QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL: aspectos histórico-conceituais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL: aspectos histórico-conceituais"

Transcrição

1 QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL: aspectos histórico-conceituais Zaira Sabry Azar 1 Resumo: O texto trata da recuperação histórico-conceitual da questão agrária, abordando diferentes concepções teóricas clássicas e faz uma atualização do debate no âmbito do contexto brasileiro. Parte do caráter político-econômico adquirido pela categoria agricultura, dimensão analítica, a diferencia da questão agrícola, dando-lhe a forma de questão agrária. Mostra a diferenciação entre as duas, apesar da evidente inter-relação entre si. Aponta a amplitude da questão agrária e que sua sustentação no âmbito brasileira na maneira como se encontra organizada a estrutura fundiária, cujo destaque é a posse, a propriedade, a propriedade e o uso das terras. Palavras-chave: Questão agrícola, questão agrária Abstract: The text deals with the recovery of historical and conceptual land issue, addressing various theoretical concepts and is a classic update of the discussion within the Brazilian context. Part of a political-economic class acquired by agriculture, analytical scale, the difference of the agricultural issue, giving it the form of agrarian issue. Shows the differentiation between the two, despite the clear inter-relationship between them. Indicates the magnitude of the agrarian question and that his support within the Brazilian way is held to land structure, whose focus is the possession, ownership, ownership and use of land. Key words: Agricultural issue, agrarian issue 1 Mestre. Universidade Federal do Maranhão. zairasabry@hotmail.com

2 I. INTRODUÇÃO Quando falamos em produção agrícola, quando pensamos na forma como acontece a produção da agricultura, não estamos nos referindo a um fenômeno único. O termo agricultura não esclarece em si o teor histórico e político nele embutido, nem revela um fenômeno desprovido de conflitos. A dicotomia existente entre os dois padrões de produção agrícola, a agricultura familiar camponesa e a agricultura empresarial, tem como parâmetro a produção, a pesquisa, a assistência técnica e a relação com a natureza, ou seja, a produção agrícola no Brasil foi desenvolvida tendo por referência dois modelos tecnológicos distintos: de um lado, encontra-se a hegemonia latifundiária, com seu histórico modelo de produção de monocultura agro-exportadora e o uso inadequado e intensivo de insumos externos; de outro, está a agricultura familiar camponesa, caracterizada pelo trabalho com mão-de-obra familiar em pequenas áreas de terra, com cultivos diversificados para subsistência, atendendo com o seu excedente o mercado interno (GÖRGEN, 2004, p. 20). A distância existente entre uma agricultura e outra está nas marcas do modo de organizar cada uma das produções: como e para que se encontram estruturadas. O caráter político-econômico adquirido pela categoria agricultura deu-lhe uma dimensão mais ampla, fazendo-a assumir a forma de questão agrária. Esta dimensão analítica, no entanto, exige uma diferenciação conceitual em relação à questão agrícola, apesar de se encontrar intrinsecamente ligada a esta, ou seja, ainda que interrelacionadas uma à outra, questão agrícola e questão agrária se constituem campos diversos em termos teóricos e analíticos, e freqüentemente se conflitam, tanto política quanto ideologicamente. Na compreensão de Silva (1998), a diferenciação existente entre as duas questões se encontra no fato de que a questão agrícola diz respeito aos aspectos ligados às mudanças na produção em si mesma: o que produz, onde se produz e quanto se produz. Já a questão agrária está ligada às transformações nas relações de produção: como se produz, de que forma se produz.. No equacionamento da questão agrícola as variáveis importantes são as quantidades e os preços dos bens produzidos. Os principais indicadores da questão agrária são outros: a maneira como se organizam o trabalho e a produção; o nível de renda e emprego dos trabalhadores rurais; a produtividade das pessoas ocupadas no campo, etc. (SILVA, 1998, p. 11) (grifos do autor). Corazza e Martinelli Jr (2002) atentam para a importância, no âmbito da discussão clássica da questão agrária, da diferenciação conceitual entre questão agrícola e questão agrária, que são temas que apontam dois campos teóricos e analíticos com significativas diferenças e freqüentemente conflitantes entre si.

3 A questão agrícola encontra-se relacionada às teorias do desenvolvimento econômico, normalmente identificada com as condições econômicas e produtivas do setor agrícola e os papéis que lhe seriam próprios no processo de desenvolvimento econômico, cabendo-lhe o papel de suporte funcional ao setor industrial. Já a questão agrária, teórica e analiticamente mais complexa, trata historicamente das relações de produção no campo e das formas de expansão do capitalismo no campo. Estando a questão agrária diretamente relacionada com o modo de produção geral da sociedade, o que significa que a forma de produzir na terra está ligado à forma de produção maior da sociedade, ela pode ser entendida como a relação do modo de produção da sociedade com o uso da terra. Isto implica dizer que a maneira como a terra é organizada para a produção está diretamente ligada ao modo de produção da sociedade. Neste sentido, recupera-se a importância de estudos clássicos sobre a questão agrária no modo de produção capitalista. II. CONCEPÇÕES CLASSICAS SOBRE A QUESTÃO AGRÁRIA Na concepção de Marx (1988), a penetração do capitalismo no campo altera tanto a forma de propriedade da terra quanto as relações de trabalho, assim como a produção agrícola em si. A agricultura passa a ter um papel subordinado ao capital industrial, inserido no processo mais amplo da valorização do capital. Segundo o autor, na esfera da agricultura, a grande indústria atua de modo mais revolucionário à medida que aniquila o baluarte da velha sociedade, o camponês, substituindo-o pelo trabalho assalariado (MARX, 1988, p. 101), supondo a partir daí o desaparecimento tendencial do camponês. Historicamente, a questão agrária vem sendo objeto de sistematização e divergências travadas desde autores clássicos, como Alexander Chayanov (maior expoente da Escola de Organização da Produção), Lênin e Kautsky (duas das maiores referências marxistas). A grande polêmica travada entre as duas vertentes de pensamento se encontrava no destino do campesinato. Para os populistas russos, a economia rural e as instituições camponesas resistiriam ao capitalismo. Pela análise de Chayanov, as produções camponesa e familiar, como unidades produtivas, eram tipicamente não capitalistas; não seguiam as leis gerais de acumulação do capital, estando assentadas num ciclo de

