ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2013

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1 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2012/2013 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: RJ002231/2012 DATA DE REGISTRO NO MTE: 18/10/2012 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR025006/2012 NÚMERO DO PROCESSO: / DATA DO PROTOCOLO: 16/10/2012 SINDICATO DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTONOMOS E EM EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERICIAS, INFORMACOES E PESQUISAS, INTERMUNICIPAL DO ESTADO DO RJ, CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). EDUARDO BARCELOS DOS SANTOS; E E. N. D. LABOR 2002 INSPECOES LTDA., CNPJ n / , neste ato representado(a) por seu Sócio, Sr(a). ANIBAL GONCALVES DA SILVA NETO; celebram o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE As partes fixam a vigência do presente Acordo Coletivo de Trabalho no período de 1º de abril de 2012 a 31 de março de 2013 e a data-base da categoria em 1º de abril. CLÁUSULA SEGUNDA - ABRANGÊNCIA O presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordante(s), abrangerá a(s) categoria(s) Empregados de Agentes Autônomos e em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas, com abrangência territorial em Aperibé/RJ, Araruama/RJ, Areal/RJ, Armação dos Búzios/RJ, Arraial do Cabo/RJ, Belford Roxo/RJ, Bom Jardim/RJ, Bom Jesus do Itabapoana/RJ, Cabo Frio/RJ, Cachoeiras de Macacu/RJ, Cambuci/RJ, Campos dos Goytacazes/RJ, Cantagalo/RJ, Carapebus/RJ, Cardoso Moreira/RJ, Carmo/RJ, Casimiro de Abreu/RJ, Comendador Levy Gasparian/RJ, Conceição de Macabu/RJ, Cordeiro/RJ, Duas Barras/RJ, Duque de Caxias/RJ, Iguaba Grande/RJ, Itaboraí/RJ, Itaguaí/RJ, Italva/RJ, Itaocara/RJ, Itaperuna/RJ, Japeri/RJ, Laje do Muriaé/RJ, Macaé/RJ, Macuco/RJ, Magé/RJ, Mangaratiba/RJ, Maricá/RJ, Mesquita/RJ, Miracema/RJ, Natividade/RJ, Nilópolis/RJ, Niterói/RJ, Nova Friburgo/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Paracambi/RJ, Paty do Alferes/RJ, Petrópolis/RJ, Pinheiral/RJ, Porciúncula/RJ, Porto Real/RJ, Quatis/RJ, Queimados/RJ, Quissamã/RJ, Rio Bonito/RJ, Rio das Ostras/RJ, Santa Maria Madalena/RJ, Santo Antônio de Pádua/RJ, São Fidélis/RJ, São Francisco de Itabapoana/RJ, São Gonçalo/RJ, São João da Barra/RJ, São João de Meriti/RJ, São José de Ubá/RJ, São José do Vale do Rio Preto/RJ, São Pedro da Aldeia/RJ, São

2 Sebastião do Alto/RJ, Sapucaia/RJ, Saquarema/RJ, Seropédica/RJ, Silva Jardim/RJ, Sumidouro/RJ, Tanguá/RJ, Teresópolis/RJ, Trajano de Moraes/RJ e Varre-Sai/RJ. Salários, Reajustes e Pagamento Outras normas referentes a salários, reajustes, pagamentos e critérios para cálculo CLÁUSULA TERCEIRA - DEPÓSITOS EM CONTA SALÁRIO Em qualquer caso de deslocamento do Empregado para execução de tarefas que impliquem em afastamento da sede de sua contratação, fica assegurado pelo Empregador o pagamento de todas as despesas relativas a transporte, alimentação e estadia, através de diárias, ajuda de custo ou reembolso de despesas conforme política interna da Empresa; que não poderá ser incorporado ao salário. PARÁGRAFO ÚNICO A empresa concederá aos seus empregados um auxílio alimentação ou refeição, nos termos do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT),conforme o valor estipulado na Convenção Coletiva de Trabalho do Sescon-RJ, considerando-se os dias efetivamente trabalhados no mês, cabendo ao trabalhador a participação de 20%(vinte por cento) de acordo com a lei. CLÁUSULA QUARTA - CONTRACHEQUES Os contra cheques de pagamentos, necessariamente deverão ser verificados e assinados pelos funcionários antes do efetivo pagamento, que se dará até o 5º dia útil do mês subsequente, conforme determinado pela CLT. O contra cheque estará disponível para verificação e assinatura, a partir do 1º dia útil do mês subsequente, caso o funcionário não confirme o seu respectivo contra cheque o valor será recebido pelo funcionário através de cheque no ato do respectivo pagamento. Relações de Trabalho Condições de Trabalho, Normas de Pessoal e Estabilidades Qualificação/Formação Profissional

