Meios de Contraste. 09/01/2013 Meios de Contraste/Prof: Antonia Ariadne V. de Souza. TR: Ant. Ariadne V. de Souza

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Meios de Contraste. 09/01/2013 Meios de Contraste/Prof: Antonia Ariadne V. de Souza. TR: Ant. Ariadne V. de Souza"

Transcrição

1 1 Meios de Contraste TR: Ant. Ariadne V. de Souza

2 2 APRESENTAÇÃO Professora: Antônia Ariadne V. de Souza Anatomia Radiológicas pela UFC: Universidade Federal do Ceará Curso Aleatórios : Radiologia Odontológica / Forense, Medicina Nuclear, Radioterapia pela FENATRA / Brasília Distrito Federal Ano 2010/2011. Curso de Aperfeiçoamento em Mamografia 2012/ Cetta Cursos Montagem de Equipamentos Simuladores de Raios X /500Ma á 600Ma. Meios de Contraste/Prof.: Antônia Ariadne V. de Souza

3 3 MEIOS DE CONTRASTE (MC) Meios de Contraste/Prof.ª: Antônia Ariadne V. de Souza Arquivos: A.A.V.S Arquivos: A.A.V.S Exames Radiológicos Contrastados Nos exames de raios x, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido á opacidade dos tecidos. Exemplo: tecido ósseo

4 4 CONTINUAÇÃO Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo sua perfeita visualização. exemplo: rins, estômago, intestino, cápsula articulares, etc. Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são substâncias químicas que servem para opacificar o interior de órgãos, que não são visíveis no rx simples.

5 5 CLASSIFICAÇÃO: Os meios de contraste são classificados quanto á capacidade de absorção dos rx, composição química, capacidade de dissolução e vias de administração. Capacidade de Absorver Radiação: Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. Negativos ou radio transparentes: é o caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos rx mais facilmente servindo assim como contraste negativo.( ex: radiografias de duplo contraste, ar e bário.)

6 6 COMPOSIÇÃO: Iodados: são os que contém iodo(i) como elemento radiopaco em sua formula. Não iodado: não contém iodo, mas utiliza substancias como bário (BA SO4) ou gadolínio em sua formula. Podem ser: Hidrossolúveis: dissolve-se na água. Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios.( gordura). Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário.

7 7

8 8 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Oral: quando o mc e administrado pela boca. Parenteral: quando o mc e administrado por vias endovenosas ou artérias. Endocavitario: quando o mc é ministrado por orifício naturais que se comunicam pelo meio externo. ( ex: uretra, reto,útero, etc.) Intracavitário: quando o mc e ministrado via parede da cavidade em questão ex: fistula.

9 9 Vias de Administração

10 10 PRECAUÇÕES, CONTRA INDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS NO USO DE CONTRASTE IODADO. Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou reações aos meios de contrastes são chamados de hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos radiologistas prescrevem um tratamento prévio com antihistamínicos e corticoides, para aumentar o grau de aceitação do organismo à droga. Em todo exame contrastado que é necessário usar meio de contraste iodado, é imprescindível que o paciente responda um questionário previamente preparado, que é encontrado em todos os departamentos radiológicos, onde são feitas perguntas para analisar históricos alérgicos do mesmo. As principais contra indicações para o uso desse meio de contraste são o hiper tireoidismo manifesto e a insuficiência renal.

11 11 O QUE É? Anti-histamínico é o nome de uma classe de medicamentos usados no alívio dos sintomas das manifestações alérgicas, como na rinite, conjuntivite alérgica, gripe (com muita coriza), urticária, reações de hipersensibilidade, enjoos e vômitos.

12 12 PESQUISA PARA PACIENTES ALÉRGICOS Este questionário tem por objetivo identificar pacientes, alérgicos ou potencialmente alérgicos que ao realizarem estudos radiológicos necessitem realizar contraste iodado e venham eventualmente precisar de preparo e medicamento adequado. Nome: Idade: Exame: Motivo do Exame:

13 13 ( )Pulmonar ( )Anemia ( )Cardiovascular ( )Diabete Mellitus Você está fazendo tratamento e está utilizando algum tipo de medicação? Assinatura do paciente pai ou mãe responsável...

14 14 OS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQUENTES NO USO DOS IODADOS PODEM SER: Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Sendo que os dois últimos não são Considerados reações alérgicas. Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, sudorese, lipotimia e cefaleia.

15 15 LIPOTIMIA: É A PERDA MAIS OU MENOS COMPLETA DA CONSCIÊNCIA; É ACOMPANHADA DE PALIDEZ, SUORES FRIOS, VERTIGENS, ZUMBIDOS NOS OUVIDOS: A PESSOA TEM A IMPRESSÃO ANGUSTIANTE DE QUE VAI DESMAIAR, MAS, DE FATO, RARAMENTE, PERDERÁ A CONSCIÊNCIA. A URTICÁRIA: (PRURIDO) SÃO VERGÕES VERMELHOS NA PELE NORMALMENTE EM FUNÇÃO DE UMA REAÇÃO ALÉRGICA. Tosse Irritativa Urticaria Calafrios

16 16 GRAVE Grave: edema Peri orbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação, e perda da consciência, podendo levar ao óbito. Edema Peri orbitário Cianose

17 17 GRAVE A pressão arterial baixa (hipotensão) Perda da Consciência

18 18 O edema de glote é uma reação alérgica grave. Pode até levar à morte se não houver intervenção precoce e eficiente.

19 19 Contra indicação ao uso do Sulfato de Bário

20 20 CONTRA INDICAÇÃO NO USO DO SULFATO DE BÁRIO Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico. Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado ou hidrossolúvel, que podem ser facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas substâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorvê-la facilmente. Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer lugar em que seja encontrado fora do canal alimentar. Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica.