4 continuidade baseado nas necessidades da família; nem podiam determinar o custo da produção, pois não eram regidas por categorias essenciais na economia capitalista, como a renda da terra, o lucro e o salário. Não apresentando a mesma lógica capitalista, permaneceria à parte das relações produtivas determinadas pelo capital. Na visão de Chayanov, a sólida tradição produtiva agrícola russa faria das famílias camponesas um baluarte contrário à organização produtiva capitalista, acreditando, assim, numa transição direta do feudalismo ao comunismo. As críticas dos teóricos marxistas, principalmente Kautsky e Lênin, davam destaque à questão agrária, na relação entre os elementos teóricos e a dinâmica política e ideológica. Para eles, as leis que regem o capitalismo são válidas para todos os setores da sociedade, não excluindo, portanto, a produção camponesa e familiar. Segundo Kautsky (1980, p ) a agricultura não se desenvolve segundo o mesmo processo da indústria. Ela segue leis próprias. Mas isto absolutamente não quer dizer que a evolução da agricultura se coloque em oposição à da indústria e que ambas sejam inconciliáveis. Ao contrário, julgamo-nos com elementos para demonstrar que ambas tendem para o mesmo fim, uma vez que não as isolemos uma da outra, e as consideremos como partes de um mesmo progresso de conjunto. Para o autor, que salientava os aspectos mais econômicos do desenvolvimento do capitalismo no campo, a superioridade técnica da indústria era devida à sua maior capacidade na divisão interna de trabalho e seus conseqüentes ganhos. Tal fenômeno faria a concorrência capitalista aniquilar os proletários rurais, que involuntariamente deveriam se empregar nas indústrias. Porém, entender que a agricultura tem suas particularidades e leis próprias frente às leis gerais do desenvolvimento do sistema capitalista, o autor via aí a possibilidade do desenvolvimento de um capitalismo mais diversificado. Lênin dava maior ênfase aos aspectos políticos e sociais da agricultura e às influências do processo de desenvolvimento capitalista, partindo da análise do sistema como um todo para compreender as singularidades da agricultura. O autor acreditava que a expansão capitalista se dava com a criação de um mercado para si, associada à destruição das velhas estruturas socioeconômicas. Em suas palavras, (...) para o mercado, o que importa não é o bem-estar do produtor, mas os seus meios pecuniários disponíveis; (...) Do pontob de vista teórico abstrato, a ruína dos pequenos produtores na sociedade em que a economia mercantil e capitalista se desenvolve significa (...) a criação e não a redução do mercado interno (LÊNIN, 1982, p. 16). E, neste processo, como o trabalho assalariado livre é um dos pilares do sistema capitalista, na sociedade capitalista existiria uma forma híbrida, que seria um camponês

5 simultaneamente vendedor de sua força de trabalho e proprietário. Submetido a uma diferenciação social, daria origem aos pequenos capitalistas, aos proletários e aos pequenos produtores mercantis. E a pequena produção, para subsistir, precisaria se adequar ao desenvolvimento capitalista, sob pena de se proletarizar. Na tentativa de atualização e demarcação nacional do debate, serão apontadas diferentes concepções acerca da questão agrária no Brasil, enfatizando diversas correntes teóricas que se preocupavam com o desenvolvimento econômico do pais. III. CONCEPÇÕES NACIONAIS RECENTES SOBRE A QUESTÃO AGRÁRIA Stédile (2005, p. 12) aponta que contemporaneamente, na década de 1960, no Brasil, os principais pensadores críticos da questão agrária se aglutinavam em quatro grandes vertentes, assim definidas: A primeira corrente de pensamento era a do pensamento hegemonizado pelo mais importante partido político de esquerda do país, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), e tinha como expoentes Nelson Werneck Sodré, Alberto Passos Guimarães e Moisés Vinhas. Tais pensadores faziam uma leitura da existência do feudalismo na formação econômica brasileira, sintetizada nas palavras de Guimarães (2005, p. 53), quando afirma que, Em suma, a condição colonial do monopólio feudal da terra acentua, fortemente, os fatores repressivos, os elementos de atraso inerentes àquele. Com isso queremos dizer que no latifundismo brasileiro são mais fortes ainda os vínculos do tipo feudal (...) Tal corrente defendia o aprofundamento do capitalismo, com a desculpa da necessidade de vivência de todas as etapas da organização social que levariam ao comunismo, pois segundo Guimarães (2005, p. 95) Essa condição essencial e preliminar, cujo caráter presente independe de nossa vontade e de nossa ação, é a realização das transformações progressistas de caráter burguês ou o que quer dizer a mesma coisa o desenvolvimento do capitalismo. Para tanto, este grupo de pensadores propunha uma aliança do proletariado com a burguesia nacional e os trabalhadores camponeses, com o objetivo explícito de derrotar o feudalismo. O proletariado e as forças mais progressistas da sociedade brasileira devem apoiar as transformações burguesas no campo que resultem na destruição dos laços com o feudalismo, que resultem na destruição das forças pré-capitalistas e expressem um

