UTILIZAÇÃO DO SILÍCIO NO CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS DO CAFEEIRO IRRIGADO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DO SILÍCIO NO CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS DO CAFEEIRO IRRIGADO"

Transcrição

1 Agronomia/Agronomy 45 UTILIZAÇÃO DO SILÍCIO NO CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS DO CAFEEIRO IRRIGADO FERNANDES, A. L. T. 1 ; MERRIGHI, A. L. N. 2 ; SILVA, G. A. 3 ; FRAGA JÚNIOR, E. F. F. 4 1 Prof. Dr.Engenharia de Água e Solo., FAZU Faculdades Associadas de Uberaba e UNIUBE - Universidade de Uberaba; andre.fernandes@uniube.br; 2 Engenheiro Agrônomo Marca Agropecuária; 3 Engenheiro Agrônomo, SLC Agrícola; 4 Mestrando ESALQ USP. RESUMO: Usualmente, o manejo fitossanitário do cafeeiro é realizado somente com o uso de defensivos químicos. Porém, produtos alternativos provindos de silício aparecem como opção sustentável para a realização do controle de pragas e doenças. O presente experimento foi desenvolvido para avaliar a eficiência do silício (Si) no controle das principais doenças do cafeeiro (ferrugem e cercosporiose) e da principal praga, o bicho-mineiro, comparado com tratamentos químicos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 6 repetições, totalizando 30 parcelas, compostos por uma testemunha (T1); a aplicação de 2000 kg ha -1 de Agrosilício (T2); a aplicação do defensivo Azoxistrobina + Ciproconazol (0,6 L ha -1 ) e Tiametoxan (1,6 kg ha -1 ) em 2 e 1 aplicação, respectivamente (T3); a aplicação de kg ha -1 de Agrosilício (T4) e a aplicação de 4 L ha -1 de silício líquido solúvel (Sili-K) (T5). Os tratamentos T3 e T5 obtiveram os melhores resultados no controle de cercosporiose e da ferrugem. Os tratamentos T2 e T4 obtiveram bons resultados em ferrugem apenas aos 90 DAA. Já em T2, T3 e T5 obtiveram-se bons resultados aos 120 DAA, diferenciando de T4 que não obteve resultados satisfatórios em cercosporiose. Para a infestação de bicho-mineiro, o T5 obteve resultados satisfatórios. PALAVRAS CHAVE: Coffea arabic; Leucoptera coffeella; Hemileia vastatrix; Cercospora coffeicola. SILICON USE IN COFFEE IRRIGATED TO CONTROL PESTS AND DISEASES ABSTRACT: Usually, the control handling of coffee true is only carried through with the use of chemical defensives, however alternative products come from silicon appear as sustainable option for the construction of the same. The present work has been developed to evaluate the efficacy of the silicon (Si) in the control of diseases as rustiness, Cercospora and plagues the leaf miner (Leucoptera coffeella) in the coffee crop, compared with others forms of control. The experimental outline was completely occasional, with 5 treatments and 6 repetitions, totalizing 30 experimental parcels, begin composed by one witness (T1); the application of 2000 kg ha -1 of Agrosilício (T2), the application of Azoxistrobina + Ciproconazol (0,6 L ha -1 ) and Tiametoxan (1,6 kg ha -1 in 1 application (T3), the application of kg ha -1 of Agrosilício (T4) and the application of 4 L ha -1 of dissolvable liquid silicon (Sili-K) (T5). The treatments T3 and T5 have obtained the best results in the control of the cercosporiose and the rustiness. The treatments T2 and T4 have obtained good results in the rustiness only 90 DAA. The treatments T2, T3 and T5 obtained good results at 120 DAA, different from the treatment T4 which has not obtained satisfactory results in cercosporiose. For the leaf miner (Leucoptera coffeella) infestation, the treatment T5 obtained satisfactory results on its control. KEYWORDS: Coffea arabic; Leucoptera coffeella; Hemileia vastatrix; Cercospora coffeicola. INTRODUÇÃO O silício é um elemento capaz de aumentar a resistência natural das plantas, possibilitando assim uma agricultura mais sustentável, com menor custo e ecologicamente correta. A crescente demanda nutricional por variedades cada vez mais produtivas, assim como o aumento de áreas plantadas em solos de baixa fertilidade tem exigido uma melhor compreensão da dinâmica dos nutrientes na cultura do café. No Brasil, há poucos experimentos relacionados com o efeito que o silício apresenta no controle das principais doenças do cafeeiro, já que a cultura é bastante susceptível a um grande número de pragas e doenças (KORNDÖRFER; PEREIRA; CAMARGO, 2004). Segundo Carvalho e Chalfoun (1998), a busca por novas técnicas para a redução da aplicação de defensivos químicos leva a adoção de um novo conceito do controle de doenças e pragas do cafeeiro, esta busca constante por altas produtividades leva o agricultor a usar intensivamente defensivos químicos procurando erradicar as doenças, causando, na maioria das vezes, grandes prejuízos para o agrossistema. Já que os mecanismos de defesa dos patógenos pelo hospedeiro tratado com silício ainda não são muito bem conhecidos, existem duas propostas para explicar esta supressão: o aumento do silício na parede celular impede o

2 46 Agronomia/Agronomy crescimento e a penetração do fungo e de outros patógenos, nos tecidos da planta; a ativação dos mecanismos naturais de defesa da planta como, por exemplo, a produção de compostos fenólicos, quitinases, peroxidases e acúmulo de lignina, além também da interação que pode existir entre a barreira física e química (FIGUEIREDO; RODRIGUES, 2004). As plantas, de modo geral são capazes de produzir substâncias tóxicas e outros compostos, que, uma vezexsudados, atuam como mecanismos de defesa contra vários agentes. Estes compostos são capazes de promover alteração no gosto do tecido vegetal, tornando-o menos palatável aos animais, que por isso, diminuem seu consumo, ou ainda, esses vegetais produzem efeitos tóxicos e antinutricionais, para os organismos que os consomem (KORNDÖRFER; PEREIRA; CAMARGO, 2004). Nelson e Moser (1994), afirmam que síntese e o acúmulo de vários destes compostos naturais evoluíram, conforme as plantas foram se adaptando à grande diversidade de ambiente, sendo observado que, a proteção fornecida pelo Si às plantas está relacionada com a resistência aos efeitos bióticos quanto abióticos (EPSTEIN, 1999). O silício (Si) é o segundo elemento mais abundante, em peso, na crosta terrestre, sendo componente majoritário de minerais do grupo dos silicatos (RAIJ, 1991). Várias classes de solo da região central do Brasil, principalmente nas áreas sob vegetação de cerrado, são pobres em silício solúvel, disponível para as plantas (RAIJ; CAMARGO, 1973). Os silicatos tem comportamento no solo similar ao dos carbonatos de cálcio e magnésio, sendo capazes de elevar o ph e neutralizar o Al trocável, quando aplicados como corretivo. Ainda por comportamento semelhante ao dos carbonatos, ocorrem sítios de troca com fósforo absorvido nas argilas, deslocando estes nutrientes para a solução do solo, tornando-os assim mais assimiláveis pelas plantas (KORNDÖRFER; PEREIRA; CAMARGO, 2004). Os principais solos sob vegetação de cerrado apresentam alto grau de intemperismo, com alto potencial de lixiviação, baixa saturação de bases, baixos teores de Sitrocável e baixas relações (Ki) Si 2 Al 2 O 3 e (Kr) Sílica Sesquióxidos de Fe e Al, apresentando, portanto, baixa capacidade de fornecimento de Si disponível para as plantas (BRADY, 1992). Em relação à disponibilidade do Si no solo, a textura do solo (teor de argila) tem sido considerada como um dos principais parâmetros para se prever a necessidade de Si para as plantas. A definição do extrator é uma peça fundamental a ser considerada na recomendação de adubos contendo Si (KORNDÖRFER; PEREIRA; CAMARGO, 2004). Nas plantas o silício é absorvido na forma de ácido monosilícico H 4 SiO 4 (JONES; HANDREK, 1967). Seu transporte, na mesma forma assimilada, é feito através do xilema, sendo sua distribuição dependente da transpiração dos órgãos envolvidos. Nas folhas de arroz, forma-se uma camada dupla de sílica abaixo das cutículas nas células epidérmicas. Segundo alguns autores, essa camada de sílica limita a perda de água pelas folhas e dificulta a penetração e o desenvolvimento de hifas de fungos, conforme mostrado na FIG. 1 (MALAVOLTA, 1980). Portanto, o silício tem como função a proteção mecânica dos tecidos vegetais onde há grande penetração de patógenos. Várias doenças causadas por fungos e bactérias em diversas culturas, bem como algumas pragas podem ser reduzidas significativamente com a fertilização silicatada. FIGURA 1 - a) Corte transversal do limbo foliar de monocotiledônea B) Desenvolvimento de hifa de fungo em tecido foliar sem acúmulo de sílica. C) Camada de sílica abaixo da cutícula dificultando o desenvolvimento da hifa de fungos. Fonte: KORNDÖRFER; PEREIRA; CAMARGO, Entretanto, é necessário conhecer a características e demandas para a cultura, tipo de solo e microclima em que realiza o manejo fitossanitário. Para isto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da aplicação de silício em duas formas (sólido e líquido) no controle das principais doenças e pragas da cultura do cafeeiro, comparado com outras diferentes formas de controle utilizadas na região. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi instalado no Campus Experimental da Universidade de Uberaba Fazenda Escola, em lavoura de café Catuaí 144, plantado em dezembro de 1998 no espaçamento de 4,0 x 0,5 m, no município de Uberaba, MG, cujas coordenadas geográficas são: latitude 19º44 13 S, longitude 47º57 27 W e altitude de 850 m, em um solo classificado como Latossolo Vermelho Amarelo, distrófico, com teores de areia de 72,64%, argila de 21,96% e silte de 5,4%. A precipitação anual é de 1474 mm e a temperatura média anual é de 22,6ºC. O sistema de irrigação utilizado no experimento foi a aspersão em malha, com aspersores instalados em uma malha hidráulica de 15 x 15 m. Para a análise da água utilizada no experimento, foram retiradas amostras da água no reservatório da fazenda, e feitas análises dos parâmetros físicos, organolépticos, biológicos, químicos, bacteriológicos e de metais pesados. Antes do início do experimento, foram retiradas amostras de solo em cada parcela, que foram

