Variabilidade Temporal Da Seca Em Diferentes Mesorregiões De Minas Gerais

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1 Variabilidade Temporal Da Seca Em Diferentes Mesorregiões De Minas Gerais Givanildo de Gois 1 ; Henos Carlo Knupler Jordão Lisboa 2 ; José Francisco de Oliveira Júnior 3 ; Rafael Coll Delgado 3 ; Luiz Cláudio Costa 4 (1) Estudante de doutorado, UFRRJ/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; givanildogois@gmail.com; (2) Estudante, UFRRJ/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, henoscarlos@yahoo.com.br; (3) Professor, UFRRJ/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, rafaelcolldelgado32@gmail.com, joliveirajunior@gmail.com; (4) Professor, UFV/Universidade Federal de Viçosa/MG, l.costa@ufv.br RESUMO Eventos extremos de seca severa a nível global e regional como no Brasil causam grandes prejuízos ao meio ambiente. Este trabalho teve como objetivo verificar através do Método dos Decis (MD), uma análise histórica da ocorrência de secas em nove mesorregiões do Estado de Minas Gerais no período de As mesorregiões Oeste de Minas e Central Mineira, apresentaram as maiores ocorrências de secas severas e extremas totalizando 100 eventos, os menores valores foram encontrados na região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e Sul e Sudoeste de Minas Gerais 3, 4 e 5 respectivamente. O método apresenta ser uma importante ferramenta na análise histórica das ocorrências de secas em Minas Gerais. Palavras-chave: variabilidade, climatologia, estatística. INTRODUÇÃO A seca é um fenômeno climático que se desenvolve lentamente ao longo do tempo (VAZ, 1993), entre os fenômenos climáticos, as secas são responsáveis por enormes prejuízos nas atividades humanas e agrícolas. Ao contrário da maioria dos fenômenos naturais, que ocorrem instantaneamente e pontualmente, as secas normalmente atingem uma vasta extensão espacial e temporal (MOLINAS & LIMA, 1999). Os primeiros registros de seca no Brasil datam do século XVIII, na região nordeste do país, onde uma grande seca tirou a vida de milhares de pessoas no Estado do Ceará no período de 1777 a 1779, e um século depois a seca de 1888 atingiu novamente essa mesma região (GOIS, 2005). Devido aos impactos da seca nas principais atividades socioeconômicas e ambientais, diversos estudos foram realizados em vários países, com o objetivo de se obter informações que possam caracterizar a seca quanto à severidade, duração e a variação espacial e temporal, bem como estabelecer um sistema de alerta e monitoramento de eventos extremos (WILHITE et al., 1996; PARRY & CARTER, 1987). Desta forma na tentativa de quantificar e caracterizar os impactos provenientes da seca, várias metodologias foram propostas, entre as quais: Índice de Precipitação Padronizada (SPI) (McKEE et al., 1993 e 1995); Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) (PALMER, 1965) e o Método dos Decis (MD) (GIBBS & MAHER 1967) entre outros. Os estudos, sobre o fenômeno das secas no Brasil, se concentram no semi-árido brasileiro (polígono das secas) - Resumo Expandido - [1288] ISSN:

2 que abrange oito estados Nordestinos e parte do estado de Minas Gerais, onde praticamente inexistem estudos sobre o fenômeno seca, sendo uma das motivações deste estudo, que visa através do Método dos Decis (MD), realizar uma análise histórica da ocorrência de secas nas nove mesorregiões do estado de Minas Gerais, no período de MATERIAL E MÉTODOS Utilizou-se dados diários de precipitação de uma série histórica de 30 anos (1974 a 2003), fornecidos pelo 5º Distrito do Instituto Nacional de Meteorologia (5ºDISME/INMET) e a partir destes foram escolhidas apenas nove mesorregiões de Minas Gerais (Zona da Mata, Triângulo/Alto Paranaíba, Sul/Sudoeste de Minas, Campo das Vertentes, Oeste de Minas, Vale do Rio Doce, Vale do Jequitinhonha, Metropolitana de Belo Horizonte, Central Mineira) conforme Figura 1. Figura 1 Mesorregiões geográficas do Estado de Minas Gerais. Gibbs & Maher (1967) desenvolveram a técnica dos decis, para o monitoramento da ocorrência de eventos de seca. A mesma se baseia na distribuição de um longo período de registro de precipitações, dividido em 10 partes iguais, ou seja, para cada 10% da distribuição. Pode-se verificar que o 5º decil é igual à mediana, que é equivalente a quantidade de precipitação não excedida de 50% de ocorrências durante o período de registro. Todavia, a definição dos decis obedece ao mesmo princípio dos quartis, com a modificação da porcentagem de valores que fica aquém e além do decil que se pretende calcular. Utilizou-se para este trabalho o método MD baseada nos quantis para avaliar a ocorrência de períodos de seca extrema, seca severa, próximo da normal, úmido e muito úmido, em 23 localidades inseridas nas nove mesorregiões de estudo, onde segundo a metodologia proposta, X é a precipitação total de um ano da localidade, ao longo de anos ininterruptos, uma variável aleatória contínua. O quantil Q p, para cada número p entre zero e um, é o valor de precipitação satisfatório à condição de probabilidade. (X Q p =p). Para cada valor observado X 0 da precipitação, o número (0<p 0 <1) tal que (Equação 1) diz-se de ordem quântica p 0, associada a X 0. Uma interpretação - Resumo Expandido - [1289] ISSN:

3 simples para o quantil Q p, é a seguinte, supondo que se expressa em potenciais: espera-se que em dos anos a altura da precipitação não deve ultrapassar o valor do quantil Q p, enquanto para dos anos esse valor será excedido. p (100 p) X F ( X 0 )=p 0 (1) No presente estudo, os quantis reportam-se as ordens Q 0,05, Q 0,25, Q 0,50, Q 0,75, Q 0,95 (5 %; 25 %; 50 %, 75 % e 95 %) com a finalidade de classificar os decis (D1-2, D3-4,... D9-10), que variaram conforme a metodologia proposta por Gibbs & Maher (1967), sendo a escala de classificação adaptada na Tabela 1. p Tabela - 1 Escala de classificação do Método dos Decis (MD). Decis Categoria Classificação Escala Decis 1 2 Abaixo de 20% Seca Extrema -2,00 Decis 3 4 Igual ou inferior a 20 % Seca Severa -1,00 a -1,99 Decis 5 6 Média de 20% Próximo da normal -0, ,99 Decis 7 8 Igual ou superior a 20% Úmido 1,00 a 1,99 Decis 9 10 Superior a 20% Muito Úmido 2,00 RESULTADOS E DISCUSSÃO As análises de ocorrências dos eventos de secas detectados pelo MD no decorrer da série de nas nove mesorregiões, revelaram que de uma forma geral, as Mesorregiões Oeste de Minas Gerais e Central Mineira apresentaram os maiores totais de ocorrência de eventos de secas (100), seguidas pelas mesorregiões Campo das Vertentes e Vale do Rio Doce, com uma ocorrência de 97 e 96 eventos de secas respectivamente, ao longo da série. As mesorregiões Oeste de Minas Gerais e Central Mineira apresentaram 71 e 64 eventos de seca severa, e 36 e 29 ocorrências de eventos de seca extrema, as maiores registradas nas respectivas mesorregiões. Já, o Vale do Rio Doce e Campo das Vertentes, apresentaram ao logo da série as maiores ocorrências de eventos de seca severas 78 e 74 eventos, seguidos de 18 e 23 eventos de seca extrema, respectivamente. Todavia, as Mesorregiões Zona da Mata, Sul e Sudoeste de Minas e Metropolitana de Belo Horizonte foram as que apresentaram as menores ocorrências de eventos de seca extrema 3, 4 e 5; seguidas de 48, 41 e 43 eventos de seca severa. O Vale do Jequitinhonha e Triângulo/Alto Paranaíba apresentaram 12 e 15 eventos de seca extrema e, 65 e 38 eventos de seca severa (Tabela 2). De acordo com Gois et al. (2006) em um estudo realizado no Triângulo Mineiro, MG, os autores concluem que o MD é capaz de identificar eventos de seca severa e extrema. Os mesmos autores concluem também que os meses de janeiro-maio e setembro-dezembro concentram-se as maiores e menores frequências de meses secos. - Resumo Expandido - [1290] ISSN:

4 Tabela 2 Ocorrências dos eventos de seca, detectadas pelo método dos decis ao longo da série de 1974 a 2003, nas nove mesorregiões da área de estudo. MESORREGIÃO SECA SEVERA SECA EXTREMA TOTAL ZONA DA MATA TRIÂNGULO/ALTO PARANAÍBA SUL/SUDOESTE DE MINAS CAMPO DAS VERTENTES OESTE DE MINAS VALE DO RIO DOCE VALE DO JEQUITINHONHA MET. DE BELO HORIZONTE CONCLUSÕES CENTRAL MINEIRA Pelos resultados encontrados neste estudo, podemos afirmar que a metodologia adotada foi capaz de identificar as ocorrências de secas severas e extremas em todas as mesorregiões do estado de Minas Gerais no decorrer de toda a série analisada. Onde as mesorregiões Oeste de Minas e Central Mineira foram as mesorregiões que apresentaram as maiores ocorrências de secas, 100 eventos, seguidas das mesorregiões Vale do Jequitinhonha, Vale do Rio Doce e Campo das Vertentes com 77, 96 e 97 eventos de seca. As demais mesorregiões apresentaram as maiores ocorrências de eventos de seca severa em comparação aos eventos de seca extrema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GIBBS, W.J. & MAHER, J.V., Rainfall Deciles as Drought Indicators. Bureau of Meteorology Bulletin, No. 48, Commonwealth of Australia, Melbourne. GOIS, G. Caracterização da Seca e seus Efeitos na Produção da Cultura do Milho para as Diferentes Regiões do Estado de Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Viçosa, UFV, Viçosa, MG, Brasil, 141p., GOIS, G.; COSTA, L. C.; SILVA JUNIOR, J. L. C.; OLIVEIRA JÚNIOR, J. F.; MONTEIRO, P. S. Caracterização e quantificação dos efeitos da seca pelo método dos decis em algumas localidades do triângulo mineiro (MG). In: Congresso Brasileiro de Meteorologia, 2006, Florianópolis. MOLINA, P. A & LIMA, L. C. T. M. Estudo de secas agrícolas no Nordeste Brasileiro. In: XIII SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS: ÁGUA EM QUANTIDADE E QUALIDADE O DESAFIO DO PRÓXIMO MILÊNIO. (CD-ROM). Belo Horizonte, MG, McKEE, T.B., DOESKEN, N.J., KLEIST, J., The relationship of drought frequency and duration to time scales. In: PROCEEDINGS OF THE 8TH CONFERENCE ON APPLIED CLIMATOLOGY. AMS, Boston, MA, pp Resumo Expandido - [1291] ISSN:

5 McKEE, T. B.; DOESKEN, N. J.; KLEIST, J. Drought monitoring with multiple time scales. Preprints, 9 th Conference on Applied Climatology, January, Dallas, TX, pp , PALMER, W. C. Meteorological drought. Research Paper n. 45, Weather Bureau, Washington, 58 p., PARRY, M. L. & CARTER, T. R. Climate Impact Assessment: A review of some Approaches, Chapter 13, in D. A. Wilhite, W. E. Easterling (eds.), Planning for Drought: Toward a reduction of Societal Vulnerability, Westview Press, Boulder, Colorado, EUA, VAZ, A. C. Uma metodologia para a caracterização e monitoramento de seca. Publicação Instituto Superior Técnico Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Lisboa - Portugal, WLHITE, D.; COLLINS, D.; HOWDEN, M. Drought in Australia: Prediction, Monitaring, Management, and Policy, em D.A. wilhite (ed), Drought Assessment, Management, and Planning: Theory and Case studies, Kluwer Acad. Publ., Boston, Resumo Expandido - [1292] ISSN:

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