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1 ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

2 IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS A diversidade e a enorme diferença de comportamento apresentada pelos diversos solos perante as solicitações de interesse da engenharia, levou ao seu natural agrupamento em conjuntos distintos. O objetivo da classificação dos solos, sob o ponto de vista de engenharia, é o de poder estimar o provável comportamento do solo ou, pelo menos, o de orientar o programa de investigação necessário para permitir a adequada análise do problema. 2

3 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS A elaboração de um sistema de classificação deve partir dos conhecimentos qualitativos e quantitativos. A identificação pode ser feita através de testes visuais e tácteis, rápidos e específicos a cada tipo de solo. A NBR 6484/2001: Solo - Sondagens de simples reconhecimentos com SPT - Método de ensaio (em substituição à NBR 7250/1982) orienta a identificação e descrição de amostras obtidas em sondagens de simples reconhecimento de solos. 3

4 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS A classificação dos solos a partir dos tamanhos de suas partículas é uma das formas mais comuns. Como a fração argila pode diferenciar amplamente nas suas propriedades físicas, a classificação apenas pelo tamanho é inadequada quando se contém finos, especialmente os argilo-minerais. Portanto, sistemas de classificação de solos mais elaborados levam em conta os limites de Atterberg, associados à granulometria. 4

5 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Para a fração grossa, pedregulhos e areias, informações quanto a composição granulométrica, forma das partículas, existência ou não de finos são sempre necessárias; estas partículas são ásperas ao tato, visíveis ao olho nu e se separam quando secas. 5

6 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Para os solos finos, siltes e argilas, são importantes informações sobre plasticidade, resistência à compressão do solo quando seco e seu comportamento do quando imerso em água. De acordo com o resultado dos testes, o solo será identificado por um nome, conforme recomendado pela NBR 6484/

7 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Na Mecânica dos Solos procura-se criar um sistema de classificação que permita o agrupamento de solos dotados de características similares tanto do ponto de vista geotécnico como do comportamento. 7

8 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Sob aspecto mais prático pode-se dizer que é necessário haver várias classificações, que possam atender mais especificamente aos vários campos da geotecnia. Um sistema de classificação que atenda aos interesses da área de estradas pode não atender com a mesma eficiência à área de fundações. 8

9 SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS Muitas das características físicas, químicas e biológicas dos solos são relacionadas à sua textura, fazendo de sua determinação uma das mais básicas análises de solos. O Sistema de Classificação baseado apenas na textura utiliza a curva granulométrica e uma escala de classificação. A curva granulométrica define a distribuição das diferentes dimensões das partículas enquanto a escala define a posição relativa aos quatros grupos: pedregulhos, areias, siltes e argilas. Existem várias escalas, mas as diferenças entre elas alteram sutilmente o nome dado ao solo. 9

10 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas MIT- Massachusetts Institute of Technology USDA - Department of Agriculture AASHTO - American Association of State Highway and Transportation Officials USCS - Unified Soil Classification System (USACE - U.S. Army Corps of Engineers, U.S. Bureau of Reclamation ASTM - American Society for Testing and Materials) Fonte: Das,

11 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA A identificação de amostras de solo pela granulometria inicia na classificação nas duas grandes divisões, solos grossos (ásperos) ou solos finos (macios ao tato). Quando predominam grãos maiores que 2 mm, o solo deve ser classificado como pedregulho. Se percebida a predominância de grãos na faixa de 0,1 mm a 2 mm, deve ser classificado como areia. Um exame mais acurado de areias permite a classificação em areias grossas (ordem de grandeza 1mm), médias (0,5mm) ou finas (0,1mm). A classificação em solos grossos ou solos finos também pode ser feito com auxílio de lavagem da amostra em uma peneira de 0,075mm (#200) e avaliação da porcentagem retida. 11

