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2 Neste módulo discutiremos o conceito de direção defensiva, que é a forma de dirigir que permite perceber antecipadamente a possibilidade de um acidente e agir preventivamente ou corretivamente para reduzir seus riscos, contribuindo para evitar muitos acidentes. A direção segura é a melhor maneira de preservar vidas e a segurança no trânsito. 2

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4 Sumário Introdução... 7 Conceitos... 8 Negligência, imprudência e imperícia Negligência Imprudência Imperícia Cuidados com os demais usuários da via Implicações do estado físico e mental do condutor Automatismos Medicamentos, álcool e drogas Medicamentos Álcool Drogas Ergonomia Tipos de acidentes e como evitá-los Acidentes de trânsito Capotamento Atropelamento Colisão com o veículo da frente Colisão com o veículo de trás Colisão frente a frente (frontal) Colisão nos cruzamentos Colisão com ciclistas Colisão com motociclistas Equipamento de retenção para o transporte de crianças Motociclistas Cinto de segurança Air bag

5 Estratégias para a prevenção de acidentes de trânsito Ver e ser visto Ponto cego dos veículos ou ângulos mortos Posicionamento da via Distância de segurança Controle da velocidade Cuidados com os demais usuários da via Frenagem normal e de emergência Tempo de reação, frenagem e parada Riscos envolvidos em utilizar o aparelho celular e outros aparelhos sonoros Conduzindo em situações adversas e de risco Condições climáticas Fumaça Chuva Neblina ou cerração Ventos Trânsito Ultrapassagens Derrapagem Aquaplanagem Derramamentos Variações de luminosidade Farol Iluminação natural (luz do sol) Cruzamentos, curvas, cabeceiras de pontes, viadutos e elevados Desvios, buracos e condições da via Cruzamentos Curvas Cabeceira de pontes, viadutos e elevados

6 Declive e aclives Acostamento Ondulações e buracos Marcha a ré Veículos Condutor Bibliografia

7 Introdução No ano de 2010, segundo o relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil estava em 4º lugar no ranking de número de mortes no trânsito no mundo, posicionando-se atrás da China, Índia e Nigéria - o nosso país possui o maior registro na América do Sul. Considerando apenas o ano de 2012 foram gastos R$ 51,3 bilhões com os acidentes de trânsito acontecidos no nosso país, nesse ano morreram pessoas o que significa um óbito a cada 12 minutos. Acidentes de trânsito foram a 9ª maior causa de óbitos no mundo em 2012 e podem alcançar a 7ª posição em menos de duas décadas (2030). Diante dessa situação, a ONU (Organização das Nações Unidas) lançou em 2010 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito ( ), com objetivo de reduzir em 50% o número de vítimas fatais em acidentes no trânsito, estimando salvar 5 milhões de vidas. Podemos considerar que para cada 1 (uma) pessoa que morre vítima de acidente de trânsito, 15 (quinze) ficam gravemente feridas e 70 sofrem ferimentos leves. 7

8 Você pode evitar muitos acidentes de trânsito, pois eles não ocorrem por acaso ou por azar. Adote os quatro princípios do relacionamento social para um trânsito mais humano, harmonioso e seguro: O princípio da dignidade da pessoa humana que compreende uma diversidade de valores, como respeito mútuo e repúdio à discriminação, necessários para a promoção da justiça. O princípio da igualdade de direitos para que todos exerçam plenamente a cidadania. O princípio da participação que fundamenta a mobilização em torno dos problemas do trânsito e suas consequências. O princípio da corresponsabilidade pela vida social, que diz respeito às atitudes e aos comportamentos necessários para a segurança no trânsito, além da efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos e as ações de melhoria dos espaços públicos. Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito e envolve esses quatro princípios. Faça a sua parte: juntos, poderemos salvar milhares de vidas! Conceitos A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), publicou em 2012, o boletim técnico nº 53, Relatórios de Investigação de Acidente de Trânsito, em que analisou os acidentes de trânsito da cidade de São Paulo dos anos de 2006, 2007, 2008, 2009 e 1º trimestre de 2010 (uma amostra com 73% dos acidentes com morte no local, no período). O Boletim conclui que o fator humano, ou o comportamento inadequado do homem, possuiu 98,6% de participação nos acidentes de trânsito, conforme detalhado a seguir. 8

9 Comportamentos que contribuem para acidentes: Em primeiro lugar, o comportamento responsável por um grande número de mortes, está o excesso de velocidade; O segundo é o desrespeito ao semáforo; E o terceiro é dirigir sob o efeito de álcool. Dirigir defensivamente é a forma de dirigir que permite perceber antecipadamente a possibilidade de um acidente e agir preventivamente ou corretivamente para reduzir seus riscos. Agir preventivamente significa conduzir tendo a capacidade de antever uma situação de risco e agir de forma a evitar o acidente. Quando não é possível antever a possibilidade do acidente, é necessária uma ação rápida de forma a corrigir a situação de risco, é o que chamamos de direção corretiva. Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente. 9

10 O condutor defensivo precisa: Conhecer a legislação de trânsito, o seu veículo, os trajetos e sinalização de trânsito, como enfrentar as condições adversas do trânsito e aproveitar a experiência prática como fonte de conhecimentos; Estar sempre alerta à sinalização, aos comportamentos e reações dos demais usuários e às condições adversas. Para isso é necessário eliminar o que atrapalha a concentração como usar o telefone celular, assistir televisão ou som em volume alto. Quanto mais cedo e rápida for a sua reação, menor será o impacto; Prever (antecipar) as eventualidades durante o trânsito e problemas com o veículo e tomar uma atitude prudente, realizando revisões periodicamente; Desenvolver a habilidade para manusear os controles, realizar manobras com sucesso, avaliar situações e decidir em tempo hábil qual alternativa possível adotar em determinada situação. Porém, a habilidade não pode ser confundida com excesso de confiança. Dessa forma o condutor pode agir defensivamente para evitar acidentes e preservar a segurança no trânsito. Negligência, imprudência e imperícia A maioria expressiva das mortes e lesões no trânsito são previsíveis e evitáveis, os acidentes ocorrem por uma somatória de fatores, porém o fator humano é principal. Portanto, cabe aos condutores e pedestres uma boa dose de responsabilidade. 10

