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1 João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 COMPARAÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA E A PRODUTIVIDADE DE UMA PERFURATRIZ ELÉTRICA E UMA PERFURATRIZ A DIESEL DE GRANDE PORTE EM UMA MINERADORA EM ITABIRA, MINAS GERAIS Bruno Nunes Miranda (FUNCESI ) brunonune@yahoocombr Tancredo Augusto Vieira (FUNCESI ) tancredovieira@funcesibr Sven Schafers Delgado (FUNCESI ) svendelgado@funcesibr Angelo Garuzzi Cabral (FUNCESI ) angelogaruzzi@funcesibr Fabiana de Oliveira Andrade (FUNCESI ) fabianaoa@yahoocombr O objetivo deste artigo foi é comparar o consumo de energia e a produtividade em metros por hora de uma perfuratriz elétrica e uma perfuratriz a diesel de grande porte em uma mineradora em Itabira, Minas Gerais A presente pesquisa utilizouu abordagem quantitativa, através de uma pesquisa descritiva, utilizando-se do método de pesquisa documental e de campo O universo foi composto por uma mineradora de Itabira MG, que atua na extração de minério de ferro, sendo que neste cenário atuam 17 perfuratrizes A amostra foi definida como não probabílistica por tipicidade composta por uma perfuratriz movida através de óleo diesel e outra movida à energia elétrica Para a coleta de dados foi utilizada coleta documental sendo a análise realizada através de estatística descritiva Verificou-se que a perfuratriz elétrica demonstra ser trinta vezes mais econômica que a perfuratriz a diesel Tal fato retrata uma diferença significativa no consumo de fonte energética pelas perfuratrizes de mesmo porte Percebeu-se também que a perfuratriz elétrica apresenta uma maior capacidade de taxa de penetração metros por hora em relação à perfuratriz a diesel Palavras-chave: Produtividade, Mineração, Perfuratriz

2 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Introdução A mineração tem se destacado nas últimas décadas em função do desenvolvimento e expansão industrial de alguns países ao redor do mundo Essa expansão se apoia na introdução maciça de grandes jazidas de minério de ferro que surgiram nos últimos anos Uma expansão suficiente e até muitas vezes ultrapassando na necessidade exigida pelo mercado mundial Diante desse novo cenário expansionista e de grande oportunidade, vem à ideia da eficiência de máquina e equipamentos que darão suporte a esses grandes investimentos Equipamentos que sejam produtivos e ao mesmo tempo eficazes e econômicos Dentro da mineração a céu aberto, ocorre um ciclo em que todos os equipamentos exercem um papel fundamental na mineração Assim no início do processo produtivo está à perfuratriz que exerce furos a serem carregados com explosivos e posteriormente detonados Somente após esse processo, serão realizados o transporte e carregamento do minério de ferro Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) os investimentos na mineração no Brasil chegaram em 2014 a US$62 bilhões Assim, tem ocorrido uma corrida pela expansão das mineradoras pelo mundo A oferta cada vez mais maciça deste mineral fez com que as empresas tornassem suas operações enxutas e sem margem de erros e gastos desnecessários Para atender essa demanda, as empresas fabricantes de maquinários para mineração têm se preocupado em construir máquinas cada vez mais seguras em suas operações, mas que acima de tudo, sejam eficiente e atendam aos anseios das mineradoras Desta forma, o objetivo desta pesquisa é comparar o consumo de energia e a produtividade em metros por hora de uma perfuratriz elétrica e uma perfuratriz a diesel de grande porte em uma mineradora em Itabira, Minas Gerais 2 Referencial teórico 21 Perfuração na extração de minério de ferro O processo de mineração se faz como uma atividade complexa na extração de minerais Essas atividades seguem uma ordem cronológica e interligada Dentro desse processo produtivo, a perfuração é dada como umas das primeiras atividades a serem executadas Quaglio (2003) afirma que para ocorrer um desmonte de qualidade, os furos devem ser executados conforme o planejado Caso ocorram desvios durante a perfuração, a qualidade do material detonado tende a ficar comprometida, gerando em sua maioria a aparecimento de repé, que é a parte do material o qual não sofreu ação do explosivo e que fica exposto durante o carregamento Assim para que sejam realizados os furos e posteriormente serem detonados, Epaminondas e Siqueira (2010), afirmam que as perfuratrizes são equipamentos que se movimentam na mina, elas executam a perfuração em rochas para alocação de explosivos Neste contexto, Silva (2009) relata que a perfuração de rocha tem como finalidade abrir furos em um maciço rochoso, a fim de alojar uma carga de explosivo Com isso, o diâmetro de perfuração influência o diâmetro das coroas e consequentemente na malha de perfuração, fragmentação da rocha, tamanho da pilha e dos equipamentos de carregamento 2

