TERMO DE REFERÊNCIA PARA REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DO JAÚ- AM. TdR

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1 TERMO DE REFERÊNCIA PARA REVISÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DO JAÚ- AM. TdR OBJETIVO: Contratação de consultor especializado para a revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Jaú MODALIDADE: Produto UNIDADE DE EXECUÇÃO TÉCNICA: Parque Nacional do Jaú/Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade TIPO DE CONTRATAÇÃO: Consultor Pessoa Física PERÍODO DE EXECUÇÃO DA CONTRATAÇÃO: 320 dias UNIDADE DE EXECUÇÃO FINANCEIRA: FUNBIO Página 1 de 16

2 1. Contexto O Governo do Brasil, por meio do Decreto N de 08 de agosto de 2002, criou o Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA). Atualmente o programa é coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e gerenciado pelo FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), sendo financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), por meio do Banco Mundial, do Banco de Desenvolvimento da Alemanha (KfW), da rede WWF-Brasil e do Fundo Amazônia, através do BNDES.O Programa reúne o estado da arte em biologia da conservação e integração participativa de comunidades, e busca proteger amostras representativas da biodiversidade Amazônica numa escala inédita, além de garantir a integridade de suas paisagens e recursos genéticos. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) tem a responsabilidade de subsidiar tecnicamente a priorização de áreas para a criação de UCs, elaborar propostas de criação de unidades de conservação federais, promover a formação de seus conselhos, elaborar e aprovar seus planos de manejo, gerenciar o processo de consolidação das unidades sob sua coordenação, além elaborar os planos operativos anuais (POAs) apoiadas pelo Programa. O Parque Nacional do Jaú é apoiado pelo Programa ARPA, o qual provê recursos financeiros para suporte a gestão da Unidade. Localizado entre os municípios de Novo Airão e Barcelos, no estado do Amazonas, o Parque Nacional do Jaú protege uma das maiores extensões de florestas tropicais úmidas contínuas do mundo. Destaca-se por ser o único parque do Brasil que protege praticamente a totalidade da bacia hidrográfica de um rio de águas pretas, o rio Jaú. Os seus limites são demarcados pela bacia hidrográfica do rio Jaú e estendem-se até as águas do rio Carabinani, ao sul, e as dos rios Unini e Paunini, ao norte. O rio Negro forma o limite leste do parque. Criado em setembro de 1980, o Parque Nacional do Jaú é assim denominado por situar-se na bacia do rio Jaú (do tupi ya ú), nome que deriva de um dos maiores peixes brasileiros, o jaú (Zungaro sp). A criação do Parna fez parte de um processo histórico que se iniciou a partir de meados da década de 1970 de estudos de áreas amazônicas com potencial para serem convertidas em reservas biológicas. O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) propôs a troca da categoria de manejo de Reserva Biológica para Parque Nacional. O cenário histórico da formação de toda a região também apresenta importantes peculiaridades, pois o Parque Nacional do Jaú está assentado tanto sobre formações

3 geológicas antigas de 100 a mais de 500 milhões de anos, bem como sobre formações geologicamente mais recentes, cerca de dois a seis milhões de anos. Além disso, o parque abriga também relíquias da história da ocupação humana na região. Foram identificados alguns sítios arqueológicos e diversas inscrições em pedras (petroglifos). O Parque Nacional do Jaú foi reconhecido como Sítio do Patrimônio Mundial Natural e Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas pela Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O Parque também faz parte do Corredor Central da Amazônia e é uma das reservas mais representativas da flora e fauna das bacias de águas pretas na Amazônia Central. Sua biodiversidade é tão rica quanto desconhecida, abriga animais pouco conhecidos pela ciência e um dos fatores responsáveis pela ocorrência de tantas espécies no Parque é o grande número de habitats. 2. Justificativa A lei n o 9985 de 18 de julho de 2000, que estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC, define Plano de Manejo como documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. Todas as unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo, que deve abranger a área da unidade de conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas (art. 27 do SNUC). Trata-se de um documento técnico que busca integrar dados do meio físico, biótico e socioeconômico relacionados com a UC, consolidados em um diagnóstico de maneira subsidiar o planejamento da gestão da UC, a partir de uma visão realista, estratégica e operacional, visando atingir objetivos bem definidos, a partir de metas claras. Também define o ordenamento do uso do território, através do seu zoneamento, normatização e regulamentação específicas. O plano de manejo do Parque Nacional do Jaú (PNJ) foi aprovado em 1998 e, desde então, ocorreram muitas mudanças nas conjunturas em que a unidade está inserida. Entre estas mudanças, podemos citar a da Lei do SNUC e do Decreto que a regulamenta. Além disso, ocorreu grande aporte de conhecimentos sobre a biodiversidade da região através do desenvolvimento de diversas pesquisas científicas, em especial o Projeto Janelas para a Biodiversidade, desenvolvido pela Fundação Vitória Amazônica (FVA) em parceria com diversas entidades de pesquisa.

