FABRÍCIO SALMAZO LEOMAR SUCHEVICZ MÁRCIO TONETTI

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1 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELETROTÉCNICA FABRÍCIO SALMAZO LEOMAR SUCHEVICZ MÁRCIO TONETTI ESTUDO COMPARATIVO TÉCNICO-ECONÔMICO ENTRE REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL E COMPACTA PROTEGIDA ESTUDO DE CASO: ALIMENTADORES URBANOS DA SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO LESTE DA COPEL CURITIBA 2007

2 FABRÍCIO SALMAZO LEOMAR SUCHEVICZ MÁRCIO TONETTI ESTUDO COMPARATIVO TÉCNICO-ECONÔMICO ENTRE REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL E COMPACTA PROTEGIDA ESTUDO DE CASO: ALIMENTADORES URBANOS DA SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO LESTE DA COPEL Trabalho apresentado na disciplina de Projeto Final de Curso II como requisito parcial para a conclusão do Curso de Engenharia Industrial Elétrica - Ênfase em Eletrotécnica - do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Orientador: Prof. Ayrton Roberto Lopes CURITIBA 2007

3 3 FABRÍCIO SALMAZO LEOMAR SUCHEVICZ MÁRCIO TONETTI ESTUDO COMPARATIVO TÉCNICO-ECONÔMICO ENTRE REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL E COMPACTA PROTEGIDA ESTUDO DE CASO: ALIMENTADORES URBANOS DA SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO LESTE DA COPEL Este Projeto Final de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Eletricista pela Universidade Federal Tecnológica do Paraná. Curitiba, 16 de fevereiro de Prof. Paulo Sérgio Walenia Coordenador do Curso Engenharia Industrial Elétrica - Eletrotécnica Prof. Ivan Eidt Colling Coordenador de Projeto Final de Graduação Engenharia Industrial Elétrica - Eletrotécnica Prof. Ayrton Roberto Lopes Profa. Andrea Lucia Costa Prof. Claudio Martin

4 4 AGRADECIMENTOS À Deus pelo dom da vida e pela oportunidade de chegarmos até o presente momento. Aos pais Alfredo e Rosalina, Zélia e Valterlei, Josué e Mirian que nos incentivaram durante nossa caminhada. Às esposas Taís e Angela e à namorada Daise que tiveram muito carinho e paciência em entender a necessidade do tempo dispendido. À Dra. Andréa Lúcia Costa pela amizade, convívio e dedicação ao longo de nossa jornada. Ao professor Ayrton Roberto Lopes pelo incentivo e apoio em todos os momentos de nosso trabalho. Aos demais professores e pessoas que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

5 5 Poder significa fazer a escolha certa - agir como um mestre de si mesmo. Kumaris

6 6 RESUMO A melhoria na qualidade do sistema de distribuição, devido principalmente ao controle realizado pelo órgão regulamentador, tornou-se um dos objetivos principais das concessionárias fornecedoras de energia elétrica. Para monitorar esta qualidade utilizam-se indicadores que permitem a supervisão, a avaliação e o controle da qualidade do fornecimento de energia elétrica constatados ao longo de períodos determinados. Para isto os indicadores DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC destacam-se como os principais índices de controle. Existem várias topologias aplicadas no transporte de energia tais como, a rede de distribuição aérea convencional (RDA), a rede de distribuição aérea compacta protegida (RDC) e a rede de distribuição subterrânea. Excetuando-se a rede subterrânea, muitos danos são provocados às redes de distribuição pelas árvores, nas regiões urbanas, em dias de ventos fortes ou chuvas. Com isso, faz-se necessário a realização de um trabalho acentuado de manutenção corretiva. A RDC, além de visualmente mais discreta, oferece maior confiabilidade para o sistema por utilizar cabos protegidos. Além de aumentar a qualidade do fornecimento de energia, a RDC melhora também sua relação com a natureza, reduzindo o túnel de poda necessário à passagem dos cabos. Apesar do seu grau de qualidade, a RDC possui o estigma de inviável, pelo fato de não existirem dados atuais disponíveis que comparem as diferenças relacionadas aos custos e dificuldades de construção e manutenção entre a RDC e a RDA. Com o objetivo de apresentar dados comparativos atualizados das duas topologias de redes de distribuição e detalhar as principais causas das interrupções no fornecimento de energia elétrica, propôs-se um estudo comparativo técnico-econômico entre trechos de redes de distribuição aéreas em MT, destacando a eficiência nos parâmetros de continuidade e fornecendo dados para embasamento de novas aplicações de redes convencionais e compactas protegidas. Palavras Chaves: Indicadores de Continuidade, Rede de Distribuição Convencional, Rede de Distribuição Compacta Protegida, Fornecimento de Energia Elétrica.

7 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1.1 Detalhe da fatura de energia da COPEL Figura 1.2 Comparação entre as redes RDA e RDC Figura 2.1 Cabos protegidos afastados do poste Figura 2.2 Convivência entre a RDC e a arborização urbana Figura 2.3 Queda de galho sobre cabos da RDC Figura 2.4 Árvores com poda tipo V Figura 4.1 Áreas de abrangência dos alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.2 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.3 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.4 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.5 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.6 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.7 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.8 Índice FEC entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.9 Estrutura da RDC danificada sem desligamento do circuito Figura 4.10 RDC com cabos em contato entre si sem o desligamento do circuito Figura 4.11 Contribuição das causas no alimentador Afonso Botelho Figura 4.12 Contribuição dos componentes no alimentador Afonso Botelho Figura 4.13 Principais tarefas em 2003 no alimentador Afonso Botelho Figura 4.14 Principais tarefas em 2003 no alimentador Argentina Figura 4.15 Principais tarefas em 2004 no alimentador Afonso Botelho Figura 4.16 Principais tarefas em 2004 no alimentador Argentina Figura 4.17 Principais tarefas em 2005 no alimentador Afonso Botelho Figura 4.18 Principais tarefas em 2005 no alimentador Argentina Figura 4.19 Principais tarefas em 2006 no alimentador Afonso Botelho Figura 4.20 Principais tarefas em 2006 no alimentador Argentina Figura 4.21 Custo total gasto em tarefas no alimentador Afonso Botelho Figura 4.22 Custo total gasto em tarefas no alimentador Argentina Figura 4.23 Custo de podas entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.24 Comparação de custo para tarefas entre alimentadores Figura 4.25 Materiais usados na manutenção em 2003: alim. Afonso Botelho Figura 4.26 Materiais usados na manutenção em 2003: alim. Argentina Figura 4.27 Materiais usados na manutenção em 2004: alim. Afonso Botelho Figura 4.28 Materiais usados na manutenção em 2004: alim. Argentina Figura 4.29 Materiais usados na manutenção em 2005: alim. Afonso Botelho Figura 4.30 Materiais usados na manutenção em 2005: alim. Argentina Figura 4.31 Materiais usados na manutenção em 2006: alim. Afonso Botelho Figura 4.32 Materiais usados na manutenção em 2006: alim. Argentina Figura 4.33 Comparação entre os alimentadores Afonso Botelho e Argentina Figura 4.34 Comparação do custo de manutenção entre alimentadores Figura 4.35 Comparação do custo por quilômetro para manutenção Figura 4.36 Representação da região atendida por RDC no alimentador Prado Figura 4.37 Performance do alimentador Prado no período de 1993 a Figura 4.38 Comparação entre os trechos do alimentador Prado Figura 4.39 Chaves do alimentador Prado utilizadas para análise do FEC Figura 4.40 Comparação entre alimentadores RDA e RDC: período 2001 a