3 Agronomia/Agronomy 47 submetidas à análise. As análises de solo foram repetidas anualmente. As características físico-hídricas do solo do experimento estão agrupadas na TAB. 1. TABELA 1 Características físico-hídricas do solo do experimento. Uberaba, Características Valor Areia 72,60% Silte 5,40% Argila 21,96% Ponto de murcha permanente 0,132 cm 3 cm -3 Capacidade de campo 0,213 cm 3 cm -3 Água disponível 0,081 cm 3 cm -3 Densidade aparente 1,47 kg dm 3 Foram estudados os seguintes tratamentos fitossanitários, que estão dispostos de forma detalhada na TAB. 2: a) Tratamento 1 Testemunha; b) Tratamento 2-2 Toneladas de Silício em pó ha -1, aplicado via solo; c) Tratamento 3 - Tratamento Químico convencional, com inseticidas e fungicidas (Azoxistrobina + Ciproconazol - 0,6 L ha -1 e Tiametoxan - 1,6 kg ha -1 ), aplicado via folha; d) Tratamento 4-4 Toneladas de silício em pó ha -1, aplicado via solo; e) Tratamento 5-4 L de silício solúvel ha -1, aplicado via folha. TABELA 2 - realizados no experimento, com início em dezembro de 2006, Fazenda Escola da Uniube, Uberaba MG. Trat. Produtos comerciais Dose Época de aplicação T T2 AgroSilício 2 ton ha -1 Dezembro T3 Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan 3 aplicações de 0,6 L ha aplicação de 1,6 Kg ha -1 Dezembro e Fevereiro T4 AgroSilício 4 Ton ha -1 Dezembro T5 Silício líquido solúvel (Sili-K) 4 L ha -1 (4 aplicações) Dezembro à Março O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 6 repetições, totalizando 30 parcelas experimentais. Para a análise nutricional das folhas, foi utilizada a metodologia de Matiello et al. (2006), que recomendam a retirada de 40 a 60 folhas por talhão, em pelo menos 20 plantas de café. Foram retiradas folhas de cerca de 100 plantas para cada tratamento (100 e 200 m de linhas laterais). As folhas foram coletadas do terceiro/quarto par (contando da ponta para a base), em ramos produtivos situados na altura média do cafeeiro, e dos dois lados da linha de café. As folhas foram acondicionadas em envelope de papel (furado), e levadas para o laboratório para análise. A retirada das amostras foi realizada em duas épocas: uma antes do início do experimento e outra 6 meses após o início da aplicação dos tratamentos. Para a avaliação da incidência de pragas e patógenos, foram realizadas cinco avaliações mensais para obtenção da incidência das pragas e doenças em todos os tratamentos. Em cada avaliação, foram coletadas 100 folhas ao acaso em 20 plantas centrais de cada repetição, no 3º e 4º pares dos ramos no terço superior dos cafeeiros, determinando-se a porcentagem de folhas com minas vivas, pústulas de ferrugem e infecção de cercosporiose. Com o intuito de avaliar o efeito da aplicação do silício na formação de camada protetora no mesófilo foliar, foram feitas fotografias microscópicas do corte transversal do mesófilo, para a avaliação do acúmulo de sílica entre a cutícula e a epiderme, antes e após a finalização do experimento, com o intuito de verificar se nos tratamentos com silício, é formada uma camada protetora externamente à cutícula das folhas do café. As fotos foram tiradas em laboratório, com uma ampliação de 10 x 10 a 10 x 100, no mês de janeiro, sendo repetidas ao final do experimento, utilizando-se a mesma metodologia. Para o acompanhamento dos níveis nutricionais no perfil de solo antes do experimento, foram realizadas análises de solo antes nas profundidades de 0 20 cm e cm de profundidade. Para a retirada das amostras de solo, foi utilizada a metodologia proposta pelo Ministério da Agricultura (MATIELLO et al., 2006), que recomendam a retirada em 2 profundidades (na mesma cova), de 0-20 e de 20-40, para possibilitar a orientação sobre a necessidade de correção diferenciada, importante na detecção do estado nutricional na região das raízes do cafeeiro. As amostras, de acordo com esta recomendação, foram retiradas na projeção da saia dos cafeeiros, em ambos os lados da linha, na faixa onde são feitas as adubações. A colheita foi realizada em junho de 2007, para todos os 5 tratamentos, colhendo-se 6 plantas em 4 repetições, totalizando 24 plantas por amostra. Foi colhido separadamente o café do pé do café do chão, obtendo-se a média de produtividade, maturação, infecção de cercosporiose nos frutos e peso das amostras. Os resultados foram submetidos à análise estatística, com aplicação do teste T de variância e comparação das médias a partir teste de Tukey, a 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nota-se na TAB. 3, nas análises do solo antes da realização do experimento, o baixo teor de Ca e Mg no solo. Após o final do experimento, foi realizada outra amostragem de solo, onde se pode notar o aumento do teor de Ca e Mg, nos tratamentos que receberam o silicato de cálcio e magnésio (TAB. 4).

