BIOCERÂMICAS PARA IMPLANTES BUCO-MAXILO-CRÂNIO-FACIAL CIMENTOS DE FOSFATO DE CÁLCIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BIOCERÂMICAS PARA IMPLANTES BUCO-MAXILO-CRÂNIO-FACIAL CIMENTOS DE FOSFATO DE CÁLCIO"

Transcrição

1 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 BIOCERÂMICAS PARA IMPLANTES BUCO-MAXILO-CRÂNIO-FACIAL CIMENTOS DE FOSFATO DE CÁLCIO C. V. Leal (1) ; M. Motisuke (2) ; C. S. Lambert (3) ; C. A. C. Zavaglia (4) C. P. 6122, , Campinas (SP), Brasil, claudi@fem.unicamp.br (1, 2,4) Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas (3) Instituto de Física, Universidade Estadual de Campinas RESUMO A necessidade de novos materiais capazes de restaurar problemas ósseos cresce a cada dia. Os cimentos ósseos a base de fosfato de cálcio são materiais cerâmicos que apresentam boa biocompatibilidade devido a sua composição química semelhante à dos ossos, e, boa bioatividade, promovendo a osteocondução. Cimentos ósseos de fosfato de cálcio consistem de um pó e um líquido. O pó pode ser composto por um ou vários fosfatos de cálcio, outros sais de cálcio e certos aditivos orgânicos. Por sua vez, o líquido pode ser soluções aquosas de compostos de cálcio ou fosfato, podendo também conter aditivos orgânicos. Após serem misturados formam uma pasta que endurece espontaneamente à temperatura ambiente ou corporal. O objetivo deste presente trabalho é a obtenção e a caracterização do β-tricálcio Fosfato e Tetracálcio Fosfato (TTCP), materiais cerâmicos que, posteriormente, serão utilizados na composição de cimentos ósseos a base de fosfato de cálcio. Palavras-chaves: biocerâmicas, biomateriais, tetracálcio fosfato, β-tricálcio fosfato, cimentos ósseos. INTRODUÇÃO 1 - Biomateriais Os biomateriais podem ser definidos como substâncias de origens naturais ou sintéticas que são toleradas de forma transitória ou permanente pelos diversos tecidos que constituem os órgãos dos seres vivos. Eles são utilizados como um todo ou parte de um sistema que trata, restaura ou substitui algum tecido, órgão ou função do corpo, ou ainda como um material não viável utilizado em um dispositivo

2 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 2 médico, com intenção de interagir com sistemas biológicos (1). O estudo de biomateriais envolve o entendimento das propriedades, funções e estruturas dos materiais biológicos, dos materiais sintéticos e da interação entre eles (2 ). Para que um material possa ser classificado como biomaterial devem ser satisfeitas algumas características fundamentais: Biocompatibilidade, ou seja, o material implantado e seus produtos de degradação devem ser tolerados pelos tecidos envoltórios e não devem causar disfunções no organismo, ao longo do tempo; O material deve ser quimicamente inerte e estável; Biofuncionalidade, ou seja, o material deve atender às características mecânicas necessárias para cumprir a função desejada, pelo tempo que for necessário; O material deve ser de fácil esterilização; A escolha de um biomaterial envolve, além das características já citadas, a sua melhor adaptação à determinada aplicação e o seu custo de produção. 2 Biomateriais Cerâmicos O gesso (CaSO 4.1/2H 2 O) foi, em 1894, a primeira cerâmica utilizada como biomaterial para substituir ossos (3). Porém, esse material apresenta uma resistência mecânica muito baixa e é completamente reabsorvido pelo organismo, resultando em uma rápida fragmentação e degradação, sua utilização como biocerâmica implantável foi logo descartada. A década de 70 marcou o início do uso mais intenso de materiais cerâmicos com propriedades que possibilitam a sua classificação como biocerâmicas. Inicialmente, esperava-se que as biocerâmicas provocassem pouca ou nenhuma reação no tecido, características destes materiais em meios agressivos. Mas o desenvolvimento do conhecimento na área dos biomateriais gerou uma nova proposta: as biocerâmicas deveriam provocar reações de formação de tecido e, se possível, com a formação de uma ligação íntima entre estas e os tecidos. A primeira biocerâmica com uso muito difundido até hoje é a alumina densa (α- Al 2 O 3 ), que se apresenta como bioinerte. Este material, devido a sua boa biocompatibilidade e elevada resistência mecânica, vem sendo usado em próteses ortopédicas que substituem ossos ou parte deles que são submetidos a esforços elevados (1,4). As propriedades dos materiais cerâmicos são, em geral: elevada

3 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 3 dureza, baixa condutividade térmica e elétrica, estabilidade dimensional e de forma, quimicamente inerte, refratariedade, fragilidade, alto ponto de fusão, resistência mecânica, à corrosão e ao desgaste e baixa tenacidade à fratura. 3 Cerâmicas de Fosfato de Cálcio (5) Em função das cerâmicas de fosfato de cálcio serem formadas basicamente de íons fosfato e cálcio, estas podem participar ativamente do equilíbrio iônico entre o fluido biológico e a cerâmica, pois possuem composição química muito semelhante à fase mineral dos ossos e esmalte de dentes. Sendo assim, apresentam um perfil biológico altamente atrativo, que inclui ausência de toxidade local ou sistêmica, ausência de resposta inflamatória ao implante, ausência da formação de um tecido fibroso envoltório, grande habilidade de ligar-se diretamente ao osso, conseguindo fornecer um grau de integridade estrutural a fim de manter o implante no lugar e intacto até que o novo osso cresça, estimula o crescimento de um novo osso e é solúvel podendo ser reabsorvido pelo organismo permitindo que o novo osso substitua o implante. A propriedade mais importante destes compostos é a sua solubilidade, pois, assim, o comportamento de um implante de fosfato de cálcio pode ser premeditado. Logo, se a solubilidade de um fosfato de cálcio é menor que a parte mineral do osso, então este irá degradar com uma velocidade pequena. Quase todos os estudos realizados com fosfatos de cálcio mostraram uma resposta muito positiva in vivo. Blocos e grãos de HA vêm sido estudados extensivamente como implantes ortopédicos e dentários em animais, incluindo primatas, cachorros, coelhos e ratos. Os resultados são satisfatórios sem nenhum relato de respostas adversas. A biodegradação dos fosfatos de cálcio é dependente da sua composição química/ cristalina e do meio fisiológico que será submetido. Existem dois tipos de reabsorção biológica, a primeira é devida à solubilidade do implante ao meio fisiológico e a segunda devida à fagocitose sofrida pelo implante. O fosfato de cálcio mais reabsorvível é o tricálcio fosfato (TCP). A forma mais utilizada de classificação destes materiais é de acordo com sua razão Ca/P que pode variar de 0,50 a 2,00, alguns exemplos estão nas tabelas I e II.

