O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Mercado Voluntário

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1 O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Mercado Voluntário rio. Uma visão de negócios Stefan David MGM International mgm INTERNATIONAL

2 Qual é o problema?

3

4 O Protocolo de Quioto

5 Mudanças as Climáticas - Histórico 1992 ECO-92 Estabelecimento da Convenção das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (UNFCCC) 1994 UNFCCC COP1 em 1994, hoje possui 188 países membros. Objetivo : atingir a estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a um nível que previna uma interferência antrópica perigosa ao sistema climático.

6 A UNFCCC é regida pelo: UNFCCC Princípio da Responsabilidade Comum, porém m Diferenciada Estabelece que todas as Partes têm a responsabilidade comum de implementar ações de combate às mudanças climáticas. No entanto, aqueles que utilizam técnicas poluidoras (os países desenvolvidos) há mais tempo que os menos desenvolvidos, devem contribuir proporcionalmente à poluição que causaram, arcando com a maior parte do ônus da mitigação dos efeitos adversos das mudanças climáticas.

7 UNFCCC Com isso os países foram alocados em duas categorias distintas: Países Anexo I Países Não- Anexo I São os países industrializados que em 1992 eram membros da OCDE* e os países com Economias em Transição São, na maior parte, países em desenvolvimento (com industrialização tardia) e, portanto, de menor contribuição para o problema das mudanças climáticas. * Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

8 O Protocolo de Quioto O Protocolo de Quioto foi assinado em 1997 visando possibilitar ações apropriadas de mitigação das mudanças climáticas para a primeira década do século XXI. Foi adotado na Terceira Conferência das Partes da UNFCCC (COP-3), realizada em Kyoto, Japão. De acordo com o Protocolo os países Anexo I assumem compromissos diferenciados de redução ou limitação de emissões entre 2008 e 2012

9 O Protocolo de Quioto Objetivo: Redução, em pelo menos 5% das emissões combinadas de gases de efeito estufa de 1990 Reduções Combinadas = Soma das reduções totais dos países desenvolvidos. Cada país tem uma meta própria de redução que deve ser atingida até As metas estabelecidas no Protocolo de Quioto se aplicam apenas aos países desenvolvidos, listados no Anexo I do Protocolo de Quioto.

10 O Protocolo de Quioto Mecanismos de Flexibilização ão Foram criados para ajudar os países Anexo I a atingirem suas metas de reduções de emissões a menores custos e com maior efetividade: Implementação Conjunta (IC) Projetos de reduções de emissões realizados em Países Anexo I com financiamento de outros Países Anexo I. As reduções de emissões podem ser utilizadas para cumprimento pelo país investidor e podem ser comercializadas. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) Projetos de reduções de emissões realizados em Países Não-Anexo I com financiamento de Países Anexo I. As reduções de emissões podem ser utilizadas para cumprimento pelo país investidor e podem ser comercializadas. Comércio de Emissões - permite que os países Anexo I que possuem excesso de unidades de emissões vendam essas unidades para outro país Anexo I

11 O Protocolo de Quioto Tipos de Moedas Cada mecanismo de flexibilização resulta em uma moeda que pode ser comercializada no mercado de carbono internacional: Implementação Conjunta Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Comércio de Emissões Unidade de Redução de Emissões (URE) Reduções Certificadas de Emissões (RCE) Unidade de Quantidade (UQA) - é o total de gás de efeito estufa que cada país do Anexo I pode emitir de acordo com o Protocolo. O excesso de reduções pode ser comercializado, como no caso da Rússia ( hot air ) European Union Allowance (EUA) - unidades emitidas para instalações que tenham um limite de emissões sob o Esquema de Comércio de Emissões da União Européia

12 O Protocolo de Quioto União Européia Anexo I Países Anexo I de Economias de Transição. Potenciais Países de IC. Países Não-Anexo I. Potenciais Países para o MDL Países Anexo I fora da Países Anexo I que não União Européia ratificaram o Protocolo de Quioto

13 Funcionamento do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

14 A Estrutura do MDL. CONFERÊNCIA DAS PARTES Órgão Supremo da UNFCCC Protocolo de Quioto CONSELHO EXECUTIVO DO MDL Supervisão do MDL Credencia as EOD Registro dos Projetos Emissão das RCE s Metodologias Validação Verificação Certificação ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA AUTORIDADE NACIONAL DESIGNADA Aprovação no País Hospedeiro Layout: Ikotema

