CONVÊNIOS: DA CELEBRAÇÃO A

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1 I TREINAMENTO DE AUDITORIA EM CONVÊNIOS CONVÊNIOS: DA CELEBRAÇÃO A PRESTAÇÃO DE CONTAS Juliana Barros da Cruz Oliveira Gerente de Contratos e Convênios Controladoria Geral do Estado/AL Maio/2008

2 Roteiro Princípios Administrativos Convênios: Conceitos Base Legislativa Fases Celebração Formalização Execução Prestação de Contas

3 Princípios Administrativos

4 Princípio da Legalidade Atividade administrativa vinculada a lei. Princípio da Impessoalidade Atuação administrativa visando o interesse público. Princípio da Moralidade Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé. Princípio da Publicidade Atuação administrativa transparente. Princípio da Eficiência Atuação privilegiando o atingimento de resultados.

5 CONVÊNIOS: Conceitos

6 Transferência Voluntária (art.25 da LRF) É a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal ou se destine ao Sistema Único de Saúde.

7 No caso de transferências Voluntárias os órgãos ficam impedidos de realizá-las nos três meses que antecendem o pleito eleitoral de acordo com a alínea a inciso VI, art. 73 da Lei n.º 9.504, de 30/09/1997. Art. 73 São Proibidas... VI nos três meses que antecedem o pleito: a) Realizar transferências voluntárias de recurso da União aos estados e Municípios, e dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade.

8 Espécies de Transferências Voluntárias Convênio (IN - STN nº 01/1997) Contrato de Repasse (Decreto nº 1.819/1996) Termo de Parceira (Lei nº 9.790/1999 e Decreto nº 3.100/1999)

9 CONVÊNIO São instrumentos jurídicos que permitem com que União, Estados, Distrito Federal e Municípios conjuguem esforços na realização do interesse público. São acordos firmados por e entre entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse comum, não se admitindo a obtenção de qualquer vantagem que exceda o interesse comum pretendido.

10 A IN STN 01/97 define convênio como: Art. 1º (...) 1º Para fins desta Instrução Normativa, considera-se: I convênio instrumento, qualquer que discipline a transferência de recursos públicos e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo recursos dos orçamentos da União, visando à execução de programa de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;

11 Contrato de Repasse É um instrumento que está sendo muito utilizado para transferência de recursos financeiros da União para Estados, Distrito Federal ou Municípios, por intermédio de instituição ou agência financeira oficial federal, destinados à execução de programas governamentais. Essa modalidade encontra-se disciplinada pelo Decreto n 1.819, de 16/02/1996. O órgão federal competente para a execução de determinado programa ou projeto firma termo de cooperação com instituição ou agência financeira oficial federal, que passa a atuar como mandatária da União, e que por sua vez, celebra o contrato de repasse com o Estado, Distrito Federal ou Município.

12 Termo de Parceria - Instituído pela Lei n 9.790, de 23 de março de 1999, e regulamentado pelo Decreto n 3.100, de junho de 1999, o Termo de Parceria é o instrumento firmado entre o Poder Público (Órgão estatal responsável) e as entidades qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público - OSCIP, destinado à formação de vínculo de cooperação entre as partes, para o fomento e a execução das atividades de interesse público previstas no art. 3º da Lei nº 9.790/99. O órgão estatal a firmar o Termo de Parceria adotará modelo padrão próprio, do qual constarão os direitos, as responsabilidades e as obrigações das partes e as cláusulas essenciais descritas no art. 10, 2º da Lei nº 9.790/99, e será responsável pela prévia verificação do regular funcionamento da organização.

13 CONCEDENTE - Órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, responsável pela transferência dos recursos financeiros ou pela descentralização de créditos orçamentários destinados à execução do objeto do convênio. É o detentor das dotações consignadas na Lei Orçamentária ou de créditos descentralizados por outros órgãos da administração pública para a celebração do instrumento de convênio.

14 INTERVENIENTE - Órgão da administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular que participa do convênio para manifestar consentimento ou assumir obrigações em nome próprio.

15 EXECUTOR - Órgão da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de governo, ou organização particular, sem fins lucrativos, responsável direta pela execução do objeto do convênio. O executor é o ente que recebe e tem a obrigação de realizar o objeto previamente definido no termo de convênio de acordo com o plano de trabalho previamente aprovado. Confunde-se com a figura do convenente. Pode ser a mesma pessoa ou não.

16 PLANO DE TRABALHO - é o instrumento programático e integrante do termo de convênio a ser celebrado, independente de sua transcrição, que evidencia o detalhamento das responsabilidades assumidas pelos partícipes.