8 Figura 5.1 Projeto da RDA composto por cabo nu 35 mm Figura 5.2 Projeto da RDA composto por cabo nu 185 mm Figura 5.3 Projeto da RDC composto por cabo protegido 35 mm Figura 5.4 Projeto da RDC composto por cabo protegido 185 mm Figura 5.5 Custo total para as tarefas dos projetos de RDA e RDC Figura 5.6 RDA com cabo 35 mm 2 : Participação percentual dos materiais Figura 5.7 RDA com cabo 185 mm 2 : Participação percentual dos materiais Figura 5.8 RDC com cabo 35 mm 2 : Participação percentual dos materiais Figura 5.9 RDC com cabo 185 mm 2 : Participação percentual dos materiais Figura 5.10 Custo total para os materiais aplicados aos projetos de RDA e RDC Figura 5.11 Custo total para implantação dos projetos de RDA e RDC Figura 5.12 Comparativo: Total de materiais e tarefas para as redes projetadas Figura 5.13 Variação do custo final para as configurações de RDA e RDC

9 9 LISTA DE TABELAS Tabela 4.1 Causas de interrupções Tabela 4.2 Condições climáticas Tabela 4.3 Componentes de redes de distribuição Tabela 4.4 Área específica Tabela 4.5 Tipos de interrupção Tabela 4.6 Índices DEC e FEC dos alimentadores Afonso Botelho e Argentina Tabela 4.7 Índices DEC e FEC dos alimentadores Afonso Botelho e Argentina Tabela 4.8 Índice FEC do alimentador Prado Tabela 4.9 Índices DEC e FEC do alimentador Estação Show Tabela 4.10 Índices DEC e FEC do alimentador Shopping Curitiba Tabela 4.11 Índices DEC e FEC do alimentador Cristal Plaza Tabela 5.3 Relação de tarefas da RDA com cabo nu 185 mm Tabela 5.1 Simbologias utilizadas no projeto de RDA/RDC Tabela 5.2 Relação de tarefas da RDA com cabo nu 35 mm Tabela 5.4 Relação de tarefas da RDC com cabo protegido 35 mm Tabela 5.5 Relação de tarefas da RDC com cabo protegido 185 mm Tabela 5.6 Relação de materiais da RDA com cabo nu 35 mm Tabela 5.7 Relação de materiais da RDA com cabo nu 185 mm Tabela 5.8 Relação de materiais da RDC com cabo protegido 35 mm Tabela 5.9 Relação de materiais da RDC com cabo protegido 185 mm Tabela 5.10 Custo em pu / quilômetro para as configurações de RDA e RDC

10 10 LISTA DE SIGLAS ANEEL - Agência nacional de energia elétrica ANI - Análise de Interrupções BT - Baixa tensão CA - Cabo de alumínio CAA - Cabo de alumínio com alma de aço CCR - Cruzeta de concreto retangular CF - Chave-fusível CEMIG - Companhia energética de Minas Gerais COPEL - Companhia paranaense de energia elétrica DEC - Duração equivalente de interrupção por unidade consumidora DIC - Duração de interrupção por unidade consumidora DMIC - Duração máxima de interrupção por unidade consumidora DNAEE - Departamento nacional de águas e energia elétrica DOU - Diário oficial da união DRC - Duração relativa da transgressão de tensão crítica DRI - Número médio de defeitos DRM - Número médio de defeitos manutenidos preventivamente DRP - Duração relativa da transgressão de tensão precária FEC - Freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora FIC - Freqüência de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão GD - Gerência de distribuição ICC - Índice de unidades consumidoras com tensão crítica IP - Iluminação pública ISD - Interrupções do sistema de distribuição MIT - Manual de instrução técnica COPEL MT - Média tensão NBR - Norma brasileira NTC - Norma técnica COPEL PCH - Pequena central hidroelétrica PR - Pára-raios PU - Por unidade

11 11 RA - Religador automático RDA - Rede de distribuição aérea convencional RDC - Rede de distribuição aérea compacta protegida R$ - Valor monetário brasileiro (em Reais) SDL - Superintendência de distribuição leste SDN - Superintendência de distribuição noroeste SDO - Superintendência de distribuição oeste SDT - Superintendência de distribuição norte SOD - Sistema de operação de distribuição TFM - Taxa de falha por quilômetro de rede primária TMA - Tempo médio de atendimento TT - Transformador trifásico US - Unidade de serviço XLPE - Polietileno reticulado termofixo

