POWER AND INTERDEPENDENCE. Keohane & Nye Caps. 1 e 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POWER AND INTERDEPENDENCE. Keohane & Nye Caps. 1 e 2"

Transcrição

1 POWER AND INTERDEPENDENCE Keohane & Nye Caps. 1 e 2

2 Interdependence in World Politics Como é o mundo hoje? Como ele era no século XIX? Segundo Keohane&Nye: Era da Interdependência; Estado territorial => Atores não territoriais; Modernistas X Tradicionalistas Modernistas: tecnologia e fluxos sócioeconômicos; Tradicionalistas: difícil interpretação desses fluxos modernos;

3 Interdependence in World Politics Retórica da Interdependência => Interdependência como necessidade natural e criada pela política. A interdependência reduz os conflitos de interesses e a cooperação responde aos problemas mundiais. Os conflitos mundiais não desaparecerão. Eles tomarão novas formas. Crítica aos tradicionalistas por não conseguirem enxergar e explicar os novos conflitos da interdependência;

4 Interdependence in World Politics Dependência => ser determinado ou afetado por forças externas; Interdependência => mútua dependência, ou seja, efeitos recíprocos; Ambos como resultados de transações internacionais, ou seja, fluxos de dinheiro, pessoas e bens; Interdependência efeitos recíprocos de custo significante; ex.: Petróleo Interconexão não há efeitos recíprocos de custo significante; ex.: Bens de luxo

5 Interdependence In World Politics Interdependência restringe autonomia e sempre involverá custos; Nada garante que um relacionamento interdependente trará benefício mútuo; Duas perspectivas de se analisar os custos e benefícios da interdependência: -Joint gains and Joint losses: Comércio mais justo (benefícios para todos); -Relative gains and distributional issues: Como distribuir esses ganhos? Quem faz o que quanto aos custos?

6 Interdependence in World Politics Assimetrias na dependência => poder de barganha de um ator sobre o outro, ou seja, atores menos dependentes utilizam a interdependência como fonte de poder numa negociação com atores mais dependentes; Visão tradicional: poder militar controlava as demais formas de poder e os Estados dominariam os assuntos mundiais; As fontes que produzem as capacidades de poder tornaram-se mais complexas;

7 Interdependence in World Politics Assimetria na interdependência pode ser uma fonte de poder => poder de controlar os recursos ou o potencial de afetar os resultados; Um ator menos dependente num relacionamento possui recursos políticos significantes. Mudanças nesse relacionamento lhe trarão menos custos político-econômicos que para seus pares; Sensibilidade: mudanças em um ator trazem custos de mudança em um outro ator. Termo criado por meio das interações entre as políticas; ex.: EUA e Europa na conversão dólar-ouro.

8 Interdependence in World Politics Vulnerabilidade: os custos sofridos por um ator impostos por eventos externos mesmo após modificações de políticas, ou seja, custos econômicos; ex.: Importação de petróleo. Sensibilidade como uma fonte de poder de barganha para os Estados menos importante do que a Vulnerabilidade; Análise da Política Internacional: Interdependência assimétrica como fonte de poder entre os Estados;

9 Interdependence in World Politics Quais as características da política mundial na interdependência? Podem ocorrer e serem afetadas pelas regras, normas e procedimentos que regularizem o comportamento e os efeitos; Arranjos governamentais que afetam os relacionamentos entre os atores => regimes internacionais; Relação entre Estrutura e Sistema Internacional; -Estrutura se refere a distribuição de capacidades entre os atores; -Estados como unidades mais importantes no Sistema Internacional e suas capacidades são seus recursos de poder;

10 Realism and Complex Interdependence Três pontos da visão realista: -Estados como atores dominantes na política mundial; -Força como instrumento útil e efetivo na política; -Hierarquia de temas na política mundial: high e low politics; Tipo ideal de política mundial: (para os realistas) -Política caracterizada por conflitos entre Estados; -Defesa do seu território e de seus interesses; -Integração como um meio de servir aos interesses dos mais poderosos; -Atores transnacionais não possuem relevância;

11 Realism and Complex Interdependence Somente o uso da força bruta permite a sobrevivência do Estado no Sistema Internacional; Três características do Complexo de Interdependência: Múltiplos Canais; Ausência de Hierarquia entre os Temas; Papel Menor da Força Militar; Segundo os realistas, a segurança militar dos Estados como prioritária; Afeta aspectos não relacionados ao poder militar e a defesa territorial; Problemas não-militares devem ser estudados por suas implicações político-militares;

12 Realism and Complex Interdependence Complexo de Interdependência: -Variedade de objetivos dos Estados; -Ausência de hierarquia de temas, os objetivos vão variar por tema; -Cada burocracia persegue seus próprios objetivos; -Atores transnacionais propõem objetivos diferentes em grupos variados de temas; -Os objetivos do Estado se modificaram do realismo para o Complexo de Interdependência;