4 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 4 Tabela I - Compostos de fosfato de cálcio sintetizados por precipitação em meio aquoso (5) FOSFATOS DE CÁLCIO FÓRMULA CA/P SÍMBOLO Diidrogenofosfato de cálcio monoidratado Ca(H 2 PO 4 ) 2.H 2 O 0,50 MCPM Hidrogenofosfato de cálcio (monetita) CaHPO 4 1,00 DCP Hidrogenofosfato de cálcio dihidratado CaHPO 4.2H 2 O 1,00 DCPD (brushita) Fosfato octacálcico Ca 8 H 2 (PO 4 ) 6.5H 2 O 1,33 OCP Hidroxiapatita precipitada Ca 10-x (HPO 4 ) x (PO 4 ) 6-x (OH) 2-x 1,50-1,67 PHA Fosfato de cálcio amorfo n= 3-4,5 ; 15-20% H 2 O Ca 3 (PO 4 ) 2.nH 2 O 1,50 ACP Tabela II - Compostos de fosfato de cálcio sintetizados por decomposição ou síntese térmica (5) FOSFATOS DE CÁLCIO FÓRMULA CA/P SÍMBOLO Diidrogenofosfato de cálcio Ca(H 2 PO 4 ) 2 0,50 MCP α-fosfato tricálcio α-ca 3 (PO 4 ) 2 1,50 α-tcp β-fosfato tricálcio β-ca 3 (PO 4 ) 2 1,50 β-tcp Hidroxiapatita Ca 5 (PO 4 ) 3 OH 1,67 HA Fosfato tetracálcio Ca 4 (PO 4 ) 2 º 2,00 TTCP MATERIAIS E MÉTODOS O presente trabalho divide-se em três partes. 1 - Obtenção β-tricálcio Fosfato (β-tcp): O seguinte método foi utilizado (6) : - Foram misturados CaO e água destilada em balão de vidro com agitação magnética constante para obtenção de hidróxido de cálcio, Ca(OH) 2 : CaO + H 2 O Ca(OH) 2 - À solução obtida de Ca(OH) 2 foi adicionado ácido fosfórico, H 3 PO 4, 0,4M para a formação de hidroxiapatita deficiente de cálcio (HADC): 9 Ca(OH) H 3 PO 4 Ca9(HPO 4 )(PO 5 )OH + 17H 2 O - Posteriormente o composto foi filtrado, seco em estufa e calcinado a 1120 C, obtendo-se assim o β-tcp: Ca 9 (HPO 4 )(PO 5 )OH 3Ca 3 (PO 4 ) 2 + H 2 O 2 - Obtenção do Tetracálcio Fosfato (TTCP): O TTCP foi obtido pela seguinte reação: 4 CaCO NH 4 H 2 PO 4 Ca 4 (PO 4 ) 2 O + 2 NH CO H 2 O. Sendo que o seguinte método foi empregado: Cada reagente, em proporção molar 2:1, foi dissolvido separadamente em água destilada e depois ambos misturados sob agitação magnética durante 2 horas. A solução resultante foi deixada em repouso em estufa até toda que a água

5 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 5 evaporasse. O pó resultante foi colocado em cadinhos de alumina e calcinado à temperatura de 1360º C durante 6 horas, partindo o forno da temperatura de aproximadamente 850º. Após a calcinação, a amostra recebeu resfriamento brusco sendo que os cadinhos foram colocados sobre uma placa de aço à temperatura do laboratório. 3 Analise Físico-Química dos materiais Distribuição Granulométrica A distribuição granulométrica dos pó de TTCP e β-tcp foi determinada com o aparelho Mastersizer da Malvern, modelo S-MAM 5005, utilizando álcool isopropílico como meio de dispersante, sendo que o tamanho das partículas é determinado por espalhamento de luz (laser, λ = 488nm). Esse método é utilizado para partículas com diâmetros entre 0,5µm até 350µm Difração de Raios-X Esta técnica de caracterização permite obter informações detalhadas sobre dimensões, presença de defeitos e orientação da rede cristalina. O uso de raios-x no estudo de cristais deve-se ao fato de que esta radiação tem comprimento de onda próximo aos valores de distâncias entre planos cristalinos. Foi utilizado o equipamento da marca Rigaku, modelo DMAX 2200, com radiação de CuKα, filtro de Ni, 20kV, 40mA. O intervalo angular utilizado (2θ) foi de 20 a 40, com velocidade de 3.min Microscopia Eletrônica de Varredura A análise por microscopia eletrônica de varredura é um processo muito versátil, pois revela informações sobre a composição, tipo de grãos e fases presentes de uma grande variedade de amostras. Essa versatilidade é devida à interação entre um feixe de elétrons e a amostra. O equipamento utilizado para caracterização dos materiais foi o Microscópio Eletrônico de Varredura marca LEO, modelo LEO 440I. A preparação de amostras em forma de pó utiliza fitas adesivas de dupla face. O pó é colocado sobre um pedaço de fita, retirando-se o excesso. Quando o material a ser observado não é condutor, como os cerâmicos, é necessário realizar uma metalização ( sputtering ) com a deposição de uma camada de ouro para que estas se tornem condutoras. Para metalizar as amostras utilizamos o aparelho Sputter Coater, marca BAL-TEC, modelo SCD 050.

6 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 6 RESULTADOS E DISCUSSÕES 1 Síntese e Caracterização do β-tcp Na síntese do β-tcp, verificou-se que a quantidade de ácido fosfórico, H 3 PO 4, adicionado é determinante para a formação de uma fase mais pura de β-tcp. Isso pode ser comprovado pela análise dos difratogramas apresentados nas figuras 1, 2 e 3. Quando a adição de H 3 PO 4 ocorre em excesso, há a formação de hidroxiapatita, HA. Porém, quando o ácido fosfórico é adicionado em menor quantidade, ocorre a formação de pirofosfato de cálcio, Ca 2 P 2 O 7. Assim, para que a fase de β-tcp formada seja a mais pura possível, deve-se adicionar 1L de solução de H 3 PO 4 quando a concentração for de 0,4 mol.l -1, sendo após o preparo da solução, a concentração da mesma deve ser determinada por meio de titulação potenciométrica. Figura 1 - Difratograma de Raios-X de β-tcp em pó: o: β-tcp; : Hidroxiapatita, excesso de H3PO4 Figura 2 - Difratograma de Raios-X de β-tcp em pó: o: β-tcp; : Ca2P2O7, falta de H3PO4.