15 Critérios rios de Elegibilidade de Projetos MDL Adicionalidade as reduções de emissões devem ser adicionais àquelas que teriam ocorrido na ausência do projeto (linha de base) Contribuição ao Desenvolvimento Sustentável

16 Demonstração da Adicionalidade Passo 1. Identificação das alternativas da atividade do projeto em conformidade com as leis e regulamentações atuais Passo 2 Análise do Investimento Passo 3. Análise de Barreiras Passo 4. Análise da Prática Comum Passo 5: Impacto do Registro do MDL A Atividade do Projeto é Adicional

17 Estudo de linha de base Emissões do projeto Linhade base Reduções Certificadas de Emissões Emissões reais do projeto Ano Início do Projeto Final do projeto

18 O Ciclo do MDL (2) Validação (5) Monitoramento ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA PARTICIPANTES DO PROJETO Metodologias (1) Doc. de (1) Doc. de Concepção do Concepção do Projeto - DCP Projeto - DCP (4) Registro (3) Aprovação Autoridade Nacional Designada (6) Verificação / Certificação RCEs (7) Emissão COMITÊ EXECUTIVO (4) Registro das (4) Registro das Atividades de Atividades de Projeto Projeto

19 Os Gases do efeito estufa

20 Potencial de Aquecimento Global Gás Dióxido de Carbono Metano Óxido Nitroso HFC-23 HFC-125 HFC-134a HFC-143a HFC-152a HFC-227ea HFC-236fa Perfluormetano (CF 4 ) Perfluoretano (C 2 F 6 ) Hexafluoreto de Enxofre (SF 6 ) GWP

21 Os Créditos de Carbono 1 RCE = 1 ton CO 2 equivalente, ou seja: - 1 ton CO 2 reduzida = 1 RCE - 1 ton CH 4 reduzida = 21 RCEs - 1 tonn 2 O reduzida = 310 RCEs - 1 ton HFC-23 reduzida = RCEs E assim por diante É preciso verificar, no entanto, a redução líquida dos gases, ou seja: Reduções de emissões Emissões geradas para implementar o projeto de redução

22 MDL e Aterros Sanitários

23 Composição Típica T de Biogás CO 2 40% CH4 (45% - 60%) CO2 (35% - 55%) N2 (2% - 5%) O2 (2% - 5%) H2S (1-5 ppm) NH3 (0-1 ppm) Others (0% - 1%) H2O (saturated) N 2 (5%) O 2 (2%) CH 4 50% H 2 S (1%) NH 3 (0,5%) Others (1,5%)

24 Redução de Emissões É necessário demonstrar a adicionalidade do projeto Tool for the demonstration and assessment of additionality EB 16 Uma vez estabelecida a adicionalidade, a redução de emissões será dada por: _ Cálculo da Redução de Emissões: Emissões SEM Projeto (Linha Base) Emissões COM Projeto Emissões Reduzidas (tco 2 e)

25 Estudo de Viabilidade Análise Técnica Visita Técnica/ Questionário Potencial de Geração de Biogás Alternativas de Utilização de Biogás Análise Custo/Benefício das Melhores Opções + Análise Financeira + Análise Legal + Análise Institucional

26 Implementação Técnica Estudo de Engenharia do Projeto Selecionado Desenvolvimento do Projeto MDL (preparação do DCP e Validação) Implementação do Projeto

27 Modelagem Matemática de Emissões Q Potencial de Geração M n = k L =1 0 i M i e k t i Onde: QM Σ k Lo Mi ti = potencial de metano a ser captado no ano (m3/yr); = somatória de projeção de CH4 durante o ano; = taxa de decaimento constante de geração CH4 (1/yr); = potencial de geração de CH4 (m3/ton); = massa de resíduos para disposição ao ano (ton); = anos de resíduos dispostos (anos).

