XXXIII COMISSÃO SUL AMERICANA DE LUTA CONTRA A FEBRE AFTOSA. Guaiaquil, Equador. 6 e 7 Abril, Unidade de Saúde Pública Veterinária - OPAS/OMS

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1 XXXIII C COMISSÃO SUL AMERICANA DE LUTA CONTRA A FEBRE AFTOSA E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A INFORME FINAL Guaiaquil, Equador 6 e 7 Abril, 2006 Unidade de Saúde Pública Veterinária - OPAS/OMS

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3 COMISSÃO SUL AMERICANA DE LUTA CONTRA A FEBRE AFTOSA INFORME FINAL Guaiaquil, Equador 6 e 7 de abril 2006 CENTRO PAN-AMERICANO DE FEBRE AFTOSA

4 Comissão Sul Americana de Luta contra a Febre Aftosa, 33, 2006, Guaiaquil, Equador. Informe final. Rio de Janeiro: Centro Pan-Americano de Febre Aftosa. 70p. 1. Febre Aftosa Américas. 2. Febre Aftosa Controle e erradicação. I. Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, ed.

5 CONTEÚDO INFORME FINAL 1. Cerimônia de Abertura Informe da Secretaría... 5 I. Situação da Febre Aftosa no Continente... 6 II. Outros assuntos Situação dos Programas Nacionais de Erradicação Informe sobre as Atividades do GIEFA Informe sobre as Atividades do Laboratório Informe sobre Seminário Pré-COSALFA Informe de SESA sobre Avanços em Programas Nacionais Influenza Aviária: estado de Situação e Perspectivas Aprovação das Resoluções Encerramento RESOLUÇÕES ANEXOS Agenda (anexo 1) Informe Final do Seminário Internacional Pré-COSALFA (anexo 2) Avaliação do Seminário (anexo 3) Lista de participantes (anexo 4)... 53

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7 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A COMISSÃO SUL AMERICANA DE LUTA CONTRA A FEBRE AFTOSA XXXIII REUNIÃO ORDINÁRIA INFORME FINAL 1. CERIMÔNIA DE ABERTURA A mesa diretiva foi integrada pelas seguintes autoridades: Vice-Presidente da República do Equador, Dr. Alejandro Serrano Aguilar; pelo Vice-Ministro da Agropecuária, Dr. Jorge Hernán Chiriboga Pareja; Diretor Geral do Serviço Equatoriano de Saúde Agropecuária, Eng. Abel Viteri; Representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Equador, Eng. Diego Victoria; o Chefe da Unidade de Saúde Pública Veterinária da OPAS/OMS, Dr. Albino Belotto e o Diretor do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA-OPAS/OMS), Dr. Miguel Angel Genovese. O Eng. Abel Viteri dirigiu-se aos delegados do setor público e privado, aos observadores de agências internacionais de cooperação técnica e econômica, da indústria farmacêutica veterinária e demais participantes com palavras de boas vindas, almejando que as deliberações desta Reunião contribuam à erradicação da febre aftosa no Continente. Dr. Belotto apresentou as saudações da Diretora da OPAS às autoridades e a todos os participantes presentes, destacando que a presença do vice-presidente da república o do vice-ministro é indicativo da importância que o governo outorga ao combate à febre aftosa no Equador, lembrando que no curso de 33 anos da COSALFA foram obtidos importantes avanços regionais. Reiterou, finalmente, a importância de unir esforços entre os setores público e privado. O Vice-Presidente apresentou saudações aos delegados e participantes, ratificando o interesse de Equador em participar nas ações de erradicação da enfermidade na América do Sul, como parte integrante do PHEFA, sendo política de estado a erradicação em todo o território equatoriano. Destacou a dificuldade no seu combate no contexto nacional e mencionou as estratégias e a coordenação público-privada no país. Eng. Viteri foi indicado para ocupar a presidência da XXXIII COSALFA, com o Dr. Jaime Castells, do setor privado uruguaio, como relator, o que foi aceito por aclamação. Foi lembrado com um minuto de silêncio o falecimento do Dr. Eduardo Correa e se distribuiu uma lembrança de sua vida profissional. A agenda foi submetida à consideração dos delegados e com observações do Brasil, Argentina e Paraguai sobre a seqüência das apresentações e foi aprovada pelos delegados. 2. INFORME DA SECRETARIA Dr. Miguel Genovese deu leitura ao informe da secretaria, informando que o documento incluído nas pastas referia-se ao período março 2005-março 2006 e, como é usual, apresenta como parte C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 5