13 Realism and Complex Interdependence Análise Tradicional: -Foca no sistema internacional; -Estados poderosos militar e economicamente dominam uma variedade de organizações e temas; -Estados mais poderosos utilizam o poder para prevalecer em temas mais fracos, ou seja, uma congruência entre a estrutura militar e econômica para influenciar nos resultados de quaisquer áreas; -A política mundial como uma teia;

14 Realism and Complex Interdependence Análise Complexo da Interdependência: -Congruência verificada na análise tradicional é mais difícil de ocorrer; -Desvalorização da força militar e econômica faz com que os Estados mais poderosos tenham mais dificuldade em controlar os resultados dos temas que sejam mais fracos; -A distribuição dos resultados irá variar de acordo com o processo político e de tema em tema; -Ligação entre os variados temas e a força militar é menos efetiva. Ausência de hierarquia entre os temas deixa o êxito dos Estados poderosos afetado;

15 Realism and Complex Interdependence Queda da utilidade da força militar e econômica, outros temas tornam-se importantes. A distribuição de poder torna-se mais importante de acordo com cada tema; Se as ligações tornam-se menos efetivas como um todo, os resultados irão variar de área para área; A diferenciação entre temas no Complexo de Interdependência => as ligações entre as áreas se tornarão mais problemáticas e tenderão a reduzir, não reforçando a hierarquia;

16 Realism and Complex Interdependence Tradicionalistas => formação da agenda focada no político-militar, baseada na balança de poder e na sobrevivência dos Estados; Interdependência => formação da agenda devido à problemas internacionais e domésticos criados pelo crescimento econômico e pela própria interdependência. -Mesmo que as capacidades entre os Estados não se modifiquem as agendas podem ser impactadas pelos atores transnacionais;

17 Realism and Complex Interdependence Politização de temas agitação e controvérsia acerca de um determinado tema o leva para o topo da agenda, ou seja, máxima prioridade. Analogia: Securitização Corporações Multinacionais os resultados da política de barganha podem ser afetados pelas relações transnacionais. As CMN podem ser significantes como instrumentos dos governos. Num mundo de múltiplos temas e coalizões transnacionais, a importância das OI s é aumentada.

BRI 010 Regimes e OIs

BRI 010 Regimes e OIs BRI 010 Regimes e OIs Interdependência, Cooperação e Multilateralismo Janina Onuki IRI/USP janonuki@usp.br 14 de março de 2014 Teoria da Interdependência Robert Keohane e Joseph Nye Jr. Transnational Relations

Leia mais

Teorias Clássicas das RI. 26 de outubro, IRI-USP Prof. Arthur Murta (PUC-SP)

Teorias Clássicas das RI. 26 de outubro, IRI-USP Prof. Arthur Murta (PUC-SP) Teorias Clássicas das RI 26 de outubro, IRI-USP Prof. Arthur Murta (PUC-SP) Não há uma tradição liberal coerente e unificada Liberdade do indivíduo Com capacidades ilimitadas, obtém-se mais autonomia e

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua 2) POLÍTICAS SOCIAIS 2) POLÍTICAS SOCIAIS As decisões da burocracia nesse campo podem ser de difícil normatização e normas podem ser ambíguas.

Leia mais

The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields

The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields 1 The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Rationality in Organizational Fields Gaiola de ferro revisitada: isomorfismo institucional e racionalidade coletiva nos campos organizacionais

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 02 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Michel CROZIER (1964) Teoria das Contingências Estratégicas abordagem sistêmica: As organizações são vistas como poderosos sistemas compostos

Leia mais

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4

Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema. Prof. Dr. Diego Araujo Azzi Aula 4 Sistema Financeiro Internacional: de Bretton Woods ao Não- Sistema Prof. Dr. Diego Araujo Azzi 2017.2 Aula 4 Leitura Conti et alli. O sistema monetário internacional e seu caráter hierarquizado. In: Cintra;

Leia mais

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV

Externalidades. CSA 160 Microeconomia IV Externalidades CSA 160 Microeconomia IV Falhas de Mercado e Externalidades Resultado importante da Teoria Microeconômica: eficiência dos mercados competitivos. A utilização do mecanismo de mercado assegura

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) REFERE-SE AO VALOR AGREGADO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO ECONÔMICO DO PAÍS, INDEPENDENTEMENTE DA NACIONALIDADE DOS PROPRIETÁRIOS DAS UNIDADES

Leia mais

Relações Econômicas Internacionais

Relações Econômicas Internacionais Relações Econômicas Internacionais 1 Edição atualizada, 2016 Capítulo 4 2 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política Internacional:

Leia mais

CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS 9.1 DEFINIÇÃO COOPERAÇÃO, JV E FUSÕES Fonte: Jonas Puck (2013) ALIANÇA ESTRATÉGICA Acordo formal ou informal, potencialmente duradouro, considerado relevante pela empresa

Leia mais

Teoria da Interdependência: os conceitos de sensibilidade e vulnerabilidade nas Organizações Internacionais

Teoria da Interdependência: os conceitos de sensibilidade e vulnerabilidade nas Organizações Internacionais Teoria da Interdependência: os conceitos de sensibilidade e vulnerabilidade nas Organizações Internacionais Interdependence theory: the concepts of sensitivity and vulnerability in International Organizations

Leia mais

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento

Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Logística E gerenciamento da cadeia de abastecimento Conceitos básicos Logística e Varejo Entendendo a cadeia de abastecimento integrada OBJETIVOS Os conceitos, definições e importância da cadeia de abastecimento;

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2017 REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JUNHO/2017 REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA COTAÇÕES (Total 200 pontos) 1º Módulo. Discutir a importância da mundialização na criação de novas dinâmicas espaciais; Introdução. Compreender o papel dos principais

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2019 REGIME NÃO PRESENCIAL

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2019 REGIME NÃO PRESENCIAL CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA COTAÇÕES (Total 200 pontos) 1º Módulo. Discutir a importância da mundialização na criação de novas dinâmicas espaciais; 70 Introdução. Compreender o papel dos principais

Leia mais

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira

Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Impactos da Crise Mundial sobre a Economia Brasileira Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - CIESP Campinas (SP) 29 de julho de 2009 1 CIESP Campinas - 29/07/09 Crise de 2008 breve histórico Início:

Leia mais

No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao nível de desempenho nas seguintes áreas:

No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao nível de desempenho nas seguintes áreas: CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico de 25 de outubro de 2016) No caso específico da disciplina de Geografia C, do 12ºano de escolaridade, a avaliação incidirá ainda ao

Leia mais

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017

MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017 MATRIZ DE PROVA DE AVALIAÇÃO - ENSINO SECUNDÁRIO RECORRENTE (Portaria 242/2013) ÉPOCA DE JANEIRO/2017 DISCIPLINA DE GEOGRAFIA C Módulos 1, 2, 3 Duração: 135 minutos CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRUTURA DA PROVA

Leia mais

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A

Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A Definição Compreende-se por o processo de integração e interdependência entre países em seus aspectos comerciais, financeiros, culturais e sociais. A globalização surgiu por necessidade primária do e na

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCELINO TEIXEIRA LISBOA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCELINO TEIXEIRA LISBOA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ MARCELINO TEIXEIRA LISBOA ASPECTOS DA INTERDEPENDÊNCIA NAS RELAÇÕES DO BRASIL COM A BOLÍVIA NA QUESTÃO ENERGÉTICA (1930-2008) CURITIBA 2011 MARCELINO TEIXEIRA LISBOA ASPECTOS

Leia mais

Políticas, gestão pública e inclusão social

Políticas, gestão pública e inclusão social Políticas, gestão pública e inclusão social Telma Maria Gonçalves Menicucci Fundação João Pinheiro Apresentação Relação das políticas públicas com a política Implementação de políticas sociais Políticas

Leia mais

Sistema estatal - sistema de relações sociais, relacionamento entre grupos de seres humanos. Segurança(Teorias realistas):

Sistema estatal - sistema de relações sociais, relacionamento entre grupos de seres humanos. Segurança(Teorias realistas): 1ª REVISÃO Sistema estatal - sistema de relações sociais, relacionamento entre grupos de seres humanos Segurança(Teorias realistas): Dilema de segurança Os Estados são tanto uma fonte de segurança quanto

Leia mais

Anderson L. S. Moreira

Anderson L. S. Moreira Tecnologia da Informação Aula 7 Papel de Mutação dos SI Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@ifpe.edu.br Instituto Federal de Pernambuco Recife PE Esta apresentação está sob licença Creative Commons

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E DA BASE DE CONHECIMENTO DO ES NOS PAÍSES E REGIÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA

DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E DA BASE DE CONHECIMENTO DO ES NOS PAÍSES E REGIÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA E DA BASE DE CONHECIMENTO DO ES NOS PAÍSES E REGIÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CONTEXTO GLOBAL JOSÉ MAGODE, OBRIGADO PELA ATENÇÃO INTRODUÇÃO -Contexto

Leia mais

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Introdução Nesta aula, enfatizaremos, com modelos de ações de política econômica, nas áreas fiscal e monetária, e

Leia mais

Implementação: a burocracia do nível da rua

Implementação: a burocracia do nível da rua Implementação: a burocracia do nível da rua Prof. Marcos Vinicius Pó Introdução às Políticas Públicas Por que as políticas públicas falham? Uma das explicações possíveis: porque implementação não acontece

Leia mais

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO Geografia C 12.º Ano /2016

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO Geografia C 12.º Ano /2016 Geografia C 2.º Ano - 205/206 205/206 - º Período DISCIPLINA: Geografia C ANO: 2º Total de Previstas : 39 Mês Unidades Temáticas Conteúdos Competências / Objectivos Nº Estratégias Avaliação Set Out. Nov.