12 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA Para a classificação do solo, segundo a textura, a partir da curva granulométrica obtida em laboratório, serão determinadas as porcentagens de cada fração de acordo com a escala adotada. A fração predominante dará nome ao solo, que será adjetivado pela fração imediatamente inferior em termos percentuais. 12

13 CLASSIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA Para a classificação granulométrica podem-se utilizar as curvas granulométricas indicando a finura do solo e a forma da curva, ou então, através dos diagramas triangulares (triângulo de FERET). Nos diagramas triangulares, fazem-se corresponder aos três lados do triângulo as porcentagens respectivas de argila, silte e pedregulho e areia. Os lados do triângulo são então divididos em segmentos representando as porcentagens de 0 a 100 para cada uma dessas frações, num sentido previamente estabelecido. 13

14 TRIÂNGULO DE FERRET Classificação de um solo com: 49 % de areia 23 % de silte e 28 % de argila ARGILA ARGILA ARENOSA ARGILA SILTOSA AREIA ARGILOSA SILTE ARGILOSO AREIA AREIA SILTOSA SILTE ARENOSO SILTE 10 0 % SILTE 14

15 TRIÂNGULO DE FERRET ARGILA ARGILA ARENOSA ARGILA SILTOSA AREIA ARGILOSA SILTE ARGILOSO AREIA AREIA SILTOSA SILTE ARENOSO SILTE 10 0 % SILTE 15

16 SISTEMA AASHTO Sistema elaborado para uso dos engenheiros rodoviários, principalmente, classificando os solos de acordo com a demanda para materiais de subleito em rodovias. Nesta classificação os solos são reunidos em grupos e subgrupos os "solos granulares compreendem os grupos A-1, A-2, A-3 e os "solos finos" os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7, três dos quais divididos em subgrupos. 16

17 SISTEMA AASHTO IP A 7-6 A 2-7 A A 6 ou A 2-6 A 2-7 A 4 ou A 2-4 A 5 ou A LL 17

18 SISTEMA AASHTO O melhor material de subleito é um solo bem graduado constituído principalmente de pedregulho e areia, mas contendo pequena quantidade de finos para servir de liga e enquadrado como A-1. 18

19 SISTEMA AASHTO Solos mal graduados, como areias finas, são difíceis de serem compactados para alcançar altas densidades e são menos desejáveis (ex: solo A-3). Solos contendo grande quantidade de finos são inadequadas como material de subleito. Estes são classificados de A-4 a A-7, na ordem decrescente de adequação como material de sub-leito. Argila com altos valores de LL e LP estão sujeitos a amplas variações na resistência durante os ciclos de secagem e umedecimento, o que é muito indesejável. Quando estes solos estão presentes em quantidades suficientes, o solo é enquadrado como A-6 e A-7. 19

20 SISTEMA AASHTO Algumas modificações foram introduzidas na classificação original, entre as quais a criação do chamado índice de Grupo (IG), um número inteiro variando de 0 a 20 que define a "capacidade de suporte" do terreno de fundação de um pavimento. Os seus valores extremos representam solos ótimos (IG = 0) e solos péssimos (IG = 20). A determinação do IG, se baseia nos limites de Atterberg do solo e na porcentagem do material fino que passa na peneira #

21 SISTEMA AASHTO O IG é determinado pela equação empírica IG = 0,2.a +0,005.a.c +0,01.b.d a= (P-35) parcela do solo que passa na peneira #200 superior a 35% e inferior a 75%, expressa por um número entre 0 e 40. b= (P-15) parcela do solo passando na peneira #200 for superior a 15% e inferior a 55%, expressa por um número entre 0 e 40. c= (LL-40) parcela do limite de liquidez superior a 40% e inferior a 60%, expressa por um número entre 0 e 20. d= (IP-10) parcela do índice de plasticidade superior a 10% e inferior a 30%, expressa por um número entre 0 e