21 21 O QUE É PERITÔNIO? é uma membrana serosa, a maior do corpo, transparente, com duas camadas (parietal e visceral) que cobre as paredes abdominais e a superfície inferior do diafragma e se reflete em vários pontos sobre as vísceras, formando uma cobertura completa para algumas delas (estômago, intestinos, etc.) e incompleta para outras (bexiga, reto, etc.). Algumas de suas funções são diminuir o atrito entre as vísceras abdominais, promover resistência a possíveis infecções e armazenamento de gordura.

22 22 Atenção Ouvintes: Vamos estudar o aparelho gastrointestinal numa sequencia em que se instalam no organismo, ou seja: cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso, que termina com o ânus. Todos os exames contrastados do TGI exigem acompanhamento do medico radiologista e uso do seriógrafo com intensificador de imagens. A exceção é o exame de trânsito intestinal, que estudaremos mais à frente.

23 23 COMO REALIZAR EXAMES CONTRASTADOS COM USO DE BÁRIO Nos exames comuns de RX, observamos os contornos, alinhamentos, paralelismo e composição da imagem numa harmonia que complete uma analise satisfatória sobre o exame. Também no caso dos exames contrastados temos alguns itens que são de extrema importância para que o mesmo seja alvo de um laudo e diagnostico preciso. São eles: Dados fornecidos pelo enchimento: Motilidade: se refere a relação entre o contraste e a parede do órgão ou seja, a própria Capacidade de movimento do órgão em questão. Ex: peristaltismo. Mobilidade: se refere as palpações radiológicas, mudanças de decúbito e manobras de Respiração.

24 24 CONTINUAÇÃO Elasticidade: refere-se ao aumento e diminuição do calibre do órgão em questão. Ex: Estenose, etc. Dados fornecidos pelo relevo: Dobras da mucosa: enchimento das entrâncias e saliências. Curvaturas: maior e menor no estomago, colón no intestino e anéis esofágicos. Relações com órgãos vizinhos: aderências e ectasia de tecidos. Saliências tumorais: presença de nichos ou depressões, caracterizando tumores ou ulcerações. Também devemos estar atentos para o biótipo do paciente para a realização dos exames contrastados do T.G.I, pois este possui efeito sobre a localização dos órgãos GI dentro da cavidade abdominal, portanto as classes de biótipo devem ser conhecidas e compreendidas:

25 25 BIÓTIPO - Hiperestênico: o tipo hiperestênico designa +ou- 5% da população, que são aqueles com a constituição corporal grande, com tórax e o abdome muito largo e profundo de frente para trás. Hipoestênico / astênico: estes representam os biótipos opostos, que são mais magros e possuem pulmões estreitos e mais longos com o diafragma baixo. Estênico: a constituição corporal média e o tipo estênico, uma versão mais magra da classificação hiperestênico.

26 26 Exemplos de Biótipos Observação: Além do biótipo, outros fatores que afetam o posicionamento do estômago incluem conteúdo gástrico, posição do corpo (ortostática ou decúbito) e idade. A localização correta do estômago e de outros órgãos para diferentes biótipos em várias posições virá com a prática de posicionamento.

27 27 EXISTEM TRÊS BIÓTIPOS DE ESTÔMAGO

28 28 ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTIVO O sistema digestório inclui todo o canal alimentar e vários órgãos acessórios. O canal alimentar começa na Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Duodeno, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Anus.

29 29 ESÔFAGO ESÔFAGO É um canal muscular, com cerca de 25cm se estende da laringofaringe ate o estomago, começa a nível da C6 e termina a nível da T11, localiza-se anterior a coluna e posterior ao coração, para chegar no estomago perfura o diafragma a nível de T10.

30 30 ESTÔMAGO O estômago, localizado entre o esôfago e o intestino delgado, é a porção mais delatada do tubo digestivo. OBSERVAÇÃO: estômago é composto por três regiões básicas: (1) o fundo, (20 o corpo e (3) a porção pilórica (Fig ). O fundo é a porção em forma de balão. Na posição ortostática, o fundo é normalmente preenchido por uma bolha de ar.

31 O Estômago fica localizado abaixo do diafragma, entre o esôfago e o duodeno, no lado esquerdo do abdome. 31

32 32 EQUIPAMENTOS : SERIOGRAFO, TELE COMANDADO; TC,RM. OBSERVAÇÃO: O EQUIPAMENTO DE RAIOS X, PROFISSIONAIS REALIZAM EXAMES CONTRASTADOS MINUTADOS, EXEMPLO: URETROCISTOGRAFIA,UROGRAFIA EXCRETORA ETC.

33 33 Seriografo

34 34 EXAMES CONTRASTADOS Esofagograma Clister Opaco ou Enema Opaco Uretrocistografia Masculina Retrógada Miccional Cavernosografia e Senografia Peniana Histerossalpingografia Urografia Excretora Dacriocistografia DCG Sialografia Flebografia

35 35 Esofagograma

36 36 OBSERVAÇÃO: O paciente irá ingerir uma substância radiopaca positiva, não hidrossolúvel (sulfato de bário), em pequenos goles, durante a deglutição, serão obtidas aquisições de imagens através de exposições radiográficas. Deverão ser realizadas aquisições de imagens nas projeções: AP(Frente em Ortostase), Perfil e Obliquas.

37 37 Esofagograma

38 38 Observação: Paciente no posicionamento AP na visualização radiográfica, à imagem dos órgãos, vão sai na imagem bem opacificado,(que dizer eles vão sai na imagem bem destacados ).