3 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Para Guazzelli (2013) a perfuração é influenciada por diversos fatores que envolvem principalmente o tipo de equipamento e a litologia perfurada Assim dois fatores são relevantes: a produtividade das perfuratrizes e a disponibilidade do equipamento para a operação Epaminondas e Siqueira (2010), afirmam que após o desmonte, o material detonado terá condições de ser carregado e transportado até as usinas de beneficiamento Somente após este processo o material beneficiado será destinado aos clientes 22 Sistemas de perfuração/taxa de penetração O sistema de perfuração utilizado em uma determinada mina a céu aberto, dependerá de suas características geológicas e em consequência, dependerá também do tipo de equipamento que será utilizado na perfuração da rocha Neste contexto a produtividade de uma perfuratriz está ligada a taxa de penetração no qual a perfuratriz consegue alcançar Atrelado a este fator está o sistema de perfuração utilizado, além de brocas instaladas para a execução dos furos De acordo com Guazzelli (2013) a capacidade de perfuração é relacionada entre o avanço do furo e o tempo necessário para finalizar o furo O autor ainda retrata que a capacidade de perfuração está ligada a propriedade da rocha, a composição do material utilizado na perfuração e a força aplicada pelo equipamento Assim rochas mais duras passam a ter uma capacidade de perfuração baixa e quanto maior a capacidade de perfuração, maior será a economia gerada pelas escavadeiras Quaglio (2003) afirma que a pressão de avanço pode ser considerada um fator de grande importância no processo de perfuração de rocha Nota-se que à medida que a pressão de avanço vai aumentando, ocorre um acréscimo da velocidade de penetração até determinado limite e além do qual a velocidade diminui, conforme gráfico da Figura 1 3

4 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Ifekaibeya (2011) destaca que a velocidade da taxa de penetração tende a reduzir os custos operacionais, sendo imprescindível que se busque cada vez mais o aumento da velocidade de perfuração Para Silva (2009) a taxa de penetração pode ser calculada pelos metros perfurados divididos pelas horas necessárias para se realizar o furo Taxa de penetração é expressa em = m/h Para Guazzelli (2013) ao se medir a taxa de penetração de uma perfuratriz, deve-se calcular a razão entre metros perfurados e o tempo necessário para a realização do furo Neste caso, o valor da taxa de penetração só deve ser considerado quando o equipamento está furando Ainda segundo o autor, alguns operadores não fazem a apropriação no sistema; quanto ao tempo em que está deslocando o equipamento, não finalizando o furo após seu término Assim os dados gerados podem sofrer alterações quanto à taxa de penetração Pois não se consegue separar o tempo de perfuração e o tempo de deslocamento entre furos Ifekaibeya (2011) ainda afirma que existem três razões para coleta de dados estatísticos de perfuração sendo elas quando: os dados são úteis na identificação de problemas futuros, as informações coletadas serão necessárias para estimar precisão de tempo e custos de perfuração e verificar o desempenho de perfuração Segundo Balbino (2007) um ponto de destaque dentro da velocidade de rotação é a experiência do operador ao manusear o equipamento Para o autor, o operador se baseia na premissa que em rochas brandas requer menor pressão de avanço e rotação mais rápida, já rochas duras necessitam de alta pressão de avanço e rotação mais lenta Assim o problema ficaria na dificuldade de manter o sistema trabalhando dentro dos limites de carga aceitáveis pelo fabricante podendo gerar danos às brocas de perfuração 4