8 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A introdutória o comportamento da febre aftosa na América do Sul. Posteriormente abordou o grau de cumprimento das resoluções da XXXII COSALFA e concluiu com informações sobre alguns assuntos ou fatos transcendentais ocorridos no período do informe. I Situação da febre aftosa no continente Durante o ano de 2005, Norte América, América Central e o Caribe se mantiveram livres da enfermidade e foram observadas no continente duas situações bem acentuadas: a existência de países onde a doença continua ocorrendo de forma endêmica, como Equador (22 focos pelo tipo O ) e Venezuela (3 por tipo O e 10 A ) e zonas livres com ocorrência epidêmica, como aconteceu nos estados de Mato Grosso do Sul (34 por vírus tipo O ) e Paraná (6 por diagnóstico clínicoepidemiológico), no Brasil. Em fevereiro de 2006, foi registrada a ocorrência de dois focos do vírus tipo O em Corrientes, Argentina, que se enquadra no contexto epidemiológico regional, já que todos os isolamentos foram classificados como vírus autóctones, segundo a caracterização biomolecular realizada por PANAFTOSA-OPAS/OMS. Os isolamentos apresentaram alta homologia com os vírus presentes nos focos registrados em 2000/2001, 2002, 2003 e 2005, na sub-região. Adicionalmente, só Colômbia, no começo do ano, diagnosticou um foco por vírus tipo A, em Cundinamarca. Vista assim, a situação da febre aftosa na América do Sul, tema que foi posteriormente revisado em maior detalhe, passou a referir-se ao grau de cumprimento das resoluções adotadas durante a XXXII COSALFA, realizada em Lima, Peru, no ano passado: Resolução I Plano de Ação do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), Período Em atenção a esta resolução, PANAFTOSA-OPAS/OMS na sua página Web difundiu e apresentou para consulta, particularmente pelos serviços veterinários, organizações de pecuaristas e agências de cooperação técnica e financeira internacional, a versão preliminar do Plano de Ação do PHEFA Na sua parte final foram incorporadas as observações e sugestões recebidas e a nova versão foi apresentada e aprovada nas Reuniões do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), do Comitê Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (10ª COHEFA) e da Reunião Interamericana, de Nível Ministerial, sobre Saúde e Agricultura (14º RIMSA), realizadas no mês de abril de 2005, na cidade do México, D.F. O Plano de Ação se encontra disponível e pode ser livremente consultado no Website de PANAFTOSA Resolução cumprida. Resolução II A situação dos programas nacionais de erradicação da febre aftosa Foi formalizado um acordo de cooperação horizontal entre Peru-Bolívia na oportunidade do estabelecimento da zona livre de febre aftosa sem vacinação no sul do Peru, que conta com zona buffer de proteção em território boliviano, com base no Tratado Geral de Integração e Cooperação Econômica e Social para a Conformação de um Mercado Comum entre a República do Peru e a 6 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

9 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A República de Bolívia, que no Artigo 66 relacionado com a cooperação em saúde animal e vegetal, estabelece ações comuns para proteger a zona livre. Uma experiência parecida está desenvolvendo-se entre Colômbia e Equador, visando proteger a zona sul de Colômbia durante o processo de reconhecimento de zona livre com vacinação. SENASAG de Bolívia estabeleceu o Plano de Erradicação da Febre Aftosa, , com uma estratégia de fortalecimento da estrutura sanitária de atenção veterinária e a zonificação sanitária do país, apontando ao reconhecimento internacional do país como livre de febre aftosa com vacinação para o ano Esse plano está baseado na zonificação para uma melhor aplicação da estratégia de erradicação. Ademais, SENASAG completou durante o período a documentação para solicitar o reconhecimento de zona livre com vacinação no departamento de Oruro. O trâmite está em vias de aceitação. As ações de vigilância e controle de enfermidades vesiculares nos países da sub-região amazônica foram restringidas à vigilância passiva das doenças vesiculares e não foi diagnosticado nenhum foco de febre aftosa no período. PANAFTOSA - OPAS/OMS tem apoiado o desenvolvimento dos programas nacionais, com ênfase no Equador, coordenando um grupo de trabalho para elaborar a caracterização do espaço produtivoepidemiológico do país, como base para o Plano Nacional de Erradicação. Também tem participado de eventos para a unificação entre o setor público e os pecuaristas na condução da vacinação e atenção às situações de emergência. O Sistema de Vigilância Continental (SIVCONT) está implantado e em funcionamento em quatro países que continuam informando semanalmente as suspeitas de doenças, de acordo às síndromes estabelecidas. Os outros países ainda enviam informação pelo sistema antigo. Em situações de emergência, as comunicações foram enviadas imediatamente e com os resultados de diagnóstico complementar realizado em PANAFTOSA - OPAS/OMS, tem sido factível a difusão da informação necessária para tomar as ações preventivas oportunas, nos países afetados ou vizinhos. Resolução parcialmente cumprida. Resolução III Oficina Internacional de Especialistas de Laboratório em Enfermidades Vesiculares Foi criado um grupo ad hoc de Especialistas de Laboratório em Enfermidades Vesiculares com integrantes dos serviços sanitários oficiais e da indústria de produção de vacina anti-aftosa dos países sul-americanos. Na reunião de agosto de 2005, o grupo formulou recomendações para avaliar a potencial interferência de proteínas não capsidais (PNC) nas provas de laboratório utilizadas para a vigilância ativa da febre aftosa, assim como para o controle de potência indireto da vacina pela prova ELISA-CFL. Maiores informações sobre estes aspectos constam em suas pastas, no documento Informe Anual do Laboratório de PANAFTOSA - OPAS/OMS. Com referência ao pedido de tratar junto à OIE a re-introdução da prova ELISA-CFL como prova prescrita para movimentação da importação/exportação de animais, assim como normas para a reintrodução de métodos de produção de vacina em cultivo primário de células, os dois temas foram apresentados e considerados pela Comissão de Padrões Biológicos da OIE. A Técnica de ELISA- CFL e os métodos de produção de vacinas, células BHK em monocamada e cultivo de células primárias, C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 7