39 39 ENEMA OPACO ( CLISTER OPACO). É o estudo radiológico do intestino grosso, Requer o uso de contraste para demonstrar o intestino grosso e seus componentes. Objetivo: O objetivo do Enema Opaco é estudar radiologicamente a forma e a função do intestino grosso, bem como detectar quaisquer condições anormais. Tanto o (Enema Baritado) com contraste simples quanto com duplo contraste incluem um estudo de todo o intestino grosso. Indicações clínicas: As indicações clínicas do Enema Opaco incluem: Colite: é um aumento (inflamação) do intestino grosso (cólon). Neoplasias: tumores Volvo: torção de segmentos intestinais Apendicite: inflamação do apêndice

40 40 CONTRA - INDICAÇÃO(DICIONÁRIO) CONTRAINDICAÇÃO(BULA). Suspeita de perfurações de vísceras Obstrução do intestino grosso Apendicite Suspeita de gravidez Devemos saber se o paciente foi submetido a uma sigmoidoscopia ou colonoscopia antes. Se for realizada uma biópsia do cólon durante estes procedimentos, a porção envolvida da parede do cólon pode estar enfraquecida, o que pode levar a perfuração durante o enema baritado.

41 41 PREPARO DO PACIENTE: Preparo do paciente: -jejum absoluto de 8 a 10 hs antes do exame - o paciente é instruído a não mascar chicletes ou fumar cigarros durante o jejum - realizar limpeza intestinal por via oral (laxante) e por via retal (fleet - enema) A porção do canal alimentar a ser examinada deve estar vazia. A limpeza completa de todo o intestino grosso é de extrema importância para o estudo contrastado satisfatório do intestino grosso.

42 42 Método Imaginológico: Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e introduzir o contraste até atingir o nível do ângulo hepático (flexura), posteriormente sub mete-se o paciente à algumas manobras abdominais, afim de que o contraste alcance a região do ceco. Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em projeção AP ( abdome panorâmico). Retira-se somente o excesso de contraste e injeta-se ar através do insuflador até causar um certo desconforto ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo contraste (Prova de Fisher), radiografando o paciente em projeção PA., (todo o intestino grosso). Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P ( perfil ), visualizando assim o reto em perfil.

43 43 Material do Exame

44 44 PREPARO DO PACIENTE OU CLIENTE PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME O exame inicia-se realizando uma radiografia piloto (simples) da região do abdomem.

45 Após a realização da radiografia piloto, coloca-se a paciente na posição de sims (obliqua), para se introduzir a sonda retal. 45

46 46 DV: PA Após o contraste ter percorrido toda a extensão do intestino grosso, o enfermeiro deve tirar o excesso e injetar cerca de 200 cc de ar (contraste negativo) até causar uma distensão (enchimento) das alças intestinais. Após injetar o ar deve-se retirar a sonda e começar a realizar as radiografias.

47 A.P., com uma angulação no R.C. entre 20 e 30 graus cranial ( axial de sínfise púbica), para estudo do cólon sigmoide de frente. 47

48 48 Obliqua D Obliqua E Depois são realizadas as projeções: - O.A.D. para visualização detalhada da flexura esplênica - O.A.E. para visualização detalhada da flexura hepática

49 49 URETROCISTOGRAFIA MASCULINA RETRÓGADA MICCIONAL Estudo radiológico da uretra e da bexiga. Indicações: Infecção urinaria: infecção bacteriana mas comum no ser humano. Estenose uretral: é o estreitamento da uretra causado por lesão ou doença como infecções no trato urinário ou outras formas de uretrite. Hematúria: é a presença de sangue na urina

50 50 Contraindicações Hipersensibilidade ao meio de contraste iodado realizar com preparo antialérgico. Mieloma Múltiplo: é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas. Embora seja mais comum em pacientes idosos, há cada vez mais jovens desenvolvendo a doença. Preparo do Paciente: Jejum de 4 horas antes do exame, antes de iniciar o exame, pedir para o paciente esvaziar a bexiga.

51 51 CONTINUAÇÃO É necessário preencher a bexiga. Logo após, realizar uma incidência em AP da bexiga cheia de contraste. Em seguida, retirar a sonda uretral e radiografar a bexiga em face miccional com incidência obliquas D e E. Resumo: 1.Radiografia simples 2.Radiografia da bexiga cheia 3.Radiografia miccional obliqua (OPD)

52 52 4.Radiografia miccional obliqua (OPE) 5.Radiografia residual Procedimento Geral Primeira etapa (uretrocistografia retrógrada) Consiste na instilação de meio de contraste iodado diluído em soro fisiológico no óstio externo da uretra (orifício uretral), com auxilio de uma pinça especial, como as de Brodney (ou pinça de quatro garras) ou uma de Knutsen, ou uma sonda de Foley. No final da instilação do meio de contraste é realizada uma radiografia, com o paciente em posição oblíqua posterior (direita ou esquerda), com o pênis esticado, para que a uretra apareça sem superposição. Após a realização dessa radiografia, deve ser completado o enchimento da bexiga com o meio de contraste. -Segunda etapa (cistografia) consiste no estudo da bexiga, onde são realizadas radiografias localizadas da bexiga (cheia) em antero-posterior (AP) e em obliquas posteriores (direita e esquerda) -Terceira etapa (uretrocistografia miccional) É realizada no ato da micção. Com o paciente urinando, em posição oblíqua posterior (direita ou esquerda), deve ser realizada uma incidência com o pênis esticado, mostrando a uretra na fase miccional (sem superposição). Para terminar o exame, é realizada uma radiografia localizada da bexiga após a micção (bexiga vazia), denominada pós-miccional, que serve para avaliar o grau de esvaziamento da bexiga.