4 48 Agronomia/Agronomy TABELA 3 - Características químicas do solo retirada na profundidade de 0 a 20 e de 20 a 40 cm, antes do começo do experimento (Dezembro de 2006). Prof./cm ph N P K Al Ca Mg H+Al S.B. T V M.O. H 2 O -----g dm mmolc dm % g dm -3 0 a 20 4,2 0,9 25 1, a 40 4,1 0,6 12 0, TABELA 4 Características químicas do solo retirada na profundidade de 0 à 20 cm e 20 a 40 cm, no final do experimento (Jun/2007). Prof./cm ph N P K Al Ca Mg H+Al S.B. T V M.O. H 2 O ----g dm mmolc dm % g dm -3 T ,3 0,8 18 1, T ,7 0,8 18 2, T ,4 0,9 12 1, T ,2 0, T ,1 0,7 20 2, T ,2 0,7 14 1, T ,6 0,7 13 2, T ,3 0, T ,1 0,7 5 2, T ,9 0,8 5 2, Os teores de nutrientes foliares obtidos antes e após a realização dos tratamentos estão dispostos na TABELA 5, onde se observou redução no teor de silício nas folhas na testemunha (T1), 6 meses após o início da aplicação dos tratamentos. No tratamento (T2), que se caracteriza pela aplicação de Agrosilício em pó via solo (2 ton ha -1 ), houve um aumento de 45% no teor de silício. Já no tratamento (T3), que se caracteriza pela aplicação do programa Café Forte (Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan), houve um aumento de 16% no teor de silício. Observando o tratamento (T4), que se caracteriza pela aplicação de Agrosilício em pó via solo (4 ton ha -1 ), houve um aumento de 27% no teor de silício. E, finalmente, no tratamento (T5), que se caracteriza pela aplicação de silício líquido solúvel, houve um aumento de 23% no teor de silício nas folhas. Nos tratamentos baseados na aplicação de silício via solo (agrosilício), foram encontrados valores de 0,6 mg kg -1, e no tratamento via folha (silício solúvel), o valor de 0,7 mg kg -1. Ferreira et al. (2007) obtiveram a determinação de silício em tecido vegetal através do método AID tradicional e modificado, que foi realizado na Universidade Federal de Uberlândia, e chegaram a conclusão de que, os teores de silício em uma folha de café em média é de 0,3 mg kg -1 em condições normais de campo. TABELA 5 Teores de macro e micronutrientes + silício na folha, antes e no final do início do experimento Fazenda Escola da Uniube, Uberaba-MG. N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Si mg kg Antes do experimento T1 22,2 1,7 10,8 12,4 3,6 2,2 75,0 48,0 11,0 13,5 52,5 0,4 T2 22,2 1,5 11,2 12,4 3,6 2,2 72,0 53,0 13,0 15,5 57,0 0,3 T3 20,8 1,5 10,3 14,0 4,3 2,3 111,0 56,5 12,5 13,5 51,5 0,3 T4 23,5 1,3 9,2 13,6 3,4 1,6 305,0 61,5 9,5 12,5 52,0 0,2 T5 22,1 1,5 9,2 13,2 3,4 1,4 72,0 57,5 14,5 17,0 56,5 0,2 No final do experimento T1 17,4 1,7 14,1 20,8 4,2 1,4 72,0 66,0 13,5 16,0 53,5 0,3 T2 20,2 1,7 14,3 19,6 4,2 1,9 100,0 57,5 14,5 19,0 58,0 0,6 T3 17,8 1,3 13,4 17,2 3,7 1,6 61,0 61,5 11,5 12,0 51,5 0,2 T4 20,5 1,7 12,0 17,6 4,6 2,2 86,0 57,5 12,0 14,0 54,0 0,6 T5 17,5 1,7 13,3 19,2 3,5 2,3 100,0 66,0 16,5 18,5 57,0 0,7

5 Agronomia/Agronomy 49 Na FIG. 2, observa-se claramente a ausência de uma camada sílica nos tratamentos TAB. 1 e TAB. 3, já nos tratamentos TAB. 2, TAB. 4 e TAB. 5, foi observada em microscopia, uma camada de silício entre a cutícula e a epiderme, com uma cor escura destacando-se na superfície adaxial da folha de cafeeiro. (a) (b) Ausência de Silício (c) (d) Presença de Silício Presença de Silício FIGURA 2 - Corte do mesófilo em 10 X 100 e 10 X 10, nos tratamentos T1, T3, T4, T5 e T2, sendo (a), (b), (c), (d) e (e) respectivamente. Na TAB. 6 constam os valores de infecção de ferrugem de 30 dias após a aplicação (DAA) (Dezembro de 2007) até 150 DAA (Junho de 2007). Verifica-se que a testemunha T1 atingiu níveis de infecção superiores a 60%, aos 120 e 150 DAA. Mesmo com esta alta infecção, os tratamentos silício líquido solúvel (T5) e Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan (T3) promoveram controle satisfatório aos 120 DAA. No tratamento T5, esta eficiência no controle da doença pode ser atribuída ao teor de silício na folha (0,7 mg kg -1 ) Já aos 150 DAA, apenas no tratamento Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan houve o controle satisfatório da doença. Os tratamentos baseados na aplicação do silício sólido T2 e T4 não promoveram controle satisfatório no início (30 DAA), melhorando a performance aos 90 DAA, embora os níveis foliares do elemento estarem em 0,7 mg kg -1. Isso pode ser explicado pela translocação mais lenta do silício na planta, quando o elemento é aplicado via solo. O controle não se estendeu nos tratamentos via solo aos 120 e 150 dias após a aplicação provavelmente devido ao fato das doenças e pragas já se encontrarem em níveis altos, dificultando o controle com este produto (silício). Figueiredo et al. (2006) obtiveram como já mencionado neste trabalho, uma redução de forma quadrática de ferrugem, até o mínimo estimado de 12%, usando uma dose de 10,63 L ha -1 de silício liquido solúvel em 3 aplicações.

6 50 Agronomia/Agronomy TABELA 6 - Infecção de ferrugem nos diferentes tratamentos, Uberaba MG, Dez. a Jun. de % de folhas com pústulas de ferrugem 30 DAA 60 DAA 90 DAA 120 DAA 150 DAA Testemunha (T1) 19,8c 17,0b 21,5c 66,3c 63,5c Silício sólido 2000 kg ha -1 (T2) 26,5c 16,1ab 12,1b 34,8b 29,5b Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan (T3) 6,1ab 5,3a 2,3a 10,0a 7,8a Silício sólido 4000 kg ha -1 (T4) 18,5bc 13,5ab 6,33ab 48,1bc 31,6bc Silício líquido 4 l ha -1 (T5) 2,3ab 6,8ab 6,5ab 9,0a 25,1a CV% 22,84 27,61 25,43 37,7 24,1 DMS 12,4 10,9 7,8 21,5 12,9 *Médias seguidas de mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na TAB. 7 constam os valores de infecção de cercóspora, de 30 dias após a aplicação (dezembro/2007) até 150 DAA (junho/2007), onde se verificou que os tratamentos T2, T3, T4 e T5 não diferenciaram dos 30 até 90 DAA. Os tratamentos T2, T4 e T5 foram os que tiveram aplicações de silício, na folha ou no solo, repercutindo nos níveis de silício na folha (0,6 e 0,7 mg kg-1). Aos 120 DAA, somente a testemunha T1 e o tratamento T4 não tiveram um controle satisfatório diferenciando dos demais tratamentos, mesmo com a redução da infecção. Já aos 150 DAA, não houve diferença entre os tratamentos. TABELA 7 - Infecção de cercosporiose nos diferentes tratamentos, Uberaba-MG, Dez. à Jun. de % de folhas infecção por cercosporiose 30 DAA 60 DAA 90 DAA 120 DAA 150 DAA Testemunha (T1) 9,1b 24,3b 2,5a 3,5bc 26,4a Silício sólido 2000 kg ha -1 (T2) 5,0a 16,6ab 2,6a 2,1abc 20,8a Azoxistrobina + Ciproconazol + Tiametoxan (T3) 6,3ab 13,1ab 1,3a 1,3ab 16,8a Silício sólido 4000 kg ha -1 (T4) 7ab 13,6ab 1,1a 4,0c 21,1a Silício líquido 4 l ha -1 (T5) 2,8a 10,3a 1,1a 1,1a 16,8a CV% 23,6 25,45 32,8 29,04 38 DMS 4,4 13,1 2,7 2,3 13,1 *Médias seguidas de mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Ferreira et al. (2007), conduziram um experimento na Fazenda Experimental da Universidade Federal de Uberlândia, em um Latossolo Vermelho Distrófico Típico textura argilosa, em um delineamento blocos casualizados com 6 repetições. Utilizou-se como fonte de silício o silicato de cálcio em cinco doses (0, 500, 1000, 2000 e 4000 kg ha-1). Não se observou uma redução significativa na incidência de cercosporiose no cafeeiro. Por ser uma planta que não acumula silício, a falta de resposta das plantas ao ataque desta doença pode estar associada à baixa concentração de Si no tecido foliar. Conforme a TAB. 8, até os 60 dias após a aplicação, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Já aos 90 DAA os tratamentos (T3) e (T4), diferenciaram-se dos outros. Aos 120 DAA apenas o tratamento T5 apresentou controle satisfatório da praga. Aos 150 DAA não houve novamente diferença significativa entre os tratamentos, provavelmente devido à redução na infestação da praga na lavoura.