4 Houve aumento da presença institucional do órgão gestor e o aporte de recursos financeiros aumentou significativamente, principalmente a partir da implementação do Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA) e do Projeto Corredores Ecológicos. Estas mudanças no contexto institucional certamente afetaram a gestão do PNJ e uma avaliação completa do planejamento anterior se fez necessária a fim de modificar e aperfeiçoar as estratégias de gestão da UC adaptando-as a este cenário dinâmico. A partir desta constatação, em 2005 o órgão gestor e a FVA iniciaram uma série de discussões técnicas visando dar início ao processo de revisão do plano de manejo do PNJ. O processo de revisão do plano de manejo do PNJ, inicialmente seguiu em linhas gerais, as recomendações do Roteiro Metodológico de Planejamento (IBAMA, GTZ 2002) com algumas adaptações acordadas. A revisão do plano iniciou-se em setembro de 2005, com a criação de uma equipe de planejamento (EP) e foi organizada em etapas que visavam ao final a revisão do planejamento da Unidade. Neste processo foi elaborado um documento que apresenta os resultados da revisão do plano de manejo segundo as abordagens metodológicas adotadas no período pela equipe de planejamento, a revisão dos encartes de diagnóstico e análise do Plano de Manejo do Parque Nacional do Jaú e foi elaborada proposta preliminar de planejamento, incluindo proposta de Zoneamento. Face ao contexto em que se encontra o PNJ, faz-se necessário a revisão e atualização dos dados existentes sobre a UC, de maneira a adequar o Zoneamento e Planejamento da unidade de conservação as diretrizes institucionais de revisão e ter um planejamento oficial da Unidade. 3. Propósito da contratação O objetivo geral deste Termo de Referência é a contratação de consultoria (Pessoa Física) para realizar a revisão do Plano de Manejo do Parque Nacional do Jaú: para consolidar o relatório de monitoria do plano de manejo atual, moderar oficinas, e consolidar o planejamento junto à equipe de planejamento. 4. Estratégia de Execução Os serviços de consultoria objeto deste contrato seguirão as orientações da Equipe de Planejamento para a revisão do Plano de Manejo do PNJ (EP), definida previamente pela Coordenação de Elaboração e Revisão de Planos de Manejo - COMAN/ICMBio, juntamente com a equipe gestora da UC; as metodologias e estratégias apresentadas nos Roteiros Metodológicos disponíveis para Elaboração e Revisão de Planos de Manejo de Unidades de Conservação Federais de Proteção Integral e no Roteiro Metodológico para Manejo de Impactos da Visitação (ICMBio, 2011); no Sistema

