Comércio Internacional em Teoria e Exercícios para AFRFB Prof. Thális Andrade

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1 Aula 6 8. Classificação aduaneira Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH) Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). E aí pessoal... Como estão as aulas? Firmes para continuar nossa jornada rumo à aprovação? Então vamo que vamo! Dando continuidade aos trabalhos, hoje passaremos a um assunto que perpassa toda a atividade de comércio exterior: a classificação aduaneira de mercadorias, também conhecida como classificação fiscal. Mas porque precisamos classificar uma mercadoria? Saber classificar uma mercadoria é condição essencial para se atribuir a alíquota dos tributos a pagar, determinar quais produtos incidem as medidas de defesa comercial ou, ainda, saber em qualquer país que adote o Sistema Harmonizado quais são os produtos que estão sendo ofertados na mesa de negociações internacionais. Imaginem se a cada importação você precisasse descrever para o fiscal o que está comprando e esse tivesse que atribuir uma alíquota de acordo com a sua descrição. Isso seria um verdadeiro manicômio rsrs. Ainda bem que evoluímos (e muito) nesse assunto. Portanto, bora aprender do que se trata! 1

2 Sumário - Aula 06 Organização Mundial de Aduanas (OMA)... 3 Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH)... 4 Regras Gerais de Interpretação... 9 Regra Geral de Interpretação nº Regra Geral de Interpretação nº Regra Geral de Interpretação nº Regra Geral de Interpretação nº Regra Geral de Interpretação nº Regra Geral de Interpretação nº NCM. Regras Gerais Complementares ª Regra Geral Complementar ª Regra Geral Complementar Questões Questões Comentadas Gabarito

3 Organização Mundial de Aduanas (OMA) Primeiramente, apesar de não constar expressamente em nosso edital, vale a pena abordar brevemente o que é a OMA, pois ela é quem idealizou a classificação aduaneira conforme entendemos hoje. A Organização Mundial de Aduanas/Alfândegas (OMA) é organização intergovernamental criada em 1952, exclusivamente focada em assuntos aduaneiros. Com sede em Bruxelas (Bélgica), atualmente conta com 176 membros, sendo a voz mundial das aduanas dos países. Dentre seus trabalhos, destacam-se o desenvolvimento de padrões globais, simplificação e harmonização de procedimentos aduaneiros, segurança na cadeia das operações de comércio, facilitação do comércio, iniciativas contra pirataria e contrafação, parcerias público-privadas, etc. Também administra e dá suporte técnico a aspectos dos acordos de Valoração Aduaneira e de Regras de Origem da OMC. Outra discussão recente que ocorre no âmbito da OMA se trata do Operador Econômico Autorizado (OEA), que é caracterizado como uma parte envolvida no movimento internacional de mercadorias, a qualquer título, que tenha sido aprovado por, ou em nome de, uma administração aduaneira nacional como estando em conformidade com as normas da OMA ou com normas equivalentes em matéria de segurança da cadeia logística. Os operadores econômicos autorizados podem ser, entre outros, fabricantes, importadores, exportadores, despachantes aduaneiros, transportadores, agentes de carga, intermediários, administradores de portos e aeroportos, operadores de terminais, operadores de transporte multimodal, permissionários e concessionários de recintos alfandegados, distribuidores". Também foi produzido no seu âmbito a Convenção de Istambul ou ATA Carnet (Admission Temporaire/Temporary Admission), em vigor desde 1993, que permite que representantes comerciais, exibidores, executivos e outros profissionais desembaracem seus bens com maior celeridade, com eles transitem por mais de um país, usem o mesmo documento para várias viagens e retornem ao seu país sem atrasos. No entanto, o que nos interessa aqui é que a OMA administra a Nomenclatura do Sistema Harmonizado (SH) de Mercadorias que, conforme veremos adiante, é a base para classificação fiscal. 3

4 Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH) O Sistema Harmonizado, conhecido como SH, é uma nomenclatura sistemática com a seguinte estrutura: Lista ordenada de Posições e de Subposições, compreendendo 21 Seções, 96 Capítulos e Posições, subdivididas em Subposições. O Capítulo 77 foi reservado para utilização futura do SH e os capítulos 98 e 99, para utilização das partes contratantes (ex. O Brasil emprega o Capítulo 99 para registrar operações como consumo de bordo de combustíveis); Notas de Seção, de Capítulo e de Subposição; 6 (seis) Regras Gerais Interpretativas (RGI). Atenção: Somente um capítulo foi reservado para utilização futura (cap. 77) e dois capítulos (caps. 98 e 99) foram liberados para utilização das partes contratantes. As mercadorias estão ordenadas de forma progressiva, de acordo com o seu grau de elaboração, ou seja, começa pelos animais vivos e termina com as obras de arte (grande intervenção humana), passando por matérias-primas e produtos semielaborados. Quanto maior a participação do homem na elaboração da mercadoria, mais elevado é o número do capítulo em que ela será classificada. É tido, portanto, como um sistema racional e completo! Esse sistema compreende grupos ou categorias distintas de mercadorias identificadas por um código de 6 dígitos. Os dois primeiros dígitos (XX) indicam o Capítulo. A Posição dentro do Capítulo é identificada pelos quatro primeiros dígitos (XXXX). O 5º dígito, denominado Subposição Simples (de 1º nível ou de 1 travessão), representa o desdobramento da Posição (XXXX.X). O 6º dígito, Subposição Composta (de 2º nível ou de 2 travessões), corresponde ao desdobramento da Subposição Simples (XXXX.XX). 4

