4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais. De 22 a 26 de julho de 2013 Belo Horizonte - MG
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- Judite Alves Duarte
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1 4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais De 22 a 26 de julho de 2013 Belo Horizonte - MG Abordagens meta-teóricos da Segurança Internacional Segurança Internacional ESCOLA DE COPENHAGUE: RUPTURA OU CONTINUIDADE? Caroline Cordeiro Viana e Silva Universidade Federal do Paraná Alexsandro Eugenio Pereira Universidade Federal do Paraná BELO HORIZONTE 2013
2 RESUMO A emergência do terceiro debate teórico da área de Relações Internacionais contribuiu para gerar inovações na abordagem de diversos temas da agenda de pesquisa dessa área. Exemplo disso é a ampliação do conceito de segurança nos anos 1980, incluindo novas ameaças de natureza societal, econômica e ambiental. Tomando esse quadro como referência, este trabalho levanta uma questão: a emergência de novas abordagens teóricas em segurança internacional indica a inadequação das teorias anteriores como o Realismo? A emergência de novos fenômenos de segurança no cenário internacional contemporâneo não parece suficiente para sustentar a inadequação de conceitos elaborados pelo Realismo. Em teorias recentes, o Realismo continua exercendo certa influência. Exemplo disso é a Escola de Copenhague, que apresentou, em seus conceitos, características tanto realistas como construtivistas. Ela renovou os estudos de segurança internacional, mantendo certa continuidade em relação aos princípios do realismo, ao passo que inovou com a incorporação de elementos do construtivismo que aparecem, por exemplo, no conceito de securitização. Assim, o presente trabalho pretende identificar os momentos de alinhamento e de ruptura da teoria da Escola de Copenhague com o Construtivismo e com o Realismo. Palavras-Chave: Escola de Copenhague; Realismo; Construtivismo. 1
3 1 INTRODUÇÃO A emergência do terceiro grande debate teórico da área de Relações Internacionais contribuiu para produzir alterações na abordagem de diversos temas da agenda de pesquisa dessa área. Exemplo disso é a ampliação do conceito de segurança nos anos 1980, incluindo novas ameaças de natureza societal, econômica e ambiental, que promoveu uma inflexão importante nos estudos de segurança internacional e expressou a influência de novas correntes teóricas nesses estudos, como o construtivismo. Tomando esse quadro como referência, este trabalho levanta uma questão: a emergência de novas abordagens teóricas em segurança internacional indica a inadequação das teorias anteriores, como o Realismo? A emergência de novos fenômenos de segurança no cenário internacional contemporâneo não parece suficiente para sustentar a inadequação de conceitos elaborados pelo Realismo. Em teorias recentes, o Realismo continua exercendo certa influência. Exemplo disso é a Escola de Copenhague, situada no quadro analítico do período pós-positivista, mas que apresentou, em seus conceitos, características tanto realistas como construtivistas. Ela renovou os estudos de segurança internacional, mantendo certa continuidade em relação aos princípios do realismo, ao passo que inovou com a incorporação de elementos do construtivismo que aparecem, por exemplo, no conceito de securitização. Desta maneira, o presente trabalho pretende identificar os momentos de alinhamento e de ruptura da teoria da Escola de Copenhague com o Realismo. Para desenvolver esse objetivo, o artigo estará dividido em duas seções, além da introdução e das considerações finais. A primeira seção apresentará um histórico dos estudos de segurança, identificando o ponto de inflexão representado pela ampliação do conceito de segurança a partir dos anos 1970 e A segunda seção examinará alguns dos principais conceitos da Escola de Copenhague para mostrar o alinhamento com o construtivismo e para identificar os momentos de ruptura e de continuidade em relação ao Realismo. 2 ESTUDOS DE SEGURANÇA: UM BREVE HISTÓRICO Na disciplina de Relações Internacionais é possível perceber três momentos distintos no campo teórico. Primeiramente um debate entre realismo e liberalismo, um 2
