessoa é realmente quem diz ser. Este trabalho refere-se especificamente sobre esta forma de biometria. Há dois tipos de erros que os sistemas de verificação podem cometer: o de falsa aceitação e o de falsa rejeição. A falsa

2 aceitação ocorre quando um impostor consegue ludibriar o sistema, ou seja, ele é aceito como se fosse a pessoa que está tentando se passar; por outro lado, a falsa rejeição ocorre quando a própria pessoa é classificada como uma impostora. Os sistemas de verificação em geral têm o seu desempenho avaliado segundo a Curva DET (Detection Error Tradeoff) [4]. Nessa curva são plotadas a probabilidade de falsa aceitação (miss probability) contra a probabilidade de falsa rejeição (false alarm probability). Obviamente estes dois parâmetros dependem de um limiar de aceitação definido pelo sistema: se este for muito alto, então a probabilidade de falsa aceitação diminui, mas a probabilidade de falsa rejeição aumenta, e vice-versa. Portanto, deve-se encontrar um ponto de equilíbrio entre eles, chamado de Crossover Error Rate, também chamado de ponto de operação, onde estas duas probabilidades são próximas. É fácil verificar que quanto menor for o CER, mais preciso será o sistema biométrico [5]. A curva DET é plotada variando-se esse limiar e quanto melhor o desempenho do sistema, mais próxima da origem (ponto no canto inferior esquerdo do gráfico) tem-se sua curva. Na Figura 1, é possível observar três curvas DET para avaliação de reconhecimento de locutor. Os CER's de cada curva são identificados com círculos. Figura 1: Exemplo de curva DET [4]. A seguir serão apresentadas as questões relevantes para a implementação de um sistema biométrico por voz. III. BIOMETRIA POR VOZ Há dois tipos de informação que se pode extrair de um sinal de voz: as de baixo nível e as de alto nível. As de alto nível são as características que também são utilizadas pelos humanos para distinguir uma pessoa de outra. O dialeto, o sotaque, a maneira de falar e o conteúdo da fala são alguns exemplos. Já as de baixo nível são as mais utilizadas em sistemas automáticos de biometria, e como exemplo tem-se o ritmo, a frequência, o timbre e a magnitude espectral. Entretanto, algumas eventualidades podem modificar a voz de uma pessoa, uma vez que essa pode variar de acordo com seu estado físico - resfriados, perda de dentes - ou emocional - estresse, tristeza. E ainda, a voz muda à medida em que a idade aumenta. Além disso, há variações de entonação na pronúncia de uma mesma palavra até quando repetida pelo mesmo indivíduo. O reconhecimento de locutor pode ser dependente de texto, que requer a pronúncia de sentenças específicas, geralmente as mesmas usadas para treinar o sistema; ou independente de texto, em que o locutor sob teste pode falar qualquer coisa. Obviamente o primeiro caso é muito mais simples, e também leva a resultados melhores, embora sua aplicabilidade seja menor. Este trabalho foca na segunda abordagem. Embora estes aspectos da voz tornem sua identificação mais complexa quando feita por sistemas automáticos, é uma forma não intrusiva e de baixo custo (somente é necessário um microfone para aquisição do sinal). Para entender melhor como funciona a biometria por voz, um entendimento básico tanto do sistema auditivo como do aparelho fonador se faz necessário, e isto será feito a seguir. A. O aparelho auditivo O ouvido humano é capaz de perceber sons na faixa de frequências de 20 Hz a 20 khz, entretanto, vale ressaltar que ela diminui a medida em que o indivíduo envelhece e apesar de ser extensa, a maior quantidade de informação útil perceptível aos humanos se encontra entre 300 Hz e 3400 Hz. Uma particularidade deste sistema é o mesmo processa os sons em sub-bandas, chamadas de bandas críticas. A largura de cada banda difere de acordo com a faixa de frequência. Em geral, até 1 khz, as bandas críticas têm largura constante de aproximadamente 100 Hz; depois disso, elas vão ficando cada vez mais largas, sendo que a largura de cada uma delas é 20 % maior que a anterior. Este fato inspirou a criação dos parâmetros mel-cepstrais [7], amplamente utilizados na área de processamento de voz, e também neste trabalho. B. O aparelho fonador Para a produção da fala, vários músculos e órgãos que constituem o aparelho fonador (pulmões, laringe e boca, por exemplo) são acionados. A posição, forma e tamanho desses elementos definem as propriedades físicas da voz e variam de indivíduo para indivíduo. Na Figura 2 tem-se uma ilustração do aparelho fonador humano [2]. A dimensão e forma do trato vocal são diferentes para cada pessoa, e estas diferenças é que fazem com que cada pessoa tenha uma voz única. Desta forma, pode-se dizer que um sistema automático de biometria tenta inferir como é o trato vocal de cada pessoa através do sinal acústico que este produz.

3 aceitação será dada caso a nota do locutor seja maior que o limiar, e de rejeição, em caso contrário. 3) Modelo do locutor Um elemento importante no reconhecimento de locutor é o modelo que representa o próprio. Foram utilizados para esta tarefa os modelos de misturas de gaussianas (Gaussian Mixtude Models, GMM) [8], descritos na seção a seguir com mais detalhes. Figura 2: Aparelho fonador humano. Com base nestas informações é possível agora ver como funciona um sistema de biometria por voz: C. Sistema reconhecimento de locutor O diagrama em blocos da Figura 3 mostra esquematicamente como funciona um sistema de reconhecimento de locutor: o sinal de voz é inicialmente parametrizado através de vetores mel-cepstrais, e depois inserido no módulo de decisão. Este compara o sinal de entrada com o modelo da pessoa de quem a voz supostamente pertence, e apresenta na saída a decisão de aceitar ou rejeitar o locutor. Voz Extração de Parâmetros Decisão Aceitação Rejeição IV. GMM Uma densidade de misturas de gaussianas é uma soma ponderada de M densidades componentes [8]: p M x p b ( x) i 1 (1) onde: x é um vetor aleatório D dimensional, b i (x), i=1,2,..., M são as densidades componentes, p i são os pesos da mistura, é o modelo correspondente ao locutor. Na Figura 4, tem-se uma representação gráfica deste conceito. As gaussianas são utilizadas pois conseguem representar os parâmetros extraídos anteriormente. A Figura 5 foi adaptada de [8] para ilustrar esse comportamento: a partir de um histograma como mostrado em 5a, pode-se tentar modelá-lo com apenas uma gaussiana, como em 5b. Contudo, o resultado obtido não corresponde com fidelidade ao histograma inicial. Na Figura 5c, tem-se o mesmo histograma representado por 10 gaussianas. Pode-se ver que esta segunda configuração já corresponde melhor ao histograma da Figura 5a. Dessa forma, mais gaussianas conseguem, aparentemente, modelar mais corretamente este histograma. i i Modelo locutor Figura 3: Diagrama em blocos reconhecimento de locutor. A seguir, cada um destes blocos é explicado com maiores detalhes. 1) Extração de parâmetros A escolha da representação dos dados acústicos é uma tarefa importante em qualquer sistema de reconhecimento de locutor. Os objetivos dessa representação são: comprimir os dados da fala em um conjunto menor de informações para diminuir o tempo de processamento e representar os sinais em um espaço que permita uma maior discriminação entre os locutores. Neste trabalho foram utilizados parâmetros melcepstrais, pois estes conseguem representar a voz da forma como a ouvimos [7]. 2) Decisão O resultado final, afirmativo ou negativo, é feito pelo bloco de decisão. Neste, há a comparação entre a nota obtida pelo locutor e um valor estipulado como limiar. A resposta de Figura 4: Forma visual para a obtenção de p(x λ) como uma soma ponderada das probabilidades calculadas por cada gaussiana.