53 53 Preparo do Paciente Primeira etapa do exame Uretrocistografia

54 54 Posição do Paciente: AP de Pelve Radiografia Piloto Sem Administração de Contraste; Obliqua Direita Obliqua Esquerda AP Pós Miccional

55 Resultado da Fase Inicial do Exame e Final Pós Miccional 55

56 56 CAVERNOSOGRAFIA: OU CENOGRAFIA PENIANA A cavernosografia é um exame realizado para a pesquisa da drenagem venosa e para o estudo anatômico dos corpos cavernosos do pênis. É de fácil realização quando sua técnica segue a padronização, devendo sempre ser executada com o pênis em estado de flacidez e em ereção induzida farmacologicamente (papaverina) ou através da bomba de ereção artificial. Mostra-nos com segurança se há ou não insuficiência do sistema de drenagem e alterações anatômicas dos corpos cavernosos do pênis, como nos casos da moléstia de Peyronie.

57 57 POR QUEM É REALIZADO ESTE EXAME? Este exame é totalmente realizado por um médico vascular, ou por um radiologista, devido a punção e administração de contraste. É um exame totalmente caracterizado por ato médico. Então deve ser realizado pelo mesmo. Indicações: Disfunção Erétil Preparo para realizar o exame Não tem preparo. Anatomia de Estudo

58 58 POSICIONAMENTO DO EXAME Paciente em decúbito dorsal, com travesseiro sob a cabeça para proporcionar um pouco de conforto. Protocolo do Exame: Radiografia Simples do pênis. Radiografia pós punção para verificar posição da agulha. Radiografia imediata pós injeção de contraste (0minutos). Radiografia com 01 minuto pós injeção. Radiografia com 03 minuto pós injeção.

59 59 PUNÇÃO OU INJEÇÃO DO CONTRASTE.

60 60 Radiografia Pós Punção

61 61 HISTEROSSALPINGOGRAFIA O que é? É um exame de raios-x do Útero e das Trompas Uterinas,com a utilização de contraste iodado. Que é injetado no interior do Útero. Como é feita? A paciente deverá ficar em posição ginecológica, pois o radiologista precisará fazer a higiene da genitália e introduzir o especulo. Feito isso, o contraste é injetado na cavidade uterina através de uma cânula. Faz-se então as radiografias necessárias. O exame dura em média de 20 a 40 minutos.

62 62 O que se sente? E alguns casos, a paciente poderá sentir cólicas durante o procedimento. Qual o preparo necessário? É importante que este exame seja marcado de 7 a 10 dias após o 1 dia da última menstruação. Para maior conforto, recomenda-se tomar2 comprimidos de Buscopan ou se preferir 2 comprimidos de Advil (Ibuprofeno)duas horas antes do exame. Deve-se consultar o departamento de radiologia no qual se realizará o exame. Observação: Leva um absorvente higiênico Que cuidados ter após o exame? Durante as primeiras 24 horas após o exame. A paciente não deve ter relações sexuais. É normal um pequeno sangramento neste período. Em caso de dor abdominal intensa, febre, calafrios ou sangramento volumoso, deve-se procurar auxilio médico imediatamente.

63 63

64 64 Infecção e inflamação dos tubos que ligam o útero aos ovários, chamados de trompas de falópio e que tem como função no aparelho genital feminino levar o óvulo até o útero.

65 65

66 66 Útero Bicorno Caso Clinico

67 67 Útero bicorno ou bicorne é uma má formação uterina em que existe uma membrana dividindo o útero em dois lados, na parte interna. Essa membrana pode ter tamanhos variados, desde uma pequena divisão até uma divisão completa do útero em dois.

68 68 UROGRAFIA EXCRETORA A radiografia simples do abdome, mostra muito pouco do sistema urinário. Os contornos grosseiros dos rins geralmente são mostrados devido à cápsula de gordura que os circunda. Em geral, o sistema urinário funde-se às outras estruturas de tecidos moles da cavidade abdominal, assim exigindo meio de contraste para sua perfeita visualização. Urografia Excretora: O exame radiológico do sistema urinário é, em geral, denominado urografia. O prefixo uro designa uma relação com a urina ou com o trato urinário.

69 69 Meios de Contraste: Os dois principais tipos de meios de contrastes usados em urologia são os iônicos e os aniônicos ou não- iônicos.as estruturas químicas dos dois tipos diferem-se um pouco e comportam-se de forma distinta no organismo. Urografia Excretora: O que é? É um procedimento especial de raios x dos rins, ureteres e bexiga, onde se utiliza contraste iodado na veia. Como é feita? Este contraste será captado pelo rins e eliminado na urina. È neste trajeto rins-bexiga feito pelo contraste que permite a analise dos órgãos do aparelho urinário. O exame geralmente leva 60 minutos, mas em alguns casos poderá demorar ainda mais.

