Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem. Maria Aparecida Salles Franco

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1 Principais terminologias utilizadas em forragicultura e pastagem Maria Aparecida Salles Franco

2 Fonte: Revista Electrónica de Veterinaria REDVET ISSN Vol. VII, Nº 03, Marzo/ html

3 Autores Anderson de Moura Zanine 1, Edson Mauro Santos 1, Daniele de Jesus Ferreira 2 1 Doutorando em Zootecnia, UFV, Viçosa, MG, Bolsista do CNPq. 2 Graduanda em Zootecnia, UFRRJ, Seropédica, RJ.

4 Nos últimos anos, houve um grande crescimento no estudo de plantas forrageiras. surgi à necessidade de comunicação de uma forma muito mais clara e coerente, tanto na área da pesquisa científica quanto no meio acadêmico e prático.

5 A realidade nacional parece não ter acompanhado essa evolução de forma concisa. Estamos presos a definições dúbias, ligadas a terminologias regionais sofrendo fortes influencias de traduções que muitas vezes não refletem a realidade do conceito correto.

6 Apesar de algumas contribuições feitas por alguns autores, no sentido de melhorar o entendimento desses conceitos, ainda não se tem na literatura científica nacional, um glossário na área de plantas forrageiras e pastagens, que tenha sido adotado e, principalmente, que tenha concordância com a terminologia internacional. Ferreira 2006 Pedreira, 2002 apud Zanine, Santos e

7 A literatura internacional oferece algumas fontes de informação que podem ser seguidas, como é o caso do Symposium of the British Grassland Society (1975), que foi publicado por Hodson (1979) e o mais recente que ocorreu em 1989, o American Forage and Grassland Council que votou e implementou o Forage and Grazing Terminology Committee (FGTC), constituído por um conjunto de cientistas renomados dos EUA, Nova Zelândia e Austrália.

8 Diante desse fato, Pedreira (2002) apresentou uma palestra na Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, com sentido de tentar minimizar esse problema tendo por referência o glossário original da (FGTC, 1992). No caso da presente revisão ela também será baseada no (FGTC, 1992) e outras publicações pertinentes.

9 Revisão de Literatura: Principais Conceitos Forragem (forage): partes comestíveis das plantas, exceto os grãos, que podem servir na alimentação dos animais em pastejo, ou colhidas e fornecidas.

10 Herbage (sem tradução técnica adequada; em português, usada como sinônimo de forage): a biomassa de plantas herbáceas, exceto os grãos, geralmente acima do nível do solo, mas incluindo raízes e tubérculos comestíveis.

11 Relvado (sward): população de plantas herbáceas, caracterizada por um hábito de crescimento relativamente baixo, e uma cobertura do solo relativamente uniforme, incluindo tanto a parte aérea como órgãos subterrâneos.

12 Método de pastejo (grazing method): procedimento ou técnica de manejo do pastejo, idealizada para atingir objetivos específicos. Referente à estratégia de desfolhação e colheita pelos animais.

13 Sistema de pastejo (grazing system): combinação integrada entre o componente animal, planta, solo, e fatores ambientais, mais o método de pastejo, com o objetivo de se atingir metas específicas.

14 Pastagem (pasture): um tipo de unidade de manejo de pastejo, fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira, e destinada à produção de forragem para ser colhida principalmente por pastejo.

15 Piquete (paddock): área de pastejo correspondente a uma subdivisão de uma unidade de manejo de pastejo (e.g., uma pastagem), fechada e separada de outras áreas por cerca ou outra barreira. O piquete é muitas vezes confundido na literatura ou na própria rotina da fazenda com pastagem. Sendo que pela definição piquete é apenas uma subdivisão da pastagem. No caso do Rio Grande do Sul piquete é conhecido por proteiro, que é um termo regional.