17 Diferença entre contrato e convênio Contrato X Convênio Interesses opostos Vantagem/benefício Pagamento posterior Contraprestação Interesse mútuo Executar o objeto Adiantamento Contrapartida

18 TERMO ADITIVO Instrumento elaborado com a finalidade de alterar itens de contratos, convênios, ajustes ou acordos firmados pela administração pública. Com relação aos termos aditivos devemos observar que a legislação em vigor não admite que um termo de convênio seja alterado em sua cláusula que trata do objeto pactuado. Qualquer alteração de objeto configuraria um novo convênio o que tornaria necessário o reinicio do processo até sua formalização final. Qualquer alteração que se queira efetuar em um convênio, só poderá ser efetivada mediante solicitação do convenente, ao concedente, no prazo mínimo, que vier a ser fixado pelo ordenador de despesas do concedente, de antecedência ao término da vigência do convênio e, somente poderá ser efetivada após a aprovação da área técnica e devidamente aceitas pelo ordenador de despesas e assinatura do respectivo aditivo pelas partes.

19 Base Legislativa

20 LEGISLAÇÃO FEDERAL 1. DECRETO n /1986 Dispõe sobre a Unificação dos Recursos de Caixa do Tesouro Nacional, Atualiza e Consolida a Legislação Pertinente, e dá outras Providências. 2. DECRETO n 1.819/ LEI n 8.666/1993 Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências 4. INSTRUÇÃO NORMATIVA STN Nº 01/1997 Disciplina a celebração de convênios de natureza financeira que tenham por objeto a execução de projetos ou realização de eventos e dá outras providências. 5. LEI n 101/2000 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. (Lei de Responsabilidade Fiscal) 6. DECRETO n 6.170/2007 Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências. 7. Lei n /2002 Institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios nos termos do art.37, inciso 21 da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

21 LEGISLAÇÃO ESTADUAL APLICÁVEL 1. CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS 2. DECRETO n 3.188/2006 Disciplina a CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS DE NATUREZA FINANCEIRA OU INSTRUMENTOS CONGÊNERES E RESPECTIVOS TERMOS ADITIVOS NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA DO ESTADO DE ALAGOAS. 3. DECRETO n 3.978/2008 FIXA NORMAS PARA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DO EXERCÍCIO DE 2008 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

22 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL LEI 8.666/93 Art.116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros intrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

23 FASES DO CONVÊNIO Celebração Formalização Execução Prestação de contas

24 Celebração

25 A celebração do convênio é o momento em que se inicia a parceria entre os entes da Federação e entre esses e as entidades privadas.

26 CAPÍTULO II ART. 2º IN STN/MF 01/1997 O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade responsável pelo programa, mediante a apresentação do plano de Trabalho, que conterá, no mínimo, as seguintes informações:

27 PLANO DE TRABALHO 1 Razões que justifiquem a celebração do convênio; 2 Descrição completa do objeto a ser executado; 3 Descrição das metas a serem atingidas, qualitativamente e quantitativamente; 4 Etapas ou fases da execução do objeto, com previsão de início e fim; 5 - Plano de aplicação dos recursos a serem desembolsados pelo concedente e a contrapartida financeira do proponente, para cada projeto ou evento. Consiste na previsão de gastos por elemento de despesa, discriminando, principalmente, as despesas correntes e de capital, indicando o que será aplicado em cada elemento com recursos do concedente e os provenientes da contrapartida; 6 Cronograma de desembolso. Indica-se a perspectiva do recebimento dos recursos no mês em que provavelmente ocorrerá o início da execução e conseqüentemente o começo da efetivação das despesas; 7 Especificação completa do bem a ser produzido ou adquirido, ou no caso de obras ou serviços, o projeto básico.

28 Os planos de trabalho não podem ser elaborados de forma genérica, devendo trazer, de forma clara e sucinta, todas as informações suficientes para a identificação do projeto, atividade ou evento de duração certa. (Decisão TCU Nº 706/1994-Plenário)

29 A falta de análise preliminar dos custos envolvidos nos Planos de Trabalho de convênios é causa de irregularidade e não raro é apontada em auditorias efetuadas pelo TCU. DECISÃO 608/ PLENÁRIO 5.4 ausência de análise sistemática dos custos de execução dos convênios, tanto no momento da análise prévia dos Planos de Trabalho, quanto por ocasião do exame das prestações de contas, de modo a detectar eventuais despesas antieconômicas...

30 CONTRAPARTIDA É a parte correspondente ou equivalente com que o convenente deve participar do valor total do convênio para a execução do objeto proposto.