11 Negligência A pessoa negligente é descuidada e desatenta. É o condutor que relaxa e é omisso na hora da manutenção básica do veículo ou no uso de equipamento de segurança (cinto, cadeirinhas para crianças e capacete). Imprudência Imprudência é realizar uma ação precipitada sem cautela. Não é uma omissão, a pessoa age mas toma uma atitude diferente da esperada. É o condutor que sabe dos riscos que corre e ainda assim conduz de maneira insegura. Normalmente é infrator reincidente: dirige em alta velocidade, sob efeito de álcool, não respeita a sinalização, dentre outras infrações. Imperícia Para configurar imperícia é necessário constatar inaptidão, ignorância ou falta de habilidade técnica ou conhecimento teórico. É o condutor que não possui competência para dirigir, seja por não ser habilitado, por uma falha na formação ou até mesmo por dificuldades específicas. 11

12 Cuidados com os demais usuários da via Via é a superfície onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, a ilha e o canteiro central. Os veículos de maior porte têm responsabilidade sobre os de porte menor, assim como os motorizados pelos não motorizados e pela segurança dos pedestres. As calçadas são para o uso exclusivo de pedestres e só podem ser utilizadas pelos veículos para acesso a lotes lindeiros, garagens ou estacionamentos. Mesmo nestes casos, o tráfego de veículos sobre a calçada deve ser feito com muito cuidado, para não ocasionar atropelamento de pedestres. O condutor deve, também, ficar atento em vias sem calçadas, ou quando elas estiverem em construção ou deterioradas, forçando o pedestre a caminhar na pista de rolamento. Em países de baixa e média rendas, 84% das vias com presença de pedestres não têm calçadas (avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Vias, irap). Árvores e vegetação nos canteiros centrais de avenidas ou nas calçadas podem esconder placas de sinalização. Por não ver essas placas, os motoristas podem ser induzidos a fazer manobras que tragam perigo de colisões entre veículos ou do atropelamento de pedestres e de ciclistas. Ao notar árvores ou vegetação que possam estar encobrindo a sinalização, redobre sua atenção e reduza a velocidade, para poder identificar restrições de circulação e evitar acidentes. 12

13 Em algumas cidades há as ciclovias e ciclofaixas, que são espaços destinados à circulação de bicicletas, sendo que a primeira é uma pista própria e isolada e a segunda uma faixa delimitada sem separação física da via; elas são de uso exclusivo para bicicletas. Quando não houver nenhum desses espaços, a via deve ser compartilhada e os veículos devem prezar pela segurança das bicicletas. A circulação de bicicletas deve ser realizada no canto direito da pista, no mesmo sentido dos veículos. O condutor deve manter uma distância lateral mínima de 1,5 metros do ciclista. Garantindo, assim, a segurança do ciclista. Implicações do estado físico e mental do condutor O estado físico e mental do condutor na condução do veículo influencia diretamente a condução com segurança. As condições mais comuns que aumentam seu risco da condução são: Físicas: fadiga, dirigir alcoolizado ou sob o efeito de drogas ou medicamentos, sono, visão ou audição deficiente, dores ou doenças. Mentais: estado emocional abalado (tristeza ou alegria), desconcentração, preocupação, medo, insegurança, inabilidade. Estas condições trazem uma situação adversa e de risco durante a condução do veículo. O condutor é o responsável por avaliar suas reais condições de conduzir o veículo. Caso sinta necessidade, pare em local seguro para descansar e seguir viagem. 13

14 Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo em vias com tráfego denso e com baixa velocidade, observando atentamente o movimento de veículos, pedestres e ciclistas. Automatismos São gestos realizados mecanicamente pelo condutor. Eles podem ser corretos como: reduzir a velocidade nos cruzamentos, sinalizar com antecedência, trocar a marcha no tempo certo. E podem ser incorretos como: não sinalizar a manobra pretendida, segurar o guidão com apenas uma mão, dentre outros. CORRETO INCORRETO 14

15 Medicamentos, álcool e drogas A presença de bebida alcóolica, medicamentos ou drogas é um dos fatores que influenciam na exposição ao risco, no envolvimento e na gravidade de acidentes. Dirigir sob influência de álcool, em qualquer quantidade por litro de sangue, ou de qualquer substância psicoativas que determine dependência física ou psíquica (medicamentos ou drogas), constitui infração gravíssima, são 7 pontos na CNH além de multa agravada multiplicada por 10. Medicamentos Usar medicamentos mesmo por recomendação médica, pode modificar o comportamento, além de diminuir a concentração alterando o estado do condutor, prejudicando seu desempenho ao volante. 15

16 As reações mais comuns dos medicamentos em nosso organismo são sonolência, perda de atenção ou concentração, alteração na visão ou comportamento, redução ou atraso nos reflexos e irritabilidade. Essas situações impactam diretamente no trânsito, por isso é importante que você leia sempre a bula e verifique se há alguma restrição para a condução de veículos. Seja cuidadoso e evite dirigir após seu uso Outros medicamentos que também influenciam na direção são os antigripais, descongestionante nasal, tranquilizantes, analgésicos, xaropes, para pressão arterial. O uso de medicamentos que afastam o sono, chamados de rebites reduzem o estado de sonolência por algumas horas, porém, quando o efeito termina, o cérebro manifesta mais rapidamente a necessidade acumulada de dormir, fazendo com que o motorista adormeça rapidamente, sem nem cochilar. Fique atento aos sinais de alerta dos efeitos de medicamentos que seu corpo emite: Fadiga, sonolência, cansaço confusão mental, vertigens, tonturas ou sensação de cabeça vazia; Perturbações da percepção, especialmente da visão; Náuseas ou mal-estar; Tremores, alterações da coordenação motora, movimentos involuntários; Dificuldade em pensar claramente ou em se concentrar; Irritação ou agressividade; Excesso de confiança / perda da noção de perigo; Irregularidades na condução, variando entre velocidade lenta e rápida ou incapacidade de manter a trajetória. Percebendo algum desses sintomas interrompa imediatamente a direção, repouse e ingira bastante líquido, aumentando o processo de eliminação da droga do organismo e busque orientação médica. Mantenha essa conduta até que haja regressão total de tais sintomas. Insistir na direção é muito perigoso. 16