4 possui gravações de vinte e dois locutores femininos e vinte e três masculinos, todas livres de ruídos e em português. Dentre todos os locutores, escolheu-se um que tornou-se aquele para o qual o sistema foi treinado para identificar. Este locutor é referenciado como F01, pois tratava-se da primeira locutora contida no banco. Figura 5: Ilustração de como o número de gaussianas afeta a representação de um locutor ou de um grupo deles. V. EXPERIMENTOS O processo de reconhecimento de locutor é dividido em duas etapas: treinamento e teste. Na etapa de treinamento é gerado um modelo para um locutor dentre todos existentes em uma base de dados. Isso ocorre para que o sistema seja capaz de afirmar, quando for utilizado, se um segundo locutor corresponde àquele primeiro. Este modelo é baseado em modelos de misturas de gaussianas (GMM) e foi utilizado para o locutor F01. Já para os outros locutores foi treinado um UBM (Universal Background Model), um modelo utilizado em sistemas de verificação biométrica que representa características gerais, independentes de pessoa e que deve ser comparado a um modelo específico de uma pessoa em uma situação de aceitação ou rejeição [9]. Pode-se dizer também, em suma, que se trata de um tipo de GMM só que treinado com uma grande quantidade de dados. Uma vez criados os modelos (GMM e UBM), uma locução desconhecida é aplicada e, para cada um, calcula-se o valor de p(x λ) (visto na Eq. (1)) correspondente. Na Figura 6, tem-se o diagrama em blocos que ilustra as fases do sistema. Voz A/D Extração de Parâmetros UBM GMM GMM locutor Decisão Limiar Aceitação / Rejeição B. GMM, GMM locutor e UBM Estes três blocos correspondem a modelos que identificam determinados locutores ou grupos de locutores. Na Figura 6, o bloco GMM corresponde ao modelo que é treinado a partir da locução entrante no sistema, o que significa que este treinamento ocorre em tempo real e representa as características de um locutor desconhecido. Vale lembrar que não necessariamente trata-se de um locutor realmente desconhecido, pois esse pode ser o indivíduo que corresponde ao bloco GMM locutor. O bloco GMM locutor representa o locutor para o qual o sistema foi treinado para identificar. Já o UBM é treinado para representar todo o universo restante de locutores. Estes dois últimos modelos já estão treinados quando um usuário utiliza o sistema em tempo real. C. O funcionamento do sistema Quando a voz de um indivíduo incógnito, entra no sistema para testá-lo, ela é, primeiramente, convertida de um sinal contínuo no tempo para um sinal discreto, pois é amostrado em uma frequência de 11025Hz. Em seguida, há a extração dos parâmetros mel-cepstrais como definido na seção III item A. É cabível expor que o sistema implementado foi desenvolvido em linguagem Ansi-C para Linux, pois este sistema operacional possui a biblioteca de áudio que foi utilizada no código. No caso, a biblioteca utilizada foi a ALSA (Advanced Linux Sound Architecture). A partir dos parâmetros, tem-se o treinamento do GMM e este fica baseado nas características do locutor solicitante. Então, o sistema é capaz de calcular a diferença entre o )e o ) e uma nota final é, finalmente, gerada. De posse da nota, o bloco de decisão é o responsável por dar uma resposta afirmativa ou não ao usuário. É neste bloco em que as informações sobre todos os modelos treinados anteriormente são analisadas de forma a obter uma conclusão. A decisão final envolve uma comparação entre os modelos: caso o GMM entrante seja "parecido" o suficiente com o GMM locutor, tem-se uma resposta positiva, do contrário, o usuário é um impostor. A comparação é feita com base no valor do limiar e na nota final. Quando a nota final for maior que o limiar, tem-se a aprovação do usuário, isto significa que o locutor entrante é o mesmo para o qual o GMM locutor foi treinado. Por outro lado, se a nota final for menor que o limiar, há um impostor tentando enganar o sistema. Figura 6: Diagrama em blocos do sistema implementado. A. Base de dados Os modelos descritos previamente (GMM e UBM) foram treinados com locuções de uma base de dados. Essa base D. Testes e análise de resultados Os modelos mencionados foram treinados três vezes cada. Em cada uma das vezes, o número de gaussianas utilizado para treino foi alterado para que fosse possível perceber se o desempenho final melhorava ou não. O primeiro treino foi

