Estudo do uso e cobertura do solo e do escoamento superficial na bacia hidrográfica do Ribeirão Serragem no município de Tremembé, SP

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1 Estudo do uso e cobertura do solo e do escoamento superficial na bacia hidrográfica do Ribeirão Serragem no município de Tremembé, SP Neyrianne d Angelis Rodrigues 1 ; Getulio Teixeira Batista 2 ; Marcelo dos Santos Targa 2 1 Engenheira Agrônoma, Departamento de Ciências Agrárias, UNITAU neyriannerodrigues@gmail.com 2 Docentes do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais - UNITAU Estrada Mun. Dr. José Luiz Cembranelli, 5.000, Taubaté, SP, Brasil getulio@agro.unitau.br, mtarga@unitau.br RESUMO O presente trabalho objetivou avaliar o escoamento superficial da área que engloba os afluentes do Ribeirão Serragem no município de Tremembé, SP no vale do Paraíba do Sul, localizada na parte a montante da barragem da Fazenda Maristela, bem como mapear o uso do solo da mesma para subsidiar possíveis intervenções visando o uso sustentável dessa bacia. Foram empregadas técnicas de geoprocessamento com o uso de ferramentas do SPRING para a caracterização do uso e ocupação do solo, da caracterização física da bacia e para o cálculo da precipitação efetiva. Os resultados indicaram que a bacia do Ribeirão Serragem apresenta um bom estado de conservação, levando em consideração que ocorre o predomínio de florestas em todas as classes de APP com maior predomínio desta em área de Topo de Morro. Entretanto, há que se ficar alerta com a ocupação futura da bacia, pois nesse tipo de APP encontram-se 11% de áreas cobertas por pastagens e também por culturas anuais. Nas APPs de margem de rios embora também ocorra predomínio da classe Floresta, as áreas da classe Culturas Anuais e Pastagem correspondem a 11 e 22%, respectivamente. Outro ponto importante é que somadas as áreas das APPs, encontram-se quase 13,5% de Solo Exposto. Os resultados permitiram concluir que a Bacia do Ribeirão Serragem é pouco sujeita a enchentes, mas sensível a processos erosivos devido ao escoamento superficial rápido das águas de chuva. As APPs de Margem dos rios e Topo de morro necessitam especial atenção devido às áreas extensas de agricultura e pastagens existentes nessas áreas. Contudo, evidenciou-se que a bacia é bem conservada devido a maior porcentagem de uso de solo ser as áreas de florestas, favorecendo assim o amortecimento das vazões de cheia e com isso garantindo sua sustentabilidade. Palavras chave: Bacia, uso do solo, Ciências ambientais, escoamento. Study of land use, land cover and runoff in the Ribeirão Serragem watershed in the municipality of Tremembé, SP ABSTRACT This study aimed to evaluate the runoff of Ribeirão Serragem watershed in the municipality of Tremembé, SP, located at the upstream of the Maristela dam in the Paraíba do Sul valley. This was done based on GIS techniques implemented in SPRING software for the development of land use and land cover maps and for the characterization of physiographic features of the basin for the calculation of effective rainfall with the objective to support possible interventions for the sustainable use of this basin. The results indicated that the basin of the Ribeirão Serragem has good management conditions considering that forests predominate in all classes of Permanent Preservation Areas (PPA) especially in the Hill

2 2 Top PPA class. However, one must be alert concerning future occupation of this basin, because this type of PPA has 11% of its area covered by pastures and annual crops. In PPA related with River Margins forest also predominates, however, Annual Crops and Pasture correspond to 11 and 22%, respectively. Another important point is that the combined areas of the PPAs has 13.5% of Bare Soil class. The results showed that the Ribeirão Serragem basin is not subjected to floods, but sensitive to erosion due to rapid runoff of rainwater. The PPA of the classes Margin of Rivers and Hill Top needs special attention due to agriculture and pasture practiced in these areas. Nevertheless, it became clear that this basin is well preserved due to the largest percentage of land use in forest, thus favoring the attenuation of flood flows and thereby ensuring its sustainability. Keywords: Basin, land use, environmental science, flow. 1. INTRODUÇÃO Degradações ambientais são normalmente resultantes do crescimento populacional que ampliam as áreas urbanizadas e as áreas destinadas às atividades agrícolas, provocando mudanças no uso do solo, normalmente na direção de maior impermeabilização e maior escoamento superficial das águas de chuvas. Segundo Brito (1999), as ações antrópicas alteram o meio ambiente para satisfazer as necessidades socioeconômicas e culturais do homem. Essas modificações podem ser minimizadas com informações, tecnologias apropriadas e conscientização para a adoção de atitudes que ajudem a preservar e manter o meio ambiente ecologicamente equilibrado, reflorestando, controlando processos erosivos, reutilizando materiais, despoluindo corpos d água e evitando a poluição das águas subterrâneas. Para Arruda (1993), o antropismo pode ser compreendido como as alterações provocadas pelo homem na vegetação, observáveis e mensuráveis a partir de imagens de satélites. As imagens de satélites estão sendo cada vez mais utilizadas nas atividades que, de alguma forma, envolvem o conhecimento do revestimento do solo em nível regional. Com o advento dos dados de imagens de média resolução de satélites como o Landsat Thematic Mapper, estudos vêm sendo realizados para avaliar o potencial das técnicas de processamento digital de imagens para mapear, monitorar e planejar o uso adequado do solo (LAZZAROTTO, 2000). A demanda por resolução espacial cada vez melhor nos trabalhos de mapeamento vem aumentando abrindo novas perspectivas de desenvolvimento de novos sensores orbitais dotados de capacidades bastante ampliadas. Segundo Vianna (1990), de maneira geral para muitas regiões do Brasil, há uma carência de um planejamento agro ambiental organizado e eficaz para definição do uso adequado do solo que impossibilitam o desenvolvimento econômico e sustentável dessas regiões. A expansão demográfica desordenada no Vale do Paraíba é proveniente da maneira como os exploradores demarcavam territórios e ocupavam terras recém-desbravadas, desde o início da colonização, gerando grande impacto ambiental. Com a Revolução Verde ou Agricultura Moderna, a partir da década de 60, o Brasil ampliou seu sistema agrícola devido à modernização tecnológica e o comércio internacional de produtos químicos sintetizados em laboratório. Com isso, ocorreu um crescimento significativo da produção agrícola e, em contrapartida, propiciou uma expansão agrária desordenada e o aumento do uso de insumos que degradam o meio ambiente e promovem a

