Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 7)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 7)"

Transcrição

1 1 Notas de aulas de Mecânica dos Solos II (parte 7) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Classificação MCT Conteúdo da parte 7 1 Introdução ao estudo dos solos tropicais 2 A classificação MCT 3 O ensaio Mini-MCV e o ensaio perda de massa por imersão 4 Obtenção do coeficiente c e do índice e da classificação MCT 5 Procedimento para avaliar um solo sobre a linha divisória no ábaco da MCT

2 2 1 Introdução ao estudo dos solos tropicais 1.1 Histórico do desbravamento e povoamento do interior do Brasil Fases do desbravamento e povoamento do interior do Brasil A primeira grande fase do desbravamento e povoamento do interior do Brasil se deu, principalmente, através dos rios como rota natural para viagens, os quais foram utilizados para as chamadas entradas e bandeiras, ou expedições que ocorreram entre 1504 e OBS(s). a) As entradas e bandeiras eram expedições interioranas que tinham como objetivo combater os indígenas e/ou escravizar os indígenas, e/ou também de buscar jazidas de minerais preciosos e/ou pedras preciosas (ouro, prata, diamantes, esmeradas, etc.); b) Na maioria das vezes, as entradas eram empreendimentos organizados pelo governo, e as bandeiras eram empreendimentos particulares; e c) Calcula-se que as bandeiras paulistas capturaram cerca de índios entre 1614 e 1639; e d) Devido às bandeiras, em 1693 ocorrem as descobertas das primeiras jazidas de ouro em Minas Gerais, que deram origem as cidades como São João Del Rei e Sabará. Além disso, em 1725 ocorreu a descoberta de diamantes onde hoje se localiza a cidade de Diamantina - MG. Assim sendo, de maneira similar, muitas cidades brasileiras no interior nasceram. A segunda grande fase do desbravamento e povoamento do interior do Brasil se deu, principalmente, por meio de ferrovias, entre 1890 e Alguns fatos relacionados ao transporte ferroviário brasileiro que merecem destaque são: a) A primeira estrada de ferro brasileira foi inaugurada em 1854 e ligava o Porto Estrela - RJ ao pé da serra de Petrópolis (com pouco mais de 16 km de extensão), tal estrada de ferro foi uma iniciativa do empreendedor Irineu Evangelista de Sousa (Visconde de Mauá); b) Em 1877, foi concluída uma das primeiras grandes estradas de ferro brasileiras ligava o Rio de Janeiro a São Paulo, ainda no período do Brasil império; e c) Em 1889, no início do Brasil república, o Brasil já possuía mais de km de estradas de ferro construídas e outras tantas estradas de ferro em construção. A terceira e última grande fase do desbravamento e povoamento do interior do Brasil se deu, principalmente, por meio de rodovias, a partir do ano de são: Alguns fatos relacionados ao transporte rodoviário que merecem destaque a) Criação em 1937, por Getúlio Vargas, do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), tal departamento iria criar normas para construção e regulamentação das rodovias brasileiras;

3 b) Em 1942, os engenheiros brasileiros tomam conhecimento do método de construção de pistas de estradas e aeroportos através do ensaio norte-americano CBR (California Bearing Ratio); c) A partir de 1946, a construção de rodovias no Brasil ganha um grande impulso com os recursos oriundos da criação do imposto Fundo Rodoviário Nacional (FRN), que recai sobre o consumo de combustíveis líquidos; d) Em 1955, entra em funcionamento a primeira fábrica de asfalto no Brasil na refinaria Presidente Bernardes da Petrobrás; e) Em 1956, no governo de Juscelino Kubitschek foi implantada a indústria a automobilística no Brasil, o que impulsiona de forma significativa o meio de transporte rodoviário; O primeiro carro fabricado em série no Brasil foi romi-isetta, em 1956 na cidade de Santa Bárbara d'oeste no interior de São Paulo. f) Em 1960, o Brasil já possuía km de estradas pavimentadas, e km de estradas não pavimentadas; e g) Finalmente, no início da década de 1970 inicia-se a uma intensa pavimentação de rodovias vicinais no interior do Estado de São Paulo; Tal fato é de suma (ou grande) importância para o desenvolvimento da tecnologia em Geotecnia de Pavimentos do Brasil. OBS(s). a) Rodovias vicinais são, em geral, as rodovias municipais pavimentadas ou não, que possuem um padrão técnico modesto e baixo volume de tráfego. São as rodovias que ligam as fazendas e os sítios, e promovem a integração territorial e demográfica da região. b) O romi-isetta era um carro capaz de transportar dois adultos e uma criança e rodar 25 km com 1(um) litro de gasolina; Além disso, a velocidade máxima, em linha reta, alcançada pelo romi-isetta era de 85 km/h. i) Problemas para implantação de rodovias vicinais no interior do estado de São Paulo e o dilema (ou situação difícil) para os engenheiros Como já mencionado no início da década de 1970 inicia-se a uma intensa pavimentação de rodovias vicinais no interior do Estado de São Paulo; Tal fato é de suma (ou grande) importância para o desenvolvimento da tecnologia em Geotecnia de Pavimentos do Brasil. Os principais problemas encontrados pelos engenheiros, que dificultavam a implantação das rodovias vicinais no interior de do Estado de São Paulo foram: a) Malha das rodovias vicinais era muito extensa, ou seja, milhares de quilômetros deveriam ser pavimentados; b) Os métodos existentes para pavimentação das rodovias vicinais, os quais eram oriundos dos Estados Unidos da América, EUA, (país de clima temperado), exigiam alto custo para pavimentação das rodovias vicinais; e c) Os solos tropicais brasileiros, muitas vezes, eram considerados ruins para pavimentação pelos métodos tradicionais (métodos oriundos dos EUA). Dentre os fatores que contribuíram para impedir a aplicação dos métodos tradicionais (oriundos dos EUA) para pavimentação das rodovias vicinais no interior do Estado de São Paulo destacam-se: 3

4 4 a) O alto custo da britagem de materiais para construção de camadas de pavimento com material estabilizado granulometricamente; e b) O alto custo de estabilizantes artificiais, como cimento Portland, utilizados para estabilizar solos utilizados nas camadas dos pavimentos. Finalmente, no início da década de 1970, o dilema (ou situação difícil) para os engenheiros do Estado de São Paulo era:... Encontrar uma solução tecnologicamente viável para construir rodovias vicinais de boa qualidade, no interior do Estado de São Paulo, a um baixo custo. ii) A busca pelo pavimento de baixo custo para baixos volumes de tráfego Na busca pela tecnologia a ser adotada para construção das rodovias vicinais no interior do Estado de São Paulo, os engenheiros brasileiros procederam como se segue: 1. o (primeiro): Os engenheiros e pesquisadores brasileiros construíram muitos trechos de pavimentos com materiais que não atendiam as especificações dos métodos tradicionais (oriundos dos EUA, país de clima temperado); e 2. o (segundo): Os engenheiros e pesquisadores brasileiros observaram ao longo dos anos, que muitos pavimentos construídos com bases e subbases de materiais que não atendiam as especificações tradicionais apresentaram-se: a) Com comportamento muito bom ao longo dos anos; e b) Apresentaram-se como materiais resistentes mesmo quando submetidos a tráfego intenso, pois alguns trechos construídos passaram a receber tráfego maior com o passar dos anos. iii) Surgimento da classificação MCT Uma vez que alguns os solos tropicais apresentavam bom comportamento como base e subbase de pavimentos, mesmo não sendo estes solos considerados bons pelos métodos tradicionais (oriundos dos EUA); Então, os solos tropicais tornaram-se alvo de intensas pesquisas realizadas pelo professores da USP Nogami e Villibor. O pioneirismo brasileiro na pesquisa de solos tropicais para finalidades rodoviárias, fez com que em 1981 os professores Nogami e Villibor apresentesse ao mundo uma nova classificação de solos denominada MCT (Miniatura Compactada Tropical). Convém destacar que a classificação MCT é útil não só na área de pavimentação, mas também em outras áreas da Geotecnia. OBS(s). a) EUA = Estados Unidos da América; e b) USP = Universidade de São Paulo.

5 5 iii) A pesquisa de Francisco Pacheco e Silva na área rodoviária Seria injusto, não mencionar que a primeira utilização de um solo tropical argiloso, que não se enquadrava na classificação tradicional para base de pavimento, realizada no Brasil, e talvez no mundo, foi realizada pelo engenheiro Francisco Pacheco e Silva. Segundo Fontes (1994), no início da década de 1950, o engenheiro Francisco Pacheco e Silva utilizou um solo tropical tipo argila laterítica na construção de uma base de pavimentos, e após 20 anos de observação do comportamento do pavimento ele mencionou:... O pavimento construído argila laterítica como camada de base teve comportamento similar ao da brita graduada (material de mais alta qualidade). 1.2 Solos residuais (Revisão da Mecânica dos Solos I) Solos residuais são solos que resultam da decomposição da rocha, in situ (no local), e que permanece sobre ela. Na maioria das vezes, nos perfis de solo residual pode ser observada uma transição gradual do solo até a rocha matriz, em formas de horizontes A, B e C, como apresentado na Mecânica dos Solos I. Dentre os solos residuais merecem destaque os seguintes solos: i) Solos lateríticos i) Os solos lateríticos; ii) Os solos saprolíticos; iii) Os solos expansivos; e iv) Os solos porosos. Solos lateríticos são os solos que pertencem aos horizontes A e B dos perfis bem drenados que se desenvolvem em regiões de clima úmido tropical. Os solos lateríticos têm sua fração argila constituída essencialmente de minerais do grupo da caolinita e óxidos hidratados de ferro e alumínio, e esses componentes são agrupados formando estruturas peculiares, que são porosas, agregadas e altamente estáveis. ii) Solos saprolíticos Solos saprolíticos são solos no sentido geotécnico. Os solos saprolíticos exibem claramente os traços estruturais inerentes (ou próprios) que podem conduzir a fácil identificação da rocha matriz. Os solos saprolíticos são solos autenticamente residuais.