Leia mais

Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo

Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo Níveis de preço e a taxa de câmbio no longo prazo Referência: Cap. 16 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional II - Material para

Leia mais

Interdependência Assimétrica

Interdependência Assimétrica Interdependência Assimétrica Interdependência restringe a capacidade dos governos, dando maiores oportunidades para alguns e restringindo a atuação de outros. Quem tem mais poder, terá mais benefícios.

Leia mais

Globalização, Integração e o Estado

Globalização, Integração e o Estado Universidade Federal de Pernambuco- UFPE Ciência Política Relações Internacionais- CPRI Processos de Integração Regional Prof Dr. Marcelo Medeiros Globalização, Integração e o Estado Karina Pasquariello

Leia mais

Agency Theory: An Assessment and Review. Teoria da Agência: Uma Avaliação e Revisão. (Eisenhardt, K. M., 1989)

Agency Theory: An Assessment and Review. Teoria da Agência: Uma Avaliação e Revisão. (Eisenhardt, K. M., 1989) 1 Agency Theory: An Assessment and Review Teoria da Agência: Uma Avaliação e Revisão (Eisenhardt, K. M., 1989) Resumo: revisão da Teoria da Agência, suas contribuições à teoria organizacional e trabalho

Leia mais

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006

Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 Cenário Macroeconômico 2006 Janeiro de 2006 1 Cenário Econômico Regra básica: Cenário Internacional é dominante. Oscilações de curto prazo são determinadas exogenamente. 2 Cenário Internacional União monetária

Leia mais

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa

1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa 1. Introdução 1.1 Problema de Pesquisa Há algumas décadas é possível observar uma mudança no quadro econômico brasileiro que, a reboque das mudanças no ambiente econômico internacional, vem apresentando

Leia mais

Professor Thiago Espindula - Geografia. A geoeconomia determinando as relações mundiais.

Professor Thiago Espindula - Geografia. A geoeconomia determinando as relações mundiais. A geoeconomia determinando as relações mundiais. - Geopolítica: explicar, geograficamente, as ações políticas das nações. - Geopolítica Clássica: jogo de forças das nações projetado no espaço >>> segurança

Leia mais

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local

Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local Políticas territoriais e desenvolvimento econômico local José Carlos Vaz Instituto Pólis 19 de maio de 2004 A partir de resultados da pesquisa Aspectos Econômicos das Experiências de Desenvolvimento Local

Leia mais

Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de º. PLENAFUP

Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de º. PLENAFUP Conjuntura Nacional e Internacional Escola Florestan Fernandes, Guararema, 3 de julho de 2015 5º. PLENAFUP Economia Brasileira I.54 - Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) Período Índice

Leia mais

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC

Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas da CIM-RC Bases para o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas 1 Enquadramento Mensagens chave da 5ª Avaliação das Alterações

Leia mais

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade

09/02/2014. Prévia. Quem comercializa com quem? O tamanho importa: o modelo de gravidade Capítulo 2 Comércio mundial: uma visão geral Prévia Os maiores parceiros comerciais do Brasil e dos Estados Unidos Modelo de gravidade: a influência do tamanho de uma economia no comércio a distância e

Leia mais

NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO

NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO NÍVEIS DE PREÇO E A TAXA DE CÂMBIO NO LONGO PRAZO R e f e r ê n c i a : C a p. 1 6 d e E c o n o m i a I n t e r n a c i o n a l : T e o r i a e P o l í t i c a, 6 ª. E d i ç ã o P a u l R. K r u g m a

Leia mais

Capítulo 7 Movimentos internacionais de fatores

Capítulo 7 Movimentos internacionais de fatores Capítulo 7 Movimentos internacionais de fatores Preparado por Iordanis Petsas Material de apoio para Economia internacional: teoria e política, 6ª edição de Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Organização

Leia mais

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo

2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo 2º Seminário sobre Comércio Internacional CNI-IBRAC Política Comercial no Novo Governo André Alvim de Paula Rizzo Secretário Executivo da CAMEX Confederação Nacional da Indústria - CNI Brasília, 12 de

Leia mais

Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva

Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva Política Externa Chinesa após 1980: uma acensão pacífica, por Lidiane Pascoal da Silva Este artigo visa analisar as principais características da política externa da China, principalmente a partir da década

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 24 de agosto de 2017 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais

Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais 09/05/2016 Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças climáticas globais Relações Internacionais Segurança Ambiental Internacional: Os países Ilhas ameaçados pelas mudanças

Leia mais

França-Brasil: ConstruindoJuntosum FuturoMais Próspero

França-Brasil: ConstruindoJuntosum FuturoMais Próspero França-Brasil: ConstruindoJuntosum FuturoMais Próspero FR-BR: Construindo Juntos um Futuro Mais Próspero / Presidente Agenda: 1. Brasil: Características do Momento 2. Relações Econômicas FR-BR * 3. A Força

Leia mais

A Interdependência Complexa e a Questão dos Direitos Humanos no Contexto das Relações Internacionais

A Interdependência Complexa e a Questão dos Direitos Humanos no Contexto das Relações Internacionais A Interdependência Complexa e a Questão dos Direitos Humanos no Contexto das Relações Internacionais Luiz Henrique Urquhart Cademartor Universidade Federal de Santa Catarina. Pós Doutor em Filosofia do

Leia mais

Sumário detalhado. CAPÍTULO 1 Análise do cenário político, econômico, legal e tecnológico 19

Sumário detalhado. CAPÍTULO 1 Análise do cenário político, econômico, legal e tecnológico 19 SUMÁRIO RESUMIDO 13 Sumário detalhado PARTE 1 O CENÁRIO DA GESTÃO GLOBAL CAPÍTULO 1 Análise do cenário político, econômico, legal e tecnológico 19 PERFIL DE ABERTURA: A estratégia chinesa da Nokia: troca

Leia mais

O Regime Cambial em Cabo Verde Situação Actual e Desafios

O Regime Cambial em Cabo Verde Situação Actual e Desafios O Regime Cambial em Cabo Verde Situação Actual e Desafios João Estêvão ISEG, Universidade de Lisboa Conferência Comemorativa dos 20 anos da Assinatura do Acordo de Cooperação Cambial. Praia, Banco de Cabo

Leia mais

Economia Política Internacional: Método de Análise

Economia Política Internacional: Método de Análise Economia Política Internacional: Método de Análise 1 Edição atualizada, 2016 Capítulo 1 2 Economia Política Internacional Fundamentos Teóricos e Experiência Brasileira Sumário Capítulo 1. Economia Política

Leia mais

Economias Aberta e Fechada. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos. Economia Aberta. O Fluxo de Bens. O Fluxo de Bens.

Economias Aberta e Fechada. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos. Economia Aberta. O Fluxo de Bens. O Fluxo de Bens. 29. Macroeconomia Aberta: Conceitos Básicos Economias Aberta e Fechada Economia Fechada: Não há comércio com outros países Economia Aberta: Uma economia que comercializa livremente com outros países Economia

Leia mais

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra

Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV: Transformações Econômicas nos Anos Recentes Capítulo 19: Economia Mundial após a Segunda Grande Guerra Parte IV Capítulo 19 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 Globalização Período recente se

Leia mais

Globalização A sociedade em rede

Globalização A sociedade em rede Globalização A sociedade em rede Quatro grandes transformações estão a ocorrer como resultado das interacções entre a sociedade e a corrente revolução tecnológica em redes electrónicas. Essas transformações

Leia mais

TEMA: INTRODUÇÃO À POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. Autor: Bruno Quadros e Quadros

TEMA: INTRODUÇÃO À POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. Autor: Bruno Quadros e Quadros POLÍTICA INTERNACIONAL TEMA: INTRODUÇÃO À POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA Autor: Bruno Quadros e Quadros (bquadrosequadros@gmail.com) BIBLIOGRAFIA: CERVO, Amado Luiz; BUENO, Clodoaldo. História da política

Leia mais

Fundamentos da Administração. Prof. Felipe Borini

Fundamentos da Administração. Prof. Felipe Borini Fundamentos da Administração Prof. Felipe Borini Prof. Felipe Borini Professor de ADM Geral da FEA/USP Professor do mestrado em Gestão Internacional da ESPM/SP e da graduação em ADM da ESPM Editor Chefe

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL PARA O 12º ANO DE GEOGRAFIA EM

PLANIFICAÇÃO ANUAL PARA O 12º ANO DE GEOGRAFIA EM PLANIFICAÇÃO ANUAL PARA O 12º ANO DE GEOGRAFIA EM 2017-2018 Unidades temáticas Conteúdos Objetivos Gerais Calendarização [aulas de 90 ] Instrumentos de avaliação MÓDULO 1: O Sistema Mundial Contemporâneo:

Leia mais

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira

Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Relações Econômicas Brasil-China: Oportunidades de Investimentos na Indústria Brasileira Jorge Arbache Universidade de Brasília Seminário Empresarial 40 Anos de Parceria Brasil-China Brasília, 16 de julho