12 12 SUMÁRIO 1. PROPOSTA INTRODUÇÃO PROBLEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS MÉTODOS DE PESQUISA ESTRUTURA DO TRABALHO REDES DE DISTRIBUIÇÃO REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL (RDA) HISTÓRICO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA MANUTENÇÃO CORRETIVA REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA (RDC) HISTÓRICO MANUTENÇÃO MANUTENÇÃO PREVENTIVA MANUTENÇÃO CORRETIVA ASPECTOS AMBIENTAIS ÍNDICES DE QUALIDADE HISTÓRICO INDICADORES DEC FEC DIC FIC DMIC VIOLAÇÃO DOS PADRÕES DE CONTINUIDADE VIOLAÇÃO DE PADRÃO DO INDICADOR DE CONTINUIDADE INDIVIDUAL VIOLAÇÃO DO PADRÃO DOS INDICADORES DE CONTINUIDADE DO CONJUNTO LEVANTAMENTO DE DADOS CAUSAS DE INTERRUPÇÕES COMPONENTES ESTUDO DE CASOS ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS ALIMENTADORES AFONSO BOTELHO A ARGENTINA CARACTERÍSTICA DOS ALIMENTADORES INDICADORES DE PEFORMANCE ÍNDICES DE MANUTENÇÃO ESTUDO COMPARATIVO DA PERFORMANCE DE REDE COMPACTA PROTEGIDA EM ÁREAS DE VANDALISMO CARACTERÍSTICAS DO ALIMENTADOR PRADO... 77

13 4.3.3 PERFORMANCE DE ALIMENTADORES COMPACTOS EM REDES ESPECIAIS COMPARATIVO ENTRE RDA E RDC PROJETO TAREFAS DO PROJETO MATERIAIS DO PROJETO CUSTO TOTAL DO PROJETO CONCLUSÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A A.1 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA RDA A.1.1 POSTES A.1.2 ISOLADORES A ISOLADOR PILAR A ISOLADOR DE ANCORAGEM A.1.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS A PÁRA-RAIOS A.1.4 ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO A CRUZETAS A.1.5 ACESSÓRIOS A LAÇOS PRÉ-FORMADOS A ALÇAS PRÉ-FORMADAS A CONECTORES A GRAMPO DE LINHA VIVA A ADAPTADOR ESTRIBO A.1.6 CABOS A.1.7 TIPOS DE ESTRUTURAS DA RDA A ESTRUTURAS N A ESTRUTURAS N A ESTRUTURAS DN A ESTRUTURAS N4CF A ESTRUTURAS N A ESTRUTURAS N1PR A ESTRUTURAS N1TTPRCF A AFASTAMENTOS MÍNIMOS NA ESTRUTURA A.2 ASPECTOS CONSTRUTIVOS DA RDC A.2.1 POSTES A.2.2 ISOLADORES A ISOLADORES TIPO PINO INCORPORADO A.2.3 PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS A PÁRA-RAIOS A.2.4 ESTRUTURAS DE SUPORTAÇÃO A BRAÇO L A BRAÇO ANTI-BALANÇO A PERFIL U A SUPORTE C A SUPORTE HORIZONTAL A.2.5 ACESSÓRIOS A ESPAÇADORES A COBERTURA PROTETORA

14 A PROTETOR DE BUCHA A CORDOALHA A TRANSFORMADOR AUTOPROTEGIDO A.2.6 CABOS PROTEGIDOS A.2.7 TIPOS DE ESTRUTURAS DA RDC A ESTRUTURAS CA A ESTRUTURAS C A ESTRUTURAS CS A ESTRUTURAS CH A ESTRUTURAS C A ESTRUTURAS C A ESTRUTURAS D-C A ESTRUTURAS N3-C A ESTRUTURAS C3-AP-PR A ESTRUTURAS C4-CF A ESTRUTURAS PR A ESTRUTURAS PARA ATERRAMENTO TEMPORÁRIO A AFASTAMENTOS NA ESTRUTURA APÊNDICE B B.1 OUTROS INDICADORES B.1.1 DRP B.1.2 DRC B.1.3 ICC B.1.4 TMA B.2 INDICADORES DE ACOMPANHAMENTO B.2.1 ÍNDICES DE CONTROLE B.2.2 INSPEÇÃO B.2.3 MANUTENÇÃO B.2.4 VERIFICAÇÃO

15 15 1. PROPOSTA 1.1 INTRODUÇÃO A utilização da energia elétrica traz consigo o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias cada vez com maior rapidez, sejam estas nos aparelhos residenciais e industriais, ou nos sistemas de geração e transmissão desta energia. Para manter o nível de tensão dentro de certos limites operacionais aceitáveis são necessárias medidas de controle e de acompanhamento, tanto dos órgãos de fiscalização como das concessionárias fornecedoras de energia, principalmente nos sistemas de distribuição, os quais estão constantemente sujeitos a ocasionais variações de tensão. Estas variações, mesmo dentro de limites pré-estabelecidos, podem causar operações incorretas de equipamentos elétricos (OLESKOVICZ, 2004). Interrupções podem ser provocadas por fenômenos aleatórios ou por falhas devido à falta de manutenção preventiva dos sistemas elétricos e a interrupção na operação de equipamentos, causando a diminuição da produtividade dos consumidores. Para consumidores residenciais, a interrupção da energia elétrica é tão somente a falta de energia, que geralmente não ocasiona prejuízos financeiros, porém para os consumidores industriais, a falta de energia durante uma pequena fração de segundo, pode representar grandes perdas devido às paradas em seus processos de produção (OLESKOVICZ, 2004). A qualidade do sistema elétrico de distribuição é o objetivo principal das concessionárias no fornecimento de energia elétrica, sendo baseada nos parâmetros de conformidade, atendimento ao consumidor e continuidade. Estes são pontos básicos para a definição dos diversos critérios de localização e arranjo de subestações, de critérios de escolha dos materiais e equipamentos de controle e proteção, regulação, e configuração da rede de distribuição. No que se refere à continuidade, os indicadores utilizados permitem o controle do fornecimento de energia elétrica, sua monitoração e a comparação de todos os valores constatados ao longo de períodos determinados (OLESKOVICZ, 2004). Os indicadores de continuidade denominados duração equivalente de interrupção por unidade consumidora (DEC) e freqüência equivalente de interrupção por unidade consumidora (FEC), classificam-se como coletivos e são utilizados pela Agência

16 16 Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a análise das concessionárias de energia elétrica. Por outro lado os indicadores denominados duração de interrupção por unidade consumidora (DIC), freqüência de interrupção individual por unidade consumidora ou por ponto de conexão (FIC) e duração máxima de interrupção por unidade consumidora (DMIC), servem ao interesse dos consumidores para avaliar o seu atendimento pela concessionária (OLESKOVICZ, 2004). A partir de janeiro de 2005 as concessionárias passaram a informar, na fatura de energia elétrica, os valores mensais de DIC, FIC e DMIC verificados na última apuração, ficando dispensada a obrigatoriedade das informações relativas aos indicadores DEC e FEC. A figura 1.1 apresenta a indicação destes valores numa fatura de energia elétrica. Figura 1.1 Detalhe da fatura de energia da COPEL Fonte: COPEL, Intranet O desempenho dos conjuntos de unidades consumidoras da COPEL é fortemente influenciado pelas condições climáticas adversas, que contribuem em muito para os resultados verificados nos indicadores DEC e FEC. Uma das razões para tal influência é