4 segundo debate aparece nas críticas do behaviorismo ao realismo de Edward H. Carr e Hans Morgenthau e, por fim, um terceiro debate entre novas teorias e o neorrealismo. Durante a primeira metade do século XX e da Guerra Fria o campo das Relações Internacionais é dominado pelo debate teórico em torno de duas principais teorias, Realismo e o Liberalismo. O campo específico dos estudos de segurança, no entanto, é significativamente influenciado pelo realismo, na medida em que o conceito de segurança é definido por uma perspectiva predominantemente realista. Durante este período é possível perceber que os estudos estão vinculados à guerra, à força militar, à ação estratégica e à geopolítica. (BUZAN, HANSEN, 2009) A Guerra Fria trouxe novos desafios ao estudo de Relações Internacionais. Não mais se tratava apenas de conflitos diretos entre nações. Crescem, de modo significativo, as chamadas guerras intraestatais, segundo a classificação estabelecida por Raymond Aron (2002, Cap. VI). Além disso, o desenvolvimento de armas nucleares mudou o foco tradicional da área. A partir desse desenvolvimento, emergiram análises sobre os efeitos das inovações tecnológicas e científicas sobre a guerra e sobre a dinâmica dos conflitos interestatais. Novas correntes teóricas ganharam escopo e passaram a compor a agenda de estudos da área. Dentre essas novas teorias o Construtivismo ganhou corpo e adeptos, conforme se pode perceber no desenvolvimento da abordagem de Copenhague. Trataremos desse ponto na próxima seção do artigo. No debate teórico específico da área de segurança, predominou a discussão em torno do conceito de segurança (RUDZIT, 2005). Segundo Buzan e Hansen (2009) são quatro questões centrais que estruturaram o debate teórico de segurança internacional no contexto pós-segunda Guerra Mundial e Guerra Fria. A primeira pergunta é se o Estado realmente é o objeto de referência central nos estudos de segurança. A segunda pergunta é se devem ser incluídas ameaças domésticas ao lado das ameaças externas ao se analisar questões de segurança. A terceira pergunta é se os estudos de segurança devem expandir a análise além do setor militar e do uso da força. E, por fim, a última pergunta é se temas de segurança estão indissoluvelmente ligados a uma dinâmica de ameaças, perigos e urgências. Os autores explicam que ocorreu uma evolução nos estudos de segurança internacional principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Segundo os autores foram três grandes diferenças que marcaram essa evolução no entendimento do conceito de segurança. A primeira diferença está no conceito chave de segurança. Após a Segunda Guerra, estudiosos de segurança deixaram de pensá-la apenas como defesa ou apenas como guerra. Houve uma abertura para questões políticas e societais dentro destes 3
5 estudos. A segunda mudança foi na abordagem de um novo problema, as armas nucleares. Utilizar apenas meios militares para entender segurança não era suficiente para compreender a implementação, uso e não uso de armas nucleares. O contexto era significativamente diferente do anterior a Segunda Guerra Mundial. A disputa nuclear se tornou a arte de evitar guerras, mas sem ser militarmente derrotado ou coagido. E a terceira grande mudança foi a existência de um caráter civil fortalecido. As questões deixaram de ser puramente militares. Era preciso novas especialidades para desabilitar o oponente. Era preciso atingir, também, questões econômicas do inimigo, por exemplo. Nos anos 1970 e 1980, novas abordagens no campo de segurança sugerem a necessidade de incorporar novas dimensões ao conceito de segurança, entre as quais as dimensões econômicas e ecológicas. Embora não seja consensual, alguns autores 1 defendem a ampliação do conceito e criticam o privilégio concedido às questões militares nas análises desse campo. Para esses autores, é preciso reconhecer a existência de novas fontes de ameaças de natureza não-militar. Para Rudzit (2005), apesar das divergências em torno do conceito de segurança, permanece um ponto em comum entre os analistas: a definição das ameaças como elementos que estão fora do Estado. A segurança, portanto, envolverá a proteção, fornecida e administrada pelo Estado, contra ameaças externas aos interesses vitais e aos valores básicos do Estado, do território e das populações por ele administradas. A Escola de Copenhague optou pela adoção de um conceito ampliado de segurança. Nesse sentido, ela se inscreve entre as análises que sustentam a necessidade de redefinição do conceito de segurança com o propósito de compreender a segurança internacional no contexto da constatação de diversos problemas fundamentais da cena internacional contemporânea, como os efeitos da dinâmica econômica atual, as questões ecológicas e os conflitos intersocietais decorrentes dos crescentes fluxos migratórios. Na próxima seção deste artigo, trataremos da forma como a Escola de Copenhague se coloca frente ao realismo. 3 A ESCOLA DE COPENHAGUE: RUPTURA OU CONTINUIDADE? A Escola, inicialmente liderada por Barry Buzan, Lene Hansen, Ole Waever e Jaap de Wilde, surgiu da insatisfação com o engessamento da teoria tradicionalista, a teoria 1 Conferir Joseph Nye, 1974; Richard Ullman, 1983; Jessica Tychman Mathews, 1989; dentre outros. 4