5 feito com quatro gaussianas, o segundo com oito, o terceiro com dezesseis e a cada treino o sistema era testado novamente. Os resultados dos testes para essas três configurações podem ser vistos na curva DET da Figura 7. É possível observar que o desempenho é afetado de acordo com o número de gaussianas utilizadas, pois como visto previamente, quanto mais próxima da origem a curva se encontra, menos sujeito a erros é o sistema. Entretanto, proporcionalmente ao aumento de gaussianas, aumentam também o tempo para o treinamento dos modelos e o esforço computacional necessário. A Figura 7 mostra o resultado para os testes feitos com locuções que estavam na base de dados, mas não haviam sido utilizadas para o treinamento. REFERÊNCIAS [1] Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa/ Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação Marina Baird Ferreira, Margarida dos Anjos ed. - Curitiba: Ed. Positivo; [2] Furui, Sadaoki. "Digital Speech Processing, Synthesis, and Recognition". Signal Processing and Communications Series. 2. ed Disponível em: cover&dq=digital+processing+of+speech+signals&client=firefoxa#v=onepage&q=digital%20processing%20of%20speech%20signals& f=false. Acessado 24 fevereiro [3] Parreira, Wemerson D. e Carrijo, Gilberto A.. "Reconhecimento de locutor pela voz usando o classificador polinomial e quantização vetorial". Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional. Disponível em: estendidos/wemerson_parreira_st20.pdf. Acessado 17 fevereiro [4] MARTIN, A. et al. "The DET curve in assessment of detection task performance". Eurospeech [5] Magalhães, Paulo Sérgio e Santos, Henrique Dinis. "Biometria e autenticação". Atas da 4ª Conferência da Associação Portuguesa de Sistemas de Informação. Porto, Portugal /10/2003. Disponível em: 4 Gaussianas Acessado 24 fevereiro [6] Furui, Sadaoki. "Fifty years of progress in speech and speaker recognition". Proc. of 148th Acoustical Society of America Meetings, San Diego, 1pSC7 ( ). Disponível em: Acessado 17 fevereiro [7] Steven B. Davis e Paul Mermelstein. "Comparison of Parametric Representations for Monosyllabic Word Recognition in Continuously Spoken Sentences". IEEE Transactions on acoustics, speech, and signal processing, vol. assp-28, no. 4, agosto Gaussianas [8] Douglas A. Reynolds e Richard C. Rose. "Robust Text-Independent Speaker Identification Using Gaussian Mixture Speaker Models". IEEE Transactions on speech and audio processing, vol. 3, no. 1, janeiro Gaussianas Figura 7: Curva DET para os resultados preliminares. Os testes em tempo real consistem em calcular a nota a partir de uma locução entrante no sistema durante a execução do programa, ou seja, a grosso modo é como se esse ficasse "ouvindo" até um usuário entrar com o um áudio e confirmar seu envio ao sistema. De acordo com a nota obtida, o usuário é aceito ou não, conforme explicado anteriormente. Contudo não foi plotada, ainda, uma curva que avalie o desempenho do sistema quando esse atua em tempo real. VI. CONCLUSÕES Foi possível perceber, com os resultados obtidos até o momento, que a medida que o número de gaussianas utilizadas aumenta, o desempenho melhora, pois um número maior dessas consegue um melhor mapeamento da voz de um indivíduo. É notável a melhoria ao ver a Figura 7, já que as curvas DET foram se aproximando da origem do plano. Porém uma questão, que ainda se encontra sem resposta e que será estudada posteriormente, é sobre como o desempenho será afetado quando o sistema for implementado em uma aplicação real que possui limitação de poder de processamento e de memória, uma vez que esses recursos computacionais são bastante exigidos durante a etapa de treinamento dos modelos. Disponível em: Acessado 17 fevereiro [9] Douglas A. Reynolds. "Universal Background Models". MIT Lincoln Laboratory - Lexington, MA/EUA. Disponível em: ynolds_biometrics_ubm.pdf. Acessado 17 fevereiro [10] Douglas A. Reynolds, Thomas F. Quatieri, e Robert B. Dunn. "Speaker Verification Using Adapted Gaussian Mixture Models". Digital Signal Processing 10, (2000). [11] Lawrence Rabiner & Biing-Hwang Juang. "Fundamentals of Speech Recognition". Prentice Hall, 1993.

RECONHECIMENTO DE FALANTE

RECONHECIMENTO DE FALANTE MARCOS PAULO RIKI YANASE RECONHECIMENTO DE FALANTE Trabalho da disciplina de Processamento Digital de Sinais do curso de Engenharia Elétrica, Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paraná. Prof.

Leia mais

3 Identificação de Locutor Usando Técnicas de Múltiplos Classificadores em Sub-bandas Com Pesos Não-Uniformes

3 Identificação de Locutor Usando Técnicas de Múltiplos Classificadores em Sub-bandas Com Pesos Não-Uniformes 3 Identificação de Locutor Usando Técnicas de Múltiplos Classificadores em Sub-bandas Com Pesos Não-Uniformes Neste capítulo, é apresentada uma nova proposta de combinação de múltiplos classificadores

Leia mais

4 Robustez do Reconhecimento de Voz

4 Robustez do Reconhecimento de Voz 4 Robustez do Reconhecimento de Voz Nos capítulos anteriores foram apresentados a teoria e o funcionamento das etapas que conformam o sistema de reconhecimento de voz contínua. No entanto, se o que se

Leia mais

Segurança de Sistemas

Segurança de Sistemas Faculdade de Tecnologia Senac Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Segurança de Sistemas Edécio Fernando Iepsen (edeciofernando@gmail.com) Biometria: Conceitos Literalmente:

Leia mais

LSF na Verificação de Orador

LSF na Verificação de Orador LSF na Verificação de Orador Hugo Cordeiro Carlos Meneses M2A/ISEL Grupo de Multimédia e Aprendizagem Automática Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Rua Conselheiro Emídio Navarro nº1, 1950-062

Leia mais

3 Reconhecimento de Voz Distribuído

3 Reconhecimento de Voz Distribuído 3 Reconhecimento de Voz Distribuído O conceito de reconhecimento de voz distribuído (DSR Distributed Speech Recognition) foi desenvolvido como uma forma eficiente de transladar a tecnologia de reconhecimento

Leia mais

II WPPC Workshop de Pesquisas do Grupo PET Computação

II WPPC Workshop de Pesquisas do Grupo PET Computação II WPPC Workshop de Pesquisas do Grupo PET Computação Processamento digital de sinais de voz no desenvolvimento de aplicações de comunicação vocal homem-máquina para sistemas embarcados Joseana M. Fechine,

Leia mais

AUTENTICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS

AUTENTICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS AUTENTICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS Felipe Negreiros Pedrosa- IC Aluno de graduação do curso de Eng. de Computação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica Bolsista PIBIC-CNPQ; Brasil; e-mail: felipe.pedrosa@gmail.com