5 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Produtividade Macedo (2012) considera que o conceito de produtividade restrito ao processo de produção pode ser mais adequado à avaliação da eficiência de desempenho de empresas que atuam em mercados de compras e vendas relativamente fechados à concorrência e com maior grau de controle por parte da empresa Nota-se que esse conceito ainda destaca a relevância dos recursos de produção tangíveis (máquinas, instalações, quantidade de matérias primas e de trabalho, etc) no processo produtivo da empresa Conforme Ifekaibeya (2011) para se avaliar o custo mínimo de perfuração, deve-se acompanhar o desempenho de três componentes: taxa de penetração em função do peso aplicado a broca, taxa de desgaste da broca em função da velocidade de rotação da coluna e a oscilação do custo com o aumento da taxa de penetração da broca Assim, o autor ainda descreve que para manter uma maior produtividade da perfuração é necessário estabelecer uma relação entre peso sobre a broca, a velocidade de rotação e a configuração da broca Assim, quanto maior for taxa de penetração maior será a eficiência da perfuração 25 Fontes energéticas Segundo Gomes (2015) com a expansão da população brasileira em 1900 houve uma grande demanda pela expansão no fornecimento de energia Com o grande potencial hidráulico existente no eixo Rio São Paulo fez com que a ampliação da capacidade instalada aumentasse 600% Assim a conversão em energia para a indústria fez com que se elevasse a força motriz para o uso industrial Goldemberg e Lucon (2007) reforçam a idéia de que o Brasil tem uma alta capacidade hidráulica em sua matriz elétrica, porém outras fontes de energia mais modernas e renováveis ainda não são incisivas em comparação a média de todo o mundo O autor ainda afirma que a vocação do país nas hidrelétricas é de grande potencial, mas isso ainda não é plenamente explorada Isto ocorre em função de conflitos existentes, principalmente no que tange os impactos ambientais 5

6 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Pereira (2005) afirma que dentre as fontes energéticas mais utilizadas, se destaca a eletricidade No qual se corresponde a 43,3% do total consumido no Brasil Na sequência, o maior consumo é os produtos derivados do petróleo no qual demanda 28,5% Em destaque está o óleo diesel respondendo a 13 % da demanda Segundo Júnior (2013), a redução do consumo de diesel é considerada um dos principais gargalos quando se fala em custos no processo produtivos na mineração De acordo com Pereira (2005) os motores movidos a diesel são fabricados nas mais diversas potencias possíveis, além da aplicação nas mais diferentes áreas Estas podem ser para a geração de energia ou na aplicação de equipamentos Segundo informações da Caterpillar, a perfuratriz em análise MD6420, consome cerca de 140 litros de óleo diesel por hora trabalhada Ao se realizar um cálculo comparativo entre uma perfuratriz elétrica e uma perfuratriz a diesel, pode se utilizar a unidade tep A tep significa a tonelada equivalente de petróleo Está é utilizada para comparar a capacidade calorífera de diferentes formas de energia com o petróleo A tep corresponde à energia que se pode obter a partir de uma tonelada de petróleo padrão (Aneel) Para Brasil (2014) ao se converter a energia hidráulica e elétrica é utilizado o valor de 0,086 tep/mwh Ao se converter os valores de óleo diesel é utilizado 0,848 tep/ m 3 Conforme Oliveira (2013) ao se avaliar o consumo da perfuratriz 1190E, deve-se analisar o monitoramento de painéis elétricos Neste caso, apresenta uma corrente de linha de 95A (ampéres), e uma tensão de 4160V (volts) Sendo que o motor principal do equipamento (motor trifásico) tem ângulo de tensão de 0,88, e um consumo de 60,2 KW por hora de trabalho 6

7 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Barbosa (2008) relata que para calcular o consumo estimado de um equipamento consideramos três itens: O tipo de combustível consumido pelo motor diesel, a intensidade de uso do equipamento e a potência da máquina Neste sentido, a potência nominal encontrada no manual do equipamento, pode ser medida em HP (do inglês "Horse Power"), kw (quilowatts) ou cv (cavalo vapor) Assim para entendimento, basta fazer a conversão com as seguintes fórmulas: Potência nominal (HP) = Potência nominal (kw) x 1,341 Potência nominal (HP) = Potência nominal (cv) x 0,9863 Barbosa (2008) ainda afirma que os equipamentos e máquinas não funcionam em potência máxima (100%), sem interrupções, por um dia inteiro Assim, elas são desligadas no decorrer do dia, em alguns casos, operam somente por um período Neste caso, pode-se utilizar um fator que varia de 0% a 100%, o Quadro 4 mostra a divisão da força aplicada em uma perfuratriz Percebe-se que o Brasil é um país com grande potencial na geração de energia elétrica, mas as empresas buscam equipamentos que sejam cada dia mais eficazes e que se adequem a necessidade do empreendimento Além disso, as empresas buscam novas fontes de energia, fazendo com que ocorra redução dos custos Ao se retratar as perfuratrizes de grande porte, estas podem ser movidas a diesel ou eletricidade Já o comparativo de consumo entre os equipamentos podem ocorrer através da unidade tep 3Metodologia A presente pesquisa utilizou abordagem quantitativa, com intuito comparar o consumo de energia e a produtividade em metros por hora de uma perfuratriz elétrica e uma perfuratriz a diesel de grande porte em uma mineradora em Itabira, Minas Gerais Quanto ao tipo, a pesquisa classifica-se como descritiva, realizada através de uma pesquisa de campo e documental no ambiente de ocorrência do fenômeno O universo desta pesquisa é uma mineradora de Itabira, no estado Minas Gerais, que atua na extração de minério de ferro, sendo que neste cenário atuam 17 perfuratrizes rotativas, dos quais 15 utilizam fonte de energia a diesel (MD 6420) e duas com fonte de energia elétrica (1190E) O tipo de amostragem adotada foi a não probabilística por tipicidade, composta por uma perfuratriz movida através de óleo diesel e outra movida à energia elétrica Para a coleta de dados foi utilizada coleta documental, sendo a análise realizada através de estatística 7