6 6 OBS(s). a) Ser um solo no sentido geotécnico significa ser um material que pode ser escavado sem utilização de técnicas especiais como, por exemplo, escavação com uso de explosivos; e b) Solos residuais são solos que resultam da decomposição da rocha, in situ (no local), e que permanece sobre ela. iii) Solos expansivos Solos expansivos são solos que sofrem expansões significativas na presença da água. Como exemplo clássico de um solo expansivo, tem-se o solo massapê do Estado da Bahia, o qual apresenta as seguintes características: a) É um solo rico em argila; b) É um solo que apresenta fissuração quando seco; c) É um solo que apresenta expansão significativa na presença de água; e d) É um solo que apresenta argila do grupo da montmorilonita. De acordo com a Federal Aviation Administration AC/150/5320-6D - 7/7/95, solos expansivos são solos que geralmente apresentam as seguintes características: a) Limite de liquidez (LL) acima de 40%; b) Índice de plasticidade (IP) acima de 25%; e c) Expansão acima de 3%, medida no ensaio CBR. OBS. No ensaio CBR, os solos que apresentam expansão maior que 2% (com sobrecarga de 4,54 kgf) não são recomendados para subleito de pavimentos de estradas, e solos com expansão maior que 3% não são recomendados para subleito de pavimentos de pistas de aeroportos. iv) Solos porosos ou solos colapsíveis Solos porosos ou solos colapsíveis são solos que sofrem colapso ou recalques elevados em determinadas condições de umidade. Os solos porosos ou os solos colapsíveis apresentam uma porosidade extremamente elevada. DF. Como exemplo de solos colapsíveis, tem-se os solos da região de Brasília - OBS. Maiores detalhes sobre solos expansivos e solos colapsíveis, recomenda-se consultar: a) A 2. o (segunda) edição do livro de Tschebotarioff (1958) intitulado: Mecânica del suelo ; e b) O 1. o (primeiro) Congresso Internacional de Geomecânica dos Solos Tropicais, Lateríticos e Saprolíticos (Brasília, 1985)

7 Peculiaridades dos solos tropicais lateríticos e saprolíticos Segundo Nogami e Villibor (1995), os solos lateríticos e saprolíticos são as duas grades classes destacadas dentre os solos tropicais. Solos tropicais são solos que apresentam propriedades peculiares em relação aos solos das regiões não tropicais, em decorrência da atuação de processos geológicos ou pedológicos típicos das regiões tropicais úmidas. As propriedades peculiares que os solos tropicais apresentam são relacionadas: ao CBR, a expansão, a perda de suporte (ou CBR) por imersão, e a classificação HRB (atual TRB, Transportation Research Board). A Tabela 1.1 mostra as peculiaridades dos solos tropicais lateríticos e saprolíticos. Tabela Propriedades peculiares dos solos tropicais lateríticos e saprolíticos (Fonte: Modificada de Nogami, 1985) Item Solos lateríticos Solos saprolíticos Suporte (CBR) Perda de suporte (ou de CBR) por imersão em água Expansão Classificação HRB ou TRB - AASHTO Geralmente, apresentam CBR mais elevados (face aos seus índices classificatórios). No peso específico seco máximo da energia intermediária de Proctor, as areias finas argilosas podem atingir CBR de 80% e as argilas CBR de 40%. Reduzida Mais baixa De uma maneira geral, possuem capacidade suporte maior do que a prevista pela classificação. Os solos dos grupos A-2 e A-4 podem ser usados como base. Os solos do grupo A-7 podem ser usados como reforço ou subbase de pavimentos, mesmo que tenha índice de grupo bem acima de zero. Frequentemente, apresentam valores piores (face aos seus índices de classificação). Contudo, algumas variedades podem ser muito resistentes. Valor de suporte muito dependente da sobrecarga. Grande Frequentemente, apresentam valores piores face aos seus índices classificatórios. Valor de expansão muito dependente da sobrecarga. Muitas variedades de solos dos grupos A-1, A-2 e A-4 podem ter capacidade suporte inferior à prevista pela classificação. Índice de grupo zero, ou baixo, pode corresponder a tipos de solo com capacidade de suporte baixo e expansivo.

8 8 OBS(s). a) Diante do exposto, fica claro que os solos lateríticos podem ser usados como base e subbase de pavimentos; b) Solos com CBR 80% podem ser usados como base de pavimentos, e solos com CBR 20% podem ser usados como subbase de pavimentos; c) Pela HRB ou TRB solos dos grupos A-4, A-7 e alguns solos do grupo A-2 (A-2-6 e A-2-7) têm comportamento regular a mau como subleito de pavimentos; e d) Perda suporte por imersão em água é diminuição do valor do CBR do corpo- deprova de solo, após ele ser mergulhado por 4 (quatro) dias na água Os solos tropicais lateríticos e saprolíticos e os sistemas de classificação tradicionais Merece destacar que as classificações de solos tradicionais HRB (Highway Research Board) e USCS (Unifield Soil Classification System) têm se demonstrado ineficiente para os solos tropicais; Assim, tem-se que: a) De acordo com Nogami e Villibor (1983) os sistemas de classificação tradicionais HRB (atual TRB) e USCS, tem-se demonstrado inadequados para classificação dos solos lateríticos e saprolíticos. b) Para Fabbri (1994), as classificações HRB (atual TRB) e USCS, originárias dos países de climas temperados, foram desenvolvidas para solos lá encontrados, não sendo adaptadas para solos tropicais. c) Para Barroso e Fabbri (1997), os sistemas HRB (atual TRB) e USCS podem classificar os solos lateríticos e saprolíticos como sendo de uma mesma classe; Assim sendo, pode ser conferido aos solos de comportamento laterítico um desempenho inferior ao observado na prática. OBS. TRB significa Transportation Research Board Distribuição dos solos lateríticos e saprolíticos Quanto à distribuição geográfica, geralmente os solos lateríticos estão situados na faixa do planeta denominada intertropical (localizada entre os trópicos de câncer e capricórnio); Onde, a região intertropical apresenta as seguintes características: a) É uma região com condições climáticas favorável ao Intemperismo intenso e rápido; b) É uma região úmida com chuvas abundantes e percolação de água no solo; e c) É uma região de altas temperaturas. A Figura 1.1 mostra as principais áreas de ocorrência de solos utilizados para fins de pavimentação no Brasil, não incluindo os depósitos de solos de aluvião ou transportados (dada a sua distribuição generalizada).

9 9 OBS. Aluvião é o solo formado junto às margens ou na foz dos rios. Pode-se observar na Figura 1.1 que grande parte do Brasil é coberto por solos lateríticos, tais como: a) Areias finas lateríticas; e b) Siltes e argilas lateríticas. OBS. Também são encontrados solos saprolíticos no mapa. Figura Principais áreas de ocorrência de solos utilizados para fins de pavimentação no Brasil, não incluindo os depósitos de solos de aluvião ou transportados (Medina, 1997) A Figura 1.2 mostra a distribuição de solos lateríticos em temos mundiais. Observa-se que os solos lateríticos estão presentes na Oceânia, na Ásia, e em grande parte da África e América Latina.

10 10 Figura Distribuição de solos lateríticos em temos mundiais (Bernucci,1995) OBS. De acordo com Bernucci (1995) os solos lateríticos podem ser residuais ou não, contudo este fator genético (ou de origem) não é preponderante do ponto de vista geotécnico Distinção mineralógica dos solos lateríticos e saprolíticos Minerais são compostos químicos inorgânicos encontrados naturalmente na crosta (ou parte solidificada do planeta terra). Dentre as principais diferenças mineralógicas entre os solos lateríticos e saprolíticos podem-se destacar: Para os solos lateríticos a) A fração argila dos solos lateríticos apresenta elevada porcentagem: De óxidos e hidróxidos de ferro (como os minerais: goetita, limonita, ferridrita, hematita e magnetita); e De hidróxidos de alumínio (como os minerais: diásporo, gibbsita, bauxita, etc.). b) Na fração argila dos solos lateríticos, geralmente está presente o argilomineral caolinita; Além do mais, óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio costumam envolver a caolinita.

