ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DAS DEPRESSÕES AO LONGO DA BR-135/MG

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DAS DEPRESSÕES AO LONGO DA BR-135/MG"

Transcrição

1 ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E AVALIAÇÃO DAS DEPRESSÕES AO LONGO DA BR-135/MG Donizeti Antonio Giusti 1 *; Carlos Aurélio Nadal 2 ; Pedro Luiz Faggion 3 ; Anival Antonio Leite 4 ; Rodrigo de Castro Moro 5 ; Leonardo Miranda 6 ; Sandra Martins Ramos 7 ; Eduardo Ratton 8 Resumo Para conhecer as características dos aquíferos associados a regiões cársticas faz-se necessário mapeamento geológico detalhado, levantamentos gravimétricos e determinação de parâmetros geotécnicos.o presente estudo teve como objetivo detectar estruturas geológicas associadas a hidrogeologia cárstica e as suas implicações em termos de geotecnia para suportar a implantação e pavimentação da rodovia BR-135/MG, trecho km 82 ao km 139 (Manga-Itacarambi). Dados obtidos em levantamento de campo, análise de imagens áreas, métodos geofísicos (gravimétria) permitiram concluir que na área de estudo as depressões entendidas num primeiro momento como dolinas, são de fato subsidências aluviais ou depressões interfluviais que ocorrem ao longo da rodovia. Não foram observados impactos significativos dessas feições na rodovia, nem tampouco da rodovia em relação a elas. As análises geológicas e gravimétricas indicam a improvável ocorrência de cavidades de grande porte sob o eixo BR-135 no trecho estudado onde, a ausência de feições de abatimento corrobora o pequeno potencial de colapsividade. Palavras-Chave VANT, Carste, Dolinas. HYDROGEOLOGICAL STUDY AND EVALUATION OF DEPRESSIONS ALONG THE BR-135 / MG BRAZIL Abstract To understand the characteristics of the aquifers associated with karst regions it is necessary detailed geological mapping, gravimetric surveys and determination of geotechnical parameters. This study aimed to detect geological structures associated with karst hydrogeology and its implications in terms of geotechnics to support the implementation and paving of highway BR-135 / MG - Brazil, stretch km 82 - km 139 (Manga-Itacarambi). Data acquired from field survey, aerial image analysis and gravimetric geophysical studies showed that in the area of study the depressions understood at first as dolines, are either alluvial subsidence event or interfluvial depressions that occur alongside of the axis of the highway. Neither were there significant impacts of these features on the highway nor from the highway toward them. Geological and gravimetric analyses indicate the unlikelihood of large cavities under the BR-135 shaft in the studied area, in which the absence of abatement features corroborates the small potential of collapse. Keywords VANT, Karst, Dolines. 1 Setor de Ciência da Terra UFPR. donizeti@ufpr.br 2 Departamento Geomáticoa UFPR. cnadal@ufpr.br 3 Setor de Ciência da Terra - UFPR - faggion@ufpr.br 4 Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura ITTI. anilteov57@yahoo.com.br 5 Instituto Tecnológico de Transporte e Infraestrutura ITTI. zedi.rodrigo@gmail.com 6 Graduação em Geografia - UFPR.leo_mir92@hotmail.com 7 Programa de Pós-Graduação em Geologia UFPR sandraramos_bio@yahoo.com.br 8 Setor de Tecnologia UFPR. ratton.eduardo@gmail.com * Autor Correspondente XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO O mapeamento hidrogeológico tem como característica determinar os aspectos piezométricos dos aquíferos que possam promover processos de colapsividade do solo. Para conhecer as características dos aquíferos, principalmente associados a regiões cársticas faz-se necessário mapeamento geológico detalhado, auxiliado por levantamentos gravimétricos e determinação de parâmetros geotécnicos. O presente estudo teve como objetivo detectar estruturas geológicas associadas a hidrogeologia cárstica e as suas implicações em termos de geotecnia, para suportar a implantação e pavimentação da rodovia BR-135/MG, trecho km 81 ao km 139 (Manga-Itacarambi). Os trabalhos foram desenvolvidos por equipe da Universidade Federal do Paraná, por meio do Setor de Ciências da Terra e Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura UFPR, através de Termo de Cooperação com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) para elaboração de estudo de alternativas locacionais da referida rodovia. ÁREA DE ESTUDO A área de estudo está localizada na região norte do estado de Mingas Gerais, entre os municípios de Itacarambi e Manga (Figura 1). Figura 1 Localização da área de estudo. BR-135 / MG, trecho entre Manga a Itacarambi. MATERIAIS E MÉTODOS O levantamento de campo foi realizado em duas etapas, sendo que na primeira etapa foi realiado o reconhecimento das feições das estruturas geológicas mapeadas com base nas interpretações da fotografia aérea obtida a partir do uso de um VANT (veículo aéreo não tripulado), que estivessem associadas ao desenvolvimento de possíveis dolinas calcárias. Na segunda etapa foram desenvolvidos os trabalhos de geofísica através de processo gravimétrico em três alvos, XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 selecionados em função da primeira etapa, para a averiguação mais detalhada, com o objetivo de identificar anomalias gravimétricas ao longo da referida rodovia, totalizando m. As estruturas mapeadas que pudessem ser associadas ao desenvolvimento de dolinas calcárias e a distância exata em relação ao eixo da rodovia foram obtidas através da foto-interpretação das imagens VANT. Com isso pôde-se identificar as áreas para realização dos trabalhos de campo detalhados, com aplicação de método geofísico gravimétrico, modelamento geotécnico e nivelamento topográfico. Em uma faixa de 400 metros paralela ao traçado da rodovia, incluindo as variantes préestabelecidas pelo projeto de engenharia, foram gerados inicialmente 97 alvos com características de feições circulares associados à possível processo de dissolução química do substrato rochoso. Dessas, apenas trinta e nove (39) foram selecionadas para averiguação em campo, por estarem a menos de 100 metros de distancia do eixo da rodovia. RESULTADOS Geologia A geologia regional se resume em poucos afloramentos de ortognaisses arqueanos, granitos grosseiros paleoproterozóicos pertencentes ao Embasamento Cristalino, recobertos por rochas carbonáticas e terrígenas que compõem o Grupo Bambuí, de idade neoproterozóica, por sua vez, sobrepostos pelos arenitos do Grupo Urucuia (Cretáceo) e coberturas terciárias e quaternárias (CODEMIG/CPRM, 2003). Na área de desenvolvimento da pesquisa ocorre principalmente uma base geológica constituída de calcários, metacalcários e dolomitos do Grupo Bambuí (Formação Sete Lagoas) compreendendo processos de dissolução, nas altitudes entre as cotas de 500 e 720 m (Figura 2). Nesse nível o relevo é acidentado, com grande variedade de feições cársticas, tais como cavernas, dolinas de abatimento ou colapso. Ocorrem também vales cársticos, maciços fissurados com rocha exposta esculpida com caneluras de dissolução abertas ao longo de fraturas e planos de acamamento. Observa-se ainda, torres ruiniformes, sumidouros, ressurgências, paredões escarpados e caneluras de dissolução de variadas dimensões. Importante destacar para essa unidade a ausência de uma rede de drenagem contínua. Na área já dissecada, ocorre uma cobertura de sedimentos, derivados principalmente do Arenito Urucuia, apresentando um conjunto de formas de dissolução em superfícies mascaradas por argila, areia, cobertura detríticas e solos. A área de cobertura detríticalaterítica foi mapeada ao longo do trecho, entre a cidade de Itacarambi e o povoado de Rancharia. Geologia e geofísica Com base na análise das informações geológicas, geofísica e observações de campo observouse que as feições circulares estão associadas à rede de drenagens intermitentes que se fecham a jusante, com a ocorrência aparente de sumidouros. Nesses locais geralmente ocorrem solos argilosos férteis, derivados do intemperismo das rochas calcárias, o que levam à maior exuberância da vegetação, dando impressão de tratar-se de dolina. Outra característica observada foi o pequeno desnível entre o traçado da rodovia e a áreas de acumulação fluvial, de forma plana do Rio São Francisco, não passando de 35 metros. Na porção sul, entre Itacarambi e o povoado de Rancharia, predomina o Carste coberto, onde é possível observar superfícies mascaradas por argilas e outros produtos de descaleificação, enquanto que entre Rancharia e Manga, ocorrem as coberturas detrítico-lateríticas,terciárias-quaternárias relativas à superfície aplanada. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 Figura 2 Mapa geológico da área de estudo. BR-135/MG, trecho entre Manga a Itacarambi. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 Os resultados obtidos pelo levantamento gravimétrico indicaram a presença de zonas frágeis com presença de rochas fragmentadas (baixos gravimétricos) característicos de vazios preenchidos por sedimentos e água em regime de fluxo variável (Figura 3). Figura 3 Resultado do levantamento gravimétrico da área de estudo. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 O trecho 02 da rodovia tem traçado em área com afloramentos de calcário e, os pontos indicados no mapa apresentam anomalias compatíveis com área de drenagem superficial e subterrânea com maior permeabilidade, de modo que, neste caso, deve-se elaborar um sistema de drenagem na rodovia que privilegie o escoamento das águas superficiais de forma rápida a fim de minimizar a infiltração em solo. Ao interpretar os dados gravimétricos associados ao mapeamento geológico verifica-se que, a maioria das depressões analisadas não são dolinas, mas sim áreas de paleocarste parecendo tratar-se de pseudodolinas. Certamente são depressões ou subsidências que evoluíram em consonância com eventos pluviométricos e respectivas variações dos níveis freáticos, a partir do terciário. São aparentemente feições cársticas rasas e apresentam baixas declividades em suas bordas colmatadas, marcando níveis de oscilação das águas provenientes de precipitações pluviométricas, variações de rios ou dos níveis freáticos da região. Hidrogeologia O mapeamento geológico e as análises do levantamento gravimétrico, além das observações de captações e nascentes na região, indicam que a disponibilidade de águas subterrâneas está associada aos sedimentos siltoarenosos da cobertura detríticalaterítica que ocorre desde Montalvania até Januária. Assim, a principal Unidade Aquífera refere-se a depósitos desenvolvidos durante o Cenozóico. Em razão da consagração destes termos na comunidade hidrogeológica todas as informações são baseadas em dados de poços tubulares profundos e poços cacimbas. A Unidade Aquífera Cenozóica, refere-se aos sedimentos derivados dos processos erosivos do Arenito Urucuia e depositados no terraço sedimentar da evolução da calha do rio São Francisco que abrange uma superfície de aproximadamente 1000 km², incluindo a região objeto deste estudo. O domínio poroso ocupa uma área superior a km 2 e possui as principais reservas explotáveis. A formação sedimentar possui uma espessura média da ordem de 35 m, sendo constituída de arenitos com granulação média a grosseira e matríz caulinítica; secundariamente, ocorrem arenitos conglomeráticos, arenitos finos e materiais silto-argilosos. Esses arenitos encontram-se pouco consolidados de modo que a ocorrência da água subterrânea está associada propriamente à sua porosidade primária. A profundidade média dos poços tubulares profundos é de 40 m, ultrapassando uma sequencia de sedimentos pouco consolidados intercalando entre arenosos, siltoarenosos e arenosos grosseiros. Sotoposta a esta cobertura cenozóica porosa laterítica-detrítica ocorre a Unidade Aquífera Cárstica que refere-se aos metassedimentos carbonáticos da Formação Sete Lagoas (Grupo Bambuí). Embora a região calcária seja considerada como unidade aquífera em muitas regiões, o paredão do Parque Peruaçu, representado pelas rochas carbonáticas do Grupo Bambuí não se constitui aquífero, porque o desnível topográfico em relação ao nível de base do rio São Francisco serve apenas para a aceleração da carstificação, onde as águas penetram no maciço calcário, dissolvem os minerais, desenvolvem cavernas, cavidades e dolinas e alimentam o aquífero sedimentar. Portanto, trata-se de áreas de passagem das águas subterrâneas, não caracterizadas como aquífero, conforme observado no mapa hidrogeológico eprocesso evolutivo da carstificação (Figura 4). O mapa hidrogeológico indica a tendência das linhas de fluxo subterrâneo no sentido oeste-leste, sendo a alimentação do aquífero na zona oeste, paredão de calcário do Grupo Bambuí, e a descarga no canal do rio São Francisco, base dos sedimentos detrítico-lateríticos.o índice de precipitação na região é de 350 mm/ano e a vazão média dos poços, conforme cadastramento feito durante o mapeamento regional é da ordem de 10 m³/h. A produtividade dos sistemas aquíferos foi baseada, principalmente, nas informações disponíveis no banco de dados de poços da CPRM, o Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 Figura 4 - Processo evolutivo da carstificação da bacia do rio São Francisco. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 Os dados relativos à qualidade das águas subterrâneas na região evidenciam que os valores médios dos parâmetros analisados estão dentro dos padrões de potabilidade, com exceção do ferro com valores elevados, provavelmente relacionados aos processos de lateritização, que concentram o alumínio e ferro em determinados níveis no subsolo e que, posteriormente, liberam o ferro para a água (ANA, 2006). No domínio Cárstico-fraturado, do sistema aquífero Bambuí, a ocorrência de elevados valores médios de dureza das águas, normalmente é influenciado pela contribuição da dissolução das rochas calcárias, que aumentam a presença de íons dissolvidos na água. CONCLUSÕES As depressões entendidas num primeiro momento como dolinas, são de fato subsidências aluviais ou depressões interfluviais que ocorrem ao longo de todo o eixo da rodovia e, em alguns casos, posicionadas no próprio eixo da mesma. Certamente evoluíram em consonância com eventos pluviométricos e respectivas variações dos níveis freáticos desde o proterozóico superior. São, aparentemente, feições cársticas rasas e apresentem baixas declividades em suas bordas colmatadas, marcando níveis de oscilação das águas provenientes de precipitações pluviométricas, variações de rios ou dos níveis freáticos que ali ocorrem. Não foram observados impactos significativos dessas feições na rodovia, nem tampouco da rodovia em relação a elas, no entanto, é possível que a impermeabilização do solo e uma eventual mudança no traçado das drenagens alterem a dinâmica natural de evolução dessas feições. As análises geológicas e gravimétricas apontam para a improbabilidade da ocorrência de cavidades de grande porte (sem entrada conhecida cavernas oclusas) sob o eixo BR-135/MG, o que poderia provocar abatimentos superficiais. Esta constatação baseia-se no fato de que, devido à proximidade com o rio São Francisco, eventuais cavernas na planície de inundação estariam na zona freática, o que vem a conferir boa estabilidade estrutural às mesmas. A ausência de feições de abatimento ao longo da rodovia corrobora o pequeno potencial de colapsividade. A evolução cárstica observada no planalto do Parque Peruaçu, ocorre paralelo ao traçado da rodovia e não se caracteriza como Unidade Hidrogeológica na região, uma vez que sua constituição litológica apenas faz o processo de passagem das águas pluviais, se tornando zonas de recarga para abastecimento e alimentação da Unidade Aquífera Cenozóica, representado pelas coberturas porosas dos terraços areno-siltosos e coberturas lateríticas da calha do rio São Francisco. AGRADECIMENTOS Agradecemos a oportunidade da realização dos estudos, incluindo levantamentos de campo. Ao DNIT, órgão financiador do Projeto, através de Termo de Cooperação com a Universidade Federal do Paraná nos permitiu a participação dos projetos. REFERÊNCIAS CODEMIG/CPRM. (2003). Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNIT EIA/RIMA da implantação, pavimentação e melhorias na BR-135/MG, Trecho: Div. BA/MG - Fim Contorno Curvelo, Subtrecho: Manga - Itacarambi. Segmento: km 88,7 - km 134,4. Elaborado pelo consórcio CLS/Magna. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG

CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS E HIDRÁULICAS DOS POÇOS TUBULARES DA APA CARSTE LAGOA SANTA E ENTORNO, MG Amanda Maria Santos Andrade Ferreira 1 ; Leila Nunes Menegasse Velásquez 2 ; Aurélio Fernando Paiva

Leia mais

MINERAÇÃO E ÁGUA SUBTERRÂNEA: TORNANDO PROBLEMAS COM AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM SOLUÇÕES

MINERAÇÃO E ÁGUA SUBTERRÂNEA: TORNANDO PROBLEMAS COM AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM SOLUÇÕES MINERAÇÃO E ÁGUA SUBTERRÂNEA: TORNANDO PROBLEMAS COM AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM SOLUÇÕES O ambiente cárstico O carste é um ambiente geológico caracterizado pela dissolução química (corrosão) das rochas,

Leia mais

Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas

Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXATAS CURSO DE GEOGRAFIA 7º SEMANA ACADÊMICA INTEGRADA Mini - curso Monitoramento de Águas Subterrâneas Prof. Dr. Jose Luiz Silvério da

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A AS BARRAGENS E AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A AS BARRAGENS E AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Agrupamento de Escolas Santa Catarina EBSARC 10º ANO 2015/2016 GEOGRAFIA A AS BARRAGENS E AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS AS BARRAGENS BARRAGENS Resposta à irregularidade temporal das disponibilidades hídricas NORTE

Leia mais

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central do Planalto Central A Ecorregião do Planalto Central abrange uma área de 157.160,8 km² (7,84% do bioma Cerrado). É uma região de grande complexidade morfológica com superfícies aplainadas e diferentes

Leia mais

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO

GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO GEOFÍSICA APLICADA À CARACTERIZAÇÃO DO CARSTE DE LAGOA DA CONFUSÃO TO Gilney Cardoso Pereira 1 ; Fernando de Morais 2. 1 Aluno do Curso de Geografia; Campus de Porto Nacional TO; e-mail: gil_cardoso75@hotmail.com

Leia mais

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Análise da a Processos Erosivos, de Inundação e em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Lucas Duarte Beggiato Departamento de Geotecnia, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo

Leia mais

ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO.

ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO. 26 a 29 de novembro de 2013 Campus de Palmas ANÁLISE DOS FLUXOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS NO ENTORNO DA LAGOA DA CONFUSÃO TO. Diana Fernandes Neres 1 Fernando Morais 2 1 Aluno do Curso de Geografia Bacharelado

Leia mais

APLICAÇÃO DO ÍNDICE MORFOMÉTRICO (RELAÇÃO PROFUNDIDADE/DIAMETRO) PARA ESTUDO DE DOLINA NO BAIRRO DE CRUZ DAS ARMAS, JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL

APLICAÇÃO DO ÍNDICE MORFOMÉTRICO (RELAÇÃO PROFUNDIDADE/DIAMETRO) PARA ESTUDO DE DOLINA NO BAIRRO DE CRUZ DAS ARMAS, JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL APLICAÇÃO DO ÍNDICE MORFOMÉTRICO (RELAÇÃO PROFUNDIDADE/DIAMETRO) PARA ESTUDO DE DOLINA NO BAIRRO DE CRUZ DAS ARMAS, JOÃO PESSOA, PARAÍBA, BRASIL Saulo Roberto de Oliveira Vital 1 ; Max Furrier 2 srovital@gmail.com

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A VOLTA DO ANGICAL À CONFLUÊNCIA COM O SEPOTUBA, NO RIO PARAGUAI MATO GROSSO

CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A VOLTA DO ANGICAL À CONFLUÊNCIA COM O SEPOTUBA, NO RIO PARAGUAI MATO GROSSO CARACTERIZAÇÃO DE PERFIS TRANSVERSAIS NO SEGMENTO ENTRE A Santana, M.F. 1 ; Souza, C.A. 2 ; Souza, I.C. 3 ; Silva, L.A. 4 ; 1 UNEMAT Email:maxfsantana@hotmail.com; 2 UNEMAT Email:celiaalvesgeo@globo.com;

Leia mais

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4 Capítulo 4 4.1 Aspectos gerais Visto que nossa pesquisa visava ao mapeamento do N.A. e à obtenção do teor de umidade do solo através do emprego integrado dos métodos geofísicos GPR e de sísmica de refração

Leia mais

Água subterrânea... ou... Água no subsolo

Água subterrânea... ou... Água no subsolo ÁGUA SUBTERRÂNEA Água subterrânea... ou... Água no subsolo Celso Dal Ré Carneiro Miguel D. de Oliveira Martins Depto. Geociências Aplicadas ao Ensino Instituto de Geociências, Unicamp 2002 Aqüíferos São

Leia mais

Dr. Mário Jorge de Souza Gonçalves

Dr. Mário Jorge de Souza Gonçalves Avaliação Qualitativa da Porosidade /Permeabilidade de Aquíferos em Função da Dinâmica Sazonal das Precipitações e das Vazões na Bacia Hidrográfica do Rio Verde-BA. Dr. Mário Jorge de Souza Gonçalves Novembro

Leia mais

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo:

Água Subterrânea 16/03/2016. Revisão: Composição do solo: Revisão: Porosidade do solo: Porosidade do solo: Revisão: Água Subterrânea de Aquino Lemos Filho Dr. Engenharia de Água e Solo Universidade Federal Rural do Semi-Árido Mossoró, RN Revisão: Composição do solo: - É a relação entre volume de vazios e volume

Leia mais

7ºs anos Professor Daniel Fonseca

7ºs anos Professor Daniel Fonseca Salesiano Dom Bosco Capítulo 3 Geologia, Solo e Relevo 7ºs anos Professor Daniel Fonseca ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas) - intrusivas ou plutônicas - extrusivas

Leia mais

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia em Engenharia Ano: 4to Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD)

Leia mais

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor!

Divisão Ambiental Prazer em servir melhor! Prazer em servir melhor! Caracterização hidrogeológica: Estudo ambiental em área de futuro aterro sanitário Este trabalho teve como objetivo realizar a caracterização geológica e hidrogeológica, assim

Leia mais

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental

BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL. Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental EXPOSIÇÃO ÁGUA BLOCO V ÁGUA COMO RECURSO NO MOMENTO ATUAL Temas: Escassez. Perda de qualidade do recurso (água) Impacto ambiental Prospecção de águas subterrâneas com o uso de métodos geofísicos Vagner

Leia mais

Ciclo hidrológico e água subterrânea. Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos

Ciclo hidrológico e água subterrânea. Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos Hidrogeologia Ciclo hidrológico e água subterrânea Água como recurso natural Água como agente geológico Clima Reservatórios Aquíferos RESERVATÓRIOS DO SISTEMA HIDROLÓGICO Total da água existente no

Leia mais

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente

Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia vs. Engª do Ambiente Hidrogeologia - Ramo das Geociências (Ciências da Terra) que se ocupa do estudo das águas subterrâneas. Geologia: Leis relativas à existência e circulação das águas subterrâneas

Leia mais

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.

AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. AQUÍFERO BARREIRAS: ALTO POTENCIAL HÍDRICO SUBTERRÂNEO NA PORÇÃO DO BAIXO RIO DOCE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. José Augusto Costa Gonçalves - jaucosta@unifei.edu.br Eliane Maria Vieira Universidade Federal

Leia mais

# A água constitui a substância mais abundante na superfície do planeta.

# A água constitui a substância mais abundante na superfície do planeta. CICLO DA ÁGUA # A água constitui a substância mais abundante na superfície do planeta. # Participa da dissolução de materiais e do transporte de partículas desde a forma iônica até cascalhos. # Meio mais

Leia mais

SELEÇÃO DE ÁREAS PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS

SELEÇÃO DE ÁREAS PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS UNIDADE C Prezados (as) alunos (as). Nesta semana discutiremos o processo de seleção de área para aterro sanitário, os parâmetros e procedimentos necessários para o cálculo das dimensões da área a ser

Leia mais

COMPARTIMENTAÇÃO HIDROGEOLÓGICA DA FORMAÇÃO CAPIRU NA REGIÃO NORTE DE CURITIBA-PR, BRASIL. Ernani Francisco da Rosa Filho 1, Marcos Justino Guarda 2

COMPARTIMENTAÇÃO HIDROGEOLÓGICA DA FORMAÇÃO CAPIRU NA REGIÃO NORTE DE CURITIBA-PR, BRASIL. Ernani Francisco da Rosa Filho 1, Marcos Justino Guarda 2 COMPARTIMENTAÇÃO HIDROGEOLÓGICA DA FORMAÇÃO CAPIRU NA REGIÃO NORTE DE CURITIBA-PR, BRASIL Ernani Francisco da Rosa Filho 1, Marcos Justino Guarda 2 RESUMO O número de habitantes da Região Metropolitana

Leia mais

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas

CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA. 4.1 Aspectos Gerais. 4.2 Unidades Hidrogeológicas CAPÍTULO 4 HIDROGEOLOGIA 4.1 Aspectos Gerais A área de estudo está inserida na Província Hidrogeológica Escudo Oriental (Rebouças et al., 1999) onde predomina o sistema aqüífero fraturado em rochas cristalinas

Leia mais

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO José Luiz Galvão de Mendonça 1 Resumo - A falta de padronização das denominações dos aquíferos que ocorrem no Estado de São

Leia mais

PROCESSOS EROSIVOS NOS ARENITOS DA FORMAÇÃO FURNAS EVIDÊNCIAS DE SISTEMA CÁRSTICO NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ

PROCESSOS EROSIVOS NOS ARENITOS DA FORMAÇÃO FURNAS EVIDÊNCIAS DE SISTEMA CÁRSTICO NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ PROCESSOS EROSIVOS NOS ARENITOS DA FORMAÇÃO FURNAS EVIDÊNCIAS DE SISTEMA CÁRSTICO NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS DO PARANÁ Henrique Simão Pontes (Balcão CNPq), Mario Sérgio de Melo (Orientador), e-mail: msmelo@uepg.br

Leia mais

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR Julio Manoel França da Silva, Mestrando em Geografia, Universidade Federal do Paraná. Email: juliogeog@yahoo.com.br; Leonardo

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG

PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG PUA Plano de Uso da Água na Mineração Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG Votorantim Metais Holding PUA Plano de Utilização da Água PUA Documento que, considerando o porte do empreendimento

Leia mais

Introdução ao Ciclo hidrológico

Introdução ao Ciclo hidrológico Introdução ao Ciclo hidrológico Água Uma realidade com várias dimensões Ciclo hidrológico Movimento permanente Sol evaporação + Gravidade precipitação escoamento superficial escoamento subterrâneo O conceito

Leia mais

ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL ZONEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO GUARANI EM SUA ÁREA DE AFLORAMENTO NO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL José Luiz Albuquerque Filho (IPT); Priscila Ikematsu (IPT); Marina Costa

Leia mais

1 Introdução. Erosão interna devido a altos gradientes hidráulicos

1 Introdução. Erosão interna devido a altos gradientes hidráulicos 1 Introdução Processos de escavação em uma mina abaixo do lençol freático podem criar uma série de problemas relacionado com a água que afetam a eficiência operacional e viabilidade econômica de operação

Leia mais

CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES

CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES CAPÍTULO VIII DISCUSSÕES E CONCLUSÕES Os resultados desta pesquisa mostraram que o Sistema Aqüífero Urucuia (SAU) representa um manancial subterrâneo de dimensão regional, do tipo intergranular, constituído

Leia mais

de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras

de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras Aula 03 Ciclo hidrológico, tipos de lençóis subterrâneos, bacias brasileiras A água é uma substância predominante na Terra, sendo encontrada na atmosfera, na forma de vapor; na superfície, sob a forma

Leia mais

Relevo da Bacia do Rio das Antas (GO): Revisão Bibliográfica

Relevo da Bacia do Rio das Antas (GO): Revisão Bibliográfica Relevo da Bacia do Rio das Antas (GO): Revisão Bibliográfica Lorena Tereza Morais de Oliveira¹; Homero Lacerda² ¹ Bolsista PBIC/UEG, Licenciatura em Geografia, UnUCSEH, lorena_tmo@hotmail.com ² Orientador,

Leia mais

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS 1. OBJETIVO A presente instrução de serviço tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes dos Estudos Geológicos nos Projetos de Engenharia de Infraestrutura

Leia mais

João Alberto Oliveira Diniz Adson Brito Monteiro Fernando Antônio Carneiro Feitosa Marcos Alexandre de Freitas Frederico Cláudio Peixinho

João Alberto Oliveira Diniz Adson Brito Monteiro Fernando Antônio Carneiro Feitosa Marcos Alexandre de Freitas Frederico Cláudio Peixinho João Alberto Oliveira Diniz Adson Brito Monteiro Fernando Antônio Carneiro Feitosa Marcos Alexandre de Freitas Frederico Cláudio Peixinho Pesquisadores em Geociências Representação gráfica mostrando os

Leia mais

DISPONIBILIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

DISPONIBILIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO DISPONIBILIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO José Luiz Gomes Zoby 1 ; Bolivar Antunes Matos 1 & João Gilberto Lotufo Conejo 1 Resumo Este trabalho estimou a disponibilidade de águas

Leia mais

8 Conclusões e Considerações Finais

8 Conclusões e Considerações Finais 8 Conclusões e Considerações Finais O trabalho de modelagem numérica desenvolvido nesta Tese alcançou o objetivo proposto, que foi o de fornecer uma primeira avaliação da dinâmica do fluxo subterrâneo

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS DE COLAPSOS E SUBSIDIÊNCIAS CÁRSTICAS EM TERESINA-PI.

GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS DE COLAPSOS E SUBSIDIÊNCIAS CÁRSTICAS EM TERESINA-PI. GESTÃO AMBIENTAL EM ÁREAS URBANAS DE COLAPSOS E SUBSIDIÊNCIAS CÁRSTICAS EM TERESINA-PI. Anderson COSTA (1); Victor PRADO (2) (1) Instituto Federal do Piauí, Conjunto Palestina Q: C, casa: 22 rua: 04 Bairro

Leia mais

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA.

OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. OS AQUÍFEROS BOTUCATU E PIRAMBÓIA NO ESTADO DE SÃO PAULO: NOVOS MAPAS DE ISÓBATAS DO TOPO, ESPESSURA E NÍVEL D'ÁGUA. José Luiz Galvão de Mendonça 1 e Thereza Mitsuno Cochar Gutierre 1 Resumo - Os aquíferos

Leia mais

Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente

Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente Considerações gerais sobre a hidrogeologia do continente Três grandes unidades geológicas i) - o Maciço Hespérico (Paleozóico) ii) - As Orlas Mesozóicas iii) - As Bacias Terciárias do Tejo e do Sado O

Leia mais

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LAGO VERDE, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TO.

COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LAGO VERDE, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TO. COMPARTIMENTAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO LAGO VERDE, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TO. Daniel Araújo Ramos dos Santos¹, Fernando de Morais² ¹Aluno do curso de Geografia; Campus de

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TOCANTINS, BRASIL

UTILIZAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TOCANTINS, BRASIL UTILIZAÇÃO DO MÉTODO GOD PARA MAPEAMENTO DA VULNERABILIDADE À CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO, TOCANTINS, BRASIL Karine Beraldo Magalhães Oliveira (*), Fernando de

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DA BACIA DO RIO TAQUARÍ/ANTAS-RS

HIDROGEOLOGIA DA BACIA DO RIO TAQUARÍ/ANTAS-RS HIDROGEOLOGIA DA BACIA DO RIO TAQUARÍ/ANTAS-RS Marcos I. Leão 1, Nelson O. L. Caicedo 1 e Alfonso Risso 1 Resumo O presente trabalho apresenta uma metodologia para a análise hidrogeológica, baseada em

Leia mais

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2

ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 PAULO J. R. 2 ÁREAS DE RISCO AO USO/OCUPAÇÃO DO SOLO NA SUB-BACIA DO CÓRREGO DO SEMINÁRIO, MUNICÍPIO DE MARIANA MG. COSTA, R. F. 1 1 Graduanda em Geografia Fundação Acácio Martins da Costa renata@pontenet.com.br PAULO

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. Paulo Henrique Prates Maia & Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues 1- Introdução Ø Durante a evolução

Leia mais

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba Geologia do Brasil O território brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de estrutura geológica: os escudos cristalinos (blocos cratônicos) e as bacias sedimentares. As formações serranas originaram-se

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA ÁREA MACACOS BAÚ (PEDRO LEOPOLDO - MG). RIBEIRO, J.G.S. 1

CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA ÁREA MACACOS BAÚ (PEDRO LEOPOLDO - MG). RIBEIRO, J.G.S. 1 CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA ÁREA MACACOS BAÚ (PEDRO LEOPOLDO - MG). RIBEIRO, J.G.S. 1 1- DESA / Universidade Federal de Minas Gerais. Avenida do Contorno, 842-7º andar (sala 714) Belo Horizonte, MG

Leia mais

RISCOS GEOLÓGICOS: EVENTOS DE SUBSIDÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TERESINA-PI RISCOS GEOLÓGICOS: EVENTOS DE SUBSIDÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE

RISCOS GEOLÓGICOS: EVENTOS DE SUBSIDÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE TERESINA-PI RISCOS GEOLÓGICOS: EVENTOS DE SUBSIDÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE RISCOS GEOLÓGICOS: EVENTOS DE SUBSIDÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE Lopes, L.S.O. 1 ; Silva, A.C. 2 ; Silva, J.C.B. 3 ; 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Email:sheydder@yahoo.com.br; 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE

Leia mais

SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS

SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS SONDAGEM ELÉTRICA VERTICAL APLICADA AOS ESTUDOS PARA IMPLANTAÇÃO DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO MUNICÍPIO DE JENIPAPO DE MINAS Jorge L. S. Gomes; Fábio P. Vieira; Valiya M. Hamza, Observatório Nacional.

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65)

RECURSOS HÍDRICOS. Prof. Marcel Sena Campos (65) RECURSOS HÍDRICOS Prof. Marcel Sena Campos senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Recursos hídricos são as águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso. Você sabia? Quase toda a

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais 1. Formação geológica da Terra Observando a densidade e a gravidade do globo terrestre, os cientistas chegaram

Leia mais

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL Estrutura geológica Geomorfologia: ciência que estuda as formas de relevo. Relevo condiciona o processo de produção e organização do espaço geográfico. (...) a maior

Leia mais

LOCALIZAÇÃ O DA ÁREA

LOCALIZAÇÃ O DA ÁREA IMPORTÂNCIA DOS ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS E ESTRUTURAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO EXECUTIVO DE TAMPONAMENTO DE BOCAS DE MINA MINA RIO HIPÓLITO, ORLEANS SC ESTUDO DE CASO Autores: Antônio Sílvio Jornada