31 A IN 01/97 em seu 3º, do art. 2º, exige que na celebração de convênios, o convenente comprove que os recursos da contrapartida estejam assegurados. O 4º, do mesmo artigo, determina que os entes públicos, de qualquer esfera de governo, deverão incluí-las em seu orçamento.

32 Para os entes da Federação a Lei de Diretrizes Orçamentárias LDO define o percentual de contrapartida a ser aplicado na celebração de convênios oriundos das transferências voluntárias e dependerão da comprovação, por parte do convenente, no ato da assinatura do instrumento de transferência (convênio), de que existe previsão de contrapartida na lei orçamentária do Estado, Distrito Federal ou Município.

33 A contrapartida será estabelecida em termos percentuais do valor previsto no instrumento de transferência de modo compatível com a capacidade financeira da respectiva unidade beneficiada e considerando o seu Índice de Desenvolvimento Humano, tendo como limite mínimo e máximos percentuais estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

34 Art. 45 da LDO I.. II no caso dos Estados e DF: a) 10 (dez) e 20 (vinte) por cento, se localizados nas áreas da ADENE e da ADA e na Região Centro-Oeste; b) 20 (vinte) e 40 (quarenta por cento, para os demais.

35 A alteração efetuada na IN 01/97, pela IN 04/2007, excluiu a possibilidade da contrapartida ser oferecida em bens e serviços economicamente mensuráveis.

36 No entanto com o advento dos Decretos e 6.428, desde 15 de abril de 2008, estabeleceu-se se que: Art. 7º A contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis.

37 ENTIDADES ISENTAS DE CONTRAPARTIDA A exigência de contrapartida não se aplica as entidades de assistência social e saúde registradas no Conselho Nacional da Assistência Social - CNAS. ( 2º do art. 37 da LDO)

38 Formalização

39 A formalização do convênio é o momento no qual efetivamente é elaborado: - o termo específico contendo as cláusulas em que estarão inseridos o objeto; - obrigações dos partícipes; - vigência; - prerrogativas do concedente; - classificação por onde correrão as despesas; - forma de liberação dos recursos; - tipos e forma dos relatórios a serem apresentados; - obrigatoriedade de apresentação da prestação de contas; - direito de propriedade dos bens remanescentes; - cláusulas de denúncia ou rescisão; - restituição de valores e saldos não utilizados, inclusive da contrapartida e aplicações financeiras; - obrigações do interveniente ou executor quando houver; - movimentação dos recursos financeiros em conta específica, e; - a indicação do foro em caso de dúvidas.

40 A IN 01/97 determina quais cláusulas são obrigatórias, art. 5º, e quais são as vedações, isto é, quais cláusulas não podem ser incluídas, toleradas ou admitidas, conforme art. 8º.

41 É na etapa da formalização que se define o tipo de Termo a ser celebrado. Completo ou simplificado não se admitindo o convênio verbal.

42 TERMO DE CONVÊNIO Instrumento pelo qual se dá a formalização e a consecução de um determinado objeto, de comum interesse entre órgãos da administração pública e entes da federação ou entidades privadas sem fins lucrativos.

43 TERMO SIMPLIFICADO DE CONVÊNIO Trata-se do mesmo instrumento utilizado para celebração de convênios. A diferença está no número de cláusulas e anexos que o compõe. No corpo do próprio termo simplificado já estão inseridos os anexos a serem preenchidos.

44 SÃO OBRIGAÇÕES DO CONVENENTE: a) manter atualizada a escrituração contábil específica dos atos e fatos relativos à execução do Convênio, para fins de fiscalização, de acompanhamento e de avaliação dos resultados obtidos; b) executar o objeto pactuado, na forma e nos prazos estabelecidos no Plano de Trabalho e/ou Projeto Básico;

45 c) aplicar os recursos repassados por força do instrumento, bem assim aqueles oferecidos em contrapartida, na conformidade do Plano de Trabalho e, exclusivamente, no cumprimento do objeto do Convênio; d) arcar com o pagamento de toda e qualquer despesa excedente aos recursos financeiros a cargo do concedente;

46 e) assegurar e destacar, obrigatoriamente a participação do Governo Federal e, bem assim, do órgão repassador, em toda e qualquer ação, promocional ou não, relacionada com a execução do objeto; f) responsabilizar-se por todos os encargos de natureza trabalhista e previdenciária, decorrentes de eventuais demandas judiciais relativas a recursos humanos utilizados na execução do objeto do convênio;

47 g) adotar, na contratação de serviços ou aquisição de bens vinculados à execução do convênio, os procedimentos estipulados na Lei n , de 17 de julho de 2002, Pregão, nos casos em que especifica, preferencialmente no tipo eletrônico; h) facilitar ao concedente, ou agentes da Administração Federal, com delegação de competência, todos os meios e condições necessários ao controle, supervisão e acompanhamento, inclusive, permitindo-lhe efetuar inspeções in loco, fornecendo, sempre que solicitadas, as informações e documentos relacionados com a execução do objeto do instrumento;