3 3 ocupação de áreas de preservação permanente (APP) ou de proteção ambiental, previstas na Lei Federal nº 4.771/65, Código Florestal Brasileiro. Deste modo, tornou-se indispensável à elaboração de leis e normas municipais capazes de reduzir estas ações exploratórias e, proporcionar por meio de incentivos ou sistemas punitivos, a recuperação e/ou diminuição das atividades de maior impacto a esses biomas, promovendo o uso de forma racional e sustentável a curto, médio e, principalmente, longo prazo (SÃO PAULO, 1999). O Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo PERH, previsto na Lei 7.663/91 tem como principal instrumento o Plano de Bacias Hidrográficas. O Comitê de Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul (CBH- PS) é responsável pela elaboração e supervisão do plano das Bacias Hidrográficas do Paraíba do Sul. Esse plano identificou, ao longo de toda sua extensão, diversas micro bacias em estágio avançado de degradação, que necessitam de um planejamento agro-técnico-ambiental imediato em função da descontrolada exploração regional e condição atual a qual estão submetidas. Uma dessas bacias é a do ribeirão Serragem no município de Tremembé. O município de Tremembé-SP encontra-se situado dentro da grande Bacia do Rio Paraíba do Sul. As micro bacias situadas dentro do limite municipal de Tremembé-SP sofrem grandes impactos ambientais devido à produção de arroz irrigado proveniente da cultura trazida pelos Monges Trapistas vindos da França. O início do cultivo se deu na Fazenda Maristela, em 1904 onde permaneceram até novembro de Sendo assim, utilizavam para o cultivo recursos hídricos do Ribeirão Serragem, sendo esse o principal abastecedor da Fazenda. Essa prática avançou para toda região devido às boas perspectivas para o cultivo da cultura nas áreas de várzea do Rio Paraíba do Sul. Soma (2002) relata que em alguns locais do Vale do Paraíba têm ocorrido conflitos com a distribuição e consumo de água, devido a alguns fatores: O cultivo de arroz inundado requer uma grande quantidade de água, durante todo ciclo, em média 1,5 a 2 litros por segundo num período médio de irrigação que varia de 80 a 100 dias. A destruição dos fragmentos florestais que constituem as áreas de APP s para formação de pastos, áreas de plantios comerciais com espécies exóticas e expansões urbanas estão interferindo no processo de infiltração de água nos solos e, conseqüentemente, para a falta de água nas sub-bacias hidrográficas. Na bacia do Ribeirão Serragem, a água era utilizada predominantemente para produção de arroz, mas, atualmente, as atividades foram diversificadas em pesqueiros, indústrias, mineração e ranicultura, gerando vários conflitos locais e degradando de forma significativa a área da bacia. Sendo assim, o estudo do escoamento superficial em função do uso do solo dentro da bacia pode possibilitar novas alternativas para uso sustentável. O objetivo deste trabalho foi avaliar o escoamento superficial da área que engloba os afluentes do Ribeirão Serragem, ou seja, acima da Fazenda Maristela, bem como mapear o uso do solo da mesma para subsidiar possíveis intervenções visando o uso sustentável dessa bacia.

4 4 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. O município de Tremembé SP Tremembé foi fundada em 1660 pelo Capitão Mor Manuel Costa Cabral que possuía parte das terras do sítio. Manuel Costa Cabral ordenou que se construísse em sua propriedade uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, então padroeira da Freguesia. Em 1663, a capela recebeu a imagem do Senhor Bom Jesus que logo teve a fama de Santo Milagroso espalhada pela região. Foi então que peregrinos começaram a surgir e muitos romeiros acabaram se estabelecendo ao redor da capela que com o crescente fluxo de fiéis, fez surgir a necessidade de sucessivas ampliações. Figura 1. Foto da fachada da estação de trem da estrada da cidade Fonte: site de Tremembé ( Já em 1672 fora realizada a primeira missa em celebração ao Senhor Bom Jesus de Tremembé. Criou-se então a irmandade do Senhor Bom Jesus, que passou a zelar pelas terras que foram doadas ao santo, formando assim, o pequeno povoado de Tremembé que tinha como padroeiro o Bom Jesus. Em 1907, três anos após a chegada dos monges trapistas a Tremembé, foi criada a Paróquia do Senhor Bom Jesus de Tremembé (desmembrada da Paróquia de São Francisco das Chagas de Taubaté) e a Igreja do Bom Jesus, elevada a Matriz Paroquial, recebeu também o título de Santuário Arquiepiscopal, concedido por Dom Duarte Leopoldo e Silva (na ocasião Arcebispo de São Paulo). Aos 23 de novembro de 1974, o Santuário do Bom Jesus recebeu o título de Basílica Menor, dado pelo Papa Paulo VI. O título expressa uma vinculação especial do templo com a Igreja de Roma, podendo usar as chaves pontifícias em seus emblemas. O título Menor não se refere ao tamanho da igreja (apenas as quatro Basílicas Patriarcais Romanas são chamadas Basílicas maiores). O acesso a Tremembé pode ser feito por meio das rodovias SP Ayrton Senna, BR Presidente Dutra e da SP Floriano Rodrigues Pinheiro Caracterização física da bacia A condição básica para um planejamento bem sucedido da conservação e produção de água se dá com a caracterização física da bacia hidrográfica, com o intuito de levantar todas as características necessárias para sua manutenção.