Leia mais

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS

DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060. PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS DISCIPLINA: GEOMORFOLOGIA ESCULTURAL E APLICADA - GB 060 PROF. DR. LEONARDO JOSÉ CORDEIRO SANTOS santos.ufpr@gmail.com PROGRAMA DA DISCIPLINA Introdução Fatores externos responsáveis pela elaboração do

Leia mais

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL Estrutura geológica Geomorfologia: ciência que estuda as formas de relevo. Relevo condiciona o processo de produção e organização do espaço geográfico. (...) a maior

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA DAS BACIAS DO RIO GRANDE E RIO CORRENTE (BA)

CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA DAS BACIAS DO RIO GRANDE E RIO CORRENTE (BA) I SIMPÓSIO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO Integrando conhecimentos científicos em defesa do Velho Chico. CONTRIBUIÇÃO DO SISTEMA AQUÍFERO URUCUIA PARA O RIO SÃO FRANCISCO: MODELAGEM HIDROGEOLÓGICA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA GEOMORFOLOGIA BÁSICA E ESTRUTURAL - GB 128 TEMA 1 Professor: Fabiano A. Oliveira 2017 Afinal, o que é Geomorfologia?

Leia mais

PROSPECÇÃO E MAPEAMENTO DO CARSTE ENGENHO VELHO, MUNICÍPIO DE LASSANCE, MINAS GERAIS CASSIMIRO, R1. TRÓPIA, I. R2. SALES, P. F3. FERREIRA-FILHO, V4.

PROSPECÇÃO E MAPEAMENTO DO CARSTE ENGENHO VELHO, MUNICÍPIO DE LASSANCE, MINAS GERAIS CASSIMIRO, R1. TRÓPIA, I. R2. SALES, P. F3. FERREIRA-FILHO, V4. PROSPECÇÃO E MAPEAMENTO DO CARSTE ENGENHO VELHO, MUNICÍPIO DE LASSANCE, MINAS GERAIS CASSIMIRO, R1. 1 Grupo de Extensão e Pesquisas Espeleológicas Guano Speleo - IGC/UFMG; 2 Sociedade Excursionista e Espeleológica

Leia mais

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE.

ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. 10409 - ESTUDO HIDROGEOLÓGICO E GEOFÍSICO NA BORDA DA BACIA POTIGUAR, FAZENDA MACACOS, LIMOEIRO DO NORTE/CE. CAIO C. A JUCÁ ¹ EDUARDO N. C. ALVITE ¹, CRISTIAN D. A. DA SILVA ¹, LEONARDO R. L. GONÇALVES

Leia mais

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA O MOVIMENTO DE CONVECÇÃO DO MAGMA NO MANTO AS PLACAS TECTÔNICAS O MOVIMENTO

Leia mais

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CAPTAÇÕES SUBTERRÂNEAS E DA PRECIPITACAO PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CAPTAÇÕES SUBTERRÂNEAS E DA PRECIPITACAO PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO ANÁLISE DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS CAPTAÇÕES SUBTERRÂNEAS E DA PRECIPITACAO PARA MUNICÍPIOS DA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Alexandre Luiz Souza Borba 1 ; Margarida Regueira da Costa 2

Leia mais

7 Hidrologia de Água Subterrânea

7 Hidrologia de Água Subterrânea 7 Hidrologia de Água Subterrânea Importância do estudo para engenharia: Aquífero = Fonte de água potável Tratamento da água subterrânea contaminada Propriedades do meio poroso e geologia da subsuperfície

Leia mais

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS MACAÉ, DAS OSTRAS E LAGOA DE IMBOASSICA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII

ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS MACAÉ, DAS OSTRAS E LAGOA DE IMBOASSICA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS MACAÉ, DAS OSTRAS E LAGOA DE IMBOASSICA ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA RH-VIII Introdução Neste estudo são apresentadas: Características geológicas; Características

Leia mais

NOVO MODELO GEOLÓGICO ORIENTA A ESCOLHA DE TERRENOS E O TRATAMENTO DE FUNDAÇÕES PARA EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO DE CAJAMAR SP.

NOVO MODELO GEOLÓGICO ORIENTA A ESCOLHA DE TERRENOS E O TRATAMENTO DE FUNDAÇÕES PARA EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO DE CAJAMAR SP. NOVO MODELO GEOLÓGICO ORIENTA A ESCOLHA DE TERRENOS E O TRATAMENTO DE FUNDAÇÕES PARA EMPREENDIMENTOS NA REGIÃO DE CAJAMAR SP. Geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos (santosalvaro@uol.com.br) CONTEÚDO: Novo

Leia mais

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações

Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Hidrogeologia: Conceitos e Aplicações Módulo 1 - A Água Subterrânea 3 5 Capítulo 1.1 - Evolução Histórica do Conhecimento 1.1.1 Introdução 5 1.1.2 A Hidrogeologia no Mundo 6 1.1.3 A Hidrogeologia no Brasil

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 6 Rochas Sedimentares Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Ciclo das Rochas Rochas Sedimentares Rochas

Leia mais

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO 3.1 LOCALIZAÇÃO DO SÍTIO DE VOLTA FRIA. O sítio estudado localiza-se no Município de Mogi das Cruzes, a leste da cidade de São Paulo, conforme mostra a figura 10. O local foi

Leia mais

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG CÓDIGO 10746 ESTIMATIVA DE RECARGA NA SUB-BACIA REPRESENTATIVA DA BACIA DE JUATUBA (MG) PARA O ANO HIDROLÓGICO DE 2012/2013 PELO MÉTODO DE VARIAÇÃO DO NÍVEL D ÁGUA (VNA) Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de

Leia mais

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial

Geologia CAP 4. Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Geologia CAP 4 Uso das rochas e dos solos como material de construção e material industrial Uso das rochas Britagem em pedreira de basalto Uso das rochas A importância e a utilização das rochas e dos depósitos