7 Agronomia/Agronomy 51 TABELA 8 - Infecção da praga bicho-mineiro nos diferentes tratamentos, Uberaba-MG, Dez. à Jun. de % infestação de larva viva do bicho-mineiro nas folhas 30 DAA 60 DAA 90 DAA 120 DAA 150 DAA Testemunha (T1) 0,6a 0,6a 15,3c 34,8b 3,8a Silício sólido 2000 kg ha -1 (T2) 0,5a 1,0a 12,1bc 28,0b 3,3a PrioriXtra + Actara (T3) 0,5a 0,5a 6,0a 26,3b 0,6a Silício sólido 4000 kg ha -1 (T4) 1,0a 0,6a 9,0ab 34,1b 1,5a Silício líquido 4 l ha -1 (T5) 0,3a 0,3a 10,0abc 7,1a 3,5a CV% 28,0 25,1 32,2 30,4 36,9 DMS (Tukey) 1,4 1,4 5,7 13,4 3,2 *Médias seguidas de mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na TAB. 9, verificou-se a maior produtividade no tratamento T2, com 86 sacas beneficiadas ha-1, estatisticamente superior à testemunha (T1), com 39 sacas ha-1. Em seguida, destacaram-se os outros tratamentos, embora sem diferenças estatísticas com relação à testemunha (T1). Esta superioridade em produtividade dos tratamentos que utilizaram alguma forma de controle químico, embora sendo avaliada apenas uma safra, pode ter sido decorrência dos maiores danos causados pelas pragas e doenças na testemunha, além da bienalidade do cafeeiro. Silva et al. (2008), ao avaliar a produtividade do café após uma aplicação de silício liquido, observou uma produtividade superior a testemunha, devido à partenocarpia dos grãos (maior volume de grãos em relação aos outros tratamentos); o tratamento com silício apresentou peso inferior a todos os outros tratamentos, exceto a testemunha, tendo assim o silício agido como regulador hormonal do cafeeiro. TABELA 9 - Produtividade (sacas beneficiadas ha -1 ) para os diferentes tratamentos, Uberaba-MG. Safra 2006/2007 Produtividade Sacas beneficiadas ha -1 Testemunha (T1) Silício sólido 2000 kg ha -1 (T2) PrioriXtra + Actara (T3) Silício sólido 4000 kg ha -1 (T4) Silício líquido 4 l ha -1 (T5) 39a 86b 67ab 71ab 64ab CV% 24,69 DMS 34,85 *Médias seguidas de mesma letra não diferem significativamente pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade CONCLUSÃO A utilização de silício no controle fitossanitário é uma alternativa eficiente no controle de pragas e doenças, devendo ser utilizada com prática auxiliar. A fonte líquida foi tão eficiente quanto a aplicação de produtos fitossanitários. A fonte sólida, pela menor velocidade de translocação do elemento silício na planta, não teve resultados satisfatórios no presente experimento, provavelmente devido ao período curto de observações. REFERÊNCIAS BRADY, N. C. The nature and properties of soil, 10 ed. New York; Macmilhan, p , CARVALHO, V. L. DE; CHALFOUN, S. M. Manejo integrado das principais doenças do cafeeiro. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.19, n.193, p.27-35, EPSTEIN, E. Silicom. Annual Reviw of plant physiology and plant molecular biology, v.50, p , FERREIRA, D. A. A. et al. Eficiência do silício no controle de cercosporiose e atributos químicos do solo da lavoura cafeeira. Uberaba. Agronelli, v.1.1cd-rom, FIGUEIREDO, F. C.; RODRIGUES, C. R. Silício líquido solúvel. Revista Campo e Negócio, Uberlândia, n.44, FIGUEIREDO, F. C. et al. Influência da adubação foliar com silício líquido solúvel na redução de doenças foliares e aumento do crescimento foliar do cafeeiro. 32º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS

8 52 Agronomia/Agronomy CAFEEIRAS. 32º, Poços de Caldas. Anais p , JONES, L. H. P.; HANDRECK, K. A. Silica in soils, plants and animals. Adreanus in Agronomy, San Diego, v.19, p , KORNDÖRFER, G. H.; PEREIRA, H. S.; CAMARGO, M. S. DE. Silicatos de cálcio e magnésio na agricultura. Boletim técnico, 2 ed. Uberlândia, n.1, p.23, MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição mineral de plantas, Piracicaba, Ceres, v.1, MATIELLO, J. B. et al. Ferrugem do cafeeiro no Brasil e seu controle, v.1, NELSON, C. J.; MOSER, L. E. Plants factory for quality. Forge quality, evoluation and utilization. Madison: ASA, CSA, SSSA, cap.3, p , RAIJ, B. Fertilidade do solo e adubação. Piracicaba, ed. Ceres, p.343, RAIJ, B; CAMARGO, M. S. DE. Sílica solúvel em solos. Bragantia, Campinas, v.32, p , SILVA, G. A. et al. Resultado do uso de diferentes produtos alternativos na produtividade do cafeeiro irrigado. 2008, Caxambu MG. Anais... Lavras. p

9

PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO

PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO PRODUTIVIDADE DE 2ª SAFRA DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTES A FERRUGEM SOB IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO Lucas P. S. dos SANTOS 1 ; Frederico A. dos SANTOS 2 ; Tadeu S. PEREIRA 3 ; Vinícius C. MANOEL 4 ;

Leia mais

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn Fabiano Andrei Bender da Cruz. Pesquisador/Consultor Fundação Bahia, Eng o. Agr o. Dr. CREA 40620232/MG. Aline Fabris. Estagiária, Acadêmica do Curso de Agronomia, convênio FAAHF/Fundação Bahia. Edimilson

Leia mais

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO

431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO Manejo de Agroecosistemas Sustentaveis Monferrer 431 - AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE MILHO EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO EM SISTEMA ORGÂNICO DE PRODUÇÃO José C. Cruz 1 ; Israel A. Pereira Filho 1 ;

Leia mais

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE 16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE EM RELAÇÃO AO FORMULADO PADRÃO O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho do fertilizante Farture (00-12-12) em diferentes dosagens em relação ao

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO FERTILIZANTE ORGANOMINERAL VALORIZA. VALORIZA/Fundação Procafé

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO FERTILIZANTE ORGANOMINERAL VALORIZA. VALORIZA/Fundação Procafé AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO FERTILIZANTE ORGANOMINERAL VALORIZA VALORIZA/Fundação Procafé Franca - SP / 2017 1 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO FERTILIZANTE ORGANOMINERAL VALORIZA NO DESENVOLVIMENTO E DO CAFEEIRO

Leia mais

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA 13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA FOLIAR APLICADOS NA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi testar e avaliar o programa de nutrição foliar recomendado pela empresa Helena

Leia mais

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA

17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA 17 EFEITO DA APLICAÇÃO DE MICRONUTRIENTES NA PRODUTIVIDADE DA SOJA O objetivo deste experimento foi avaliar a resposta do programa nutricional via foliar recomendado pela microquímica na cultura da soja

Leia mais

EFEITO DO SILICATO DE CÁLCIO USADO COMO FONTE DE SILÍCIO PARA A CULTURA DO ARROZ, COMPARADO AO CALCÁRIO. RESUMO

EFEITO DO SILICATO DE CÁLCIO USADO COMO FONTE DE SILÍCIO PARA A CULTURA DO ARROZ, COMPARADO AO CALCÁRIO. RESUMO EFEITO DO SILICATO DE CÁLCIO USADO COMO FONTE DE SILÍCIO PARA A CULTURA DO ARROZ, COMPARADO AO CALCÁRIO. Gisele Carneiro da Silva 1 ; Adilson Pelá 2,Camila Alves Rodrigues 3 ; Daline Benites Bottega 3