70 70 O que se sente? Ocasionalmente, poder-se sentir calor no corpo, leve dor no local da injeção, gosto ruim na boca náuseas, vômitos e outros. Como se preparar para o exame? Para que os rins e as vias urinarias sejam bem demonstrados é necessário preparo intestinal com laxantes e permanência em jejum. Se tiver asma, alergia a iodo ou a alimentos e medicamentos, avise o médico responsável. Que cuidados ter após o exame? Durante as primeiras horas após o exame, recomenda-se fica em repouso devido reações alérgicas tardias( erupções na pele,coceira etc) Neste casos, consulte o serviço médico

71 71 INDICAÇÕES: AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES CLINICAS DA UROGRAFIA EXCRETORA INCLUEM: 1.Calculos Renais ou Ureterais 2.Traumatismo Renal 3.Carcinoma de Bexiga 4.Hidronefrose 5.Pielonefrite 1.Bronquite Asmática Contra- indicações: 2.Reações alérgicas á todo e qualquer produto que tenha iodo 3.Mieloma Múltiplo 4.Insuficiência renal aguda ou crônica

72 72 PREPARO PARA REALIZAR O EXAME Jejum absoluto de 8 a 10 horas antes do exame. Realizar limpeza intestinal por via oral ( laxante) e por via retal fleet enema se necessário, e conforme pedido do médico radiologista que realizará este exame. Contra Indicação: Para Utilizar a Faixa de Compressão 1. Possíveis Cálculos Ureterais 2. Massa Abdominal 3. Aneurisma de Aorta

73 73 Anatomia Nosso sistema urinário é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Dos cerca de 5 litros de sangue bombeados pelo coração a cada minuto, aproximadamente ml, ou seja, pouco mais de 20% deste volume flui, neste mesmo minuto, através dos nossos rins. Trata-se de um grande fluxo se considerarmos as dimensões anatômicas destes órgãos. O sangue entra em cada rim através da artéria renal.

74 74 Radiografia Piloto Simples Observa-se o preparo intestinal e se a técnica está adequada para o exame.

75 75 Protocolo Básico do Exame

76 76 Radiografia Localizada dos Rins RC:DEVE INCIDIR A NIVEL DE L2 PODE SER UTILIZADO UM CHASSI 24X30 DESDE QUE INCLUAR AMBOS OS RINS.

77 77 Radiografia Corte Simples Nefrotomografia Nefrotomografia em 1min Localizada 5min

78 78 Panorâmica Com 15 min SOLTAR A FAIXA DE COMPRESSÃO E REALIZAR A RADIOGRAFIA PANORÂMICA PARA DOCUMENTAR A EXCREÇÃO PELOS URETERES.

79 79 Panorâmica 20 min Panorâmica 25 min Bexiga Pré- Miccional Cheia A.A.V.S Pós Miccional ou Residual A.A.V.S A.A.V.S A.A.V.S

80 80 Pós Miccional Residual Realizada a radiografia panorâmica, devido dilatação de rim e ureter direito mais imagem de obstrução em região terminal do ureter direito. A.A.V.S

81 81 IMAGENS PATOLÓGICAS E VARIAÇÕES ANATÔMICAS Duplicidade Ureteral

82 82 Cálculos Renais A.A.V.S

83 83 Duplicidade Uretral com Peça Anatômica

84 84 DACRIOCISTOGRAFIA A dacriocistografia (DCG) é um exame radiológico contrastado das vias lacrimais e está indicado nos pacientes que apresentam lacrimejamento excessivo e persistente. É realizado por médico oftalmologista com conhecimento clínico e cirúrgico nas patologias das vias lacrimais.

85 85

86 86

87 87 CASO CLINICO Ardência, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e coceira. Esses são os principais sintomas da Síndrome do Olho Seco, doença caracterizada pelo excesso de e vaporização ou pela diminuição da produção de lágrimas.

88 88 SIALOGRAFIA Sialografia de Submandibular e Parótida A ponta de um cateter fino (21 a 25), ou ainda um tubo de teflon fino e maleável ( gelco) com paredes delgadas e extremidades afilada, pode ser usado ainda agulhas longas de infusão com extremidade achatada e lisa e borboletas, podendo ser mantida entre os dentes e mucosas oral,todos os meios deve progredir cerca de 01 a 03 cm através do ducto da glândula a ser examinada, neste caso deve ser introduzida no canal ( ducto) submandibular.

89 89

90 90 Posteriormente injeta-se cerca de 03ml de um meio de contraste iodado diluído em água. Realizando-se incidências radiográficas localizadas da região examinada em projeções de: Mandíbula oblíqua Mandíbula perfil Mandíbula frente AP Nota: Habitualmente, após a injeção de contraste e a realização das incidências, o paciente deve ingerir limão ( prova de estimulo) para então se executarem novas incidências.

91 Mandíbula oblíqua Mandíbula perfil Mandíbula frente AP 91

92 92 CASO CLINICO A boca seca - conhecida, na área da Saúde, como xerostomia - é causada pela diminuição na produção de saliva. A xerostomia (também conhecida como boca seca ou secura da boca) é um sintoma relacionado à falta de saliva.

93 93 FLEBOGRAFIA OU VENOGRAFIA Flebografia ou venografia consiste na introdução de produto de contraste radiopaco numa veia para ver o percurso dessa veia (flebografia direta), ou da artéria correspondente (flebografia indireta). Pode ser feito o registo do pulso durante o exame. Esta visualização é feita com aparelho de RX, e permite localizar trombos (coágulos de sangue) nas veias ou artérias. Conforme indicação do médico, é administrado ao doente um sedativo ou analgésico antes do exame. Após o exame, no local onde se colocou a agulha para administrar o contraste é feito compressão de pelo menos 5 minutos e colocado um penso normal. NOTA: - Deve avisar o médico caso esteja grávida, se tem problemas na coagulação do sangue ou se é alérgico a algum dos constituintes do produto de contraste, nomeadamente o iodo. - É normal o contraste produzir uma sensação de ardência interna.

94 94

95 95 BIBLIOGRAFIA E FONTES DE PESQUISAS Apostila Exames Contrastados: 2010 Reformulada 2012 Prof.ª: Antônia Ariadne V. de Souza ariadnesouza3@gmail.com www:playmagem.com.br www:google.com.br

96 96 FELIZ DIA DO TÉCNICO EM RADIOLOGIA Pode ser que um dia deixemos de nos falar, mas, enquanto houver amizade, faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe. Mas,se a amizade permanecer, um do outro ha de se lembrar.

