FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE PARASITÁRIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM FELINOS DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA, SP

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1 ARS VETERINARIA, Jaboticabal, SP, Vol. 22, nº3, , ISSN FREQÜÊNCIA E INTENSIDADE PARASITÁRIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM FELINOS DA ZONA URBANA DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA, SP (FREQUENCY AND INTENSITY OF GASTROINTESTINAL HELMINTHS IN CATS IN ARAÇATUBA S URBAN AREA, BRAZIL) (FRECUENCIA E INTENSIDAD PARASITARIA DE HELMINTOS GASTROINTESTINALES EN FELINOS DE LA ZONA URBANA DEL MUNICIPIO DE ARAÇATUBA SP, BRASIL) M. N. ISHIZAKI 1, A. A. NASCIMENTO 2, C. N. KANETO 3, T. R. P. MONTANO 4, S. H. V. PERRI 5, R. O. VASCONCELOS 6, K. D. S. BRESCIANI 7 RESUMO Os parasitos gastrintestinais são agentes etiológicos de várias enfermidades, que podem ser disseminadas por animais domésticos. O presente estudo objetivou verificar a freqüência e a intensidade parasitária de helmintos na espécie felina da zona urbana do Município de Araçatuba, SP. Foram examinados 60 gatos domésticos, sem raça definida, com idade variando entre três meses e dez anos. Foram efetuadas necropsia parasitológica e colheita dos parasitos presentes nos conteúdos dos compartimentos gastrintestinais. Do total de animais, 52 (86,67%) estavam parasitados com uma ou mais espécies de helmintos. No estômago, foi observada a presença de Physaloptera praeputialis em 12 animais (20%). No intestino delgado, foram encontrados helmintos em 50 felinos (83,33%), sendo 46 (76,67%) Ancylostoma spp.; 15 (25%) Dipylidium caninum; 1 (1,67%) Hydatigera taeniformes. No fígado, 17 (28,33%) gatos estavam parasitados por Platynosomum fastosum. Em relação ao gênero Ancylostoma, foram encontrados 789 machos e 860 fêmeas dos quais 40 (86,96%) pertenciam a espécie A. braziliense e 11 (23,91%) a A. tubaeforme. Por meio do Teste Exato de Fisher, foi verificada a associação significativa entre a presença ou não de helmintos no fígado e a faixa etária dos gatos (p=0,0293). A elevada freqüência de felinos parasitados, especialmente por Ancylostoma spp., enfatiza o potencial zoonótico destes helmintos. PALAVRAS-CHAVE: Helmintos gastrintestinais. Gatos. Ancylostoma. Dipylidium caninum. SUMMARY Gastrointestinal parasites are etiologic agents of many diseases that can be transmitted by pets. This study was aimed at verifying the frequency and intensity of helminths in cats living in the urban area of Araçatuba, Sao Paulo State, 1 Graduanda do Curso de Medicina Veterinária - /FOA/ UNESP, Araçatuba. Rua Clovis Pestana, 793 Jardim D. Amélia Araçatuba São Paulo. Fone: (18) Fax: (18) bresciani@fmva.unesp.br 2 Médico Veterinário, Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Reprodução Animal / FCAV/ UNESP, Jaboticabal. 3 Médico Veterinário, Professor Assistente Doutor do Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal / FOA / UNESP. Araçatuba. 4 Graduanda do Curso de Medicina Veterinária FOA/UNESP, Araçatuba. 5 Estatística, Professora Assistente Doutora Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal / FOA / Unesp, Araçatuba. 6 Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora do Departamento de Patologia Veterinária / FCAV / UNESP, Jaboticabal. 7 Médica Veterinária, Professora Assistente Doutora do Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal / FOA / UNESP, Araçatuba. 212

2 Brazil. Sixty mixed-breed domestic cats, aging 3 months to 10 years, were studied. Parasitological necropsy was made and the collection of parasites present in the contents of the gastroenteric compartiments were identified and counted. A total of 52 (86.67%) animals were found infected by one or more species of helminths. In the stomach, the presence of Physaloptera praeputialis was observed in 12 animals (20%). Helminths were found in the small intestine from 50 cats (83.33%), of which 46 cats (76.67%) were coinfected with Ancylostoma spp.; 15 (25%) with Dipylidium caninum and 1 (1.67%) with Hydatigera taeniformes. In the liver, 17 (28.33%) cats were infected with Platynosomum fastosum. Ancylostoma genera were found in 789 male and 860 female cats of which 40 (86.96%) had A. braziliense and 11 (23.91%) had A. tubaeforme. Fisher s Exact Test depicted a significant association between the presence or not of helminths in the liver and the age group of the cats (p=0.0293). The high frequency of infested cats, specially with Ancylostoma spp., indicated the zoonotic potential of these helminths in the urban area of Araçatuba. KEY WORDS: Gastrointestinal helminths. Cats. Ancylostoma. Dipylidium caninum. RESUMEN Los parásitos intestinales son agentes etiológicos de varias enfermedades que pueden ser diseminadas por animales domésticos. El presente estudio tuvo como objetivo verificar la frecuencia y la intensidad parasitaria de helmintos en la especie felina, en la zona urbana del municipio de Araçatuba SP, Brasil. Fueron examinados 60 gatos domésticos, mestizos, con edad entre tres meses y diez años. Fueron efectuadas necropsia parasitológica y colecta de los parásitos presentes en el contenido de los compartimientos gastrointestinales. Del total de animales 52 (86,67%) estaban parasitados con una o más especies de helmintos. En el estomago fue observada la presencia de Physaloptera praeputialis en 12 animales (20%). En el intestino delgado fueron encontrados helmintos en 50 felinos (83,33%), siendo 46 (76,67%) Ancylostoma spp.; 15 (25%) Dipylidium caninum; 1 (1,67%) Hydatigera taeniformes. En el hígado, 17 (28,33%) gatos estaban parasitados por Platynosomum fastosum. En relación al género Ancylostoma, fueron encontrados 789 machos y 860 hembras, siendo 40 (86,96) pertenecientes a la especie A. braziliense y 11 (23,91%) a la A. tubaeforme. Por medio del teste Exacto de Fischer se verifico la asociación significativa entre la presencia o no de helmintos en el hígado y el rango de edad de los gatos (p=0,0293). La elevada frecuencia de felinos parasitados, especialmente por Ancylostoma spp. enfatiza el potencial zoonótico de estos helmintos. PALABRAS-CLAVE: Helmintos gastrointestinales. Gatos. Ancylostoma. Dipylidium caninum. INTRODUÇÃO No Brasil, vários autores verificaram a ocorrência de helmintos gastrintestinais em felinos por meio da técnica de necropsia parasitológica (PINTO, 1936, ZAGO FILHO e BARRETO, 1957, NETTO e GONÇALVES, 1959, LANGENEGGER e LANZIERI,1963, CAMPOS et al., 1974, SOUZA et al., 1982, OGASSAWARA et al.., 1986, SILVA et al., 2001) e exame de amostras fecais (CORTES et al., 1998, RAGOZO et al., 2002, GENNARI et al., 2001). Em países como Chile (TONES et al., 1973), África do Sul (BAKER et al., 1989), Espanha (CALVETE et al., 1998) e Canadá (POMROY, 1999), as pesquisas definiram a intensidade parasitária utilizando animais necropsiados. Por outro lado, no estado americano de Louisiana (BECH- NIELSEN et al., 1980), na Inglaterra (NICHOL et al., 1981) e nos Países Baixos foi conduzida a quantificação de helmintos por meio de técnicas coproparasitológicas (OVERGAAUW, 1997, OVERGAAUW e BOERSEMA, 1998) e moleculares (McGLADE et al., 2003). O presente estudo teve como objetivo verificar a freqüência e a intensidade parasitária de helmintos na espécie felina da zona urbana do Município de Araçatuba, SP. Os resultados obtidos poderão propiciar um delineamento da fauna parasitária bem como poderão fornecer subsídios para a elaboração de um cronograma profilático e o aprimoramento de condutas terapêuticas a serem executadas. MATERIAL E MÉTODOS No presente trabalho foram necropsiados 60 gatos, sendo 19 machos e 41 fêmeas, domiciliados e encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Araçatuba, SP. A idade desses animais foi estimada de acordo com a análise da arcada dentária, possibilitando uma separação por faixas etárias. Foram considerados jovens os felinos com até um ano de idade; adultos aqueles entre um e sete anos de idade; e idosos, acima de sete anos. Todos os animais foram submetidos à eutanásia com administração de Tiopental a 2% associado ao cloreto de potássio, por via intravenosa. A necropsia parasitológica foi conduzida examinando-se o sistema 213