Leia mais

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos

CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA. Professora Renata Lèbre La Rovere. Tutor: Guilherme Santos CURSO METODOLOGIA ECONÔMICA Professora Renata Lèbre La Rovere Tutor: Guilherme Santos A Racionalidade das Revoluções Científicas Progresso da ciência é visto por Popper como (r)evolucionário: explicação

Leia mais

estabelecimento de políticas setoriais e macroeconômicas comuns e, como no caso da União Européia, de organismos supranacionais.

estabelecimento de políticas setoriais e macroeconômicas comuns e, como no caso da União Européia, de organismos supranacionais. 1. Introdução A integração regional tem sido uma estratégia adotada por um número cada vez maior de Estados que buscam aumentar sua inserção e poder de barganha em diversas negociações internacionais.

Leia mais

BOLETIM: Outubro/2016. Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE

BOLETIM: Outubro/2016. Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE BOLETIM: Outubro/2016 Como a produtividade tem afetado a competitividade internacional PESQUISA DE PRODUTIVIDADE SOBRE A EQUIPE TÉCNICA DA FUNDAÇÃO DOM CABRAL (FDC) COORDENAÇÃO TÉCNICA DA PESQUISA DE PRODUTIVIDADE:

Leia mais

1. Introdução As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e do Programa da disciplina.

1. Introdução As informações apresentadas neste documento não dispensam a consulta da legislação referida e do Programa da disciplina. Disciplina GEOGRAFIA C Código - 319 2015/2016 Informação - Prova de Equivalência à Frequência Geografia C Código da Prova: 319 2016 12.º Ano de Escolaridade Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, na

Leia mais

Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura

Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura Redes Políticas Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura *Jorge Osvaldo Romano Introdução Em linhas gerais, não se apresentam nesse trabalho análises sob

Leia mais

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Geografia C Código da Prova: º Ano de Escolaridade

Informação - Prova de Equivalência à Frequência Geografia C Código da Prova: º Ano de Escolaridade Disciplina GEOGRAFIA C Código - 319 Informação - Prova de Equivalência à Frequência Geografia C Código da Prova: 319 2017 12.º Ano de Escolaridade 2016/2017 Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, com

Leia mais

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) REFERE-SE AO VALOR AGREGADO DE TODOS OS BENS E SERVIÇOS FINAIS PRODUZIDOS DENTRO DO TERRITÓRIO ECONÔMICO DO PAÍS, INDEPENDENTEMENTE DA NACIONALIDADE DOS PROPRIETÁRIOS DAS UNIDADES

Leia mais

Relações Internacionais (II) Teoria Realista das. Janina Onuki. 16 e 17 de setembro de BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais

Relações Internacionais (II) Teoria Realista das. Janina Onuki. 16 e 17 de setembro de BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais Teoria Realista das Relações Internacionais (II) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 16 e 17 de setembro de 2015 Realismo Político Interesse nacional é traduzido

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 03. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 03. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 03 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Coalizões de Defesa Questão inicial indivíduos têm objetivos, enquanto uma coletividade não. Problema: Como encontrar algum conceito de objetivo

Leia mais

RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE BARROSELAS ANO LETIVO 2016/2017 RESUMO DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COMPONENTE DE FORMAÇÃO SÓCIO CULTURAL CIDADANIA E MUNDO ATUAL CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) DE OPERADOR

Leia mais

PT Unida na diversidade PT A8-0392/1. Alteração. Harald Vilimsky, Mario Borghezio em nome do Grupo ENF

PT Unida na diversidade PT A8-0392/1. Alteração. Harald Vilimsky, Mario Borghezio em nome do Grupo ENF 5.12.2018 A8-0392/1 1 anual sobre a execução da Política Externa e de Segurança Comum Considerando G G. Considerando que a globalização aumentou a interdependência, pelo que as decisões tomadas em Pequim

Leia mais

PDI: documento amplamente negociado e que espelha um dado consenso a respeito da missão e dos desafios da universidade.

PDI: documento amplamente negociado e que espelha um dado consenso a respeito da missão e dos desafios da universidade. PDI: documento amplamente negociado e que espelha um dado consenso a respeito da missão e dos desafios da universidade. Desafios do PDI Disseminar na comunidade acadêmica a cultura do planejamento.