17 Álcool Mesmo em quantidades relativamente pequenas, ingerir bebida alcoólica aumenta o risco de envolvimento em acidentes, tanto para condutores como para pedestres: a alcoolemia inferior a 0,05 g /100ml, além de provocar diminuição das funções nervosas e impactar na visão e reflexos, causa diminuição da capacidade de discernimento, perda da inibição e comportamento incoerente ao executar tarefas. Misturar o álcool com a direção de um veículo torna-se bastante perigoso. O consumo de álcool geralmente, está associado a outros comportamentos de alto risco, como excesso de velocidade e inobservância do uso de cinto de segurança. Na Índia, o Instituto Nacional de Saúde Mental e Neurociências de Bangalore [NIM-HANS], estimou que 21% das vítimas de lesões cerebrais em acidentes de trânsito estavam alcoolizadas no momento do acidente e que 90% tinham consumido bebida alcoólica nas três horas que precederam o acidente. Dirigir alcoolizado é um ato irresponsável que deveria estar superado, uma vez que temos tantas mortes e acidentes graves resultantes da mistura álcool e direção. Não podemos mais admitir pessoas jovens morrendo vítimas da ignorância ou irresponsabilidade. Você já conhece as maneiras de se defender. Agora é hora de colocar em prática. 17

18 Drogas As drogas psicoativas são substâncias que alteram o funcionamento do sistema nervoso do usuário temporariamente. Alteram o padrão de percepção e consciência da realidade e de si mesmo, podendo produzir alterações no funcionamento cerebral. O consumo de drogas diminui a capacidade de condução de veículos, aumenta o tempo de reação, prejudica a noção de tempo e espeça, afeta a coordenação motora, causa a incapacidade em manter linha reta, aumentando o desvio lateral e deprimindo a capacidade de manter vigilância. Além de, ao acabar o efeito das drogas, a sonolência e a fadiga costumam ser maiores e aumentam os riscos de acidentes. Um estudo realizado em 2012, utilizando testes em simulador de direção, demonstrou que, após 3 horas do consumo de drogas, os voluntários ainda apresentavam direção insegura: violando o limite de velocidade, deixando de sinalizar manobras e mantendo a seta de direção após ingressar na via. Valorizar comportamentos necessários à segurança no trânsito e à efetivação do direito de mobilidade a todos os cidadãos. Tanto o Governo quanto a população têm sua parcela de contribuição para um trânsito melhor e mais seguro. Faça a sua parte! 18

19 Ergonomia A sua posição correta ao dirigir evita o desgaste físico e contribui para evitar situações de perigo. Siga as orientações: Dirija com os braços e pernas ligeiramente dobrados, de maneira relaxada; Apoie bem o corpo no assento e no encosto do banco, o mais próximo possível de um ângulo de 90 graus; Ajuste o encosto de cabeça de acordo com a altura dos ocupantes do veículo, de preferência na altura dos olhos; Segure o volante com as duas mãos afastadas. Assim você enxerga melhor o painel, acessa melhor os comandos do veículo e, nos veículos com air bag, não atrapalha o seu funcionamento; Procure manter os calcanhares apoiados no assoalho do veículo e evite apoiar os pés nos pedais, quando não os estiver usando; 19

20 Utilize calçados que fiquem bem fixos aos seus pés, para que você possa acionar os pedais rapidamente e com segurança; Coloque o cinto de segurança, de maneira que ele se ajuste firmemente ao seu corpo. A faixa inferior deve passar pela região do abdômen e a faixa transversal passar sobre o peito e não sobre o pescoço. Para evitar situações de perigo, quanto mais você enxergar o que acontece a sua volta melhor. Os retrovisores externos, esquerdo e direito, devem ser ajustados de maneira que você, sentado na posição de direção, enxergue o limite traseiro do seu veículo. Antes de iniciar uma manobra, movimente a cabeça ou o corpo para encontrar outros ângulos de visão pelos espelhos externos, ou através da visão lateral. Fique atento também aos ruídos dos motores dos outros veículos e só faça a manobra se estiver seguro de que não vai causar acidentes. 20

21 Tipos de acidentes e como evitá-los As principais causas de acidentes são: alta velocidade, imprudência ao realizar manobras, tempo de parada, má conservação do veículo. Acidentes de trânsito Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas e geram lesões em pessoas. O fator humano está presente nas causas da maioria dos acidentes. Você pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminuir o sofrimento de muitas pessoas. Veja a seguir os tipos de acidente, suas principais causas e como evitá-los. Capotamento Um capotamento pode ser causado por excesso de velocidade, frenagem brusca em reta ou numa curva. Ou ainda após uma colisão. Para evitá-los, respeite os limites de velocidade, fique atento à sinalização e evite frenagens bruscas, especialmente em curvas. Atropelamento Atropelamentos ocorrem pela falta de atenção de pedestre e condutores e pelo desrespeito à sinalização. Como condutor, você deve ficar alerta e focado nas suas ações além de respeitar a sinalização. Tente prever a reação do pedestre seja gentil: facilite a vida do pedestre e dê passagem. Lembre-se também de sempre reduzir a velocidade em áreas com grande circulação de pedestres, como escolas, hospitais, etc. Evite também colisão com animais: diminua a velocidade se perceber a presença de um animal na pista e evite buziná-lo, pois ao assustá-lo ele terá uma reação imprevisível. 21