48 j) por ocasião do encerramento do prazo estipulado para a conclusão do objeto pactuado, ou no caso de denúncia, rescisão ou extinção do convênio, solicitar ao concedente, formal e tempestivamente, os códigos necessários ao correto preenchimento da GRU de que trata a cláusula da restituição de recursos; k) prestar contas, com observância do prazo e na forma estabelecidos, nas cláusulas do instrumento;

49 l) enviar ao concedente cópias autenticadas das notas fiscais relativas aos bens permanentes adquiridos com recursos alocados no Instrumento, para fins de tombamento patrimonial; m) enviar ao concedente cópias autenticadas das notas fiscais e recibos relativas as despesas efetuadas

50 CLÁUSULAS QUE NÃO DEVEM CONSTAR NO TERMO DE CONVÊNIO Art. 8º IN STN 01/97 É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:

51 a) Realização de despesas a título de taxa de administração, de gerência ou similar; b) Pagamento, a qualquer título, a servidor ou empregado público, integrante de quadro de pessoal de órgão ou entidade pública da administração direta ou indireta, por serviços de consultoria ou assistência técnica.

52 c) Aditamento com alteração do objeto; d) Utilização dos recursos em finalidade diversa da estabelecida no respectivo instrumento, ainda que em caráter de emergência; e) Realização de despesas em data anterior ou posterior a sua vigência;

53 f) Atribuição de vigência ou de efeitos financeiros retroativos; g) Realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária, inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;

54 h) Realização de despesas com publicidade, salvo as de caráter educativo, informativo ou de orientação social, das quais não constem nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.

55 PUBLICAÇÃO A Publicação do extrato do convênio no Diário Oficial da União é condição indispensável para sua eficácia. Sem a publicação o convênio não é eficaz, isto é, não produz efeitos.

56 Execução

57 Passadas as etapas de celebração, formalização e início das liberações financeiras, a execução é a etapa em que tudo o que foi planejado e orçado começa a se materializar, torna-se realidade a consecução dos objetivos de interesse comum entre os partícipes.

58 As falhas cometidas na fase de execução podem comprometer de maneira irremediável as contas a serem apresentadas pelo convenente ao concedente. O gestor ou convenente não pode utilizar os recursos de maneira diferente da prevista e que foi acordada no convênio, sem que haja autorização formal do Ordenador de Despesas, sendo essa prática considerada falha de natureza grave e não raro conduz ao julgamento pela irregularidade das contas apresentadas.

59 A IN 01/97 estabelece que os convenentes sejam integrantes da Administração Pública Federal, estadual, municipal, Distrito Federal ou entidades privadas deverão obedecer às normas de licitação estabelecidas na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

60 A IN 01/97 encontra-se desatualizada no que tange a licitação. O Decreto nº 5.504/2005 obriga aos convenentes a adoção da modalidade Pregão, preferencialmente em sua forma eletrônica.

61 O TCU considera obrigatório que se submeta o contrato à análise do setor jurídico do órgão, preliminarmente à assinatura do contrato. No caso de entidades privadas em que não haja setor jurídico, o TCU recomenda que se efetive consulta sobre a legalidade do contrato a um advogado.

62 O TCU orienta que o convenente deve se certificar da efetiva existência das empresas licitantes nos órgãos competentes, CREA, Junta Comercial, Receita Federal e Receita Estadual. Existe a possibilidade de se efetuar tal consulta pela Internet.

63 LIBERAÇÃO DOS RECURSOS A liberação de recursos, do concedente, obedecerá ao cronograma de desembolso constante do Plano de Trabalho, em parcela única ou em quantas parcelas forem determinadas, a crédito de conta específica aberta em banco conforme estabelecido no inciso III e IV do art. 18 da IN nº 01/97.

64 A liberação dos recursos só poderá ser efetuada, inclusive a emissão da nota de empenho, após a comprovação de que o convenente não se encontra inadimplente com a administração pública. Caso a entidade se encontre na situação de inadimplência os recursos não poderão ser liberados enquanto persistir essa situação. (inc. I, art.5 da IN 01/97)

65 Nos casos em que a entidade inadimplente tiver outro administrador que não o faltoso, e uma vez comprovada a instauração da devida Tomada de Contas Especial, com a inscrição do potencial responsável em conta de Diversos Responsáveis, a entidade poderá ser liberada, mediante suspensão da inadimplência, para receber novos recursos. ( 2 do art. 5 da IN 01/97)

