Castrejos e Celtiberos na Península Ibérica: o contato com os romanos, o habitat e a questão dos enterramentos

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1 Castrejos e Celtiberos na Península Ibérica: o contato com os romanos, o habitat e a questão dos enterramentos Silvana Trombetta (pós-doutoranda em Arqueologia pelo MAE/USP). Os estudos sobre a cultura castreja a caracterizam como uma população nativa do Noroeste de Portugal, sendo um dos seus traços distintivos o habitat, do qual fazem parte variantes naturais e culturais. De acordo com Silva (2007), os castros normalmente situavam-se em locais elevados (a maior parte em 500 metros de altitude, outros entre e metros) e estavam próximos a cursos d água que atuavam como uma barreira defensiva e serviam igualmente como fonte para subsistência (aguá potável e alimentação proporcionada por moluscos e peixes). A combinação entre recursos naturais disponíveis na região (abundância de pedras) e aspectos culturais, visíveis na presença de muros defensivos e na forma construtiva das cabanas pétreas (geralmente circulares, sendo algumas dotadas de um átrio - a denominada casa com patas de caranguejo ), caracterizam o habitat castrejo (Fig. 1) FIG 1 Citânia de Sanfins (Silva, A.C.F.- A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal. Paços de Ferreira. Câmara Municipal de Paços de Ferreira: 691)

2 A existência dos castros no noroeste de Portugal é vista por Silva (2007) como resultante de fatores econômicos e sociais nos quais o fator defensivo se coadunava com o crescimento demográfico e a maior organização da sociedade. Lorrio e Almagro Gorbea (2005) relacionam o aparecimento dos castros celtiberos à instabilidade social, sendo que os oppida que existiram posteriormente foram resultado de uma sociedade mais organizada, na qual os bens tumulares refletiam a mudança social. Se para estes últimos autores num primeiro momento os castros combatem entre si (em guerras que na verdade envolviam cerca de 100 guerreiros) e a presença marcante das armas, particularmente da espada nos sepultamentos, refletia o predominante papel do guerreiro numa sociedade clânica, é necessário salientar que numa fase posterior, caracterizada pela existência dos oppida ao redor dos quais encontravam-se assentamentos subordinados de menor porte, os objetos mais frequentes nos túmulos passaram a ser fíbulas e vasos cerâmicos, revelando uma sociedade mais organizada. Tal qual entre os celtiberos, a questão relativa aos rituais de morte entre os castrejos é bastante complexa sendo este problema levantado tanto por estudos mais atuais, como por publicações mais antigas como a de Garcia y Bellido (1966). Este último aponta para a ausência nos castros de uma verdadeira necrópole, sendo esta compreendida como um lugar para os mortos separado do local dos vivos. O rito da cremação também é levantado pelo autor, salientando-se que as cinzas eram colocadas em recipientes de barro, pedra ou madeira e que os mesmos eram enterrados no interior das casas ou em outro local dentro do próprio recinto urbano visto que, por exemplo, no castro de Vila dos Cotos há cavidades escavadas na pedra que continham urnas cinerárias. Tal qual Armando Ferreira da Silva (2007), são citados por Garcia y Bellido (1966) as sepulturas do Castro de Terroso que poderiam conter urnas cinerárias. Silva (2007) frisa a existência de sepultamentos em urnas cinerárias no interior das habitações castrejas em pequenas fossas circulares escavadas no solo, numa fase mais antiga (a denominada Fase II castreja a.c.) e, posteriormente, durante a Fase III castreja (136 a.c-100 d.c.), em local próprio no exterior das construções mas ainda dentro do núcleo familiar. Porém, o próprio autor chama a atenção para o fato de que os sepultamentos no interior dos recintos são provenientes de um único sítio: Terroso, local no qual as escavações foram feitas nos anos de e, portanto, sem o necessário rigor no que se refere ao registro dos dados arqueológicos.