5 Se o quinto e sexto dígitos forem iguais a zero, significa que não há desdobramento da Posição. Se somente o sexto dígito for igual a zero, significa que não há desdobramento da Subposição Simples em 2º nível. Essa codificação denominada Sistema Harmonizado foi criado em 1983 pelo Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA), atual Organização Mundial das Alfândegas. Trata-se de uma relação ordenada e codificada de mercadorias, as quais são divididas e agrupadas em seções e capítulos de acordo com seu funcionamento e/ou composição material. Por exemplo, no primeiro capítulo do SH são classificados os animais vivos e no capítulo 24 são agrupados os bens relacionados à tabacaria, como charutos, cigarros e fumo em bruto. O objetivo de sua criação foi padronizar as relações nacionais de mercadorias simplificando o comércio internacional. Esta relação de mercadorias passa então a ser adotada pelos países e, se for de seu interesse, aprofundada por meio da criação de subdivisões a partir do esqueleto do SH, como de fato ocorreu com o MERCOSUL e a implantação da NCM. O primeiro capítulo, como já dito, abrange os animais vivos. Portanto, em princípio, todos os animais vivos começam seu código com 01. Mas como existem várias espécies de animais, o SH desdobra o capítulo 01 em posições. Por exemplo, animais da espécie cavalar estão na primeira posição do capítulo, ou seja, seu código começa com Já os animais da espécie bovina estão na segunda posição do capítulo. Portanto, seus códigos começam com Os suínos, Os ovinos e caprinos, Galos, patos, gansos e perus, E outros animais vivos, Já a posição é desdobrada em subposições. Por exemplo, a posição 0106 compreende todos os demais animais vivos não citados expressamente nas posições anteriores. Portanto, tirando os animais citados, aqui se encontram mamíferos, répteis, aves, entre outros. 5

6 Os mamíferos estão na subposição SIMPLES (ou de primeiro nível ou de um travessão) Os répteis, E as aves, Os mamíferos são desdobrados nas suposições COMPOSTAS (ou de segundo nível ou de dois travessões): Primatas Cetáceos (exemplos: baleia e golfinho) e Sirênios (exemplo: peixe-boi) Outros Mamíferos O SH então classifica as mercadorias em níveis de 6 (seis) dígitos. Se um país, ou um conjunto deles, acha que a divisão do SH ficou ainda muito genérica, pode criar dígitos adicionais. Por exemplo, a União Europeia, por exemplo, pega a partir do SH (6 dígitos) e detalha mais 4 dígitos, num total de 10! Já os países do MERCOSUL pegaram o SH e adicionaram o 7º e o 8º dígitos, criando a Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). Fizeram-no para separar mais mercadorias, pois estatisticamente era relevante ter uma divisão mais detalhada. Isso também permite tributar mercadorias com maior grau de especificidade. Os países do MERCOSUL poderiam criar os códigos para os Cetáceos e para os Sirênios. Mas não o fizeram e, portanto, o código NCM desses animais passou a ser , pois TODAS as mercadorias dos países do MERCOSUL são expressas em 8 dígitos. Atenção: Se não quis desdobrar a mercadoria, pelo menos tenho que completar os oito dígitos com ZEROS. (ex ) 6

7 Mas para que se criarem códigos numéricos para mercadorias? Ora, diante da infinidade de produtos hoje existentes, a uniformização do fluxo dessas informações traz duas vantagens básicas: 1)Facilita a cobrança dos impostos incidentes na importação, pois os fiscais não precisam ficar descobrindo a descrição feita pelo importador para aplicar a alíquota do Imposto de Importação correspondente. O uso do código, por si só, permite ao sistema recuperar o II e IPI correspondente. 2)Permite a compilação das estatísticas de comércio exterior. Assim, os governos sabem exatamente os produtos que estão em jogo na mesa de negociações e ainda podem comparar dados de importação e exportação, formulando políticas públicas, por exemplo, de promoção comercial, defesa, etc. A padronização dessas listas surgiu primeiramente no Conselho de Cooperação Aduaneira (CCA), cujo nome atual é Organização M undial de Aduanas. Para se classificar uma mercadoria no SH, foram criadas 6 Regras Gerais de Interpretação. A primeira regra diz que as mercadorias se classificam pelos textos das posições e pelas Notas de Seção e de Capítulo. Estas Notas de Seção servem para direcionar a classificação. Por exemplo, na seção I, consta a seguinte nota: Na presente Seção, qualquer referência a um gênero particular ou a uma espécie particular de animal aplica-se também, salvo disposições em contrário, aos animais jovens desse gênero ou dessa espécie, ou seja, quando se ler CAVALO em determinada classificação, leia-se também ÉGUA e POTRO. 7

8 Desta forma, o potro foi classificado não pelo texto da posição, pois lá não está escrito POTRO. Mas foi classificado pela Nota de Seção que aumentou a abrangência da palavra CAVALO. Funciona de forma análoga para as notas de capítulo. A única diferença é que as notas de seção servem para todos os capítulos contidos na Seção enquanto que as notas de capítulo só servem para aquele capítulo. Atenção: Seção > Capítulo > SubCapítulo Os países têm liberdade de criar dígitos adicionais como já vimos. Lembremos então que o MERCOSUL usa a nomenclatura do SH acrescida de dois dígitos. Ora, para classificar no SH, há 6 RGI (Regras Gerais de Interpretação). Mas para classificar no 7º e no 8º dígito, o MERCOSUL criou a Regra Geral Complementar (1 e 2). As Regras Gerais Complementares são criadas por cada país ou região e não vêm contidas no SH. Este só traz as 6 RGI. Antes de entrarmos especificamente nestas regras, vejamos os princípios indicados para se proceder a essa classificação: - Princípio da Equivalência Conceitual: mercadoria, produto e bem são termos que expressam o mesmo conceito, não tendo sentido fazer qualquer distinção entre os mesmos. Por exemplo, a mobilidade não é característica para se conhecer a mercadoria, podendo ser posta de lado; - Princípio da Plena Identificação da Mercadoria: a mercadoria a ser classificada deverá se apresentar desvendada, ou seja, conhecida naquelas características, propriedades e funções necessárias à sua classificação. Assim, devemos buscar apenas a precisão que o assunto comporta, e até o ponto que for apropriado à investigação; - Princípio da Hierarquia: a merceologia, que não é ciência, mas sim a compreensão científica do que é uma mercadoria e como a mesma pode ser utilizada é parte integrante da Classificação de Mercadorias; no entanto, a recíproca não é verdadeira; 8