5 Nacional de Unidades de Conservação (Lei n o 9.985/00) e Decreto 4.340/02 que o regulamenta e nas diretrizes institucionais apontadas pela Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação DIMAN/ICMBio. Todos os produtos serão supervisionados e aprovados pelo ICMBio. A revisão do Plano de Manejo deverá considerar os estudos e documentos já existentes sobre a Unidade, como o Plano de Manejo vigente e sua avaliação já realizada; planejamentos da UC e das Unidades de Conservação do Baixo Rio Negro; e estudos e monitoramentos de efetividades da gestão realizados para a UC. O consultor contratado deverá apresentar os produtos em versão preliminar, de modo a realizar as alterações solicitadas pelo ICMBio nos produtos apresentados, providenciando, a seguir, uma nova versão para análise pela EP para a revisão do Plano de Manejo. Caso o produto ainda não se apresente satisfatório para a pela referida Equipe, a contratada deverá proceder às alterações até que o produto atenda o solicitado, constituindo assim a versão final. Independentemente do local de origem do consultor, o mesmo deverá se deslocar, conforme a programação a ser estabelecida, à Unidade de Conservação objeto do contrato, à sede administrativa da mesma, à Manaus e à sede do ICMBio em Brasília- DF. Estão inclusos no custo do contrato e correrá por conta do contratado, a remuneração de todos os serviços prestados pela consultoria. As despesas do consultor com passagens aéreas, hospedagem, alimentação, deslocamento para a Unidade de Conservação, e materiais de consumo, necessários para o desenvolvimento dos trabalhos, ficarão a cargo do contratado. Todos os encargos sociais estipulados na legislação fiscal e trabalhista serão deduzidos no ato dos pagamentos. 5. Atividades Propostas As atividades relacionadas a revisão do Plano de Manejo do PNJ, serão desdobrados em 07 etapas, conforme consta abaixo: Etapa 1 Organização do Planejamento - OP Participar em Reunião de Organização do Planejamento, de dois dias, na cidade Novo Airão/AM ou Manaus/AM, juntamente com a EP para a definição da equipe de trabalho, estratégias, metodologias, logística e cronograma das etapas de revisão do Plano, a ser incluído numa Matriz de Organização do Planejamento MOP, conforme modelo a ser disponibilizado pela COMAN.

6 Produtos: Plano de Trabalho e Matriz de Organização do Planejamento (MOP) das atividades; e cronograma físico e financeiro indicando responsáveis. Etapa 2 Avaliação do Plano de Manejo em vigor e Monitoramento da gestão Realizar a monitoria do plano de manejo atual, a partir da avaliação realizada em 2007, incluindo uma avaliação da implementação do(s) planejamento(s) existentes no interstício Esta avaliação deverá incluir a análise e atualização da proposta de planejamento estratégico e zoneamento existente para a revisão do plano de manejo do Parque Nacional do Jaú. Em seguida, utilizando os métodos de avaliação de efetividade de gestão: RAPPAM e FAUC/ARPA e o Sistema de Avaliação e Monitoramento da Gestão SAMGE/ICMBio, deverá ser realizada uma discussão sobre o grau de implementação da Unidade, a efetividade das ações nos últimos cinco anos, os pontos fortes e fracos, avanços e desafios para a gestão. Esta atividade deverá ser realizada em uma oficina de três dias de duração, em Novo Airão ou Manaus (AM). Produto: Relatório contendo a monitoria do Plano de Manejo em vigor, planejamento estratégico atualizado e monitoramento da efetividade da gestão. Etapa 3 Realizar Oficinas Temáticas Realizar Oficinas temáticas com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros, a fim de colher subsídios à proposta de planejamento estratégico, zoneamento e programas de manejo do parque. Serão pelo menos seis oficinas e 12 dias de atividades. O consultor será responsável pela condução das oficinas e relatoria. As oficinas poderão ocorrer em Manaus, Novo Airão e Parque Nacional do Jaú. Com enfoque participativo, as oficinas deverão ser atender as especificidades regionais, sendo compatível, por exemplo, com os diferentes níveis e escolaridade dos grupos de interesse envolvidos. Os resultados da Oficina deverão ser consolidados em um relatório, incluindo a descrição detalhada da Oficina: metodologia, objetivos do trabalho, número e opinião dos participantes (incluir fotos e, em anexo, a lista de presença assinada pelos