22 SISTEMA AASHTO Exemplo: Porcentagem que passa #10 = 100% Porcentagem que passa #40 = 100% Porcentagem que passa #200 = 24% Limite de Liquidez = 22% Limite de Plasticidade = 20% IP= LL-LP IP= = 2 a= (P-35) a= = 0 Como P<35%, adota-se 35. b= (P-15) b= = 9 c= (LL-40) c= = 0 d= (IP-10) d= = 0 Como LL<40%, adota-se 40. Como IP<10, adota-se

23 SISTEMA AASHTO Exemplo: Porcentagem que passa #10 = 100% Porcentagem que passa #40 = 100% Porcentagem que passa #200 = 24% Limite de Liquidez = 22% Limite de Plasticidade = 20% IG = 0,2xa +0,005xaxc +0,01xbxd IG = 0,2x0 +0,005x0x0 +0,01x9x0 IG = 0 23

24 SISTEMA AASHTO O quadro a seguir, mostra como são classificados os solos segundo o TRB Determina-se o grupo do solo, por eliminação da esquerda para a direita. O primeiro grupo a partir da esquerda, com o qual os valores do solo ensaiado coincidir, será a classificação correta. 24

25 SISTEMA AASHTO Classificação Geral Materiais granulares (p) (35% ou menos passando na peneira nº 200) A-1 A-2 A-3 Grupo A-1-a A-1-b A-2-4 A-2-5 A-2-6 A-2-7 Peneiração % que passa na peneira Nº10 50 máx Nº40 30 máx 50 máx 51 máx Materiais siltosos e argilosos (p) (mais de 35% passando na peneira de nº 200) A-7 A-4 A-5 A-6 A-7-5 A-7-6 Nº200 (p) 15 máx 25 máx 10 máx 35 máx 35 máx 35 máx 35 máx 36 mín 36 mín 36 mín 36 mín Características da fração que passa na nº40: Limite de Liquidez (%) 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín 40 máx 41 mín Índice de Plasticidade (%) 6 máx NP 10 máx 10 máx 11 mín 11 mín 10 máx 10 máx 11 mín 11 mín Índice de Grupo (IG) máx 8 máx 12 máx 16 máx 20 máx Materiais que predominam Comportamento geral como subleito Pedra britada pedregulho e areia Areia Fina Areia e areia siltosa ou argilosa Solos siltosos Solos argilosos Excelente a bom Fraco a pobre 25

26 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Os solos são distribuídos da seguinte maneira: G (gravel) pedregulhos S (sand) areias M (mo) siltes inorgânicos e areias finas C (clay) argilas inorgânicas O (organic) siltes e argilas orgânicas Cada grupo é dividido em subgrupos de acordo com suas propriedades índices mais significativas. W (well graded) bem graduado P (poorly graded) mal graduado H (high) alta compressibilidade L (low) baixa compressibilidade 26

27 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Os pedregulhos e areias com pouco ou nenhum material fino são subdivididos de acordo com suas propriedades de distribuição granulométrica dentro de bem graduado (GW e SW) ou uniforme (GP e SP). A expressão bem graduado expressa o fato de que a existência de grãos com diversos diâmetros confere ao solo, em geral, melhor comportamento, sob o ponto de vista da engenharia. Esta característica dos solos granulares é expressa pelo coeficiente de uniformidade e pelo coeficiente de curvatura. C c C u D D 60 D D D 10 D 60 é o diâmetro abaixo do qual situam-se 60%, em peso, das partículas D 30 é o diâmetro abaixo do qual situam-se 30%, em peso, das partículas D 10 é o diâmetro abaixo do qual situam-se 10%, em peso, das partículas 27

28 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Para areias bem graduadas: Para pedregulhos bem graduados: C u D D C u 6 C u D D C u 4 C c D D D 10 1 Cc 3 C c D D D 10 1 C c 3 28