17 17 a alta exposição do sistema de distribuição. Composto por mais de transformadores e com aproximadamente km de redes em média tensão, o sistema de distribuição da COPEL é extremamente vulnerável frente às descargas atmosféricas e vendavais (HISTÓRIA..., 2006). O conjunto de unidades consumidoras dá-se pelo agrupamento de vários alimentadores de uma ou mais subestações, em função dos critérios estabelecidos pela ANEEL, para monitoramento dos índices de continuidade. Existem várias topologias que podem ser aplicadas para o transporte de energia, tais como a rede de distribuição aérea convencional (RDA), a rede de distribuição aérea compacta protegida (RDC) e a rede de distribuição subterrânea. A primeira topologia é a mais comum, apresenta a utilização de cabos nus e é muito vulnerável à ação de intempéries, causando problemas ao fornecimento de energia. A ação da natureza associada a esta fragilidade, pode provocar curtos circuitos, queima de transformadores, desligamento da rede, queima de aparelhos eletrodomésticos e equipamentos industriais, transtornos em hospitais entre outras ocorrências (VELASCO, 2003). Em contrapartida, as redes compactas protegidas oferecem maior confiabilidade para o sistema, por utilizar cabos protegidos por uma camada de polietileno reticulado termofixo (XLPE). Esta configuração oferece às redes maior confiabilidade e aumenta a qualidade no fornecimento de energia, minimizando também o conflito entre a natureza e a rede de distribuição (VELASCO, 2003). Todas as redes de distribuição possuem fragilidades perante o ambiente onde são construídas. Normalmente nas regiões urbanas as redes de distribuição têm seu espaço dividido com árvores, as quais em dias de ventos fortes ou chuvas geralmente provocam danos a estas redes, necessitando então, um trabalho de monitoramento e manutenção bastante acentuado. O impacto ambiental causado por esta manutenção, tem sido a poda das árvores, porém esta não leva em conta as condições da vegetação, sua real finalidade, os riscos causados à segurança de terceiros e a satisfação visual (VELASCO, 2003). Os cabos utilizados nas redes compactas protegidas não podem ser considerados isolados, são apenas protegidos ou cobertos, pois não possuem blindagem metálica e apresentam campo elétrico em sua superfície. A forma construtiva destes cabos permite que os mesmos fiquem mais próximos uns dos outros, bem como de galhos de árvores, sem risco de curto-circuito. Assim, além da diminuição do túnel de poda em relação à

18 18 rede aérea convencional, obtém-se uma melhoria na estética visual e diminuição do número de podas como pode ser visualizado na figura 1.2 (LINERO, 2003). CABOS PROTEGIDOS 35 mm2 RDA Figura 1.2 Comparação entre as redes RDA e RDC Fonte: Os autores Apesar de possuir aplicação em algumas cidades brasileiras e ter reconhecido o seu grau de qualidade, a rede compacta protegida ainda possui o estigma de inviável, pelo fato de não existir a disponibilidade de dados atualizados que meçam comparativamente as diferenças relacionadas aos custos e dificuldades de construção e manutenção deste tipo de rede com a convencional. Além disto, considerando que o trabalho de um profissional de engenharia está relacionado ao estudo da viabilidade técnico-econômica de novas tecnologias, verifica-se a oportunidade de realizar um estudo que possa comparar tecnicamente a viabilidade das redes compactas protegidas em relação às redes convencionais, principalmente no que se refere aos índices de continuidade no fornecimento de energia, assim como na questão do impacto ambiental.

19 PROBLEMA A carência de estudos detalhados sobre as principais causas das interrupções no fornecimento de energia elétrica não estimula os investimentos por parte das concessionárias em novas tecnologias aplicadas às redes de distribuição em MT. Estas tecnologias poderiam ajudar a reduzir os índices de desabastecimento dos consumidores (DEC e FEC) e deste modo atender as crescentes exigências da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 1.3 JUSTIFICATIVA Os parâmetros de conformidade, atendimento ao consumidor e principalmente a continuidade, que corresponde ao grau de disponibilidade, determinam a performance das concessionárias no fornecimento de energia elétrica. A condição ideal é de que não haja interrupção no fornecimento ou, se houver, que seja a mínima possível desde que seja informada ao consumidor em tempo hábil, prevenindo possíveis prejuízos decorrentes da falta de energia. A maior fragilidade da rede de distribuição convencional está relacionada às intempéries tais como chuvas, vendavais e descargas atmosféricas, que afetam sua estabilidade provocando danos às estruturas e conseqüentemente longos períodos de interrupção. Como alternativa, a RDC pode ser utilizada, uma vez que sua topologia a torna menos vulnerável às agressões naturais. No ano 2001, procurando melhorar a performance de continuidade das concessionárias, a ANEEL alterou a forma de controlar os índices de DEC, FEC, DIC, FIC e DMIC. Anteriormente, calculava-se apenas uma média percentual de todos os alimentadores. Após essas alterações, houve a criação de conjuntos afetando fortemente o modo de avaliação, uma vez que se tornou obrigatória para cada conjunto atingir uma média pré-definida e não mais uma simples média global. O impacto ambiental causado pela rede de distribuição convencional ocorre na arborização de grande porte, na qual a copa das árvores ocupa o mesmo espaço destinado aos cabos. Muitas vezes se faz necessária a poda das árvores. Normalmente esta poda não é seletiva, e isto acarreta inúmeros problemas, entre estes a total ausência dos benefícios proporcionados pelas espécies de grande porte, que são as funções químicas, físicas, paisagísticas e ecológicas.