5 5 Segundo Pereira (1973), citado por Lima (1986), a conservação da água não pode ser conseguida independentemente da conservação dos outros recursos naturais. De acordo com Guimarães (2000), o mapeamento dos solos faz-se obrigatório em um estudo ambiental, à medida que tal estudo requer o conhecimento da dinâmica natural de evolução do meio ambiente e de seu potencial de utilização. O uso da terra exerce significativa influência sobre a infiltração do solo e este pode ser modificado pelo homem por intermédio de seus programas de manejo (LIMA, 1986). O IPT (1995) relacionou algumas das alterações mais comuns provocadas por danos ao meio físico: aumento da quantidade de sólido e turvamento das águas; assoreamento e entulhamento de cursos d água; erosão laminar, em sulcos e ravinas, desenvolvimento de boçorocas; indução de escorregamentos em taludes e encostas; dentre outros. Grizolia (1970) relatou que características físicas da Bacia Hidrográfica interferem no escoamento superficial e que dados como circunferência e a forma da Bacia Hidrográfica, a altitude e a declividade dos divisores de água, mapas, fotografias aéreas e imagens de satélites, são fatores importantes para favorecer ou mesmo colaborar para a determinação das características fisiográficas (CORRÊA, 2002). Sendo assim, as funções hidrológicas de uma bacia hidrográfica são complexas e dependem de suas características fisiográficas e climáticas (GRIZOLIA, 1970) Escoamento superficial Segundo Barreto-Neto e Souza Filho (2003), no estudo do escoamento superficial é possível estabelecer prognósticos sobre o comportamento do escoamento superficial a partir de mudanças no uso do solo, tais como, substituição de florestas por pastagem, ampliação de área com culturas agrícolas, mudanças nas espécies agrícolas, entre outras, antes mesmo destas trocas serem perpetradas na bacia real. Este escoamento tem origem fundamentalmente nas precipitações. Parte da água das chuvas é interceptada pela vegetação e outros obstáculos, de onde se evapora posteriormente (TUCCI et al., 1993). A velocidade do fluxo de infiltração ocorrerá em função da condutividade hidráulica e consequentemente das características físicas do solo, mas por outro lado parte da água não consegue infiltrar devido a pressão causada pelo ar que tenta sair (VIEIRA, 1998). Desta forma, percebe-se que o solo possui uma capacidade limite de absorção de água, ou seja, nem toda água da chuva consegue penetrar no solo. No entanto, enquanto a intensidade da precipitação for menor que a capacidade de infiltração calculada, toda chuva irá infiltrar (SILVEIRA et al., 1993) Vazão da bacia hidrográfica A determinação de vazões das bacias hidrográficas rurais com áreas em declive torna-se difícil pela pequena disponibilidade de dados de vazão, provenientes de monitoramentos e medições, para a maioria das bacias. Na execução de um projeto de irrigação, a primeira informação necessária é a quantidade de água disponível, ou seja, a disponibilidade hídrica da fonte de água (FCTH, 1999), obtida por meio da determinação da vazão. Conforme Hernandez et al. (2001), a vazão e a qualidade da água é sensivelmente afetada pela pluviosidade que ocorre na Bacia Hidrográfica Técnicas para diagnóstico do meio físico Dentre as aplicabilidades da tecnologia do Sensoriamento Remoto, podem ser citados o planejamento municipal e regional aplicados nos campos de levantamento, o mapeamento e

6 6 monitoramento de uso e ocupação atual e multi-temporal do solo urbano e rural, estradas e acessos, ferrovias e linhas de alta tensão, bem como áreas adjacentes, mananciais de abastecimento e qualidade da água, áreas de preservação, etc. (LEME, 2004). O levantamento do uso da terra é considerado o item fundamental à compreensão dos padrões de organização do meio ambiente. Assim, existe a necessidade da atualização constante dos registros de uso do solo para a análise de tendências. Neste contexto, o Sensoriamento Remoto é uma técnica bastante útil. Permite obter, em curto prazo, grande quantidade de informações sobre registros de uso da terra (LAZZAROTTO, 2000). Sendo assim o grau de cobertura vegetal é definido com base nos dados de satélites que auxiliará a obtenção de dados sobre cobertura vegetal para o cálculo do fator C (uso e manejo do solo) da Equação Universal de Perda de Solo (EUPS) Sensoriamento remoto Sensoriamento Remoto é definido por Moreira (2001) como um conjunto de atividades utilizadas para obter informações por meio da detecção e aquisição de dados sobre alvos ou fenômenos à distância utilizando a interpretação e análise da energia eletromagnética refletida, transmitida ou retro espelhada nas diferentes faixas espectrais, por intermédio de dispositivos sensores ativos ou passivos estrategicamente colocados em plataformas que são aviões, satélites ou, até mesmo na superfície. Outra definição para esta ferramenta é dada por Satmapas (1998): o Sensoriamento Remoto é uma técnica que se baseia na obtenção de informações de um objeto sem haver contato direto, ou seja, por meio de sensores Aplicações O conhecimento atualizado da distribuição e área ocupada pela agricultura, vegetal natural, áreas urbanas e edificadas, bem como as informações sobre as proporções das mudanças se tornam cada vez mais necessárias para legisladores e planejadores. Informações atualizadas de uso e cobertura da terra podem ser úteis no inventário de recursos naturais, controle de inundações, identificação de áreas com processos erosivos avançados, avaliação de impactos ambientais, formulação de políticas econômicas, etc. (LAZZAROTTO, 2001). Segundo Lazzaroto (2000), as principais aplicações do sensoriamento remoto são: Agricultura, Florestas, Geologia e Geomorfologia, Planejamento Municipal e Regional, e Recursos Hídricos Geoprocessamento Geoprocessamento é uma área do conhecimento, em que diversos tipos de informações geográficas são processadas por meio de técnicas matemáticas e computacionais. Informações georreferenciadas têm como característica principal a localização, ou seja, estão ligadas a uma posição específica do globo terrestre por meio de suas coordenadas (FATORGIS, 2001). O geoprocessamento possibilita a integração de imagens de satélites com mapas, aerofotos, etc. Com imagens de satélites podem ser efetuadas uma série de levantamentos em uma propriedade rural, que vão desde o mapeamento de áreas de preservação permanente, o monitoramento e controle de safra até a estimativa da biomassa de capim utilizada como pastagem (SANO et al., 1998). Mas levando em consideração que o Brasil é um país com dimensões continentais bem complexas e que as informações georreferenciadas são deficientes, o uso do geoprocessamento se torna uma tecnologia relativamente de baixo custo e com um enorme potencial de utilização.