8 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 descritiva 4 Análise de dados 41 Comparativo do consumo de energia: perfuratriz elétrica versus diesel Para se fazer uma análise mais detalhada de todo processo pesquisado, define-se um período de análise de seis meses Neste caso, foram coletados dados do sistema operacional, no qual são armazenados todos os índices operacionais de cada equipamento A data de início da análise foi em 01 de junho de 2014 tendo seu término em 31 de dezembro de 2014 Entendese que o período análise serve de base para as análises subsequentes Os dados coletados para a análise do consumo de diesel foram extraídos através das apropriações realizados pelo comboio de abastecimento das perfuratrizes Estes ao abastecer o equipamento, lançam no sistema a quantidade de litros de diesel no qual a perfuratriz MD 6420 recebeu naquele momento Durante o período de análise, pode-se verificar uma significativa variação no consumo de diesel, tendo um destaque para mês de setembro No período de seis meses a perfuratriz a diesel consumiu um total litros de diesel, como mostra o Gráfico 1 O mês de agosto apresentou a menor quantidade de litros abastecidos na perfuratriz MD 6420, nos períodos analisados, houve uma considerável variação na quantidade de litros de abastecimentos no equipamento, chegando a 51% entre os meses de agosto e setembro Variação que poderá ter ocorrido em função do número de horas trabalhadas Segundo Balbino (2007) um maior consumo de diesel poderá ocorrer em função da experiência do operador ao operar do equipamento e da resistência da rocha, que ao ser perfurada exige maior esforço do equipamento Para se fazer uma análise do consumo por hora do equipamento, utilizou a seguinte fórmula: quantidade de litros de diesel consumido/ horas trabalhadas Considerando que o consumo de 8

9 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 diesel no período foi de e as horas trabalhadas conforme Gráfico 2 é 2726,3, chega-se ao um consumo de 167,68 litros/h Como apresentado no Gráfico 2, a perfuratriz 1190E (elétrica) apresentou um menor número de horas trabalhas em relação à perfuratriz a diesel MD6420 Ao verificar as horas trabalhadas em todos os meses, verifica-se que ocorreram meses em que a perfuratriz a diesel trabalhou mais horas e meses onde a perfuratriz elétrica obteve mais horas trabalhada No final do período analisado, houve uma variação de 300,3 horas trabalhas a mais da perfuratriz MD 6420 em relação à 1190E Assim o mês de setembro, no qual ocorreu um dos maiores números de horas trabalhadas, consequentemente foi mês de maior quantidade de litros abastecidos na perfuratriz MD 6420 Ao se avaliar o consumo de diesel em relação ao consumo de energia elétrica das perfuratrizes, foi utilizada a unidade tep Segundo Oliveira (2013) para cada m 3 de óleo diesel é o equivalente a 0,848 tep Considerando que o consumo de diesel no período foi l, ou 457,1 m³ e que se trabalhou neste período 2726,3 horas, chega os seguintes dados para equação: Consumo de diesel por hora trabalhada 167,68 litros/hora, tendo um total no período Para avaliar o consumo de energia elétrica da perfuratriz Sandvik 1190E, o manual as Sandvik apresenta a perfuratriz com uma corrente de 95 ampères, sobre uma tensão de 4160volts, e um ângulo de tensão de 0,88 Segundo o mesmo manual o gasto de energia é de aproximadamente 60,165 KW por hora Assim considerando que a perfuratriz trabalhou no período avaliado 2426,0 horas, chega-se aos seguintes valores, conforme Tabela 2: 9