6 desenvolvimento democrático apoiado no capitalismo de Estado e na propriedade camponesa (GUIMARÃES, 2005, p. 96) Mas, o que de fato aconteceu foi uma aliança entre os capitalistas burguesia nacional, latifundiários, imperialismo e militarismo, contra proletários e camponeses, que deflagrou o golpe militar, em A segunda concepção teórica encontrava-se nas teses de Caio Prado Junior (2005), discordantes do pensamento oficial do PCB. Para ele, a colonização brasileira aconteceu sob os auspícios do capitalismo comercial e da exploração rural; o entrave para o desenvolvimento capitalista não estava no latifúndio; e a solução não estaria na reforma agrária, mas na melhoria das condições econômicas da população rural. Segundo o autor, (...) fortalecimento do capitalismo será acompanhado pelo avantajamento da posição dos trabalhadores rurais em sua luta por melhores condições de vida, o que decorre, segundo vimos, dos mesmos fatores estimulantes do progresso capitalista. Esse progresso marchará assim de par com a valorização da força de trabalho que constitui sua negação. É esse processo dialético que a reforma agrária desencadeará, e que na fase subseqüente levará a economia agrária para a sua transformação socialista (PRADO Jr, 2005, p. 87). A terceira vertente era representada pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), organismo das Nações Unidas para a América Latina que contava com intelectuais proeminentes como Celso Furtado e Ignácio Rangel. Como tese principal, seus adeptos defendiam que o Brasil vivia um capitalismo subdesenvolvido desde a colonização e que a alternativa para o problema seria o desenvolvimento do mercado interno e da indústria nacional, destacando o papel da agricultura no atendimento da demanda de alimentos ao longo desse processo. Porém, entendiam que a estrutura agrária não permitia o aumento de produtos agropecuários assim como a liberação de mão-de-obra em condições para atender ao crescimento industrial. Para eles, a estrutura fundiária proporcionava desequilíbrio para o setor agrícola porque comportava dois segmentos camponeses: latifundiários e minifundiários, sendo os mesmos incapacitados para impedir a evasão dos camponeses por não lhes dar condições mínimas de subsistência. O primeiro grupo fazia aproveitamento das terras através da mecanização, que pouco utilizava mão-de-obra; enquanto que o segundo segmento utilizava técnicas rudimentares e também empregava pouca mão-de-obra. Conforme Corazza e Martinelli Jr (2002, p. 19), as propostas cepalinas eram a transformação da forma de produção agrícola com: mecanização e progresso técnico; transformação na estrutura da propriedade (tributação ou reforma agrária); e distribuição estratégica dos investimentos entre os setores modernos e atrasados, para garantir, em longo prazo, uma estrutura moderna, diversificada e homogênea. Para Rangel (2005, p.

7 201), à mecanização deveria, além de modernizar o setor, a liberação de mão-de-obra para a indústria, no que a reforma agrária contribuiria para superar o atraso representado pelo latifúndio, estrutura agrária arcaica e incompatível com o tipo de economia industrial moderna. Na interpretação de Corazza e Martinelli (2002, p. 20), o pensador Celso Furtado explicava a colonização brasileira através da estrutura agro-exportadora e pelas relações sociais assimétricas (concentração de terra, heterogeneidades regionais e produtivas). Sua lógica de pensamento estruturalista tinha os fluxos de gasto e renda como pilares analíticos das relações macroeconômicas. Defendia a reforma agrária como uma medida radical para os problemas macroeconômicos gerais do desenvolvimento, que tinham a questão agrária do entrave estrutural ao processo desenvolvimentista. Por último, tem-se a quarta corrente, que defendia o socialismo e tinha uma grande proximidade e sofria influências do grupo de intelectuais cepalinos. Tinha como maiores pensadores Rui Mauro Marini, Teotônio dos Santos, André Gunder Frank e Paulo Wright, os quais argumentavam a necessidade de uma reforma agrária socialista. As concepções teóricas historicamente desenvolvidas acerca da questão agrária são importantes para a compreensão das peculiaridades do processo atual de organização da produção camponesa brasileira. Apontando o debate mais recente, na visão de Fernandes (2001, p. 52), para a definição da questão agrária no contexto capitalista atual, faz-se necessário considerar os movimentos socioterritoriais, em razão de estes constituirem algo novo na luta pela terra, no sentido das formas de resistência na luta pela terra e organização de assentamentos rurais no enfrentamento à concentração fundiária. O autor leva em consideração o processo desigual e contraditório das relações capitalistas de produção, nas quais está o movimento que é feito no sentido do desenvolvimento da agropecuária e as lutas que são desencadeadas pelos trabalhadores. III. CONSIDERAÇÕES A recuperação histórico-conceitual sobre a questão agrária feita nos indica de que para aprofundar o conhecimento sobre a temática se faz imprescindível que esta seja feita a partir da interação de elementos relacionados à agropecuária, como produção agrícola, pecuária e extrativista, estrutura fundiária, luta pela terra, políticas governamentais