7 Sistema de Informação Geográfica (SIG) O Sistema de Informação Geográfica (SIG) é uma ferramenta do geoprocessamento, por meio da qual são geradas informações por meio da análise e integração de dados geográficos. Tais dados permitem a criação de diferentes mapas temáticos, em que vários tipos de informações podem ser sobrepostas e interpretadas. Assim, é possível gerar novos mapas contendo informações complexas sobre a área em estudo, facilitando as tomadas de decisão. SIGs estão cada vez mais sofisticados e complexos em relação ao seu uso. Percebe-se uma tendência na busca de uma solução abrangente que vai desde o processo de aquisição de dados até a produção final de mapas e informações derivadas (TEIXEIRA, 2001). Qualquer sistema de informações geográficas apresenta duas características principais (MOREIRA, 2001): Permite inserir e integrar, numa única base de dados (banco de dados), informações espaciais provenientes de diversas fontes tais como: imagens de satélite, dados de cadastro rural e urbano, dados censitários, etc. Oferece mecanismo para combinar várias informações utilizando algoritmos de manipulação e análise, bem como de consulta, recuperação, visualização e plotagem do conteúdo dessa base de dados georreferenciados Aplicativo SPRING O aplicativo SPRING é um Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas (INPE, 1997). Mais especificamente, é um conjunto de ferramentas voltadas à coleta e tratamento de informações espaciais, além da geração de mapas convencionais, relatórios, arquivos digitais e outros, provendo recursos para armazenamento, gerenciamento, manipulação e análise de dados (CÂMARA NETO, 1996). O SPRING abrange o georreferenciamento e tratamento de dados-imagem de vários sensores além da manipulação de dados alfanuméricos e modelagem de superfície. Suas principais características são: A integração, numa única base de dados; Informações espaciais provenientes de dados cartográficos; Dados censitários e cadastrais; Imagens orbitais e aéreas; Redes e modelos numéricos de terreno; Mecanismos que combinam várias, através de algoritmos de manipulação e análise, além de ferramentas para consultar, recuperar, visualizar e plotar o conteúdo da base de dados geo-codificadas.

8 8 Figura 2. Área de trabalho do SPRING, com a delimitação da área de estudo. Fonte: Rodrigues, De acordo com INPE (2000), o SPRING é constituído de três aplicativos ou programas executáveis: IMPIMA: utilizado para ler e converter imagens para formato GRIB (Gridded Binary) SPRING: é o principal programa, para se modelar e processar dados SCARTA: permite a elaboração de cartas a partir de dados previamente tratados no programa SPRING 2.9. Banco de dados Segundo Date (1991), um sistema de Banco de Dados é um depósito de um conjunto de arquivos ou Tabelas de dados computadorizados que oferece diversos recursos ao usuário, possibilitando-lhe a realização de várias operações, como por exemplo: A adição de novos (vazios) arquivos ao banco de dados; A inserção de novos dados nos arquivos existentes; A recuperação de dados nos arquivos existentes; A atualização de dados nos arquivos existentes; A eliminação de dados nos arquivos existentes; A renovação permanente de arquivos existentes (vazios ou outros) do banco de dados. Existem dois tipos de banco de dados: convencionais e geográficos. Os convencionais não possuem georreferenciamento e os geográficos além de dados cadastrais contém referências geográficas. A modelagem de dados são atividades necessárias para se obter a estruturação dos dados dentro do BDG, essas atividades têm por finalidade especificarem o conjunto de aplicações necessárias para estruturar corretamente os dados armazenados. No âmbito do Sensoriamento Remoto, o banco de dados geográfico é estruturado na forma de projetos, contendo cada um desses projetos, as informações espaciais e não espaciais (alfanuméricas) armazenadas segundo sua categoria, em planos de informações (PIs), (MOREIRA, 2001).

9 Processamento digital das imagens Os sistemas de computação são utilizados para atividades interativas de análise e manipulação de imagens brutas, em que os resultados destas atividades são de produção de outras imagens contendo informações específicas extraídas e realçadas a partir de imagens originais (SOUZA, 1996). Sendo assim, a função bidimensional define uma imagem digital. A função primordial do processamento digital das imagens é a de fornecer ferramentas para facilitar a identificação e a extração das informações contidas, para posterior interpretação Classificação supervisionada da imagem Para Moreira (2001), a classificação supervisionada baseia-se na utilização de algoritmos cujo reconhecimento dos padrões espectrais na imagem se faz com base numa amostra de treinamento representativa da área a ser levantada, que é fornecida ao sistema de classificação pelo analista. Dentre os algoritmos supervisionados os mais empregados são: a Máxima Verossimilhança (MAXVER), o Método do Paralelepípedo e a Distância Euclidiana Máxima Verossimilhança - MAXVER Segundo Valesco et al. (1978), o problema da classificação de padrões é decidir a qual classe um determinado alvo pertence, quando na área de estudo existem várias classes de ocupação do solo. O classificador MAXVER utiliza uma abordagem probabilística para classificar um determinado pixel da imagem como pertencente a uma determinada classe, em que o analista fornece ao sistema informações espectrais de todos os alvos contidos na área de estudo, sendo que para cada alvo é criada uma classe espectral (MOREIRA, 2001). Quando são determinadas as classes da imagem no SPRING, por exemplo, delimitamse espectros de aceitação pixel-a-pixel, determinando tonalidades e conjuntos de cores que auxiliarão a determinação da cobertura do solo em função da resposta espectral ou, o número medido pelo detetor do pixel, correspondente à radiância daquele pixel, atribuindo-o a uma classe (CÂMARA; MEDEIROS, 1996). O conjunto dessas áreas selecionadas para treinamento recebe o nome de pacote de treinamento, que será a base para criar um modelo de decisão, a ser utilizado durante a classificação (MOREIRA, 2001) Planejamento agroambiental O processo de expansão da fronteira agropecuária nas últimas décadas tem resultado em uma crescente fragmentação das florestas nativas de todo país. Essas atividades são fontes potenciais de distúrbios sobre o meio ambiente, fundamentalmente quanto às modificações de elementos componentes da estrutura física dos ecossistemas e da paisagem como um todo (VALÉRIO FILHO, 1995). Segundo Carrieri & Bastos Filho (1994), a combinação produtivo-competitiva já não é mais eficiente para caracterizar um moderno sistema de produção agrícola. Não somente as atividades agropecuárias, mas, qualquer atividade econômica produtiva que seja desenvolvida em consonância com a preservação dos recursos naturais e minimização da degradação ambiental, passa a ser destacada pelo mérito da sustentabilidade. Conforme Lepsch (1991), o uso adequado da terra é o primeiro passo em direção à agricultura correta.