Leia mais

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Bruna de Souza SILVEIRA 1 ; André Luís XAVIER 1 ; Sheila Isabel do Carmo PINTO 2 ; Fernando

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DOSES DE AGROSILÍCIO COMO FERTILIZANTE NA CULTURA DO MILHO

UTILIZAÇÃO DE DOSES DE AGROSILÍCIO COMO FERTILIZANTE NA CULTURA DO MILHO UTILIZAÇÃO DE DOSES DE AGROSILÍCIO COMO FERTILIZANTE NA CULTURA DO MILHO Bruno Martins Pereira (1), Jeferson Antônio de Souza (2,3), José Mauro Valente Paes (2,3), Roberto Kazuhiko Zito (2), João Victor

Leia mais

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89)

Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89) Av. Ademar Diógenes, BR 135 Centro Empresarial Arine 2ºAndar Bom Jesus PI Brasil (89) 3562-2274 Efeito do uso dos produtos da linha Celleron no tratamento de semente e na parte aérea, para o aumento do

Leia mais

Impacto Ambiental do Uso Agrícola do Lodo de Esgoto: Descrição do Estudo

Impacto Ambiental do Uso Agrícola do Lodo de Esgoto: Descrição do Estudo 1 Impacto Ambiental do Uso Agrícola do Lodo de Esgoto: Descrição do Estudo Wagner Bettiol; Otávio Antonio de Camargo; José Abrahão Haddad Galvão e Raquel Ghini Introdução O desconhecimento dos efeitos

Leia mais

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS Carlos Hissao Kurihara (1), Bruno Patrício Tsujigushi (2) Introdução A adubação da cultura do milho safrinha

Leia mais

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM

15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM 15 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS SEED E CROP+ EM ASSOCIAÇÃO COM LOCKER NA CULTURA DA SOJA O objetivo neste trabalho foi avaliar o desempenho dos produtos (Seed e Crop+) e a sua associação com Locker em aplicação

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA Edilene Carvalho Santos Marchi 1 ; Giuliano Marchi 1 Carlos Alberto Silva 2 ; Jarso Luiz de Souza Filho 2 ; Marco

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17

RELATÓRIO DE PESQUISA 11 17 AVALIAÇÃO DA RESPOSTA DA LINHA DE FERTILZIANTES FOLIARES BIOSUL NA PRODUTIVIDADE DA SOJA SAFRA 2017 / 2018 OBJETIVO: O manejo da adubação nos solos, é fundamental para alcançar altas produtividades na

Leia mais

Protocolo. Boro. Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média

Protocolo. Boro. Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média Protocolo Boro Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação pluvial (mm) CAD Parecis

Leia mais

ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO

ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO 38º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras ALTAS DOSES DE GESSO (IRRIGAÇÃO BRANCA) NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO Alysson Vilela Fagundes - Eng. Agr. Fundação Procafé Antônio Wander R. Garcia

Leia mais

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA EFICIÊNCIA AGRONÔMICA E VIABILIDADE TÉCNICA DO PROGRAMA FOLIAR KIMBERLIT EM SOJA BONFADA, Élcio B. 1 ; FIORIN, Jackson E. 2 ; SILVA, Alieze N. da 3 ; WYZYKOWSKI, Tiago 4 Palavras-chave: Nutrição de Plantas.

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 5771-5775 AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE ARROZ IRRIGADO NO USO DE NITROGÊNIO CARVALHO, Glaucilene Duarte 1 ; DE CAMPOS, Alfredo Borges 2 & FAGERIA,

Leia mais

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA

18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA 18 PRODUTIVIDADE DA SOJA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO DE MACRONUTRIENTES EM PÓS- EMERGÊNCIA DA CULTURA O objetivo neste trabalho foi avaliar a aplicação de macronutrientes de diversas fontes e épocas de aplicação

Leia mais

FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS.

FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS. FONTES DE ADUBOS FOSFATADOS EM ARROZ DE TERRAS ALTAS. Carvalho, F. F. (1) ; Lange, A. (2) (1) Acadêmico do curso de Bacharelado em Agronomia, UNEMAT, Campus Universitário de Alta Floresta e-mail: fernandofcarvalho@unemat.br.

Leia mais

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB USO DE IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO-MG

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB USO DE IRRIGAÇÃO EM MUZAMBINHO-MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG DESEMPENHO AGRONÔMICO DE CULTIVARES DE CAFEEIRO RESISTENTE A FERRUGEM SOB

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 5 SAFRAS

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 5 SAFRAS ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 5 SAFRAS ANDRÉ L.T. FERNANDES DR. ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO, PRÓ REITOR DE PESQUISA, PÓS

Leia mais

IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO

IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO IRRIGAÇÃO BRANCA NA FORMAÇÃO DO CAFEEIRO A.V. Fagundes Eng o Agr o Mestre Fitotecnia Bolsista do PNP&D/Café. A.W.R. Garcia e J.B. Matiello Eng o Agr o MAPA/PROCAFÉ A utilização de gesso é indicada como

Leia mais

AGRISUS - RELATÓRIO MARÇO DE 2012

AGRISUS - RELATÓRIO MARÇO DE 2012 AGRISUS - RELATÓRIO MARÇO DE 2012 PA 463/08 Título: Avaliação da Aplicação de Gesso Agrícola, Magnesita e Calcário na Cultura da Cana-de-Açucar Interessado: Ronaldo Alberto Duenhas Cabrera Tipo: Auxílio

Leia mais

V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Produtividade e proteína bruta do feijão guandu (Cajanus cajan cv. Mandarin) sob diferentes adubações e períodos de corte cultivado em um latossolo vermelho distrófico Arnon Henrique Campos ANÉSIO¹; Antônio

Leia mais

CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 INTRODUÇÃO

CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 INTRODUÇÃO Página 1515 CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 Ana Luiza Dias Coelho Borin *1 ; Oscar José Smiderle 2 ; Moisés Cordeiro Mourão de Oliveira Júnior 3 ; Julio Cesar Bogiani

Leia mais

VII Semana de Ciência Tecnologia IFMG campus

VII Semana de Ciência Tecnologia IFMG campus Avaliação do efeito do corretivo líquido sobre o ph, Ca 2+, Mg 2+, porcentagem de saturação por bases (V) e alumínio (m) em um Latossolo Vermelho distroférrico André Luís Xavier Souza 1 ; Fernando Carvalho

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 08 DOSES E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FÓSFORO NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar o efeito de diferentes doses e métodos de aplicação de fósforo na cultura da soja em Lucas do Rio Verde, MT. BOLETIM TÉCNICO

Leia mais

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO

11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO 11 EFEITO DA APLICAÇÃO DE FONTES DE POTÁSSIO NO ESTÁDIO R3 DA SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT O objetivo neste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de diferentes fontes de potássio aplicados no estádio

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15

BOLETIM TÉCNICO SAFRA 2014/15 1 15 EFEITO DA APLICAÇÃO FOSFATADA VIA FOLIAR NA CULTURA DA SOJA Objetivo Avaliar o comportamento da cultura da soja mediante adubação complementar de fósforo via aplicação foliar através do produto Free

Leia mais

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ

SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ SUBSOLAGEM NA CULTURA DO CAFÉ - SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; - FERNANDES, A.L.T Professor Doutor UNIUBE Uberaba, MG; - R. O. SILVA, Técnico Agrícola ACA Araguari, MG;

Leia mais

EFICÁCIA E PRATICABILIDADE AGRONÔMICA DO PRODUTO CELEIRO (TIOFANATO METÍLICO + FLUTRIAFOL), NO CONTROLE DA FERRUGEM DO CAFEEIRO,

EFICÁCIA E PRATICABILIDADE AGRONÔMICA DO PRODUTO CELEIRO (TIOFANATO METÍLICO + FLUTRIAFOL), NO CONTROLE DA FERRUGEM DO CAFEEIRO, EFICÁCIA E PRATICABILIDADE AGRONÔMICA DO PRODUTO CELEIRO (TIOFANATO METÍLICO + FLUTRIAFOL), NO CONTROLE DA FERRUGEM DO CAFEEIRO, Hemileia vastatrix, NA CULTURA DO CAFÉ (Coffea Arabica L.). Jefferson Gitirana