16 Capacidade de suporte (carrying capacity): é a máxima taxa de lotação que proporciona um determinado nível de desempenho animal, dentro de um método de pastejo, e que pode ser aplicada por determinado período de tempo sem causar a deterioração do ecossistema. A capacidade de suporte é flutuante entre anos e dentro de anos, e pode ser abordada e discutida dentro de estações ou de períodos do ano Capacidade de suporte foi definida por Maraschin (1976), como sendo o número de animais, ou carga animal que aquela pastagem pode alimentar, assegurando alto rendimento por animal e próximo ao máximo rendimento por área.

17 Oferta de forragem (forrage allowance): relação entre o peso (matéria seca) de forragem por unidade de área e o número de unidades animais (ou unidades de consumo de forragem, definidas como um animal com uma taxa de consumo de forragem de 8 kg MS/dia) em um ponto qualquer no tempo. Uma relação quantitativa e instantânea entre forragem e animal. O inverso de pressão de pastejo. É importante destacar que oferta de forragem não considera a limitação de consumo para o animal em pastejo e sua unidade é kg de MS por kg de PV. É independente da matéria seca por área, mas relacionada diretamente com o rendimento por animal (Gibb e Treacher, 1976) apud Zanine, Santos e Ferreira 2006.

18 Pressão de pastejo (grazing pressure): relação entre o número de unidades animais ou unidades de consumo de forragem e o peso (MS) de forragem por unidade de área, em um ponto qualquer no tempo. Uma relação animal-forragem. Deve ser preterido em favor de oferta de forragem.

19 Mott (1960), definiu pressão de pastejo como o número de unidades de animais por unidade de forragem disponível, apresentando também a relação da pressão de pastejo com a resposta animal. apud Zanine, Santos e Ferreira 2006.

20 Lotação (stocking): é o número de animais por hectare usado para colher forragem, mas não tem relação alguma com produção de forragem (Maraschin e Mott, 1989).

21 Taxa de lotação (stocking rate): relação entre o número de animais ou de unidades animais (UA) e a área da unidade de manejo por eles ocupados, durante um período específico de tempo (uma estação de pastejo, um verão, etc.). A taxa de lotação é freqüentemente expressa como carga animal, um termo não recomendado. Também ocorre o uso de lotação como sinônimo de taxa de lotação. Diz-se, por exemplo, que a lotação foi diminuída na seca, quando o correto é dizer que a taxa de lotação foi reduzida. (Pedreira, 2002) apud Zanine, Santos e Ferreira 2006.

22 Massa de forragem (forage mass): quantidade - massa ou peso seco - total de forragem presente por unidade de área acima do nível do solo (preferencialmente, mas não obrigatoriamente). Medida de caráter pontual, normalmente expressa em kg MS/ha.

23 Acúmulo de forragem (forage accumulation): aumento na massa de forragem de uma área de pastagem durante um determinado período de tempo. Outro erro comum é o uso de crescimento como sinônimo de acúmulo, que é o resultado líquido do balanço entre crescimento (síntese de novos tecidos vegetais), que soma massa, e os processos que subtraem massa (senescência e morte de tecidos) da comunidade vegetal.

24 Lotação contínua (continuous stocking): Método de pastejo onde os animais têm acesso irrestrito a toda a área pastejada, sem subdivisão em piquetes e alternância de períodos de pastejo com períodos de descanso. Freqüentemente (e erroneamente) expressa por pastejo contínuo.

25 Lotação rotacionada (rotational stocking): método de pastejo que utiliza subdivisão de uma área de pastagem em dois ou mais piquetes que são submetidos a períodos controlados de pastejo (ocupação) e descanso. Também conhecido como pastejo rotacionado, este um termo não recomendado, uma vez que o que é rotacionado (movimento este que nem sempre é óbvio) é a lotação (ocupação) e não o pastejo.

26 Termos ecológicos aplicados a ecofisiologia da pastagem *Fontes: Paulino, 1993; Larcher, 1995; Fitter, e Hay, 1998; Lambers et al., 1998; Glossário Ecológico, 2000.

27 Ecossistema: unidade natural formada por componentes vivos e não vivos que, num determinado ambiente, trocam energia e matéria*.