9 - Princípio da Unicidade da Classificação: numa nomenclatura de mercadorias e dentro do universo dos possíveis códigos para abarcar uma mercadoria específica, não pode a mesma ser classificada em dois ou mais códigos; - Princípio da Distinção das Mercadorias: as mercadorias não devem ser distinguidas por critérios diferentes daquelas características que as fazem próprias. Alguns desses princípios estão representados nas Regras Gerais de Interpretação (RGI)... Vejamos do que elas tratam! Regras Gerais de Interpretação As Regras Gerais de Interpretação (RGI) são as regras negociadas quando da celebração do Sistema Harmonizado (SH-6) para reduzirem a subjetividade dos classificadores de mercadorias, ou seja, são comandos para nortearem esta atividade para que ela seja mais imparcial, objetiva e precisa possível, permitindo, assim, a boa formulação de políticas tributárias e a comparação estatística. Vamos à primeira das regras. Regra Geral de Interpretação nº 1 Ideia geral: Classifica-se pelas notas. Títulos são indicativos Como vimos, o SH possui 99 capítulos, dos quais 96 possuem efetivamente mercadorias a classificar. Antes de olhar nos capítulos é natural que se busque pelos títulos das seções. Além disso, é possível que se olhe os capítulos e, quando eles forem muito grandes, em subcapítulos. 9

10 No entanto, isso não é garantia de uma correta classificação, pois a RGI-1 diz que os títulos têm apenas valor indicativo. Eventual classificação é determinada pelo texto das posições: 1. Os títulos das Seções, Capítulos e Subcapítulos têm apenas valor indicativo. Para os efeitos legais, a classificação é determinada pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias aos textos das referidas posições e Notas, pelas Regras seguintes: Para melhor exemplificar, cito aqui um exemplo prático do nosso amigo e grande mestre Rodrigo Luz (LUZ, Comércio Internacional e Legislação Aduaneira, ed. Campus, pg. 334): Como se deve agir para encontrar a classificação de peixe vivo? Em primeiro lugar, deve ser encontrada a seção cujo título melhor se adapte à mercadoria. Neste caso, a Seção I animais Vivos e Produtos do Reino Animal. Em seguida, devem-se ler as notas de seção, pois elas podem dar alguma informação que confirme que o peixe vivo ali se classifique ou que redirecione a mercadoria para outra seção. Pelas duas notas da Seção I, [...] não se exclui o peixe da seção. Em relação aos animais vivos, a única referência nas notas é a definição de que os filhotes e as fêmeas dos animais, apesar de não expressamente escrito nos textos das posições, classificam-se, em resumo, na mesma posição do animal adulto ou macho, respectivamente. A próxima etapa então é encontrar o capítulo da seção. Logo se encontra o Capítulo 01 Animais Vivos. Mas, como o título tem apenas valor indicativo, devem ser analisadas as notas de capítulo para ver se há alguma referência ao peixe vivo. E há. Ao lermos a única nota do capítulo 01, [...] encontramos uma exclusão para os peixes vivos: Capítulo 01 Animais vivos 10

11 Nota 1. O presente capítulo compreende todos os animais vivos, exceto: a) Peixes e crustáceos, moluscos e os outros invertebrados aquáticos, das posições 03.01, ou Portanto, neste exemplo, o título não serviu para classificar, mas a nota de capítulo sim! Isso permite que se estabeleça uma sequencia na análise para classificação de mercadorias: 1)Buscar a seção cujo título se refira à mercadoria que se quer classificar; 2)Ler as notas de seção; 3)Encontrar, dentro da seção, o capítulo cujo título se refira à mercadoria; 4)Ler as notas do capítulo; 5)Procurar a posição cujo texto se refira à mercadoria. Depois disso, podem ocorrer as seguintes situações: 1)Foi encontrada apenas uma posição em que a mercadoria pode ser classificada; Aqui não há maiores problemas, pois achamos a correta classificação. Mas se isso não foi possível... 2)Foram encontradas duas ou mais posições que a mercadoria pode se enquadrar; Nesse caso, usaremos as regras de desempate que veremos na RGI )Não se encontrou nenhuma posição para classificar a mercadoria. Nesse caso, usaremos as regras de desempate que veremos na RGI-4

12 Regra Geral de Interpretação nº 2 Ideia geral: Mercadorias incompletas ou que representem a maioria de um elemento, em regra não perdem a essência. Essa Regra de Interpretação se subdivide em 2-a e 2-b. Se tomarmos como exemplo a importação de um violão sem as cordas. Parece claro que não cumprirá sua função, não é mesmo. Mesmo estando incompleto, isso não descaracteriza a mercadoria. Aliás, se o violão viesse desmontado, com o braço separado do seu corpo, ainda assim teríamos uma só mercadoria. Outro exemplo é o cadeado sem a sua haste. Da mesma forma, ele deverá seguir a classificação de um produto acabado. Esse é o teor da RGI-2: 2. a) Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente desmontado ou por montar. No entanto, há casos em que a mercadoria incompleta ou inacabada possa se constituir numa peça a ser usada para diversas mercadorias. Nesse caso não podemos concluir categoricamente que se trata dessa ou daquela mercadoria. b) Qualquer referência a uma matéria em determinada posição diz respeito a essa matéria, quer em estado puro, quer misturada ou associada a outras matérias. Da mesma forma, qualquer referência a obras de uma matéria determinada abrange as obras constituídas inteira ou parcialmente por essa matéria. A classificação destes produtos misturados ou artigos compostos efetua-se conforme os princípios enunciados na Regra