3 Os sepultamentos encontrados nos castros portugueses sofreram modificações culturais ao longo do tempo, muitas delas decorrentes do contato com os romanos. Entretanto, é possível constatar a sobrevivência de aspectos culturais existentes nos primeiros sepultamentos castrejos, que remotam a 500 a.c., como a deposição dos restos mortais em urnas cinerárias. De modo semelhante, podemos verificar fatores relacionados à nova organização do espaço habitacional (séculos I a.c. I d.c. ) fruto da conquista romana, tal qual a deposição de urnas cinerárias na necrópole. Este é o caso do castro de Monte-Mozinho, no qual cabe ressaltar que todo o material encontrado até o presente momento é romano. A necrópole do castro de Monte Mozinho, pesquisada detalhadamente por Carvalho (2008), revelou dois ritos de enterramento: um de cremação (mais antigo) numa área mais restrita e outro de inumação, numa área mais vasta e no espaço após a muralha. Carvalho tenta perceber similitudes e diferenças entre as duas necrópoles. A análise por ela feita, entretanto, está longe de ser exaustiva pois o espólio do local revelou mais de 500 peças. No histórico do sítio, foram efetuadas de 1974 a 1976 escavações que revelaram necrópoles com sepulturas de inumação (1974) e de incineração (1975/76). Segundo Carvalho, os achados descobertos apontavam para a existência em pelo menos dois locais à volta da muralha de Mozinho com necrópoles, de incineração (séc. I/II e séc.iii, em covacho) e de inumação (séc. IV / V), em sepulturas rectangulares estruturadas em pedra e com pequenas diferenças de desenho (2088:85).

4 Fig. 1 Planta Topográfica do Castro de Monte Mozinho e das Necrópoles. A e B - sepulturas de inumação escavadas em 1974; I Necrópole de inumação de 2004; I(1) primeira sepultura de 2002; I(2) segunda sepultura de 2003; II Necrópole de incineração de Referência Bibliográfica: Carvalho As Necrópoles de Monte Mozinho: resultados preliminares in Oppidum, número especial 2008 pg.106 Fig. 38.

5 Em 2002 e 2003, Carvalho relata que foram descobertas acidentalmente duas sepulturas de inumação (século IV d.c.) e em decorrência deste fato realizou-se em 2004 uma escavação sistemática tendo em vista a localização de demais sepulturas na área. Foram descobertas nove sepulturas de inumação do século IV d.c. A documentação material é variada (bilhas, pratos, taças, ânforas) e pertence ao período romano. Um exemplo deste tipo de sepultura pode ser visto abaixo: Fig 2 Sepultura de inumação encontrada em Monte Mozinho cujo espólio contém um prato/taça, dois pratos, um púcaro, uma bilha trilobada, um cântaro, uma bilha. Referência Bibliográfica: Carvalho As Necrópoles de Monte Mozinho: resultados preliminares in Oppidum, número especial 2008, pg.87 fig. 5) Bastante significativa foi a descoberta pela pesquisadora durante a escavação de 2004 das sepulturas de incineração. Para além destes trabalhos programados, tivemos que efetuar, entretanto, uma escavação de emergência, a cerca de 40 metros para norte, onde detectamos uma necrópole de incineração que os trabalhos de acompanhamento para implantação de uma escultura perto do Centro Interpretativo, tinham revelado (2008:89). Estas necrópoles citadas por Carvalho encontravam-se numa espécie de anfiteatro natural formado por um grande desnivelamento do subsolo granítico que, do lado sul se encontrava à superfície e, de repente, descia até cerca de 3 metros de profundidade. A primeira sepultura encontrava-se a partir dos 1,60m, desenvolvendo-se, em cinzeiros sobrepostos, numa área de cerca de 50 metros