28 Modelagem Matemática de Emissões k é relacionada à fração de carbono orgânico degradável do resíduo, cuja massa inicial decai em função do tempo. Para resíduos como alimentos: k= 0.30/ano Para resíduos como papéis: k= 0.06/ano Para resíduos como madeiras: k= 0.015/ano Lo depende da composição do resíduo e das condições do aterro para o processo de metanização, sendo esses valores entre 6,2 e 270 m³ de CH4 por tonelada de resíduos estudados em aterros norte-americanos

29 Curva de Geração de Metano 1100 CH4 (m3/hr) Geração Potencial de CH4 (m3/h) Captura de CH4, Projeto (m3/h) Captura de CH4, Linha-base (m3/h) Time (year)

30 Tecnologias de Captura e Queima Situação Atual Situação Proposta Queima Queima em poços Queima em Flair

31 Tecnologias de Coleta e Tratamento de GásG Insuflador Separador de Umidade Poço de Extração

32 Tecnologias de Monitoração e Controle de Gases Medidor de Vazão Analisador de Biogás Painel de Controle do Flare de chama fechada Sensor de velocidade

33 Alternativas para a Queima do Biogás Flare de chama fechada Flare de chama aberta

34 Aspectos Técnicos T para o Sucesso Otimização dos poços para a coleta do biogás. Construção em etapas para otimizar os recursos. Supervisão contínua. Instrumentação para monitoramento. Medidas de segurança e respaldo.

35 A teoria e a prática

36 Teoria x Prática 1 ETAPA Elaboração da Metodologia Na Teoria 8 semanas Na prática 8 semanas 2 Aprovação da Metodologia 4 meses Decisão do CE (Mais de 1 ano) 3 Elaboração do DCP 6 semanas 10 semanas 4 5 Comentários de Partes Interessadas ( Stakeholders ) Aprovação Nacional 4 semanas 2 meses 6 a 8 semanas Depende dos requisitos da AND

37 Teoria x Prática Etapa Na teoria Na prática 5 Validação do Projeto 6-8 semanas 6-8 semanas 6 Registro do Projeto 8 semanas Decisão do CE (Revisão) 7 Monitoramento do Projeto Contínuo Contínuo 8 Verificação e Certificação Umaouduasvezes por ano Umaouduasvezes por ano

38 Custos de um Projeto

39 CUSTOS ETAPA Submissão da Metodologia Elaboração da Metodologia Elaboração do DCP Validação do Projeto $ US$ $ a $ a $ a Registro do Projeto (taxas da UNFCCC) Porcentagem das RCEs estimadas = US $0.10 para as primeiras RCEs / US$0.20 para as RCEs subsequentes

40 CUSTOS 6 ETAPA Verificação e Certificação $ por ano US$ Contrato de Venda de RCEs Traduções Gastos Gerais (incluindo comunicação) Despesas de Viagens (durante desenvolvimento, validação, negociação) Comercialização $ $ % do total = 15% $ a % a 3% da transação

41 OUTROS CUSTOS SIGNIFICANTES Fundo de Adaptação = 2% of CERs Porcentagem de Resultado = US $0.10 para as primeiras RCEs / US$0.20 para as RCEs subsequentes CUSTO TOTAL: US$ ~

42 Projetos MDL no Mundo

43 Projetos Registrados no Mundo América Latina 36% África 3% Outros 1% Ásia e Pacífico 60% Fonte: UNFCCC; 11 de Outubro de 2007

44 Projetos Registrados Projetos Registrados por País Hospedeiro Malásia 2% Chile 2% Koréia 2% México 12% Outros 19% Brasil 13% Índia 35% China 15%

45 Projetos Registrados por Escopo 0% 1% Indústrias de Energia 1% Gerenciamento de Resíduos 8% 8% 2% 6% 0% 0% Emissões Fugitivas (combustíveis) Agricultura Indústrias Manufatureiras Emissões Fugitivas (halocarbonos) 21% 53% Indústrias Químicas Energia - lado da Demanda Minérios Transportes Reflorestamento

46 Conclusões As regiões da América Latina & Ásia dominam grande parte do Mercado MDL. Devido à participação ativa da China, que possui matriz energética suja, houve um aumento substancial em projetos relacionados ao setor.

47 A Negociação dos Créditos

48 Variáveis determinantes dos preços Oferta & Demanda Demanda: 5 bilhões de reduções Oferta: 2 bilhões MDL 1.8+ IC 0.2 Ações Domésticas: 3 bilhões Hot Air : 3 bilhões (pode ser mais)* * Ainda não há certeza quanto ao uso dos créditos do hot air para cumprimento.

49 Riscos & Incertezas Vendedores: Projetos em Países Nãoanexo I!! Compradores Empresas em Países Anexo I!!! Risco do vendedor! Riscos do vendedor Riscos Inerentes dos Projetos Riscos Políticos Riscos de Volume Riscos Burocráticos, etc.