3 CLÁUSULA QUINTA - INCENTIVO À EDUCAÇÃO Visando otimizar o processo de incentivo a Educação e Formação, e as qualificações que são exigidas em função do tipo e local dos serviços e especificamente a certificação do MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos) conciliando o desenvolvimento dos empregados às necessidades da empresa, os funcionários freqüentarão cursos de aperfeiçoamento tais como: MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos), Salvatagem, Hiltz, NR 33 (Espaço Confinado), NR-34, entre outras que serão programadas dentro da necessidade da Empresa. Parágrafo Primeiro Quando o curso for de interesse da empresa, o funcionário não terá qualquer despesa como por exemplo: NR-34. Em contrapartida quando o curso for necessário ao exercício da função do funcionário, o custo será repassado ao mesmo, podendo, inclusive ser de forma parcelada, como por exemplo Salvatagem, MOPP. Parágrafo Segundo A Empresa discriminará níveis dentro da mesma função, para adotar salários diferenciados aos empregados que possuírem certificações, conforme anexo I. Parágrafo Terceiro Para os cursos custeados pela Empresa, caso o empregado seja demitido ou peça demissão, o empregado deverá dentro da proporcionalidade ao período de validade do certificado, reembolsar o valor pago pelo curso, conforme anexo II. Jornada de Trabalho Duração, Distribuição, Controle, Faltas Compensação de Jornada CLÁUSULA SEXTA - OBJETIVO DO ACORDO Este acordo coletivo tem o objetivo de estipular a jornada de trabalho das equipes de controle de qualidade, que são formadas por um operador CNEN, um RIA( Responsável por Instalação Aberta) e auxiliar técnico, que trabalham com aparelhos de Gamagrafia, e os serviços normalmente acontecem nas indústrias após as 18:00 horas. CLÁUSULA SÉTIMA - CONTROLE DE FREQUÊNCIA A remuneração dos empregados serão fixas, mesmo considerando que cada

4 equipe de trabalho ou empregado sem escala, não precisa se apresentar a Empresa para ter a sua respectiva diária remunerada. CLÁUSULA OITAVA - LIMITES Os empregados que trabalham com equipamento de gamagrafia, possuem um turno de 04(quatro) horas diárias, regulamentada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN CLÁUSULA NONA - DA FREQUÊNCIA Com a finalidade precípua econômica, financeira,tanto da parte do funcionário, quanto da empresa,fica acordado entre as partes que o funcionário terá que se comunicar com a Empresa por telefone, para saber da existência ou não de programação de trabalho naquele dia e que o funcionário desde já reconhece a não caracterização de horas de sobreaviso. Caso o funcionário não faça contato com a empresa será considerado faltoso CLÁUSULA DÉCIMA - DO REGISTRO DE PONTO O Sistema de controle de jornada estipulado no presente Acordo Coletivo de Trabalho, aplicado para as equipes de controle de qualidade, substitui o Sistema de Registro Eletrônico de Ponto SREP previsto pela Portaria nº 1510 de 21/08/2009 do MTE e atende a atual Portaria nº 373 de 28/02/2011 do MTE que admite o Sistema Alternativo de Controle de Jornada. Valendo o presente acordo para a validação do tal sistema. Disposições Gerais Aplicação do Instrumento Coletivo CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO A empresa se compromete a respeitar durante a vigência do presente Acordo as cláusulas constantes da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria firmada

5 com o SESCON RJ Sindicato de Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro, CNPJ / ; naquela que não for conflitante com o presente Acordo Coletivo, haja vista as questões contratuais específicas dos empregados da empresa, cuja data-base é 1º de agosto. CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - ACOMPANHAMENTO NA SRTE As partes contratantes se comprometem a efetuar diretamente por sua própria conta o acompanhamento do registro do presente acordo na SRTE. A empresa dará ciência do registro aos seus empregados. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - ABRANGÊNCIA DO ACORDO O presente Acordo Coletivo também se aplicará aos empregados que serão contratados posteriormente ao registro para exercerem as funções mencionadas nas cláusulas anteriores. EDUARDO BARCELOS DOS SANTOS Presidente SINDICATO DOS EMPREGADOS DE AGENTES AUTONOMOS E EM EMPRESAS DE ASSESSORAMENTO, PERICIAS, INFORMACOES E PESQUISAS, INTERMUNICIPAL DO ESTADO DO RJ ANIBAL GONCALVES DA SILVA NETO Sócio E. N. D. LABOR 2002 INSPECOES LTDA. ANEXOS ANEXO I - TABELA DE FUNÇÕES E QUALIFICAÇÕES