11 c) Além do quartzo, na fração areia e silte dos solos lateríticos são encontrados principalmente laterita e minerais pesados (Por exemplo: magnetita, ilmenita, rutilo, etc.). Para os solos saprolíticos a) Além do quartzo, na fração areia dos solos saprolíticos podem ser encontrados vários minerais, inclusive feldspatos e micas; b) Na fração argila dos solos saprolíticos pode ocorrer a caolinita, e também podem ocorrer agilominerais mais ativos que a caolinita, tais como a montmorilonita e a ilita; c) Na fração argila dos solos saprolíticos pode ocorrer óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio, contudo estes óxidos e hidróxidos não recobrem os argilominerais; e d) Finalmente, não há registro na literatura da presença de laterita em solo saprolítico. OBS. Segundo Schellmann (1981), a laterita é o produto do intenso intemperismo das rochas e, consiste principalmente de ajuntamentos dos minerais: goetita, hematita, hidróxidos de alumínio, minerais da caolinita e quartzo A classificação MCT 2.1 Introdução A partir dos resultados dos ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão, Nogami e Villibor (1981) propuseram um sistema de classificação de solos denominado de MCT, que é a abreviatura de Miniatura, Compactado e Tropical. A Classificação MCT veio suprir a incapacidade das classificações tradicionais como HRB (atual TRB) e USCS, as quais não diferenciam os solos de comportamento laterítico dos solos de comportamento não laterítico. OBS(s). a) HRB significa Highway Research Board; b) TRB significa Transportation Research Board; e c) USCS significa Unifield Soil Classification System. 2.2 As classes e grupos de solos da classificação MCT Quanto ao comportamento dos solos a MCT divide os solos em duas grandes classes, as quais são: a) Solos de comportamento laterítico = L; e b) Solos de comportamento não laterítico = N. Quanto aos grupos dos solos, a classificação MCT possui 7 (sete) grupos de solos, os quais são apresentados na Tabela 2.1.

12 12 Tabela Os 7 (sete) grupos de solos da classificação MCT Símbolo do grupo de solo LA LA' LG' NA NA' NS' NG' Grupo do solo na classificação MCT Areias lateríticas Solos arenosos lateríticos Solos argilosos lateríticos Areias não lateríticas Solos arenosos não lateríticos Solos siltosos não lateríticos Solos argilosos não lateríticos 2.3 Elementos classificatórios da MCT Classificação de um solo pela MCT se dá com a utilização, dos seguintes elementos: a) Com a utilização do índice e ; b) Com a utilização do coeficiente c ; e c) Com a utilização do ábaco de classificação da MCT. A Figura 2.1 mostra o ábaco utilizado na classificação MCT. OBS(s). a) O coeficiente c é obtido a partir do ensaio Mini-MCV. b) O índice e da classificação MCT é obtido com base nos ensaios Mini-MCV e perada de massa por imersão, que serão descritos em tópicos futuros; e c) O coeficiente c se relaciona a argilosidade do solo (ou teor de argila no solo), e o índice e se relaciona ao caráter laterítico do solo.

13 13 Figura Ábaco utilizado na classificação MCT 2.4 Previsão do desempenho dos solos da classificação MCT, quanto às finalidades rodoviárias A Tabela 2.2 mostra a previsão do desempenho dos solos da MCT, quanto às finalidades rodoviárias, em termos da qualidade do solo. OBS. O revestimento primário, citado na Tabela 2.2, é uma camada de solo sobreposta ao leito natural da estrada, para permitir uma melhor superfície de rolamento. Observa-se na Tabela 2.2 que, para os casos de utilização em questão, a qualidade dos solos variam de 1.º (primeira) qualidade, até a 7.º (sétima) qualidade; Além disso, existem casos que o material não é recomendado (n).

14 14 Tabela Previsão do desempenho dos solos da MCT, quanto às finalidades rodoviárias, em termos da qualidade do solo Utilização NA NA' NS' NG' LA LA' LG' Base de pavimento n 4. o n n 2. o 1. o 3. o Reforço do subleito compactado Subleito compactado 4. o 5. o 7. o 6. o 2. o 1. o 3. o Aterro compactado 4. o 5. o 6. o 7. o 2. o 1. o 3. o Proteção à erosão n 3. o n n n 2. o 1. o Revestimento primário 5. o 3. o n n 4. o 1. o 2. o OBS. n significa material não recomendado 4. o 5. o n Grupo do Solo da MCT n 2. o 1. o 3. o 2.5 Previsão do comportamento de algumas propriedades dos solos da MCT A Tabela 2.3 mostra a previsão do comportamento de algumas propriedades dos solos da classificação MCT. Tabela Previsão do comportamento de algumas propriedades dos solos da MCT Grupo do Solo da MCT Propriedades do solo NA NA' NS' NG' LA LA' LG' Mine-CBR (sem imersão) M, E E M, E E E E, EE E Perda de Mine-CBR devido à imersão em água B, M B E E B B B Expansão do solo B B E M, E B B B Contração do solo B B, M M M, E B B, M M, E Coeficiente de permeabilidade M, E B B, M B, M B, M B B Sibologia para descrição do desempenho do solo EE = Muito elevado E = Elevado M = Médio B = Baixo A Tabela 2.4 apresenta os graus das propriedades físicas do solo, e também a faixa de variação das propriedades físicas do solo.

15 Tabela Os graus das propriedades físicas do solo, e também a faixa de variação das propriedades físicas do solo (Fonte: Nogami e Vilibor, 1995) 15 Propriedades físicas do solo Mini-CBR (%) Perda de suporte por imersão no Mini-CBR (%) Expansão no CBR (%) Coeficiente de permeabilidade (K) Graus das propriedades físicas do solo Faixa de variação Muito elevado > 30 Elevado 12 a 30 Médio 4 a 12 Baixo < 4 Elevada > 70 Média 40 a 70 Baixa < 40 Elevada > 3 Média 0,5 a 3 Baixa < 0,5 Elevado > 10-3 cm/s Médio 10-3 cm/s a 10-6 cm/s Baixo <10-6 cm/s OBS(s). a) Na prática, foi verificado que solos com Mini-CBR elevado, ou seja, solos com Mini-CBR entre 12% e 30% podem apresentar CBR na energia intermediária entre 27% e 67%; e b) Destaca-se que o ensaio Mini-CBR têm ligeiras semelhanças com o ensaio CBR, pois no ensaio Mini-CBR um mini-corpo-de-prova (de 50 mm de diâmetro) é compactado em um molde, e posteriormente submetido à penetração de um minipistão. Finalmente, no ensaio o valor do Mini-CBR será a maior resistência de penetração que o solo ensaiado apresenta à penetração do mini-pistão (de 16 mm de diâmetro), a qual é definida com base em duas penetrações padrões (de 2,00 mm ou 2,50 mm) do mini-pistão. 3 O ensaio Mini-MCV e o ensaio perda de massa por imersão 3.1 O ensaio Mini-MCV O ensaio Mini-MCV é importante para determinação do coeficiente c e do índice e da classificação MCT Características da amostra de solo para os ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão A amostra de solo que vai ser utilizada nos ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão deve possuir 8 kg de solo, no mínimo, e deve ser totalmente passada na peneira 2 mm.

16 Preparação da amostra para os ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão Deve-se preparar 5 (cinco) pacotes de sacos plástico de um mesmo tipo de solo contendo 1 kg de solo em cada pacote, e com diferença de 1% de umidade de um pacote de solo para o outro pacote de solo. OBS. Os pacotes com o solo devem ser de plástico, e devem ficar hermeticamente (ou totalmente) fechados por 12 horas, no mínimo, até o instante do ensaio Procedimentos do ensaio Mini-MCV Os procedimentos básicos do ensaio Mini-MCV são os que se seguem: i) Inicialmente, deve-se passar vaselina no interior dos 5 (cinco) cilindros que são os moldes dos corpos-de-prova a serem utilizados no ensaio MCV. ii) Na sequência, colocar os espaçadores de metal na base do pistão de compactação do aparelho de compactação do ensaio Mini-MCV. iii) Após colocar os espaçadores de metal; Então, encaixar o cilindro de moldagem do corpo-de-prova sobre o pistão de compactação do aparelho de compactação do ensaio Mini-MCV. OBS. O cilindro de moldagem do corpo-de-prova deve ser colocado sobre o pistão de compactação, de modo que o pistão de compactação fique parcialmente dentro do molde. iv) Em seguida, colocar no interior do cilindro de moldagem do corpo-de-prova e sobre o topo do pistão de compactação um disco de plástico perfurado. v) Na sequência, homogeneizar a porção de 1 kg de solo que está na maior umidade, balançando-a dentro do saco plástico. OBS. O disco de plástico pode ser feito com o tipo de plástico utilizado em transparência de retroprojetor. vi) Após homogeneizar o solo; Então, pesar 200g de solo, o qual é retirado da porção de 1 kg, que está na maior umidade. vii) Após pesar o solo; Então, cuidadosamente, despejar as 200g de solo no interior do molde cilíndrico de compactação do corpo-de-prova. viii) Em seguida, nivelar o solo no interior do molde cilíndrico com o uso de um assentador. ix) Na sequência, colocar sobre o solo nivelado no interior do cilindro um disco de plástico perfurado. x) Finalmente, a compactação do corpo-de-prova no interior do molde cilíndrico é realizada obedecendo a seguinte sequência: a) Inicialmente, coloca-se o soquete dentro do cilindro que contém o solo; b) Em seguida, realiza-se a primeira leitura da altura do corpo-de-prova no extensômetro, que compõe o equipamento do ensaio. O valor correspondente a primeira leitura no extensômetro corresponde ao golpe zero (0);