Leia mais

4 Técnica de Combinação de Medidas de Verossimilhança Baseada no Espaço Nulo

4 Técnica de Combinação de Medidas de Verossimilhança Baseada no Espaço Nulo 4 Técnica de Combinação de Medidas de Verossimilhança Baseada no Espaço Nulo Neste capítulo, é apresentada uma outra proposta que combina as respostas dos múltiplos classificadores em sub-bandas, cujo

Leia mais

Processamento de Som com Escala de Mel para Reconhecimento de Voz

Processamento de Som com Escala de Mel para Reconhecimento de Voz PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA Processamento de Som com Escala de Mel para Reconhecimento de Voz INF2608 FUNDAMENTOS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA Professor: Marcelo

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO MÓDULO DE PRÉ-ENFASE PARA SISTEMAS DE RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE VOZ EM FPGA

DESENVOLVIMENTO DO MÓDULO DE PRÉ-ENFASE PARA SISTEMAS DE RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE VOZ EM FPGA DESENVOLVIMENTO DO MÓDULO DE PRÉ-ENFASE PARA SISTEMAS DE RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE VOZ EM FPGA Autor 1 Autor 2 Autor 3 Abstract. O reconhecimento automático de voz tem sido o foco de muitos trabalhos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO GÊNERO DO LOCUTOR USANDO A TRANSFORMADA RÁPIDA DE FOURIER

DETERMINAÇÃO DO GÊNERO DO LOCUTOR USANDO A TRANSFORMADA RÁPIDA DE FOURIER Revista Ciências Exatas ISSN: 1516-893 Vol. 1 Nº. Ano 015 Natanael M. Gomes Universidade de Taubaté Marcio Abud Marcelino Universidade Estadual Paulista Universidade de Taubaté Francisco José Grandinetti

Leia mais

detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos

detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos detecção de voz cantada em sinais de áudio polifônicos Aplicações, Abordagens e Desafios Shayenne Moura 23. April 2018 Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo o problema Detecção

Leia mais

Visão Computacional. Alessandro L. Koerich. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Visão Computacional. Alessandro L. Koerich. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR) Visão Computacional Alessandro L. Koerich Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Universidade Federal do Paraná (UFPR) Análise da Imagem Análise da Imagem O algoritmo opera sobre a imagem e extrai

Leia mais

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça

Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Revista de Engenharia e Pesquisa Aplicada, Volume 2, Número 1, 2016 Estudo sobre decodificação iterativa usando códigos de treliça Souza, I. M. M. Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco

Leia mais

Normalização do locutor em Sistemas de Reconhecimento de Fala para Usuários Crianças

Normalização do locutor em Sistemas de Reconhecimento de Fala para Usuários Crianças Normalização do locutor em Sistemas de Reconhecimento de Fala para Usuários Crianças Ramon Mayor Martins Instituto Nacional de Telecomunicações Santa Rita do Sapucaí, Brasil mayor@mtel.inatel.br Carlos

Leia mais

Projeto Ralnet: avanços e resultados

Projeto Ralnet: avanços e resultados Projeto Ralnet: avanços e resultados SIDCLEY DA SILVA SOARES 1 ALEX DA ROSA MEDEIROS 2 ADRIANO PETRY 3 ADRIANO ZANUZ 4 RESUMO Este trabalho apresenta os principais avanços e resultados obtidos no Projeto

Leia mais

7 Resultados e Discussão

7 Resultados e Discussão 114 7 Resultados e Discussão A fim de avaliar a importância da utilização de imagens polarizadas em medidas de textura, cujo processamento necessita de imagens nos dois modos de captura (campo claro e

Leia mais

Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais

Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais 1/28 Mapeamento do uso do solo para manejo de propriedades rurais Teoria Eng. Allan Saddi Arnesen Eng. Frederico Genofre Eng. Marcelo Pedroso Curtarelli 2/28 Conteúdo programático: Capitulo 1: Conceitos

Leia mais

Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM

Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM Uma abordagem educacional para o estudo de OFDM Bruno A. Pereira 1, Henrique T. Kuehne 2, Luciano L. Mendes 3 e José S. G. Panaro 4 Resumo O objetivo deste artigo é apresentar um conjunto de ferramentas

Leia mais

7 Extração de Dados Quantitativos

7 Extração de Dados Quantitativos Capítulo 7 - Extração de Dados Quantitativos 119 7 Extração de Dados Quantitativos A técnica de medição desenvolvida e descrita nos capítulos anteriores produz como resultado a variação temporal da espessura

Leia mais

SRM: Framework para o Reconhecimento de Som em Dispositivos Móveis

SRM: Framework para o Reconhecimento de Som em Dispositivos Móveis SRM: Framework para o Reconhecimento de Som em Dispositivos Móveis Marcelo Ruaro 1, Denilson Rodriges da Silva 2 Departamento de Engenharias e Ciência da Computação Universidade Regional Integrada do Alto

Leia mais

Processamento Digital de Sinais:

Processamento Digital de Sinais: Processamento Digital de Sinais: Conceitos e Aplicações Joseana Macêdo Fechine Régis de Araújo IC-DSC-UFCG 1 Por que estudar PDS? 2 PDS Conceitos Básicos Sinais Padrões de variações que representam uma

Leia mais

Figura 1 Sinais e Transformadas de Fourier (HAYKIN; VAN VEEN, 2001).

Figura 1 Sinais e Transformadas de Fourier (HAYKIN; VAN VEEN, 2001). Processamento Digital de Sinais Aula 3 Professor Marcio Eisencraft março 22 Aula 3 TFD: Transformada de Fourier Discreta Bibliografia OPPEHEIM, A. V.; SCHAFER, R W.; BUCK, J. R. Discrete-time signal processing,

Leia mais

6 Análise dos Atributos de Voz em Reconhecimento Distribuído com a Utilização do Codec de Voz ITU-T G.723.1

6 Análise dos Atributos de Voz em Reconhecimento Distribuído com a Utilização do Codec de Voz ITU-T G.723.1 6 Análise dos Atributos de Voz em Reconhecimento Distribuído com a Utilização do Codec de Voz ITU-T G.723.1 Neste capítulo serão examinados os sistemas de reconhecimento da Fig. 3.11, com exceção do reconhecedor

Leia mais

Lip Recognition. Victor Mocelin

Lip Recognition. Victor Mocelin Lip Recognition Victor Mocelin Sumário 1. Introdução do problema 2. Por que usar os lábios? 3. Dificuldades 4. Artigos relacionados 5. Referências 2 Introdução do problema Entradas Credencial Imagem dos

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação Garantir sistemas e serviços seguros é um dos grandes problemas encontrados por países, indústrias e organizações de maneira geral. Esta preocupação vai desde evitar fraudes

Leia mais

O reconhecimento facial é dividido em três etapas: i) detecção da face, ii) extração de características e iii) reconhecimento da face.