22 Colisão com o veículo da frente Falta de atenção, andar muito próximo ao veículo da frente, frenagens repentinas e falta de sinalização (setas, etc.) de mudança de direção podem ocasionar colisão com o veículo da frente. Para evitá-la, mantenha uma distância de segurança com o veículo da frente e esteja sempre atento, olhando o trânsito à sua frente e evitando distrações (celular, conversas, etc.). Colisão com o veículo de trás Geralmente ocorrem, pois, o condutor não antecipa o seu trajeto, não utiliza o retrovisor, está com uma velocidade alta e/ou freia repentinamente e sem justificativa. Impeça essa situação, antecipando o seu trajeto, facilitando a ultrapassagem e evitando frenagens bruscas. Colisão frente a frente (frontal) Ultrapassagem forçada, excesso de velocidade e desrespeito a sinalização podem ocasionar uma colisão frente a frente. Evite-a, sendo cuidadoso em uma ultrapassagem, respeitando os limites de velocidade e a faixa contínua. 22

23 Colisão nos cruzamentos Geralmente ocorrem pela falta de atenção e conhecimento das regras de circulação, além do excesso de velocidade e desrespeito à sinalização. Para evitá-las respeite as sinalizações e as regras de preferência. Reduza a velocidade, mesmo em cruzamentos semaforizados. A colisão com objetos fixos ocorre por falta de atenção e imprudência do condutor, pois envolve frequentemente apenas um veículo. Colisão com ciclistas Por ser um veículo não motorizado, uma bicicleta tem preferência sobre os demais veículos. Evite situações de perigo: mantenha uma distância lateral de 1,5 metros, atente-se aos pontos cegos e avise sua proximidade com toques leves na buzina. Colisão com motociclistas São de menor porte e, por isso, os motociclistas têm preferência em relação aos veículos de maior porte, por isso facilite sua circulação, dando passagem quando perceber que será ultrapassado. Aumente a sua distância com a da motocicleta e faça a ultrapassagem como se estivesse ultrapassando um veículo igual ao seu. Tenha cuidado especialmente nas conversões (devido aos pontos cegos) e ao abrir as portas do seu veículo (estacionado ou em congestionamento). As motocicletas em movimento são difíceis de ser percebidas no trânsito pelos motoristas, por isso não mude bruscamente de faixa sem utilização da seta. 23

24 Equipamento de retenção para o transporte de crianças Os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte de crianças no Brasil: cerca de 4,7 mil crianças morrem e 122 mil são hospitalizadas anualmente, segundo o Ministério da Saúde. A melhor proteção para a criança no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. O cinto de segurança é projetado para adultos com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente. Nunca transporte crianças no veículo sem usar o sistema de retenção especifico. Se corretamente instalados, os dispositivos podem evitar 71% dos casos de morte e 69% das hospitalizações. Outra informação relevante é que a probabilidade de um acidente fatal diminui entre 35% e 50% se a criança estiver no banco traseiro do veículo. O uso desses dispositivos é recomendado em qualquer situação de transporte, em pequenas ou longas distâncias. Segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET), cerca de 50% dos acidentes graves e/ou fatais ocorrem a menos de 50 km de casa, e outros 25% ocorrem a distâncias entre 50 a 200 km. 24

25 Os erros mais comuns são: Usar dispositivo inapropriado para a idade e o tamanho da criança; Colocar uma criança menor de 1 ano de idade ou com menos de 13 kg em uma cadeira de segurança de frente para o movimento; Não instalar o dispositivo bem preso ao banco do carro e não colocar a criança corretamente nele. No primeiro semestre de 2014, 48% das indenizações pagas pelo DPVAT envolvendo crianças foram em decorrência de acidentes com motocicletas. O número é superior aos acidentes envolvendo carros (44%). Lembre-se crianças menores de 7 anos não podem transitar na garupa da motocicleta, motoneta ou ciclomotor. 25

26 Motociclistas Leia as regras de segurança para ciclomotores: O uso do capacete, viseira e óculos de proteção é obrigatório; Em circulação, de dia e de noite, é obrigatório manter o farol aceso. Isso auxilia para que os demais condutores enxerguem você; É proibido transporte de crianças menores de 7 anos ou que não possam se proteger; Ultrapassagens devem ser feitas sempre pela esquerda; Não circule entre as faixas de tráfego; A velocidade deve ser compatível com a sinalização e condições da via; Tanto o condutor quanto o carona devem utilizar roupas claras, ou com refletores de luz, para facilitar a visibilidade; Segure o guidom sempre com as duas mãos; O carona deve movimentar-se como o motorista, para manter a estabilidade; Não transporte animais em uma motocicleta; Não transporte objetos que possam se deslocar e comprometer sua visão ou equilíbrio. Regras de segurança para ciclomotores: o ciclomotor deve circular sempre à direita da pista de rolamento e sua circulação é proibida nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas das vias urbanas. Equipamentos de segurança Alguns equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em casos de acidentes, como cintos de segurança e air bag. Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas funções. 26

27 Cinto de segurança A função do cinto de segurança é limitar a movimentação dos ocupantes de um veículo em caso de acidentes ou em uma freada brusca, protegendo-os, impedindo que as pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou sejam jogadas para fora dele. O seu uso pode reduzir o risco de óbitos em até 50% para os passageiros do banco da frente e em até 75% para os do banco de trás. Faça sempre a inspeção no seu equipamento: verifique se não há cortes ou dobras e teste o travamento. Verifique também os bancos traseiros. O cinto de segurança é obrigatório em todas as vias e para todos os ocupantes do veículo (banco da frente e banco traseiro). Desrespeitar essa regra, além de ser um risco, é infração grave, e pode gerar multa e perda de 5 pontos na CNH. Use corretamente o cinto: ajuste-o firmemente ao corpo, sem deixar folgas e não use presilhas. A faixa inferior deve ficar abaixo do abdômen (especialmente para grávidas) e a superior sobre o ombro, sem tocar no pescoço. Air bag O air bag é um adicional ao cinto de segurança em reduzir a chance de que a cabeça e a parte superior do corpo de um ocupante choque em alguma parte no interior do veículo. Eles também ajudam a reduzir o risco de lesões graves, distribuindo as forças da colisão mais uniformemente ao longo do corpo do ocupante. O air bag tem prazo de validade e precisa passar por manutenção periódica. O fabricante do automóvel descreve no manual do proprietário o período de durabilidade da peça. 27