Leia mais

OBJETIVO SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DA ADUBAÇÃO NPKS MINERAL (QUÍMICA) POR ORGÂNICA COM E. GALINHA MAIS PALHA DE CAFÉ

OBJETIVO SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DA ADUBAÇÃO NPKS MINERAL (QUÍMICA) POR ORGÂNICA COM E. GALINHA MAIS PALHA DE CAFÉ ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO EM SOLO CERRADO LATOSSOLO VERMELHO DISTROFERICO COM DOSES CRESCENTES DE ESTERCO DE GALINHA POEDEIRA MAIS PALHA DE CAFÉ ASSOCIADAS Á ADUBAÇÃO MINERAL

Leia mais

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro

Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Índice de clorofila em variedades de cana-de-açúcar tardia, sob condições irrigadas e de sequeiro Thiago Henrique Carvalho de Souza

Leia mais

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO *

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO * EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO * Wilson Mozena Leandro 1, Juarez Patrício de Oliveira Jr. 1, Marcelo Vieira Rolim 2. Fabio do Vale 2, Adriano

Leia mais

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DO SOLO EM FUNÇÃO DE DOSES DE AGROSILÍCIO Elaine

Leia mais

Série tecnológica cafeicultura. Amostragem de folhas

Série tecnológica cafeicultura. Amostragem de folhas Série tecnológica cafeicultura Amostragem de folhas SÉRIE TECNOLÓGICA CAFEICULTURA AMOSTRAGEM DE FOLHAS A folha do cafeeiro é o órgão responsável pelo metabolismo e também o principal local para onde são

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017

BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL PRODUTIVO DE CULTIVARES DE SOJA EM LUCAS DO RIO VERDE, MT BOLETIM TÉCNICO nº 19/2017 Safra 2016/17 e Segunda Safra 2017 Autores Rodrigo Pengo Rosa, M. Sc. Engenheiro Agrônomo Fundação

Leia mais

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha Protocolo Gessagem Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS ANDRÉ L.T. FERNANDES DR. ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO, PROF. UNIUBE E FACULDADES

Leia mais

Protocolo. Dinâmica do K. Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa

Protocolo. Dinâmica do K. Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa Protocolo Dinâmica do K Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação pluvial (mm) CAD Parecis O

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FONOLITO VIA MINERAL EM LARANJEIRAS ADULTAS

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FONOLITO VIA MINERAL EM LARANJEIRAS ADULTAS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO FONOLITO VIA MINERAL EM LARANJEIRAS ADULTAS Resumo Danilo Franco 1 Minoru Yasuda 2 Rafael Curimbaba Ferreira 3 Leandro Aparecido Fukuda 4 Rafael Trombin Ferracini 5 O presente

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE CAFÉ ARÁBICA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL E ORGÂNICA EM CONSÓRCIO COM CALOPOGÔNIO.

PRODUTIVIDADE DE CAFÉ ARÁBICA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL E ORGÂNICA EM CONSÓRCIO COM CALOPOGÔNIO. PRODUTIVIDADE DE CAFÉ ARÁBICA EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO MINERAL E ORGÂNICA EM CONSÓRCIO COM CALOPOGÔNIO. Luiz Carlos Prezotti 1 E-mail: prezotti@incaper.es.gov.br, Aledir Cassiano da Rocha 1 1 Incaper, Venda

Leia mais

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG

6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG CARACTERÍSTICAS FITOTÉCNICAS DE MUDAS DE CAFEEIRO ARÁBICA (Coffea arabica

Leia mais

BENEFÍCIOS DOS PROGRAMAS DE USO CAFÉ FORTE XTRA E PRIORI XTRA + NIMBUS/ACTARA 250 WG NA CULTURA DO CAFÉ.

BENEFÍCIOS DOS PROGRAMAS DE USO CAFÉ FORTE XTRA E PRIORI XTRA + NIMBUS/ACTARA 250 WG NA CULTURA DO CAFÉ. BENEFÍCIOS DOS PROGRAMAS DE USO CAFÉ FORTE XTRA E PRIORI XTRA + NIMBUS/ACTARA 250 WG NA CULTURA DO CAFÉ. JC Souza; PR Reis D.Sc. EPAMIG/EcoCentro, C.P. 176, 37200 000, Lavras, MG. E mail: ctsm@epamig.ufla.br;

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE METAIS PESADOS EM GRÃOS DE SOJA E FEIJÃO CULTIVADOS EM SOLO SUPLEMENTADO COM LODO DE ESGOTO

AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE METAIS PESADOS EM GRÃOS DE SOJA E FEIJÃO CULTIVADOS EM SOLO SUPLEMENTADO COM LODO DE ESGOTO AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE METAIS PESADOS EM GRÃOS DE SOJA E FEIJÃO CULTIVADOS EM SOLO SUPLEMENTADO COM LODO DE ESGOTO R. F. Vieira 1, D. Perez 2, C. M. M. S. Silva 1 1 Embrapa Meio Ambiente, Caixa Postal

Leia mais

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16)

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16) Experimento Correção de P (safra 21/11 a 215/16) Fundação MT PMA Janeiro/217 Protocolo: Correção de P Modos e doses de aplicação de P no sistema soja/milho safrinha em diferentes níveis de correções iniciais

Leia mais

Igor Rodrigues Queiroz. Bacharel em Agronomia pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM) Anice Garcia

Igor Rodrigues Queiroz. Bacharel em Agronomia pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM) Anice Garcia 40 Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE UM LATOSSOLO VERMELHO SOB CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM L.), CAFÉ (COFFEA ARÁBICA L.) E SOB MATA NATIVA. ESTUDO

Leia mais

Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica

Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica BALICO, G. G. 1 ; PINHATA, A. A. 1; FRANCHINI, J. C. 2 ; SANTOS, E. L. 1 ;

Leia mais

EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1

EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 Luis Humberto SOUZA - UESB, lhs@.br; José Humberto de Araujo CARNICELLI UESB; José Olimpio

Leia mais

Palavras-Chave: Adubação mineral. Adubação orgânica. Cama de Peru. Glycine max.

Palavras-Chave: Adubação mineral. Adubação orgânica. Cama de Peru. Glycine max. RENDIMENTO DE SOJA (GLICINE MAX) SUBMETIDO A SUBISTITUIÇÃO DO ADUBO QUIMICO POR CAMA DE PERU Leonardo Citelli Dias 1, Rejane Aparecida de Carvalho Pohlmann 1 Egresso do Curso de Agronomia UNIFIMES, Rua

Leia mais

ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO CULTIVADO COM CAFEEIROS NO MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL

ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO CULTIVADO COM CAFEEIROS NO MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO CULTIVADO COM CAFEEIROS NO MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL Deyvid da Silva Gallet 1, Ana Laura Campos Airão 1, Gustavo Moreira Ribeiro 1, Carolina Ramos Paiva 1, Bruno Amâncio

Leia mais

37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS

37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS 37º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISAS CAFEEIRAS Fertilizante de liberação lenta e controlada (Polyblen ) em cafeeiros Coffea arabica em produção. Duas safras (2011/2012 e 2012/2013) no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

Adubação de Lavouras Podadas. Alysson Vilela Fagundes Eng. Agr.Fundação Procafé

Adubação de Lavouras Podadas. Alysson Vilela Fagundes Eng. Agr.Fundação Procafé Adubação de Lavouras Podadas Alysson Vilela Fagundes Eng. Agr.Fundação Procafé Aspectos relevantes e indispensáveis 1. Tipos de Podas Critérios básicos para o sucesso das podas 2. Adubação do cafeeiro

Leia mais

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Apresentação: Pôster Weslei dos Santos Cunha 1 ; Luciano Nascimento de Almeida 2 ; Mônica Silva

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 593

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 593 Página 593 ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO E PRODUTIVIDADE DO ALGODOEIRO EM RESPOSTA A DOSES DE NITROGÊNIO E PLANTAS DE COBERTURA NO PERÍODO DE INVERNO * Samuel Ferrari 1 ; Enes Furlani Júnior 2 ; João Vitor Ferrari