6 realista que mantinha apenas o Estado e suas questões militares como foco das questões de segurança. Os pensadores da escola consideram que a teoria tradicional era mantida por precaução. Existia a preocupação de que questões não militares se tornassem questões de segurança e gerassem efeitos indesejáveis e contraproducentes nas análises de relações internacionais. (BUZAN, WAEVER e WILDE 1998). Nessa direção, a Escola sustentou, como vimos na seção anterior do artigo, a necessidade de adoção de um conceito ampliado de segurança. No entanto, apesar da insatisfação com o realismo, seria possível afirmar que os autores dessa escola desenvolvem conceitos e abordagens capazes de superar, definitivamente, o realismo? Ou, em outros termos, a emergência de novas teorias indica uma completa inadequação da teoria anterior (no caso o realismo)? Conforme posto por R. Villa (1991), novos fenômenos no cenário internacional não podem ser tomados, automaticamente, como referência absoluta de mudanças ou inadequação de conceitos: a falta de uma interpretação padrão ou de uma redução a regras que gozem de unanimidade absoluta não impedem que um conceito oriente a pesquisa e, em última instância, é possível afirmar que, a despeito da existência de momentos de inadequação, o conceito realista não entrou em crise. (VILLA, 1991). Mas em que medida é possível perceber a ruptura com a teoria tradicional, o realismo, ou a adesão à teoria pós-positivista, o construtivismo? Esta é a questão posta neste artigo. Com esse propósito, utiliza-se, como estratégia, mostrar o alinhamento das explicações da Escola às suas bases teóricas, o neorrealismo e o construtivismo. Este artigo estabelecerá breves contrastes entre a Escola de Copenhague e o neorrealismo de Kenneth Waltz. O neorrealismo de Waltz foi, em última instância, a união de conceitos do realismo moderno com conceitos do realismo clássico. Dessa maneira, esta opção permite a abordagem clássica e contemporânea do realismo. O objetivo não é explicar o neorrealismo, mas sim, demonstrar como alguns de seus preceitos continuam presentes mesmo em teorias contemporâneas. Os teóricos construtivistas, ao longo do desenvolvimento de suas pesquisas, não produziram uma teoria isenta de divergências internas 2, mas todos partem de um ponto em comum: a ideia de que a sociedade é socialmente construída. Da mesma maneira que o neorrealismo não será abordado em sua totalidade, o objetivo deste trabalho não é explicar o construtivismo e sim apontar de que maneira seu aporte é importante para a compreensão da teoria da Escola de Copenhague. 2 Seria mais correto falar em abordagens construtivistas no plural, considerando as diferentes correntes do construtivismo e suas divergências a respeito de temas cruciais, como o papel das ideias. Nesse sentido, uma abordagem apropriada foi desenvolvida por Emanuel Adler (1999). 5
7 Pode-se afirmar, então, que as contribuições teóricas da Escola de Copenhague não representaram uma ruptura com o realismo, na medida em que tais contribuições apresentam características tanto realistas como construtivistas. Os enfoques e os conceitos utilizados pela Escola de Copenhague não se filiam a uma única tradição intelectual. A Escola encaminhou uma agenda que renovou os estudos de segurança internacional, mantendo certa fidelidade e continuidade aos princípios básicos do realismo, ao passo que inovou com a incorporação de características sociológicas, maior complexidade e diversidade. (VILLA; SANTOS, 2011). Passaremos a mostrar em que medida a Escola tem conceitos filiados ao construtivismo ao mesmo tempo em que estabelece rupturas e continuidades com relação ao realismo. As subseções seguintes deste artigo terão esse propósito. 