17 c) Após a primeira leitura no extensômetro; Então, é efetuado o primeiro golpe com o soquete sobre o solo contido no cilindro, e logo em seguida, é realizada a leitura de altura no corpo-de-prova no extensômetro correspondente ao golpe 1 (um) de compactação do corpo-de-prova; d) Na sequência, retiram-se os espaçadores que sustentam a base do cilindro de compactação, pois após o golpe de compactação 1 (um) o cilindro já consegue se manter sozinho sobre o pistão de compactação; e) Após serem retirados os espaçadores; Então inicia-se as sucessivas sequêcias de golpes de compactação sobre o corpo-de-prova, e são realizadas leituras no extensômetro para cada sequência de golpes; f) As sequências de golpes de compactação aplicados no corpo-de-prova são: 2 golpes, 3 golpes, 4 golpes, 6 golpes, 8 golpes, 12 golpes, 16 golpes, 24 golpes, 32 golpes, 48 golpes, 64 golpes, 96 golpes, 128 golpes, 192 golpes e 256 golpes; g) O processo de compactação do ensaio Mini-MCV deve ser encerado quando: A diferença de altura lida no extensômetro entre o valor de N golpes e o valor de 4.N golpes aplicados ao corpo-de-prova for menor que 2 mm; ou Ocorrer exudação (ou minação) de água na superfície do corpo-de-prova; ou For atingido o número de 256 golpes sobre o corpo-de-prova. OBS. Na prática, muitas vezes, o ensaio é parado, pois a diferença de altura do corpo-de-prova lida no extensôemetro menor que 2 mm, ocorre antes da diferença de altura correspondente a N golpes e menos (-) 4.N golpes. Por exemplo: Se for encontrada uma diferença altura lida no extensômetro menor que 2 mm entre os valores das alturas para N golpes e para 2.N golpes o ensaio é parado. xi) Bem, o processo descrito, anteriormente, para compactar um corpo-de-prova com o solo com a maior umidade, que corresponde aos itens anteriores de i (um) a x (dez) deverá ser repetido para moldar os outros 4 (quatro) corpos-de-prova com o solo que está em umidades menores Comentários finais sobre o ensaio Mini-MCV i) Todas as leituras verticais realizadas no extensômetro para todas as sequência de golpes efetuadas com o compactador do ensaio Mini-MCV no corpo-de-prova são devidamente anotadas na folha de anotações do ensaio. ii) Com base na folha de anotações do ensaio Mini-MCV são traçadas para cada corpo-de-prova a curva do Mini-MCV ou curva Afundamento do corpo-de-prova versus Número de golpes aplicados ao corpo-de-prova. iii) O afundamento do corpo-de-prova (ou An) considerado no preenchimento da folha de anotações do ensaio para o traçado da curva do Mini-MCV ou curva Afundamento do corpo-de-prova versus Número de golpes aplicados ao corpo-deprova, é obtido com base na seguinte equação:

18 18 An An A4n (3.1) em que: An = afundamento do corpo-de-prova para n golpes (mm); An = altura do corpo-de-prova correspondente a aplicação de n golpes (mm); A4n = altura do corpo-de-prova correspondente a aplicação de 4.n golpes (mm); iv) Finalmente, com base nas curvas Mini-MCV (ou curvas Afundamento do corpode-prova versus Número de golpes aplicados ao corpo-de-prova) é determinado o coeficiente c da classificação MCT; Conforme será descrito em tópico futuro. A Figura 3.1 ilustra os resultados obtidos de um ensaio Mini-MCV realizado com o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP; Além disso, pode-se observar na figura, a curva Mini-MCV para cada corpo-de-prova ensaiado; Ainda, os corpos-de-prova ensaiados da jazida Linhão do Broa, cujas curvas são apresentadas na Figura 3.1 foram os corpos-de-prova CP13, CP47, CP48, CP55 e CP58. A Figura 3.2 ilustra parte dos equipamentos e materiais utilizados no ensaio Mini-MCV; Ou seja: os cilindros de moldagem dos corpos-de-prova, o extrator de corpo-de-prova, as cápsulas de alumínio, a lata de vaselina, as amostras de 1 kg de solo em umidades diferentes e os discos espaçadores de plástico. A Figura 3.3 ilustra o aparelho de compactação do ensaio Mini-MCV, que é composto de: pistão de compactação, extensômetro de leitura vertical, base de concreto, 2 (dois) espaçadores, etc.

19 Figura Curvas Afundamento do corpo-de-prova (mm) versus Número de golpes aplicados ao corpo-de-prova (Solo jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP) 19

20 20 Figura Parte dos equipamentos e materiais utilizados no ensaio Mini-MCV; Ou seja: os cilindros de moldagem dos corpos-de-prova, o extrator de corpo-de-prova, as cápsulas de alumínio, a lata de vaselina, as amostras de 1 kg de solo em umidads diferentes e os discos espaçadores de plástico (Foto: Viana, 2006)

21 Figura Aparelho de compactação do ensaio Mini-MCV, que é composto de: pistão de compactação, extensômetro de leitura vertical, base de concreto, 2 (dois) espaçadores, etc. (Foto: Viana, 2006) 21

22 O ensaio perda de massa por imersão O ensaio perda de massa por imersão é importante para determinação do índice e da classificação MCT Procedimentos do ensaio perda de massa por imersão Os procedimentos básicos do ensaio perda de massa por imersão são os que se seguem: i) Inicialmente, cuidadosamente, retira-se do aparelho de compactação Mini-MCV o cilindro, que contém o corpo-de-prova compactado no seu interior. ii) Após retirar o cilindro com o corpo-de-prova do aparelho de compactação Mini- MCV; Então, com a utilização do aparelho extrator, o corpo-de-prova é pressionado para fora do cilindro de compactação, de modo que o corpo-de-prova saia 10 mm do interior do cilindro de compactação. OBS. Os 10 mm do corpo-de-prova que ficam para fora do cilindro de compactação denomina-se massa extrudada (ou comprimida para fora). iii) Na sequência, cuidadosamente, mergula-se o cilindro com o corpo-de-prova, que possui 10 mm de massa extrudada, em uma piscina; E então, deve-se repousar de forma horizontal o cilindro com o corpo-de-prova sobre o apôio do corpo-de-prova, que se encontra dentro da piscina. iv) Após repousar o cilindro com o corpo-de-prova dentro da piscina, coloca-se uma bacia de alumínio embaixo dos 10 mm de solo que fica fora do cilindro. v) Em seguida, deve-se observar cerca de 10 (dez) minutos o comportamento dos 10 mm da massa de solo que fica fora do cilindro; Então, anota-se eventuais particularidades do comportamento do solo, tais como: desagregação (ou soltura de material), inchamento e/ou trincamento. vi) Bem, após, pelo menos, 20 horas de mergulho do cilindro com o corpo-de-prova na piscina; Então, retira-se o cilindro com o corpo-de-prova da piscina, e o cilindro com o corpo-de-prova é colocado sobre uma superfície horizontal. vii) Na sequência, observa-se os 10 mm de massa extrudada do corpo-de-prova, e são feitas anotações se os 10 mm de massa extrudada rompeu ou não; Bem, caso houve alguma ruptura dos 10 mm de massa extrudada, anota-se na folha de ensaio como foi a ruptura, a qual pode ser: a) Uma ruptura por desagregação (ou soltura de material); ou b) Uma ruptura em forma de bolacha (ou sem desagregação). viii) Após as anotações, retira-se a bacia de alumínio de dentro da piscina, a qual estava embaixo dos 10 mm de solo, que estava fora do cilindro de compactação. ix) Após retirar a bacia de alumínio, deve-se observar se há solo dentro da bacia; Bem, caso houver solo dentro da bacia deve-se anotar a forma de como o solo se encontra dentro da bacia, o solo pode se encontrar dentro da bacia nas seguintes formas: a) Em uma forma desagregada (ou de material solto); ou b) Em uma forma de bolacha (ou de material sem desagregação).

23 x) Na sequência, caso houver solo na bacia de alumínio o mesmo deverá ser secado em uma estufa com temperatura entre 105 e 110 o C, para que seja determinada a massa seca que foi desprendida do corpo-de-prova. xi) Finalmente, o ensaio é continuado, repetindo-se os procedimentos anteriores, para os outros 4(quatro) corpos-de-prova do ensaio Mini-MCV. A Figura 3.4 ilustra o aparelho extrator de corpo-de-prova e um cilindro de compactação de corpo-de-prova com 10 mm do corpo-de-prova extrudado (ou comprimido para fora). 23 Figura O aparelho extrator de corpo-de-prova e um cilindro de compactação de corpo-de-prova com 10 mm do corpo-deprova extrudado (ou comprimido para fora) (Foto: Viana, 2006) A Figura 3.5 mostra o cilindro com um corpo-de-prova com 10 mm de massa extrudada (ou comprimido para fora) depositado dentro da piscina, durante o ensaio perda de massa por imersão; E também, a bacia de alumínio abaixo da massa extrudada do corpo-de-prova.