7 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 7 Figura 3 - Difratograma de Raios-X de β-tcp não há formação de Hidroxiapatita e Ca 2 P 2 O 7 A análise granulométrica do β-tricálcio fosfato após moagem em moinho de jarros com bolas de zircônia e alumina como meio de moagem durante 6 horas apresentou um diâmetro médio de 5,82 µm, sendo que a grande maioria (90% em volume) está compreendida abaixo da faixa de 35,5 µm, evidenciando uma distribuição irregular dos grãos como pode-se observar nas figuras 4 e 5. Figura 4 - Distribuição Granulométrica do β-tcp

8 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 8 Figura 5 - Micrografia Eletrônica de Varredura do β-tcp em pó com aumento de vezes 2 Síntese e Caracterização do TTCP Na síntese do TTCP, a temperatura inicial do forno utilizado para a calcinação é o que determina a formação de TTCP como fase majoritária. Ou seja, quando o forno parte da temperatura ambiente, ocorre a formação de hidroxiapatita, porém partindo de uma temperatura de cerca de 850 o C, a fase majoritária formada é o TTCP, conforme os difratogramas apresentados nas figuras 6 e 7. Figura 6 - Difratograma de raios-x da HA obtida partindo da temperatura ambiente.

9 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 9 Figura 7 - Difratograma do TTCP obtido com o forno partindo da temperatura de 850 C. O aparecimento da fase HA em ambos os métodos pode apresentar duas explicações: 1. A reação formação do TTCP que ocorre com a formação de HA por meio das reações (8) : 2NH 4 H 2 PO 4 + 4CaCO 3 CaO + β-ca 3 (PO 4 ) 2 + 2NH 3 + 3H 2 O + 4CO 2 A segunda reação só é possível uma vez que o CaO absorve a água da atmosfera transformando-se em Ca(OH) 2 : 3β-Ca 3 (PO 4 ) 2 + 3Ca(OH) 2 Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 + CaO + 2H 2 O Assim, forma-se o TTCP: Ca 10 (PO 4 ) 6 (OH) 2 + CaO 3Ca 4 P 2 O 9 + H 2 O 2. O choque térmico foi realizado a atmosfera, o que pode levar a absorção de água e a formação de HA. Estudos realizados com atmosferas inertes mostraram a formação de um TTCP puro (2). Em comparação com outros métodos empregados na síntese do TTCP (2), o método empregado neste projeto, dá origem a um material de maior cristalinidade, isso é comprovado pela observação da maior intensidade e menor largura dos picos apresentados no difratograma da figura 3. Esta maior cristalinidade pode ser explicada por uma menor reatividade dos componentes envolvidos na reação, que evita a formação de uma fase líquida (amorfa) durante a sinterização do TTCP. A granulometria do TTCP após moagem em moinho de jarros com bolas de zircônia como meio de moagem durante 2 horas apresentou um diâmetro médio de 6,37 µm, apresentando uma distribuição entre 0,08 a 41,43 µm, sendo que a grande maioria (90% em volume) está compreendida abaixo da faixa de 17,7 µm, mostrando

10 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 10 uma distribuição não muito regular dos grãos, como mostrado na figura 8. Uma granulometria muito pequena não garante um aumento nas propriedades mecânicas do cimento (9), além de levar a uma maior relação pó/líquido necessária para a síntese de uma pasta de consistência adequada para a síntese do cimento. A micrografia eletrônica de varredura da figura 9 mostra que os grãos estão interligados e com tamanhos não tão uniformes. Figura 8 - Distribuição Granulométrica do TTCP Figura 9 - Micrografia Eletrônica de Varredura do TTCP com aumento de vezes CONCLUSÕES Com os métodos descritos neste trabalho foi possível obter β-tricálcio fosfato e do tetracálcio fosfato com boa qualidade para a posterior utilização na síntese de cimentos ósseos a base de fosfatos de cálcio. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

11 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR WILLIANS, D.F. Definitions in Biomaterials, Progress in Biomedical Engineering, vol. 4, SANTOS, L.A. Desenvolvimento de Cimento de Fosfato de Cálcio Reforçado por Fibras para Uso na área Médico-Odontológica, Tese de Doutorado, FEM-UNICAMP, Brasil Dreesman, H Veber Knochemplomberiung. Beitr. Klin. Chir., vol.9, pp , KAWACHI, E.I., BERTRAN, C.A., REIS, R.R., ALVES, O.L.; Biocerâmicas: Tendências e Perspectivas de uma Área Interdisciplinas, Química Nova, 23(4), pp , VANDERSCHOOT, P.; Treatment Options and Development of a Vertebral Replacement Implant. Tese de Doutorado, Universidade Católica de Leuven, Holanda, CARRODEGUAS, R.G., ALONSO, L.M., GARCÍA-MENOCAL, J.A.D., ALONSO, L.M., MOLINS, M.P.G., MANENT, S.M., MUR, J.G., PÉREZ, J.T., ESTANY, J.A.P.; Hydrothermal Method for Preparing Calcium Phosphate Monoliths, Material Research, Vol.6, Nº3, CARRODEGUAS, R.G. Cementos Óseos de Fosfatos de Cálcio. Tesis de Doctorado, Centro de Biomateriales-Universidad de la Habana. Habana, Cuba, SARGIN, Y.; KIZILYALLI, M.; TELLI, C.; GÜLER, H.; A New Method for the Solid-State Synthesis of Tetracalcium Phosphate, a Dental Cement: X-Ray Powder Diffraction and IR Studies; Journal of the European Ceramic Society; n 17; pp ; CHOW, L. C.; TAKAGI, S.; A Natural Bone Cement A Laboratory Novelty Led to the Development of Revolutionary New Biomaterial; Journal of Research of the National Institute of Standards and Technology; vol. 106, n 6; pp ; CALCIUM PHOSPHATE CEMENT BIOCERAMICS FOR MAXILLA-FACIAL IMPLANTS

12 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 12 ABSTRACT There is nowadays an increasing need of new materials for bone repair and reconstruction. Among these, calcium phosphate bone cements (CPCs) are ceramic compounds that exhibit a series of advantages for use in orthopedics and traumatology: they are biocompatible, bioactive and allow for osteoconduction. Because of this it is possible to use these materials as bone implants and fillers. Calcium phosphate bone cement consists of a powder and a liquid. The powder can be composed of one or more calcium phosphates, other calcium salts and certain organic additives. In turn, the liquid phase can be composed of water or aqueous solutions that also can contain certain organic additives. When mixed, the powder and the liquid form a paste that hardens spontaneously at room or body temperature. The main purpose of this work was the synthesis and characterization of β-tricalcium Phosphate (β-tcp) and Tetracalcium Phosphate (TTCP), as important ingredients of CPC powders. Key words: bioceramics, biomaterials, tetracalcium phosphate, β-tricalcium phosphate, bone cements.