10 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Ao se fazer um comparativo de consumo de energia entre a perfuratriz MD6420 a diesel e a perfuratriz 1190E elétrica, foi definido a unidade tep Neste sentido, Oliveira (2013) considera que 1 MWh( mega watt hora) corresponde a 0,086 tep Assim para encontrar a o consumo de energia em unidade tep foi utilizada a seguinte equação: Consumo de energia 60, 165 x horas trabalhadas 2426 = ,29 KW/h ou 145,9MWh (mega watts) Conversão 145,9MWh x 0,086= 12552,58 Ao avaliar o consumo de energia Tep entre a perfuratriz elétrica e a perfuratriz a diesel, observa-se grande variação entre os equipamentos, enquanto o gasto de energia tep na perfuratriz MD 6420 é de ,79 a perfuratriz 1190E apresenta uma diferença grande, apresentando 12552,58 tep Os dados obtidos vão de encontro aos analisados por Oliveira (2013), em que apresenta a perfuratriz elétrica ser mais econômica que a perfuratriz MD 6420, sendo que os dados obtidos neste trabalho apresentaram um consumo energético da perfuratriz elétrica trinta vezes menor que a perfuratriz diesel, assim como o consumo de energia 42 Comparativo de produtividade: perfuratriz elétrica versus diesel Os dados deste objetivo foram coletados através do sistema de monitoramento das perfuratrizes, extreme report studio A empresa analisada contém um sistema de monitoramento conectado ao equipamento online, onde se tem acesso aos dados 24 horas Assim é possível extrair a metragem perfurada e a taxa de penetração executada pelas perfuratrizes no período definido Para se analisar a taxa de penetração das perfuratrizes, foram definidos três tipos de litologias mais perfuradas no período analisado Assim, para se medir a taxa de penetração, Silva (2009) considera que essa pode ser calculada pelos metros perfurados divididos pelas horas necessárias para se realizar o furo Taxa de penetração = metros perfurados/horas Ao observar a taxa de penetração no período analisado, a perfuratriz 1190E elétrica apresenta uma maior capacidade de perfuração metros por hora, como demonstra o Gráfico 3 10

11 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 Verifica-se ao analisar o Gráfico 3, que a perfuratriz elétrica tem uma maior taxa de penetração por hora no itabirito compacto e no xisto compacto A taxa de penetração é discrepante da perfuratriz diesel em relação à elétrica na perfuração de hematita compacta Porém, deve-se levar em consideração que a metragem perfurada no período é bem inferior para se gerar um comparativo de produtividade seja ela por metros perfurados ou por taxa de penetração Para se analisar a produtividade das perfuratrizes, utilizou às mesmas litologias aplicadas às taxas de penetração A perfuratriz a diesel apresentou uma maior produtividade nas três litologias estudadas no período analisado, conforme Gráfico 4 Verifica-se no Gráfico 4, que a maior produção ocorreu na perfuração de xisto compacto, sendo que a perfuratriz a diesel obteve uma produtividade de 2681 metros a mais que a perfuratriz elétrica o que representa 14,5%, somente no xisto compacto Já no itabirito compacto as duas perfuratrizes apresentaram produtividade parecidas no período analisado, 11

12 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 sendo que a perfuratriz a diesel MD 6420 perfurou somente 354 metros a mais que a perfuratriz elétrica o que representa 2,51% Dentro deste do mesmo contexto, um dos fatores que contribuiram para que a perfuratriz elétrica não fizesse uma quantidade maior de furos, já que sua produtividade metros por hora é maior, é fato de está menos disponível para operação No total a disponibilidade física da perfuratriz elétrica, ficou abaixo da perfuratriz diesel, sendo que a perfuratriz elétrica apresenta 76,65% de horas disponível para operação e perfuratriz a diesel 78,12%, conforme demonstrado no Gráfico 5 Ao analisar o Gráfico 5, observa-se uma oscilação de disponibilidade física entre os equipamentos, que chega a quase 10% em um mês, mas no final do período elas quase se igualam Outro ponto de destaque que contribuiu para um menor produtividade em metros por hora da perfuratriz elétrica, e este se tornam mais significativo é o menor número de horas trabalhas, chegando a 300 horas no período análisado No contexto analisado, conclui-se que a perfuratriz elétrica tem uma maior capacidade de perfuração em metros por hora, porém ao se analisar os metros perfurados ao longo de um período de 6 meses, verifica-se uma menor quantidade de metros perfurados em relação a perfuratriz a diesel Isso se atribui a menor disponibilidade física do equipamento, mas principalmente ao se analisar que a perfuratriz elétrica obteve menos horas trabalhadas ao longo do período analisado 12