Leia mais

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo

GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo GEOGRAFIA DO BRASIL Relevo e Solo bruno7martins@gmail.com 1 Estrutura Geológica Bacias Sedimentares Acúmulo de sedimentos sobre os escudos Associadas a Combustíveis fósseis Rochas mais porosas, infiltração

Leia mais

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações. Lista de Exercicios Lista de Exercicios 1. QUESTÕES TEÓRICAS 1) No que consiste a tecnica de equilíbrio limite para analise de estabilidade de massas de solo? Quais as hipóteses mais importantes assumidas? 2) Descreva suscintamente

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA 3.3.1 Aspectos Geomorfológicos No que diz respeito à geomorfologia, podem ser diferenciados dois sistemas de relevos principais. O primeiro deles, são colinas de elevações suaves, com cristas arredondadas,

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

Características de regiões cárstica

Características de regiões cárstica Uma análise preliminar das subsidência e fissuras cársticas no município de Lapão Bahia, através da realização do cadastro de usuários de recursos hídricos Janaina Novaes Sobrinho; Cristiano Macedo Perreira;

Leia mais

NOÇÕES DE HIDROGEOLOGIA PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA

NOÇÕES DE HIDROGEOLOGIA PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA NOÇÕES DE HIDROGEOLOGIA PARA ABASTECIMENTO DE ÁGUA José Eduardo Alamy Filho 1 Harry Edmar Schulz 2 EESC-USP (Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo); Departamento de Hidráulica e

Leia mais

Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr.

Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr. Análise e Interpretação do Gradiente Hidráulico do Aqüífero Freático em uma Área na Região Sul de Londrina Pr. André Celligoi * Maurício Moreira dos Santos ** Thiago Rossi Viana ** Resumo Um estudo hidrogeológico

Leia mais

CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN

CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN CONTROLE GEOLÓGICO NO POTENCIAL DO AQUÍFERO BARREIRAS- BAIXO CURSO DO CEARÁ MIRIM/RN José Braz Diniz Filho 1 & Telma Tostes Barroso 2 RESUMO - As feições geológicas de subsuperfície foram investigadas,

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA

GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA GEOLOGIA GERAL GEOGRAFIA Segunda 18 às 20h Quarta 20 às 22h museu IC II Aula 13 Ambiente Fluvial Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Gary D. McMichael/Photo Researecher Trabalho

Leia mais

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS

DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO ATERROS DE RESÍDUOS ATERRO É uma forma de disposição de resíduos no solo que, fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, garante um

Leia mais

EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA.

EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA. EROSÕES NO BAIRRO POLOCENTRO EM ANÁPOLIS (GO): CADASTRAMENTO E RELAÇÕES COM AS FORMAS DE RELEVO E USO DA TERRA. Leide Laura F. M. Teixeira 1,4 ; Sandro Nunes de Oliveira 2,4 ; Homero Lacerda 3,4 1 Bolsista

Leia mais

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE RECURSOS HÍDRICOS JANEIRO DE 2001 NOTA TÉCNICA AQUÍFEROS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO GUADIANA A presente Nota Técnica procura sistematizar o conhecimento existente sobre os aquíferos

Leia mais

Geologia e relevo. Bases geológicas e Classificação do relevo

Geologia e relevo. Bases geológicas e Classificação do relevo Geologia e relevo Bases geológicas e Classificação do relevo Bases Geológicas Placas tectônicas Formação geológica brasileira é antiga e estável, pois são escudos cristalinos e bacias sedimentares Essa

Leia mais

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA

ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA ACTIVIDADES HUMANAS AMBIENTE GEOLÓGICO IMPACTO NOS PROJECTOS DE ENGENHARIA SCET- Geológica e de Minas IST 2007 ANTES DE INVESTIGAR A VIABILIDADE DE UM PROJECTO, EM PARTICULAR QUANDO EXISTE UM SISTEMA DE

Leia mais

ANEXO 1 GLOSSÁRIO. Vegetação de Restinga

ANEXO 1 GLOSSÁRIO. Vegetação de Restinga ANEXO 1 GLOSSÁRIO Vegetação de Restinga Entende-se por restinga um conjunto de ecossistemas que compreende comunidades vegetais florísticas e fisionomicamente distintas, situadas em terrenos predominantemente

Leia mais

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO NA ILHA DE ITAPARICA BAHIA Autor 1 Antonio Ribeiro Mariano 1 ;Co-autor 1 - Renavan Andrade Sobrinho Resumo O presente

Leia mais

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE

4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE 4.2 DADOS DE ELETRORRESISTIVIDADE A análise dos dados das investigações elétricas foi realizada tanto com base na interpretação qualitativa quanto na interpretação quantitativa. A interpretação qualitativa

Leia mais

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG

MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG MODELO HIDROGEOLÓGICO CONCEITUAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO CAMPUS DA UFMG, BELO HORIZONTE / MG Carlos A. de Carvalho Filho 1 e Celso de O. Loureiro 2 Resumo - Este trabalho tem por objetivo apresentar o

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO Prof.º Elves Alves www.professorelves.webnode.com.br ERAS GEOLÓGICAS ERAS GEOLÓGICAS Cenozoica (Terciário e Quaternário): Dobramentos modernos: Alpes, Andes, Himalaia,

Leia mais

Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais:

Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais: DRENAGEM DE RODOVIIAS O Ciclo da Água Iniciando pela chuva, temos basicamente 4 destinos para as águas pluviais: 1. Parte evapora retornando à atmosfera 2. Parte é absorvida e retida pela vegetação 3.

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS HIDROGEOLOGIA DOS AMBIENTES CÁRSTICOS DA BACIA DO SÃO FRANCISCO PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Leonardo de Almeida Agência Nacional de Águas - ANA Campinas, 07 de novembro de 2018 Estrutura da Apresentação

Leia mais