24 24 Figura O cilindro com um corpo-de-prova com 10 mm de massa extrudada (ou comprimido para fora) depositado dentro da piscina, durante o ensaio perda de massa por imersão; E também, a bacia de alumínio abaixo da massa extrudada do corpo-de-prova (Foto: Viana, 2006) Cálculos relacionados ao ensaio de perda de massa por imersão A perda de massa por imersão (Pi) de um corpo-de-prova compactado no ensaio Mini-MCV é obtida pela seguinte equação: (3.2) em que: Pi = perda de massa por imersão (%); F = fator forma, o qual depende da forma da massa de solo desprendida do corpode-prova durante o período de imersão; Md = massa de solo desprendida do corpo-de-prova, que ficou depositada na bacia de alumínio e foi secada na estufa (g); e sendo: F.Md Pi.100 Me

25 25 Me A. s (3.3) em que: Me = massa do corpo-de-prova extrudada (ou comprimida para fora) do cilindro de compactação (g); A = área da seção transversal do cilindro de compactação do corpo-de-prova (cm 2 ); e S = massa específica seca do corpo-de-prova (g/cm 3 ). Onde: S 1 (W /100) (3.4) em que: S = massa específica seca do corpo-de-prova (g/cm 3 ); W = teor de umidade do solo utilizado para moldar o corpo-de-prova (%); = massa específica úmida do corpo-de-prova (g/cm 3 ); e sendo: Pu A.hcp (3.5) em que: = massa específica úmida do corpo-de-prova (g/cm 3 ); Pu = massa de solo para moldar 1 (um) corpo-de-prova no ensaio Mini-MCV = 200 g; A = área da seção transversal do cilindro de compactação do corpo-de-prova (cm 2 ); e hcp = An = altura final do corpo-de-prova compactado no ensaio Mini-MCV (cm) Observações quanto ao fator forma (F) do ensaio perda de massa por imersão Quanto ao fator forma (F) do ensaio perda de massa por imersão, tem-se que o fator forma (F) está relacionado à forma como o material se desprende do corpo-de-prova compactado, e destaca-se que: a) Se o solo se apresentar desagregado ou em forma de material solto na bacia de alumínio retirada de dentro da piscina do ensaio perda de massa por imersão; Então, o fator forma (F) a ser utilizado na equação da perda de massa por imersão será igual a 1 (um). b) Se o solo se apresentar em forma de uma bolacha (ou disco) na bacia de alumínio retirada de dentro da piscina do ensaio perda de massa por imersão; Então, o fator forma (F) a ser utilizado na equação da perda de massa por imersão será igual a 0,5 (meio). c) Se o solo se não se desprender do corpo-de-prova; Então, fator forma (F) a ser utilizado na equação da perda de massa por imersão será igual a 0 (zero).

26 Traçado da curva de Perda de Massa por Imersão O traçado da curva Perda de Massa por Imersão é realizado como se segue: i) Primeiramente, calcula-se a perda de massa por imersão (Pi) de cada corpo-deprova ensaiado no ensaio Mini-MCV. ii) Na sequência, do lado direito do gráfico Afundamento do corpo-de-prova versus Número de golpes no ensaio Mini-MCV constrói-se uma escala com base nas perdas de massa por imersão (Pi) calculadas a partir dos corpos-de-prova ensaiados; Como ilustra a Figura 3.6 a seguir. iii) Logo em seguida, nos pontos em que as curvas Afundamento dos corpos-deprova versus Número de golpes, que são traçadas a partir do ensaio Mini-MCV, cruzar (ou interceptar) a reta horizontal correspondente ao afundamento de 2 mm; Então, são traçadas retas verticais para cada corpo-de-prova ensaiado; Como ilustra a Figura 3.6 a seguir. iv) Após serem traçadas as retas verticais nos pontos de intercessão para cada corpo-de-prova ensaiado; Então, com base na escala da perda de massa por imersão (do lado direito do gráfico) define-se sobre as retas verticais os pontos correspondentes ao valor da perda de massa por imersão de cada corpo-de-prova; Como ilustra a Figura 3.6 a seguir. v) Finalmente, uma vez definidos os pontos de perda de massa por imersão de cada corpo-de-prova sobre as retas verticais; Então, traça-se a curva de Perda de Massa por Imersão do solo ensaiado; Como ilustra a Figura 3.6 a seguir. 3.3 Exemplo de uma tabela utilizada no laboratório para os ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão A Tabela 3.1, a seguir, é um exemplo típico (ou usual) de uma tabela de cálculo utilizada no laboratório da Escola de Engenharia de São Carlos - USP para os ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão. Destaca-se que a Tabela 3.1, a seguir, foi preenchida com os dados dos ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão realizados com o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP. OBS(s). a) Após ser apresentada a Tabela 3.1 é feita uma descrição detalhada de todas as constantes e variáveis, que compõem a Tabela 3.1; e b) Na Tabela 3.1 é importante determinar as massas específicas secas dos corposde-prova correspondentes a 8, 12 e 16 golpes para o traçado das curvas de compactação do solo para 8, 12 e 16 golpes.

27 Figura Exemplo de curva de Perda de Massa por Imersão (Solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP) 27

28 28 Tabela Exemplo de uma tabela de cálculo utilizada no laboratório da Escola de Engenharia de São Carlos - USP para os ensaios Mini-MCV e perda de massa por imersão (Solo jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP)

29 29 Na Tabela 3.1, tem-se que: i) A massa de solo utilizada para a moldagem dos corpos-de-prova é sempre a mesma, e é igual a 200 g. ii) A área da seção transversal dos cilindros de compactação dos corpos-de-prova é sempre a mesma, e é igual a 19,56 cm 2. iii) Exud., na tabela, significa que o corpo-de-prova, que está sendo compactado apresentou exudação (ou minação) de água no seu topo ou na sua base. iv) n, na tabela, é igual ao número de golpes aplicados para compactar o corpo-deprova. v) An, na tabela, é igual a altura do corpo-de-prova (em mm) dentro do cilindro de compactação, após n golpes de compactação aplicados no corpo-de-prova. vi) An, na tabela, é a variação de altura do corpo-de-prova (em mm), que corresponde a diferença entre a altura do corpo-de-prova para n golpes menos (-) a altura do corpo-de-prova para 4.n golpes. OBS. Na prática, muitas vezes, o ensaio é parado, pois a diferença de altura do corpo-de-prova lida no extensôemetro menor que 2 mm, ocorre antes da diferença de altura correspondente a N golpes e menos (-) 4.N golpes. Por exemplo: Se for encontrada uma diferença altura lida no extensômetro menor que 2 mm entre os valores das alturas para N golpes e para 2.N golpes o ensaio é parado. vii) S, na tabela, é igual a massa específica seca do corpo-de-prova, e é obtida pela seguinte equação: S 1 (W /100) (3.6) em que: S = massa específica seca do corpo-de-prova (g/cm 3 ); W = teor de umidade do solo utilizado para moldar o corpo-de-prova (%); = massa específica úmida do corpo-de-prova (g/cm 3 ); e sendo: Pu A.hcp (3.7) em que: = massa específica úmida do corpo-de-prova (g/cm 3 ); Pu = massa de solo para moldar 1 (um) corpo-de-prova no ensaio Mini-MCV = 200 g; A = área da seção transversal do cilindro de compactação do corpo-de-prova (cm 2 ); e hcp = An = altura final do corpo-de-prova compactado no ensaio Mini-MCV (cm). viii) Me, na tabela, é igual a massa extrudada (ou comprimida para fora) do cilindro de compactação, e é obtida pela seguinte equação:

30 30 Me A. s (3.8) em que: Me = massa do corpo-de-prova extrudada (ou comprimida para fora) do cilindro de compactação (g); A = área da seção transversal do cilindro de compactação do corpo-de-prova (cm 2 ); e S = massa específica seca do corpo-de-prova (g/cm 3 ). ix) F, na tabela, é o fator forma de desagregação da massa extrudada, e pode ser igual a 1 (um), 0,5 (meio) ou 0 (zero), conforme o que foi descrito em tópico anterior. x) Pi, na tabela, é a perda de massa por imersão de um corpo-de-prova compactado no ensaio Mini-MCV, e é obtida pela seguinte equação: F.Md Pi.100 Me (3.9) em que: Pi = perda de massa por imersão (%); F = fator forma, o qual depende da forma da massa de solo desprendida do corpode-prova durante o período de imersão; Md = massa de solo desprendida do corpo-de-prova, que ficou depositada na bacia de alumínio e foi secada na estufa (g); e Me = massa do corpo-de-prova extrudada (ou comprimida para fora) do cilindro de compactação (g). A Figura 3.7, a seguir, ilustra os resultados do ensaio Mini-MCV e perda de massa por imersão realizados com o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP, os quais representam graficamente os valores obtidos a partir da Tabela 3.1 mostrada anteriormente.

31 Figura Resultados do ensaio Mini-MCV e perda de massa por imersão realizados com o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP 31

32 32 4 Obtenção do coeficiente c e do índice e da classificação MCT 4.1 Obtenção do coeficiente c da classificação MCT O procedimento para obtenção do coeficiente c da classificação MCT, pode ser dividido em passos, os quais são apresentados como se segue: 1. o (primeiro) passo: Inicialmente, são moldados, pelo menos, 5 (cinco) corpos-deprova em teores de umidade diferentes, conforme o procedimento descrito anteriormente do ensaio Mini-MCV. 2. o (segundo) passo: Na folha de ensaio, para cada corpo-de-prova ensaiado no ensaio Mini-MCV é traçada uma curva Afundamento do corpo-de-prova (mm) versus Número de golpes aplicados no corpo-de-prova. A Figura 4.1 ilustra as curvas traçadas para os corpos-de-prova CP13, CP47, CP48, CP55 e CP58 do solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos-SP. 3. o (terceiro) passo: A partir do ponto correspondente ao número de golpes 10 e afundamento igual a 2 mm, traça-se uma reta interpolada (R) a partir das 5 (cinco) curvas Afundamento (mm) versus Número de golpes aplicados no corpo-de-prova, as quais foram traçadas para os 5 (cinco) corpos-de-prova ensaiados. Como ilustra a Figura o (quarto) passo: Finalmente, o coeficiente c será o coeficiente angular da reta interpolada (R), que parte do ponto número de golpes igual a 10 e afundamento igual a 2 mm. Como ilustra a Figura 4.1. Destaca-se que para o solo jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP, cujo resultado do ensaio é apresentado na Figura 4.1, a seguir, o coeficiente c da classificação MCT será: Variação do afundament o 15 2 c' tan 1,30 Variação do Mini MCV 10 0 (4.1) em que: c = coeficiente da classificação MCT; e = ângulo de inclinação da reta interpolada (R), que parte do ponto número de golpes igual a 10 e afundamento do corpo-de-prova igual a 2 mm.