3.1 ALINHAMENTO COM O CONSTRUTIVISMO Uma das principais contribuições da Escola de Copenhague é o conceito de securitização. Trata-se de uma proposta densa e sistemática dos teóricos. O conceito demonstra um alinhamento com o construtivismo: Reconhece-se, portanto, que os fenômenos ligados à segurança internacional são construções sociais, ou seja, problemáticas construídas pelas práticas sociais. (VILLA; SANTOS 2011). Segundo N. Onuf para entender o construtivismo é fundamental ter em mente que o ser humano é um ser social e não seria humano se não fosse por suas relações sociais, ou seja, as relações sociais fazem, constroem as pessoas no que elas são. Dessa maneira, conclui-se que são as relações sociais que constroem o mundo: Conversely, we make the world what it is, from the raw materials that nature provides, by doing what we do with each other and saying what we say to each other 3. Para Onuf, sem dúvida, a conversa, a fala, é o meio mais importante para construção do mundo da forma como ele é. (ONUF, 1998). Ainda segundo esse autor os países podem ser considerados mundos, desde que as pessoas falem sobre ele dessa forma. No entanto, eles são apenas relativamente autossuficientes, pois as relações que são criadas fora dos países também são construtoras de uma sociedade. As relações internacionais são criadas a partir do momento em que falamos nelas. O construtivismo afirma que pessoas fazem a sociedade e a sociedade faz 3 Por outro lado, nós fazemos o mundo o que é, a partir de matérias-primas que a natureza oferece, fazendo o que fazemos com o outro e dizendo o que dizemos um ao outro, tradução nossa. 6
8 as pessoas. Trata-se de um continuo processo de duas vias. Pessoas e sociedade vem se co-construindo ao longo da história. O que mantem estes dois elementos juntos são as regras. Regras sociais fazem deste processo um movimento em que pessoas e sociedade se constituem de maneira continua e recíproca. Já o construtivista A. Wendt (1999) segue uma linha mais moderada, como posto por ele mesmo. Sua teoria preocupa-se com os pressupostos fundamentais da investigação social: a natureza da ação humana e sua relação com as estruturas sociais, o papel das ideias e das forças materiais da vida social, a forma adequada de explicações sociais e assim por diante. Tendo em vista esta fundamentação teórica dada pelo construtivismo, os teóricos de Copenhague elaboraram sua teoria embasada nesta construção social proposta por N. Onuf e seus pares. O conceito de securitização tem como base a interação entre agente e estruturas sociais. Segundo este preceito a securitização é uma versão extrema da politização. A securitização é, portanto, uma prática auto-referencial, pois é nessa prática que a questão torna-se um problema de segurança. Sendo assim, o sucesso de uma securitização depende de três componentes: Identificação de uma ameaça existencial, ações de emergência e a legitimação para que ocorra livremente a quebra de regras. Para entender melhor a securitização foram criadas categorias operacionais, das quais três se sobressaem: 1) Objetos referentes; 2) Agente securitizador; 3) Atores funcionais. Objetos referentes são as unidades cuja existência o agente securitizador declara ameaçadas e para as quais ele demanda que sejam tomadas medidas com o propósito de protegê-las. Os objetos referentes, em geral, são os Estados, mas podem envolver coletividades limitadas (cf. DUQUE, 2009). O agente securitizador é o ator que reivindica a existência de uma ameaça. Por fim, os atores funcionais, que não pertencem a nenhum dos dois grupos anteriores, mas participam de forma direta ou indireta na dinâmica de segurança de um setor. (VILLA; SANTOS, 2011). O objeto referente percorre o caminho de não politizado para politizado e, então, para securitizado, podendo a qualquer momento retroceder, o que é denominado dessecuritização. O lugar que o objeto se encontrará no espectro depende das circunstâncias deste tema. Segundo os autores essas circunstâncias variam de Estado para Estado, In practice, placement varies substantially from state to state, and also across time 4 (BUZAN, WAEVER, WILDE,1998, p.24). 4 Na prática, o posicionamento varia substancialmente de Estado para Estado e ao longo do tempo Tradução nossa. 7