3 digestório (esôfago, estômago, fígado, intestino delgado, intestino grosso), sistema circulatório (coração e grandes vasos), sistema respiratório (traquéia, brônquios e pulmões) e o sistema urinário (rim). Os parasitos visíveis macroscopicamente foram colhidos imediatamente após a abertura do órgão. O conteúdo do estômago, intestino delgado e intestino grosso foi tamisado separadamente com lavagem prévia em água corrente e raspagem da mucosa. O material foi fixado com adição de formalina tamponada a 10%, acondicionado em frasco devidamente identificado e levado para o Laboratório de Parasitologia e Enfermidades Parasitárias dos Animais do Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Odontologia de Araçatuba Unesp, para contagem e identificação dos helmintos. O conteúdo de cada frasco foi depositado em placas de Petri e os helmintos visualizados foram recolhidos com o auxílio de estiletes e colocados em pequenos vidros contendo formalina tamponada a 10%. A identificação dos helmintos foi realizada com base nas descrições de Ogassawara et al. (1986), após clarificação com ácido acético 80%. Foi efetuada análise estatística descritiva dos dados obtidos, considerando-se a ocorrência helmíntica. O teste quiquadrado foi utilizado para verificar a associação entre variáveis qualitativas. Os dados estatísticos foram considerados significativos a nível de 5% (pdˆ0,05). RESULTADOS E DISCUSSÃO Do total de felinos examinados, 52 (86,67%) estavam parasitados com uma ou mais espécies de helmintos, dentre os quais 20 (33,33%) tinham apenas uma espécie de parasito, 32 (53,34%) possuíam duas ou mais e 8 (13,33%) apresentaram-se negativos. O monoparasitismo pelo gênero Ancylostoma foi o mais freqüente, ocorrendo em 14 gatos (23,33%). De acordo com a faixa etária dos animais, 76,19% dos jovens; 91,17% dos adultos e 100% dos idosos estavam infectados. No estômago, foi observada a presença de Physaloptera praeputialis em 12 animais (20%). No intestino delgado, foram encontrados helmintos em 50 felinos (83,33%), sendo 46 (76,67%) exemplares de Ancylostoma spp.; 15 (25%) de D. caninum e 1 (1,67%) de Hydatigera taeniformes. No fígado, 17 (28,33%) dos gatos estavam parasitados por P. fastosum (Tabela 1). Os parasitas mais encontrados foram Ancylostoma spp. (76,67%), Platynosomum fastosum (28,33%) e Dipylidium caninum (25%). O total de helmintos presentes em cada hospedeiro variou de 1 a 108; 1 a 274; 1 a 62; 2; 3 a 828, respectivamente para Physaloptera sp., Ancylostoma spp., Dipylidium sp., Hydatigera sp. e Platynosomum sp. (Tabela 1). O gênero Ancylostoma spp. foi o mais prevalente nos animais estudados, o que está de acordo com estudos anteriores (LANGENEGGER e LANZIERI, 1963, CAMPOS et al., 1974, BECH-NIELSEN et al., 1980, CORTES et al., 1988, SILVA et al., 2001, SERRA et al., 2003). Entretanto, a maioria dos trabalhos vem demonstrando que o gênero Toxocara sp. ocorre com maior freqüência (NETTO e GONÇALVES, 1963, TONES et al., 1972, NICHOL et al., 1981, SOUZA et al., 1982, OGASSAWARA et al., 1986, BAKER et al., 1989, OVERGAAUW, 1997, CALVETE et al., 1998, POMROY, W. E., 1999, GENNARI, 2001, RAGOZO et al., 2002), excetuando-se o trabalho de Bittencourt et al., 1996, Espírito Santo do Pinhal, onde a proporção entre estes dois helmintos foi a mesma (20%). No que se refere ao gênero Ancylostoma, do total de animais, 40 (86,96%) apresentavam A. braziliense e 11 (23,91%) a espécie A. tubaeforme, ocorrendo a infecção mista de A. braziliense e A. tubaeforme em 10 (21,74%) dos animais. A média de exemplares de A. tubaeforme foi de 1 a 6 por animal, com exceção de um felino que apresentou 34 espécimes. Dentro desse gênero foram encontrados 791 machos e 871 fêmeas. A predominância da espécie A. brasiliense sobre A. tubaeforme é concordante com os dados oriundos de estudos realizados no Rio Grande do Sul (NETTO e GONÇALVES, 1959, SOUZA et al., 1982), no Rio de Janeiro (LANGENEGGER e LANZIERI, 1963), em Goiânia (CAMPOS et al., 1974) e em São Paulo (OGASSAWARA Tabela 1 - Ocorrência e amplitude de infecção parasitária por helmintos gastrintestinais em gatos (n=60) da zona urbana do Município de Araçatuba, SP. 214