8 desenvolvidas para o campo, assim como também as ações dos movimentos organizados pelos distintos segmentos ligados ao campo. Destaca-se que os aspectos levantados neste texto mostram a amplitude conceitual da questão agrária, sendo muitas as dimensões que compõem esta categoria, porém, a questão agrária brasileira tem sua sustentação na maneira como se encontra organizada a estrutura fundiária, tendo destaque à posse, a propriedade e o uso das terras no Brasil. REFERÊNCIAS CORAZZA, Gentil e MARTINELLI Jr, Orlando. Agricultura e questão agrária na história do pensamento econômico. In: Revista Teoria e Evidência Econômica, v. 10, n 19. Passo Fundo, GÖRGEN, Frei Sérgio Antonio. Os novos desafios da agricultura camponesa GUIMARÃES, Alberto Passos. Quatro séculos de latifúndio In STÉDILE, João Pedro (org). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional São Paulo: Editora Expressão Popular, KAUTSKI, Karl. A questão agrária. São Paulo: Proposta Editorial, 3ª edição, LÊNIN, Wladimir I. O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia: o processo de formação do mercado interno para a grande indústria. Coleção Os Economistas. São Paulo: Abril Cultural. MARX, Karl. O Capital. Crítica da Economia Política. Vol 1. 3ª edição. São Paulo: Nova Cultural, PRADO Jr, Caio. A questão agrária e a revolução brasileira In STÉDILE, João Pedro (org). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional São Paulo: Editora Expressão Popular, RANGEL, Ignácio. A questão agrária brasileira : In STÉDILE, João Pedro (org). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional São Paulo: Editora Expressão Popular, SILVA, José Graziano da. O que é questão agrária. São Paulo; Editora Brasiliense, STÉDILE, João Pedro. A questão agrária no Brasil: o debate tradicional São Paulo: Editora Expressão Popular, 2005.

9

A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL SUMÁRIO DA OBRA: A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL (Em 5 volumes) João Pedro Stedile (org) EDITORA EXPRESSÃO POPULAR Volume 1 A questão agrária no Brasil: O debate tradicional -1500-1960 I a edição: abril de

Leia mais

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2

KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina GEO231 Geografia Agrária

Programa Analítico de Disciplina GEO231 Geografia Agrária 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Geografia - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 2 2

Leia mais

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS

Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades

Leia mais

Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves Freires 2 Suzane Tosta Souza 3 INTRODUÇÃO

Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves Freires 2 Suzane Tosta Souza 3 INTRODUÇÃO O DISCURSO IDEOLÓGICO DA AGRICULTURA FAMILIAR NO MUNICIPIO DE CANDIBA-BA COMO FORMA DE APROPRIAÇÃO DA RENDA DA TERRA E SUJEIÇÃO DA PRODUÇÃO CAMPONESA AO CAPITAL Gislane Barbosa Fernandes 1 Thais Chaves

Leia mais

HISTÓRIA E REVOLUÇÃO NA INTERPRETAÇÃO MARXISTA DE CAIO PRADO JR.

HISTÓRIA E REVOLUÇÃO NA INTERPRETAÇÃO MARXISTA DE CAIO PRADO JR. HISTÓRIA E REVOLUÇÃO NA INTERPRETAÇÃO MARXISTA DE CAIO PRADO JR. Bruno Borja 1 Caio Prado Jr. foi um dos pioneiros da história econômica do Brasil. Nas décadas de 1930 e 1940 produziu trabalhos que seriam

Leia mais

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX

FILOSOFIA DO SÉCULO XIX FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.

Leia mais

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura

Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura QUE É AGRONEGÓCIO? Agronegócio é uma palavra nova, da década de 1990, e é também uma construção ideológica para tentar mudar a imagem latifundista da agricultura capitalista. O latifúndio carrega em si

Leia mais

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 A caracterização da Industrialização Retardatária é feita por João Manuel no capítulo 2, a partir da crítica

Leia mais

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5

Sumário. Introdução geral. 1. Objetivos e metodologia... 5 Sumário Agradecimentos... 1 Introdução geral 1. Objetivos e metodologia... 5 2. Algumas características básicas do quadro analítico subjacente ao debate desenvolvimentista brasileiro... 11 2.1 Introdução...

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Priori, Angelo CASTANHO, Sandra Maria.

Leia mais

FORMAÇÃO HISTÓRICA E QUESTÃO AGRÁRIA

FORMAÇÃO HISTÓRICA E QUESTÃO AGRÁRIA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA SISTEMAS DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: SISTEMAS AGRÁRIOS DE PRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL FORMAÇÃO

Leia mais

Sobre marxismo-leninista.