9 Enfim, o conceito de securitização demonstra, de forma clara, como a Escola desenvolve uma abordagem influenciada pela perspectiva construtivista. Ao mesmo tempo, os autores da Escola incluem um conjunto diversificado de ameaças de natureza não-militar. Consideram, ainda, relevante incluir ameaças provenientes de atores não-estatais, como os grupos e as empresas transnacionais. Portanto, o conceito de securitização revela: (i) a adoção de um conceito ampliado de segurança que se expressa nas ameaças diversificadas à sobrevivência de um Estado; (ii) o reconhecimento da origem também diversificada das ameaças, tendo em vista que elas podem ser resultado, por exemplo, das atividades de grandes corporações transnacionais e de fluxos financeiros internacionais (na dimensão econômica de segurança segundo o conceito ampliado); (iii) a ideia de que as ameaças e o seu enfrentamento são socialmente construídas, revelando a filiação da Escola ao construtivismo. 3.2 A ESCOLA DE COPENHAGUE EM RELAÇÃO AO REALISMO É possível observar na abordagem da Escola de Copenhague dois momentos de ruptura com o realismo. O primeiro ponto de ruptura com a teoria tradicional analisado é o conceito de Estado. Segundo Waltz (1979) o Estado se caracteriza pelo monopólio legítimo do uso da força. O Estado é compreendido como tal na medida em que detém os meios de uso da força e a legitimidade de usá-la. Esse monopólio é utilizado para cumprir duas funções principais: manter a paz dentro de suas fronteiras e a segurança dos seus cidadãos em relação às agressões externas. Dessa forma, todos os Estados desenvolvem funções básicas semelhantes, estabilidade doméstica e segurança em relação às agressões externas. Portanto, para os realistas, o Estado convive com uma dupla realidade: internamente é soberano, tem autoridade e legitimidade de impor decisões e diretrizes; e outra realidade externamente, onde está ausente qualquer autoridade que tenha legitimidade de tomar e impor decisões para o conjunto dos Estados. A situação é de anarquia. Sendo assim, o Estado tem como função principal a sua preservação e sobrevivência como ator das relações internacionais. Os autores de Copenhague, em especial Barry Buzan, optaram por não utilizar esta percepção de Estado realista, pois ela não permite prever mudanças na ordem internacional ao desconsiderar a influência dos atributos domésticos no comportamento estatal. A 8
10 incapacidade da teoria realista em identificar mudanças no sistema internacional fez com que Buzan propusesse um conceito próprio para Estado. (BUZAN, 1991). Para Buzan, o Estado é formado por três componentes: uma base física, uma ideia de Estado e um conjunto de instituições. A relação entre esses três componentes configurase de inúmeras formas. Sendo assim, a análise de segurança é conceituada de maneira abrangente, relacionando dinâmicas internas, mas também dinâmicas sistêmicas e amplas. O segundo ponto de ruptura analisado é o conceito de realidade. Segundo os realistas a realidade é dada, existe como anarquia, sempre foi e sempre será o oposto da ideia de construção da realidade. Segundo Waltz (1979), as relações internacionais são salpicadas por partículas de governos e mescladas por elementos de comunidade que estão atuando em um sistema anárquico. De maneira mais abrangente a Escola adota o conceito de construção social para toda a realidade. Acredita-se que a realidade, especialmente as questões de segurança, é resultado da interação social entre agentes e estrutura. Tal construção molda a realidade, o sistema em que vivemos. Além desses pontos de divergência com o realismo, a Escola diverge do realismo ao sustentar uma concepção multissetorial de segurança, rejeitando a premissa do neorrealismo de Waltz, segundo a qual as questões de segurança estão limitadas ao setor militar. Em contraste, os teóricos de Copenhague adotaram uma concepção ampliada de segurança, como vimos anteriormente. Para Waltz, questões de segurança estão atreladas ao Estado e, principalmente, à anarquia do sistema internacional. Na anarquia a segurança é o fim mais importante. Apenas se a sobrevivência for assegurada é que o Estado pode procurar outros objetivos como, por exemplo, lucro e poder. O objetivo que o sistema encoraja a perseguir é a segurança. Ainda segundo Waltz (1979), para alcançar os seus objetivos e manter sua segurança, as unidades em uma condição de anarquia devem confiar nos meios que podem gerar e nos acordos que podem fazer para elas próprias. É neste ambiente que surge o governo: o governo emerge onde as próprias funções de regulamentação e administração se tornam tarefas distintas e especializadas. E administrar requer o controle das forças militares que estão à disposição dos Estados. (WALTZ, 1979, p.155). Sendo assim, quanto maior é o controle do governo e de seu aparato sobre os elementos e variáveis menor será a insegurança. Portanto, o meio de garantir a existência estatal é por via da força, limitando a análise dos estudos de segurança às condições impostas pelo sistema anárquico. E, para lidar com essas condições, o setor militar é fundamental. Os estudos do grupo de Copenhague rejeitam a análise de Waltz por não acreditarem que a segurança esteja ligada apenas ao Estado. Os autores da Escola 9