66 Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou na IN 01/97, devendo sua movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária, transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e no caso de pagamento, o credor. (art. 20 da IN 01/97)

67 Caso a liberação seja efetuada em mais de uma parcela deverá ser adotado o procedimento a seguir:

68 1ª Parcela 2ª Parcela 3ª Parcela 4ª Parcela Para a liberação da 2ª parcela não existe a necessidade de apresentação ou aprovação da prestação de contas Apresentar e ter aprovada prestação de contas da 1ª parcela. Caso negativo suspender a liberação Apresentar e ter aprovada a prestação de contas da 2ª parcela. Caso negativo suspender liberação

69 DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos transferidos enquanto não utilizados serão obrigatoriamente aplicados: I Em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual ou superior a um mês; II Em fundo de aplicação financeira de curto prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em título da dívida pública federal, quando sua utilização estiver prevista para prazos menores.

70 DEPÓSITO DA CONTRAPARTIDA O convenente é obrigado a depositar a contrapartida financeira na mesma conta específica, informada e constante do termo de convênio. Não pode haver movimentação financeira dos recursos do convênio em conta distinta da conta específica.

71 PROPORCIONALIDADE Na hipóteses do objeto do convênio vir a ser alcançado com a utilização parcial dos recursos financeiros postos à disposição, tanto pelo concedente quanto pelo convenente, deverá ser considerado para todos os efeitos, a mesma proporcionalidade de participação ao valor total anteriormente pactuado conforme previsto em cláusula referente a dotação orçamentária, que deverá explicitar o percentual de participação do concedentee do convenente.

72 PROPRIEDADE DOS BENS REMANESCENTES A definição do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da conclusão ou extinção do instrumento, e que, em razão deste, tenham sido adquiridos, transformados ou construídos, deverá estar contido no convênio, respeitado o disposto na legislação pertinente.

73 SALDOS REMANESCENTES É obrigatória a restituição de eventual saldo de recursos, inclusive os rendimentos da aplicação financeira e da contrapartida, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, na data de sua conclusão ou extinção, via GRU.

74 I TREINAMENO DE AUDITORIA EM CONVÊNIOS Em caso de denúncia, conclusão, rescisão ou extinção do instrumento, os saldos devem ser devolvidos, em no máximo 30 dias, sob pena de instauração de tomada de contas especial. (Lei nº 8.666/1993, art. 116, 6º)

75 RESTITUIÇÃO É obrigação do convenente restituir ao concedente o valor transferido atualizado monetariamente, desde a data do recebimento, acrescido de juros legais, na forma da legislação aplicável aos débitos para com a Fazenda Federal, nos seguintes casos:

76 Quando não executado o objeto da avença; Quando não houver comprovação da correta aplicação da parcela única ou parcelas recebidas e da contrapartida oferecida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização local, realizados periodicamente pelo concedente e/ou órgão do sistema de controle interno as Administração Pública Federal; Quando não for apresentada no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; Quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no cumprimento de etapas ou fases, práticas atentatórias aos princípios fundamentais da Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio; Quando o convenente descumprir qualquer cláusula ou condição pactuada.

77 Fica também obrigado ao convenente recolher à conta do concedente o valor corrigido da contrapartida pactuada quando não comprovar a sua utilização na execução do objeto.

78 É obrigado ao convenente movimentar os recursos em conta bancária específica, quando não integrante da conta única.

79 DOCUMENTOS FISCAIS Durante a execução dos objetos conveniados o convenente deverá adotar postura administrativa relacionada à aceitação e guarda dos documentos fiscais relativos aos pagamentos advindos de aquisições de bens ou serviços e de etapas de obras em caso de construções.

80 Com relação a idoneidade do documento fiscal deve ser conferida a data de validade do mesmo impressa no corpo da nota. Para a impressão de notas fiscais é necessário obter-se junto aos órgãos estaduais e municipais, Secretaria de Fazenda, o documento chamado Autorização para Impressão de Documentos Fiscais-AIDF, na qual constará a data de validade dos talonários de notas que deverão constar no documento fiscal.

81 O pagamento de nota fiscal fora da validade poderá ter seu valor glosado, caso não seja anexado documento de prorrogação da validade a ser obtido pelo fornecedor junto às Secretarias de Fazenda. É obrigatório que o convenente verifique a validade, da nota fiscal, como também é de competência do concedente essa verificação no ato da análise financeira da prestação de contas.

