Disciplina: Direito Penal Especial Professor: Cristiano Aula 03

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1 Disciplina: Direito Penal Especial Professor: Cristiano Aula 03 Receptação artigo 180, CP Crime contra o patrimônio Tem-se receptação no caput coisa que sabe ser produto de crime. Sabe denota a existência de dois dados: dolo direto dolo eventual Produto de crime é diferente de contravenção penal (importante)! Se o produto for advindo de contravenção penal (máquina de jogo do bicho) não configura-se crime de receptação. 1º - deve saber ser produto de crime idéia de dolo eventual apenas. O caput é apenas dolo direto. Existiu uma discussão doutrinária e firmou-se o seguinte posicionamento: o 1º também engloba dolo direto; então não temos que falar nessa diferenciação. Ambos os dolos estão presentes. 3º Receptação culposa Apesar do legislador não mencionar a expressamente; trata-se de culpa. Receptação culposa podia denunciar por tratar-se de produto obtido por contrabando ou descaminho. 4º - pouco importa aquele que me vendeu a coisa o receptador vai ser punido, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor. O legislador presumiu a punibilidade. O STJ entendeu que só pode ser objeto de receptação coisa móvel. Artigo 181 e 182, CP Imunidades que se aplicam aos crimes contra o patrimônio. Obs: imunidades também chamada de indenidade. Exemplo: conjugue que furta o carro do outro conjugue e vende não é punível. Do mesmo modo o filho que furta dinheiro do pai para comprar droga. Imunidade material (artigo 181, CP); Imunidade relativa (artigo 182, CP) necessita de condição de procedibilidade (representação). Obs: Exceções quando não se aplica as imunidades: crime cometido com grave ameaça a pessoa ou violência artigo 183, CP (extorsão, roubo). Aos idosos com 60 (sessenta) anos de idade ou mais, aplica-se a exceção, ainda que não tenha violência ou grave ameaça. Para o terceiro que não tem parentesco nenhum com a vítima não se aplica a imunidade. Exemplo: o filho e um amigo furtam do pai para comprar droga; ao amigo não se aplica a imunidade. 1

2 É possível receptação de receptação? - Sim. O receptador pode receptar e passar para um terceiro sendo receptador também. Receptação algo chamado pos facto; antes da receptação tem um crime anterior. Uma pessoa que furta para outra; ambos respondem por furto liame subjetivo prévio. Quem guarda bem roubado para terceiro; dolo de quem guarda não é de receptação, mas de favorecimento real. Crimes contra dignidade sexual (questão de prova). Houve uma alteração recente quanto a esse crime. Não é mais crime contra os costumes. O costume não pode gerar punição. Costumes e jurisprudências não podem estipular tipos penais. A legislação tirou a expressão costume e colocou dignidade sexual. Lei /2009. Importante saber o marco dessa lei porque veio para punir de forma mais severa crimes que antes não tinham punição novatio legis in pejus; não se aplica a égice da lei anterior. Exemplo: estupro de vulnerável (menor de quatorze anos) aplica-se a lei anterior. Crimes de estupro (importante) Dentro desse crime tem: - conjunção carnal - ato libidinoso Antes apenas um artigo (214) revogado e tratava do ato libidinoso, em parte. Agora está tudo condensado no artigo 213, CP. Não há mais que se falar na possibilidade de crime continuado. Exemplo: estuprador obriga a pessoa a praticar sexo anal e conjunção carnal (dois tipos penais). Concurso material; crime continuado temos aqui uma celeuma; hoje dentro do estupro temos os dois tipos penais. A pena varia entre seis e dez anos. Hoje pouco importa. Sujeito ativo crime comum; qualquer pessoa pode ser vítima, inclusive transexual. Qualificadoras do tipo penal Se a lesão for leve, vai estar absolvido no próprio caput, não será qualificado. - lesão grave; - menor de dezoito e maior de quatorze anos; menor de quatorze anos é outro tipo penal. - morte Artigo 215 violência sexual mediante fraude Não tem conjunção carnal ou outro ato libidinoso, todavia praticado mediante fraude. Exemplo: médico que manda a paciente tirar a roupa, alegando ser um novo método; é ato libidinoso é uma fraude (usando da medicina para aproveitar da pessoa). Se a paciente tira a roupa e o médico aproveita: crime; Se não tira a roupa: tentativa, mas tem que ter prova. Quando tem-se a prática do ato e a vítima não consegue ter o discernimento para prática do ato, aplica-se o artigo 217, 1º. Fraude essa fraude recordar dos médicos do interior. Artigo 216 foi revogado. O artigo 215 tem os dois tipos penais (ato libidinoso e conjunção carnal). O assédio sexual demanda algumas características: 2