10 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A foram re-introduzidos no Manual de Diagnóstico e Vacinas para os Animais Terrestres da OIE. O Manual está à consideração dos países, para posterior publicação. No referente à manutenção de um estoque de kits de I-ELISA 3ABC/EITB para atender as situações de emergência dos países, PANAFTOSA - OPAS/OMS conservou um estoque equivalente a 20% da produção anual. PANAFTOSA - OPAS/OMS continua insistindo junto aos países o envio de sementes de trabalho e amostras da produção de vacina, para estudos de caracterização genética e para a validação do PCR Real Time, como técnica de diagnóstico de emergência. Resolução cumprida. Resolução IV Banco Regional Cooperativo de Amostras para o Estudo da Febre Aftosa e projetos de cooperação com instituições extra-regionais Não foi possível concretizar a constituição do Banco Regional Cooperativo de Amostras para o Estudo da Febre Aftosa. PANAFTOSA - OPAS/OMS considera que é necessário melhorar a definição dos objetivos, alcances e funcionamento do Banco, particularmente relacionados com as leis de proteção genética existentes em alguns países. No entanto, deve destacar-se que PANAFTOSA - OPAS/OMS, na sua condição de laboratório de referência, integra junto aos outros laboratórios extracontinentais a rede de laboratórios de referência em febre aftosa para a OIE/FAO. Essa rede preparou um Memorando de Entendimento (MOU) OIE/ FAO para o estabelecimento de uma Rede de Laboratórios para Febre Aftosa, com o propósito de melhorar as interações entre os laboratórios de referência. O documento, ainda não assinado por PANAFTOSA, será distribuído para seu conhecimento e comentários correspondentes. Resolução não cumprida. Não foi possível criar o Banco Regional de Amostras. Resolução V Laboratório de biosegurança de PANAFTOSA - OPAS/OMS Foi desenhado o projeto para a construção de um laboratório com Nível de Segurança Biológica 3- Agricultura em PANAFTOSA-OPAS/OMS, nas condições necessárias para manipular o vírus da febre aftosa, de forma que possa realizar as funções de Laboratório de Referência Internacional, ao serviço dos países das Américas. O projeto arquitetônico considera todos os aspectos de biosegurança exigidos pelas normas brasileiras e as recomendações internacionais. Complementaria as instalações do laboratório que existe atualmente com nível de Biosegurança 2 A e ofereceria condições de trabalho, não somente com enfermidades vesiculares mas também com outras enfermidades que requerem esse nível de segurança, e facilitaria o cumprimento das funções de referência da rede mundial de laboratórios da FAO e da OIE. Atualmente, o Departamento Jurídico do Ministério da Agricultura tramita a concretização do aporte dos recursos correspondentes. Resolução parcialmente cumprida. Está em processo a formalização dos compromissos interinstitucionais para sua construção. 8 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