10 Unidades de Preservação e Conservação Ambiental De uma forma geral, partes de uma bacia hidrográfica estão inseridas em unidades de preservação e conservação ambiental. De acordo com o Código Florestal Brasileiro (Lei 4771/65), os parâmetros de classificação são os seguintes: Área Natural Tombada: Área que, pelo seu valor histórico, arqueológico, turístico ou cientifico, sofre restrições de uso, para garantia de suas características, podendo ser instituídas em terras públicas ou privadas. Áreas de Proteção Ambiental (APA): são áreas destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, de acordo com a Lei nº 4.771/65, visando a melhoria da qualidade de vida da população local e também a proteção dos ecossistemas regionais. Áreas de Preservação Permanente (APP): são delimitadas com base na Lei nº 4.771/65 que instituiu o Código Florestal Brasileiro e as Resoluções do CONAMA nº 4//1985 e nº 303/2002. Dessa forma, podem ser mapeadas as seguintes classes: a) Margens de Rios: ao longo dos rios ou de qualquer curso d água desde seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja: 1) de 30 (trinta) metros para os cursos d água com menos de 10 (dez) metros de largura; 2) de 50 metros (cinquenta) metros para os cursos d água que apresentem de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; b) Nascentes: ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d água naturais ou artificiais, ainda que intermitentes e nos chamados olho d água, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura ao redor da mesma; c) Topo de morro: montes, montanhas e serras; d) Declive superior a 45º: nas encostas ou partes destas com equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declividade; e) Altitude superior a (mil e oitocentos) metros: qualquer que seja a vegetação presente; f) Morro ou monte: elevação do terreno com cota do topo com relação à base entre 50 (cinquenta) a 300 (trezentos) metros e encostas com declividade superior a 30% (aproximadamente 17º) na linha de maior declividade; o termo monte se aplica de ordinário a elevação isolada na paisagem; g) Montanha: grande elevação do terreno com cota do topo com relação à base superior a 300 (trezentos) metros e frequentemente formada por agrupamentos de morros; h) Base de morro, monte ou montanha: plano horizontal definido por planície ou superfície de lençóis d água adjacentes ou nos relevos ondulados, pela cota de depressão mais baixa ao seu redor; i) Linha de cumeada: interseção dos planos das vertentes, definindo uma linha simples ou ramificada, determinadas pelos pontos mais altos a partir dos quais divergem os declives das vertentes; j) Estâncias: são regiões com determinados requisitos mínimos estabelecidos e reconhecidos como tal por lei, podendo-se classificar em: hidrominerais, climáticas, balneárias ou turísticas Mapeamento da Vegetação Natural O Departamento Estadual de Proteção de Recursos Naturais (DPRN) é o órgão da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo responsável pela fiscalização e

11 11 licenciamento da exploração dos recursos naturais renováveis no Estado (SÃO PAULO, 1998). Levando-se em consideração que a porcentagem de área coberta com vegetação nativa é um dado de grande importância para um bom planejamento, o DPRN, em sua atuação, temse buscando novas técnicas, como o uso de imagens de satélites para o mapeamento e atividades de fiscalização florestal e, conseqüentemente, com a efetiva proteção da vegetação natural do Estado de São Paulo Recursos Hídricos De acordo com Villela et al. (1975), uma maneira comumente usada para classificar os cursos d água é a de tomar como base a constância do escoamento. Assim, determina-se três tipos: a) Perenes: cursos que contém água durante todo o tempo. O lençol subterrâneo mantém uma alimentação contínua e não desce nunca abaixo do leito do curso d água, mesmo durante as secas mais severas. b) Intermitentes: em geral, escoam durante as estações chuvosas e secam na época de estiagem. c) Efêmeros: estes cursos d água existem apenas durante ou imediatamente após os períodos de precipitação e só transportam escoamento superficial. O grau de ramificações e bifurcações dentro da bacia é denominado ordem dos rios. Utilizando um mapa detalhado no qual fossem incluídos todos os canais da bacia quer sejam perenes, intermitentes ou efêmeros e seguindo o critério introduzido por Horton e modificado por Strahler, os rios são classificados da seguinte forma: - Primeira ordem: as correntes formadas, ou seja, os pequenos canais que não tenham tributários; - Segunda ordem: quando dois canais de primeira ordem se unem; - Terceira ordem: quando ocorre a junção de dois canais de segunda ordem e assim sucessivamente. O tempo de concentração, definido como tempo que leva as águas dos limites da bacia para chegar à saída da mesma, está diretamente relacionado com a forma da bacia Programa Estadual de Micro Bacias Hidrográficas O Programa Estadual de Micro bacias Hidrográficas (PEMH) tem como objetivo desenvolver ações e implantar tecnologias que proporcionem o desenvolvimento rural e sustentável do estado de São Paulo, aliando a produção agrícola à conservação do meio ambiente, como o aumento da renda e qualidade de vida das famílias rurais. Sendo assim, um dos principais objetivos de Programa é contribuir para a proteção dos nascentes e dos mananciais, por meio da recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo (CATI, 2003). São muitas as necessidades dos produtores rurais. O atendimento dessas necessidades requer ações integradas com a participação de todos: Sociedade organizada, organizações não governamentais, empresas privadas e instituições públicas municipais, estaduais e federais. Essas ações devem garantir rentabilidade aos agricultores, gerar empregos e arrecadação aos municípios, barrar a exclusão social e o êxodo rural, sempre preservando o meio ambiente. É a estratégia proposta pelo Governo do Estado de São Paulo, com o apoio do Banco Mundial, para propiciar o aumento do bem-estar das populações rurais, por meio da implantação de

12 12 sistemas de produção agropecuária que garantam melhoria nos níveis de renda, mas produtividade das unidades de produção, recuperação das áreas degradadas e preservação permanente, bem como a qualidade e quantidade das águas (CATI, 2003). Com a implantação do Programa Estadual de Micro Bacias Hidrográficas, os problemas de degradação dos recursos naturais são analisados de forma integrada e envolvem a participação das famílias que vivem na bacia. Assim, a erosão, presente na maioria das propriedades agrícolas, controlada de forma conjunta, garante a conservação do solo e do seu potencial produtivo em toda a área da micro bacia. Da mesma forma, é possível evitar também que se agravem os problemas de erosão causados pelas estradas rurais e, ao mesmo tempo, reduzir os custos com sua manutenção. Os sistemas de produção implantados reduzem o uso de agrotóxicos, diminuem os riscos de poluição dos recursos naturais, contaminação de alimentos e intoxicação dos agricultores e trabalhadores rurais (CATI, 2003). 3. MATERIAL E MÉTODO 3.1. Localização da bacia hidrográfica do Ribeirão Serragem Na região do Vale do Paraíba, o município de Tremembé-SP abrange a Bacia hidrográfica do Ribeirão Serragem. Sua área é composta em grande extensão de topos de morros e APP s. Além disso, possui muitas nascentes à montante e grandes áreas de várzeas propícias a rizicultura. A área de estudo se limita à área à montante, localizada acima da Fazenda Maristela, onde foi realizado um sistema de amortecimento de água e após este barramento o curso da água se estende por meio de valetas artificiais de irrigação para as áreas de várzea até o Rio Paraíba do Sul, onde fica a sua foz. O banco de dados do Município de Tremembé foi fornecido pela Prefeitura Municipal e seus dados utilizados no presente estudo foram processados no Laboratório de Geoprocessamento da UNITAU (LAGEO), utilizando ferramentas do aplicativo SPRING.