7 participantes, indicando a instituição/comunidade que representam), resultados alcançados e produtos gerados. Produtos Relatório das Oficinas Participativas temáticas Etapa 4 Oficina de Planejamento Participativo OPP Apresentar e validar com os conselheiros e parceiros do PNJ o planejamento da UC e elaborar a matriz de colaboração institucional. O consultor deverá buscar o entendimento e consenso para a validação do planejamento, mas, havendo entendimento por parte da equipe gestora de que algum item é possível de mudança, este deverá registrar para realizar as modificações posteriormente. Produto- Relatório da OPP. Etapa 5 Estruturação do Planejamento Com base nas orientações da COMAN, nos aspectos legais que recaem sobre a Unidade (Lei do SNUC, Decreto de Criação da UC e demais regulamentos), no Diagnóstico da UC e nos subsídios obtidos na Monitoria do Plano de Manejo e nas Oficinas Participativas, estruturar o planejamento preliminar da Unidade de Conservação contendo os seguintes aspectos: - Missão da Unidade de Conservação, com explicitação das funções ambientais e sociais mais relevantes de serem cumpridas pela UC. - Objetivos específicos da UC, a partir do detalhamento da Missão da UC, com a inclusão dos diferentes atributos naturais e culturais protegidos pela UC, as funções ecológicas que desempenha e o papel da UC na sociedade. - Visão de futuro da UC, com a explicitação da condição desejável de se obter no médio prazo, que potencialize o alcance da Missão e o cumprimento dos Objetivos Específicos da UC. - Objetivos estratégicos da UC, com a inclusão do mapa estratégico da Unidade evidenciando as declarações expressas do que se pretende realizar na UC nos próximos anos para se alcançar a Visão de Futuro e promover avanços no cumprimento de sua Missão e de seus Objetivos Específicos de Manejo. - Programas de manejo da UC, reunindo as estratégias necessárias e apropriadas para que a UC alcance a sua Visão e avance no cumprimento dos

8 seus Objetivos Estratégicos, da sua Missão e de seus Objetivos Específicos de Manejo. - Normas Gerenciais Gerais da UC, com a definição das regras que irão presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais da UC. - Zoneamento da UC, com a identificação e delimitação em mapa das diferentes zonas da UC, proposta de ZA e o estabelecimento de usos e normas diferenciadas para cada zona estabelecida, conforme seus atributos e objetivos de manejo. Em seguida, encaminhar para análise por parte da EP, a versão preliminar do Planejamento da UC, e proceder às alterações/complementações solicitadas. Participar de reunião de cinco dias para análise e consolidação do Planejamento preliminar da UC com a Equipe de Planejamento, a ocorrer em Brasília. Produtos Versão preliminar do Planejamento do PNJ Etapa 6 Entrega e da versão final do Plano de Manejo O consultor deverá consolidar o documento plano de manejo e editorar. Entregar cópias digitais e impressas do Plano de Manejo, e seu resumo executivo, para o órgão gestor (Unidade de Conservação e ICMBio-Sede), para a Unidade de Coordenação do Programa Arpa (UCP), e para o FUNBIO. Apresentar em reunião aberta o Plano de Manejo em sua versão final para o Conselho Consultivo do PNJ e parceiros. Produtos Versão final do Plano de Manejo do PNJ, e seu Resumo Executivo, em cópias digitais e impressas; Relatório da reunião de apresentação do Plano de Manejo. Etapa 7 - Relatório sobre o processo de Planejamento Elaborar relatório documentando e analisando todo o processo de revisão do plano de manejo do Parque Nacional do Jaú, registrando e sistematizando os problemas encontrados, as lições aprendidas e as recomendações correspondentes para melhoria do processo. Produtos Relatório do processo de revisão do plano de manejo do PNJ

9 Descrição das etapas, atividades, produtos, prazos e porcentagens de desembolso do valor do contrato ETAPA ATIVIDADES PRODUTOS Prazo para Entrega de Produtos TEMPO DE ANÁLISE DA EP PRAZO DESEMBOLSO % Etapa 1 Organização do Planejamento - OP Etapa 2 Avaliação do Plano de Manejo em vigor e Monitoramento da gestão Etapa 3 Realização de Oficina Temática (1 de 6) Participar em Reunião de Organização do Planejamento Organizar e consolidar um relatório de monitoria do plano de manejo atual, atualizar o planejamento estratégico e monitorar a efetividade da gestão. Oficina com a Equipe de Planejamento e convidados. Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Plano de Trabalho e Matriz de Organização do Planejamento (MOP) das atividades; e cronograma físico e financeiro indicando responsáveis Relatório contendo a monitoria do Plano de Manejo em vigor, planejamento estratégico atualizado e monitoramento da efetividade da gestão. 10 dias após contrato 15 dias após etapa 1 Relatório das Oficinas Participativas 20 dias após etapa 2 dos produtos da reunião 15 dias do início do ajustes + 45 dias do início do ajustes + - 0% 45 dias 10% 65 dias 3%