4 et al., 1986). No entanto, em trabalhos similares efetuados na África do Sul (BAKER et al., 1989) e na Espanha (CALVETE et al., 1998), houve maior ocorrência da espécie A. tubaeforme. A detecção de D. caninum em 25% dos animais foi concordante com os achados de Campos et al. (1974) e Baker et al. (1989). Por outro lado, Zago Filho e Barreto (1957), Netto e Gonçalves (1959), Tones et al. (1972), Souza et al. (1982), Ogassawara et al. (1986), Silva et al. (2001) observaram este tipo de infecção em mais de 50% dos gatos examinados (50% de 196 animais; 68,75% de 16 animais; 51% de 100 animais; 51,42% de 35 animais; 63% de 54 animais; 54,54% de 11 animais, respectivamente). No presente trabalho, a ocorrência de P. fastosum foi considerada elevada. Outrossim, essa espécie foi rara em estudos realizados anteriormente no Brasil, tendo sido identificada apenas no Rio de Janeiro (LANGENEGGER e LANZIERI, 1963) e em São Paulo (OGASSAWARA et al., 1986, SILVA et al., 2001). Por meio do Teste Exato de Fisher, foi verificada a associação significativa entre a presença ou não de helmintos no fígado e a faixa etária dos gatos (p=0,0293). Entre os 17 animais que apresentavam P. fastosum, 14 (82,35%) eram adultos. Em contrapartida, apesar da presença de H. taeniformes ser de apenas 1,67%, essa espécie tem sido observada em muitos trabalhos publicados no Rio de Janeiro (LANGENEGGER e LANZIERI, 1963), em Goiânia (CAMPOS et al., 1974), em São Paulo (OGASSAWARA et al., 1986), no Rio Grande do Sul (NETTO e GONÇALVES, 1959, SOUZA et al., 1982), no Chile (TONES et al.,1972), na Inglaterra (NICHOL et al., 1981), na África do Sul (BAKER et al., 1989), na Espanha (CALVETE et al., 1998) e no Canadá (POMROY, 1999). As proporções de P. praeputialis encontradas neste estudo assemelham-se às apresentadas por Netto e Gonçalves, em 1959, e também por Ogassawara et al., em Outros levantamentos epidemiológicos da espécie supracitada mencionaram porcentagens de ocorrência superiores (PINTO, 1936, LANGENEGGER e LANZIERI, 1963, CAMPOS et al., 1974, SOUZA et al., 1982) e inferiores (BAKER et al., 1989, POMROY, 1999). O gênero Toxocara sp. não foi verificado neste trabalho, contrastando com os achados de Zago Filho e Barreto (1957), Netto e Gonçalves (1959), Langenegger e Lanzieri (1963), Tones et al.(1973), Campos et al. (1974), Nichol et al. (1981), Souza et al. (1982), Ogassawara et al. (1986), Baker et al.. (1989), Calvete et al. (1998), Overgaauw e Boersema (1998) e Pomroy (1999). Quanto à suscetibilidade de infecção por parasitos gastrintestinais de acordo com a faixa etária, observou-se que ocorreu maior prevalência nos animais adultos quando comparados aos jovens. Esses resultados também foram encontrados por Nichol et al. (1981) e Overgaauw e Boersema (1998). Finalizando, a elevada freqüência e intensidade parasitária, especialmente de Ancylostoma spp., observadas em gatos domiciliados, encaminhados ao CCZ do Município de Araçatuba, SP, evidenciou o potencial zoonótico dessas helmintoses, sugerindo uma maior preocupação em relação a medidas terapêuticas e profiláticas exeqüíveis para a população felina. AGRADECIMENTOS Agradecemos a Silvana Rodrigues Alves, Supervisora de Zoonoses do CCZ do Município de Araçatuba, SP, e a Vânia Kawamura, aluna do Curso de Medicina Veterinária da FOA UNESP Araçatuba, SP, pelo apoio técnico na realização deste trabalho. ARTIGO RECEBIDO: Maio/2004 APROVADO: Dezembro/2004 REFERÊNCIAS BAKER, M. K., LANGE, L., VESTER, A., PLAAT, V. D. A survey of helminths in domestic cats in the Pretoria area of Transvaal, Republic of South Africa. Part 1: The prevalence and comparison of burdens of helminths in adult and juvenile cats. Journal South African Veterinary Association, v.60, n.3, p ,1989. BECH-NIELSEN, S., FULTON, R. W., COX, H. U., HOSKINS, J. D., MALONE, J. B., McGRATH, R. K. Feline respiratory tract disease in Lousiana. American Journal Veterinay Research, v.41, n.8, p , BITTENCOURT, V. R. E. P., BITTENCOURT, A. J., PERES, A. A. Q. Freqüência de parasitoses no setor de pequenos animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária Prof. Antônio Secundino de São José. Revista Ecossistema, v.21, p. 32-5, CALVETE, C., LUCIENTES, J., CASTILHO, J. A., ESTRADA, R., GRACIA, M. J., PERIÁNEZ, A., FERRER, M. Gastrointestinal helminth parasites in stray cats from the mid-ebro Valley, Spain. Veterinary Parasitology, v.75, n. 2-3, p , CAMPOS, D. M. B., GARIBALDI, I. M., CARNEIRO, J. R. Prevalência de helmintos em gatos (Felis catus domesticus) de Goiânia. Revista Patologia Tropical, v.3, p.355-9, CÔRTES, V. A., PAIN, G. V., FILHO, R. A. A. Infestação por ancilostomídeos e toxocarídeos em cães e gatos 215

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