28 Estratégias para a prevenção de acidentes de trânsito Ver e ser visto Acidentes de trânsito podem ser provocados pela falta de visibilidade do motorista. Trafegar em segurança depende muito de a capacidade do condutor ver o que está à sua volta e também de ser visto pelos demais. Diversos fatores podem interferir na visibilidade do condutor, como luminosidade, cores, condições climáticas, horário, tipo de veículo, películas ou adesivos nos vidros e objetos que tapem o vidro traseiro. Por isso, vias bem iluminadas e veículos com o sistema de iluminação em perfeitas condições trazem mais visibilidade e segurança ao motorista. Ponto cego dos veículos ou ângulos mortos A visão é responsável por 90% das informações necessárias para uma direção segura. Ponto cegos do veículo são algumas áreas ao redor do automóvel que não pode ser observada de modo direto pelo condutor. São quatro zonas de ponto cego: Dianteira: as colunas dianteiras encobrem algumas áreas e dificulta a visão em manobras ou curvas; Lateral (direita e esquerda): veículos e objetos muito próximos podem se esconder nos pontos cegos das laterais do veículo. O espelho retrovisor deve estar ajustado para garantir a visibilidade; Traseira: há pontos cegos na traseira do veículo que faz com que o motorista, ao usar o retrovisor interno, não enxergue objeto pequenos, crianças e alterações na via. 28

29 No trânsito, considere esses pontos cegos, que variam de tamanho e quantidade conforme o tamanho do veículo e posição de espelhos retrovisores. Evite transitar nos pontos cegos dos demais veículos. As áreas sombreadas são pontos cegos do motorista do caminhão. Os pontos cegos do lado direito dos veículos de grande porte são maiores, por isso devese evitar ultrapassagens deste lado, a manobra, além de arriscada, é considerada uma infração de trânsito. Também não emparelhe com o veículo de grande porte quando este fizer uma conversão, mantenha a distância e respeite o espaço necessário à manobra. Algumas recomendações para uma melhor visibilidade enquanto estiver dirigindo: Ajuste o retrovisor interno para ver o máximo da área do vidro traseiro; Os retrovisores externos devem ser ajustados para ver só a ponta traseira do veículo, ou seja, você deve ver mais a via do que o seu veículo. A linha do horizonte deve ficar um pouco abaixo do meio do espelho; Tenha cuidado para que não haja objetos entre o retrovisor interno e a traseira do veículo, além de atrapalhar a visibilidade, em um acidente pode ser arremessado para frente contra os ocupantes do veículo; Não cole adesivos nos vidros traseiros; Evite utilizar o GPS, celular acoplados no para-brisas do veículo; Não pendure placas ou objetos no espelho retrovisor; Regule os encostos dos bancos (quando não estiver sendo utilizados) para auxiliar sua visão. Alguns veículos possuem um sistema de monitoramento de ponto cego, uma tecnologia de proteção que produz um alerta quando um carro entra no ponto cego, enquanto o motorista muda de pista. 29

30 Posicionamento da via Os veículos, em território brasileiro, devem circular pelo lado direito da via, sendo a mão de direção pela direita (conhecida também como mão francesa). São características dessa forma de circulação: O tráfego na direção oposta vem da esquerda; A ultrapassagem é feita pela esquerda; Os pedestres devem, ao atravessar uma rua de mão dupla, olhar primeiro para a esquerda e depois para a direita; As rotatórias são circundadas no sentido anti-horário; As placas de trânsito se situam majoritariamente no lado direito da via; O banco do motorista e volante se localizam do lado esquerdo e o motorista troca de marcha com a mão direita. Mudar constantemente de faixa, ultrapassar pela direita, circular em velocidades incompatíveis com a segurança, circular entre veículos em movimento e sem guardar distância segura têm resultado num preocupante aumento no número de acidentes envolvendo motocicletas em todo o país. 30

31 Algumas orientações que devem ser seguidas: Dê a preferência de passagem aos veículos que se deslocam sobre trilhos, respeitando as normas de circulação; Sinalize com antecedência todas as manobras que for realizar; Reduza a velocidade quando for ultrapassar um veículo de transporte coletivo (ônibus) que esteja parado efetuando o embarque ou desembarque de passageiros; Não pare seu veículo nos cruzamentos, bloqueando a passagem de outros veículos. Nem mesmo se você estiver na via preferencial e com o semáforo verde para você. Aguarde, antes do cruzamento, o trânsito fluir e vagar um espaço no trecho de via à frente; Não freie bruscamente o seu veículo, exceto por razões de segurança; Nos locais onde é proibido o estacionamento, pare apenas durante o tempo suficiente para o embarque ou desembarque de passageiros. Não interrompa o fluxo de veículos ou a locomoção de pedestres; O embarque e o desembarque devem ocorrer sempre do lado da calçada, exceto no caso do condutor; Não abra a porta nem a deixe aberta, sem ter a certeza que isso não vai trazer perigo. 31

32 Distância de segurança Mantenha uma distância segura do veículo da frente, da lateral e do bordo da pista. Além de ser uma obrigação, prevista no Código de Trânsito Brasileiro, é uma forma de aumentar a segurança no trânsito. Uma boa distância do veículo a sua frente permite que você tenha tempo de reagir e acionar os freios diante de uma situação de emergência e haja a tempo de parar o veículo antes de colidir. Existe uma regra simples a regra dos dois segundos que pode ajudar você a manter a distância segura do veículo da frente. Para calcular, escolha um ponto fixo à margem da via, assim que o veículo da frente passar por ele comece a contar (uma maneira fácil é contar seis palavras em sequência cinquenta e um, cinquenta e dois ). Se o seu veículo passar pelo ponto fixo após a contagem de dois segundos, a distância é segura. Caso contrário, reduza a velocidade e faça nova contagem. Repita até estabelecer a distância segura. 32

33 Atenção: para veículos com mais de 6 metros de comprimento ou sob chuva, aumente o tempo de contagem: cinquenta e um, cinquenta e dois, cinquenta e três. Controle da velocidade Excesso de velocidade é considerada, conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como velocidade excessiva (acima do limite legal estabelecido) e inadequada (dentro do limite legal, mas em dissonância com as condições da via, condutor ou veículo). Isso significa que, todo condutor tem a obrigação de dirigir numa velocidade compatível não apena com a sinalização, mas de acordo com o contexto. O excesso de velocidade é universalmente conhecido como o principal fator contribuinte tanto para o número quanto para a gravidade dos acidentes de trânsito. Pesquisas indicam que até 1/3 dos acidentes de trânsito fatais envolvem o excesso de velocidade. 33