10 Etapa 4- Realização de Oficina Temática (2 de 6) Etapa 5- Realização de Oficina Temática (3 de 6) Etapa 6- Realização de Oficina Temática (4 de 6) Etapa 7- Realização de Oficina Temática (5 de 6) Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Relatório das Oficinas Participativas 35 dias após etapa 3 Relatório das Oficinas Participativas 15 dias após etapa 4 Relatório das Oficinas Participativas 20 dias após etapa 5 Relatório das Oficinas Participativas 20 dias após etapa 6 80 dias do início do ajustes + 95 dias do início do ajustes dias do início do ajustes dias do início do ajustes dias 3% 115 dias 5% 135 dias 3% 135 dias 3%

11 Etapa 8- Realização de Oficina Temática (6 de 6) Etapa 9- Realização de Oficina de Planejamento Participativo OPP Etapa 10- Estruturação do Planejamento Realizar Oficina Participativa temática com os grupos de trabalho do conselho consultivo do Parque Nacional do Jaú e parceiros do Parque Nacional do Jaú Realizar apresentação do planejamento proposto para os conselheiros e parceiros, para validação e elaboração de matriz de colaboração institucional. Estruturação da versão preliminar do Planejamento Relatório das Oficinas Participativas 30 dias após etapa 7 Matriz de colaboração institucional. Relatório da oficina. Versão Preliminar do planejamento estratégico; dos Programas de Manejo e do zoneamento da UC. Reunião para apresentação à EP em Brasília. 55 dias após etapa 8 30 dias após etapa dias do início do ajustes dias do início do ajustes dias do início do ajustes dias 8% 240 dias 15% 270 dias 15%

12 Etapa 11 Entrega e da versão final do Plano de Manejo Etapa 12 - Relatório sobre o processo de Planejamento Apresentar o Plano de Manejo em sua versão final Elaborar relatório documentando e analisando todo o processo de revisão do plano de manejo do Parque Nacional do Jaú Entregar cópias digitais e impressas do Plano de Manejo, e seu resumo executivo, apresentar em reunião aberta o Plano de Manejo em sua versão final para o Conselho Consultivo do PNJ Relatório do processo de revisão do plano de manejo do PNJ 40 dias após etapa dias após etapa dias do início do ajustes dias do início do ajustes dias 15% 320 dias 20%

13 PARQUE NACIONAL DE ANAVILHANAS O tempo de análise máximo dos produtos pela EP será de 10 dias, seguido do limite de eventuais ajustes por parte da contratada, a partir do qual a EP terá 5 dias para se manifestar sobre o produto reenviado O contrato será celebrado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade Funbio, com recursos do Programa ARPA, após a deste Termo de Referência pela Unidade de Coordenação do Programa - UCP, do Ministério do Meio Ambiente. 6. Insumos De responsabilidade da contratada: - Todas as despesas relacionadas a encargos sociais e trabalhistas. - Os custos de participação em todas as reuniões citadas nesse Termo de Referência serão custeados pela própria (passagens aéreas, traslados, hospedagem, alimentação, diárias etc.). - Os custos advindos da impressão e gravação digital dos documentos, mapas, fotos etc., que deverão compor os relatórios e produtos a serem entregues ao ICMBIO. - Os equipamentos necessários para a realização dos trabalhos que serão de sua responsabilidade. A fim de facilitar a execução dos trabalhos e aumentar a qualidade dos produtos, a EP disponibilizará à contratada, sempre que possível: - Acesso a todos os documentos mencionados, mapas e informações disponíveis no órgão gestor da UC e relevantes ao planejamento. - Acesso aos alojamentos e infraestrutura do Escritório do ICMBio em Novo Airão, a ser previamente acordado. Todas as oficinas participativas correspondentes aos momentos de participação social no processo de planejamento serão organizadas e custeadas pelo PNJ. 7. Forma de apresentação e dos produtos Os produtos deverão ser apresentados em língua portuguesa, devidamente digitados e formatados conforme padrão a ser disponibilizado pela COMAN/ICMBio Sede.