6 AUXILIAR TÉCNICO: AUXILIAR TÉCNICO:I Auxiliar Técnico- sem experiência e com MOPP Auxiliar Técnico- com experiência e com MOPP AUXILIAR TÉCNICO:II Auxiliar Técnico- com experiência, MOPP e NR 34 AUXILIAR TÉCNICO:III Auxiliar Técnico -com experiência, MOPP, NR 34 e NR 35 AUXILIAR TÉCNICO:IV Auxiliar Técnico - com experiência, MOPP, NR 34, NR 35 e Salvatagem TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: I TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IA TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IB TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IC TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: ID Responsável por Instalações Abertas (RIA) - Operador Cnen -sem experiência Responsável por Instalações Abertas (RIA) - Operador Cnen- sem experiência Responsável por Instalações Aberta (RIA) - Operador Cnen- com experiência Responsável por Instalações Abertas (RIA) Operador Cnen- com Experiência e MOPP Responsável por Instalações Abertas (RIA) -Operador Cnen- com Experiência e MOPP TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: II TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIA TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIB TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIC TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IID TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: III TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIIA TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIIB TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIIC TÉCNICO DE CONTROLE DE QUALIDADE: IIID SUPERVISOR DE CONTROLE DE QUALIDADE N.I SUPERVISOR DE CONTROLE DE QUALIDADE N.II SUPERVISOR DE CONTROLE DE QUALIDADE N.III SUPERVISOR DE CONTROLE DE QUALIDADE N.IV Responsável por Instalações Abertas/Operador CNEN/ Com experiência e MOPP Responsável por Instalações Abertas (RIA) -Operador CNEN/Com Experiencia e/mopp Responsável por Instalações Abertas (RIA)-Operador CNEN/Com experiencia e Mopp Responsável por Instalações Abertas (RIA)- Operador CNEN/C com Experiencia e Mopp Responsável por Instalações Abertas (RIA)- Operador CNEN/Com experiencia emopp S.N.Q.C. INSPETOR LAUDISTA./RIA/CNEN INSPETOR NÍVEL 2/Pre-Posto INSPETOR NÍVEL 2/com Salvatagem INSPEOR NÍVEL 2/com Salvatagem Resp.por serviço Resp.por serviço Resp.por serviço ou Nível IV Coordenação/Gerencia. SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO I SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO IA SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO IB SUPERVISOR DE RADIOPROTEÇÃO IC S.P.R. S.P.R. S.P.R. S.P.R. ANEXO II - TERMO DE COMPROMISSO

7 ANEXO II TERMO DE COMPROMISSO Que entre si celebram, com sede na, Bairro, CEP:,Cidade de, Estado:, inscrita no CNPJ sob o n e filial na Av., Bairro: Cidade de, CEP,inscrita no CNPJ sob o n e a outra parte CPF identidade ocupante do cargo, denominado Empregado, pelas razões a seguir expostas: 1 Considerando o curso de aperfeiçoamento profissional do qual irá participar o empregado, consistente em curso realizado pela no período de / /; 2 Considerando o alto investimento advindo do curso supra mencionado, montado em pelo valor do curso. 3 Considerado, por fim, o beneficio a ser revertido para ambas as partes, ou seja, ao empregado, que contará com maior aperfeiçoamento técnico/profissional em sua área de atuação, e, à empresa, que contará com empregado melhor qualificado para o exercício das suas funções, as partes resolvem pactuar o seguinte: Cláusula Primeira: Do valor mencionado no item 2, para custeio do curso de aperfeiçoamento profissional, a empregadora contribuirá com o equivalente a 100% (cem por cento), ou seja, com o valor do curso, fazendo-o mediante pagamento direto aos fornecedores. Cláusula Segunda: Cumprindo, a Empregadora, com sua parte no presente termo, o Empregado comprometer-se-á a manter-se no quadro permanente da empresa pelo período mínimo de 02 (dois) anos após o término do curso, tempo estipulado pelas partes para que a Empregadora se beneficie do profissional melhor qualificado, em prol da qual colaborou para a formação.

8 Cláusula Terceira: Havendo iniciativa, por parte do empregado, de ruptura contratual antes do término do período de 02 (dois) anos fixados na cláusula acima, ficará este obrigado a ressarcir à empresa o valor por ela desembolsado para pagamento do referido curso de formação/aperfeiçoamento. A empregadora fica autorizada a fazê-lo através de desconto nas verbas rescisórias que lhe forem devidas, conforme previsto em acordo coletivo, no limite previsto no parágrafo 5 do artigo 477 da CLT. Parágrafo primeiro: Para fins do desconto previsto no caput, este será proporcional aos meses que restarem para completar o período de 02 (dois) anos, previsto na cláusula segunda. Parágrafo segundo: Caso as verbas rescisórias não sejam capazes de quitar o valor do item 2, o empregado se compromete a pagar o valor residual, sob pena de execução do presente. Cláusula Quarta: O valor pago no item 2 pela empregadora não possui natureza salarial, não integrando o salário em qualquer hipótese. Cláusula Quinta: O presente termo rege-se pelo disposto no art. 585 do Código de Processo Civil, constituindo-se titulo executivo extrajudicial. Cláusula Sexta: O empregado manifesta sua aquiescência ao presente Termo de Compromisso, com o mesmo concordando em sua integralidade. Assim sendo, as partes o assinam na presença das testemunhas abaixo qualificadas. São Gonçalo, Empregador Empregado Testemunhas:

9 RG: RG:

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11 A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego na Internet, no endereço