13 13 Figura 3. Localização da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Serragem e Delimitação da Área de Estudo. Fonte: Kather (2003) e Rodrigues (2011). De acordo com o Boletim Cientifico nº 45, do Instituto Agronômico de Campinas (1999), a classificação geológica de Tremembé engloba três grupos de solos na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Serragem. De Oliveira et al. (1999) caracterizam os terrenos mais elevados como solo CX19 composto pó um CAMBISSOLO HÁPLICO Distrófico (LAd), associação com

14 14 LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico (PVAd). Na parte central ocorre o solo LA6 composto por LATOSSOLO AMARELO Distrófico, associação com LATOSSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico (LVAd), e nas partes baixas ou nas áreas de várzea ocorre o solo GM composto por GLEISSOLO MELÂNICO Distrófico, com características de solos com baixa saturação de bases (V<50%) na maior parte dos primeiros 120 cm a partir da superfície do solo (GMd), associação com ORGANOSSOLO Distrófico e associação com NEOSSOLO FLÚVICO Distrófico Caracterizaçaõ física da bacia Segundo Silveira (1997), o papel hidrológico da bacia hidrográfica seria o de transformar uma entrada de volume concentrada no tempo (precipitação) em uma saída de água (escoamento) de forma mais distribuída no tempo. Esse papel hidrológico vai ser grandemente influenciado pelas características físicas das bacias que compreendem a sua área de drenagem, forma, sistema de drenagem e características do relevo. Para Villela e Mattos (1975), existe uma grande correspondência entre as características físicas e o regime hidrológico pois, por meio de relações e comparações entre esses dois elementos, pode-se determinar indiretamente valores hidrológicos em regiões onde esses dados são escassos. Além disso, com informações de características físicas pode-se inferir condições sobre formações geológicas, perdas de sedimentos entre outras características relacionadas à geomorfologia e ao solo da região. As características físicas são importantes, por exemplo, para determinação da precipitação média em uma bacia, que faz parte da fase atmosférica do ciclo hidrológico, e varia em função da área e relevo da bacia (SOUZA PINTO et al., 1976). Para a caracterização física e morfométrica da Bacia do Ribeirão Serragem, foram utilizadas diversas ferramentas do SPRING como operações métricas, medidas de classes, e recorte de planos de informação. As variáveis analisadas para a caracterização física da Bacia foram: a) Área (A) e perímetro (P) A área e o Perímetro são parâmetros fundamentais utilizados para o cálculo de outras variáveis morfométricas e são definidos com base na linha de cumeada que delimita o divisor de águas da sub-bacia. b) Maior comprimento (L) e largura média (Dm) Estas duas variáveis, expressas em km, foram determinadas seguindo os critérios adotados por Vilella e Mattos (1980), sendo o maior comprimento representado pelo comprimento do maior eixo longitudinal da bacia e a largura média resultante da divisão da área pelo maior comprimento. c) Índice de circularidade (Ic) Este índice foi inicialmente proposto por Miller (1953) e é definido como a razão entre a área da bacia e a área do círculo de igual perímetro (Ac). Este índice tem significado semelhante ao índice de forma (CHRISTOFOLETTI, 1969 e TAVARES; QUEIROZ, 1981) e ao coeficiente de compacidade (VILLELA; MATTOS, 1980) que correlacionam o perímetro da bacia com a sua área. O índice de circularidade foi calculado a partir da Equação 1 e indica que à medida que o valor se aproxima de 1, a bacia tende à forma circular e, portanto, é mais sujeita a inundação. A Ic [Eq.1] Ac d) Amplitude altimétrica máxima (Hm) e relação de relevo (Rr)

15 15 Estas duas variáveis estão relacionadas com as variações topográficas da bacia e foram apresentadas inicialmente por Schumm (1956). A amplitude altimétrica máxima corresponde à diferença, em metros, entre a altitude do exultório e o ponto mais alto no divisor de águas. A relação de relevo relaciona a amplitude altimétrica com o maior comprimento, indicando que quanto mais elevado o seu valor, maior o desnível entre a cabeceira e foz. Os estudos efetuados por Patton & Baker (1976) em bacias com altos e baixos potenciais às inundações indicaram a relação de relevo calculado pela Equação 2, densidade de drenagem e ordem dos canais como as três variáveis morfométricas mais influentes na indicação de bacias com alto potencial à inundação. Hm Rr [Eq.2] L e) Índice de sinuosidade (Si) Segundo Villela e Mattos (1980) este índice, que descreve o grau de sinuosidade ou divagação dos cursos d água, constitui um fator controlador da velocidade de escoamento das águas. Corresponde à razão entre o comprimento do rio principal da bacia (Lrio) e o seu comprimento vetorial (Lvet) e pode ser calculado pela Equação 3. Lrio Si [Eq.3] Lvet f) Densidade de drenagem (Dd) Foi descrita por Horton (1945) como sendo a relação entre o comprimento total dos canais (Lt) pela área da bacia hidrográfica (A). A variável retrata a disponibilidade de canais para o escoamento linear das águas e o grau de dissecação do relevo resultante da atuação da rede de drenagem. A Equação 4 permite o cálculo da densidade de drenagem. Lt Dd [Eq.4] A g) Ordem da Bacia A ordem da bacia foi determinada utilizando-se a metodologia descrita por Strahler (1957), onde os canais sem tributários são denominados de primeira ordem, os canais de segunda ordem são originados na confluência dos canais de primeira ordem e só recebem canais de primeira ordem, os canais de terceira ordem surgem em confluência de dois canais de segunda ordem e podem receber afluentes de primeira e segunda ordem, os canais de quarta ordem são originados da confluência de dois canais de terceira ordem, canais de quarta ordem podem receber tributários de ordem inferiores, assim sucessivamente Escoamento superficial Para a determinação do escoamento superficial utilizou-se o Método Curva-Número (CN), considerando-se os valores de uso e ocupação do solo para os anos 2003 e Este método é um dos mais utilizados para as estimativas do escoamento superficial em bacias hidrográficas. O método CN de acordo com o NRCS (2010) é baseado nas Equações 5 e 6. 2 ( P 0,2S) Pe [Eq.5] ( P 0,8S )