Leia mais

EFEITO DO SERPENTINITO SOBRE OS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE FERTILIDADE DO SOLO

EFEITO DO SERPENTINITO SOBRE OS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE FERTILIDADE DO SOLO 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG EFEITO DO SERPENTINITO SOBRE OS ATRIBUTOS QUÍMICOS DE FERTILIDADE DO SOLO

Leia mais

BOLETIM TÉCNICO 2015/16

BOLETIM TÉCNICO 2015/16 1 07 EFEITO DA SEMEADUR DIFERENTES ÉPOCAS E PLANTAS EM LUCAS DO RI Objetivo Avaliar o desempenho e atributos agronômicos da cultivar P98Y30 RR em três épocas de semeadura e populações de plantas em Lucas

Leia mais

39 Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras Poços de Caldas/MG 30/10/2013. Marcelo Frota Pinto MSc. Eng. Agrônomo Pesquisa & Desenvolvimento

39 Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras Poços de Caldas/MG 30/10/2013. Marcelo Frota Pinto MSc. Eng. Agrônomo Pesquisa & Desenvolvimento 39 Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras Poços de Caldas/MG 30/10/2013 Marcelo Frota Pinto MSc. Eng. Agrônomo Pesquisa & Desenvolvimento Colheita Erosão Imobilização N N 1. Parcelamento da dose

Leia mais

DIMENCIONAMENTO OPERACIONAL DA ATIVIDADES CAFEEIRAS EM FUNÇÃO DOS FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA

DIMENCIONAMENTO OPERACIONAL DA ATIVIDADES CAFEEIRAS EM FUNÇÃO DOS FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA DIMENCIONAMENTO OPERACIONAL DA ATIVIDADES CAFEEIRAS EM FUNÇÃO DOS FERTILIZANTES DE LIBERAÇÃO LENTA Bruno Gabriel de Carvalho 1, André Luís Teixeira Fernandes 2, Eduardo Mosca 3, Rodrigo Ticle Ferreira

Leia mais

Quando e Como Aplicar Micronutrientes em Cana de Açúcar para Aumento de Produtividade. Marcelo Boschiero

Quando e Como Aplicar Micronutrientes em Cana de Açúcar para Aumento de Produtividade. Marcelo Boschiero Quando e Como Aplicar Micronutrientes em Cana de Açúcar para Aumento de Produtividade Marcelo Boschiero Processo Produtivo Agrícola Tecnologia Plantas Daninhas Pragas / Doenças Manejo físico do solo Manejo

Leia mais

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA Fundação Mato Grosso RELATÓRIIO PARCIIAL Projeto Específico SOJA RCN AGRO LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA 2003//2004 ÍNDICE 1. OBJETIVOS... 3 2. MATERIAL E MÉTODOS...

Leia mais

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.SANTOS O conhecimento da absorção e do acúmulo de nutrientes nas diferentes

Leia mais

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais.

Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais. Caraterísticas agronômicas de híbridos experimentais e comerciais de milho em diferentes densidades populacionais. Rafael Augusto Lima Rodrigues (1), Emerson Borghi (2) ; Israel Alexandre Pereira Filho

Leia mais

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 526 - Adubos e Adubação A cultura da soja Recomendação de correção e adubação Piracicaba, Junho 2017 Eduardo de Castro Mattos

Leia mais

OBJETIVOS. Substituição parcial adubação mineral NPKS por orgânica com esterco de curral (Bacia leiteira confinamentos = Disponibiliade)

OBJETIVOS. Substituição parcial adubação mineral NPKS por orgânica com esterco de curral (Bacia leiteira confinamentos = Disponibiliade) ADUBAÇÃO ORGÂNICA NA FORMAÇÃO E PRODUÇÃO DO CAFEEIRO EM SOLO DE CERRADO- LATOSSOLO VERMELHO DISTROFEERICO COM DOSES CRESCENTES DE ESTERCO DE CURRAL CURTIDO, ASSOCIADAS Á ADUBAÇÃO MINERAL REDUZIDA PROPORCIONALMENTE

Leia mais

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG

CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE MILHO PARA SILAGEM EM SISTEMA DE PRODUÇÃO ORGÂNICA NO SUL DE MG Guilherme V. TEIXEIRA 1 ; Otavio D. GIUNTI 2 ; Anastácia FONTANETTI 3 ; Ariana V. SILVA 4 ;

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE RESÍDUO ORGÂNICO E ADUBAÇÃO FOSFATADA NO CULTIVO DE GERGELIM (Sesamum indicum L. cv. Trhébua)

AVALIAÇÃO DO USO DE RESÍDUO ORGÂNICO E ADUBAÇÃO FOSFATADA NO CULTIVO DE GERGELIM (Sesamum indicum L. cv. Trhébua) AVALIAÇÃO DO USO DE RESÍDUO ORGÂNICO E ADUBAÇÃO FOSFATADA NO CULTIVO DE GERGELIM (Sesamum indicum L. cv. Trhébua) Jefferson Santana da Silva Carneiro¹; Rubens Ribeiro da Silva²; 1 Aluno do Curso de Agronomia;

Leia mais

DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE

DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE Categoria Exposição de Painel DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE Cláudia Fabiana Alves Rezende (UniEVANGÉLICA); Kamilla Menezes Gomides (UniEVANGÉLICA); Thiago

Leia mais

SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA/Procafé, Campinas SP.;FERNANDES, A.L.T. Prof.Dr. UNIUBE, Uberaba, MG.; SILVA, R.O. Técnico Agrícola, Gerente

SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA/Procafé, Campinas SP.;FERNANDES, A.L.T. Prof.Dr. UNIUBE, Uberaba, MG.; SILVA, R.O. Técnico Agrícola, Gerente SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA/Procafé, Campinas SP.;FERNANDES, A.L.T. Prof.Dr. UNIUBE, Uberaba, MG.; SILVA, R.O. Técnico Agrícola, Gerente Campo Experimental da ACA, Araguarí, MG.;SANTINATO,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO M = nutriente transportado NUTRIENTE FORMAS NUTRIENTE FORMAS Nitrogênio NO - + 3 e NH 4 Boro H 3 BO 3 Fósforo - H 2 PO 4 Cloro Cl - Potássio K + Cobre Cu

Leia mais

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO Edicarlos Damacena

Leia mais

EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL

EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL EFEITO DA ADUBAÇÃO BORATADA NO DESEMPENHO PRODUTIVO DE GIRASSOL Nome dos autores: Emerson de Castro Ferraz 1 ; Wembles Ribeiro dos Santos 1 ; Stefany Gregory Moura 1 ; Juara Leme de Oliveira 1 ; Adão Felipe

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 SUMÁRIO Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 1.1 Considerações gerais... 1 1.1.1 Importância da fertilidade do solo... 2 1.1.2 Relação com outras disciplinas... 3 1.1.3 Importância do método científico...

Leia mais

EFEITO DO CALCÁRIO E GESSO NA ACIDEZ E LIXIVIAÇÃO DE CÁTIONS DO SOLO SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1

EFEITO DO CALCÁRIO E GESSO NA ACIDEZ E LIXIVIAÇÃO DE CÁTIONS DO SOLO SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 Solos EFEITO DO CALCÁRIO E GESSO NA ACIDEZ E LIXIVIAÇÃO DE CÁTIONS DO SOLO SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 Carlos Alberto Costa OLIVEIRA - EBDA, ebdasgp@clubenet.com.br; José Fernandes de MELO Filho UFBA; Luis

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ÓXIDO CÚPRICO NO CONTROLE DA CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ÓXIDO CÚPRICO NO CONTROLE DA CERCOSPORIOSE DO CAFEEIRO 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ÓXIDO CÚPRICO NO CONTROLE DA CERCOSPORIOSE DO

Leia mais

Café. Amostragem do solo. Calagem. Gessagem. Produtividade esperada. Espaçamento (m)

Café. Amostragem do solo. Calagem. Gessagem. Produtividade esperada. Espaçamento (m) Café Produtividade esperada Sistema Stand (plantas/ha) Espaçamento (m) Produtividade Média (Sc/ha) Tradicional Até 2.500 3,5 a 4,0 x 1,0 a 2,0 20 a 30 Semi-Adensado 2.500 a 5.000 2,5 a 4,0 x 0,5 a 1,0

Leia mais

CAFEICULTURA DE PRECISÃO POR AGRICULTURA DE PRECISÃO. R. Santinato MAPA Procafé Campinas - S.P.