Leia mais

Crises cambiais: modelo geral

Crises cambiais: modelo geral Crises cambiais: modelo geral 1 Capítulo 14 2 Sumário 1. Conceitos básicos 2. Modelo geral de crise cambial 3. Efeito contágio 4. Sintomas 5. Catalisadores e modelos de crise cambial 6. Resumo 3 1. Crise

Leia mais

Emprego e estrutura produtiva em Moçambique

Emprego e estrutura produtiva em Moçambique Emprego e estrutura produtiva em Moçambique Carlos Muianga (IESE) Seminário: Emprego e Transformação Económica e Social em Moçambique 27 de Junho de 2018 Outline Contexto Estrutura produtiva e padrões

Leia mais

A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro de 2012

A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro de 2012 IX SEMINÁRIO DE PROPRIEDADE INTELECTUAL E EMPREENDEDORISMO TECNOLÓGICO - SemiPI Teresina, 12 e 13 de setembro de 2012 A evolução e a dinâmica dos Arranjos Produtivos e Inovativos Locais 13 de setembro

Leia mais

Internacionalização da produção e Investimento Externo Direto (IED)

Internacionalização da produção e Investimento Externo Direto (IED) Internacionalização da produção e Investimento Externo Direto (IED) Reinaldo Gonçalves Prof. Titular - UFRJ 1 Sumário 1. Determinantes do IED: Enfoques 2. Internacionalização da produção: Formas 3. Vantagem

Leia mais

Pontos sobre o surgimento e evolução do Estado moderno. Luiz Carlos Bresser-Pereira

Pontos sobre o surgimento e evolução do Estado moderno. Luiz Carlos Bresser-Pereira Pontos sobre o surgimento e evolução do Estado moderno Luiz Carlos Bresser-Pereira Notas para o curso de Teoria do Estado, do Mestrado Profissional em Gestão Pública da EAESP, 23 de agosto de 2010; revisto

Leia mais

História. Trinta anos de ouro - mundo capitalista ( ) Parte 1. Profª. Eulália Ferreira

História. Trinta anos de ouro - mundo capitalista ( ) Parte 1. Profª. Eulália Ferreira História Trinta anos de ouro - mundo capitalista (1945-1975) Parte 1 Profª. Eulália Ferreira O que se entende por trinta anos de ouro - Terminologia utilizada por Giovanni Arrighi (ARRIGHI, Giovanni. O

Leia mais

ECONOMIA. Sistema Monetário. Prof. Alex Mendes

ECONOMIA. Sistema Monetário. Prof. Alex Mendes ECONOMIA Sistema Monetário Prof. Alex Mendes POLÍTICA CAMBIAL Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio. A política

Leia mais

Relações Governo Empresa Multinacional

Relações Governo Empresa Multinacional Relações Governo Empresa Multinacional As Companhias Multinacionais (CMNs) e os Estados Estados e CMNs São ameaças: ao bem estar social e econômico do trabalhador às pequenas empresas às comunidades locais

Leia mais

Um Mundo em Mudança. Cap. 3 Anthony Giddens

Um Mundo em Mudança. Cap. 3 Anthony Giddens Um Mundo em Mudança Cap. 3 Anthony Giddens Introdução As relações entre o local e o global Os sociólogos usam o termo globalização para referirem-se àqueles processos que estão intensificando as relações

Leia mais

Economia. Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia. 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A.

Economia. Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia. 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A. Economia Unidade I - Principais conceitos e temas da Economia Pergunta 1 1. No Modo de Produção Primitivo, a produção é realizada por: A. Escravos B. Servos C. Membros de uma comunidade com pouca distinção

Leia mais

Cristina Soreanu Pecequilo Professora de Relações Internacionais Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Pesquisadora NERINT/UFRGS e UnB

Cristina Soreanu Pecequilo Professora de Relações Internacionais Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Pesquisadora NERINT/UFRGS e UnB Brasil e Oriente Médio: Os Caminhos da Política Externa Brasileira Cristina Soreanu Pecequilo Professora de Relações Internacionais Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Pesquisadora NERINT/UFRGS

Leia mais

Políticas públicas para a agricultura

Políticas públicas para a agricultura Políticas públicas para a agricultura Políticas Públicas Formas de intervenção do Estado, através de mecanismos de participação. Serve de orientação para instrumentalizar, regular e amparar a produção

Leia mais

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33

Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram

Leia mais

BRI 010 Regimes e OIs

BRI 010 Regimes e OIs BRI 010 Regimes e OIs Regimes Internacionais e Segurança e a OTAN Janina Onuki IRI/USP janonuki@usp.br 9 de maio de 2014 Segurança Internacional Estudos na área de segurança: Segurança internacional Defesa

Leia mais

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica

Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Brasil: Desenvolvimento às avessas e geopolítica Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ Sumário 1. Hipóteses básicas 2. Desenvolvimento às Avessas 3. Geopolítica: diferentes visões

Leia mais

Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi)

Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi) Industrialização brasileira e desenvolvimento. A arte da vida consiste em fazer da vida uma obra de arte (Gandhi) Crise de 1929: a queda dos commodities de café com a recessão mundial forçou os fazendeiros

Leia mais

MESA REDONDA: Coordenação e parcerias em cadeias humanitárias. Irineu de Brito Jr 29/ago/2014