Exames Contrastados. 07/01/2013 Meios de Contraste/Prof: Antonia Ariadne V. de Souza. TR: Ant. Ariadne V. de Souza

Exames Contrastados. 07/01/2013 Meios de Contraste/Prof: Antonia Ariadne V. de Souza. TR: Ant. Ariadne V. de Souza Meios de Contraste e Diagnostico de 1 Exames Contrastados TR: Ant. Ariadne V. de Souza 2 APRESENTAÇÃO Professora: Antônia Ariadne V. de Souza Anatomia Radiológicas pela UFC: Universidade Federal do Ceará

Leia mais

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS

PROTOCOLOS RAIO-X CONTRASTADOS Pg. Página 1 de 14 ÍNDICE PROTOCOLO DE ENEMA OPACO... 2 PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA... 4 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO E DUODENO (EED)... 5 PROTOCOLO DE ESTUDO DE ESÔFAGO-ESTÔMAGO PÓS GASTROPLASTIA...

Leia mais

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO

RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO RADIOLOGIA DO SISTEMA URINÁRIO Aspectos Radiográficos Normais de Rins e Ureteres Visualização variável da imagem renal quanto ao número, forma, contorno, tamanho, posição e densidade (intermediária entre

Leia mais

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal

Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Unidade: Cie-Curitiba Curso: Técnico em Radiologia Temas: Esofagografia EED Uretrocistografia Miccinonal Nomes: Marcia R. Gzeckailo, Denise Bonatti, Katy Carolina R. Rossetto, Claudineia Mancias Turma:

Leia mais

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges RADIOGRAFIA ABDOMINAL Profª Drª Naida Cristina Borges Produção de Radiografias Diagnósticas Preparo adequado jejum/enema Pausa da inspiração evita o agrupamento das vísceras Indicações para a Radiologia

Leia mais

TÉCNICA EM RADIOLOGIA

TÉCNICA EM RADIOLOGIA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CCM CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO Hospital Universitário TÉCNICA EM RADIOLOGIA Parte I: Múltipla Escolha Hospital Universitário

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Relação dos POPs PREPAROS DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM 08.01 Ablação por Cateter com Radiofrequência 08.02 Alergia aos Contrastes Iodados 08.03 Angio Ressonância Abdome

Leia mais

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se

Leia mais

FLEET ENEMA. Tommasi Importação e Exportação Ltda. Solução Retal. Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml

FLEET ENEMA. Tommasi Importação e Exportação Ltda. Solução Retal. Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml FLEET ENEMA Tommasi Importação e Exportação Ltda Solução Retal Fosfato de Sódio Dibásico 0,06g/mL Fosfato de Sódio Monobásico 0,16 g/ml IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: Nome Comercial: Fleet Enema Denominação

Leia mais

Informações ao Paciente

Informações ao Paciente Informações ao Paciente Introdução 2 Você foi diagnosticado com melanoma avançado e lhe foi prescrito ipilimumabe. Este livreto lhe fornecerá informações acerca deste medicamento, o motivo pelo qual ele

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Curso de Férias Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Sistema responsável pelo processamento (transformações químicas) de nutrientes, para que possam

Leia mais

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio. Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21

Leia mais

ANATOMIA E FISIOLOGIA

ANATOMIA E FISIOLOGIA ANATOMIA E FISIOLOGIA SITEMA DIGESTÓRIO Enfª Renata Loretti Ribeiro 2 3 SISTEMA DIGESTÓRIO Introdução O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo

Leia mais

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação.

Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Arquivo criado por RH VIDA. Entendendo ser importante, solicitamos e conseguimos autorização para sua divulgação. Academia Snooker Clube Sorocaba - SP Paulo Dirceu Dias www.snookerclube.com.br paulodias@pdias.com.br

Leia mais

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,

Leia mais

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda.

Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. www.rhvida.com.br. Copyright RHVIDA S/C Ltda. Oi, pai! Nós, da RHVIDA, queremos congratular você pelo seu dia. Se você não é pai com certeza é filho, e então vamos parabenizar você e seu pai. Você sabe que existem muitas coisas a fazer pelo seu filho.

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome

ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ROTEIRO DE ESTUDO Abdome ARTÉRIAS O suprimento arterial do abdome é todo proveniente da aorta, que torna-se aorta abdominal após passar pelo hiato aórtico do diafragma ao nível de T12, e termina dividindose

Leia mais

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum Hemodiálise Uma breve introdução Avitum O que é hemodiálise? Na hemodiálise, um rim artificial (hemodialisador) é usado para remover resíduos, substâncias químicas extras e fluido de seu sangue. Para colocar

Leia mais

Qual o tamanho da próstata?

Qual o tamanho da próstata? É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo).

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO ABDOME PROTOCOLO DE ABDOME TOTAL POSIÇÃO DORSAL: Paciente em decúbito dorsal, entrando primeiro com a cabeça, apoiada sobre o suporte reto, braços elevados acima da cabeça.

Leia mais

PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS

PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS PREPAROS E ORIENTAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE EXAMES ULTRASSONOGRAFIAS EXAMES QUE NECESSITAM BEBER ÁGUA ABDÔMEN TOTAL, PÉLVICA, TRANSVAGINAL COM JUV, PRÓSTATA- VIA ABDOMINAL, E TRANS RETAL, APARELHO URINÁRIO,

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

Protocolo abdome. Profº Cláudio Souza

Protocolo abdome. Profº Cláudio Souza Protocolo abdome Profº Cláudio Souza Abdome Quando falamos em abdome dentro da tomografia computadorizada por uma questão de radioproteção e também financeira o exame é dividido em, abdome superior e inferior

Leia mais

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda.

www.rhvida.com.br Copyright RHVIDA S/C Ltda. A próstata é uma glândula que só existe no homem. Tem como função produzir substâncias que vão ajudar a tornar o sêmen mais fluido, facilitando a viagem dos espermatozóides. Quando nos alimentamos, o que

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

INTERVENÇÃO. Práticas do Sistema Digestório. Plano da Intervenção. Para viver, crescer e manter o nosso organismo precisa consumir alimentos.