20 20 A manutenção e os riscos acidentais são minimizados com o uso da rede de distribuição compacta protegida, pois utilizam estruturas mais simples e com menos pontos potenciais de contato com a arborização, quando comparados às redes convencionais. 1.4 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Elaborar um estudo comparativo técnico-econômico entre trechos de redes de distribuição aéreas em média tensão, destacando a eficiência nos parâmetros de continuidade, assim como fornecer dados para embasamento de novas aplicações de redes convencionais e compactas protegidas OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Revisão bibliográfica de normas técnicas sobre montagem e construção de redes de distribuição aérea de média tensão convencional e compacta protegida; - Revisão sobre conceitos de interrupção de energia elétrica; - Levantar os índices de interrupção de energia elétrica para alimentadores urbanos, junto ao banco de dados da COPEL; - Levantar dados de manutenção de ambas as redes em condições similares de utilização, junto ao banco de dados da COPEL; - Efetuar estudo comparativo técnico-econômico proposto. 1.5 MÉTODOS DE PESQUISA Inicialmente utilizou-se como método de pesquisa, revisões bibliográficas de livros, normas e artigos de revistas e internet, visando reunir conhecimentos aplicáveis à metodologia de execução de montagens e construções de redes de distribuição aérea convencional e compacta protegida.

21 21 Também foi realizada uma coleta de dados para levantar os índices de DEC e FEC assim como os de manutenção no banco de dados da COPEL. 1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO Este trabalho é constituído de seis capítulos e dois apêndices. O 1º Capítulo apresenta a proposta da pesquisa. O 2º Capítulo é destinado à introdução teórica abordando a manutenção e o aspecto ambiental das redes de distribuição convencional e compacta protegida. O 3º Capítulo versa sobre os índices de continuidade exigidos pela ANEEL. O 4 capítulo apresenta o levantamento dos dados referentes ao banco de dados da COPEL quanto aos índices de interrupção de fornecimento de energia e de manutenção de redes. O 5 Capítulo é destinado à elaboração do estudo comparativo entre redes de distribuição hipotéticas. Por fim, o 6 Capítulo apresenta as conclusões finais do projeto. O Apêndice A contém a revisão bibliográfica e uma descrição sucinta das normas aplicáveis à construção e montagem de redes de distribuição tipo convencional e compacta protegida em MT. O Apêndice B versa sobre outros indicadores de qualidade dos serviços das concessionárias de energia elétrica.

22 22 2. REDES DE DISTRIBUIÇÃO 2.1 REDES DE DISTRIBUIÇÃO CONVENCIONAL (RDA) HISTÓRICO A energia elétrica desde o início de sua utilização passou por um grande desenvolvimento e, na atualidade, é a fonte de energia mais utilizada no mundo. Sua principal vantagem está na facilidade com que é transportada e seu baixo custo. Como exemplo de fonte de energia elétrica no Brasil existem as usinas hidroelétricas, termoelétricas, nucleares, PCH s e centrais eólicas, sendo que a maior parte da energia elétrica é a gerada nas usinas hidroelétricas. Após sua geração, a energia elétrica é levada aos centros consumidores através de linhas de transmissão, que por fatores econômicos, normalmente são configuradas em tensões muito elevadas. Após o rebaixamento dos níveis de tensão, o sistema de distribuição constituído por uma extensa malha de equipamentos como cabos, transformadores, chaves e postes, é o responsável por entregar a energia aos consumidores (HISTÓRIA...,2006). Os equipamentos, o transporte, a distribuição e a entrega desta energia, bem como seus controles e serviços necessários para sua continuidade, constituem o processo produtivo das empresas distribuidoras de energia elétrica. Esse processo tem como finalidade, receber a energia elétrica em média tensão, numa estação transformadora denominada subestação e distribuir essa energia numa tensão adequada a cada tipo de utilização e necessidade dos seus consumidores. Incluindo-se aí a comercialização deste produto e os serviços de manutenção e operação do sistema. A energia elétrica geralmente é fornecida nas tensões de 230 kv, 138 kv ou 69 kv e entregue nas subestações das concessionárias, onde através de transformadores é reduzida para a tensão de 13,8 kv ou 34,5 kv, passando a ser distribuída através das redes de distribuição. Esta energia para ser utilizada pelos consumidores, deve novamente ser rebaixada para o nível de 127 V, 220 V ou 380 V, o que é feito através dos transformadores de distribuição (MOURA, 2002). No Brasil, as redes de distribuição de energia elétrica são predominantemente aéreas do tipo convencional (RDA). Este sistema é composto por cabos nus sobre

23 23 isoladores fixos em cruzetas de concreto ou em cruzetas de madeira. Apesar de apresentar menor custo para implantação, este sistema muitas vezes não apresenta boa confiabilidade devido à sua fragilidade em relação ao meio ambiente. Conforme suas características construtivas, esta topologia apresenta a necessidade de manutenção mais intensa, principalmente no que se refere às podas de árvores. Na RDA, o contato de árvores com os cabos, principalmente se estiverem molhadas, inevitavelmente causará um curto-circuito e conseqüentemente a interrupção do fornecimento de energia. Daí resulta a razão da poda drástica das árvores em torno deste tipo de rede de distribuição. Segundo Sardeto (1999), a partir de 1940 as empresas de energia elétrica dos Estados Unidos experimentaram um rápido crescimento na demanda pelo fornecimento de energia elétrica. Este rápido incremento levou à necessidade de expansão dos sistemas de distribuição, o que ocorreu basicamente através de redes aéreas. Com o crescimento dos sistemas a confiabilidade destes passou a ser um desafio para as empresas, obrigando técnicos e engenheiros a concentrar esforços na busca da criação de novos materiais ou configurações que oferecessem maior confiabilidade ao sistema e conseqüentemente melhorasse a qualidade da energia entregue aos consumidores MANUTENÇÃO Para a diminuição das interrupções e o aumento da confiabilidade do sistema são necessárias inspeções e manutenções que atendam a requisitos legais e à segurança. Na área de distribuição de energia, devem-se manter elevados os níveis de eficiência refletidos em índices de disponibilidade, fazendo da manutenção uma das partes indispensáveis do sistema. Deseja-se que os resultados de um programa de manutenção executados em um alimentador tragam benefícios ao sistema. Estes devem se refletir em termos de uma significativa redução da freqüência de desligamentos e conseqüentemente da duração das interrupções acidentais. Mas, o controle sobre os resultados depende, fundamentalmente, dos resultados verificados em períodos anteriores, de forma que possam ser comparados com os do período corrente, histórico de DEC, FEC e desligamentos acidentais. (PLANEJAMENTO..., 1998)