O reconhecimento facial é dividido em três etapas: i) detecção da face, ii) extração de características e iii) reconhecimento da face. ESTUDO SOBRE MÉTODOS DE RECONHECIMENTO FACIAL EM FOTOGRAFIAS DIGITAIS Ana Elisa SCHMIDT¹, Elvis Cordeiro NOGUEIRA² ¹ Orientadora e docente do IFC-Campus Camboriú; ² Aluno do curso de Bacharelado em Sistemas

Leia mais

RECONHECIMENTO FACIAL 2D

RECONHECIMENTO FACIAL 2D RECONHECIMENTO FACIAL 2D PARA SISTEMAS DE AUTENTICAÇÃO EM DISPOSITIVOS MÓVEIS Luciano Pamplona Sobrinho Orientador: Paulo César Rodacki Gomes ROTEIRO Introdução Objetivos Fundamentação Teórica Conceitos

Leia mais

Estratégias para a criação de classes de regressão para a técnica de adaptação a locutor baseada em MLLR

Estratégias para a criação de classes de regressão para a técnica de adaptação a locutor baseada em MLLR Estratégias para a criação de classes de regressão para a técnica de adaptação a locutor baseada em MLLR Daniela Barude Fernandes e Carlos Alberto Ynoguti Resumo Neste trabalho exploram-se diversas alternativas

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR: OTIMIZAÇÃO DO NÚMERO DE COMPONENTES GAUSSIANAS. Ricardo José da Rocha Cirigliano

IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR: OTIMIZAÇÃO DO NÚMERO DE COMPONENTES GAUSSIANAS. Ricardo José da Rocha Cirigliano IDENTIFICAÇÃO DE LOCUTOR: OTIMIZAÇÃO DO NÚMERO DE COMPONENTES GAUSSIANAS Ricardo José da Rocha Cirigliano DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA

Leia mais

[1] ALCAIM, A.. Processamento de Voz e Imagem. PUC Rio, 1999.

[1] ALCAIM, A.. Processamento de Voz e Imagem. PUC Rio, 1999. Referências Bibliográficas [1] ALCAIM, A.. Processamento de Voz e Imagem. PUC Rio, 1999. [2] ATAL, B.. Automatic Recognition of speakers from Their Voices. Proceeding of the IEEE, Vol. 64, No. 4, pp. 460-475,

Leia mais

4 Resultados de Simulação e Avaliação das Técnicas Utilizadas para o Reconhecimento de Locutor Independente do Texto em Presença de Ruído

4 Resultados de Simulação e Avaliação das Técnicas Utilizadas para o Reconhecimento de Locutor Independente do Texto em Presença de Ruído 4 Resultados de Simulação e Avaliação das Técnicas Utilizadas para o Reconhecimento de Locutor Independente do Texto em Presença de Ruído Neste capítulo serão apresentadas, avaliadas e comparadas as técnicas

Leia mais

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil

Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Características dos sons das vogais do português falado no Brasil Benjamin Pereira dos Santos Siqueira benjamin_bps@hotmail.com Joyce Alvarenga de Faria joyce_alvar@hotmail.com Priscila Lemos Kallás Prof.

Leia mais

Diego Martin Mancini Orientador: Prof. Paulo A. V. de Miranda Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo

Diego Martin Mancini Orientador: Prof. Paulo A. V. de Miranda Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo Estudo de comparação do descritor de imagens coloridas BIC empregando diferentes abordagens de classificação de detecção de bordas: Canny e Operador Laplaciano Diego Martin Mancini Orientador: Prof. Paulo

Leia mais

6 Modelo Gamma-Cetuc (GC)

6 Modelo Gamma-Cetuc (GC) 6 Modelo Gamma-Cetuc (GC) Um modelo de sintetização de séries temporais de atenuação por chuva envolve a geração de dados aleatórios que satisfaçam especificações de estatísticas de primeira e de segunda

Leia mais

Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV

Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV Extração de objetos de interesse em imagens digitais utilizando a biblioteca de Visão Computacional OpenCV Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA

Leia mais

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Página 47 de 315 PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Tássia da Silva Coelho 13 (UESB) Vera Pacheco 14 (UESB) RESUMO Este trabalho visou a avaliar a configuração

Leia mais

Aprendizagem de Máquina

Aprendizagem de Máquina Aprendizagem de Máquina Alessandro L. Koerich Programa de Pós-Graduação em Informática Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Introdução + Estudo de Caso Introdução Percepção de máquina Um

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens 1 Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Espectro Eletromagnético Aquisição e de Imagens Sensoriamento Remoto 2 Introdução Espectro Eletromagnético

Leia mais

Processamento Digital de Imagens

Processamento Digital de Imagens Ciência da Computação Processamento Digital de Imagens Prof. Sergio Ribeiro Tópicos Introdução Espectro Eletromagnético Aquisição e Digitalização de Imagens Efeitos da Digitalização Digitalização Sensoriamento

Leia mais

Mineração de Dados em Biologia Molecular

Mineração de Dados em Biologia Molecular Mineração de Dados em Biologia Molecular André C.. L. F. de Carvalho Monitor: Valéria Carvalho lanejamento e Análise de Experimentos rincipais tópicos Estimativa do erro artição dos dados Reamostragem

Leia mais

2 Reconhecimento Facial

2 Reconhecimento Facial 2 Reconhecimento Facial Em termos gerais, o reconhecimento facial é o processo pelo qual se mede o grau de similaridade entre duas imagens faciais com o proposito de identificar a um indivíduo ou de verificar

Leia mais

TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERES APRESENTADOS A UMA CÂMERA POR MEIO DO MOVIMENTO DOS DEDOS DA MÃO DE UM SER HUMANO

TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERES APRESENTADOS A UMA CÂMERA POR MEIO DO MOVIMENTO DOS DEDOS DA MÃO DE UM SER HUMANO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERES APRESENTADOS A UMA CÂMERA POR MEIO DO MOVIMENTO DOS DEDOS DA MÃO