13 Da mesma forma que a regra 2-a, a RGI 2-b trata de compostos, ou seja, a posição 4402 contempla o carvão vegetal ainda que misturado a outras matérias (ex. alcatrão) que permitem a sua aglomeração em pelotas. Assim, essa expressão serve para ampliar o alcance da posição, desde que não haja restrição a essa ampliação. Um exemplo de restrição seriam os tomates inteiros, preparados com vinagre. Nesse caso, eles não podem ser classificados na posição 2002, pois o texto dessa posição proíbe a presença do vinagre, devendo esses tomates irem para a posição Regra Geral de Interpretação nº 3 Ideia Geral: Posição mais específica, característica essencial, posição colocada em último lugar na ordem numérica. Se as regras 1 e 2 se mostraram ineficientes, entra em jogo a RGI-3. Quer dizer, se a regra 2b ou qualquer outra razão sinalizar a vocês, futuros Auditores da RFB, que uma mercadoria é uma obra constituída por duas ou mais matérias e, por isso, passível de ser incluída em 2 ou mais posições do SH, sua classificação deve se proceder necessariamente pelas regras 3a, 3b e 3c: 3. Quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais posições por aplicação da Regra 2 b) ou por qualquer outra razão, a classificação deve efetuar-se da forma seguinte: a) A posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Todavia, quando duas ou mais posições se refiram, cada uma delas, a apenas uma parte das matérias constitutivas de um produto misturado ou de um artigo composto, ou a apenas um dos componentes de sortidos acondicionados para venda a retalho, tais posições devem considerar-se, em relação a esses produtos ou artigos, como igualmente específicas, ainda que uma delas apresente uma descrição mais precisa ou completa da mercadoria. A regra 3a dispõe que a posição mais específica prevalece sobre as mais genéricas. Assim, uma posição que designa nominalmente um artigo em particular é mais específica que uma posição que compreenda uma família de artigos, como por exemplo, os aparelhos ou máquinas de barbear e as máquinas 13

14 de tosquiar, com motor elétrico incorporado, classificam-se na posição 8510 e não na 8467 (ferramentas com motor elétrico incorporado, de uso manual) ou na posição 8509 (aparelhos eletromecânicos com motor elétrico incorporado, de uso doméstico). Se a regra 3a for inoperante, aplica-se a regra 3b que visa unicamente classificar produtos misturados, obras compostas por matérias diferentes, obras constituídas por artigos diferentes e mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho (varejo). b) Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 a), classificam-se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for possível realizar esta determinação. Recorremos aqui mais uma vez ao exemplo do grande mestre Rodrigo Luz. Um pacote sortido que contenha um conjunto para preparação de um prato de espaguete, contendo pacote de espaguete não cozido (posição 1902), saquinho de queijo ralado (posição 0406), latinha de molho de tomate (posição 2103), apresentados numa caixa de papelão (posição 1902), sua classificação deve se dar de acordo com o objeto ou com os objetos que, em conjunto, confiram ao sortido o caráter essencial, ou seja, a posição do espaguete não cozido (1902). No entanto, se nesse mesmo pacote houver certo alimentos como camarões, queijo, bacon, salsichas, garrafa de bebida, cada artigo desse deverá ser classificado separadamente, na posição mais apropriada, pois os acessórios se destacam do produto principal, concordam? Agora se não foi possível classificar pelas regras 3a e 3b, usamos a regra 3c c) Nos casos em que as Regras 3 a) e 3 b) não permitam efetuar a classificação, a mercadoria classifica-se na posição situada em último lugar na ordem numérica, dentre as suscetíveis de validamente se tomarem em consideração. A regra é simples. 14

15 Na aplicação da 3c, se há dúvidas entre a posição 6401 e 6402, deve optar pelo último lugar na ordem numérica, ou seja, a 6402! Tomamos como exemplo um projetor LCD. Em princípio poderíamos ter dúvida se aplicamos o código que fala em dispositivo LCD (liquid cristal display) para reprodução de imagens originárias de máquinas automáticas para processamento de dados ou de fontes de sinal de vídeo. No entanto, o código SH define a mercadoria como sendo projetor em cores de mesa LCD (liquid cristal display), devendo o produto ser enquadrado nesse código pela regra 3c. Regra Geral de Interpretação nº 4 Ideia geral: Classificação em artigos mais semelhantes Continuando a nossa saga da classificação... Se as regras 1, 2 e 3 não deram certo, partimos para a regra As mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das Regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais semelhantes. Por exemplo, se formos classificar uma churrasqueira não elétrica, para uso doméstico, de aço inoxidável, que funcionou por meio de espelhos de aço e utiliza unicamente energia solar para o cozimento no código SH A posição 7321 é a apropriada para os aquecedores de ambientes (fogões de sala), caldeiras de fornalha, fogões de cozinha (incluídos os que possam ser utilizados acessoriamente no aquecimento central), churrasqueiras (grelhadores), braseiras, fogareiros a gás, aquecedores de pratos, e aparelhos não elétricos semelhantes, de uso doméstico, e suas partes, de ferro fundido, ferro ou aço. Como nessa classificação não se admite o uso das regras 1, 2 e 3 ela deve ser feita com base na analogia entre a mercadoria a ser classificada e os seguintes termos e expressões que se encontram no texto da posição 7321 : churrasqueiras, aparelhos não elétricos semelhantes, de uso doméstico e de 15

16 ferro fundido, ferro ou aço. Assim, a mercadoria consegue ser enquadrada na posição Além disso, a subposição permite alocar os aparelhos para cozinhar e aquecedores de pratos, os quais podem ser movidos, conforme a subposição de segundo nível , a combustíveis gasosos, ou a gás e outros combustíveis, tal como a energia solar refletida. Portanto, a churrasqueira não elétrica, para uso doméstico, de aço inoxidável, que funciona por meio de espelhos de aço e utiliza unicamente energia solar para o cozimento é classificada no código SH , que apesar de não ter descrição específica para aquecimento por energia solar, a churrasqueira por aquecimento por outros combustíveis, por analogia, é a que mais se assemelha à churrasqueira em questão. Passamos agora à regras que cuida da embalagem... Regra Geral de Interpretação nº 5 Ideia geral: Classificação de estojo e embalagens de mercadorias A RGI-5 cuida da situação da classificação de estojos e embalagens de mercadorias que estão neles contidas. 5. Além das disposições precedentes, as mercadorias abaixo mencionadas estão sujeitas às Regras seguintes: a) Os estojos para aparelhos fotográficos, para instrumentos musicais, para armas, para instrumentos de desenho, para joias e receptáculos semelhantes, especialmente fabricados para conterem um artigo determinado ou um sortido, e suscetíveis de um uso prolongado, quando apresentados com os artigos a que se destinam, classificam-se com estes últimos, desde que sejam do tipo normalmente vendido com tais artigos. Esta Regra, todavia, não diz respeito aos receptáculos que confiram ao conjunto a sua característica essencial. 16