24 24 Assim sendo, pode ser correlacionada com a evolução histórica dos principais eventos, as características dos defeitos levantados pela inspeção, os gastos despendidos na inspeção, a evolução da melhoria obtida e os custos envolvidos na manutenção. O histórico levantado para cada um dos alimentadores, permite a conclusão da eficácia dos serviços de inspeção e manutenção realizados. Este tipo de controle possibilita a fundamentação de alternativas para a melhoria das condições operacionais, ou a convivência com a qualidade constatada. Para a manutenção das redes de distribuição as concessionárias de energia elétrica dispõem de equipes qualificadas, prontas a atuar tanto em caráter preventivo quanto emergencial. Além disto, visando a segurança dos eletricistas envolvidos, a manutenção da RDA deve ser executada preferencialmente de forma desenergizada. Mas, com a constante cobrança por parte do órgão regulamentador quanto aos índices de continuidade do fornecimento de energia e à necessidade que alguns consumidores possuem em não poderem privar-se do fornecimento de energia elétrica, obriga as concessionárias a efetuar a manutenção com equipes de linha-viva. Esta manutenção sem interrupção de fornecimento de energia elétrica aos consumidores torna-se hoje uma necessidade, pois à medida que a demanda cresce, a responsabilidade da empresa de distribuição de energia elétrica aumenta proporcionalmente no sentido de garantir o fornecimento. As equipes de linha viva através de treinamento específico e de equipamentos especiais realizam a manutenção das redes de distribuição de forma segura e eficiente, contribuindo para a continuidade do fornecimento de energia e, em conseqüência, a melhora dos índices de continuidade determinados pela ANEEL MANUTENÇÃO PREVENTIVA Na RDA a manutenção preventiva é muito importante para o bom funcionamento do sistema. Este tipo de manutenção compreende inspeções visuais nos diversos componentes da rede como isoladores, postes, cabos, chaves, pára-raios, transformadores, entre outros. Existem equipes que utilizam alguns equipamentos mais sofisticados como é o caso do termovisor, equipamento destinado à localização de pontos na RDA que estão superaquecidos devido a eventuais sobrecargas ou contatos que possuam problemas de oxidação ou aperto inadequado. Este equipamento identifica o ponto problemático na RDA através da análise espectral oriunda da temperatura em

25 25 que se encontra o componente e, por esta razão, dá-se preferência em se realizar este tipo de inspeção à noite. Após a inspeção visual da rede e a constatação do defeito em potencial, é realizada a substituição parcial ou total da estrutura ou do equipamento. Destaca-se na RDA problemas em isoladores e acessórios de ancoragem, relacionados ao desgaste propiciado pelo atrito destes com os cabos. Além destes, existem outros exemplos de problemas comuns neste tipo de rede como transformadores superaquecidos devido a sobrecargas, cruzetas e postes de madeira que em função do envelhecimento acabam apodrecendo, estais (estrutura de sustentação mecânica da rede) sem a devida tração aplicada, chaves com vazamento de óleo, vara ou manípulo de manobra danificado ou com elo-fusível indevido. Mesmo que exista ainda alguma resistência por parte de algumas empresas em relação à previsão de investimentos para a realização da manutenção preventiva, fica evidente o benefício que esta propicia às concessionárias de energia, pois com sua aplicação é possível a obtenção de menores gastos com ressarcimentos, além de contribuir para a melhoria dos índices de interrupção do sistema MANUTENÇÃO CORRETIVA A manutenção corretiva é efetuada sempre após a falha do equipamento ou estrutura da RDA, o que ocasiona problemas quanto aos índices de confiabilidade fiscalizados pelo órgão regulamentador. Devido a isto, o período compreendido entre a falha e seu reparo deve ser o menor possível, pois provavelmente vários consumidores estarão privados de energia elétrica ou, em alguns casos como o de cabo caído sobre o solo, estruturas, árvores ou veículos, transeuntes podem estar correndo sérios perigos de acidente com eletricidade. Para que o atendimento seja o mais ágil possível, as equipes de manutenção devem ser compostas por um número suficientemente adequado de elementos, receber treinamento específico e estarem providas de todo o material necessário para a intervenção, estando em condições adequadas ao seu manuseio. A manutenção corretiva da RDA depara-se, principalmente, com problemas relacionados ao rompimento de cabos em função de quedas de árvores, sobrecarga ou oxidação, cruzetas e postes quebrados em função da incidência de ventos ou colisões de veículos com a estrutura.

26 26 Existem outros exemplos de problemas comuns neste tipo de rede como transformadores queimados devido às sobrecargas ou descargas atmosféricas, isoladores e pára-raios danificados em função de descargas violentas ou por atos de vandalismo, estais arrebentados e chaves danificadas devido à desgastes. 2.2 REDE AÉREA COMPACTA PROTEGIDA (RDC) HISTÓRICO Devido à fragilidade apresentada pela RDA frente aos fatores relacionados ao meio ambiente, foi desenvolvido o sistema Spacer Cable com a finalidade de melhorar a confiabilidade no fornecimento de energia elétrica. A criação do Código de Defesa do consumidor (Lei Federal n de 11 de setembro de 1990), que trata sobre os direitos dos consumidores quanto à qualidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica, levou as concessionárias de distribuição de energia elétrica a necessidade de utilização de novas topologias em redes de distribuição. No Brasil, a CEMIG foi a empresa pioneira na utilização deste tipo de rede, construindo as primeiras redes aéreas de distribuição do tipo compacta protegida (RDC) em No Paraná, a COPEL iniciou os primeiros estudos para utilização desta topologia de rede em No ano seguinte, Maringá, devido a sua grande área arborizada, foi a primeira cidade do estado a utilizar a RDC. De acordo com Sardeto (1999), ao ser a primeira cidade brasileira a contar com 100% das redes urbanas compactas protegidas em operação, Maringá tornou-se cidade laboratório para a disseminação desta nova tecnologia para outras regiões do Paraná como para outras concessionárias do país. Em 1994 foi assinado um convênio entre a COPEL e alguns fabricantes de materiais poliméricos existentes no Brasil. No ano de 1995, seis quilômetros de RDA do alimentador denominado Getúlio Vargas, foram transformados para a configuração de RDC. Este alimentador serviu como um laboratório de campo, com o intuito de avaliar o grau de deterioração destes materiais antes e após a aplicação em campo (LINERO, 2003).