Sobre marxismo-leninista. Fundado pelo pensador Karl Marx, o marxismo além de ser uma doutrina políticoeconômica, também impactou a sociedade, principalmente do século XX com seus ideais e suas promessas. Ao lado de Frederich Engels,Marx

Leia mais

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação

Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação O modo capitalista de produção O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção

Leia mais

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO Ricardo Bielschowsky, CEPAL e UFRJ Rio de janeiro, agosto de 2005 Contribuições de Furtado ao estruturalismo Inclusão de dimensão histórica

Leia mais

OP. CIT. A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

OP. CIT. A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL Por Eliã Jéssica Oliveira da Silva Kédma de Oliveira Freitas Prof. João Santos Nahum Universidade Federal do Pará UFPA. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Faculdade de

Leia mais

*RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS

*RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS O TERMO BRICS SURGE NO REINO UNIDO, ESSES PAÍSES ATINGIRIAM SEU AUGE ECONÔMICO ATÉ O ANO DE 2050; BRICS É COMPOSTA PELA PRIMEIRA LETRA DESSES PAÍSES EM CRESCIMENTO

Leia mais

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San. GEOGRAFIA Prof. Daniel San daniel.san@lasalle.org.br Os Teóricos TEM NO LIVRO, pág. 180 a 194 As primeiras críticas aos sistema capitalista surgiram pouco tempo depois da revolução industrial, na Europa.

Leia mais

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana

Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade

Leia mais

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da

ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da REVOLUÇÃO RUSSA ESTRUTURA SOCIAL E ECONÔMICA Sociedade: Agrária Elite latifundiária (20%): detinha 80% das terras. Economia: Uma das economias mais atrasadas da Europa. BASE: agro-exportação. 2. POLÍTICA:

Leia mais

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil

Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Disciplina: Estado e capitalismo no Brasil: interpretações e processos. Prof. Dr.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Disciplina: Estado e capitalismo no Brasil: interpretações e processos. Prof. Dr. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Disciplina: Estado e capitalismo no Brasil: interpretações e processos. Prof. Dr. David Maciel EMENTA: O curso se propõe analisar o Estado brasileiro e sua relação

Leia mais

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21

Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias

Leia mais

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci

Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência

Leia mais

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.

TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX. TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição

Leia mais

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO

MODOS DE PRODUÇÃO COMUNISMO PRIMITIVO TEMAS DE SOCIOLOGIA Evolução biológica e cultural do homem. A sociedade pré-histórica. O Paleolítico Bandos e hordas de coletores e caçadores. Divisão natural do trabalho. Economia coletora e nomadismo.

Leia mais

SISTEMAS POLÍTICO- ECONÔMICOS E GLOBALIZAÇÃO

SISTEMAS POLÍTICO- ECONÔMICOS E GLOBALIZAÇÃO SISTEMAS POLÍTICO- ECONÔMICOS E GLOBALIZAÇÃO SISTEMA POLÍTICO ECONÔMICO É a maneira como uma sociedade organiza sua economia, envolvendo as relações de trabalho e a maneira como ocorrem a produção, a distribuição

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar.

REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar. Antecedentes: REVOLUÇÃO RUSSA Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar. Situação Econômica: era um país extremamente atrasado, economia agrária,

Leia mais

IV COLÓQUIO AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO RURAL O FUTURO DA AGRICULTURA FAMILIAR:

IV COLÓQUIO AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO RURAL O FUTURO DA AGRICULTURA FAMILIAR: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL - UFRGS Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural PGDR Programa de Pós-Graduação em Sociologia - PPGS IV COLÓQUIO AGRICULTURA FAMILIAR E DESENVOLVIMENTO

Leia mais

Como nasceram os Grundrisse 21

Como nasceram os Grundrisse 21 SUMÁRIO Prefácio 15 PARTE I Introdução 19 CAPÍTULO 1 Como nasceram os Grundrisse 21 CAPÍTULO 2 A estrutura da obra de Marx 27 I. O plano estrutural inicial e suas modificações 27 II. Quando e em que medida

Leia mais

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira

As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira INGRID DESIHIÊ ANTONIORI (21004712) JOÃO LUCAS PIRES (21071112) NATÁLIA BORRASCA PEREIRA (21003412) As origens coloniais do atraso sob a visão de Bresser Pereira Trabalho apresentado à Universidade Federal

Leia mais

ISSN: Resenha RESENHA:

ISSN: Resenha RESENHA: RESENHA: PAULINO, Eliane Tomiasi; ALMEIDA, Rosemeire Aparecida. Terra e território: a questão camponesa no capitalismo. São Paulo: Expressão Popular, 2010. Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Geografia

Leia mais

A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM MARX 1

A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM MARX 1 1 A CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA EM MARX 1 Rogério José de Almeida 2 No presente trabalho, tem-se por objetivo apresentar uma breve análise da concepção de história em Marx, a qual sofreu influências de vários

Leia mais

I. Teorias da Transição do Feudalismo para o Capitalismo 1. O que é capitalismo? Tendência humana e natural à troca Economia neoclássica Economia mone

I. Teorias da Transição do Feudalismo para o Capitalismo 1. O que é capitalismo? Tendência humana e natural à troca Economia neoclássica Economia mone UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL II PROF. DANIEL BARREIROS 1 Transição do Feudalismo para o Capitalismo I. Teorias da Transição do Feudalismo para o

Leia mais

Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES

Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES Karl Marx: E AS LUTAS DE CLASSES Pontos que serão tratados nesta aula: Método sociológico de Marx: Materialismo histórico Lutas de classe: Burguesia x proletariado Alienação Ideologia Mais-valia Fetichismo

Leia mais

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS. Prof. Maurício Felippe Manzalli Unidade III ECONOMIA E NEGÓCIOS Prof. Maurício Felippe Manzalli Os modelos de estrutura de mercado Explica de que forma estão divididas as mais variadas atividades produtivas, de acordo com algumas características.