29 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Como a fração fina nos solos pode ter substancial influência no comportamento do solo, os pedregulhos e areias têm outras duas subdivisões. Aquelas com fração fina que servem como materiais de boa liga (principalmente siltes) são enquadradas em GM ou SM. Se os finos contêm argilas plásticas, os solos são do tipo GC ou SC. Como característica complementar dos solos finos, é indicada sua compressibilidade, sendo utilizados os termos alta compressibilidade (H) e baixa compressibilidade (L) para os solos M, C ou O. 29

30 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Para finos a propriedade índice mais importante é o limite de consistência. Sendo assim, Casagrande criou o Gráfico de Plasticidade, montado a partir dos limites de consistência dos solos finos, usado para subdividir as argilas dos siltes, tanto na classificação dos solos finos quanto da fração fina dos solos grossos. 30

31 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Na quinta região, hachurada, com LL < 50% e 4% < IP < 7%, há superposição nas propriedades dos solos argilosos e siltosos. Nessa região o solo deverá ter um símbolo duplo, CL-ML CL - ML Limite de Liquidez (LL) 31

32 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS A linha vertical LL = 50% separa os solos de alta plasticidade (MH, CH) dos de baixa plasticidade (ML, CL), baseando-se na observação empírica de que a compressibilidade do solo cresce com o LL CH CL MH 10 7 CL - ML ML Limite de Liquidez (LL) 32

33 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS A Linha A é uma fronteira arbitrária entre as argilas inorgânicas (CL e CH), que estão acima desta linha, e os siltes inorgânicos e argilas orgânicas (ML, MH, OL e OH) CH CL MH OH 10 7 CL - ML ML OL Limite de Liquidez (LL) 33

34 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Na última revisão do Sistema Unificado foi introduzida a Linha U que estabelece um limite superior empírico para os solos naturais. Qualquer ponto que venha se situar acima dessa linha deve ter os resultados dos ensaios verificados CH CL MH O H CL - ML ML OL Limite de Liquidez (LL) 34

35 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS A Linha U,inicia-se na vertical para LL = 16% até IP = 7% e a partir desse ponto é representada por: Linha U IP = 0,9 (LL - 8) CH CL 10 MH O H 7 CL - ML ML 4 OL Limite de Liquidez (LL) 35

36 Índice de Plasticidade (IP) SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS A Linha A é representada por: Linha A IP = 0,73(LL-20) CH CL MH OH 10 7 CL - ML ML OL Limite de Liquidez (LL) 36

37 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Além do gráfico de plasticidade, o Sistema Unificado de Classificação dos Solos ainda possui um método auxiliar na identificação dos solos em laboratório, como apresentado no esquema a seguir. 37

38 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Exame Táctil-Visual do Solo Grosso Orgânico Fino Em casos limites, determinar % partículas Ø 0.074mm (#200) 38

39 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - SUCS Orgânico Pt Estrutura fibrosa, cor escura, cheiro.teor de umidade alto,restos de vegetais ou animais 39

40 Grossos % Partículas Ø < 0.074mm (#200) < 50% % que passa # 4 < 50 % que passa # 4 > 50 Pedregulho (G) Areias (S) da fração grossa % que passa # 200 > 12 % que passa # 200 < 5 % que passa # 200 entre 5-12 % que passa # 200 < 5 % que passa # 200 > 12 LL LP Curva Solo que passa # 40 granulométrica Abaixo IP < 4 LINHA A Acima IP > 7 Casos limites símbolo duplo função da plasticidade e granulometria Curva granulométrica LL LP Solo que passa # 40 Abaixo IP < 4 LINHA A Acima IP > 7 Acima 4<IP<7 Bem graduada Mal graduada Bem graduada Mal graduada Acima 4<IP<7 GM GM-GC GC GW GP SW SP SM SM-SC SC 40

41 Finos % partículas Ø < 0,074mm (#200) > 50% Ensaios LL - LP partículas Ø < 0,42mm (#40) LL < 50 LL > 50 Acima Abaixo ou IP < 4 Acima 4 < IP < 7 Abaixo Acima CL Cor, cheiro, LL, LP: solo natural e seco em estufa Cor, cheiro, LL, LP: solo natural e seco em estufa CH Orgânicos Inorgânicos Orgânicos Inorgânicos OL ML ML - CL OH MH 41