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO

SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO SÍNTESE DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO, POR REAÇÃO DE ESTADO SÓLIDO, PARA USO BIOMÉDICO T. C. S. PEREIRA 1, G. R. SANTOS 1 e G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA OBTENÇÃO DE HIDROXIAPATITA PARA FINS BIOMÉDICOS T. C. S. PEREIRA 1, G. A. FERNANDES 1 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Engenharia Mecânica E-mail para

Leia mais

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA

SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA SÍNTESE E CARCATERIZAÇÃO DE BETA FOSFATO TRICÁLCICO OBTIDO POR MISTURA A SECO EM MOINHO DE ALTA ENERGIA T. C. S. PEREIRA 1 e G. A. FERNANDES 2 1 Universidade Federal de Itajubá, Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO COMBUSTÍVEL NA OBTENÇÃO DE HAp VIA REAÇÃO DE COMBUSTÃO

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO COMBUSTÍVEL NA OBTENÇÃO DE HAp VIA REAÇÃO DE COMBUSTÃO ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO COMBUSTÍVEL NA OBTENÇÃO DE HAp VIA REAÇÃO DE COMBUSTÃO T. L. SANTOS 1, A. M. D. LEITE 1, K. M. S. VIANA 1*, 1 Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química

Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química Síntese e Caracterização dos Compósitos de Fosfato Dicálcio Anidro/Óxido de Silício e avaliação da estabilidade química Ane Josana Dantas Fernandes, José Hundemberg Pereira Barbosa *Maria Gardênnia da

Leia mais

Síntese e caracterização de fosfatos de cálcio a partir da casca de ovo de galinha

Síntese e caracterização de fosfatos de cálcio a partir da casca de ovo de galinha Cerâmica 58 (212) 448-452 448 Síntese e caracterização de fosfatos de cálcio a partir da casca de ovo de galinha (Synthesis and characterization of calcium phosphates produced from chicken eggshell) L.

Leia mais

INFLUÊNCIA DA DOPAGEM DE ZINCO E MAGNÉSIO NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM PÓS DE FOSFATO TRICÁLCIO. (CCNH), Campus Santo André, SP, Brasil.

INFLUÊNCIA DA DOPAGEM DE ZINCO E MAGNÉSIO NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM PÓS DE FOSFATO TRICÁLCIO. (CCNH), Campus Santo André, SP, Brasil. INFLUÊNCIA DA DOPAGEM DE ZINCO E MAGNÉSIO NAS PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS EM PÓS DE FOSFATO TRICÁLCIO C. A. V. A. Machado 1, V. Ussui 2, A. H. A. Bressiani 2 J. Marchi 1 1 Universidade Federal do ABC

Leia mais

NANOPARTÍCULAS DE FOSFATO DE CÁLCIO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS RESUMO

NANOPARTÍCULAS DE FOSFATO DE CÁLCIO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS RESUMO NANOPARTÍCULAS DE FOSFATO DE CÁLCIO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS J. S. V. Albuquerque*, J. V. F Neto*, J. I. L. A. Júnior*, D. O. Lima*, R. E. F. Q. Nogueira* and M. H. Prado da Silva* *Universidade Federal

Leia mais

ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS QUESTÕES É OBRIGATÓRIO

ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS QUESTÕES É OBRIGATÓRIO IX Olimpíada Capixaba de Química 2011 Prova do Grupo I 1 a série do ensino médio Fase 02 Aluno: Idade: Instituição de Ensino: Coordenador da Instituição de Ensino: ATENÇÃO: O DESENVOLVIMENTO TEÓRICO DAS

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE PÓS NANOESTRUTURADOS DE HIDROXIAPATITA

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE PÓS NANOESTRUTURADOS DE HIDROXIAPATITA SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE PÓS NANOESTRUTURADOS DE HIDROXIAPATITA Sarah A. de Lima 1, Júlio C. P. Souza 2, Nelson H. A. Camargo 2, Fernando Pupio 1, Rodrigo B. M. Santos 2, Enori Gemelli 2. 1 Dep. de

Leia mais

Definição e Classificação dos Materiais

Definição e Classificação dos Materiais Definição e Classificação dos Materiais PMT 5783 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa Objetivos Apresentar a relação entre Ciência dos Materiais e Engenharia de Materiais.

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ADIÇÃO DE ÁCIDO NA COMPOSIÇÃO E TAMANHO DE NANOPARTÍCULAS DE HIDROXIAPATITA (HA) OBTIDAS POR NEUTRALIZAÇÃO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ADIÇÃO DE ÁCIDO NA COMPOSIÇÃO E TAMANHO DE NANOPARTÍCULAS DE HIDROXIAPATITA (HA) OBTIDAS POR NEUTRALIZAÇÃO ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE ADIÇÃO DE ÁCIDO NA COMPOSIÇÃO E TAMANHO DE NANOPARTÍCULAS DE HIDROXIAPATITA (HA) OBTIDAS POR NEUTRALIZAÇÃO Aparecida, A. H. 1,2 ; Silva, A. C. 1,3 ; Braga, F. J. C.

Leia mais

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO

SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO RESUMO SÍNTESE DE PIGMENTOS DE ALUMINA/FERRO R.C. L. Zampieri, E. Longo, E. R. Leite Via Washington Luiz, Km. 235 - Caixa Postal 676; CEP 13.565-905 - São Carlos - SP Brasil renatacl@dq.ufscar.br CMDMC - LIEC/DQ/UFSCar

Leia mais

Introdução Conceitos Gerais. Profa. Daniela Becker

Introdução Conceitos Gerais. Profa. Daniela Becker Introdução Conceitos Gerais Profa. Daniela Becker O que são materiais? materiais são substâncias com propriedades que as tornam úteis na construção de máquinas, estruturas, dispositivos e produtos. Em

Leia mais

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO

ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CONCRETO O concreto, de emprego usual nas estruturas, são constituídos de quatro materiais: 1. Cimento Portland 2. Água 3. Agregado fino 4. Agregado graúdo O cimento e a água

Leia mais

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS QUÍMICA DE MATERIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS TÓPICO 04: SÓLIDOS AMORFOS E CRISTALINOS Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são densos, e apresentam

Leia mais

01 - SÍNTESE DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL- GEL UTILIZANDO EM DIFERENTES MEIOS

01 - SÍNTESE DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL- GEL UTILIZANDO EM DIFERENTES MEIOS 01 - SÍNTESE DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL- GEL UTILIZANDO EM DIFERENTES MEIOS http://gmga.com.br/01-sintese-de-hidroxiapatita-pelo-metodo-sol-gel-utilizando-em-diferentes-meios/ 10.31419/ISSN.2594-942X.v52018i1a1FMP

Leia mais

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, cap 1, 5ed.,

Leia mais

USO DA METALURGIA DO PÓ PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITO DE AÇO 316L E BETA TRICÁLCIO FOSFATO (β-tcp)

USO DA METALURGIA DO PÓ PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITO DE AÇO 316L E BETA TRICÁLCIO FOSFATO (β-tcp) USO DA METALURGIA DO PÓ PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITO DE AÇO 316L E BETA TRICÁLCIO FOSFATO (β-tcp) Mônica Huguenin de Araujo Faria, monica.ifsp@hotmail.com Raphael Silva Copeiro, raphaelscopeiro@gmail.com

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO HIDROXIAPATITA PARA USO EM BIOMATERIAIS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO HIDROXIAPATITA PARA USO EM BIOMATERIAIS SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO HIDROXIAPATITA PARA USO EM BIOMATERIAIS Sônia M a A. Castelo Banco F co de Assis Pereira Matos* Magna M a Monteiro Universidade Federal do Ceará - Centro de Tecnologia Departamento

Leia mais

5 Metodologia experimental

5 Metodologia experimental 5 Metodologia experimental 5.1. Métodos de caracterização e análise do resíduo original e dos resíduos reacionais Antes de iniciar a metodologia de caracterização, será detalhada de maneira breve, através

Leia mais

Objetivos. processamento e propriedades/desempenho de um Apresentar uma classificação dos diferentes tipos de. Engenharia de Materiais.