33 Figura Determinação do coeficiente c da classificação MCT para o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP 33

34 34 OBS. A reta de interpolação é obtida considerando-se a tendência de inclinação das curvas Afundamento (mm) versus Número de golpes, de todos os corpos-de-prova ensaiados. 4.2 Obtenção do índice e da classificação MCT O processo de obtenção do índice e da classificação MCT é bastante simples, e pode ser dividida em 3 (três) partes, as quais são apresentadas como se segue: 1. o (primeira) parte para obtenção do índice e da classificação MCT, ou seja, obtenção da perda de massa por imersão (Pi) do solo i) Inicialmente, é necessário preencher completamente a tabela utilizada no laboratório para os ensaios Mini-MCV, e traçar as curvas Afundamento versus Número de golpes (Como ilustrado na Tabela 3.1 e na Figura 3.7, mostradas anteriormente, e que representam os resultados dos ensaios com o solo da jazida Linhão do Broa). ii) Na sequência, traça-se a curva de Perda de Massa por Imersão dos corpos-deprova ensaiados; conforme explicado, anteriormente, no tópico iii) Finalmente, determina-se a perda de massa por imersão (Pi) a ser levada em conta no cálculo do índice e. Contudo, a determinação da perda de massa por imersão (Pi) a ser considerada no cálculo do índice e deverá ser feita considerando a OBSEVAÇÃO GERAL apresentada a seguir. iv) A OBSERVAÇÃO GERAL a ser considerada na determinação do índice e da classificação MCT é a seguinte: Deve-se verificar a altura de um corpo-de-prova com o solo ensaiado, o qual pode ser um corpo-de-prova real ou teórico (ou não existente), para condição de Mini-MCV = 10; Assim procedendo, tem-se que: a) Se a altura do corpo-de-prova (real ou teórico) for superior (ou maior) que 48 mm, para condição de Mini-MCV = 10; Então, traça-se uma vertical pelo ponto de Mini-MCV = 10, e determina-se na curva de perda de massa por imersão o valor da Perda de Massa por Imersão (Pi) do ensaio. b) Se a altura do corpo-de-prova (real ou teórico) for inferior (ou menor) que 48 mm, para condição de Mini-MCV = 10; Então, traça-se uma vertical pelo ponto de Mini- MCV = 15, e determina-se na curva de perda de massa por imersão o valor da Perda de Massa por Imersão (Pi) do ensaio.

35 VAMOS EXEMPLIFICAR a 1. o (primeira) parte para obtenção do índice e da classificação MCT, ou seja, vamos explicar como se obtém Pi com o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP Para avaliar o valor a perda de massa por imersão (Pi) do solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP, tem-se que: i) Com base Tabela 3.1, mostrada anteriormente, percebe-se que o corpo-de-prova número 48, após ser compactado com 8 golpes, apresentou uma altura do corpo-deprova igual a 47,69 mm e um afundamento igual a 2,89 mm. Assim sendo, fazendo a leitura gráfica na Figura 4.2, a seguir, para 8 golpes da curva Afundamento (mm) versus Número de golpes para o corpo-de-prova 48, percebemos que o afundamento 2,89 mm, que na Tabela 3.1 corresponde a uma altura igual a 47,69 mm do corpo-de-prova 48, está associado a um valor de Mini-MCV 9; Consequentemente, para um valor de Mini-MCV = 10 a altura do corpo-de-prova número 48 será ainda menor que 47,69 mm, pois o corpo-de-prova 48 deverá receber um número de golpes de compactação superior a 8 (oito). ii) Com base no item anterior, como o solo da jazida Linhão do Broa apresenta uma altura menor (ou inferior) a 48 mm para condição de Mini-MCV = 10; Então, a perda de massa por imersão (Pi) para o solo da jazida Linhão do Broa foi determinada para o Mini-MCV = 15, e o seu valor foi Pi = 30%. A Figura 4.2 ilustra a obtenção da perda de massa por imersão (Pi) do solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP. 35

36 36 Figura Determinação da perda de massa por imersão (Pi) para o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP

37 2. o (segunda) parte para obtenção do índice e da classificação MCT, ou seja, obtenção da constante d do solo Antes do cálculo do índice e é necessário determinar a constante d (em kg/m 3 ) do solo ensaiado, que é obtida como se segue: i) Inicialmente, em um gráfico tipo Teor de umidade do solo versus Massa específica seca do corpo-de-prova traça-se as curvas de compactação do ensaio Mini-MCV. As curvas de compactação traçadas no gráfico correspondem às curvas de compactação de 8, 12 e 16 golpes. Como ilustra a Figura 4.3 a seguir. ii) Após traçar no gráfico as curvas de compactação do ensaio Mini-MCV para 8, 12 e 16 golpes, determina-se Tan, onde é o ângulo da reta da parte mais inclinada do ramo seco da curva de compactação de 12 golpes. Como ilustra a Figura 4.3 a seguir. iii) Finalmente de posse de Tan, calcula-se a constante d (em kg/m 3 ) do solo ensaiado, a qual é o coeficiente angular da reta da parte mais inclinada do ramo seco da curva de compactação de 12 golpes. Como ilustra a Figura 4.3 a seguir. A relação existente entre o coeficiente d e o ângulo é obtida pela seguinte equação: 37 d' Tan (4.2) em que: d = coeficiente angular da reta da parte mais inclinada do ramo seco da curva de compactação de 12 golpes (kg/m 3 ); e Tan = tangente do ângulo da reta da parte mais inclinada do ramo seco da curva de compactação de 12 golpes (g/cm 3 ). A Figura 4.3 ilustra a determinação do ângulo da reta da parte mais inclinada do ramo seco da curva de compactação de 12 golpes (em g/cm 3 ) do ensaio Mini-MCV, para o solo da jazida Linhão do Broa de São Carlos - SP. Para o solo da Figura 4.3, tem-se que o valor do coeficiente d é obtido do seguinte modo: d' Tan Como: 2,10 1,62 Tan 9,9 7,1 3 0,171 g/ cm Logo: d' 1000.(0,171) kg / m

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 10) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Ensaio CBR (California Bearing Ratio) Conteúdo da aula prática 1 Importância do ensaio CBR ou Índice de Suporte

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade PRPPRIEDADES MECÂNICAS E ESCOPO. Estudos de Resiliência 2. Estudos de Solos Tropicais.

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG (1) Marcela Ribeiro Gomes, marcelaribeiro.mah@hotmail.com (2) Mário Vitor Pinheiro, mariovitorpinheiro@hotmail.com

Leia mais

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. 1 Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

Materiais de Insumo para Pavimentação

Materiais de Insumo para Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Materiais de Insumo para Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos Conceituação de solo dentro da Engenharia Civil: Solo é

Leia mais

ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DA MISTURA IDEAL DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Carine Norback 2, Mariana Bamberg Amaral 3, Anna Paula Sandri Zappe 4, Carlos

Leia mais

AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor AGRUPAR DIVERSOS TIPOS DE SOLOS COM COMPORTAMENTOS SEMELHANTES CLASSIFICAR? ORIGEM EVOLUÇÃO CONSTITUIÇÃO ESTRUTURA... Composição

Leia mais

ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO

ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO ENSAIO DE PERDA DE MASSA POR IMERSÃO Os resultados fornecidos pelo Ensaio de Perda de Massa por Imersão é utilizado para classificação do solo segundo a Sistemática MCT, permitindo distinguir os solos

Leia mais

Composição dos Solos

Composição dos Solos Composição dos Solos Composição do Solo Fragmentos de rocha Minerais primários Minerais secundários: Argilo-minerias Silicatos não cristalinos Óid Óxidos e hidróxidos hidóid de ferro e alumínio íi Carbonatos

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT Métodos de Ensaios: Classificação Geotécnica MCT CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT 1. SIGNIFICADO DE UMA CLASSIFICAÇÃO Classificar um solo é determinar previamente suas propriedades e então elencar um ou mais

Leia mais

2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 2.1 Generalidades O solo tem sido estudado por diversos ramos da ciência e tecnologia como a agricultura, a geologia, a engenharia; sendo que cada uma dessas áreas tem desenvolvido

Leia mais

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni

COMPACTAÇÃO 05/04/ COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3. Prof. Caroline Tomazoni TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS AULA 3 Prof. Caroline Tomazoni COMPACTAÇÃO 1. COMPACTAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS O QUE É COMPACTAÇÃO? Entende-se por compactação de solo a operação de DENSIFICAÇÃO por

Leia mais

que para solos não lateríticos, uma vez que os primeiros têm menor capacidade de adsorção do corante que os últimos.

que para solos não lateríticos, uma vez que os primeiros têm menor capacidade de adsorção do corante que os últimos. 1. INTRODUÇÃO Os diversos sistemas de classificação de solos procuram agrupar os solos dotados de características similares em classes, a fim de facilitar as suas caracterizações e prever seus comportamentos

Leia mais

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Mariana Bamberg Amaral 2, Leonardo Brizolla De Mello 3, Anna Paula

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (6. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Dosagem de misturas asfálticas (2. o Parte) Conteúdo da aula 10 Dosagem Marshall do concreto asfáltico usinado a

Leia mais

Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE

Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE Carla Beatriz Costa de Araújo Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, Brasil, carlabeatriz7@gmail.com

Leia mais

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 6)

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 6) 1 Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 6) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Plasticidade, estados de consistência e limites de consistência Conteúdo da parte 6 1 Plasticidade 2 Estados de consistência

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Classificação de Solos Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto

Leia mais

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8)

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8) 1 Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Classificação dos solos Conteúdo da parte 8 1 Introdução 2 Sistemas de classificação de solos para a Geotecnia ou Mecânica

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - Laboratório de Mecânica dos Solos ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - Laboratório de Mecânica dos Solos ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS ANEXO A a1 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DOS SÓLIDOS SONDAGEM Nº: PROFUNDIDADE: entre 50 e 90 cm CLASSIFICAÇÃO: DATA: 22/02/02 DETERMINAÇÃO DA UMIDADE Cápsula nº: MU (g) M0 (g) Tara (g) U

Leia mais

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS

CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS Capítulo 3 Materiais e Métodos 53 CAPÍTULO 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados a origem, características físicas, classificações geotécnicas e os resultados dos ensaios

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 Lucas Pufal 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Carlos Alberto Simões Pires Wayhs 4, Nicole Deckmann Callai 5.