42 Exame de Solo Táctil-Visual Grosso Fino Em casos limites, determinar % partículas Ø 0,074mm (#200) Grossos % partículas Ø < 0.074mm (#200) < 50% Orgânico Pt Estrutura fibrosa, cor escura, cheiro. Teor de umidade alto, restos de vegetais ou animais Finos % partículas Ø < 0,074mm (#200) > 50% Ensaio de peneiramento Ensaios LL - LP partículas Ø < 0,42mm (#40) % passa # 200 > 12 LL LP Solo passante # 40 Abaixo ou IP<4 LINHA A % que passa # 4 < 50 % que passa # 4 > 50 Acima IP > 7 Pedregulho (G) % passa # 200 < 5 Curva granulométrica % passa # 200 entre 5-12 Casos Limites Símbolo duplo função da plasticidade e granulometria Areias (S) da fração grossa % passa # 200 < 5 Curva granulométrica % passa # 200 > 12 LL LP Solo passante # 40 Abaixo ou IP<4 LINHA A Acima IP > 7 Acima CL LL < 50 LL > 50 LINHA A Abaixo ou IP < 4 Cor, cheiro, LL, LP: solo natural e seco em estufa Acima 4<IP<7 ML - CL Abaixo LINHA A Acima CH Cor, cheiro, LL, LP: solo natural e seco em estufa Acima 4<IP<7 Bem graduada Mal graduada Bem graduada Mal graduada Acima 4<IP<7 Orgânicos Inorgânicos Orgânicos Inorgânicos GM GM-GC GC GW GP SW SP SM SM-SC SC OL ML OH MH 42

43 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS Tendo em vista que o Sistema Unificado de Classificação dos Solos não se tem mostrado satisfatório para solos tropicais, em face do seu comportamento diferenciado, uma classificação mais apropriada aos solos tropicais, com ênfase em projetos de estradas, foi proposta por Nogami e Villibor, 1961, separando-se os solos em dois grupos: O primeiro com comportamento laterítico; O segundo com comportamento não-laterítico. 43

44 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS São considerados lateríticos os solos: Resultam de um processo pedológico inerente aos perfis de solos bem drenados, desenvolvidos em climas quentes e úmidos. Permanência da caolinita como argilo-mineral exclusivo, ou predominante, e fração argila caracterizada pela riqueza em óxidos hidratados de ferro e/ou alumínio. Os solos apresentam, ainda, macroestrutura e microestrutura porosas características, sobretudo, em sua parte argilosa. Morfologia peculiar dos perfis naturais, caracterizada pela grande espessura do horizonte pedológico, constituintes pouco nítidas, cores típicas, macrofábrica aglomerada. 44

45 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A técnica permite avaliar propriedades fundamentais dos solos associados à contração, permeabilidade, expansão, coeficiente de penetração d'água, coesão, capacidade de suporte e famílias de curvas de compactação, utilizando corpos-de-prova de dimensões reduzidas (50 x 50 mm). O gráfico da classificação MCT é subdividido em sete regiões, onde os solos de comportamento não-laterítico ocupam a parte superior e os de comportamento laterítico estão situados na parte inferior do gráfico. A cada uma das regiões foram associadas duas letras: a primeira letra N ou L indica o comportamento não-laterítico ou laterítico e a segunda A, A', S', G' complementam a classificação. Há também uma referência ao tipo de mineral encontrado no solo (quartzo, mica ou caulinita). No gráfico, os solos coesivos estão localizados à direita e os não coesivos à esquerda. 45

46 e CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS N Solos de comportamento não-laterítico L Solos de comportamento laterítico 2,0 NA NS A - areias 1,5 NG A - arenosos NA S - siltosos 1,0 LA LA LG G - argilosos 0,5 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 c 46