27 27 A RDC apresenta maior segurança às pessoas com relação ao choque elétrico. Isto ocorre devido ao menor número de pontos em contato com as estruturas que possam tornar-se perigosos em caso de contato direto ou indireto, isto é, os cabos estão normalmente afastados dos postes. Isto é exatamente o contrário do que ocorre na RDA onde os cabos nus são apoiados sobre isoladores e com o rompimento acidental destes, todo o poste passa a ser energizado. A figura 2.1 apresenta uma estrutura tipo C1 pertencente à configuração RDC que mostra a fixação dos cabos protegidos de modo que fiquem afastados do poste. CABOS PROTEGIDOS AFASTADOS DO POSTE Figura 2.1 Cabos protegidos afastados do poste Fonte: Os autores Esta configuração de rede de distribuição aérea é utilizada preferencialmente em áreas com características urbanas densamente arborizadas, áreas com alto índice de vandalismo ou em áreas cujo ambiente seja agressivo, nas tensões de 13,8 kv e de 34,5 kv. É composta de cabos de alumínio cobertos, apoiados em espaçadores losangulares sustentados por cordoalha de fios de aço zincado (mensageiro) obtendo-se assim uma configuração compacta da rede de média tensão. Estas características buscam assegurar melhores condições técnicas e econômicas no fornecimento e na qualidade do serviço da distribuição de energia elétrica. Os padrões de montagem da RDC permitem uma convivência menos agressiva entre a rede de distribuição de energia elétrica e a arborização assim como ilustra a figura 2.2. Os condutores possuem cobertura protetora que permite eventuais toques com galhos de árvores, dispostos de uma forma que o espaço destinado a sua passagem

28 28 fica reduzido. Ainda, a disposição dos cabos reduz substancialmente a poda de árvores devido à diminuição da área a ser podada (SARDETO, 1999). RDC Figura 2.2 Convivência entre a RDC e a arborização urbana Fonte: Os autores Porém, não devem ocorrer contatos permanentes das árvores na cobertura dos cabos a fim de se evitar abrasão localizada com conseqüente perfuração elétrica da cobertura, que fatalmente ocasionará a interrupção no fornecimento de energia elétrica, e em caso de persistência, incêndio na cobertura protetora do cabo. A queda de galhos sobre a RDC e o contato permanente destes com os cabos protegidos não ocasionam curtos-circuitos, desde que a capa protetora dos cabos não seja perfurada pelos galhos. A figura 2.3 mostra a presença de um galho de árvore em constante contato com os cabos protegidos da RDC, sem que ocorra o desligamento do circuito. Esta mesma situação não é admissível na RDA onde o galho certamente causará o curto-circuito, provocando a atuação do sistema de proteção e o conseqüente desligamento do circuito. Embora a filosofia da RDC imponha que os materiais condutores que a compõem sejam protegidos dos eventuais toques dos galhos de árvores presentes nos locais, estes deverão ser considerados nus para efeito de toque de pessoas, no caso autorizadas e qualificadas, quando da manutenção em redes energizadas. O ideal é que as manutenções sejam feitas por equipes de linha viva, evitando-se assim

29 29 desligamentos. Entretanto, algumas tarefas, devido ao alto risco, devem ser obrigatoriamente executadas com a RDC desenergizada. CABOS PROTEGIDOS GALHO CAÍDO SOBRE OS CABOS DA RDC Figura 2.3 Queda de galho sobre cabos da RDC Fonte: Os autores MANUTENÇÃO Assim como nas redes de distribuição do tipo convencional, na RDC também são realizadas manutenções preventivas, corretivas e com equipes de linha viva através de treinamento específico e de equipamentos especiais, visando sempre a segurança, a eficiência, a contribuição para a continuidade do fornecimento de energia e a melhoria dos índices de continuidade delimitados pela ANEEL. Neste caso os equipamentos protetores utilizados para a cobertura dos cabos nus na RDA, em trabalhos com a rede energizada, são também utilizados na RDC, uma vez que seus cabos protegidos são considerados como se fossem nus para o efeito de toque dos eletricistas. (PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO..., 1998) MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva na RDC compreende, além das podas, inspeções visuais em seus diversos componentes como isoladores, postes, cabos, chaves, páraraios, transformadores, entre outros. Principal atenção é dispensada para o estado da proteção dos cabos, das capas protetoras dos conectores e buchas de transformadores, onde é comum a formação de oxidações inconvenientes às instalações.

30 MANUTENÇÃO CORRETIVA Para a manutenção da RDC é indispensável que as equipes de manutenção estejam preparadas para atuarem. Assim como na RDA, as equipes devem ser compostas por um número suficientemente adequado de elementos, receber treinamento específico e estarem providas de todo o material necessário para a intervenção, estando em condições adequadas ao seu manuseio. A manutenção corretiva da RDC depara-se, principalmente, com problemas de fixação dos cabos nos isoladores losangulares cuja danificação é causada pela ação dos ventos, quedas de galhos de árvores e ressecamento do próprio material. 2.3 ASPECTOS AMBIENTAIS Conforme Sardeto (1999), as árvores desempenham simultaneamente várias funções essenciais à vida humana, melhorando notadamente as condições do meio ambiente, principalmente nas áreas urbanas. Nestas áreas a temperatura ambiente é significativamente maior que na área rural devido o efeito da irradiação do calor absorvido pelos prédios e pelo asfalto, pela diminuição da ventilação provocada pelas barreiras artificiais que são as edificações e ainda, pela emissão de poluentes e de calor emitidos pelos veículos. Dentre os inúmeros benefícios originados pela presença das árvores, além da função decorativa, deve-se ressaltar os seguintes aspectos: - sombreamento, devido à absorção de parte dos raios solares; - diminuição da poluição sonora; - proteção contra ventos; - purificação do ar através do fornecimento de oxigênio; - abrigo para a fauna urbana; - melhores aspectos visuais, agradáveis à visão humana. As árvores são inseridas no ambiente urbano, normalmente quando as ruas, construções e outras estruturas urbanas já estão presentes, enfim, quando o espaço já está praticamente ocupado. Assim seu tronco divide com veículos mal estacionados e pedestres o já reduzido espaço compreendido pelas calçadas e passeios. Na parte aérea, a concorrência com marquises, redes de distribuição de energia elétrica, telefonia, TV e iluminação pública termina com a inevitável mutilação de suas copas.