13 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de Considerações finais Verificou-se que a perfuratriz elétrica demonstra ser trinta vezes mais econômica que a perfuratriz a diesel Tal fato retrata uma diferença significativa no consumo de fonte energética pelas perfuratrizes de mesmo porte Percebeu-se também que a perfuratriz elétrica apresenta uma maior capacidade de taxa de penetração metros por hora em relação à perfuratriz a diesel Porém, a perfuratriz diesel realizou uma maior quantidade de metros perfurados ao longo do período analisado Essa maior produtividade se deve a maior disponibilidade da perfuratriz a diesel para operação e do maior número de horas trabalhadas no período analisado Para os futuros trabalhos sugere-se a elaboração de novos estudos que possam avaliar a custo operacional dos equipamentos e seus custos com manutenção REFERÊNCIAS BALBINO E S Aumento na eficiência de operação de máquina de mineração usando tecnologia Fuzzy Dissertação de mestrado Pontifícia Universidade Católica de Minas PUC Belo Horizonte 2007 BARBOSA RLB etal Desempenho comparativo de um motor de ciclo diesel utilizando diesel e mistura de biodiesel Universidade Federal de Lavras 2008 BRASIL Empresa de Pesquisa Energética Balanço Energético Nacional Ano base 2012: Síntese do Relatório Final Rio de Janeiro: EPE, 2013 BRAUM, S etal A poluição gerada por máquinas de combustão interna movidas a diesel- a questão dos particulados Estratégias atuais para a redução e controle das emissões e tendências futuras Universidade Federal do Rio de Janeiro 2003 EPAMINONDAS, L A R; SIQUEIRA, P V B O Impacto da Falta de Componentes para a Manutenção das Perfuratrizes no Processo Produtivo de uma Empresa Mineradora In: XXX Encontro Nacional de Engenharia de Produção Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente, 2010, São Paulo p 4-8 GUAZZELLI, S R Análise de custos de perfuração e desmonte em mina de ferro Universidade Federal de Rio Grande do Sul, Porto alegre, 2013 IFEKAIBEYA W N Estudo da influencia da taxa de penetração de broca de perfuração nos custos da construção de poços de petróleo Dissertação de mestrado Universidade de Campinas Campinas 2011 JÚNIOR, C R C etal Desenvolvimento de uma metodologia para redução do consumo especifica de diesel em caminhões fora de estrada em uma empresa do setor de mineração UFOP, 2013 JUNIOR, J A V A I ; NETO, F J; FENSTERSEIFER, J E Considerações críticas sobre a evolução das filosofias de administração da produção: do just-in case ao just-in-time Adminempres vol 29 São Paulo, 1989 MACEDO, M M Gestão da produtividade nas empresas Revista organização sistêmica Vol 1 n / jan-jun 2012 MOREIRA, D A Os benefícios da produtividade industrial São Paulo: Pioneira, 1994 OLIVEIRA, VR de e Dalcol P R T A minimização dos efeitos dos gargalos da teoria das restrições através do empowerment: um estudo de caso no banco XTPO XXV Encontro Nac de Eng de Produção Porto Alegre, RS, Brasil, 2005 OLIVEIRA, V Z Análise Comparativa de eficiência Energética e Ambiental de Equipamentos de Perfuração do Solo de Grande Porte em Mina de Minério de Ferro a Céu Aberto Faculdade de Ciências Humanas de Itabira Itabira Curso de engenharia Ambiental, 2013 PEREIRA R, L etal Geração distribuição de energia elétrica aplicada de motores biocombustível diesel/gás natural 3 congresso Brasileiro de P&D Rio de Janeiro,

14 João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016 QUAGLIO, A O Otimização da perfuração é a segurança nos desmonte de agregado através dos sistemas laser profile e Borestk Universidade Federal de Ouro Preto, Departamento de Engenharia de Minas programa de Pós Graduação em Engenharia Mineral Ouro Preto, 2003 QUÉLHAS, M F Estudo e concepção de um sistema para caracterização de esforços em máquinas de perfuração direcional Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2005 SILVA FM da Desempenho comparativo do motor de combustão alimentado com diesel, B50 e B100 UFLA 2004 SILVA VC Operações Minerais Apostila Departamento de engenharia de minas UFOP

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