Objetivos. processamento e propriedades/desempenho de um Apresentar uma classificação dos diferentes tipos de. Engenharia de Materiais. Objetivos Apresentar a relação entre Ciência dos Materiais e Engenharia de Materiais. Apresentar a relação entre composição, estrutura, processamento e propriedades/desempenho de um material. Apresentar

Leia mais

QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial)

QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial) QUI201 (145) QUÍMICA ANALÍTICA B (Química Industrial) Prof. Mauricio X. Coutrim (mcoutrim@iceb.ufop.br) Sala 29 ICEB II inferior (em frente à PROPP) EQUILÍBRIO QUÍMICO Condição de equilíbrio v 1 v 2 No

Leia mais

SCAFFOLDS DE POLI (Ɛ-CAPROLACTONA) COM FIBRAS DE HIDROXIAPATITA.

SCAFFOLDS DE POLI (Ɛ-CAPROLACTONA) COM FIBRAS DE HIDROXIAPATITA. SCAFFOLDS DE POLI (Ɛ-CAPROLACTONA) COM FIBRAS DE HIDROXIAPATITA. Guinéa B. C. Cardoso 1*, Sérgio L. F. Ramos 2, Cécilia A. C. Zavaglia 1, Antônio Celso F. Arruda 3 1* Universidade Estadual de Campinas-

Leia mais

COMPARAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DE CASCAS DE OVOS E CONCHAS COMO PRECURSORES DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL-GEL

COMPARAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DE CASCAS DE OVOS E CONCHAS COMO PRECURSORES DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL-GEL COMPARAÇÃO NA UTILIZAÇÃO DE CASCAS DE OVOS E CONCHAS COMO PRECURSORES DE HIDROXIAPATITA PELO MÉTODO SOL-GEL Aguilar, M.S.(1); De Campos, J.B.(2); Di Lello, B.C.(1); De Campos, N.C.(3); Ramos, V.S.(2) (1)

Leia mais

Introdução à Bioquímica

Introdução à Bioquímica Introdução à Bioquímica Água Dra. Fernanda Canduri Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. A água é fundamental para os seres vivos, atua como solvente

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3

CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL OBTIDO A PARTIR DA REDUÇÃO PARCIAL DO Fe 2 O 3 Aluno: Marina Doneda Orientador: Eduardo de Albuquerque Brocchi I - Introdução Os materiais quando nanoestruturados apresentam

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb

INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb INFLUÊNCIA DA MICROESTRUTURA NAS PROPRIEDADES ELÉTRICAS DE LIGAS Al-Mg-Th E Al-Mg-Nb A. de Almeida Filho (1), S. J. Buso (1,2), W. A. Monteiro (2) Rua Voluntários da Pátria, 257 São Paulo SP CEP 02011-000

Leia mais

c) NH4OH. d) H2SO4. 4) Qual a classificação correta das moléculas NaOH, NaCl e HCl? a) Ácido, base e sal b) Sal, base e ácido

c) NH4OH. d) H2SO4. 4) Qual a classificação correta das moléculas NaOH, NaCl e HCl? a) Ácido, base e sal b) Sal, base e ácido Funções e reações inorgânicas - Exercícios 1) (UFPA) Considerando a equação química: Cl2O7 + 2 NaOH 2 NaClO4 + H2O os reagentes e produtos pertencem, respectivamente, às funções: a) óxido, base, sal e

Leia mais

SÍNTESE DE ÓXIDO DE SILÍCIO NANOESTRUTURADO EM REATOR DE FLUXO CRUZADO

SÍNTESE DE ÓXIDO DE SILÍCIO NANOESTRUTURADO EM REATOR DE FLUXO CRUZADO Departamento de Engenharia Química e de Materiais Aluno: Thomaz Abreu de Mello Araujo Orientador: Francisco José Moura SÍNTESE DE ÓXIDO DE SILÍCIO NANOESTRUTURADO EM REATOR DE FLUXO CRUZADO Introdução

Leia mais

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

Química Analítica IV QUI semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Química Analítica IV QUI070 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ANÁLISE GRAVIMÉTRICA 1 GRAVIMETRIA OU ANÁLISE GRAVIMETRICA Processo de isolar ou de pesar um composto definido de um elemento

Leia mais

5 Metodologia experimental

5 Metodologia experimental Metodologia experimental 5 Metodologia experimental Neste capítulo serão apresentados o procedimento e o planejamento experimental utilizados para a obtenção das ligas ferro-níquel, incluindo uma descrição

Leia mais

SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA

SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA 1 SINTERIZAÇÃO DE CERÂMICAS À BASE DE ALUMINA, ZIRCÔNIA E TITÂNIA C. O. Sasseron, J. Marchi, J.C. Bressiani e A.H.A. Bressiani Av. Prof. Lineu Prestes, 2242, Cidade Universitária São Paulo, SP, Brasil,

Leia mais

OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA

OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA OBTENÇÃO DE SnO 2 NANOESTRUTURADO DE ALTA ÁREA ESPECÍFICA Aluno: Raquel Henriques Flinker Orientadora: Silvana Braun Introdução A nanociência vem se destacando como uma das mais interessantes e promissoras

Leia mais

Conceitos básicos. Cimentos Odontológicos. Descrição geral Indicações Requisitos

Conceitos básicos. Cimentos Odontológicos. Descrição geral Indicações Requisitos ESTRUTURA DA AULA Conceitos básicos Cimentos Odontológicos Descrição geral Indicações Requisitos CONCEITOS BÁSICOS Restauração Direta Indireta Definitiva Provisória Definitiva Provisória Longa duração

Leia mais

OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS

OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS OBTENÇÃO DE ÁCIDO FOSFÓRICO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE CALCINADO DE OSSOS BOVINOS C.M.S. dos Santos¹, P. C. Bastos², S.D.F. Rocha 3 ¹,3 Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Minas