3 1ª) hierarquia tem que ter a hierarquia para configuração do crime senão será um fato atípico. Exemplo: secretária e diretor. Se o diretor só constranger para uma possível promoção já é o crime. Temos uma discussão entre aluno e professor para prática desse crime: não é crime de assédio, mas é imoral. Porque não há hierarquia entre aluno e professor. O aluno está subordinado à faculdade e o professor também. Consumação precisa da consumação de fato; prever o ato sexual em si ou basta o constrangimento? Basta o constrangimento. Constrangimento elemento subjetivo específico, prever o resultado, mas ainda que não exista será consumado, trata-se de crime formal. Se o resultado ocorre é mero exaurimento. Não exige o resultado sexo, basta o constrangimento. Temos dois posicionamentos: O constrangimento em si precisa ser reiterado ou basta uma única vez? Nos tribunais de justiça temos os dois posicionamentos; falam que seriam crimes habituais e instantâneos. Primeira causa de aumento de pena quando a vítima é maior de quatorze e menos de dezoito anos. Porque menor de quatorze será sempre estupro de vulnerável. Atenção: o estupro de vulnerável foi uma alteração para pior. Artigo 217A existe grave ameaça e violência, mas elas são presumidas porque o legislador diz que é estupro de vulnerável menor de quatorze anos. Há uma presunção de violência quando a vítima é menor de quatorze anos, agora é um tipo penal. Não interessa se menor de quatorze anos é crime. O legislador equiparou ao vulnerável aquele que sofre de enfermidade ou deficiência mental, aquele que não pode oferecer resistência por qualquer causa e o próprio menor de quatorze anos. A vítima menor de quatorze anos se comprova pela certidão de nascimento. Presunção de violência: quando a vítima é menor de quatorze anos, mas é prostituta e inclusive procura o agente que não tem conhecimento da sua idade e sabe que ela já teve relações com outros homens. Pelo princípio da razoabilidade não seria razoável punir essa pessoa, mas pela letra da lei sim. Um dia antes de ela completar quinze anos; não é razoável punir. Doente mental pelo simples fato da pessoa ser doente mental não quer dizer que o agente está aproveitando de sua doença. O médico perito vai analisar a capacidade de discernimento do doente mental. Se a pessoa tinha o necessário discernimento e queria fazer aquilo cuidado! Pode estar ferindo a dignidade dessa pessoa, que está tendo sua vontade pessoa violada em virtude de uma doença. Resistência qualquer outra causa, soníferos, drogas sintéticas, etc. A dignidade da pessoa humana é um princípio que sempre ajuda a resolver muita coisa, principalmente em provas objetivas. Esse crime também tem lesão grave e morte como qualificadoras. O artigo 218 está dentro do estupro de vulnerável, chamado comumente pela doutrina de corrupção de menores importante porque aqui confunde-se muito a corrupção de menores que existia em uma lei e agora está no ECA (Lei 2.252/54) que também previa a corrupção de menores. Corromper o menor de idade a cometer infração penal. A lei revoga a lei e inseriu o artigo 244B do ECA. 3