14 PARQUE NACIONAL DE ANAVILHANAS A contratada deverá encaminhar cópias de todos os produtos para o órgão gestor (PNJ e COMAN/ICMBio Sede), para o FUNBIO e UCP, em meio digital aberto, via e- mail ou mídia digital, e impressos, devidamente aprovados pelo órgão gestor. Todos os arquivos deverão ser entregues em meio digital aberto, conforme orientações da COMAN/ICMBio, de modo a viabilizar sua posterior edição, entre eles mapas (mxd e lyr), imagens de satélite (tif), dados vetoriais (shp), textos (doc), tabelas e planilhas (xls), croquis e desenhos (cdr) e fotos (tif ou jpg). As fotos devem ser entreguem em arquivos de alta resolução e baixa resolução e georreferenciadas. Todos os arquivos cartográficos devem ser georreferenciados. Todos os arquivos de impressão também deverão ser entregues em pdf. Os arquivos entregues deverão seguir os critérios para a elaboração de cartografia básica e de mapas temáticos (Anexo II do Roteiro Metodológico para Elaboração de Planos de Manejo de UCs de Proteção Integral versão 2011). Os dados devem estar em sistema de coordenadas geográficas (latitude e longitude). Informações detalhadas dos seguintes dados deverão ser fornecidas em papel e em meio digital: descrição geral dos arquivos produzidos, procedimentos adotados para a digitalização de dados cartográficos, escala, data e fonte desses dados, tipo (mapa em papel, imagens de satélite, entre outros), fator de erro obtido no processo de georreferenciamento, data da digitalização dos dados cartográficos, problemas existentes nos dados, projeção cartográfica utilizada e todos os parâmetros necessários para sua interpretação (datum, meridiano central, zona). As reuniões a serem realizadas durante a elaboração do documento devem ser devidamente documentadas e registradas através de listas de presença, fotos e memórias de reuniões, a cargo da consultoria contratada. Os produtos devem ser primeiramente entregues à EP, que fará a avaliação e dos produtos. Para dos produtos, a EP poderá indicar a necessidade de complementações e/ou alterações nos mesmos. A lista de toda a documentação e bibliografia consultada deverá ser disponibilizada à EP durante todo o processo. Ao final de cada etapa deverá ser entregue, juntamente com os produtos, um banco de dados com todos os arquivos e documentos que o geraram (abertos e em pdf), e cópia das bibliografias disponíveis em formato digital. A relação dos documentos de referência consultados deve ser listada de acordo com as recomendações da ABNT e os quadros e tabelas deverão especificar as fontes dos dados.

15 PARQUE NACIONAL DE ANAVILHANAS Os mapas (parciais e finais) deverão ser impressos em cópias coloridas e nos tamanhos especificadas para cada produto, em escala apropriada, obedecendo às normas técnicas aplicadas à cartografia e utilizando-se de bases cartográficas aprovadas pela EP e imagens de satélite georreferenciadas recentes. Deve ser utilizado, preferencialmente, banco de dados oficiais na elaboração dos mesmos, cujos arquivos devem possuir a descrição dos seus metadados, incluindo as fontes utilizadas. 8. Direitos autorais e de propriedade intelectual Todas as informações e materiais produzidos a partir dos trabalhos objeto deste contrato terão os direitos autorais revertidos para o ICMBio, com sua reprodução total ou parcial requerendo expressa autorização do mesmo, inclusive em período posterior ao encerramento do contrato, respeitando-se e reconhecendo-se a propriedade intelectual. Para a publicação e produção de materiais bibliográficos na forma de artigos, trabalhos acadêmicos, para congressos e eventos científicos, entre outros, produzidos a partir de informações objeto da contratação pela consultoria, deverá ser solicitada previamente autorização do ICMBio. 9. Requisitos técnicos e qualificação profissional A consultoria contratada deverá atender as seguintes qualificações: Descrição do Perfil do profissional: - Formação acadêmica plena, preferencialmente na área das ciências ambientais (biologia, ecologia, engenharia ambiental, engenharia florestal, agronomia, geografia ou afins); - Experiência em planejamentos ambientais, incluindo a elaboração de planos de manejo de UC, preferencialmente no Bioma Amazônico; - Experiência em elaboração de planejamentos estratégicos; - Ter experiência em moderação de eventos participativos com povos e comunidades tradicionais (consultas públicas, seminários, conselhos de UC etc.). -Ter disponibilidade para viagens.

16 PARQUE NACIONAL DE ANAVILHANAS 10. Referências IBAMA, Roteiro Metodológico de Planejamento: Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações ecológicas. Brasília: IBAMA. 136pp. ICMBio, Roteiro Metodológico de Planejamento: Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações ecológicas Versão para discussão. Não publicado. Brasília: ICMBio. 122pp.