11 admitem que, no campo da segurança, outros atores das relações internacionais também são ativos e participantes, como, por exemplo, as organizações internacionais. Para os analistas da Escola, os estudos de segurança devem se basear na agenda estendida que abrange setores que auxiliam na análise de casos específicos. Para eles, é preciso ter em mente que existem ameaças existenciais que podem receber tratamentos diferenciados. Algumas ameaças podem demandar medidas emergenciais. Ou seja, existe uma diferença entre ameaças politizadas e ameaças securitizadas. (BUZAN; HANSEN 2009) As primeiras demandam políticas públicas capazes de enfrenta-las. As segundas, por sua vez, demandam políticas emergenciais capazes de mobilizar recursos tradicionais do Estado, como a força militar. Ao mesmo tempo, tais políticas emergenciais podem assumir um caráter de exceção, isto é, são adotadas para enfrentar uma ameaça específica. Dissipados os riscos, essas políticas podem ser suspensas. Como consequência da adoção, pela Escola, de um conceito ampliado de segurança, os autores propõem a necessidade de se falar em cinco diferentes setores da agenda de segurança, a saber: o econômico, o político, o societal, o ambiental e o militar. Partindo deste ponto de vista, o setor militar é dominado pelas relações de força; o setor político pelas relações de autoridade e de reconhecimento externo; o setor societal envolve as relações entre identidades coletivas; o setor ambiental envolve as relações entre as atividades humanas e a biosfera; e o setor econômico envolve as relações de comércio, produção e finanças (cf. TANNO, 2003). Portanto, a opção pelo conceito ampliado de segurança parece sugerir que a Escola se distancia do realismo clássico e do neorrealismo de K. Waltz. No entanto, a Escola demonstra manter o Estado como objeto referente. Em outros termos, a ontologia continua sendo amplamente estatal. Esta afirmação foi anteriormente constatada por R. D. Villa (2007) e por M. Herz (2005). Segundo Mônica Herz, Barry Buzan e Ole Weaver incorporam fluxos de interação envolvendo outros atores sociais, mas apenas na medida que são securitizados e o objeto de referência continua sendo o Estado. (HERZ, 2005, p.10). Em uma análise crítica dos conceitos propostos pela Escola observa-se que Villa e Herz observaram acertadamente que, apesar de ser um novo ponto de vista, a visão multissetorial de segurança não se distancia tanto do realismo como se poderia supor. É possível perceber este atrelamento ao realismo em dois momentos: na própria definição dos setores, que é o instrumento adotado pela teoria para a definição de quais questões envolvem um setor específico; e na definição dos agentes securitizadores. Em ambos os casos as análises de todos os setores se inicia com a reflexão sobre a origem das questões 10
12 a serem securitizadas e essa busca inicia-se pelo Estado. Até mesmo nos setores ambiental e societal, que são os setores mais desvinculados, aparentemente, da visão estatal, a busca da origem da ameaça inicia-se nos Estados. Além de buscar essa origem no meio estatal, o agente securitizador é identificado, primeiramente, nos meios estatais. Primeiramente é verificada a possibilidade de Estados serem securitizadores. Eliminada essa possibilidade, parte-se para a busca de outros atores. Nos diversos trabalhos dos autores de Copenhague é possível perceber esse vinculo ontológico com o Estado. Dessa maneira, é possível comprovar uma importante afirmação feita neste artigo: existem conceitos realistas que continuam presentes nas teorias modernas de segurança e que determinadas características do realismo não caíram em desuso ou não se mostraram obsoletas, ultrapassadas ou não aplicáveis à realidade pós-guerra Fria. Ao analisar os setores propostos pela agenda ampliada da Escola, é possível perceber que não se trata de uma ruptura significativa dos teóricos de Copenhague com o realismo. Em três setores (no ambiental, no econômico e no societal) a ameaça é caracterizada como tal por se tratar de um risco à existência do objeto referente, especificamente, a saber: o Estado. Nos casos dos setores político e militar trata-se de ameaças à existência do Estado, como é apresentado no realismo. No caso do setor societal não significa necessariamente uma ameaça à sobrevivência de um Estado, mas é uma ameaça à existência de um determinado