Leia mais

Filtros de Média Movente

Filtros de Média Movente Processamento Digital de Sinais Filtros de Média Movente Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Características É o filtro ótimo para a tarefa de remover ruído aleatório de um sinal, e manter uma resposta a

Leia mais

Objetivos. 1. O método desenvolvido usa características de pares de pixeis para fazer estatísticas e formar

Objetivos. 1. O método desenvolvido usa características de pares de pixeis para fazer estatísticas e formar Introdução Comidas podem apresentar deformações e variações em sua forma, além de conter muitos ingredientes, nem todos visíveis; Métodos tradicionais de reconhecimento requerem a detecção de características

Leia mais

Boas Maneiras em Aprendizado de Máquinas

Boas Maneiras em Aprendizado de Máquinas Universidade Federal do Paraná (UFPR) Bacharelado em Informática Biomédica Boas Maneiras em Aprendizado de Máquinas David Menotti www.inf.ufpr.br/menotti/ci171-182 Boas Maneiras Agenda Introdução Métricas

Leia mais

Reconhecimento de texturas utilizando padrão binário local e classificador knn.

Reconhecimento de texturas utilizando padrão binário local e classificador knn. Reconhecimento de texturas utilizando padrão binário local e classificador knn. Vinicius Santos Andrade 1 Resumo. Através de uma imagem é possível obter inúmeras informações. Portanto, é cada vez mais

Leia mais

Extração de características utilizando filtros de Gabor aplicado a identificação de defeitos no couro bovino

Extração de características utilizando filtros de Gabor aplicado a identificação de defeitos no couro bovino Extração de características utilizando filtros de Gabor aplicado a identificação de defeitos no couro bovino André Luiz Pasquali 24 de abril de 2006 1 Antecedentes e Justificativa Atualmente o Brasil vem

Leia mais

RECONHECIMENTO DE ÍRIS EM AMBIENTES NÃO COOPERATIVOS UTILIZANDO WAVELETS E GABOR 2D

RECONHECIMENTO DE ÍRIS EM AMBIENTES NÃO COOPERATIVOS UTILIZANDO WAVELETS E GABOR 2D RECONHECIMENTO DE ÍRIS EM AMBIENTES NÃO COOPERATIVOS UTILIZANDO WAVELETS E GABOR 2D Fernanda Maria Sirlene Pio SUMÁRIO 1. Introdução 2. Trabalhos relacionados 3. Metodologia 1. Segmentação 2. Normalização

Leia mais

Complexidade Computacional do Algoritmo de Detecção de Energia

Complexidade Computacional do Algoritmo de Detecção de Energia 4 Simulações Este capítulo apresenta a comparação e avaliação dos algoritmos que foram apresentados no capítulo anterior. O primeiro resultado apresentado é a comparação da complexidade computacional dos

Leia mais

Reconhecimento de Faces Utilizando Análise de Componentes Principais e a Transformada Census

Reconhecimento de Faces Utilizando Análise de Componentes Principais e a Transformada Census Reconhecimento de Faces Utilizando Análise de Componentes Principais e a Transformada Census Ícaro Ribeiro, Giovani Chiachia, Aparecido Nilceu Marana Universidade Estadual Paulista - UNESP (Campus de Bauru)

Leia mais

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6

b) 5 6 d) 1 6 e) 7 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 21. Em estatística, duas medidas são de grande importância na análise de dados, medidas de tendência central e de dispersão. Dentre as medidas indicadas abaixo, são, respectivamente,

Leia mais

AULA 04 Teste de hipótese

AULA 04 Teste de hipótese 1 AULA 04 Teste de hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de outubro de 2013 Centro de Pesquisas Quantitativas em Ciências Sociais (CPEQS) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal

Leia mais

SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro

SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro SEMINÁRIO Visão Computacional Aluno: Afonso Pinheiro Detecting Pedestrians Using Patterns of Motion and Appearance *Paul Viola *Michael J. Jones *Daniel Snow Por que detectar pedestres? http://conexaopenedo.com.br/2016/02/sistema-consegue-detectar-pedestres-em-tempo-real/

Leia mais

Analisador de Espectros

Analisador de Espectros Analisador de Espectros O analisador de espectros é um instrumento utilizado para a análise de sinais alternados no domínio da freqüência. Possui certa semelhança com um osciloscópio, uma vez que o resultado

Leia mais

3 Os Atributos MFCC e PNCC do Sinal de Voz

3 Os Atributos MFCC e PNCC do Sinal de Voz 3 Os Atributos MFCC e PNCC do Sinal de Voz No sinal de voz incorporam-se informações importantes do falante, que são altamente perceptíveis, tais como, dialeto, contexto, estilo de falar, estado emocional,

Leia mais

5 Estudo de Caso e Resultados

5 Estudo de Caso e Resultados 5 Estudo de Caso e Resultados 5.1. Introdução Finalizado o desenvolvimento da ferramenta, é indispensável testar suas funcionalidades e a eficácia da aplicação conjunta dos seus módulos de geração de experimentos

Leia mais

Color Eyes Detector. Duarte Petiz. DCC/FCUP

Color Eyes Detector. Duarte Petiz. DCC/FCUP Color Eyes Detector Duarte Petiz DCC/FCUP up201204625@fc.up.pt Resumo Este relatório descreve a implementação da aplicação desenvolvida Color Eyes Detector bem como mostra os resultados finais da execução

Leia mais

Autenticação biométrica utilizando impressão digital. Tales Tenorio de Souza Pimentel

Autenticação biométrica utilizando impressão digital. Tales Tenorio de Souza Pimentel Autenticação biométrica utilizando impressão digital Tales Tenorio de Souza Pimentel 1 Índice Objetivos Motivação O quê é biometria? Minúcias da Impressão Digital Pré-Processamento de Imagem Verificação

Leia mais

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos:

Osciloscópio Digital. Diagrama em blocos: Osciloscópio Digital Neste tipo de osciloscópio, o sinal analógico de entrada é inicialmente convertido para o domínio digital através de um conversor A/D rápido, sendo em seguida armazenado em uma memória

Leia mais

4 Método Proposto CR AD PA NDVI Descrição geral do modelo

4 Método Proposto CR AD PA NDVI Descrição geral do modelo 34 4 Método Proposto 4.1. Descrição geral do modelo Neste trabalho, cada classe (cobertura vegetal) possui um HMM específico. Os estágios fenológicos correspondem a estados e os símbolos observáveis a