INTERVENÇÃO. Práticas do Sistema Digestório. Plano da Intervenção. Para viver, crescer e manter o nosso organismo precisa consumir alimentos. INTERVENÇÃO Práticas do Sistema Digestório Autores: Alexia Rodrigues Menezes, Bibiana Ferrer, Cristina Langendorf e Suelen Mattoso. Plano da Intervenção CONTEXTUALIZAÇÃO Para viver, crescer e manter o

Leia mais

Aula 4: Sistema digestório

Aula 4: Sistema digestório Aula 4: Sistema digestório Sistema digestório As proteínas, lípideos e a maioria dos carboidratos contidos nos alimentos são formados por moléculas grandes demais para passar pela membrana plasmática e

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR

DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR DISCIPLINA DE RADIOLOGIA UFPR MÓDULO ABDOME AULA 2 AVALIAÇÃO INTESTINAL POR TC E RM Prof. Mauricio Zapparoli Neste texto abordaremos protocolos de imagem dedicados para avaliação do intestino delgado através

Leia mais

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências Sistema Urinário Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências O sistema urinário ANTONIA REEVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY O rim foi o primeiro órgão vital a ser transplantado com sucesso em pessoas. Qual a função

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO:

SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO: SISTEMA DIGESTÓRIO DEFINIÇÃO: CONJUNTO DE ÓRGÃOS FORMANDO UM CANAL ALIMENTAR COM A FINALIDADE DE NUTRIÇÃO DO ORGANISMO. FUNÇÕES: Sistema Digestório INSERÇÃO MASTIGAÇÃO DEGLUTIÇÃO DIGESTÃO ABSORÇÃO EXCREÇÃO

Leia mais

Recebimento de pacientes na SRPA

Recebimento de pacientes na SRPA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E Recebimento de pacientes na SRPA O circulante do CC conduz o paciente para a SRPA; 1.Após a chegada do paciente

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário

CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Manual de Normas, Rotinas e Procedimentos Sumário CENTRO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Sumário NORMAS OPERACIONAIS Atendimento ao Cliente Marcação de Exames Alteração no Programa de Atendimento Gestão de Demanda Admitida Ficha de Convênio Atendimento Prioritário

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação

ANATOMIA HUMANA I. Sistema Digestório. Prof. Me. Fabio Milioni. Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação ANATOMIA HUMANA I Sistema Digestório Prof. Me. Fabio Milioni Função: - Preensão - Mastigação - Deglutição - Digestão - Absorção - Defecação Sistema Digestório 1 Órgãos Canal alimentar: - Cavidade oral

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA ANEXAR AO PRONTUÁRIO DO PACIENTE CLÍNICA DE ANESTESIA - Equipe do Dr. MAURO PEREIRA DE AZEVEDO CRM-RJ 52.51600-9 Leia atentamente o questionário abaixo e o preencha usando letras

Leia mais

GUIA PARA PACIENTES. Anotações

GUIA PARA PACIENTES. Anotações Anotações ENTENDENDO DO OS MIOMAS MAS UTERINOS GUIA PARA PACIENTES 1620641 - Produzido em maio/2010 AstraZeneca do Brasil Ltda. Rodovia Raposo Tavares, km 26,9 CEP 06707-000 - Cotia/SP ACCESS net/sac 0800

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA MANTENEDORA DA PUC MINAS E DO COLÉGIO SANTA MARIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO III ETAPA LETIVA CIÊNCIAS 4. o ANO/EF - 2015 Caro (a) aluno(a), É tempo de conferir os conteúdos estudados

Leia mais

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu

Intestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: SISTEMAS HUMANOS: EXCRETOR E CIRCULATÓRIO Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. Coloque C ou E e corrija se necessário: ( ) Os rins recebem sangue

Leia mais

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

REAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO

REAÇÃO ALÉRGICA AO CONTRASTE IODADO 1 de 7 PROTOCOLO Data de Emissão: Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial RN, IA 1 Objetivo: Identificar, qualificar e principalmente evitar qualquer tipo

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX

[251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX [251] 114. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE RADIOGRAFIAS DO TÓRAX a. CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS Exposição A aquisição adequada da radiografia de tórax é mais difícil que a de outras partes do corpo devido ao contraste

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico.

O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. 1 O corpo humano está organizado desde o mais simples até o mais complexo, ou seja, do átomo microscópico ao complexo organismo humano macroscópico. Note essa organização na figura abaixo. - Átomos formam

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

Trabalho do sistema excretor

Trabalho do sistema excretor GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA Trabalho do sistema excretor

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

2ª FASE Prof.ª QUEILA PATRÍCIA POLTRONIERI

2ª FASE Prof.ª QUEILA PATRÍCIA POLTRONIERI 2ª FASE Prof.ª QUEILA PATRÍCIA POLTRONIERI 4º BIMESTRE 2ª Avaliação Área de Ciências da Natureza. Aula 195 Revisão e avaliação de Ciências da Natureza. 2 Câncer de Próstata 3 Câncer de Próstata É o tipo