50 Riscos & Incertezas Vendedores: Projetos em Países Nãoanexo I Compradores: Empresas em Países Anexo I?? É difícil para um único vendedor garantir a entrega das RCEs. No caso de um único projeto estar garantido, o preço por RCE é mais alto do que preço que os compradores estão dispostos a pagar. RCEs sob Melhores Esforços possuem valores menores tanto para vendedores como para compradores. RCEs garantidas são necessárias para compradores comprometidos com suas metas

51 Impacto da Entrega Garantida Os Compradores estão preocupados em relação a possibilidade de um projeto fracassar, o que significa não entrega Compradores estão dispostos a pagar preços maiores pela entrega garantida. Preço da entrega garantida = (1+ 0.5)*Preços Melhores Esforços

52 Dificuldades da Entrega Garantida Apesar de todos os benefícios da entrega garantida, assegurar um projeto exige uma das opções: Assegurar um projeto individual com as RCEs do mesmo projeto, mantendo o risco no próprio projeto ou comprando as RCEs que não forem geradas de uma terceira parte. Ou o pagamento de taxas de seguros, o que pode ser extremamente caro já que as seguradoras, em geral, não compreendem integralmente os riscos do MDL e cobram altas taxas tornando os preços das RCEs muito altos e portanto inacessíveis aos Compradores.

53 A idéia ia de um Portfolio de Carbono Uma solução de ganhos mútuosm Um Portfolio maximiza os lucros dos vendedores através da agregação de projetos e da possibilidade de venda de uma parte das RCEs sob Entrega Garantida. Um Portfolio minimiza os riscos dos Vendedores porque: a) Compram RCEs de um veículo que diversifica os riscos de não-entrega de um único projeto, e b) Garante a entrega para cobrir uma parte das necessidades de RCEs a preços custeáveis.

54 Uso das RCEs de Fundos de Reserva Caso um projeto não consiga entregar as RCEs No Delivery Guaranteed Reserve Best Efforts As RCEs do Fundo de Reserva irão cobrir o déficit

55 O Mercado Voluntário

56 Mercado Voluntário Características Atividade paralela ao Mercado de Quioto; Projetos que não se enquadram às regras do MDL por motivos como volume baixo de RCEs ou retroatividade podem ser apresentados no Mercado Voluntário; Plataformas independentes que comercializam reduções voluntárias à grandes empresas que utilizam estas reduções como uma estratégia de Marketing para uma melhor visibilidade institucional.

57 Mercado Voluntário Características Valorização de projetos verdes ; Priorização da QUALIDADE das reduções de emissão, não do volume gerado pelos projetos; Os chamados VERs (Voluntary Emission Redutions) já devem estar sendo emitidos para a comercialização neste mercado.

58 Mercado Voluntário Principais Plataformas de Comercialização Chicago Climate Exchange CCX Estabelece características de adicionalidade à sua plataforma; Disponibiliza ferramenta para comercialização de reduções de emissão on-line; Apresentação e comercialização de projetos deve ser feita através de membros cadastrados no CCX; Um dos principais referenciais de preço para as transações do mercado voluntário; Cobra taxas para o registro dos projetos e para a comercialização das reduções de emissão;

59 Mercado Voluntário Principais Plataformas de Comercialização Voluntary Gold Standard; Voluntary Carbon Standard; The Climate Biodiversity Standard; 3C VER Estas plataformas não cobram taxas para a apresentação e comercialização de projetos Com exceção da Voluntary Gold Standard, estas plataformas não exigem que os projetos sejam validados

60 Ciclo do Mercado Voluntário Identificação e Análise da Viabilidade do Projeto Elaboração de uma Nota de Informação do Projeto (PIN) Processo de Verificação para que uma Auditoria Independente possa quantificar as emissões efetivamente reduzidas Apresentação das reduções verificadas à plataforma que melhor atenda às características do projeto

61 Mercado Voluntário - Perspectivas Por consistir num ciclo mais simples e menos burocrático que o MDL, temos um mercado que opera com preços mais baixos que Quioto Os preços no Mercado Voluntário variam entre US$ 2.00 e US$ 4.50 O mercado voluntário tem aumentado bastante, pois países desenvolvidos que não ratificaram o Protocolo de Quioto estão tomando medidas voluntárias para a redução das emissões antropogênicas;

62 Informações Úteis

63 Sites úteis

64 Muito Obrigado!

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