Leia mais

Transformada Discreta de Fourier

Transformada Discreta de Fourier Processamento Digital de Sinais Transformada Discreta de Fourier Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Jean Baptiste Joseph Fourier Nascimento: 21 de março de 1768 em Auxerre, Bourgogne, França Morte: 16 de

Leia mais

Reconhecimento de Padrões

Reconhecimento de Padrões Reconhecimento de Padrões André Tavares da Silva andre.silva@udesc.br Duda e Hart Capítulo 1 Reconhecimento de Padrões (imagem) Objetivo: Interpretar um conjunto de dados através de um mapeamento (classificação)

Leia mais

Implementação de um sistema de validação estatística configurável de dados

Implementação de um sistema de validação estatística configurável de dados Implementação de um sistema de validação estatística configurável de dados Eduardo Dias Filho Supervisores: João Eduardo Ferreira e Pedro Losco Takecian 16 de novembro de 2014 Introdução Table of Contents

Leia mais

ESTUDO DE ALGORITMO DE SEGMENTAÇÃO DE FALA

ESTUDO DE ALGORITMO DE SEGMENTAÇÃO DE FALA ESTUDO DE ALGORITMO DE SEGMENTAÇÃO DE FALA Vinicius de Souza 1, Marcelo de Oliveira Rosa 2 1,2 Departamento Acadêmico de Eletrotécnica Campus Curitiba Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR

Leia mais

GEOMETRIC PROPERTY BASED ELLIPSE DETECTION METHOD

GEOMETRIC PROPERTY BASED ELLIPSE DETECTION METHOD GEOMETRIC PROPERTY BASED ELLIPSE DETECTION METHOD Introdução A detecção de elipse, de forma robusta e confiável, é uma questão fundamental em processamento de imagens, pois que fornece uma ferramenta útil

Leia mais

Aprendizado de Máquina. Combinando Classificadores

Aprendizado de Máquina. Combinando Classificadores Universidade Federal do Paraná (UFPR) Departamento de Informática (DInf) Aprendizado de Máquina Combinando Classificadores David Menotti, Ph.D. web.inf.ufpr.br/menotti Introdução O uso de vários classificadores

Leia mais

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza

INF Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza INF2608 - Fundamentos da Computação Gráfica Professor: Marcelo Gattass Aluno: Rogério Pinheiro de Souza Trabalho 02 Visualização de Imagens Sísmicas e Detecção Automática de Horizonte Resumo Este trabalho

Leia mais

Determinação de vícios refrativos oculares utilizando Support Vector Machines

Determinação de vícios refrativos oculares utilizando Support Vector Machines Determinação de vícios refrativos oculares utilizando Support Vector Machines Giampaolo Luiz Libralão, André Ponce de Leon F. de Carvalho, Antonio Valerio Netto, Maria Cristina Ferreira de Oliveira Instituto

Leia mais

EE210 Sistemas de Comunicação II 1ª Avaliação 06/09/ h30min Prof. Dayan Adionel Guimarães. Aluno(a): Matrícula.

EE210 Sistemas de Comunicação II 1ª Avaliação 06/09/ h30min Prof. Dayan Adionel Guimarães. Aluno(a): Matrícula. EE210 Sistemas de Comunicação II 1ª Avaliação 06/09/2018 15h30min Prof. Dayan Adionel Guimarães Nota T Nota P Aluno(a): Matrícula. Prova sem consulta, com duração de 100 minutos. A interpretação é parte

Leia mais

Processamento Digital de Sinais. Aplicações da DFT. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti

Processamento Digital de Sinais. Aplicações da DFT. Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Processamento Digital de Sinais Aplicações da DFT Prof. Dr. Carlos Alberto Ynoguti Aplicações da DFT Nesta seção iremos apresentar três aplicações bastante comuns da DFT: 1) Análise espectral de sinais

Leia mais

7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula

7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula 7 Desempenho dos Algoritmos de uma Classe de Usuários em Relação à Distribuição que Representa o Tempo de Permanência do Usuário na Célula Neste capítulo os sete algoritmos de controle de admissão propostos

Leia mais

Implementação dos Algoritmos e Resultados

Implementação dos Algoritmos e Resultados Capítulo 6 Implementação dos Algoritmos e Resultados 6.1 Considerações Iniciais Diversas situações foram exploradas neste trabalho visando analisar qual seria a wavelet mais adequada para sistemas de extração

Leia mais

Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010])

Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010]) Sketch to Photo Matching: A Feature-based Approach (Klare and Jain [2010]) Marco Antonio de A. Silva Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação - PPGCC Departamento de Computação - DECOM Universidade

Leia mais

Uma Avaliação do Erro Tipo II no Uso do Teste t-student

Uma Avaliação do Erro Tipo II no Uso do Teste t-student Uma Avaliação do Erro Tipo II no Uso do Teste t-student Cleber Giugioli Carrasco Thiago Santana Lemes 1 Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de Goiás, UnUCET/UEG,

Leia mais

Segurança e Auditoria de Sistemas. Autenticação

Segurança e Auditoria de Sistemas. Autenticação Segurança e Auditoria de Sistemas Autenticação Autenticação Técnicas de Autenticação: Técnicas biométricas; Kerberos. Técnicas biométricas Técnicas biométricas ou biometria (biometrics) identifica apartir

Leia mais

Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em Equalizadores LMS

Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em Equalizadores LMS Ferramenta Computacional para o Estudo de Seqüências de Treinamento em es LMS Luciano L. Mendes Departamento de Eletrônica e Eletrotécnica Instituto acional de Telecomunicações Santa Rita do Sapucaí, MG

Leia mais

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Avaliação de Classificação

Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER ANO Avaliação de Classificação Estatística: Aplicação ao Sensoriamento Remoto SER 204 - ANO 2018 Avaliação de Classificação Camilo Daleles Rennó camilo@dpi.inpe.br http://www.dpi.inpe.br/~camilo/estatistica/ Classificação e Incerteza

Leia mais

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA

Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Módulo III Medidas de Tendência Central ESTATÍSTICA Objetivos do Módulo III Determinar a média, mediana e moda de uma população e de uma amostra Determinar a média ponderada de um conjunto de dados e a