17 Pela RGI-5, além de se usar as regras 1 a 4, os estojos e embalagens devem ser classificados juntos com os artigos que protegem. Assim, os chamados hardcases (estojos rígidos) para guitarras, devem ser classificados na posição 9202, juntos com os instrumentos musicais, pois são feitos sob medida para a proteção do instrumento. Da mesma forma, estojos para binóculos, espingardas, joias. Isso não diz respeito aos receptáculos que confiram ao conjunto a sua característica essencial. Vejamos a regra 5b: b) Sem prejuízo do disposto na Regra 5 a), as embalagens contendo mercadorias classificam-se com estas últimas quando sejam do tipo normalmente utilizado para o seu acondicionamento. Todavia, esta disposição não é obrigatória quando as embalagens sejam claramente suscetíveis de utilização repetida. Essa regra diz que de modo geral as embalagens das mercadorias são com estas classificadas. No entanto, essa regra não obriga agir dessa maneira quando tais embalagens sejam claramente suscetíveis de utilização repetida, tal como ocorre com certos tipos de tambores metálicos ou recipientes de ferro ou aço para gases comprimidos ou liquefeitos (ex. cilindros de oxigênio). Enfatizamos que a regra 5b não se aplica aos estojos de aparelhos fotográficos, instrumentos musicais, armas, instrumentos de desenho, joias e outros receptáculos semelhantes ainda que os mesmos sejam suscetíveis de uso repetido ou prolongado, pois essas embalagens se submetem exclusivamente ao crivo da regra 5a. Regra Geral de Interpretação nº 6 Ideia geral: Como classificar subposições (os 5º e 6º dígitos) Vendo as cinco regras anteriores, percebemos que elas norteiam como classificar as mercadorias na posição do SH, ou seja, nos 4 primeiros dígitos. No 17

18 entanto, a classificação de uma mercadoria se dá em seis dígitos e não apenas nos 4 primeiros. Assim, a RGI-6 vem para orientar como encontrar o 5º e o 6º dígito: 6. A classificação de mercadorias nas subposições de uma mesma posição é determinada, para efeitos legais, pelos textos dessas subposições e das Notas de Subposição respectivas, assim como, mutatis mutandis, pelas Regras precedentes, entendendo-se que apenas são comparáveis subposições do mesmo nível. Para os fins da presente Regra, as Notas de Seção e de Capítulo são também aplicáveis, salvo disposições em contrário. Então, qualquer classificação que envolva uma subposição deverá, obrigatoriamente, fazer uso desta regra. Entretanto, como dissemos, a aplicação da RGI-6 conduz ao emprego das regras 1 a 5, as quais devem ser devidamente citadas, ou seja, se o uso da regra 6 implicou o emprego de uma determinada RGI, e essa regra então deve ser também explicitada. Para melhor entender, vejamos a Nota Explicativa do Sistema Harmonizado (NESH) para a RGI-6: I) As Regras 1 a 5 precedentes estabelecem mutatis mutandis (mudando o que tem de ser mudado) a classificação ao nível das subposições dentro de uma mesma posição. II) Com vista à aplicação da Regra 6, entende-se: a) Por subposição do mesmo nível, as subposições de um travessão (nível 1), ou as subposições de dois travessões (nível 2). Portanto, dentro de uma mesma posição, duas ou mais subposições de um travessão podem ser levadas em consideração, de conformidade com a Regra 3 a); assim, a especificidade de cada uma dessas subposições de um travessão em relação a um artigo determinado deve ser apreciada em função exclusiva dos seus próprios dizeres. Quando a subposição de um travessão tenha sido escolhida como a mais específica e ela própria seja subdividida, então, e somente neste caso, devem os dizeres das subposições de 18

19 dois travessões serem tomados em consideração para determinar qual dessas subposições deve ser, finalmente, selecionada. b) Por disposições em contrário, as Notas ou os dizeres de subposições que sejam incompatíveis com esta ou aquela Nota de Seção ou de Capítulo. Como exemplo, pode citar-se a Nota de Subposições 2 do Capítulo 71, que dá ao termo platina um alcance diferente do definido pela Nota 4 b) do mesmo Capítulo, e que é a única Nota aplicável para a interpretação das Subposições e O alcance de uma subposição de dois travessões não deve ser mais amplo do que o abrangido pela subposição de um travessão à qual pertence; do mesmo modo, uma subposição de um travessão não terá abrangência superior à da posição à qual pertence. Por essa NESH, percebe-se que se forem encontradas várias subposições simples suscetíveis de classificação, a definição será com a aplicação da regra 3, adaptando-se da seguinte forma: onde tiver escrito posição na Regra 3, devese ler subposição simples. E depois, se houver várias subposições compostas suscetíveis de classificação, deve-se ler subposição composta na regra 3. Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM). Regras Gerais Complementares Em 1966, com a publicação do Decreto Lei nº 37/66, que criou o Conselho de Política Aduaneira (CPA), houve a conversão da Nomenclatura das Alfândegas e da Tabela do IPI para uma nova versão com base na Nomenclatura do Conselho de Cooperação Aduaneira (posterior OMA). Esta uniformização constituiu-se na nova Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM) que foi a primeira versão foi organizada e adotada nas estatísticas de comércio exterior, de cabotagem e por vias internas. Permitia-se, assim, a comparabilidade de estatísticas de comércio exterior preconizada pela ONU. 19