82 É indispensável que no corpo da nota haja um carimbo identificador do convênio como também o relativo ao atesto do recebimento dos bens e serviços relacionados àquela nota. MODELO CARIMBO DO CONVÊNIO CONVÊNIO 00000/200_

83 MODELO DE CARIMBO ATESTO ATESTO QUE OS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS FORAM PRESTADOS NOME MATRÍCULA

84 Os documentos fiscais devem conter ainda, no campo referente aos produtos, descrição completa e detalhada dos bens ou serviços fornecidos a fim de possibilitar, com precisão, a análise do cumprimento dos itens detalhados no Plano de Trabalho.

85 As aquisições devem guardar perfeita identidade com o Plano de Trabalho não se admitindo alteração dos itens ou quantidades adquiridas sem que haja autorização para tanto, mesmo que a alteração se revele mais eficiente para o atingimento do objeto. Constantemente as prestações de contas com essa alteração tem sido motivo para a não aprovação do convênio.

86 Na realização de obras a execução deve guardar perfeita harmonia com o projeto e seu respectivo cronograma físico e financeiro. Os pagamentos devem ser efetuados mediante a apresentação da nota fiscal e do relatório de medição da etapa ou fase, não se admitindo que a comprovação da execução seja baseada apenas na colocação dos insumos no canteiro de obra.

87 ALTERAÇÕES A realização de convênios, notadamente os referentes a obras e, mesmo os de eventos de curta duração, os relacionados a pesquisa ou produção de bens e serviços estão sujeitos a interferências que são alheias a vontade do convenente. Por vezes falhas na elaboração do plano de trabalho, não detectadas no momento da análise técnica pelo concedente, também concorrem para que no decorrer da execução torne-se necessário alterações no plano de trabalho, reprogramação das etapas, redimensionamento das metas ou prorrogação da vigência sendo necessário efetuar-se alterações nos termos inicialmente celebrados. As alterações no Plano de Trabalho são procedimentos excepcionais, só devendo ser propostas em casos estritamente necessários.

88 MODALIDADES DE ALTERAÇÕES a) Prorrogação não pode ser confundida com a modificação do convênio. Consiste na renovação do convênio para que tenha vigência posterior àquela inicialmente prevista. É o mesmo convênio vigorando por um outro prazo; b) Modificação é caracterizada quando o conteúdo das obrigações das partes é alterado.

89 A alteração do conteúdo pode significar a necessidade de se alterar a vigência por impossibilidade de se executar as modificações nos prazos anteriormente conveniados. A IN 01/97, com redação alterada pela IN STN Nº 02/2002, abre a possibilidade de alteração do convênio, desde que não se altere o objeto, mediante proposta do convenente, justificada e em prazo fixado no termo pelo Ordenador de Despesa, levando-se em consideração o tempo necessário para análise e aprovação da alteração solicitada.

90 Prorrogação de ofício Quando houver atraso na liberação dos recursos, fica o concedente obrigado a prorrogar de ofício a vigência do convênio, limitada a prorrogação ao exato período do atraso verificado. (art.7 da IN 01/97)

91 Ressalte-se que toda e qualquer alteração do convênio só poderá ser efetivada após aprovação formal do Ordenador de Despesa. O simples fato de ter solicitado a alteração não permite que o convenente a execute, a revelia do concedente, sob pena de têlas impugnadas por ocasião da apresentação da Prestação de Contas.

92 RESCISÃO A IN 01/97 em seu art. 36 relaciona como motivo para rescisão do convênio, independente de instrumento de sua formalização, o inadimplemento de qualquer cláusula pactuada, quando constatado as seguintes situações:

93 I utilização dos recursos em desacordo com o Plano de Trabalho; II aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18 da IN 01/97; II falta da apresentação das Prestações de Contas Parcial e Final, nos prazos estabelecidos.

94 O art. 37 da IN 01/97, estabelece que os casos anteriormente elencados ensejarão a instauração da respectiva Tomada de Contas Especial pelo Ordenador de Despesas do concedente.

95 Prestação de contas

96 BASE LEGAL Constituição Federal Art. 70, parágrafo único, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998.

97 QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAR PRESTAÇÃO DE CONTAS?

98 prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, guarde, arrecade, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária

99 Cabe ao convenente, por meio da documentação que constitui a prestação de contas, demonstrar a boa e regular aplicação dos recursos recebidos, em conformidade com o Plano de Trabalho aprovado pela Concedente e, exclusivamente, na execução do objeto previsto no convênio.

100 Os elementos constantes da prestação de contas permitem ao concedente avaliar a legalidade dos atos praticados e a comprovação do efetivo cumprimento do objeto. A legalidade e a comprovação compõe as linhas de análise das contas pelo concedente e a constatação de irregularidade podem resultar na rejeição das contas e instauração de TCE.