Leia mais

AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE CIMENTO ÓSSEO INJETÁVEL

AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE CIMENTO ÓSSEO INJETÁVEL 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE CIMENTO ÓSSEO INJETÁVEL H. L. R. Alves *, C. P. Bergmann *, L. A. dos Santos ** * Laboratório de Materiais

Leia mais

VIDROS & PIGMENTOS. Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras

VIDROS & PIGMENTOS. Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras VIDROS & PIGMENTOS Doutoranda: Thais Ballmann Orientadora Profª Drª Marilena Valadares Folgueras SUMÁRIO Conceitos Iniciais; Vidros; Vitrocerâmicos; Aplicações; Pigmentos; Pesquisa. MATERIAIS CERÂMICOS

Leia mais

NOVO ARCABOUÇO À BASE DE OSSO MINERAL E VIDRO BIOATIVO *

NOVO ARCABOUÇO À BASE DE OSSO MINERAL E VIDRO BIOATIVO * NOVO ARCABOUÇO À BASE DE OSSO MINERAL E VIDRO BIOATIVO * Adriana Hannickel a ; Cilene Labre Alves da Silva a ; Luiz Eduardo Serra Carneiro Pinto a ; Luiz Henrique Leme Louro a ; Eduardo de Sousa Lima a

Leia mais

Preparação de óxido de alumínio nanoestruturado a partir de reações executadas em fase homogênea

Preparação de óxido de alumínio nanoestruturado a partir de reações executadas em fase homogênea Preparação de óxido de alumínio nanoestruturado a partir de reações executadas em fase homogênea Aluna: Luciana Alves Calvo Barbosa Professor Orientador: Francisco José Moura Co-orientadora: Mariella Cortez

Leia mais

APROVEITAMENTO DA CINZA DA CASCA DO ARROZ PARA OBTENÇÃO DE VIDRO BIOATIVO

APROVEITAMENTO DA CINZA DA CASCA DO ARROZ PARA OBTENÇÃO DE VIDRO BIOATIVO APROVEITAMENTO DA CINZA DA CASCA DO ARROZ PARA OBTENÇÃO DE VIDRO BIOATIVO KOPP, V. V. 1 ; ZOTTIS, R. 2 ; FLORES, W. H. 3 ; RODRIGUES, L. M. 4 ; LIENDO, M. A. 5 ¹Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA)

Leia mais

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada

Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Realização 20 a 22 de Junho de 2016 - São Paulo/SP Efeito do Processo de Calcinação na Atividade Pozolânica da Argila Calcinada Gabriel Alves Vasconcelos Engenheiro Civil João Henrique da Silva Rêgo Professor

Leia mais

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO

Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO Universidade Estadual de Ponta Grossa PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE ENSINO PROGRAMA DE DISCIPLINA SETOR: Ciências Agrárias e de Tecnologia DEPARTAMENTO: Engenharia de Materiais DISCIPLINA: Ciência

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS CCTM. Tabela Laboratórios do CCTM

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS CCTM. Tabela Laboratórios do CCTM 7.4.1 Atividades Desenvolvidas As atividades na área de materiais que evoluíram para hoje constituir o Centro de Ciência e Tecnologia de Materiais, foram iniciadas na década de 60 com o desenvolvimento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE TRICÁLCIO ALUMINATO (TCA) PARA USO COMO AUXILIAR DE FILTRAÇÃO NO PROCESSO BAYER

CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE TRICÁLCIO ALUMINATO (TCA) PARA USO COMO AUXILIAR DE FILTRAÇÃO NO PROCESSO BAYER CARACTERIZAÇÃO DE AMOSTRAS DE TRICÁLCIO ALUMINATO (TCA) PARA USO COMO AUXILIAR DE FILTRAÇÃO NO PROCESSO BAYER S.C.A. França 1, P.F.A. Braga 1, L.C. Bertolino 1 e J.D. Moraes 2 1 CETEM Centro de Tecnologia

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS. Cimentos Odontológicos. Cimentos Odontológicos. Cimentos Odontológicos. Restauração. Cimentação Forramento. Base.

CONCEITOS BÁSICOS. Cimentos Odontológicos. Cimentos Odontológicos. Cimentos Odontológicos. Restauração. Cimentação Forramento. Base. ESTRUTURA DA AULA CONCEITOS BÁSICOS Conceitos básicos Requisitos Restauração Cimentação Forramento Direta Indireta Definitiva Provisória Definitiva Provisória Definitiva Provisória Longa duração Curta

Leia mais

Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais

Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais Trabalho 2º Bimestre Ciências dos Materiais DIFUSÃO 1) Defina difusão. Como a difusão pode ocorrer em materiais sólidos? 2) Compare os mecanismos atômicos de difusão intersticial e por lacunas. Explique

Leia mais

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios

Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potencial de Substituição de Cimento por Finos de Quartzo em Materiais Cimentícios Potential of Cement Replacement by Quartz Powder in Cementitious Materials Potencial de sustituición de cemento por cuarzo

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/ Materiais para Ferramentas MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA II (EM307) 2º Semestre 2005/06 6. Materiais para Ferramentas F. Jorge Lino Alves 1 Resumo 6. Materiais para ferramentas de corte. Materiais cerâmicos para abrasivos. 2

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011

AGLOMERANTES. Definição: 22/2/2011 AGLOMERANTES Definição: Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. 1 Nomenclatura Aglomerantes = materiais ativos (pulverulentos)

Leia mais

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume

8/2/2011 AGLOMERANTES. Definição: Exemplos: Aglomerantes. Nomenclatura. Relação Pega x Endurecimento. Propriedades. Argila Gesso Cal Cimento Betume Definição: AGLOMERANTES Aglomerantes são materiais ativos, geralmente pulverulentos, que entram na composição das pastas, argamassas e concretos. Nomenclatura Exemplos: Aglomerantes Aglomerantes = materiais

Leia mais

Desenvolvimento de Materiais Híbridos com Aplicações Biomédicas. Prof. Joana Lancastre

Desenvolvimento de Materiais Híbridos com Aplicações Biomédicas. Prof. Joana Lancastre Desenvolvimento de Materiais Híbridos com Aplicações Biomédicas Prof. Joana Lancastre JULHO DE 2014 Introdução Os materiais híbridos são materiais constituídos por uma componente orgânica (polímero - PDMS)

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO SINTERIZAÇÃO NORMAL

OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO SINTERIZAÇÃO NORMAL 28 de junho a 1º de julho de 2004 Curitiba-PR 1 OTIMIZAÇÃO DE CUSTOS DE PRODUÇÃO DE FERRAMENTAS UTILIZANDO SINTERIZAÇÃO NORMAL M. A. Lanna, J. V. C. Souza, C. Santos, C. R. M. da Silva, O.M. M. Silva.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DA HIDROXIAPATITA BOVINA SINTERIZADA COM BIOVIDRO NIOBO-FOSFATO

CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DA HIDROXIAPATITA BOVINA SINTERIZADA COM BIOVIDRO NIOBO-FOSFATO CARACTERIZAÇÃO MICROESTRUTURAL DA HIDROXIAPATITA BOVINA SINTERIZADA COM BIOVIDRO NIOBO-FOSFATO Luiz Eduardo Serra Carneiro Pinto* e Marcelo Henrique Prado da Silva a Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais

Leia mais

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA

ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química 1 semestre 2016 ANÁLISE GRAVIMÉTRICA Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

ANÁLISE TÉRMICA Sumário

ANÁLISE TÉRMICA Sumário ANÁLISE TÉRMICA Sumário 1- Conceito 2- Tipos de métodos térmicos Princípios gerais de cada método Instrumentação Aplicações Conceito Análise Térmica é um termo que abrange um grupo de técnicas nas quais

Leia mais

INFLUÊNCIA DA RELAÇÃO Ca/P NA FORMAÇÃO DE FOSFATOS DE CÁLCIO SINTETIZADOS POR PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA

INFLUÊNCIA DA RELAÇÃO Ca/P NA FORMAÇÃO DE FOSFATOS DE CÁLCIO SINTETIZADOS POR PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA INFLUÊNCIA DA RELAÇÃO Ca/P NA FORMAÇÃO DE FOSFATOS DE CÁLCIO SINTETIZADOS POR PRECIPITAÇÃO HOMOGÊNEA S. M. Cunha (1) ; D. R. R. Lazar (1) ; V. Ussui (1) ; E. Fancio (2) ; N. B. de Lima (1) ; A. H. A. Bressiani

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Materiais cerâmicos. Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP

Materiais cerâmicos. Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP Materiais cerâmicos Introdução. Princípios gerais. Estruturas cristalinas. J. D. Santos, FEUP jdsantos@fe.up.pt Ligação química Typical elements in Ceramics 2 Ligação química 3 Conceitos básicos Definição

Leia mais

INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE E NA SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE FERRO POR COPRECIPITAÇÃO. Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais

INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE E NA SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE FERRO POR COPRECIPITAÇÃO. Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais INFLUÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DE E NA SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE FERRO POR COPRECIPITAÇÃO P. C. Panta (1) *, R. Y. S. Zampiva (1), H. G. Campos (2), C. P. Bergmann (3) (1) Universidade Federal do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) - CNPq/UFS Produção e caracterização de CdWO4 e filmes Compósitos

Leia mais

Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais. Prof. C. BRUNETTI

Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais. Prof. C. BRUNETTI Tecnologia dos Materiais e Ensaios Classificação e Propriedades dos materiais Prof. C. BRUNETTI Introdução O que contribui para avanço e desenvolvimento tecnológico das sociedades? Fragmento de um retrato

Leia mais

Vestibular Nacional Unicamp 1998

Vestibular Nacional Unicamp 1998 Vestibular Nacional Unicamp 1998 2 ª Fase - 12 de Janeiro de 1998 Química 1 QUÍMICA ATENÇÃO: Responda às questões com letra LEGÍVEL! Isso facilitará a correção de sua prova e garantirá a compreensão de

Leia mais

MCC I Cal na Construção Civil

MCC I Cal na Construção Civil MCC I - AGLOMERANTES MCC I Aglomerantes Aglomerante Aéreo Cal na Construção Civil Definição: A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e

Leia mais

Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases

Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases Crescimento de Cristais - Diagrama de Fases Recapitulando a aula 2: NUCLEAÇÃO E CRESCIMENTO DE FASES Nucleação Redução da Temperatura Líquido - Desorganização Cristalina Formação de clusters ou embriões

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA PROPRIEDADES MECÂNICAS DO COMPÓSITO ALUMINA-ZIRCÔNIA 1 Hirschmann, A.C.O 2 Assis, J.M.K. 3 Carvalho, J. A. D. 4 Garcia, M.V.R. ETEP Faculdades DCTA ETEP Faculdades ETEP Faculdades 1 anacoh@terra.com.br

Leia mais

Estudo da incorporação de fármaco em dispositivo de liberação obtido da fibroína de seda

Estudo da incorporação de fármaco em dispositivo de liberação obtido da fibroína de seda Estudo da incorporação de fármaco em dispositivo de liberação obtido da fibroína de seda B. T. TOMODA 1, M. M. BEPPU 1, M. A. de MORAES 2 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Química

Leia mais

Química Geral I. Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks

Química Geral I. Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks Química Geral I Química - Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks Conteúdo 04/04/2017 Rendimento Determinar Fórmulas Moleculares Reações em Solução aquosa Propriedades dos Compostos em Solução Aquosa, Reações

Leia mais

O-CaO-SiO 2 -P 2 O 5

O-CaO-SiO 2 -P 2 O 5 274 Cerâmica 51 (2005) 274-279 Biomateriais à base de Na 2 preparados com serragem e com glucose de milho: influência na porosidade e na cristalinidade (Biomaterials based on Na 2 prepared with sawdust

Leia mais

Capítulo III RESULTADOS E DISCUSSÕES. Capítulo III

Capítulo III RESULTADOS E DISCUSSÕES. Capítulo III Capítulo III RESULTADOS E DISCUSSÕES Capítulo III 56 3 Resultados e Discussões Introdução Neste trabalho de pesquisa foram desenvolvidos estudos de caracterização de pós biocerâmicos nanoestruturados de

Leia mais

Sumário. 1 Introdução: matéria e medidas 1. 2 Átomos, moléculas e íons Estequiometria: cálculos com fórmulas e equações químicas 67

Sumário. 1 Introdução: matéria e medidas 1. 2 Átomos, moléculas e íons Estequiometria: cálculos com fórmulas e equações químicas 67 Prefácio 1 Introdução: matéria e medidas 1 1.1 O estudo da química 1 1.2 Classificações da matéria 3 1.3 Propriedades da matéria 8 1.4 Unidades de medida 12 1.5 Incerteza na medida 18 1.6 Análise dimensional

Leia mais

ERISANDRA RODRIGUES ALVES LOURENÇO

ERISANDRA RODRIGUES ALVES LOURENÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E CIÊNCIA DE MATERIAIS ERISANDRA RODRIGUES ALVES LOURENÇO

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA INTRODUÇÃO À QUÍMICA O QUE É QUÍMICA? É a ciência que estuda a matéria, suas propriedades, transformações e interações, bem como a energia envolvida nestes processos. QUAL A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA? Entender

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado

Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturados Prof. Dr. Sergio da Silva Cava sergiocava@gmail.com Curso de Engenharia de Materiais - UFPel 30 de setembro de 2009 Introdução O que é Nano?