20 Mas foi a partir de 30/10/1986 a data da adesão do Brasil à Convenção do "Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias", ou simplesmente "Sistema Harmonizado" (SH), que isso se tornou efetivo. Isso porque a partir de 1986 a NBM passou a adotar as regras do SH na sua totalidade. É claro que para sua completa implementação foram ainda realizadas adaptações necessárias para adequar as mercadorias, objetivando um nível de detalhamento mais satisfatório e um correto enquadramento. Essa versão da NBM teve vigência até 31/12/1996. Com a assinatura do Tratado de Assunção que criou o MERCOSUL, foi criada a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) e a Tarifa Externa Comum (TEC) entre os países membros. Sua vigência ficou definida para a partir de 1º de janeiro de 1995 e o Brasil estabeleceu que a Tarifa Aduaneira do Brasil (TAB) passaria a ser designada Tarifa Externa Comum (TEC). Com a entrada em vigor da TEC, foram acrescentados mais 2 dígitos ao 6 existentes do SH, criando-se assim a NCM, em substituição à NBM. A NCM é, portanto, hoje, a nomenclatura usada por Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina (e dentro de alguns anos pela Venezuela também), para todas as operações de comércio exterior de cada um desses países. É claro que ao longo dos anos, a NCM passou por algumas atualizações e revisões, bem como o próprio sistema SH; no entanto, ela vigora até hoje, sendo a base da classificação fiscal empreendida pelo Brasil. Por ser a base, a NCM guarda relações com a NBM e a TIPI (Tabela de Incidência do IPI). Isso porque a importação também é fato gerador do IPI de modo que a TIPI tem por base a NCM (definição do Decreto nº 3.777/01), e a NCM por sua vez, tem por base a NBM baseada no SH. Como sabemos, a implantação da Tarifa Externa Comum levou o MERCOSUL a harmonizar suas tarifas aplicadas aos seus produtos. Por isso, o bloco houve por bem desdobrar os seis dígitos do SH em mais 2, totalizando 8 dígitos. Assim, qualquer mercadoria comercializada pelo Brasil, Paraguai, Uruguai ou Argentina, por exemplo, ao ser importada ou exportada, deve ser classificada em 8 dígitos. 20

21 Peraí Arnaldo! Mas como então classificar os 2 últimos dígitos se as regras do SH nos fornece Regras Gerais de Interpretação para apenas 6 dígitos? Aí que está o pulo do gato! Entre os sócios do MERCOSUL, foram criadas Regras Gerais Complementares (RGC). As RGC visam conduzir a classificação de mercadorias, no âmbito do MERCOSUL, ao desdobramento desse sétimo dígito, chamado de item e o oitavo dígito chamado de subitem. Então, como as 6 RGI (que valem para os mais de 180 países signatários do SH) se referem apenas aos seis primeiros dígitos do SH, foram criadas duas Regras Gerais Complementares (que só valem para os sócios do MERCOSUL). 1ª Regra Geral Complementar Vejamos o que diz a 1ª RGC: 1. (RGC-1) As Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado se aplicarão, "mutatis mutandis", para determinar dentro de cada posição ou subposição, o item aplicável e, dentro deste último, o subitem correspondente, entendendo-se que apenas são comparáveis desdobramentos regionais (itens e subitens) do mesmo nível. A RGC-1 é análoga à RGI-6, afirmando que quando se empreende a determinação do item e subitem deve-se empregar as Regras Gerais para Interpretação do Sistema Harmonizado na ordem em que as mesmas se apresentam, ou seja, da 1ª à 6ª. Assim, depois de encontrar a classificação ao nível de 6 dígitos, devem-se adaptar as primeiras cinco RGI, trocando a palavra posição pela palavra item 21

22 e depois de encontrar o item, devem ser reaplicadas as regras lendo-se subitem. Facinho, né? Tomamos como exemplo uma fresadora, de comando numérico computadorizado, destinada ao trabalho com madeira. No SH a aplicação das RGI resultou no código (máquinas para desbastar ou aplainar; máquinas para fresar ou moldurar) da posição 8465, nicho, dentre outras, das máquinas ferramentas para trabalhar com madeira. Para enquadrar na NCM, a aplicação da RGC-1, implica o emprego, mantida as proporções, da RGI-6, a qual conduz à regra 1, ocasionando dessa maneira a eleição do item (fresadoras, de comando numérico). Mas podemos ir além... O subitem especifica ainda mais, detalhando como fresadoras, de comando numérico, para trabalhar em madeira. Portanto, os sócios do MERCOSUL adotaram a NCM por julgarem relevante especificar ainda mais as mercadorias comercializadas por eles com qualquer país do mundo. Assim, qualquer produto importado/exportado deve ser enquadrado na NCM, que exige 8 dígitos. E se não tiver um desdobramento específico de item e subitem? Neste caso, iremos completar com dois zeros ao próprio SH. A descrição do produto da NCM (ex ), nestes casos, coincidirá com a do próprio SH ( ), apesar do número de dígitos serem diferentes, certo? 22

23 E a RGC-2? Do que se trata? 2ª Regra Geral Complementar Essa regrinha é importante e a ESAF adora ela! A RGC-2 nada mais é do que a decisão do MERCOSUL sobre a classificação das embalagens de uso repetitivo. Essas embalagens só terão classificação própria se submetidas aos regimes de admissão temporária ou exportação temporária, restringindo assim o uso da RGI-5 no MERCOSUL: 2. (RGC-2) As embalagens contendo mercadorias e que sejam claramente suscetíveis de utilização repetida, mencionadas na Regra 5 b), seguirão seu próprio regime de classificação sempre que estejam submetidas aos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária ou de exportação temporária. Caso contrário, seguirão o regime de classificação das mercadorias. Voltando ao caso dos cilindros de oxigênio de que falamos no começo da aula, vejam que o que a RGC-2 diz é que, SOMENTE no caso dessas embalagens de utilização repetida terem sido submetidas ao regime de admissão temporária ou ao de exportação temporária, elas terão classificação distinta daquela dada às mercadorias nelas contidas. Isso porque se a embalagem está entrando temporariamente (admissão temporária) ou saindo temporariamente (exportação temporária), ela deverá sair/entrar novamente para se dar baixa no regime sem o pagamento dos tributos correto? Então, o único meio de fazer este controle no SISCOMEX é ela possuindo uma classificação fiscal distinta, independente da classificação dada ao conteúdo do cilindro (ex. oxigênio), pois esta mercadoria foi despachada pra consumo! Por fim, vale destacar que a interpretação do conteúdo das posições e desdobramentos da NCM é feita de acordo com as RGI e RGC, bem como Regras Gerais Complementares e das Notas Complementares e, subsidiariamente, das Notas Explicativas do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (NESH), da OMA (art. 94, único, Regulamento Aduaneiro). 23