101 Prestação de contas consiste no conjunto de documentos comprobatórios das despesas efetuadas. Todo gestor público é obrigado a prestar contas dos recursos recebidos, sob pena de aplicação das sanções previstas em lei, e de comprometer o fluxo de recursos, mediante suspensão de transferências.

102 Assim, ao término da vigência do instrumento que efetuou a transferência de recursos, deve o responsável pela aplicação dos recursos adotar as medidas cabíveis com vistas à apresentação das contas, e, fundamentalmente, observar o que se segue (IN 01/1997, art. 7º):

103 Restituir saldo de recursos, inclusive os rendimentos de aplicação financeira, ao concedente ou ao Tesouro Nacional, conforme o caso, quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do instrumento (Lei nº 8.666/1993, art. 116);

104 PRAZO PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS A apresentação da prestação de contas final ao concedente deverá ser até 60 (sessenta) dias após o término da vigência estabelecida em cláusula própria do convênio (Inciso VIII do art. 7º e 5º do art. 28 da IN STN 01/97).

105 PRAZOS PARA O CONCEDENTE

106 O órgão concedente tem, a partir da data do recebimento da prestação de contas, 60 dias para se pronunciar sobre a aprovação ou não da prestação de contas apresentada, sendo 45 dias para o pronunciamento da unidade técnica responsável pelo programa e 15 dias para o pronunciamento do ordenador da despesa (IN STN 01/1997, art. 31).

107 Os documentos referentes às despesas devem ser mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão (IN STN 01/1997, art. 30, 2º).

108 A falta de apresentação da prestação de contas no prazo regulamentar implica na instauração de tomada de contas especial, o que, além das sanções aplicadas ao gestor, resulta em impedimento do recebedor dos recursos de beneficiar-se de novas transferências.

109 A autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano nos seguintes casos (Lei n 8.443, de 16/07/92, art. 8 ):

110 a - Diante da omissão no dever de prestar contas; b - Da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União; c - Da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos; ou d - Da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário Público.

111 Caso o beneficiário não apresente as contas no prazo previsto, será concedido o prazo de 30 dias para a apresentação ou recolhimento dos saldos, incluídos rendimentos da aplicação no mercado financeiro, à conta da entidade repassadora. Após esse prazo, se não cumpridas as exigências ou se existirem evidências de irregularidade de que resulte prejuízo ao erário, o órgão de contabilidade analítica instaurará a competente tomada de contas especial (IN STN 01/1997, art. 31, 4º, 7º e 8º).

112 PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL A prestação de contas parcial consiste na documentação a ser apresentada para comprovar a execução de uma parcela recebida (em caso de três ou mais parcelas) ou sobre a execução dos recursos recebidos ao longo do ano. Quando a liberação dos recursos ocorrer em três ou mais parcelas, a prestação de contas parcial referente à primeira parcela é condição para a liberação da terceira; a prestação referente à segunda, para liberação da quarta e assim sucessivamente (IN STN 01/1997, art. 21, 2º).

113 1ª PARCELA 2ª PARCELA 3ª PARCELA 4ª PARCELA Para a liberação da 2ª Parcela não existe a Necessidade de apresentação de prestação de contas Apresentar e ter aprovada a prestação de contas da 1ª parcela. Caso negativo suspender a liberação de nova parcela Apresentar e ter aprovada A prestação de contas da 2ª parcela. Caso negativo, suspender a liberação de nova parcela

114 A liberação de parcelas subseqüentes sem que esteja comprovada a boa e regular aplicação das parcelas anteriormente recebidas eleva o risco de controle e de dano ao erário, bem como impede que sejam adotadas, imediatamente, medidas corretivas.

115 A mera apresentação da prestação de contas não autoriza a liberação de novas parcelas, pois a boa e regular aplicação dos recursos recebidos anteriormente só se comprova por meio de minuciosa análise e conseqüente aprovação e não somente com a sua apresentação.

116 Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas parcial, o Ordenador de Despesas suspenderá imediatamente a liberação de recursos e notificará o convenente dando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação.

117 I TREINAMENO DE AUDITORIA EM CONVÊNIOS Conforme estabelece o art. 32 da IN STN 01/97, a prestação de contas parcial deverá conter: - Relatório de Execução Físico-Financeira (art. 28, inciso III, IN 01/97); - Demonstrativo da Execução da Receita e da Despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos da aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos de recursos não aplicados (art. 28, inciso IV, IN STN 01/97 - vide Anexo IV); - Relação de pagamentos (art. 28, inciso V, IN.01/97);

118 PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL A Prestação de Contas final será analisada na unidade técnica responsável pelo programa que emitirá parecer sobre os seguintes aspectos: Técnico quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, podendo o setor competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas do local de execução do convênio; Financeiro quanto à correta e regular aplicação dos recursos do convênio (parcela recebida);