34 Quanto maior a velocidade maior é a probabilidade de uma colisão e maior será a gravidade de suas consequências, especialmente para os pedestres, ciclistas e motociclistas. Isso porque é mais provável que o condutor perca o controle do veículo e não consiga se antecipar aos perigos. O aumento no tempo de parada impacta na possibilidade de ocorrer uma lesão fatal em um atropelamento. Quanto maior a velocidade, maior será a probabilidade de uma lesão fatal num atropelamento. Assim, em um atropelamento, a probabilidade de uma lesão fatal é de 100% se o veículo estiver a uma velocidade 60 km/h. Além disso, numa colisão é fisicamente impossível para uma pessoa segurar um objeto solto, ou até mesmo uma criança. Em uma colisão a apenas 50 km/h, o peso da criança vai ser multiplicado por 20 e em uma fração de segundo, um bebê de 5 kg parecerá pesar 100 kg. Segundo a OMS, a diminuição do limite de velocidade das vias (a sugestão é de 50km/h) reduz consideravelmente o número de mortes e lesões, sendo essencial para a proteção e segurança de todos os usuários da via, especialmente pedestres e ciclistas. Por exemplo, a diminuição em 5% na velocidade média reduz em até 30% o número de colisões fatais. Cuidados com os demais usuários da via O respeito, a convivência solidária e a cortesia tornam o trânsito seguro. Lembre-se que é seu dever respeitar os direitos dos outros usuários da via. Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e seja responsável pela segurança dos veículos menores, pelos não motorizados e pela segurança dos pedestres. Lembre-se sempre que a prioridade de passagem é, em ordem crescente: pedestres, veículos não motorizados (bicicletas); motocicletas (motonetas e ciclomotores) e depois automotores, considerando a ordem de menor para o de maior porte. 34

35 Frenagem normal e de emergência Frenagem é o uso do sistema de freios para reduzir a velocidade ou para o seu veículo. A frenagem correta é quando a força aplica no pedal de freios é inferior à capacidade de atrito dos pneus com o solo, o veículo gasta menos tempo e menor distância para parar completamente. A frenagem de emergência é a freada brusca, quando a força no pedal de freios é superior à capacidade de atrito. Nesses casos, pode haver o travamento das rodas e os pneus se arrastarem por um espaço gastando mais tempo para parar completamente. Tempo de reação, frenagem e parada O tempo (ou distância) de parada é o tempo total entre o momento em que o perigo é notado até a parada completa. Para fins didáticos, pode ser dividido em dois: Tempo (ou distância) de reação é o tempo entre o momento em que o perigo é visto até a reação do condutor (pisar no freio, por exemplo). O tempo médio de reação é 1 (um) segundo; Tempo (ou distância) de frenagem é o tempo até a parada completa do veículo, após o acionamento dos freios. Ele varia de acordo com as condições do veículo e da via. 35

36 A chamada distância de seguimento é aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à sua frente, de modo que, numa emergência você consiga para sem colidir com a traseira do veículo à frente. Ela é proporcional à velocidade do seu veículo. Ao observar que os veículos em movimento estão mantendo distâncias de seguimento regulamentares entre si, para evitar que o veículo que vem atrás colida em sua traseira, mantenha-se atento aos espelhos retrovisores e, quando necessário, pise no freio aos poucos. A frenagem é influenciada por vários fatores: condições físicas do condutor (alcoolemia, cansaço, sono, idade), clima (chuva, neve, neblina), estado da pista (lama, água, óleo) e do veículo (pneus, freios). Freios deficientes exigem maior tempo de frenagem e contribui para acidentes. Uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Automotivos (CEVI) mostrou que com o freio comum a uma velocidade de 70km/h, apenas 21% dos motoristas conseguem desviar de um obstáculo, com o freio ABS esse percentual sobe para 81%. Além da eficiência no tempo de parada, o freio ABS é mais seguro, pois ao evitar o travamento das rodas diminuir também as chances de derrapagem e de perda de controle. 36

37 37

38 Riscos envolvidos em utilizar o aparelho celular e outros aparelhos sonoros Segundo o Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos (National Safety Council) enviar uma mensagem de texto (SMS) aumenta em 400% o risco de acidentes. Para ler uma mensagem, são necessários no mínimo 5 segundos. Um carro a 80km/h terá percorrido um campo de futebol. Escrever mensagem de texto ao dirigir e extremamente perigoso pois os olhos, a mão e a mente estão envolvidos e distraídos da direção. Uma pesquisa do Departamento de Direção Geral de Tráfico da Espanha revelou que 51,7% dos acidentes com ferimentos são causados pelo uso do celular. No mundo, cerca de acidentes são relacionados ao uso de celular na direção. Evite utilizar o celular durante a direção, mesmo utilizando fones de ouvido ou viva-voz. O uso desses equipamentos deixa uma falsa noção de segurança aumentando o risco de acidentes. Além disso, som (dos alto falantes) em volume alto, de forma a distraí-lo da condução ou impedir de ouvir o trânsito ou o som de seu veículo (motor, buzinas, sirenes, apitos) é um risco para acidente. Num estudo do Centro de Tecnologia da Allianz, na Alemanha, foi levantado que 72% dos motoristas envolvidos em acidentes de trânsito estavam distraídos com eventos ou sons dentro ou fora dos veículos. Nesse mesmo estudo, 43% dos entrevistados admitiram usar o telefone celular. 38