6 quadrados, até 2,50 metros de profundidade (2008:90). Foram descobertas no local 59 sepulturas e manchas carbonizadas. O espólio destas sepulturas também é bastante variado (pratos, taças de sigillata hispânica ou imitação da mesma, copos, jarros, vidros de unguentário, pregos, ossos calcinados). É importante verificar que algumas sepulturas possuem manchas carbonizadas, em outras estas manchas estão ausente e em outros locais há manchas de carvão sem que haja espólio funerário. Abaixo, temos um exemplo de uma sepultura de incineração encontrada em Monte Mozinho. Fig. 3 Sepultura de incineração com ossos dentro de uma taça que imita sigillata hispânica. Há ainda um jarro trilobado, outro jarro alaranjado, um copo de fabrico fino, um prato de sigillata hispânica de aba larga, um prato de engobe laranja e com muita fuligem (queimado?) e mais uma taça pequena de bordo virado para fora. Referência Bibliográfica: Carvalho As Necrópoles de Monte Mozinho: resultados preliminares in Oppidum, número especial 2008, pg.93, fig.16). Segundo Carvalho (2008), o espólio encontrado nas sepulturas de incineração é mais variado do que as de inumação e sua cronologia remonta ao período flaviano. Um fato muito relevante é o de que nas sepulturas de incineração estão presentes cerâmicas finas importadas, como a sigillata hispânica, ausentes nas sepulturas de inumação, cuja cerâmica é de fabrico local. Além disso, as sepulturas de incineração encontram-se adensadas num local cuja forma assemelha-se a um anfiteatro e não parecem seguir nenhuma orientação específica. As sepulturas de inumação pertencem a um período mais tardio século IV d.c. e sua orientação Oeste/Leste pode ter sido influência do cristianismo. A pesquisadora chama a atenção para o fato de que a continuação das

7 escavações pode revelar enterramentos da primeira metade do século I d.c., uma vez que esta fase corresponde a uma grande pujança ocupacional do castro, tendo fornecido um número considerável de sigillatas sudgálicas, que estão ausentes em qualquer sepultura (2008:105). Devemos lembrar que Carvalho, ao analisar a estratigrafia da área escavada em 2004 relata que o espólio é escassíssimo sendo quase todo castrejo/romano e que onde foi escavado o nível do derrube e os níveis de enchimento dos segmentos da vala escavada no saibro, da camada arenosa do fundo destes últimos saiu material claramente localizável no século I (cerâmica tipicamente castreja e fragmentos de ânfora Dressel) (2008:86). Assim sendo, podemos visualizar Monte Mozinho como um sítio no qual o contato entre castrejos e romanos é plenamente verificável no local de habitação do castro, mas não o é nos sepultamentos encontrados até o presente momento, o que torna necessária a continuação de trabalhos na área uma vez que a própria autora aponta que não se tem dados sobre os sepultamentos do século I d.c, período no qual o castro era mais densamente povoado. Por outro lado, também em relação aos celtiberos a questão dos enterramentos ainda gera muitas dúvidas. González relata que as concepções em vigor sobre o mundo funerário celtibero são de que o mesmo não deixa traços, ou seja, sem inumações bem definidas e sem enterramentos dos restos dos defuntos, o que conduz a avançar a hipóteses de que um dos procedimentos mais prováveis do tratamento do cadáver seria depositá-lo nas águas de um riacho ou nas suas bordas. Podemos testemunhar este fenômeno no Tâmisa, onde foram achados restos humanos associados a armamentos do Bronze Final. Uma outra hipótese, que poderá ser verificada, por exemplo, na área celtibera seria a exposição do cadáver ao ar livre de modo que eles fossem devorados pelas aves; existem, com efeito, representações deste método na cerâmica celtibera. Seja como for, a realidade é que nas costas cantábrica e atlântica não se pode falar em tumbas propriamente ditas até a conquista romana (2000:23). As representações em cerâmicas da deposição do cadáver para ser devorado por abutres (citadas por González) aparecem em um artigo de Sopeña, no qual o autor faz uma análise sobre ideologia e religião celtibera. O ritual celtibero de exposição dos corpos seria uma prática atávica, com suas raízes no substrato pré-histórico (2005:

8 308). Sopeña também cita a importante fonte textual de Silio Itálico em relação aos celtiberos, a qual corrobora com a prática da exposição do cadáver. Os celtas, que acrescentaram a seus nomes aqueles dos Iberos, também vieram. Para estes homens a morte em batalha é gloriosa; e eles consideram um crime queimar o corpo de tal guerreiro; por causa que eles acreditam que a alma sobe junto aos deuses no paraíso se o corpo é devorado no campo por um abutre faminto (Silio Itálico, Punica., III, ). A conexão entre fonte textual e material faz-se presente no momento em que Sopeña (2005) visualiza na encosta sul do sopé da montanha do Cerro de La Muela (Garray) onde se localiza Numância (oppidum celtibero), treze pavimentos circulares feitos com pedras arredondadas nos quais os corpos ficariam expostos para serem devorados. Sopeña cita que a função mortuária desta estrutura tem sido confirmada pela descoberta da necrópole de Numância perto da região e pelo fato de existirem outras estruturas similares em Montecillo-Dulla, El Arenal e Castro Del Zarranzano. Porém, o próprio autor relata que é necessário ter cautela em relação às interpretações destas descobertas. Fig. 6 Um dos treze pavimentos feitos com pedras circulares, nos quais o corpo do guerreiro seria exposto após a morte. Referência Bibliográfica: Sopeña Celtiberian Ideologies and Religion in e-keltoi The Celts in the Iberian Peninsula. Vol.6, , p.381.

9 Em relação às figuras que retratam o morto sendo devorado por aves, Sopeña relata que elas são absolutamente explícitas, não deixando margem para dúvidas. Cabe lembrar que Almagro-Gorbea e Lorrio (2005) igualmente descrevem esta imagem da cerâmica numantina enquanto representação de um guerreiro sendo devorado por abutres. Fig. 7 Cerâmica numantina com representação de um guerreiro morto sendo devorado por abutres (séc. I a.c.). Referência Bibliográfica: Sopeña Celtiberian Ideologies and Religion in e-keltoi The Celts in the Iberian Peninsula. Vol.6, , p.381 Existiria no mundo castrejo tal qual no celtibero - um tipo de ritual reservado para uma parcela específica da população (no caso, a dos guerreiros) que diferiria das demais? Neste caso, onde estariam as urnas dos outros indivíduos da população? No caso celtibero, isto pode ser explicado pela existência de sepultamentos nos quais há um número significativo de cremações que remontam ao século VI a.c. e persistem até o século II a.c., embora, como relata Sopeña (2005), estes sepultamentos estejam dispostos de modo desordenado (algumas vezes próximos uns dos outros, noutros casos distantes e em outros praticamente sobrepostos). Neste ponto, a disposição dos enterramentos assemelha-se ao que foi descrito por Carvalho (2004) em relação às