4 Artigo 218 do CP induzir não é induzir o menor a cometer ato com o agente. Se for é estupro de vulnerável. O agente responde pelo artigo 218 e o terceiro responde pelo 217A. Teoria unitária humanista não existe aqui. Exceção pluralística a teoria monista: têm-se dois tipo penais diversos. Induzir = prometer presentes. Exemplo: dono da mercearia que dava pirulitos para criança fazer sexo com filho dele. O terceiro (filho) responde pelo artigo 217A. O pai pelo artigo 218. Corrupção de menores do artigo 244B ECA Fala de qualquer infração penal (furto, roubo, homicídio) com menor vai ser sempre concurso de pessoas. Precisa provar que o menor foi corrompido? O STF resolveu crime formal não precisa provar se o menor foi ou não corrompido. Artigo 218A o cidadão apenas pratica na presença do menor o ato sexual, o menor não pratica o ato, contrário ao artigo 218. Tem que ter o dolo de satisfazer a lascívia (desejo) de ver o menor assistindo a relação sexual, não basta o menor estar presente e pronto. Ver artigo 241B, único, inciso I do ECA. O artigo 218 A é um crime formal. Basta comprovar o intuito de ser satisfeito, muito embora seja difícil provar se a lascívia foi ou não satisfeita. Maior de quatorze anos artigo 227, 1º não se enquadra. Brecha da lei: fato atípico - se o agente quiser satisfazer a própria lascívia e a vítima for maior de quatorze anos há possibilidade de enquadrar no artigo 218A? Não porque trata-se de maior de quatorze anos. E no artigo 227? Própria lascívia e maior de quatorze anos (fato atípico). A analogia só pode ser aplicada em benefício do réu. Não há essa tipicidade penal para esse fato. Favorecimento à prostituição artigo 218B Tratando também do vulnerável menor de quatorze anos, doente mental, mas aqui é mais específico, trata de prostituição. Posso ter intuito de lucro ou não. Cafetão: recebe dinheiro, mas não obriga a mulher a fazer o programa. Rufião: vive da prostituição alheia. Artigo 218B Fala em exploração sexual = coisificação da pessoa, isto é, ver a pessoa como mero objeto (simples mercadoria). E quando for criança a punição é maior. Incorre nas mesmas penas do caput: - quem pratica o ato com menor de dezoito anos e maior de quatorze. Porque como já afirmado anteriormente, se for menor de quatorze anos é estupro de vulnerável. Os clientes que mantêm relação com menor de quatorze anos incorrem na mesma pena. Artigo 218B pune o dono e o cliente, não apenas aquele que induz, no caso de existir um menor de idade. Este artigo foi revogado tacitamente; o código penal foi alterado por uma lei de Ação penal nos crimes sexuais A regra é que trata-se de uma ação penal pública condicionada a representação (artigo 225). 4

5 Exceção: menor de dezoito anos ou vulnerável a ação será pública incondicionada. Os crimes de rapto foram todos revogados; temos rapto no seqüestro. Artigo 227, CP lenocínio = tem vários detalhes; essa indução do caput não trata de idade, por exclusão sempre menor de quatorze anos é estupro de vulnerável. Caput trata do adulto, lascívia de outro (satisfazer o desejo sexual). Lembrar: artigo 218A induzir vítima menor de quatorze anos; o cidadão que mantêm relação sexual responde por estupro de vulnerável e o outro por induzir. 1º, artigo 227 maior de quatorze anos e menor de dezoito. Pegadinha: exemplo: o pai que incentiva a filha a transar com patrão; se a menina tem mais de dezoito anos é crime conforme o caput sim, pois não fala-se em idade. Ação penal pública incondicionada no lanocínio: induzir a pessoa maior de dezoito anos a praticar ato sexual é ação penal pública incondicionada mesmo, regra do artigo 100 do CP. Artigo 228 também trata da prostituição ou exploração sexual, mas aqui trata dos maiores. Exemplo: casas que incentivam a prostituição. Não é crime ser prostituta; é crime explorar a prostituição. A prostituta não responde por nada, mas o dono da boate responde pelo artigo 228 do CP. Exemplo: casa que aluga quartos para prostituta fazer o programa; casa de exploração sexual (antes casa de tolerância) artigo 229 do CP. Tem que demonstrar a habitualidade por tratar-se de crime habitual. Não é crime habitual nos casos do flagrante no primeiro dia que abriu a casa, crime não permanente. Tem que ter reiteração da prática; crime habitual precisa da reiteração da prática criminosa. Ação penal pública incondicionada. Casa de prostituição infantil = artigo 218B, CP. Artigo 230 do CP rufianismo O rufião vive da prostituição alheia; fica em casa enquanto a mulher o sustenta. Obs: mulher ou homem que vive do tráfico de drogas não é crime, mas é crime de tratar-se do crime de prostituição. O rufião se sustenta do trabalho da prostituta. Tráfico interno de pessoa para fim de exploração sexual artigo 231, CP Obs: o artigo 231A foi acrescentado pela lei. Dentro do território nacional (lembrar o que é o território nacional). Deslocamento para consumação precisa ter a exploração sexual? com intuito de não precisa ter a consumação sexual, basta que tenha o deslocamento com o fim de exploração sexual. Majorantes causas de aumento de pena Incorre na mesma pena quem compra, agencia. 1º - só de ter conhecimento responde. Ação penal pública incondicionada. Ato obsceno artigos 233 e 234 CP. Aplicação do princípio da adequação social tipicidade material. Obs: embriaguez no Código de trânsito brasileiro (questão de prova). Artigo 306, CTB (três anos de lei seca): 0.6 decigramas de álcool por litro de sangue respondem pelo artigo 306 que veio para punir mais severamente e não conseguiu. 5