24 As Notas Complementares são parecidas com as Notas de Seção, de Capítulo, de Posição e de Subposição, mas se referem ao detalhamento feito pela NCM, ou seja, ao item e subitem. A NESH, por sua vez, se refere a um glossário de termos de algumas espécies de mercadorias que necessitam de explicação que possa ajudar na classificação. Há ainda outras fontes subsidiárias como os pareceres de classificação fiscal do Comitê do SH e as soluções de consultas formuladas pela RFB. Vale lembrar ainda que em caso de dúvida sobre a classificação, o importador pode formular consulta junto à RFB e a COANA (Coordenação Geral de Administração Aduaneira) que devem dar a solução para o caso. Se isto não for possível, a situação é levada à OMA que é a criadora do SH e, em última instância, vai fornecer uma solução para o caso. Bom pessoal, por hoje é só! Não deixem de fazer os exercícios, pois esta matéria é importante pra qualquer AFRFB que se preze. Um grande abraço e ótima semana! 24

25 Questões 1. (inédita) A Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM/SH) e a Nomenclatura da Associação Latino-Americana de Integração (NALADI/SH) são exemplos de: a) códigos que delineiam características das mercadorias a serem exportadas ou importadas, indicando marcas destes produtos; b) códigos de valoração aduaneira usados por auditores fiscais para achar o valor de tributos a pagar nas importações; c) sistemas de informações utilizados pela ONU para comparação de dados de Comércio Internacional entre seus países; d) sistemas de designação e codificação de mercadorias para uso na formulação das estatísticas de comércio exterior, nas negociações de preferências tarifárias e para uso aduaneiro; e) conjunto de informações estatísticas sobre a produção de mercadorias num país ou região. 2. (inédita) Quando da criação da União Aduaneira do MERCOSUL, Brasil abandonou a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM) e passou a usar a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), devendo a sua aplicação pelo Brasil: a) alcançar toda entrada e saída de mercadoria do território nacional b) alcançar toda entrada e saída de mercadorias entre os países do Mercosul c) alcançar toda entrada e saída de mercadoria do território nacional, salvo quando for comércio com outros países da ALADI d) alcançar toda entrada e saída de mercadorias apenas extrarregionalmente, pois para o comércio regional já existe a NALADI e) alcançar apenas a importações brasileiras dos demais sócios do MERCOSUL. 25

26 3. (inédita) O conceito da Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM): a) tem por base o Sistema Harmonizado e é aplicável também no comércio de países não membros dos MERCOSUL. b) é baseada na Nomenclatura do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias e adotada para operacionalizar a Tarifa Externa Comum (TEC) e a Tabela de Incidência do IPI (TIPI) c) Não tem relação com a Tabela de Incidência do IPI (TIPI) d) É código alfanumérico de oito dígitos. e) é adotada pelos países do MERCOSUL para a elaboração da TEC (Tarifa Externa Comum), não se aplicando às exceções à TEC, as quais usam códigos de classificação fiscal distintos. 4. (inédita) A classificação de mercadorias na NCM é feita: a) Pela aplicação de Regras Gerais, Especiais, Complementares e Notas de Capítulos e de Seção. b) Pela aplicação de regras do Sistema Harmonizado, Notas Interpretativas da Organização Mundial das Alfândegas (OMA) e, fundamentalmente, Pareceres Normativos e Decisões dos órgãos singulares e colegiados da Secretaria da Receita Federal (SRF) c) Aplicando-se 6 Regras Gerais e, quando se tratar de mercadorias objeto de desdobramentos nas subposições e itens, pela aplicação da Regra Geral Complementar e das Notas de Seção d) Exclusivamente pela interpretação dos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e subsidiariamente pelas Notas Explicativas do Sistema Harmonizado e Notas Complementares da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) e) Pela aplicação de 6 Regras Gerais, 2 Regras Gerais Complementares e subsidiariamente pelas Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (NESH) e de Codificação de Mercadorias, da Organização Mundial das Aduanas. 26

27 5. (inédita) Na NCM abaixo, usada para classificar cervejas, indique os dígitos que indicam a subposição tarifária a) o primeiro e o segundo dígitos b) o segundo e o terceiro dígitos c) o terceiro e o quarto dígitos d) o quinto e o sexto dígitos e) o sétimo e o oitavo dígitos 6. (inédita) Para fins de classificação fiscal das mercadorias na NCM e aplicação das Regras Gerais para a Interpretação do Sistema Harmonizado, quando inaplicável a RGI nº 1, o artigo desmontado ou por montar a) não pode ser classificado na posição do artigo completo ou acabado porque as Notas do Sistema Harmonizado privilegiam a classificação pelo artigo (ex. peças) de maior tamanho. b) não pode ter uma única classificação, pois porque nesse estado sua classificação deve seguir obrigatoriamente as posições específicas de suas partes. c) é classificado pela posição do artigo completo ou acabado, montado ou por montar, desde que as peças do artigo não executem funções isoladamente. d) é abrangido pela posição do artigo completo ou acabado, montado ou por montar, desde que a visualização da montagem das partes e peças possa ser conferida pela autoridade aduaneira. e) é classificado na posição do artigo completo ou acabado, montado ou por montar, sempre que apresente no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. 7. (inédita) O Sistema Harmonizado distribui as mercadorias em: a) seções e capítulos, dos quais um foi reservado para utilização futura e dois, para utilização pelas partes contratantes. Possui seis regras gerais de 27