28 Ecologia: Estudo das relações entre os seres vivos e o meio ambiente.* Biocenose: As diversas espécies que vivem em uma mesma região constituem uma comunidade biológica, também chamada biota ou biocenose. O termo "biocenose" (do grego bios, vida, e koinos, comum, público) foi criado pelo zoólogo alemão K.A. Möbius, em 1877, para ressaltar a relação de vida em comum dos seres que habitam determinada região. A biocenose de uma floresta, por exemplo, compões-se de populações de arbustos, árvores, pássaros, formigas, microorganismos etc., que convivem e se interrelacionam. Bioma: Comunidade biótica que se caracteriza pela uniformidade fisionômica da flora e da fauna que a formam e se influenciam mutuamente*. Biota: Flora e fauna de uma região*.

29 Campo: Bioma com distribuição geográfica variada: centro da América do Norte, Centro leste da Europa, parte da América do Sul. De dia, a temperatura é alta, mas cai ã noite.muita luz, muito vento e pouca umidade. Recobertos por único estrato de vegetação, predominando as gramíneas. A massa de vegetação por unidade de área é menor por problema de água, por condições oligominerais e porque nos campos existem muitos consumidores primários: insetos, roedores, ungulados. Acompanham predadores: cobras, aves de rapina, carnívoros. Distinguem-se um campo limpo (pampa, estepe), muito uniforme e um campo sujo (cerrado, savana), com vegetação arbórea e arbustiva e espaçamento entre grupos dos mesmos*.

30 Ciclo biogeoquímico: Transporte de matéria nos ecossistemas, no qual os diversos elementos são constantemente reciclados*. Clímax: Na chamada sucessão,o fim da evolução da série é representado por uma biocenose ou comunidade estável, em equilíbrio com o meio, denominada clímax*.

31 Produtores: são os vegetais clorofilianos, isto é, os organismos capazes de fabricar e acumular energia potencial sob forma de energia química, presente nas matérias orgânicas sintetizadas*.

32 Consumidores: Organismos que não conseguem sintetizar a substância orgânica a partir de substâncias inorgânicas. Estão na dependência dos produtores, são heterótrofos*.

33 Seres Heterótrofos são os seres vivos que para conseguir o seu alimento precisam consumir um outro ser vivo. Por isso, os heterótrofos são consumidores, pois apenas consomem a energia e a matéria orgânica de outro ser vivo.todos os animais, algumas bactérias, os protozoários e os fungos são heterótrofos. Os heterótrofos podem receber nomes diferentes conforme os seus hábitos alimentares: carnívoros, herbívoros, piscívoros, granívoros, onívoros e etc

34 Húmus: terra rica em organismos em decomposição*. Micorriza: tipo de mutualismo encontrado entre fungos e raízes vegetais*.(capazes de capturar o Nitrogênio da atmosfera) As micorrizas formam-se quando as hifas de um fungo invadem as raízes de uma planta. As hifas vão auxiliar as raízes da planta na função de absorção de água e sais minerais do solo, já que aumentam a superficie de absorção ou rizosfera. Deste modo as plantas podem absorver mais água e adaptar-se a climas mais secos. Os fungos, como "pagamento" dos seus serviços, recebem da planta os fotoassimilados (carboidratos), que necessitam para a sua sobrevivência e que não conseguem sintetizar, pois não possuem clorofila.

35 Fotossíntese: fenômeno biológico de produção de matéria orgânica a partir do gás carbônico e da água, com utilização de energia luminosa absorvida pelas moléculas de clorofila*.

36 Sucessão Ecológica - É uma série de estágios do desenvolvimento de uma comunidade estável*. Sucessões Primárias - Correspondem à instalação dos seres vivos em um meio que nunca tinha sido povoado*. Sucessões Secundárias - Aparecem em um meio que já foi povoado, mas do qual foram eliminados os seres vivos por modificações climáticas, geológicas ou por intervenção do homem*.

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