Leia mais

CONTRAÇÃO AXIAL ENSAIO DE CONTRAÇÃO AXIAL OBJETIVO DO ENSAIO DEFINIÇÕES E CONVENÇÕES APARELHAGEM

CONTRAÇÃO AXIAL ENSAIO DE CONTRAÇÃO AXIAL OBJETIVO DO ENSAIO DEFINIÇÕES E CONVENÇÕES APARELHAGEM CONTRAÇÃO AXIAL ENSAIO DE CONTRAÇÃO AXIAL OBJETIVO DO ENSAIO Determinar em laboratório a contração axial (C t ) devida à perda de umidade, em amostras compactadas na energia normal ou intermediária do

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Classificação dos Solos - continuação Profº Caio Rubens Tipos de classificação usuais: Classificação Unificada: Considera o tamanho dos grãos e os índices de

Leia mais

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Cristiano Schmidt Della Flora 2, Anna Paula Sandri Zappe 3, Hugo Henzel Steinner 4, Mariana

Leia mais

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO 3.1 ESTUDO DO SUBLEITO 3.1.1 OBJETIVOS (A) Reconhecimento dos solos do subleito - Perfis dos solos Perfis (unidades) geotécnicos - Caracterização das camadas (densidade,

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Laboratório de Solos Pontifícia Universidade Católica de Goiás ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO, EXPANSÃO E CBR/ISC Disciplina: Geotecnia I - Laboratório de Solos Slides: Prof. João Guilherme Rassi Almeida Desenvolvimento:

Leia mais

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017

Laboratório de Mecânica dos Solos. Primeiro Semestre de 2017 Laboratório de Mecânica dos Solos Primeiro Semestre de 2017 Aula 3 Compactação dos solos 1. Razões e histórico da compactação A compactação é a densificação do solo por meio de energia gerada por equipamentos

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Capítulo 4 Compactação dos Solos Geotecnia I SLIDES 05 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Introdução Solo como material de construção ou de fundação 2 Introdução O que é

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (8. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Execução - Construção da superestrutura (do canteiro até a base) Conteúdo da aula 1 Canteiro de serviços 2 Regularização

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios Helio Marcos Fernandes Viana Conteúdo da aula prática Exercícios de classificação dos solos pelo sistema HRB (Highway

Leia mais

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Fernando José Pugliero Gonçalves

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Introdução Conceito Curva de compactação Compactação

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 CHARACTERIZATION OF LARGE SOIL SOILS IN THE NORTHWEST OF THE RIO GRANDE

Leia mais

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Laboratório de Geotecnia e Pavimentação ESTUDOS GEOTÉCNICOS Prof. Dr. Ricardo Melo PAVIMENTO Estrutura construída após

Leia mais

Ensaio Proctor Intermediário E 12,9 Kg.cm/cm³. w ót ) 19,70% Umidade Ótima (

Ensaio Proctor Intermediário E 12,9 Kg.cm/cm³. w ót ) 19,70% Umidade Ótima ( INTRODUÇÃO O ensaio CBR (Califórnia Bearing Ratio), tem como objetivo fornecer o índice de resistência do solo compactado. Com a obtenção deste parâmetro, podemos verificar se o solo em estudo tem propriedades

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO -

MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ UFC CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL MECÂNICA DOS SOLOS - COMPACTAÇÃO - PROF. SILVRANO ADONIAS DANTAS NETO, DOUTOR EM GEOTECNIA INTRODUÇÃO:

Leia mais

Figura 01 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical

Figura 01 - Perfil esquemático de ocorrência de solos em ambiente tropical 3.3 - SOLOS DE EVOLUÇÃO PEDOGÊNICA Complexa série de processos físico-químicos e biológicos que governam a formação dos solos da agricultura. Compreendem a lixiviação do horizonte superficial e concentração

Leia mais

Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais. Maria Eugenia Gimenez Boscov

Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais. Maria Eugenia Gimenez Boscov Solos tropicais propriedades geotécnicas e geoambientais Maria Eugenia Gimenez Boscov PEF-3304 Poluição do Solo Referências bibliográficas Progress report (1982-1985). Committee on tropical Soils of the

Leia mais

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS 1.Introdução A compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia (impacto, vibração, compressão estática ou dinâmica).

Leia mais

MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1 Anna Paula Sandri Zappe 2, Nicole Deckmann Callai 3, Leonardo Brizolla De Mello

Leia mais

ENSAIO DE PENETRAÇÃO DA IMPRIMADURA

ENSAIO DE PENETRAÇÃO DA IMPRIMADURA Métodos de Ensaios: Penetração da Imprimadura ENSAIO DE PENETRAÇÃO DA IMPRIMADURA 1. OBJETIVO Este ensaio tem como objetivo determinar, em laboratório, a quantidade e tipo de imprimadura betuminosa adequada

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 15 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, contém dois procedimentos de compactação dinâmica de solos passando na peneira de 2 mm de abertura, realizados em laboratório,

Leia mais

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG

CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG CAMADA ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE CEG Particular C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Novembro de 2015 DESIGNAÇÃO - ARTERIS ES 014 Rev.2 011/2015 ES 014 Rev2 pg 1 - Centro de Desenvolvimento

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (5. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (1. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (5. o Parte) Dosagem de misturas asfálticas (1. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (5. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Dosagem de misturas asfálticas (1. o Parte) Conteúdo da aula 1 Introdução à dosagem Marshall de concretos asfálticos

Leia mais

Materiais para uso em vias não-pavimentadas

Materiais para uso em vias não-pavimentadas Materiais para uso em vias não-pavimentadas Alfredo L.M.d'Ávila 1, Fabricio da S. Terra 2 & Plínio Corral 2 1 Departamento de Engenharia Agrícola UFPEL, Pelotas, RS, alfredav@ufpel.tche.br 2 Acadêmicos

Leia mais

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Evento: XXV SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EMPREGO DE SOLOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL EM PAVIMENTAÇÃO ECONÔMICA 1 EMPLOYMENT OF NORTHWEST SOILS OF RIO GRANDE DO SUL IN ECONOMIC PAVEMENT Gabriela Almeida Bragato 2, Claudio Luiz

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS A diversidade

Leia mais

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes NOÇÕES DE SOLO Rita Moura Fortes rita.fortes@latersolo.com.br Terminologia de solos e rochas TERMINOLOGIA Engenharia Civil Terra: construção civil material natural não consolidado, possível de ser escavado

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos 3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos Nos itens a seguir serão abordados os aspectos geológicos e geotécnicos de maior interesse na área da Barragem de Terra da Margem Esquerda. 3.1. Características Gerais

Leia mais

Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo

Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo Comparação dos Resultados Obtidos Através do Ensaio Mini- CBR de Laboratório com os Resultados Obtidos Através do Mini- CBR de Campo Alessandro de Cillos Silva; Anna Silvia Palcheco Peixoto e Daniela Massami

Leia mais

COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR

COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR COMPACTAÇÃO MINI-PROCTOR O procedimento de compactação em escala reduzida, em relação ao Proctor tradicional, visando a obtenção de CPs para aplicação no estudo de solos com aditivos, foi divulgado pelo

Leia mais

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DE RCD DA REGIÃO NOROESTE DO RS 1 TESTS OF CHARACTERIZATION OF RCD SOIL IN THE NORTHWEST REGION OF RS Raissa Francieli Hammes 2, Lucas Carvalho Vier 3, Camila Taciane

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT EXPEDITA 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT EXPEDITA 1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT EXPEDITA 1 Gabriela Almeida Bragato 2, Lucas Pufal 3, Claudio Luiz Queiroz 4, Anna Paula Sandri Zappe 5, Nicole

Leia mais

ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1

ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1 ANÁLISE PARA UTILIZAÇÃO DE AREIA RESIDUAL DE FUNDIÇÃO NA INCORPORAÇÃO EM BASES ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE PARA PAVIMENTOS FLEXÍVEIS 1 Marcelo Antonio De Conti 2, Rodrigo Henrique Puhl 3, Luiz Carlos