28 interpretação (RGI). O texto de descrição das mercadorias é precedido de um código, composto de seis algarismos, separados da seguinte forma XXXX.XX, indicando os dois primeiros o capítulo, os quatro primeiros a posição, e os dois últimos, a subposição, que pode ser de primeiro nível ou de segundo nível ou composta. b) seções e capítulos, dos quais três foram reservados para utilização pelas partes contratantes, individualmente. Possui seis regras gerais de interpretação (RGI). O texto de descrição das mercadorias é precedido de um código, composto de oito algarismos, indicando os dois primeiros o capítulo, os quatro primeiros a posição, o 5º e o 6º, a subposição, que pode ser de primeiro nível ou de segundo nível ou composta, e os dois últimos, o item e o subitem. c) seções e capítulos, dos quais um foi reservado para utilização pelas partes, individualmente, e dois foram reservados para utilização futura. Possui seis Regras Gerais de Interpretação (RGI) e duas Regras Gerais Complementares (RGC). O texto de descrição das mercadorias é precedido de um código, composto de seis algarismos, separados da seguinte forma XX.XX.XX, indicando os dois primeiros o capítulo, os quatro primeiros a posição, o 5º e o 6º, a subposição, que pode ser de primeiro nível ou de segundo nível ou composta. d) seções e capítulos, dos quais três foram reservados para utilização futura. Possui seis Regras Gerais de Interpretação (RGI) e duas Regras Gerais Complementares (RGC). O texto de descrição das mercadorias é precedido de um código, composto de oito algarismos, separados da seguinte forma XXXX.XX.XX, indicando os dois primeiros o capítulo, os quatro primeiros a posição, o 5º e o 6º, a subposição, que pode ser de primeiro nível ou de segundo nível ou composta, e os dois últimos, o item e o subitem. e) seções e capítulos, dos quais três foram reservados para utilização futura. Possui seis Regras Gerais de Interpretação (RGI) e duas Regras Gerais Complementares (RGC-1 e RGC-2). O texto de descrição das mercadorias é precedido de um código, composto de seis algarismos, separados da seguinte forma XXXX.XX, indicando os dois primeiros o capítulo, os quatro primeiros a posição, e os dois últimos, a subposição, que pode ser de primeiro nível ou de segundo nível ou composta. 8. (inédita) Quando do enquadramento dos produtos na NCM, a classificação feita pelo Auditor da RFB é determinada a) pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias a esses textos, pelas demais regras gerais de interpretação, 28

29 bem como pelas regras gerais complementares e, no caso da NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística), pelos atributos e especificações da mercadoria, e subsidiariamente, assumindo valor legal, as Notas Explicativas do SH (NESH), os Pareceres do Comitê Técnico do SH e os Pareceres de Classificação da OMA (Organização Mundial de Alfândegas). b) pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e pelas demais regras gerais de interpretação, bem como pelas regras gerais complementares e, no caso da NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística), pelos atributos e características da mercadoria, não tendo valor legal as Notas Explicativas do SH (NESH), os Pareceres do Comitê Técnico do SH e os Pareceres de Classificação da OMA (Organização Mundial de Alfândegas). c) pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e pelas demais regras gerais de interpretação, bem como pela regra geral complementar e, no caso da NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística), pelos atributos, características e especificações da mercadoria, as Notas Explicativas do SH (NESH), e, subsidiariamente, os Pareceres do Comitê Técnico do SH e os Pareceres de Classificação da OMA (Organização Mundial de Alfândegas), devendo os órgãos da administração pública observar os Pareceres da OMA e as soluções dadas às consultas pela SRF. d) pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias a esses textos, pelas demais regras gerais de interpretação, bem como pela Regra Geral Complementar (RGC-1) e, no caso da NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística), pelos atributos e especificações da mercadoria, e subsidiariamente as Notas Explicativas do SH (NESH), os Pareceres do Comitê Técnico do SH e os Pareceres de Classificação da OMA (Organização Mundial de Alfândegas), devendo os órgãos da administração pública, ao solucionar consultas, estarem vinculados aos Pareceres da OMA e as orientações normativas da SRF. e) pelos textos das posições e das Notas de Seção e de Capítulo e, desde que não sejam contrárias a esses textos, pelas demais regras gerais de interpretação, bem como pelas regras gerais complementares e, no caso da NVE (Nomenclatura de Valor e Estatística), pelos atributos e especificações da mercadoria, não tendo valor legal as Notas Explicativas do SH (NESH), os Pareceres do Comitê Técnico do SH e os Pareceres de Classificação da OMA (Organização Mundial de Alfândegas), devendo os órgãos da administração pública observar os Pareceres da OMA, os laudos técnicos, as soluções dadas às consultas pela SRF ou os códigos de NCM preenchidos no Licenciamento de Importação. 29

30 9. (inédita) Avalie a correção das afirmativas abaixo a respeito da classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), atribuindo V para as verdadeiras e F para as falsas e marcando ao final a sequência correta: ( ) As embalagens contendo mercadorias, do tipo normalmente utilizado para seu acondicionamento e que sejam claramente suscetíveis de utilização repetida seguirão o regime de classificação das mercadorias ou, quando submetidas aos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária ou de exportação temporária, seguirão seu próprio regime de classificação. ( ) As embalagens contendo mercadorias, do tipo normalmente utilizado para seu acondicionamento e que sejam claramente suscetíveis de utilização repetida podem ou não seguir o regime de classificação das mercadorias. ( ) As embalagens suscetíveis de utilização repetida, que sejam claramente do tipo normalmente utilizado para o acondicionamento dos produtos que contenham, seguem o regime de classificação das mercadorias, salvo se admitidas em regime de admissão ou exportação temporária. ( ) As embalagens contendo mercadorias, do tipo normalmente utilizado para seu acondicionamento e que sejam claramente suscetíveis de utilização repetida, seguirão seu próprio regime de classificação quando não submetidas aos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária ou de exportação temporária. ( ) A exemplo de contêineres, que são embalagens que comumente são de utilização repetida, se eles forem importados a título definitivo seguirão seu próprio regime de classificação. a) F, V, V, F, F b) F, F, V, V, V c) V, V, V, F, V d) V, F, F, V, F e) V, V, F, F, V 10. (inédita) Assinale a opção incorreta. a) O Sistema Harmonizado, composto por 21 Seções, constitui instrumento empregado internacionalmente para a classificação de mercadorias, a partir de 30

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