39 Conduzindo em situações adversas e de risco Dirigir exige aperfeiçoamento e atualização constantes, para a melhoria do desempenho e dos resultados. É muito importante, conhecer as regras de trânsito, a técnica de dirigir com segurança e saber como agir em situações de risco. Condições (ou situações) adversas é tudo aquilo que contribui para aumentar as situações de risco e os conflitos no trânsito. O condutor precisa identificar os riscos e assumir a postura adequada diante de tais situações. O meio ambiente (luz, clima) e a via contribuem em 17,7% e o veículo (problemas mecânicos, com os freios ou pneus) em 5,9% para acidentes fatais. São condições adversas: Tempo / clima: chuva, granizo, neblina, cerração, aquaplanagem e fumaça; Trânsito: o horário de pico nas cidades e as altas velocidades das rodovias aumentam o risco de acidentes. Luz: ofuscamento do excesso ou falta de luz natural ou artificial; Vias: curvas, desvios, subida, descida, largura da pista, tipos de pavimento, desnível, acostamento, trechos escorregadios, buracos e obras na pista; Veículo: falta de manutenção dos componentes e sistemas do veículo; Condutor: condições físicas e mentais. Importante: Diante de alguma condição adversa, caso sinta muita dificuldade em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento. Use o acostamento somente em caso extremo e de emergência, sinalize com o triângulo e utilize o pisca-alerta. 39

40 Condições climáticas Algumas condições climáticas e naturais afetam as condições de segurança do trânsito, pois dificultam a visão e/ou tornam o pavimento liso. Sob estas condições, você deverá adotar atitudes prudentes que garantam a sua segurança e a dos demais usuários da via. Fumaça A fumaça produzida por queimadas prejudica a sua visibilidade, tenha especial atenção e reduza a velocidade, mas evite parar na pista. Feche os vidros do seu veículo e ligue a luz baixa. Evite ligar o pisca alerta. Chuva A chuva reduz a visibilidade, deixa a pista molhada e escorregadia e pode criar poças de água se o piso da pista for irregular. Os quinze minutos iniciais são os piores pois a pista está escorregadia devido a mistura da umidade com o pó que reduz a aderência do pneu. Fique alerta desde o início da chuva, acione a luz baixa do farol, ative o limpador de para-brisas, aumente a distância do veículo à sua frente e reduza a velocidade até sentir conforto e segurança. Evite pisar no freio de maneira brusca. No caso de chuvas de granizo (chuva de pedra), o melhor a fazer é parar o veículo em local seguro (posto rodoviário, área de descanso ou posto combustível) e aguardar a chuva passar. 40

41 Neblina ou cerração Sob neblina ou cerração, acenda a luz baixa do farol (e o farol de neblina se tiver), reduza a velocidade a fim de aumentar a distância do veículo à sua frente, até sentir mais segurança e conforto. Não use o farol alto porque ele reflete na água, e reduz ainda mais a visibilidade. Se ainda assim sentir dificuldade em continuar trafegando, pare em local seguro, como um posto de abastecimento. Pela pouca visibilidade, geralmente não é seguro parar no acostamento. Use o acostamento somente em caso extremo e de emergência e utilize o pisca-alerta. Ventos Ventos muito fortes, ao atingir o veículo em movimento podem deslocá-lo, ocasionando a perda de estabilidade e o descontrole. Há trechos de rodovias onde são frequentes os ventos fortes. Acostume-se a observar o movimento da vegetação às margens da via. Em alguns casos, estes trechos encontram-se sinalizados. Reduza a velocidade e adeque a marcha do motor para diminuir a probabilidade de desestabilização do veículo. Trânsito O trânsito também gera situações de riscos, pois os demais elementos (outros veículos, pedestres, ciclistas, animais na pista) e os eventos interferem na condução. O trânsito da cidade é mais lento e intenso, com maior número de veículos, pedestres e ciclistas. Tenha especial atenção em locais onde há um maior fluxo de pedestres, como próximo às escolas, hospitais, órgãos públicos e região central. 41

42 Mantenha a atenção ao dirigir, mesmo em vias com tráfego pesado e com baixa velocidade, observando atentamente o movimento de veículos, pedestres e ciclistas, devido à possibilidade da travessia de pedestres fora da faixa e a aproximação excessiva de outros veículos, que podem acarretar acidentes. No horário de pico, devido excesso de veículo e congestionamento, aumentam as chances de se envolver em um acidente de trânsito, uma vez que o estresse gerado sob essas circunstâncias pode levar ao cometimento de infrações e desrespeito ao direito do outro. Mantenha-se calmo e evite aborrecimentos. O trânsito das rodovias é mais rápido, os limites de velocidade são maiores, e há menos intensidade e fluxo de pedestres, ciclistas ou demais veículos. Fique atento às situações que geram riscos: épocas festivas, feriados e emendas de feriados, quando aumentam o número de veículos em viagens; locais onde há a presença de maquinários agrícolas, carroças animais, excursões e caminhões de transporte e quando há a recuperação das vias, com obras ou construções que dificultam o trânsito local. 42

43 Ultrapassagens Realize a ultrapassagem em locais onde houver sinalização que a permitida (ou onde não houver qualquer tipo de sinalização), mas sempre considere: A potência do seu veículo; A velocidade do veículo a sua frente; Se a faixa no sentido contrário está livre; Na subida, dê preferência para ultrapassar quando a terceira faixa (veículos lentos) estiver disponível. Se não houver essa faixa, considere que a potência exigida pelo veículo é maior; No declive, os veículos ficam muito mais rápidos. Cuidado para não exceder a velocidade permitida no trecho da via. Onde há sinalização proibindo a ultrapassagem e em cruzamentos pela contramão, não ultrapasse. Para ultrapassar, acione a seta para esquerda, mude de faixa a uma distância segura do veículo a sua frente e só retorne à faixa normal de tráfego quando puder enxergar o veículo ultrapassado pelo retrovisor. Não dificulte a ultrapassagem de outros veículos! Mantenha-se na sua faixa de tráfego e reduza sua velocidade. 43