Leia mais

CSO 001 Introdução à Sociologia. Aula

CSO 001 Introdução à Sociologia. Aula CSO 001 Introdução à Sociologia Aula 4 25-04-2016 dmitri.fernandes@ucf.edu.br www.auladesociologia.wordpress.com Um espectro ronda a Europa Manifesto Comunista (1848) de Marx e Engels visa a desfazer confusões

Leia mais

História da América Latina

História da América Latina História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 7 Prof.ª Eulália Ferreira Por que nasce o chamado populismo? Com a crise do capitalismo iniciada

Leia mais

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior

O Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por

Leia mais

o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga

o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga o Espaço Agrário nos países em desenvolvimento Prof. Lucas Gonzaga o legado das plantation Atender as necessidades das metrópoles europeias durante o período colonial. Foi implementado nas colônias de

Leia mais

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog:

A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: A REVOLUÇÃO RUSSA Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com RÚSSIA CZARISTA Final do século XIX 170 milhões de pessoas Economia agrária 85% da população vivia no campo camponeses

Leia mais

Movimentos Políticoideológicos XIX

Movimentos Políticoideológicos XIX Movimentos Políticoideológicos séc. XIX SOCIALISMO UTÓPICO Refere-se à primeira fase do pensamento socialista que se desenvolveu entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 ( Primavera dos povos

Leia mais

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019

DISCIPLINAS OFERECIDAS POR PROFESSORES ASSOCIADOS AO NIEP-MARX 1 SEMESTRE 2019 Cidade: Campos dos Goytacazes Disciplina 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Local Professor Comentário Brasileira Contemporânea II Política Formação Econômica do Brasil Tópicos Especiais em Política 11-7 - 11h 11 - Rodrigo

Leia mais

CICLO DE DEBATES: 100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA: Maio a Novembro de 2017

CICLO DE DEBATES: 100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA: Maio a Novembro de 2017 CICLO DE DEBATES: 100 ANOS DA REVOLUÇÃO RUSSA: 1917-2017 Maio a Novembro de 2017 FERNANDA PERES MARANHO agosto/2017 Agronegócio x Agroecologia: embate fundamental em vista da reforma intelectual e moral

Leia mais

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL IEDAR CURSO: CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM Disciplina: ECO 01100 Formação Econômica

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1

DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1 DESENVOLVIMENTO: UMA ANÁLISE SOBRE A TEORIA DA DEPENDÊNCIA Mário de Jesus Barboza 1 No percurso realizado pelo Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais GPPS da Unioeste/Cascavel 2, em reuniões semanais para

Leia mais

APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO

APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO APONTAMENTOS PARA O ENTENDIMENTO DA HEGEMONIA DO CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR NO CONTEXTO DO CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO Marcos Antônio de Oliveira 1 INTRODUÇÃO: No campo das ciências sociais no Brasil

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR.

REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. KARL MARX A revolução comunista é a ruptura mais radical com o regime tradicional de propriedade (...). O proletariado

Leia mais

III Curso de Introdução ao Marxismo

III Curso de Introdução ao Marxismo III Curso de Introdução ao Marxismo A crítica do capital e as contradições da sociedade burguesa Salvador 24 de abril de 2010 Sumário 1. Economia Política Clássica 2. Trabalho e Formação do Ser Social

Leia mais

Evolução do capitalismo

Evolução do capitalismo Evolução do capitalismo EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO Prof. JÚLIO CÉSAR GABRIEL http://br.groups.yahoo.com/group/atualidadesconcursos Modo de produção Maneira como o seres humanos se organizam para produzirem

Leia mais

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014)

Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP, 2014) Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo,

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR.

REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. KARL MARX A revolução comunista é a ruptura mais radical com o regime tradicional de propriedade (...). O proletariado

Leia mais

RESENHA MOURA, Margarida Maria. CAMPONESES. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988.

RESENHA MOURA, Margarida Maria. CAMPONESES. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988. RESENHA MOURA, Margarida Maria. CAMPONESES. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988. Graduanda em Geografia - Universidade Federal do Piauí UFPI alinecamilo_barbosa@hotmail.com O livro Camponeses da autora Margarida

Leia mais

Revolução Russa 1917

Revolução Russa 1917 Revolução Russa 1917 1 A RÚSSIA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA Economia Predominantemente rural (latifúndios) com vestígios do feudalismo, muito atrasado economicamente. Mais da metade do capital russo provinha de

Leia mais

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN

Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,

Leia mais

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-

KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região

Leia mais

Observar a característica da economia de agricultura tropical; Estudar a característica da economia extrativista mineira;

Observar a característica da economia de agricultura tropical; Estudar a característica da economia extrativista mineira; 1. IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DA DISCIPLINA: PERÍODO: IV CRÉDITO: 04 NOME DA DISCIPLINA: Formação Econômica do Brasil. NOME DO CURSO: Economia. 2. EMENTA CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60

Leia mais

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli

O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES

MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política Cursos de Ciências Sociais Pelotas, setembro de 2014 O Mercado

Leia mais

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho

Teoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Teoria da História Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) Matrizes filosóficas: Dialética Hegeliana (G.W.F.Hegel) Materialismo e Alienação (Ludwig Feuerbach