47 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: a) Compactação de cerca de 200 g de solo com diferentes umidades, em molde cilíndrico de 50 mm de diâmetro, para determinação de curvas de compactação (γ d x w) em diferentes energias, ou número de golpes aplicados por soquete padronizado e curvas correlacionando a redução de altura do corpo-de-prova (Δh) em função do número de golpes aplicados; 47

48 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS 48

49 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: b) Perda por imersão (Pi) dada pela relação percentual entre as massas seca e úmida da parte primitivamente saliente desprendida por imersão, cerca de 1,0cm, do molde de compactação. 49

50 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS 50

51 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: Os resultados obtidos são associáveis ao valor mini-mcv definido pela expressão: mini-mcv = 10 log N em que: N é o número de golpes a partir do qual o solo compactado não sofre redução sensível de altura (Δh 1 mm) 51

52 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: 52

53 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: c) Determinam-se os parâmetros classificatórios C', d', P1 e e', onde: C' é a inclinação da reta que passa pelo ponto de mini-mcv = 10, interpolada entre os trechos retos das curvas mais próximas; d' é a inclinação, multiplicada por 10 3, do ramo seco da curva de compactação correspondente a 10 golpes; Pi é determinado para o mini-mcv = 10 e na curva que relaciona as perdas por imersão dos corpos-de-prova ensaiados e os mini-mcv s correspondentes, para ΔH = 2 mm; 53

54 e CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A execução da metodologia MCT baseia-se resumidamente no seguinte procedimento: d) Com os valores de e' e C', o solo é classificado em subclasses. 2,0 1,5 NA NS NG A - areias A - arenosos NA S - siltosos 1,0 LA LA LG G - argilosos 0,5 0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 c 54

55 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A necessidade de modificações por melhoria no processo de classificação de solos tem trazido modificações nos métodos de ensaios desde Procurando reduzir a complexidade dos procedimentos, Nogami e Cozzolino (1985) introduziram o método expedito das pastilhas para tornar a classificação mais rápida eficiente. O método tem finalidade de tomar uma fração de solo que passa na peneira de 0,42mm e, utilizando anéis metálicos, moldar corpos de prova que, uma vez secos, fornecem a medida da contração diametral e, depois de submetidas reabsorção de água são solicitados à resistência de penetração de uma agulha padrão. Nogami e Villibor (1994) propuseram a classificação MCT com o desenvolvimento da técnica expedita reunindo os valores da contração diametral (C d ) e da penetração (p) das pastilhas em milímetros. 55

56 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS Fonte: RAZIA, P.(2013) 56

57 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A necessidade de modificações por melhoria no processo de classificação Para a classificação preliminar obtida por este método, tem-se uma tabela que fornece o grupo MCT de acordo com a penetração e o valor de c. O coeficiente c, que está presente no gráfico de classificação, é um fator aproximadamente correlacionado com a granulometria assim, quanto maior for seu valor, menor será o tamanho dos grãos que predominam no solo. Para se obtê-lo, deve-se aplicar as seguintes equações: 57

58 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS Coeficiente c Penetração p (mm) Grupo MCT 0,5 3,0 LA 3,1 a 3,9 NA 4,0 NA/NS 0,6 a 0,9 2,0 LA LA 2,1 a 3,9 NA /NS 4,0 NS /NA 1,0 a 1,3 2,0 LA 2,1 a 3,9 NA /NS 4,0 NS /NA 1,4 a 1,7 2,0 LA LG 2,1 a 3,9 NA /NG NS 4,0 NS NG 1,8 2,0 LG 2,1 a 3,9 NG 4,0 NG Fonte: VILLIBOR e NOGAMI (2009) 58

59 CLASSIFICAÇÃO PARA SOLOS TROPICAIS A Tabela a seguir apresenta as propriedades típicas dos solos, segundo os diferentes grupos classificatórios. 59

60 60

61 ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

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