Leia mais

biometria por digitação

biometria por digitação biometria por digitação Rudolf Copi Eckelberg 29 de Junho de 2018 Apresentação para a disciplina de Visão Computacional Sumário Introdução Biometria por digitação Features Biometria por digitação em teclado

Leia mais

Características da duração do ruído das fricativas de uma amostra do Português Brasileiro

Características da duração do ruído das fricativas de uma amostra do Português Brasileiro Estudos da Língua(gem) Características da duração do ruído das fricativas de uma amostra do Português Brasileiro Characteristics of the duration of the fricative noise of a sample of Brazilian Portuguese

Leia mais

Delineamento e Análise Experimental Aula 3

Delineamento e Análise Experimental Aula 3 Aula 3 Castro Soares de Oliveira Teste de hipótese Teste de hipótese é uma metodologia estatística que permite tomar decisões sobre uma ou mais populações baseando-se no conhecimento de informações da

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB

DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB DETERMINAÇÃO DE FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE PROCESSOS QUÍMICOS ATRAVÉS DO MÉTODO DE EVOLUÇÃO DIFERENCIAL UTILIZANDO O SCILAB A. H. R. REZENDE 1, D. L. SOUZA 1 1 Universidade Federal do Triângulo Mineiro,

Leia mais

Teorema da Amostragem

Teorema da Amostragem Teorema da Amostragem Carlos Alexandre Mello Processamento Digital de Sinais Aspecto fundamental: Conversão do sinal contínuo em uma sequência de amostras Um sinal discreto no tempo Após o processamento

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE ALGORITMO PARA IDENTIFICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS

IMPLEMENTAÇÃO DE ALGORITMO PARA IDENTIFICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS Anais do 12 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 2006 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 16 a 19 2006 IMPLEMENTAÇÃO DE ALGORITMO

Leia mais

5 Análise Experimental

5 Análise Experimental 5 Análise Experimental 5.1. Base de dados para testes Foram gravados diversos vídeos que serviram para realizar os testes realizados nesta dissertação. Cada um dos vídeos gerados para medir qualidade da

Leia mais

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o

3 Modelo Matemático Definições Iniciais. Denote-se, em geral, o desvio-padrão do processo por σ = γσ 0, sendo σ 0 o Modelo Matemático 57 3 Modelo Matemático Este trabalho analisa o efeito da imprecisão na estimativa do desvio-padrão do processo sobre o desempenho do gráfico de S e sobre os índices de capacidade do processo.

Leia mais

Algoritmo Competitivo Aplicado ao Reconhecimento Automático da Identidade Vocal de Locutores

Algoritmo Competitivo Aplicado ao Reconhecimento Automático da Identidade Vocal de Locutores Proceedings of V Brazilian Conference on Neural Networks - V Congresso Brasileiro de Redes Neurais April 02-05, 2001, Rio de Janeiro - RJ - Brazil Algoritmo Competitivo Aplicado ao Reconhecimento Automático

Leia mais

Classificação Automática de Gêneros Musicais

Classificação Automática de Gêneros Musicais Introdução Método Experimentos Conclusões Utilizando Métodos de Bagging e Boosting Carlos N. Silla Jr. Celso Kaestner Alessandro Koerich Pontifícia Universidade Católica do Paraná Programa de Pós-Graduação

Leia mais

EFEITOS DIGITAIS APLICADOS VIA MATLAB EM SINAIS DE ÁUDIO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL

EFEITOS DIGITAIS APLICADOS VIA MATLAB EM SINAIS DE ÁUDIO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL EFEITOS DIGITAIS APLICADOS VIA MATLAB EM SINAIS DE ÁUDIO DE UM INSTRUMENTO MUSICAL ¹ Matheus Vaz Castro (SENAI CIMATEC) matheusvazcastro@gmail.com; 2 Flora Araújo Valverde (SENAI CIMATEC) araujovalverde@hotmail.com;

Leia mais

4 Análise de Dados. 4.1.Procedimentos

4 Análise de Dados. 4.1.Procedimentos 4 Análise de Dados 4.1.Procedimentos A idéia inicial para a comparação dos dados foi separá-los em series de 28 ensaios, com a mesma concentração, para depois combinar esses ensaios em uma única série.

Leia mais

Simplificações para Redução do Custo Computacional da Pré-ênfase de Voz na Plataforma Arduino

Simplificações para Redução do Custo Computacional da Pré-ênfase de Voz na Plataforma Arduino Computer on the Beach 2015 - Artigos Completos 289 Simplificações para Redução do Custo Computacional da Pré-ênfase de Voz na Plataforma Arduino Emerson B. da Cunha 1, Pedro Ítalo R. Albuquerque 1, Daniella

Leia mais

AULA 05 Teste de Hipótese

AULA 05 Teste de Hipótese 1 AULA 05 Teste de Hipótese Ernesto F. L. Amaral 03 de setembro de 2012 Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fonte: Triola, Mario F. 2008. Introdução

Leia mais

Circuitos de Comunicação. Prática 2: PLL

Circuitos de Comunicação. Prática 2: PLL Circuitos de Comunicação Prática 2: PLL Professor: Hélio Magalhães Grupo: Geraldo Gomes, Paulo José Nunes Recife, 22 de Maio de 2014 SUMÁRIO Resumo 1 PLL - Teoria 1 Prática 5 Resultados Obtidos Conclusão

Leia mais

Circuitos Digitais I. Notas de Aula

Circuitos Digitais I. Notas de Aula Introdução Introdução 2 Introdução Circuitos Digitais I Notas de Aula Introdução Circuitos/sistemas em geral: têm o objetivo de PROCESSAR alguma INFORMAÇÃO para depois executar uma ação ou tomar uma decisão.

Leia mais

T6.1 Reconhecimento de Padrões

T6.1 Reconhecimento de Padrões T6.1 Reconhecimento de Padrões Proc. Sinal e Imagem Mestrado em Informática Médica Miguel Tavares Coimbra Resumo 1. Introdução ao reconhecimento de padrões 2. Representação do conhecimento 3. Reconhecimento

Leia mais

Aprendizado de Máquina

Aprendizado de Máquina Aprendizado de Máquina Principais tópicos Aprendizado profundo André C P L F de Carvalho Posdoutorando: Isvani Frias-Blanco ICMC-USP Introdução Redes profundas Aprendizado profundo Redes autodecodificadoras

Leia mais