Leia mais

Número atômico de A = número atômico de B = 18

Número atômico de A = número atômico de B = 18 61 e QUÍMICA O elemento químico B possui 20 nêutrons, é isótopo do elemento químico A, que possui 18 prótons, e isóbaro do elemento químico C, que tem 16 nêutrons Com base nessas informações, pode-se afirmar

Leia mais

5 MATERIAIS E MÉTODOS

5 MATERIAIS E MÉTODOS 5 MATERIAIS E MÉTODOS Neste capítulo serão apresentados os equipamentos usados para a realização do estudo da síntese de TiN, a partir de uma reação, na fase gasosa, de tetracloreto de titânio e amônia.

Leia mais

Biomateriais. Catálogo. Biomateriais. Excelência e Evolução

Biomateriais. Catálogo. Biomateriais. Excelência e Evolução Biomateriais Excelência e Evolução Catálogo Biomateriais Empresa Inovação com qualidade A Bionnovation Biomedical é uma empresa brasileira localizada no Distrito Industrial II, em Bauru interior de São

Leia mais

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Soluções 1 Propriedades gerais das soluções Os materiais são feitos geralmente de misturas de substâncias mais simples. Ex.: ar, sangue, água do mar, ligas metálicas, perfumes, etc As composições precisam

Leia mais

TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO.

TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO. TÍTULO: INCORPORAÇÃO DE ÍONS LANTANÍDEOS EM MATRIZES OXIDAS DE 'YTTRIUM ALUMINIUM GARNET' OBTIDAS VIA ROTA SOL-GEL NAO HIDROLITICO. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Química

Leia mais

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA

PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA PROCESSAMENTO DE LIGAS À BASE FERRO POR MOAGEM DE ALTA ENERGIA Lucio Salgado *, Francisco Ambrozio Filho * * Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, Comissão Nacional de Energia Nuclear, C.P. 11049

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º.

Materiais e Processos Construtivos. Materiais e Processos Construtivos. Concreto. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Concreto Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Abril / 2006 1 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho. Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano ANO LETIVO 2015/2016

Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho. Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano ANO LETIVO 2015/2016 1.º Período Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano I Espaço 1. Universo 2. Sistema Solar 1.1 Constituição do Universo 1.2 Observação do céu 1.3 Evolução

Leia mais

Ligação Química Parte 1

Ligação Química Parte 1 Ligação Química Parte 1 Poucos elementos são encontrados no estado atômico na natureza, os outros são encontrados como compostos, ligados a outros átomos. Os únicos elementos encontrados na forma atômica

Leia mais

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta seção serão apresentados e discutidos os resultados em relação à influência da temperatura e do tempo espacial sobre as características dos pósproduzidos. Os pós de nitreto

Leia mais

JAILSON DE JESUS ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE HIDRETO DE TITÂNIO/FOSFATO TRICÁLCICO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS

JAILSON DE JESUS ELABORAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE HIDRETO DE TITÂNIO/FOSFATO TRICÁLCICO PARA APLICAÇÕES BIOMÉDICAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA DEM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS - PGCEM JAILSON

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍLICAS MESOPOROSAS COM FERRO E COBALTO ASSOCIADOS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍLICAS MESOPOROSAS COM FERRO E COBALTO ASSOCIADOS SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE SÍLICAS MESOPOROSAS COM FERRO E COBALTO ASSOCIADOS Aluno: Renan Vieira Bela Orientadora: Maria Isabel Pais Introdução Desde o seu desenvolvimento, em 1998, a sílica mesoporosa

Leia mais

CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas.

CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. CERÂMICAS As Cerâmicas compreendem todos os materiais inorgânicos, não-metálicos, obtidos geralmente após tratamento térmico em temperaturas elevadas. DEFINIÇÃO Cerâmica vem da palavra grega keramus que

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDROXIAPATITA A PARTIR DA CASCA DE OVO DE AVESTRUZ

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDROXIAPATITA A PARTIR DA CASCA DE OVO DE AVESTRUZ SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDROXIAPATITA A PARTIR DA CASCA DE OVO DE AVESTRUZ L. B. Caliman* (1); V. P.Della (2); D. Gouvêa (1) (1) Departamento de Engenharia Metalúrgica e Materiais, Escola Politécnica

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA EXAME GERAL EM QUÍMICA EDITAL N 002/2017 Seleção para o 1º Semestre de 2017 14 de Fevereiro de 2017 CADERNO DE QUESTÕES Tempo

Leia mais

4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL

4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL 4 METODOLOGIA EXPERIMENTAL A descrição dos procedimentos de laboratório e da linha experimental e métodos de análise serão apresentados neste capítulo, correlacionando os fundamentos teóricos com as soluções

Leia mais

Processamento de Materiais Cerâmicos

Processamento de Materiais Cerâmicos Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matériasprimas 1 Processamento de Materiais Cerâmicos Beneficiamento de matérias-primas Quanto mais específica a aplicação de um produto cerâmico

Leia mais

3 Metodologia Experimental

3 Metodologia Experimental 38 3 Metodologia Experimental No desenvolvimento deste trabalho amostras da zeólita MCM-22 foram sintetizadas com a mesma razão molar, variando o tempo do tratamento hidrotérmico e a temperatura para o

Leia mais

01/08/2010. química).

01/08/2010. química). UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos do nitrogênio.

Leia mais

ODONTOLOGIA. Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas LINHA DE ENXERTOS ÓSSEOS. SOLUÇÃO PARA: Odontologia

ODONTOLOGIA. Baumer. Líder no Brasil. Forte no mundo. Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas LINHA DE ENXERTOS ÓSSEOS. SOLUÇÃO PARA: Odontologia Enxertos Ósseos e Barreiras Biológicas SOLUÇÃO PARA: Odontologia ODONTOLOGIA TECNOLOGIA PARA: Implantodontia, Periodontia, Endodontia e Bucomaxilo. Vista Aérea - Parque Industrial Baumer - Mogi Mirim -

Leia mais

SÍNTESE DE MATERIAIS CERÂMICOS ÓXIDOS PELO PROCESSO DE SPRAY PYROLYSIS

SÍNTESE DE MATERIAIS CERÂMICOS ÓXIDOS PELO PROCESSO DE SPRAY PYROLYSIS SÍNTESE DE MATERIAIS CERÂMICOS ÓXIDOS PELO PROCESSO DE SPRAY PYROLYSIS R. A. Rocha 1,2, E. N. S. Muccillo 1, E. Djurado 2 (1) Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares Centro de Ciência e Tecnologia

Leia mais

Adições Minerais ao Concreto Materiais de Construção II

Adições Minerais ao Concreto Materiais de Construção II Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Adições Minerais ao Concreto Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes Adições Minerais ASTM C125 Aditivos/adições (Admixtures): Qualquer

Leia mais

Prática 01 Reações e equações químicas

Prática 01 Reações e equações químicas UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS CCT DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC Disciplina: Química Geral Experimental QEX0002 Prática 01 Reações e equações químicas 1. Introdução

Leia mais