grupo social. Mas nos três setores acima mencionados, as ameaças dizem respeito à sobrevivência estatal mesmo indiretamente. A teoria realista leva ao extremo o conceito de ameaça existencial, pois, segundo Waltz, os Estados estão constantemente inseguros no sistema internacional. Essa insegurança deve-se à sombra constante da violência, porque alguns Estados podem, a qualquer altura, usar a força. Sendo assim, todos os Estados devem estar preparados para usar a força com o intuito de garantir a sua existência: entre Estados, o estado de natureza é um estado de guerra (WALTZ, 1979, p.144). Segundo esse autor, esse fato não ocorre apenas com Estados, mas, também, com as famílias, as comunidades ou no mundo em geral. Dessa maneira, dentro da teoria da Escola de Copenhague, a origem das ameaças dos setores societal, político e militar seguem uma lógica realista. A maneira de refletir sobre o objeto referente e o processo de securitização nesses setores seguem a lógica realista de sobrevivência em um sistema anárquico. No entanto, tal sobrevivência é examinada a partir de uma releitura das características da política internacional a partir dos anos 1970 e
13 Essa releitura considera a importância relativa de temas econômicos, ecológicos e sociais e a necessidade de incorporá-los a um conceito ampliado de segurança. Nesse sentido, Marina Guedes Duque (2009) considerou que a Escola de Copenhague realizou uma síntese das abordagens realistas e construtivistas da teoria de Relações Internacionais, por meio das contribuições essenciais de Barry Buzan e de Ole Waever. Dentro da Escola, Barry Buzan foi, durante muito tempo, um autor realista que rejeitou a noção simplificada de Estado proposta pelo realismo clássico e pelo neorrealismo de Waltz e sugeriu uma concepção de Estado capaz de privilegiar dimensões domésticas na análise do comportamento estatal, conforme apontamos acima. Ole Waever, por sua vez, era um autor filiado ao construtivismo. Portanto, as contribuições fundamentais de Barry Buzan ajudam a explicar como a Escola de Copenhague se coloca frente ao realismo, isto é, preservando o Estado como o principal objeto referente de segurança e reconhecendo a origem exógena das principais ameaças ao Estado, ao seu território e às suas populações. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A contribuição teórica da Escola de Copenhague não se concentra apenas nos conceitos expostos no presente artigo. Os autores da Escola, por exemplo, desenvolveram um importante conceito para as Relações Internacionais: os chamados complexos regionais de segurança (cf. Barry Buzan, 2003). Esse conceito baseia-se no argumento de que a segurança internacional é um assunto relacional, ou seja, a segurança internacional está relacionada às coletividades humanas e ao modo como essas coletividades se relacionam entre si e com as ameaças existentes no ambiente natural. Dessa forma, um complexo de segurança é um agrupamento de Estados cujas percepções e receios de segurança estão de tal forma interligados que sua segurança nacional não pode ser analisada ou resolvida independentemente dos demais Estados. Este conceito é amplamente utilizado nos estudos de Relações Internacionais, mas, para os propósitos deste artigo, não foi trabalhado. Nesta comunicação, constatou-se que a Escola de Copenhague apresentou contribuições teóricas significativas aos estudos de segurança. Mas tais contribuições não implicaram em superação do realismo ou sugerir o desuso da teoria realista dominante. Em outros termos, o realismo não está sendo superado por meio das contribuições de Copenhague. Ao mesmo tempo, a Escola alinhou-se ao construtivismo com o desenvolvimento de seu conceito de securitização. Esse conceito é um dos mais 12
14 importantes e inovadores da Escola. Ele explica como determinado tema entra para a agenda de segurança de um Estado ou instituição, como um tema deixa de ser político e passa a ser securitizado, exigindo das autoridades uma ação imediata e emergencial. A base de desenvolvimento deste conceito é a teoria construtivista. A securitização desenvolve-se da mesma maneira que o construtivismo propõe o desenvolvimento social, a partir da construção social, ou seja, a interação entre agentes e estruturas que, aos poucos, constrói tanto a sociedade como um tema de segurança. No entanto, constatou-se, também, que a teoria da Escola representou avanços importantes em relação ao realismo ao propor uma concepção alternativa do Estado. O conceito da Escola levou em consideração