MESA REDONDA: Coordenação e parcerias em cadeias humanitárias. Irineu de Brito Jr 29/ago/2014 MESA REDONDA: Coordenação e parcerias em cadeias humanitárias Irineu de Brito Jr 29/ago/2014 1 Agenda Coordenação visão geral Coordenação desastres ONU Coordenação: Estrutura Defesa Civil no Brasil Casos

Leia mais

Conteúdo Programático - Políticas Públicas:

Conteúdo Programático - Políticas Públicas: Conteúdo Programático - Políticas Públicas: As diferentes conceituações de políticas públicas. Teorias e modelos para entender o ciclo das políticas públicas Ciência Politica e Políticas Públicas O que

Leia mais

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington

A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington A América Latina e o ajuste estrutural apóso Consenso de Washington Resenha Economia e Comércio / Desenvolvimento Jéssica Naime 05 de novembro de 2004 1 A América Latina e o ajuste estrutural após o Consenso

Leia mais

Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação

Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação 8 análise de conjuntura Setor Externo: Panorama Internacional em Transformação Vera Martins da Silva (*) Dentro de um quadro recessivo, o setor externo continua como um fator de otimismo na economia brasileira.

Leia mais

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola.

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Willi Haan Fundação Friedrich Ebert - Angola Abril de 2005 Um Projeto Nacional de Desenvolvimento que

Leia mais

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Conhecimento e Inovação Nas Empresas Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Estrutura da Aula Conceitos de Proximidade (Amin e Cohendet) Economia do conhecimento : conceitos e evidências (Cooke et al.) Clusters

Leia mais

Perspectivas para a Política Comercial

Perspectivas para a Política Comercial Perspectivas para a Política Comercial FIESP Maio 2016 1 Cenário Econômico PIB Recessão e economia contraindo: Produto Interno Bruto do Brasil contraiu 3,8% em 2015 e prevê-se contração de 3,8% em 2016;

Leia mais

A taxa de câmbio ajusta-se automaticamente a movimentos na oferta e demanda de divisas

A taxa de câmbio ajusta-se automaticamente a movimentos na oferta e demanda de divisas )81'$d 2*(78/,29$5*$6 (6&2/$%5$6,/(,5$'($'0,1,675$d 23Ò%/,&$('((035(6$6 0(675$'2(;(&87,92(0*(67 2(035(6$5,$/ ',6&,3/,1$),1$1d$6,17(51$&,21$,6 352)(662552*e5,262%5(,5$ 5(*,0(6&$0%,$,6 Bibliografia: Krugman,

Leia mais

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS

GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS GESTÃO DE PESSOAS E PROJETOS Stakeholders Definições, análise, necessidades e expectativas Ref. Gray e Larson, Cap. 10 - Liderança Prof. Luciel H. de Oliveira Gerenciamento dos stakeholders Interessados

Leia mais

Brasil está à beira de uma revolução do internacionalismo

Brasil está à beira de uma revolução do internacionalismo Brasil está à beira de uma revolução do internacionalismo Adriana de Queiroz Coordenadora Executiva do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), onde tem sido responsável por projetos a respeito

Leia mais

Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS

Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS Uma perspectiva das Relações Internacionais nas políticas globais de CCS T H I A G O L U I S F E L I P E B R I T O B R U N A E L O Y DE A M O R I M B A S E A D O N O S T R A B A L H O S D E : H E L E E

Leia mais

Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO

Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO Acordo de Acionistas NORMA DE da CPFL Energia S.A. ENGAJAMENTO Atual DE Denominação PÚBLICOS Social DE da Draft II Participações INTERESSE S.A. Sumário Introdução 3 Objetivo da Norma 4 Conceitos básicos

Leia mais

Teoria da Contabilidade

Teoria da Contabilidade UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Graduação em Economia Empresarial e Controladoria Teoria da Contabilidade II Profa. Dra.Luciana

Leia mais

Teoria Realista das Relações Internacionais (I)

Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Teoria Realista das Relações Internacionais (I) Janina Onuki janonuki@usp.br BRI 009 Teorias Clássicas das Relações Internacionais 24 de agosto de 2017 Realismo nas RI Pressuposto central visão pessimista

Leia mais

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3

Formulário de Referência CIA LOCAÇÃO DAS AMÉRICAS Versão : 3 4.2. Descrever, quantitativa e qualitativamente, os principais riscos de mercado a que o emissor está exposto, inclusive em relação a riscos cambiais e a taxas de juros. O governo brasileiro exerceu e

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação.

Administração de Sistemas de Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Aula 5- Desafios Gerenciais da Tecnologia da Informação. Conteúdo Programático desta aula Perceber o ambiente em transformação contínua e a necessidade de que a TI seja encarada na organização como um

Leia mais