Leia mais

MEIOS DE CONTRASTE NA TC. Profº. Emerson Siraqui

MEIOS DE CONTRASTE NA TC. Profº. Emerson Siraqui MEIOS DE CONTRASTE NA TC Profº. Emerson Siraqui MEIOS DE CONTRASTE NA TC Em termos amplos, meios de contrastes radiológicos, são compostos que, uma vez dentro de estruturas orgânicas, conseguem dar as

Leia mais

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO

RADIOLOGIA DO ESÔFAGO RADIOLOGIA DO ESÔFAGO Esofagograma : administração de substância com densidade diferente do órgão. São elas sulfato de bário (rotina) e soluções iodadas (casos de suspeita de ruptura) na dose de 2 a 6

Leia mais

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab)

Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA. (pembrolizumab) Brochura com informação de segurança para o doente sobre KEYTRUDA (pembrolizumab) Este medicamento está sujeito a monitorização adicional. Isto irá permitir a rápida identificação de nova informação de

Leia mais

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais)

Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO. DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) Anatomia e Fisiologia Humana SISTEMA URINÁRIO DEMONSTRAÇÃO (páginas iniciais) 1ª edição janeiro/2007 SISTEMA URINÁRIO SUMÁRIO Sobre a Bio Aulas... 03 Rins... 04 Localização... 04 Anatomia macroscópica...

Leia mais

1 O que é Urografina (Forma farmacêutica e Categoria farmacoterapêutica)

1 O que é Urografina (Forma farmacêutica e Categoria farmacoterapêutica) O nome do seu medicamento é: UROGRAFINA Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento. Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o reler. Caso ainda tenha dúvidas, fale com o seu médico

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO

VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO VACINE-SE A PARTIR DE 1 DE OUTUBRO CONSULTE O SEU MÉDICO Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a gripe? É uma doença infecciosa aguda das vias respiratórias, causada pelo vírus da gripe. Em

Leia mais

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1

Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1 Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com

Leia mais

Orientações aos pacientes sobre radioterapia

Orientações aos pacientes sobre radioterapia Orientações aos pacientes sobre radioterapia SUMÁRIO Prezado paciente....................... 03 O que é radioterapia?..................... 04 Quais os benefícios da Radioterapia?.............. 04 Como

Leia mais

Prof Thiago Scaquetti de Souza

Prof Thiago Scaquetti de Souza Prof Thiago Scaquetti de Souza SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO Funções e anatomia O sistema respiratório humano possui a função de realizar as trocas gasosas (HEMATOSE). Esse sistema é composto pelas seguintes

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

Aulas teórica s PROFESSOR DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL

Aulas teórica s PROFESSOR DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR Aulas teórica s Amb. Sessão Avaliação ED Supervisão TOTAL 13:15 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 24/7/2015 Abdome Agudo

Leia mais

Hepatites Virais 27/07/2011

Hepatites Virais 27/07/2011 SOCIEDADE DIVINA PROVIDÊNCIA Hospital Nossa Senhora da Conceição Educação Semana Continuada de Luta Contra em CCIH as Hepatites Virais 27/07/2011 Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro Enfº CCIH Rodrigo Cascaes

Leia mais

Sondagens Gastro Gastro-intestinal Vesical Retal Priscilla Roberta Rocha Enfermeira - Especialista em Clínica Médica DEFINIÇÕES SONDA - Tubo que se introduz no organismo em canal natural ou não, para reconhecer-

Leia mais

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum Transplante de rim Perguntas frequentes Avitum Por que irei precisar de um transplante de rim? Quando o rim de uma pessoa falha há três tratamentos disponíveis: Hemodiálise Diálise Peritoneal Transplante

Leia mais

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo

SISTEMA URINÁRIO. Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA URINÁRIO Conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e consequente formação da urina; É o principal responsável pela eliminação

Leia mais

Exames Radiológicos Contrastados

Exames Radiológicos Contrastados Exames Radiológicos Contrastados Nos exames simples de RX, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido à opacidade dos tecidos. Exemplo: tecidos ósseos. Outros órgãos apresentam densidade

Leia mais

Avaliação Semanal Correcção

Avaliação Semanal Correcção Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES SISTEMA DIGESTÓRIO DIVISÃO

SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO FUNÇÕES SISTEMA DIGESTÓRIO DIVISÃO SISTEMA DIGESTÓRIO Universidade Federal do Ceará Departamento de Morfologia Prof. Erivan Façanha SISTEMA DIGESTÓRIO CONCEITO Órgãos que no conjunto cumprem a função de tornar os alimentos solúveis, sofrendo

Leia mais

Prof Weber Ciências 7ºANO

Prof Weber Ciências 7ºANO Prof Weber Ciências 7ºANO O que é a digestão? É a transformação dos alimentos em moléculas menores para que possam ser absorvidos pelo nosso corpo. Acontece em um tubo chamado TUBO DIGESTÓRIO. O tubo digestório

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

03/05/2012. Radiografia simples do abdome

03/05/2012. Radiografia simples do abdome Radiografia simples do abdome 3 1 Contrastados: Urografia Excretora Injeção EV Contraste iodado Opacificação: 1. Parênquima renal 2. Sistema coletor 3. Bexiga e uretra 4 Litíase urinária Caso cr Rx simples:

Leia mais

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2 Homeopatia A Homeopatia é um sistema terapêutico baseado no princípio dos semelhantes (princípio parecido com o das vacinas) que cuida e trata de vários tipos de organismos (homem, animais e plantas) usando

Leia mais

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA PROF. CRISTIANA COSTA LUCIANO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO: - POSIÇÃO CIRÚRGICA É AQUELA EM QUE É COLOCADO O PACIENTE, APÓS ANESTESIADO, PARA

Leia mais