CAFEICULTURA DE PRECISÃO POR AGRICULTURA DE PRECISÃO. R. Santinato MAPA Procafé Campinas - S.P. CAFEICULTURA DE PRECISÃO POR AGRICULTURA DE PRECISÃO R. Santinato MAPA Procafé Campinas - S.P. PARTE I AGRICULTURA DE PRECISÃO O inicio => 1.920 (Aplicação / Acre) Conceitos Fundamentais Estação Experimental

Leia mais

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF

DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF DENSIDADE DE SEMEADURA E DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA NO TRIGO DE SEQUEIRO CULTIVADO EM PLANALTINA-DF Jorge Henrique Chagas 1 ; Júlio César Albrecht 2 ; João Leonardo Fernandes Pires 1 ; Márcio Só

Leia mais

RECOMENDAÇÃO DA DOSE DE BORO, EM SOLO HIDROMÓRFICO, PARA A CULTURA DO RABANETE.

RECOMENDAÇÃO DA DOSE DE BORO, EM SOLO HIDROMÓRFICO, PARA A CULTURA DO RABANETE. 6ª Jornada Científica e Tecnológica e 3º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 04 e 05 de novembro de 2014, Pouso Alegre/MG RECOMENDAÇÃO DA DOSE DE BORO, EM SOLO HIDROMÓRFICO, PARA A CULTURA DO RABANETE.

Leia mais

PERFORMANCE DO QUANTIS APLICADO EM LAVOURAS CAFEEIRAS ESQUELETADAS RESULTADOS PRELIMINARES

PERFORMANCE DO QUANTIS APLICADO EM LAVOURAS CAFEEIRAS ESQUELETADAS RESULTADOS PRELIMINARES PERFORMANCE DO QUANTIS APLICADO EM LAVOURAS CAFEEIRAS ESQUELETADAS RESULTADOS PRELIMINARES André Luís Teixeira Fernandes 1, Eduardo Mosca 2, Rodrigo Ticle Ferreira 2, Tiago de Oliveira Tavares 2, Hermesson

Leia mais

Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar do Projeto Jaíba

Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar do Projeto Jaíba Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte Características biométricas de cafeeiro intercalado com diferentes sistemas de produção de abacaxizeiro para agricultura familiar

Leia mais

Autores: JL Maciel, Discente do curso de Agronomia UFU Monte Carmelo; GA Assis, Professora da UFU - Monte Carmelo; B Valoto, Discente do curso de Agro

Autores: JL Maciel, Discente do curso de Agronomia UFU Monte Carmelo; GA Assis, Professora da UFU - Monte Carmelo; B Valoto, Discente do curso de Agro Autores: JL Maciel, Discente do curso de Agronomia UFU Monte Carmelo; GA Assis, Professora da UFU - Monte Carmelo; B Valoto, Discente do curso de Agronomia UFU Monte Carmelo; B Vanzella, Discente do curso

Leia mais

Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação

Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Resposta da Cultura do Milho Cultivado no Verão a Diferentes Quantidades de Calcário e Modos de Incorporação Marcelo

Leia mais

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí

¹ Bacharelando em Agronomia DCA/IFMG/Bambuí ² Prof. DSc. Forrragicultura e Pastagens Orientador DCA/IFMG/ Bambuí Resumo Expandido para publicação na Semana de Iniciação Científica UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS DA INDÚSTRIA FRIGORÍFICA NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS DO GÊNERO BRACHIÁRIA Rodrigo de Paula CRISÓSTOMO

Leia mais

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO

MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIAS EM ESPAÇAMENTO NORMAL E REDUZIDO Juslei Figueiredo da Silva (1), Priscila Akemi Makino (1), Luan Marlon Ribeiro (2), Gessí Ceccon (3) Introdução Em 2012, o milho

Leia mais

Resposta das culturas à adubação potássica:

Resposta das culturas à adubação potássica: Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira São Pedro, SP. 22-24 de setembro de 24. Resposta das culturas à adubação potássica: César de Castro Fábio Alvares de Oliveira Cultura da Soja Adilson de

Leia mais

Matiello, Paiva e Figueiredo EFEITO ISOLADO E COMBINADO DE TRIAZÓIS E ESTROBILURINAS NO CONTROLE DA FERRUGEM E DA CERCOSPORIOSE EM CAFEEIROS

Matiello, Paiva e Figueiredo EFEITO ISOLADO E COMBINADO DE TRIAZÓIS E ESTROBILURINAS NO CONTROLE DA FERRUGEM E DA CERCOSPORIOSE EM CAFEEIROS Matiello, Paiva e Figueiredo EFEITO ISOLADO E COMBINADO DE TRIAZÓIS E ESTROBILURINAS NO CONTROLE DA FERRUGEM E DA CERCOSPORIOSE EM CAFEEIROS Justificativas O uso de formulações de fungicidas triazois mais

Leia mais

INFLUÊNCIA DO MANEJO FISIOLÓGICO NA PERFORMANCE DE LAVOURAS CAFEEIRAS MECANIZADAS SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA DE PULVERIZAÇÃO

INFLUÊNCIA DO MANEJO FISIOLÓGICO NA PERFORMANCE DE LAVOURAS CAFEEIRAS MECANIZADAS SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA DE PULVERIZAÇÃO INFLUÊNCIA DO MANEJO FISIOLÓGICO NA PERFORMANCE DE LAVOURAS CAFEEIRAS MECANIZADAS SOB DIFERENTES VOLUMES DE CALDA DE PULVERIZAÇÃO André Luís Teixeira Fernandes 1, Eduardo Mosca 2, Rodrigo Ticle Ferreira

Leia mais

RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO

RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO RESPOSTA DO MILHO SAFRINHA A DOSES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO DE POTÁSSIO Marcelo Valentini Arf (1), Rafael Gonçalves Vilela (2), Rafael Ferreira Barreto (3) Introdução A cultura do milho cultivado durante

Leia mais

Palavras-chave: cultivares de milho, efeito residual de adubos.

Palavras-chave: cultivares de milho, efeito residual de adubos. AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO SOB EFEITO RESIDUAL DE ADUBAÇÃO EM ÁREAS CULTIVADAS COM HORTICULTURA. José Carlos Cruz (1), Márcio Antônio Rezende Monteiro (1), Antônio Carlos de Oliveira (1), Israel

Leia mais

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹

Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ Uso da cama de Peru na substituição parcial ou total da adubação química na cultura da soja¹ L.C.Dias², W.S. Rezende³, M. R. Carbalial 4, L. A. Silva 5 Resumo Com o objetivo de se avaliar o efeito de produção

Leia mais

VI Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

VI Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil INCIDÊNCIA E SEVERIDADE DE FERRUGEM E BICHO MINEIRO EM CAFEEIROS ADUBADOS COM SIILICIO Evaristo Gomes Guerra Neto 2, Dárlan Einstein do Livramento 3, José Donizeti Alves 4, Alessandro Carlos Mesquita 5

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO

ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO ASSOCIAÇÃO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA COM A IRRIGAÇÃO NA PRODUÇÃO DE CAFÉ NO CERRADO MINEIRO André Luís Teixeira Fernandes 1, Reginaldo de Oliveira Santos 2, Roberto Santinato 3 RESUMO: A irrigação do cafeeiro

Leia mais

05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS

05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS 05 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DOS PRINCIPAIS FUNGICIDAS PARA O CONTROLE DE DOENÇAS NA CULTURA DA SOJA EM DUAS EPOCAS DE SEMEADURA OBJETIVO Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência dos principais

Leia mais

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro Flávia M. Nascimento 1, José G. L. Rodrigues 2, Carlos A. Gamero 3, Jairo C. Fernandes 4, Sílvio J. Bicudo 5 1,2,4

Leia mais

Recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura do café

Recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura do café Recomendação de corretivos e fertilizantes para a cultura do café LSO0526 - Adubos e Adubação Docentes: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Prof. Dr. Rafael Otto Integrantes: Alessandro P. Ramos Douglas M.

Leia mais