16 S 254 [Eq.6] CN em que: Pe: Precipitação efetiva que gera o escoamento superficial (mm); P: Precipitação Máxima em dado Período de Retorno (mm); S: Infiltração Potencial (mm) CN: Número da Curva, valor adimensional que é função do uso e ocupação e das características do solo. O valor do CN deve ser ponderado em função dos diferentes usos e ocupação (cobertura) do solo pela seguinte equação (Targa, 2011): ( c( A c)) CNpond CN Area t [Eq.7] em que: CN pond = Valor do Número da Curva ponderado, adimensional. CN c = Valor do número da curva de cada classe de uso e cobertura do solo da bacia, adimensional. A c = Área de cada classe de uso e cobertura do solo da bacia em ha. A t = Área total da bacia, em ha. O tempo de concentração em minutos corresponde ao tempo necessário para a água ir do ponto mais distante até ao exutório da bacia. Sua estimativa foi baseada na velocidade média do escoamento superficial que é a função do espaço a ser percorrido e da declividade equivalente, sendo calculado pela equação de Kirpich, descrita conforme Tucci (2000) na Equação L * S 0,385 Tc [Eq.8] em que: Tc = Tempo de Concentração em minutos. S = Declividade equivalente (m/km) L = Comprimento do Talvegue (Km) Dado à proximidade, os dados de chuvas máximas foram selecionados do estudo de chuvas máximas de Martines Junior e Magni (1999) para o posto meteorológico de Taubaté cujas características são apresentadas na Tabela1. Na definição dos valores de chuvas

17 17 máximas para os Tempos de Retorno de 2, 5, 10, 15, 20, 25, 50, 100 e 200 anos foi considerada a duração da chuva igual ao Tempo de concentração da bacia. Tabela 1. Característica do posto meteorológico INMET/UNITAU Estação Taubaté E2-022R Latitude Longitude Altitude Período de dados utilizados S W 610 m ; ; (30 anos) Foram calculadas as hidrógrafas para cada pulso de escoamento produzido em cada intervalo de tempo unitário; a taxa de descarga (qt) é calculada como qt = qt/qp).qp, conforme metodologia do SCS descrita em Targa, Cada hidrógrafa é colacada na escala de tempo notando que a descarga pico (qp) ocorre Tp horas depois do começo da chuva (começo do intervalo de tempo). A descarga pico da hidrógrafa da chuva máxima da área (q) é considerada como o coeficiente de drenagem Uso do solo Foi realizado um levantamento ambiental da Bacia em que foram identificadas as principais unidades de uso e ocupação do solo. O método utilizado na classificação das imagens foi a supervisionada, baseada na Máxima Verossimilhança, ou MAXVER por meio da fusão das bandas 3, 4 e 5. Com a fusão das bandas, a composição colorida R5-G4-B3 foi a que melhor representou a diferenciação dos objetos para uma interpretação mais precisa no momento da classificação da área de estudo. O primeiro procedimento na classificação da imagem constituu a identificação visual dos diferentes tons e cores dos pixels que representam a reflectâncias do solo e sua cobertura, interpretados pelas características espectrais básicas, das diversas classes de uso do solo conforme Wilkinson (1991). Foram estabelecidas as classes a serem utilizadas e, por último, foi realizada a análise das imagens com o auxílio do aplicativo SPRING para elaboração do mapa temático de uso e cobertura do solo da bacia. As classes foram determinadas de acordo com os objetivos do estudo, i. e. identificada as coberturas que possuem diferentes coeficientes de escoamento. Sendo assim, cinco classes foram criadas, sendo elas: pastagem, solo exposto, culturas anuais, florestas e corpos d água. 4. RESULTADOS E DISCUSÃO O trabalho abrangeu toda área a montante da barragem Maristela na Bacia do Ribeirão Serragem no município de Tremembé, SP e após o tratamento das imagens de satélite e seus processamentos foi possível a obtenção de mapas temáticos e cálculos de parâmetros importantes para a manutenção da área.

18 Delimitação da área A partir da digitalização da Carta de Tremembé (IGC, 1:10.000), contendo curvas de nível a cada 5 m de altitude e a rede de drenagem, foram demarcados no SPRING os limites de bacia do ribeirão Serragem. Figura 4. Curvas de nível obtidas na Carta de Tremembé (IGC, 1: ) digitalizadas e integradas no software SPRING. Fonte: Rodrigues (2011). Figura 5. Mapa da rede de drenagem demarcada na base de dados utilizando o aplicativo SPRING. Fonte: Rodrigues (2011). A área total da bacia é de 52,2 km² e o curso total do Ribeirão Serragem é de 21 km. Mas a área de estudo se limita a 39,66 km² e o curso do Ribeirão analisado é de 9,13 km, de

19 19 acordo com as coordenadas W 45º42 10 e S 22º e, W 45º e S 22º 55 54, tendo como ponto de controle a barragem da Fazenda Maristela. Figura 6. Carta Imagem, processada no aplicativo SPRING, com base em um mosaico de fotografias aéreas ortorretificadas, identificando área de estudo. Fonte: Rodrigues (2011) Caracterização física Com o uso do aplicativo SPRING, também foi possível o cálculo dos parâmetros fisiográficos da Bacia do Ribeirão Serragem, os quais são apresentados na Tabela 2. A Tabela 2 mostra que a Bacia do Ribeirão Serragem apresenta um índice de sinuosidade (Si = 1,04), o qual está relacionado com a presença de canais retilíneos, característico de escoamentos em bacias acidentadas representado por um alto valor da amplitude altimétrica (Hm = 396m) e pela Relação de relevo (Rr = 42,04 m/km). Esses resultados indicam que há uma predominância do escoamento rápido da água na bacia, o que pode contribuir para os processos erosivos. Tabela 2.Variáveis morfométricas para caracterização física da Bacia do Ribeirão Serragem. Parâmetros Valor do Unidade Índice Área 39,66 Km 2 Maior Comprimento 9,42 Km Largura media 4,21 Km Circularidade 0,51 Amplitude altimétrica máxima 396 M Relação de relevo 42,04 m/km Sinuosidade 1,04 m/m Densidade de drenagem 3,30 Km/Km² Perímetro 31,15 Km Segundo a classificação proposta por Beltrame (1994), a Bacia do ribeirão Serragem apresenta um valor alto de densidade de drenagem (Dd=3,30), que associados a Amplitude