condições domésticas, enquanto os realistas não encaram esse ponto como absolutamente relevante na determinação do comportamento estatal na política mundial. A Escola divergiu, também, do realismo quanto à interpretação da realidade: os teóricos de Copenhague veem a realidade como uma construção social enquanto os realistas veem a realidade como dada e fixa. A Escola se afastou, também, do realismo ao sustentar o conceito ampliado de segurança ao lado de outros autores, como Richard Ullman e Jessica Mathews. Na forma contemporânea, o conceito de segurança é abrangente e os autores defendem que temas de segurança podem surgir dos setores societal, ambiental, econômico, político e militar, mesmo que os limites entre os setores estejam, na prática, diluídos. Já para os realistas questões de segurança são oriundas apenas do setor militar. Além desses pontos, a Escola se afasta do realismo ao considerar que não apenas o Estado está envolvido em questões de segurança, mas outros atores podem ser identificados como agentes securitizadores de determinado tema. A análise da Escola revelou a dificuldade de dois de seus principais expoentes, Barry Buzan e Ole Weaver, de conciliar influências teóricas divergentes, mas não inconciliáveis, nos estudos de segurança internacional. Por isso, a Escola se assemelha às tentativas de Alexander Wendt de estabelecer pontes entre o realismo e o construtivismo. Assim, embora o realismo não esteja superado nos estudos da Escola, é, ainda, o ponto de partida a partir do qual se produziu avanços teóricos significativos nos estudos de segurança. De qualquer maneira, observa-se que o realismo continua presente mesmo nas teorias contemporâneas. 13
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADLER, Emanuel. O construtivismo no estudo das relações internacionais. São Paulo, Lua Nova, n. 47, ARON, Raymond. Paz e guerra entre as nações. Brasília: Editora da UNB/São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/IPRI, BUZAN, Barry. People, States and Fear: An Agenda for International Security Studies in the Post-Cold War Era. Colorado: Lynne Rienner Publishers, BUZAN, Barry; HANSEN, Lene. Evolution of international security studies. Cambridge: Cambridge University Press, BUZAN, Barry; WAEVER, Ole. Regions and Powers: the structure of International Security. Cambridge: Cambridge University Press, BUZAN, Barry; WAEVER, Ole; WILDE, Jaap de. Security: a new framework for analysis. Boulder: Lynne Reinner Publishers, DUQUE, Marina Guedes. O papel de síntese da Escola de Copenhague nos estudos de segurança internacional. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, vol. 31, n. 3, setembro/dezembro de 2009, pp HERZ, Mônica. Regionalismo e segurança regional. Brasília: Universidade de Brasília, MATHEWS, Jessica Tychman. Redefining Security. Foreign Affairs, v. 68, n. 2, NYE, Joseph. Collective Economic Security. International Affairs, vol. LX (4), ONUF, Nicholas. International Relations in a Constructed World. Nova Iorque: M. E. Sharpe, RUDZIT, Gunther. O Debate Teórico em Segurança Internacional: mudanças frente ao terrorismo?. Porto Alegre: Civitas, v.5, n.2, jul-dez, 2005, p Disponível em: acessado em: out/2012. ULLMAN, Richard. Redefining security. International Security, v. 8, n. 1, TANNO, Grace. A contribuição da Escola de Copenhague aos estudos de segurança internacional. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, Vol. 25, n. 1, jan./jun. 2003,, pp VILLA, Rafael Antonio Duarte. A Segurança Global Multidimensional. São Paulo: Lua Nova, n 46, 1999, p VILLA, Rafael Antonio Duarte. Da Crise do Realismo à Segurança Global Multidimensional. São Paulo: USP,
16 VILLA, Rafael Antonio Duarte; SANTOS, Norma Breda dos Santos. Buzan, Waever e a Escola de Copenhague: tensões entre o realismo e a abordagem sociológica nos estudos de segurança internacional. In: Clássicos das Relações Internacionais. São Paulo: Hucitec, 2011, p VILLA, Rafael Antonio Duarte; OSTOS, Maria del Pilar. As relações Colômbia, países vizinhos e Estados Unidos: visões em torno da agenda de segurança. Revista brasileira de política internacional, vol.48, no.2, WALT, Stephen, The Renaissance of Security Studies. International Studies Quarterly, vol. 35 n 2. WENDT, Alexander. Social Theory of International Politics. Cambridge: Cambridge Studies in International Relations,
SEGURANÇA INTERNACIONAL E NOVAS AMEAÇAS: A SECURITIZAÇÃO DO NARCOTRÁFICO NA FRONTEIRA CENTRO-OESTE E SUL DO BRASIL
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