10 sepulturas de incineração em Monte Mozinho, que não possuem ordenamento visível. Também de modo semelhante ao ocorrido na necrópole de Monte Mozinho, os sepultamentos celtiberos de incineração eram depositados diretamente no solo ou em uma urna funerária na qual estavam presentes ossos previamente selecionados 1. Fig. 8 Urna Cinerária do século I a.c. proveniente da necrópole de La Yunta (Guadalajara), decorada com um motivo geométrico em forma de ondas. Referência Bibliográfica: Sopeña - Celtiberian Ideologies and Religion in e-keltoi The Celts in the Iberian Peninsula. Vol.6, , p.385 Não obstante algumas similitudes, ao analisar os castros portugueses vemos que a compreensão das práticas funerárias é mais nebulosa, pois a maioria dos castros do Noroeste de Portugal, aparentemente, não possuem locais especificamente destinados 1 Sopeña observa que muitos ossos encontrados nas urnas celtiberas foram queimados após a descarnificação do cadáver havendo, assim, um período intermediário entre a morte do defunto e a cremação dos ossos selecionados. Isto não significa que todos os corpos fossem expostos para serem devorados por aves, visto que este era um tipo de ritual destinado aos mais valorosos, mas que deveriam existir outras práticas que permitissem secar e descarnificar os ossos. Igualmente em relação aos ossos selecionados, Sopeña diz que das 23 tumbas encontradas na necrópole de Numância 14 continham ossos que correspondiam ao crânio e às extremidades dos dedos (2005: 285). Isto é particularmente significativo pois para o autor e para outros pesquisadores como Green (2001), a cabeça era o local onde para os celtas residia a alma, existindo no santuário de Ribemont um pórtico no qual há cabeças (provavelmente de inimigos derrotados em batalhas) incrustadas em nichos previamente esculpidos para este propósito.

11 aos mortos e estruturas funerárias como as de Monte Mozinho dependem de maior análise. Haveria entre os castrejos uma prática recorrente de exposição dos corpos, tal como relatado por Sopeña (2005) e mesmo Lorrio (1997 e 2005) entre os celtiberos? Em caso afirmativo, a ausência de um número significativo de sepultamentos castrejos leva a crer que tal prática não seria exclusivamente reservada aos mortos heroicamente em batalha. Curiosamente, ao discorrer sobre as Ilhas Britânicas durante o período entre o final da Idade do Bronze e a Idade do Ferro, Sopeña (2005: 384) relata que a exposição dos corpos era a prática funerária dominante, visto que 95 % da população era disposta deste modo no momento da morte e que em Norfolk haveria uma plataforma sobre a água na qual os achados incluíram não somente restos humanos mas também armas. Especificamente neste caso, pressupõe-se que o corpo do guerreiro deveria ser levado pela ação das águas para o Outro Mundo enquanto que a maior parte da população ficaria sujeita a uma exposição do corpo em outros tipos de plataforma existentes nos oppida. Poderia ter ocorrido no Noroeste de Portugal uma prática semelhante à das Ilhas Britânicas, na qual a maioria dos ritos ligados à morte compreenderia a exposição do defunto? Para responder corretamente esta questão seria necessário realizar maiores escavações nos castros portugueses de modo a revelar não somente outros enterramentos além dos já descobertos, mas também prováveis locais nos quais os cadáveres seriam expostos. Práticas mortuárias e enterramentos entre castrejos e celtiberos são, portanto, mais complexos do que poderia parecer à primeira vista, sendo necessário examinar mais detalhadamente cada um dos processos ritualísticos ligados à morte (exposição dos corpos, cremação, seleção de ossos, inumação) para compreender melhor as práticas mortuárias de ambas populações antes e durante o contato com os romanos.

12 BIBLIOGRAFIA ALMAGRO-GORBEA, M. Madrid Los celtas: Hispania y Europa. Madri. Universidad Complutense de ALMAGRO-GORBEA, M e LORRIO, A. J War and Society in the Celtiberian World e-keltoi The celts in the Iberian Peninsula. Vol. 6. CARVALHO, T.P 2008 As necrópoles de Monte Mozinho: resultados preliminares. Oppidum, número especial. CERDEÑO, M.L Arqueologia funerária celtibérica. Historiae 2: 1-26 GREEN, M Dying for the gods human sacrifice in Iron Age & Roman Europe. Gloucestershire. Tempus Publishing LORRIO, A.J Las necropolis in LORRIO, A.J. Los celtiberos. Madri. Complutum.

13 SILVA, A.C.F A cultura castreja no noroeste de Portugal. Paços de Ferreira. Câmara Municipal de Paços de Ferreira SOPEÑA, G Celtiberian ideologies and religion in e-keltoi The Celts in the Iberian Peninsula. Vol.6,

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