119 Aprovada a prestação de contas final, o Ordenador de Despesas fará o registro da aprovação no cadastro de convênio do SIAFI, fazendo constar do processo declaração expressa de que os recursos transferidos tiveram boa e regular aplicação e a encaminhará ao órgão de contabilidade analítica, o qual a examinará e, constatando a sua legalidade, efetuará o registro de homologação no SIAFI;

120 Constatada irregularidade ou inadimplência na apresentação da prestação de contas final, o Ordenador de Despesas imediatamente efetuará a notificação do convenente dando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação. (art.35 da IN 01/97)

121 Decorrido o prazo da notificação, sem que a irregularidade tenha sido sanada, ou adimplida a obrigação, o Ordenador de Despesas comunicará o fato, sob pena de responsabilidade, ao órgão integrante de controle interno a que estiver jurisdicionado e providenciará, junto ao órgão de contabilidade analítica, a instauração de Tomada de Contas Especial e registrará a inadimplência no cadastro de convênio do SIAFI.

122 A prestação de contas final do total dos recursos recebidos deve ser constituída de relatório de cumprimento do objeto, acompanhada dos seguintes documentos (IN STN 01/1997, art. 28):

123 CUMPRIMENTO DO OBJETO No caso de prestação de serviços, além da nota fiscal a comprovação de sua efetiva realização se dará por meio de documentos, tais como, fichas de freqüência, relatórios de execução, relatório fotográfico, documentos que comprovem a realização do evento (reportagens, fotos em jornais e revistas).

124 -Plano de trabalho ou atendimento; - Cópia do termo firmado, com indicação da data de sua publicação; - Relatório de execução físico-financeira; - Demonstrativo da execução da receita e da despesa, evidenciando os recursos recebidos em transferência, a contrapartida, os rendimentos auferidos na aplicação dos recursos no mercado financeiro, quando for o caso, e os saldos; - Relação de pagamentos;

125 - Relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União; - Extrato da conta bancária específica, no período que se estende do recebimento da primeira parcela até o último pagamento e, se for o caso, a conciliação bancária; -Cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o objeto visar à realização de obra ou serviço de engenharia;

126 - Comprovante de recolhimento do saldo de recursos à conta indicada pelo concedente, ou DARF/GRU, quando recolhido ao Tesouro Nacional; - Cópia dos despachos adjudicatório e homologatório das licitações realizadas ou justificativa para a sua dispensa ou a sua inexigibilidade, com o respectivo embasamento legal.

127 Deve o gestor solicitar a apresentação de documentação complementar, sempre que necessário, para melhor análise da real e efetiva aplicação dos recursos transferidos. A não apresentação da documentação complementar poderá ensejar a inscrição do convenente no SIAFI como inadimplente e iniciada a devida tomada de contas especial.

128 A prestação de contas não pode ser aprovada apenas com a apresentação da relação de pagamentos. Ao proceder de tal forma o concedente abre espaço para o cometimento de irregularidade/ilegalidades e o cometimento de fraude reduzindo o controle por parte das entidades convenentes.

129 DESPESAS QUE NÃO PODEM CONSTAR DA PRESTAÇÃO DE CONTAS - Realização de despesas com taxas de administração, taxas bancárias, exceto CPMF; - Pagamento a servidor público (consultoria, assistência técnica, etc.); - Realização de despesas com data anterior ou posterior a vigência do convênio; - Despesas com publicidades; - Despesas com bebidas alcoólicas; - Despesas com bufê.

130 Teoria dos 4 Es Para atingir o objeto do convênio é necessário: Economicidade = Economia Eficiência = meio para produzir o resultado Eficácia = Resultado Efetividade = Efeito Social

131 Economicidade, Eficiência, Eficácia e Efetividade Insumo (in put) GÊNEROS ALIMENTÍCIOS MÃO DE OBRA, ETC Economicidade Eficácia Processo PREPARO Produto (out put) REFEIÇÃO Objeto Específico MERENDA ESCOLAR Eficiência Objeto Finalístico NUTRIÇÃO Efetividade Resultado (out put) PÚBLICO

132 Do Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse- SISCONV e Portal dos Convênios Criado pelo Decreto 6.170/2007, com a finalidade de registrar a celebração, a liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação de contas dos convênios. Será aberto ao público internet por meio de página específica denominada Portal dos Convênios

133 "Nunca duvide que um grupo de cidadãos comprometidos e preocupados possa mudar o mundo. Na verdade, esta é a única forma de mudança que pode dar certo." Margaret Mead Obrigada! JULIANA BARROS DA CRUZ OLIVEIRA

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