Leia mais

Interpretações sobre a noção de desenvolvimento em Marx: Uma revisão crítica

Interpretações sobre a noção de desenvolvimento em Marx: Uma revisão crítica Interpretações sobre a noção de desenvolvimento em Marx: Uma revisão crítica Seminários de Pesquisa PPED Rio, 13/10/2014 Patrick Galba de Paula 1) Objetivos do estudo Analisar as principais interpretações

Leia mais

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara

ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ASSENTAMENTO MILTON SANTOS (AMERICANA/SP) Prof. Marcos Colégio Sta. Clara Você sabe o que significa assentamento rural? São novas propriedades agrícolas, menores e familiares, criadas pelo governo, para

Leia mais

PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO APRENDIZAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ INSTITUTO DE ESTUTOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS Disciplina: Eco0079 Economia Política II Carga horária: 60h 4 créditos

Leia mais

POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ.

POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ. POSSIBILIDADES E LIMITES DA ESCOLA ITINERANTE CONTRIBUIR PARA A EMANCIPAÇÃO HUMANA: A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA ITINERANTE NO MST PARANÁ. KNOPF, Jurema de Fatima (UNIOESTE) NOGUEIRA, Francis Mary Guimarães

Leia mais

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.

Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63

Leia mais

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA

ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA ESTRUTURA FUNDIÁRIA BRASILEIRA Estrutura Fundiária A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas pelo território e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão

Leia mais

Abordagem Sobre o Agrário

Abordagem Sobre o Agrário Abordagem Sobre o Agrário 1. (UERJ) Material de apoio para Monitoria A região do pampa, no Rio Grande do Sul, reflete a realidade rural brasileira e suas mazelas. Identifique o processo socioespacial que

Leia mais

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar

A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar A RÚSSIA IMPERIAL Desde o século XVI até a Revolução de 1917 a Rússia foi governada por uma monarquia absolutista; O rei era chamado czar; O czar Alexandre II (1818-1881) deu início, na metade do século

Leia mais

Aula ORIGEM DO CAMPESINATO NO BRASIL

Aula ORIGEM DO CAMPESINATO NO BRASIL A questão agrária ORIGEM DO CAMPESINATO NO BRASIL META Compreender que o processo de desintegração do campesinato está relacionado com as diferentes concepções teóricas da geografia agrária. OBJETIVOS

Leia mais

A RECRIAÇÃO CAPITALISTA DO CAMPESINATO

A RECRIAÇÃO CAPITALISTA DO CAMPESINATO Fátima Rotundo da Silveira * A RECRIAÇÃO CAPITALISTA DO CAMPESINATO O objetivo principal deste trabalho foi analisar os processos que estabelecem a articulação da produção camponesa com o capital, quer

Leia mais

Economia e ideologia em contexto moçambicano. O caso dos modelos agrários

Economia e ideologia em contexto moçambicano. O caso dos modelos agrários Observatório do Meio Rural Economia e ideologia em contexto moçambicano. O caso dos modelos agrários João Mosca Maputo, Conferencia do IESE, Setembros de 2017 A relação entre ideologia, opções económicas

Leia mais

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR

A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho

Leia mais

A organização do espaço Rural

A organização do espaço Rural A organização do espaço Rural Campo x Cidade A evolução da atividade agrícola Coloque na ordem essa evolução. Recursos da natureza Renovável Não renovável inesgotável Tipos de extrativismo Indústria extrativa

Leia mais

Karl Marx ( ) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa

Karl Marx ( ) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa Karl Marx (1818-1883) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa Vida Nasceu em Trèves - Prússia (Reino alemão). Em 1835 e 18h36, estudou Direito, História, Filosofia, Arte, e Literatura na Universidade

Leia mais

Capitalismo x Socialismo. Introdução para o entendimento do mundo bipolar.

Capitalismo x Socialismo. Introdução para o entendimento do mundo bipolar. Capitalismo x Socialismo Introdução para o entendimento do mundo bipolar. Capitalismo Sistema econômico, político e social no qual os agentes econômicos (empresários, burgueses, capitalistas), proprietários

Leia mais

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças

Unidade: FACE Semestre: Pré-Requisitos: Nenhum Horário: Segundas e Terças MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PLANO DE ENSINO Disciplina: Formação Econômica do

Leia mais

A questão agrária no Brasil: história e historiografia

A questão agrária no Brasil: história e historiografia DOI: http://dx.doi.org/10.5007/2175-7976.2016v23n36p501 A questão agrária no Brasil: história e historiografia The agrarian question in Brazil: history and historiography Flávia Paula Darossi* MOTTA, Márcia

Leia mais

Mostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito.

Mostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito. COLÉGIO METODISTA IZABELA HENDRIX PROFESSOR (A): Celso Luís Welter DISCIPLINA: Sociologia SÉRIE: Primeiro EM TIPO DE ATIVIDADE: Trabalho de recuperação VALOR: 6 pontos NOTA: NOME: DATA: Questão 1 Mostre

Leia mais

Agronegócio e Reforma Agrária. Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq -

Agronegócio e Reforma Agrária. Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - Agronegócio e Reforma Agrária Bernardo Mançano Fernandes Universidade Estadual Paulista, Pesquisador do CNPq - bmf@prudente.unesp.br Latifúndio e agronegócio Agronegócio é o novo nome do modelo de desenvolvimento

Leia mais

Aula 04. Os modos de produção. 1. O processo de produção

Aula 04. Os modos de produção. 1. O processo de produção Aula 04 Os modos de produção 1. O processo de produção Todos os indivíduos que vivem em sociedade utilizam bens e serviços produzidos por ela mesma. Seja em forma de alimento ou na compra de um veículo,

Leia mais

O AVANÇO DO CAPITALISMO NA AGRICULTURA E A RECRIAÇÃO DO CAMPESINATO

O AVANÇO DO CAPITALISMO NA AGRICULTURA E A RECRIAÇÃO DO CAMPESINATO 170 O AVANÇO DO CAPITALISMO NA AGRICULTURA E A RECRIAÇÃO DO CAMPESINATO Eliane Silva dos Santos 1, Munir Jorge Felício 2 1 Docente de Graduação na Área de Administração de Empresas e aluna do MMADRE -Mestrado

Leia mais

História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp

História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp 2 Semestre de 2008 1 Apresentação - de origem alemã - 1818 1883 - Economista, sociólogo e filósofo - Recebeu influência

Leia mais

O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MEIO RURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O CAMPESINATO[1]

O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MEIO RURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O CAMPESINATO[1] O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MEIO RURAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O CAMPESINATO[1] Ana Paula Lopes de Souza Correia Economista na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e doutoranda no PPGG/UFPB

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História

REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História REVOLUÇÃO RUSSA Monique Bilk História CONTEXTO Rússia Feudal até 1860. (XIX) Monarquia absolutista, teocrática Czarismo. Aristocracia rural. No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada

Leia mais

História Campo de possibilidades

História Campo de possibilidades ENEM 2016 HISTÓRIA Fernand Braudel A História nada mais é do que uma constante indagação dos tempos passados em nome dos problemas e curiosidades - ou mesmo das inquietações e das angústias - do tempo

Leia mais

SUBDESENVOLVIMENTO Professor: Elson Junior Santo Antônio de Pádua, setembro de 2017

SUBDESENVOLVIMENTO Professor: Elson Junior Santo Antônio de Pádua, setembro de 2017 SUBDESENVOLVIMENTO Professor: Elson Junior Santo Antônio de Pádua, setembro de 2017 A América Latina e o subdesenvolvimento. Por que esta parte do continente ficou para trás? Ficou? 1. As explicações tradicionais

Leia mais

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso

MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso SÃO PAULO, 2017 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha

Leia mais

BRASIL: ESPAÇO AGRÁRIO E PROBLEMAS SÓCIOAMBIENTAIS

BRASIL: ESPAÇO AGRÁRIO E PROBLEMAS SÓCIOAMBIENTAIS BRASIL: ESPAÇO AGRÁRIO E PROBLEMAS SÓCIOAMBIENTAIS AGRICULTURA: HISTÓRICO Os primeiros camponeses (habitantes do campo) foram caçadores e coletores, ou seja, eram somente extrativistas: retiravam os alimentos

Leia mais

Revoluçã0 Russa 1917

Revoluçã0 Russa 1917 Revoluçã0 Russa 1917 PReâm8ul0 Opulência e pobreza na Rússia Imperial 0 krlemlin E a aristocracia russa 0 kremlin 0 kremlin Centro de Moscou - Kremlin 0 ImpéRio RUss0 Gigante de pés de barro A f0rmaçã0

Leia mais

Reportagem. Domingo Sangrento (Rússia )

Reportagem. Domingo Sangrento (Rússia ) Reportagem Fotos e legendas retiradas do site: http://www.historia.uff.br/nec/pesquisas/fotos-1 Domingo Sangrento (Rússia - 1905) Soldados leais aos bolcheviques assumem posições fora do Palácio de Inverno,

Leia mais

Entre reforma e revolução

Entre reforma e revolução 1 Entre reforma e revolução Ivo Tonet Introdução Tenho acompanhado, com muito interesse, inúmeras publicações, progressistas e até revolucionárias, em um sentido amplo, referentes à crise atual. Constato

Leia mais

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO

HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO Fixação 1) (PUC) Na segunda metade do século XIX, surgiu o socialismo científico, cujo teórico mais importante foi Karl Heinrich Marx. São

Leia mais

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX

Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,

Leia mais

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I

AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I AGRICULTURA BRASILEIRA:EXPANSÃO DA FROTEIRA AGRÍCOLA, CONFLITOS FUNDIÁRIOS E O NOVO RURAL. MÓDULO 14 GEOGRAFIA I FRONTEIRA AGRÍCOLA é uma expressão utilizada para designar as áreas de avanços da ocupação

Leia mais

Programa de Retomada de Conteúdo

Programa de Retomada de Conteúdo Colégio Amorim Santa Teresa Fone: 2909-1422 Diretoria de Ensino Região Centro Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Programa de Retomada de Conteúdo

Leia mais

Geografia. Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins.

Geografia. Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins. Geografia Agricultura e Pecuária. Prof.: Rita Martins. A transformação do espaço natural em espaço geográfico iniciou-se com a agricultura. Revolução Neolítica. As transformações ocorridas na agricultura

Leia mais

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2009 OPÇÃO

PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2009 OPÇÃO UNIDADE UNIVERSITÁRIA Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP CURSO DE Geografia HABILITAÇÃO PROGRAMA DE ENSINO DA GRADUAÇÃO Licenciatura e Bacharelado 2009 OPÇÃO DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Departamento

Leia mais