Leia mais

Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação

Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação Revista Intercâmbio - vol. XI - 2018/ISNN - 2176-669x - Página 230 Análise da aplicação de rejeitos de ardósia em solo natural para pavimentação Analysis of the application of sludge tailings in natural

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS

IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2 Pavimentos Econômicos 2. IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS TROPICAIS 2.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS No Brasil, no fim da década de 1940, o uso da Mecânica dos Solos foi introduzido

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Parâmetros preliminares Generalidades Estudos preliminares Ensaios Geotécnicos Especificações Normatizadas 2 Generalidades Segundo o DNER

Leia mais

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL Amanda Lys Matos dos Santos Melo 1, Mayara Francisca dos Santos Silva 1, Jean Luiz Medeiros 2. 1 Alunas do curso Técnico em Edificações

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos Prof. Caio Rubens Estado das Areias - Compacidade O estado em que se encontra uma areia

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS Felipe Cordeiro de Lima Ricardo Almeida de Melo ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS

Leia mais

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1 ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1 Lucas Pufal 2, Carine Norback 3, Mariana Bamberg Amaral 4,

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Caracterização e Estado dos solos Prof. Caio Rubens Caracterização dos solos 2) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) Somente a distribuição granulométrica

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 16 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, contém um procedimento de compactação dinâmica de solos passando na peneira de 2 mm de abertura, realizado em laboratório,

Leia mais

Dimensionamento de Pavimentos Urbanos com o Emprego do Cone de Penetração Dinâmico

Dimensionamento de Pavimentos Urbanos com o Emprego do Cone de Penetração Dinâmico Dimensionamento de Pavimentos Urbanos com o Emprego do Cone de Penetração Dinâmico Claudia Moreira Dal Pai, Msc., Glicério Trichês, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, Florianópolis, Santa

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte)

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte) 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (13. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Prova de carga estática Conteúdo da aula 1 Prova de carga estática para determinação do coeficiente de recalque

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1 Nicole Deckmann Callai 2, Lucas Pufal 3, Anna Paula Sandri Zappe 4, Gabriela Almeida Bragato 5, Claudio Luiz

Leia mais

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS LISTA DE EXERCÍCIOS Distribuição Granulométrica, Índices de Consistência (Limites de Atterberg) e Compactação 1) Para um determinado solo foram procedidos os ensaios de peneiramento e sedimentação que

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA Ana Patrícia Nunes Bandeira 1 José Robson de Lima Feitosa 2 1. Introdução/Desenvolvimento Entende-se por barragem qualquer

Leia mais

Aula 04 SOLO CIMENTO. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1

Aula 04 SOLO CIMENTO. Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS Aula 04 SOLO CIMENTO Eng. Civil Augusto Romanini

Leia mais

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária II Simpósio Sobre Solos Tropicais e Processos Erosivos no Centro-Oeste UFG-2005 Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 15 RESUMO Este documento que é uma norma técnica, determina o valor relativo do suporte de solos, utilizando-se amostras deformadas não trabalhadas de material que passa na

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Edson de Moura Aula 06 Compactação de Solos Proctor e Mini-Proctor 2011 49 COMPACTAÇÃO DE SOLOS Podemos

Leia mais

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 1)

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 1) 1 Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 1) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Visita ao laboratório de Mecânica dos Solos (ou Geotecnia) - Apresentação das normas e equipamentos utilizados

Leia mais

Materiais Preparados para Pavimentação

Materiais Preparados para Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Materiais Preparados para Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos Nesta unidade do curso serão apresentados os principais

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Edson de Moura Aula 04 Granulometria de Solos 2009 Granulometria de Solos A finalidade da realização

Leia mais

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS

Capítulo 3 - COMPRESSIBILIDADE E ADENSAMENTO DOS SOLOS Capítulo 3-3.1 - Introdução Compressibilidade é uma característica de todos os materiais de quando submetidos a forças externas (carregamentos) se deformarem. O que difere o solo dos outros materiais é

Leia mais

34ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO

34ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO 34ª REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO Comparação da de Medição entre Ensaios CBR e Mini CBR. Mirella Pennacchi Assali Rita Moura Fortes Raquel Cymrot 0, 678 01 1,, 90 1 1, 234 1, 567 12, 890 N A N A ' N S

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Marangon, M. Departamento de Transportes, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais,

Leia mais

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA PAVIMENTAÇÃO: É uma estrutura constituída por camadas sobrepostas, construídas sobre a terraplenagem, que possuem espessuras e materiais determinadas por um dos inúmeros métodos de dimensionamento e que

Leia mais

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado

Caderno de questões. Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 2018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado Caderno de questões Processo seletivo de ingresso para o 1º. Semestre de 018 CONHECIMENTOS ESPECIFICOS GEOTECNIA Mestrado e Doutorado ORIENTAÇÃO PARA ESSA PROVA Esta prova possui 0 (vinte) questões, todas

Leia mais

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos Solo-cimento Prof.: Flavio A. Crispim (FACET/SNP-UNEMAT) SINOP - MT 2015 Técnicas de melhoramento

Leia mais

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS Introdução Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios

Leia mais

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO TENSÃO VERSUS DEFORMAÇÃO DOS SOLOS DE UMA LINHA FÉRREA

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO TENSÃO VERSUS DEFORMAÇÃO DOS SOLOS DE UMA LINHA FÉRREA AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO TENSÃO VERSUS DEFORMAÇÃO DOS SOLOS DE UMA LINHA FÉRREA Priscila Marques Monteiro Maria Esther Soares Marques, DSc. Álvaro Vieira, MSc. Instituto Militar de Engenharia Programa

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1 1) Uma amostra indeformada de solo foi recebida no laboratório. Com ela realizou-se o ensaio de determinação da umidade (w): tomou-se uma amostra

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO

ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO ESTABILIZAÇÃO GRANULOMÉTRICA DE REJEITOS DE MINÉRIO DE FERRO PARA UTILIZAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO Samuel Santos de SOUZA PINTO 1 ; Ângela CAMPANHA 2 ; Cláudio Henrique de CARVALHO Silva 3 ; Carlos Alexandre

Leia mais

ENSAIOS DE LABORATÓRIO

ENSAIOS DE LABORATÓRIO Pós-Graduação em Engenharia Civil - UPE Mestrado em Engenharia Civil ENSAIOS DE LABORATÓRIO Profª Drª Kalinny Lafayette POLI/UPE ÍNDICE 1. Composição Gravimétrica 2. Beneficiamento 3. Peso Específico das

Leia mais

ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM MISTURAS COM ARGILA LATERÍTICA PARA APLICAÇÃO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS

ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM MISTURAS COM ARGILA LATERÍTICA PARA APLICAÇÃO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM MISTURAS COM ARGILA LATERÍTICA PARA APLICAÇÃO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS Jessamine P. de Oliveira Acadêmica do curso de Engenharia Civil da Universidade Regional

Leia mais

4 Desenvolvimento Experimental

4 Desenvolvimento Experimental 4 Desenvolvimento Experimental 4.1.Materiais Cimento O cimento utilizado na fabricação dos Cps (Corpos de Prova) para os ensaios de compressão, foi o CPII 32F (Cimento Portland Composto com adição de Filler).

Leia mais

ME-55 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO ÍNDICE MINI-CBR POR PENETRAÇÃO DINÂMICA

ME-55 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO ÍNDICE MINI-CBR POR PENETRAÇÃO DINÂMICA ME-55 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO EXPEDITA DO ÍNDICE MINI-CBR POR PENETRAÇÃO DINÂMICA DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS

7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS 7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS Na tentativa de melhor identificar os materiais de alteração de rocha, como rocha alterada ou solo residual, realizou-se a imersão das mesmas em água,

Leia mais

Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego

Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego Estudo da Deformação Permanente de Alguns Solos Argilosos Lateríticos Visando o Uso em Pavimentos de Baixo Volume de Tráfego Marangon, M. Departamento de Transportes, Universidade Federal de Juiz de Fora,

Leia mais

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral

LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão Simples e Diametral UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ UFPR SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO de MECÂNICA dos SOLOS - Noções de Resistência à Compressão - Ensaio de Compressão

Leia mais

MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE UM SOLO COM ADIÇÃO DO ADITIVO QUÍMICO DYNACAL E REAGENTE SULFATO DE ALUMÍNIO

MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE UM SOLO COM ADIÇÃO DO ADITIVO QUÍMICO DYNACAL E REAGENTE SULFATO DE ALUMÍNIO MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE UM SOLO COM ADIÇÃO DO ADITIVO QUÍMICO DYNACAL E REAGENTE SULFATO DE ALUMÍNIO RESUMO Lucas dos Santos de Souza (1), Pedro Arns (2); UNESC Universidade do Extremo

Leia mais

Análise Experimental de Solos Característicos do Distrito Federal Estabilizados com Cal

Análise Experimental de Solos Característicos do Distrito Federal Estabilizados com Cal XVIII Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica O Futuro Sustentável do Brasil passa por Minas 19-22 Outubro, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil ABMS, 2016 Análise Experimental

Leia mais

Trabalho de Conclusão do Curso realizado no curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo 2

Trabalho de Conclusão do Curso realizado no curso de Engenharia Civil da URI Santo Ângelo 2 REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL FRESADO VISANDO SEU EMPREGO NA CAMADA DE SUBLEITO DE RODOVIAS 1 REUSE OF MILLED MATERIAL AIMING AT ITS USE IN THE SUBSOIL LAYER OF HIGHWAYS Laura Alpe Coppetti 2, Fábio Pereira

Leia mais