31 31 De acordo com Sardeto (1999), na RDA os cabos nus quando energizados apresentam uma diferença de potencial em relação à terra e quando tocados por qualquer objeto não isolado, ocorre uma fuga de corrente à terra. Devido a isto, torna-se difícil a convivência entre a arborização urbana e as redes aéreas de distribuição de energia elétrica, pois sempre que galhos tocam um cabo nu, ocorre um curto-circuito entre fases ou entre fase e terra, levando ao desligamento do circuito ou até mesmo de todo alimentador pela ação do sistema de proteção instalado ao longo das redes de distribuição e nas subestações. Além das interrupções ocasionadas pelo toque de galhos nos cabos da RDA, impulsionados pela ação dos ventos, interrupções freqüentes também ocorrem devido à queda de galhos ou mesmo de árvores inteiras sobre tais redes. Muitas vezes na ocorrência dos curtos-circuitos ocorre o rompimento dos cabos, caindo sobre as árvores, calçadas, ruas, avenidas e veículos estacionados ao longo destas, colocando em risco a vida das pessoas que eventualmente estejam passando por estes pontos. A presença dos galhos das árvores tocando os cabos da RDA provoca, na maioria das vezes, curtos-circuitos que ocasionam muitos danos em equipamentos das concessionárias tais como: - transformadores; - chaves; - capacitores; - cabos. Para as concessionárias ocorre a elevação dos custos operacionais e de manutenção e ainda uma grande incidência de solicitações de ressarcimento de danos provocados em equipamentos de consumidores. Para estes, mesmo que os danos sejam indenizados pelas concessionárias, ocorrem prejuízos devido à indisponibilidade de seus equipamentos. A poda da arborização urbana, quando sua manutenção não é acompanhada ou mal planejada, causa dificuldades adicionais: - na operação das redes de distribuição, principalmente nos períodos noturnos, colocando inclusive em risco os eletricistas que estão trabalhando. - na localização dos defeitos gerados pelos desligamentos dos alimentadores resultantes da atuação dos equipamentos de proteção. - nas ampliações das redes de distribuição de energia elétrica e melhorias no sistema de iluminação pública.

32 32 - na maior quantidade de indenizações provocadas por solicitações de danos causados em equipamentos e utensílios dos consumidores. Entende-se como poda o ato de cortar os ramos ou galhos das árvores, evitando o contato dos mesmos com as redes energizadas que possam colocar em risco a integridade de pessoas, animais, instalações e a operacionalidade do sistema elétrico (SARDETO, 1999). As podas tipo V possuem como objetivo eliminar os ramos que estejam interferindo com a RDA e prejudicando a iluminação pública. Estes ramos são podados com vistas a garantir as distâncias mínimas de segurança em relação aos cabos nus. Em conseqüência, o que era para ser uma poda emergencial e não habitual, passou a ser desenvolvida sistematicamente pelas concessionárias levando na maioria dos casos no desequilíbrio e mutilação da arborização urbana situada sob a rede de distribuição, principalmente quando se faz este tipo de poda. Na figura 2.4, com o auxílio gráfico, é apresentada uma árvore que sofreu a poda tipo V. Figura 2.4 Árvores com poda tipo V Fonte: Os autores

33 33 Um importante aspecto a ser levado em consideração na arborização urbana é o exorbitante gasto despendido pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica com as podas de manutenção para liberação dos cabos, a diminuição dos riscos de acidentes e os cortes de energia (SARDETO, 1999). De acordo com Sardeto (1999), com a utilização da RDC a copa das árvores é preservada, pois geralmente não há necessidade de se realizar a poda em V. Outra vantagem é a formação de túneis verdes, por onde passam os cabos da rede compacta protegida, pois apresentam dimensões reduzidas e acabam por beneficiar a arborização urbana. Com isto, o gasto das concessionárias de distribuição de energia elétrica com as podas de manutenção para liberação dos cabos e a diminuição dos riscos de acidentes e cortes de energia passa a ser reduzido. Devido à configuração das estruturas da RDC e a utilização dos cabos com camada protetora em XLPE, consegue-se reduzir as distâncias de segurança ao redor dos cabos quando comparados à RDA, reduzindo-se assim a área de poda das árvores (PROCEDIMENTOS DE PODA..., 2006). Da mesma forma, para as concessionárias ocorre a diminuição dos custos operacionais, de manutenção e da incidência de solicitações de ressarcimento de danos provocados em equipamentos de consumidores.

34 34 3. ÍNDICES DE QUALIDADE 3.1 HISTÓRICO O setor elétrico vem passando por várias mudanças estruturais, tais como, desverticalização das empresas de energia elétrica, reestruturação e desregulamentação de modo a permitir a competição nos diversos segmentos do setor. Essas mudanças ocorrem em muitos países, e tiveram seu início na década de 70 através do governo de Margaret Tacher na Inglaterra, que defendia a redução da presença do estado na economia. (DIAS, 2002) Segundo Theotônio (1999), a idéia de competição se baseia na tese de que as empresas atingem maiores níveis de eficiência quanto mais estejam submetidas à concorrência. A proposta de reestruturação da Inglaterra estava fundamentada na idéia de que o mercado poderia atender melhor aos consumidores se os agentes atuassem livremente cabendo ao estado regular o comportamento destes agentes. A privatização iniciou-se em 1990 e a geração, a transmissão, a distribuição e a comercialização de eletricidade foram estruturadas como atividades econômicas independentes. Na Noruega, em 1991 foi publicada a nova lei sobre energia, estabelecendo um agente de regulação, cujo objetivo era estabelecer regras específicas, para equacionar os inúmeros problemas da indústria, especialmente no que se refere à confiabilidade, qualidade, preços e eficiência de fornecimento aos consumidores. Estes problemas estariam relacionados ao baixo retorno dos investimentos, a uma preocupação com a garantia do fornecimento aos consumidores dentro de padrões internacionais de qualidade e a acomodação das empresas que operavam no mercado. No Chile, a reforma do setor elétrico teve como principal objetivo a criação de condições para privatização, sem, contudo, abandonar a noção de serviço público. Seu início em 1982 se deu através da reestruturação financeira das empresas estatais, introduzindo mudanças progressivas na regulamentação do mercado, buscando a viabilização e a operação de um novo modelo. Os elementos centrais da reforma se resumem na desverticalização parcial das empresas, com separação contábil das atividades de geração e transmissão, das atividades de distribuição, a introdução de concorrência coordenada na geração e a participação dos consumidores no financiamento da expansão, através de empréstimos compulsórios reembolsáveis como

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