20 20 altimétrica e relação de relevo elevada, contribui para as respostas de escoamento rápido ás chuvas de maior intensidade e para diminuir o tempo de oportunidade de infiltração da água. Embora ocorra esse escoamento, o baixo valor do índice de Circularidade (Ic= 0,51), indica ser esta, uma bacia pouco sujeita a enchentes (VILLELA e MATTOS, 1980) Escoamento superficial e uso do solo Como resultado do tratamento da imagem da área de estudo (Figura 6) e com as ferramentas do SPRING, obteve-se o mapa de uso do solo da área (Figura 7). Figura 7. Mapa de uso do solo obtido pela classificação MAXVER realizado no SPRING. Fonte: Rodrigues (2011). O mapa de uso do solo (Figura 7) foi obtido através do processo de classificação utilizando técnicas de Sensoriamento Remoto no aplicativo SPRING, compreendendo o processamento digital de imagens, pelo método de classificação supervisionada, MAXVER, e dessa forma, foram obtidas os tamanhos (em há) das classes de uso do solo da Tabela 3. As classes de uso do solo foram agrupadas de acordo com a proximidade dos valores de CN utilizados para o cálculo de escoamento superficial. Tabela 3. Medida das classes de Uso do Solo agrupadas em função dos valores de CN. Classe de Uso do Solo Área ocupada (ha) Área ocupada (%) CN Florestas 2422,54 61,08 55 Culturas Anuais 522,61 13,18 81 Solo Exposto 155,71 3,93 88 Corpos d Água 17,78 0,45 90 Pastagem 847,84 21,38 76 O escoamento superficial é influenciado ainda pelas características hidráulicas dos solos e das rochas, da cobertura vegetal e das estruturas biológicas, assim como pela forma da bacia de drenagem, declividade de sua superfície e teor de umidade dos seus terrenos (JORGE e

21 21 UEHARA, 1998). Com os dados de chuva máxima de Martinez Junior e Magni (1999) e por meio das Equações 5, 6 7 e 8 estimou-se os escoamentos máximos na bacia. A Tabela 4 mostra os dados do escoamento superficial para área de estudo. Tabela 4. Escoamento Superficial da Bacia do Ribeirão Serragem, para chuvas máximas com Tempo de duração de 73minutos e Infiltração potencial S de 141mm. Tempo de Retorno (Anos) Chuva máxima (mm) Precipitação Efetiva (mm) ,4 5 55,7 4, ,2 7, ,9 9, ,2 10, ,9 11, ,8 15, ,7 19, ,5 23,5 Figura 8. Estimativa do Escoamento Superficial em relação à precipitação máxima que ocorre na bacia. A partir do Escoamento Superficial calculado e descrito na Tabela 4, foi possível a obtenção da hidrógrafa de cada pulso de escoamento superficial apresentada nas Tabelas 5, 6 e 7 e Figuras 9 e 10. Tabela 5. Dados da relação t/tp e qt/qp da hidrógrafa unitária adimensional do SCS-USA utilizadas para construção das hidrografas do ribeirão Serragem. t/tp 0,00 0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 5,00 qt/qp 0,00 0,12 0,43 0,83 1,00 0,66 0,45 0,32 0,22 0,15 0,11 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0,01 0,00

22 22 Figura 9. Gráfico demonstrativo da hidrógrafa unitária adimensional do SCS-USA utilizadas para construção das hidrografas do ribeirão Serragem. A hidrógrafa correspondente a cada intervalo de Precipitação efetiva de interesse foi calculada conforme metodologia descrita em Targa, (2011). Por meio da hidrógrafa unitária de 1 mm de escoamento superficial da bacia do ribeirão serragem, pode-se estimar as hidrógrafas dimensionais (m³/s) provenientes de pulsos de escoamento superficial de 10 e 20 mm. Para tanto foram utilizados os parâmetros da bacia descritos na Tabela 6 calculados segundo os procedimentos descritos em Targa (2011). Tabela 6. Características físicas da bacia do ribeirão serragem necessárias para aplicação da metodologia do hidrograma unitário. Comprimento do curso d água principal - L (Km) 9,42 Área da bacia (Km²) 3,9 Declividade do curso d água principal - I (m/km) 42,04 Tempo de concentração da bacia - Tc (h) 1,23 Tempo de retardo da bacia - tp (h) 0,89 Tempo de elevação do pico - Tp (h) 1,52 Vazão de pico - qp (m 3 /s) 0,53 Tempo de base - Tb (h) 2,37 Tabela 7. Hidrógrafas de 10 e 20 mm de escoamento superficial a partir da hidrógrafa unitária de 1 mm. T (h) 0,00 0,38 0,76 1,14 1,52 1,90 2,66 3,04 3,42 3,80 4,18 4,94 5,32 5,70 6,08 6,46 6,84 7,60 qt (m³/s) 1 mm 0,00 0,06 0,23 0,44 0,53 0,35 0,24 0,17 0,12 0,08 0,06 0,03 0,02 0,01 0,01 0,01 0,00 0,00 qt (m³/s) 10 mm 0,00 0,64 2,29 4,43 5,34 3,52 2,40 1,71 1,17 0,80 0,56 0,28 0,19 0,14 0,10 0,06 0,05 0,02 qt (m³/s) 20 mm 0,00 1,28 4,59 8,86 10,67 7,04 4,80 3,42 2,35 1,60 1,12 0,57 0,38 0,28 0,19 0,13 0,10 0,04 Figura 10. Gráfico demonstrativo da hidrógrafa de 10 e 20 mm calculada a partir da hidrógrafa unitária de 1 mm.

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