6 Tendo em vista que ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, via perícia é muito difícil comprovar a embriaguez. Artigo 309 carteira vencida não é crime é irregularidade administrativa. Na aplicação dos artigos 306 e 309 aplica-se o princípio da subsidiariedade (aplica-se o mais grave absolvendo-se o menor grave). Disposições gerais (causas de aumento de pena) artigo 231, CP. Da metade se resultar gravidez. Se a vítima engravidar a pena aumenta; um sexto até a metade se transmitir doença sexualmente transmissível. Quando for feita a análise do artigo 68 do CP levar-se-á em conta essas causas de aumento de pena. Artigo 234B os processos correrão em segredo de justiça. Crimes contra família título VII, CP - Abandono material: artigo 244 CP Deixar sem justa causa: crime omissivo próprio; previsão específica para o não fazer de um garantidor. Porque a previsão genérica do garantidor está no artigo 13, 2º. Crime omissivo próprio não cabe tentativa. Crime habitual também não cabe tentativa (precisa da reiteração criminosa). Caso em que o pai deixa de pagar pensão alimentícia; encaixa-se nesse crime. Adulteração de remédios artigo 237, CP é crime hediondo. Exemplo: o formol de cabelo é vedado e foi recolhido em vários estabelecimentos. Remédio adulterado para emagrecer é crime hediondo. Artigo 288 CP quadrilha ou bando Necessário quatro pessoas (mais de três) chamado de concurso de pessoas necessário; diferente do concurso de pessoas eventual (artigo 29, CP). A quadrilha ou bando por ser tipo autônomo subsiste com eventual crime de roubo em concurso de pessoas. Desde que haja quatro pessoas com o fim de cometer crimes. Responde em concurso material de crimes com artigo 288. Roubo mais o artigo 288. O tráfico de drogas associado não encaixa no artigo 288, CP, mas sim no artigo 35 da lei de drogas. Artigo 288 precisa ter crimes, no plural. Quadrilha armada subsiste com roubo no emprego de armas. Responde por quadrilha mais roubo por tratar-se de tipo penais autônomos. O concurso de pessoas está previsto no artigo 29 do CP. Obs: Ler a lei de 90, artigo 8º - permite delação premiada para o artigo 288 (causa de redução de pena). Crimes contra fé pública Crime de moeda falsa artigo 289, CP Obs: crime de competência do delegado de polícia federal; porque quem emite moedas é a União, crime julgado na justiça federal. Tipo penal de falsificação de moeda, mas que envolve falsificação de moeda para fins de estelionato; súmula 73 do STJ! 6

7 Se falsificar de forma grosseira é crime de estelionato. Artigo 290 do CP pretechos para falsificação de moeda União. Artigo 291 CP atenção!!! Muito falado na doutrina devido ao iter criminis (quatro momentos): - cogitação; - preparação; - execução; - consumação. Pretecho para falsificação de moeda ter maquinismo em casa pode dar flagrante que trata-se de crime permanente. 2) preparação: pune-se a preparação (artigo 288); se ele faz a falsificação incorre no artigo 289 do CP que absolve o crime de pretecho para falsificação. Iter criminis trabalha a idéia de punir a preparação dois casos: - artigo 291 pretecho Quadrilha ou bando Tentativa da execução para preparação; dois casos que se pune a tentativa, isto é, aplica-se a pena do crime consumado: Artigos 352 e 358 do CP. 7

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