44 Derrapagem Quanto maior a velocidade, menor será a aderência e maior o risco de perda de controle do veículo, ocorrendo a derrapagem. O atrito do pneu com o solo é reduzido pela presença de água, óleo, barro, areia ou outros líquidos ou materiais na pista e essa perda de aderência pode causar derrapagens e descontrole do veículo. Fique sempre atento ao estado do pavimento da via e procure adequar sua velocidade a essa situação. Evite mudanças abruptas de velocidade e frenagens bruscas, que tornam mais difícil o controle do veículo. Aquaplanagem O piso molhado reduz a aderência dos pneus, essa perda de aderência devido à camada d água entre pneu e pista é chamado de aquaplanagem ou hidroplanagem. O estado de conservação dos pneus e a profundidade de seus sulcos são igualmente importantes para evitar a perda de aderência. Evite essa situação: observe atentamente a presença de poças, mesmo não havendo chuva, e reduza a velocidade usando os freios, antes de entrar na região empoçada. Quando o veículo estiver sobre poças de água, não é recomendável a utilização dos freios. 44

45 Cuidados: Evite movimentos bruscos; Apenas tire o pé do acelerador; Mantenha o volante em linha reta e espere o comando do volante voltar para então, se necessário, frear suavemente. O que não fazer: Movimentos bruscos; Esterçar a direção; Bombear o pedal de freio. Dicas para reduzir o risco de aquaplanar: Reduza a velocidade em dias de chuva; Mantenha os pneus com a pressão indicada pelos fabricantes; Substitua os pneus que estiverem em desacordo com a legislação; Observe nos retrovisores as marcas deixadas pelos seus pneus no asfalto. Se elas desaparecerem é porque a aquaplanagem está próxima. Derramamentos Como na aquaplanagem, quando há derramamentos na pista (óleo, areia, brita), forma-se uma lâmina entre o pneu e o asfalto, fazendo o pneu perder sua aderência. O óleo, por ser mais viscoso, adere por mais tempo nos pneus e mesmo depois de ter passado a poça, compromete a direção. As dicas e os cuidados são os mesmos que no caso de aquaplanagem. Se avistar um derramamento na pista, tente desviar do local, evite freadas bruscas e ao passar pela poça mantenha o volante em linha reta. 45

46 Variações de luminosidade A falta ou o excesso de luminosidade podem aumentar os riscos no trânsito. A iluminação do veículo nos permite observar com antecedência o seu movimento. Ver e ser visto é uma regra básica para a direção segura. Em 2013, 24% dos pagamentos de seguro DPVAT foram feitos para acidentes ocorridos entre 17h e 19h59, momento do anoitecer quando não está nem tão claro e nem tão escuro (situação chamada de lusco-fusco) e a visão dos motoristas é prejudicada. Na entrada e saída de túneis ocorre uma alteração da visibilidade, exigindo uma adaptação rápida da visão, o que gera momentaneamente uma situação de risco. Farol A luz baixa do farol deve ser utilizada obrigatoriamente à noite, mesmo em vias com iluminação pública. No caso das motocicletas, ciclomotores e do transporte coletivo de passageiros, estes últimos quando trafegarem em faixa própria, o uso da luz baixa do farol é obrigatório, mesmo durante o dia. Usar o farol alto ou o farol baixo desregulado ao cruzar com outro veículo, pode ofuscar a visão do outro motorista. 46

47 Iluminação natural (luz do sol) No início da manhã ou no final da tarde, a luz do sol, devido à sua inclinação, pode causar ofuscamento, reduzindo sua visão, é uma condição adversa de iluminação ambiental. Procure programar sua viagem para evitar estas condições. O ofuscamento pode acontecer também pelo reflexo do sol em alguns objetos polidos, como garrafas, latas ou para-brisas. Cuidado, nos cruzamentos com semáforos, o sol, ao incidir contra os focos luminosos, pode impedir que você identifique corretamente a sinalização. Em caso de ofuscamento reduza a velocidade do veículo, utilize o quebra-sol (pala de proteção interna) ou até mesmo óculos protetores (óculos de sol) e procure observar uma referência do lado direito da pista. Se a luz refletir no retrovisor interno, ajuste-o para desviar o facho de luz. Mantenha os faróis regulados e utilize-os de forma correta. Torne o trânsito seguro em qualquer lugar ou circunstância. 47

48 Cruzamentos, curvas, cabeceiras de pontes, viadutos e elevados Desvios, buracos e condições da via Cada via tem suas características, que devem ser observadas para diminuir os riscos e acidentes. Ao transitar em via com desvios e buracos mantenha a atenção. A via com presença de buracos e sinalização apagada é potencialmente, geradora de risco de acidente de trânsito. Por exemplo, estradas de terra possuem condições próprias que representam riscos que podem gerar acidentes, pois o seu piso é irregular, há pedras que podem ser lançadas pelos pneus, a poeira levantada reduz a sua visibilidade e o barro pode prejudicar a aderência dos pneus. Cruzamentos Cruzamentos são áreas de risco no trânsito, pois a circulação de veículos e pessoas é alterada a todo momento. Quanto maior for a movimentação, maior será os riscos de colisões e atropelamentos. Tenha cuidado especial: a presença de equipamentos e objetos nas esquinas reduz a percepção dos movimentos de pessoas e veículos. Ao se aproximar de um cruzamento, independentemente da sinalização de sinalização redobre a atenção e reduza a velocidade do veículo. 48

49 Preferência de passagem: Se não houver sinalização, é do veículo que se aproxima pela direita; Se houver a placa PARE no seu sentido da direção, observe se é possível atravessa e somente então movimente seu veículo; Na rotatória a preferência é do veículo que já estiver circulando nela; Se houver semáforo, faça a passagem apenas na luz verde. Na luz amarela a atravesse apenas se já estiver entrado no cruzamento ou para evitar colisão com veículo que vem atrás de você. Curvas Ao realizar a curva há uma força que nos puxa para fora dela (força centrífuga). Se você estiver em alta velocidade pode perder o controle do veículo, provocando acidente. Por isso, adote os seguintes procedimentos: Antes de entrar na curva e iniciar o movimento do volante, diminua a velocidade (especialmente se a curva for à direita); Comece a curva com movimentos suaves e contínuos no volante, acelere gradativamente, respeitando a velocidade máxima permitida; Conforme a curva for terminando, retorne suavemente o volante à posição inicial; Movimente o menos que puder o volante na curva, evite movimentos bruscos e oscilações na direção. 49

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