11 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A Resolução VI Potencial interferência de vacinas nas provas baseadas na detecção de anticorpos contra proteínas não capsidais. Segundo fora comentado na Resolução III, o tema da potencial interferência da vacina antiaftosa em amostragens para o reconhecimento de áreas livres, foi concretizado pelo grupo ad hoc em uma proposta de regulamento. A proposta recomenda que os laboratórios produtores de vacina antiaftosa demonstrem: a) que o sistema de produção de vacina utilizado assegura a ausência de indução de reatores ao sistema I-ELISA 3ABC/EITB em animais revacinados. b) a ausência de reatores ao sistema I-ELISA 3ABC/EITB em bovinos utilizados para o controle de potência em séries de vacina. No referente à metodologia para a quantificação de Proteínas Não Capsidais (PNCs) em suspensões virais, destinadas à produção de vacina, foram realizadas reuniões com representantes dos serviços oficiais e dos laboratórios produtores de vacina anti-aftosa na Argentina e Colômbia, para iniciar projetos similares que estão em andamento entre PANAFTOSA - OPAS/OMS e a Coordenação para Assuntos de Aftosa (CAS) do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Saúde Animal (SINDAN) e o Departamento de Saúde Animal (DDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (PANAFTOSA - OPAS/OMS - CAS/SINDAN-DDA). Os resultados desse projeto foram apresentados na reunião Novas Tecnologias de Diagnóstico: Aplicações em Saúde Animal e Controles Biológicos. Aplicações em Vigilância de Enfermidades, Epidemiologia Molecular e Provas de Controle de Qualidade de Vacinas, realizada durante 3-5 outubro 2005, em Saint-Malo, França. Os resultados serão publicados na revista Biologicals. Resolução cumprida. Resolução VII Seminário sobre obtenção e recuperação do status sanitário de livre de doenças: âmbito conceptual e experiências Esta resolução incorpora variados aspectos temáticos, apresentados a seguir. Deu-se continuidade aos seguintes esforços para a validação internacional das provas utilizadas para a liberação de zonas: - Participou-se com a OIE e com a FAO na elaboração de matrizes de validação de metodologias diagnósticas e na validação do sistema I-ELISA 3ABC/EITB, respectivamente. - Foram concluídas as ações para o reconhecimento pela OIE do sistema I-ELISA 3ABC/EITB como index test durante a 73ª Sessão Geral do Comitê Internacional. No momento se encontra em trâmite o registro dos kits na OIE. - Continua a colaboração com a União Europea no projeto de avaliação do desenvolvimento comparativo dos kits utilizados na vigilância ativa da febre aftosa na Europa, com o kit de PANAFTOSA - OPAS/OMS. Foram avaliados aproximadamente 2,500 soros bovinos, 800 soros ovinos e 600 soros suínos, de várias regiões e situações epidemiológicas do mundo, e também de numerosos modelos experimentais. As conclusões estão sendo publicadas e, em C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 9

12 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A linhas gerais, demonstraram que há diferença entre os vários kits e reforçaram a necessidade de trabalhar com métodos completamente validados. Os kits de PANAFTOSA - OPAS/OMS foram os que apresentaram melhores resultados de sensibilidade. - Em estreita cooperação com os países da América do Sul, foram avaliados, preparados e validados três soros padronizados de referência (controle positivo, débil positivo e negativo) para uso em ensaios de diagnóstico baseados na detecção de PNCs que foram aprovados para referência internacional pela Comissão de Padrões Biológicos da OIE, 26/28 de janeiro de 2005, e na 73ª Sessão Geral do Comitê Internacional celebrada em maio de Igualmente, em coordenação com os países, está em processo a validação do sistema I-ELISA 3AB/EITB para identificação de PNCs para hóspedes animais diferentes ao bovino. Resultados preliminares permitem concluir que o desenvolvimento analítico e de especificidade das provas é similar ao de bovino. No entanto, seriam necessários modelos adicionais de observação em animais vacinados e logo infectados para completar a pesquisa. No âmbito da cooperação relacionada com o fortalecimento dos Sistemas de Vigilância Epidemiológica da Febre Aftosa, tem sido oferecido apoio, através de assessorias diretas, aos serviços veterinários da Bolívia, Paraguai, Equador e Colômbia; houve participação no atendimento a emergências recentes de febre aftosa na Argentina e Brasil; e deu-se apoio aos países para a realização dos estudos de circulação viral e preparação da documentação para apresentação de solicitudes junto à OIE, para o reconhecimento de zonas livres na Bolívia, Brasil e Colômbia. Com referência à cooperação na implantação de sistemas de vigilância da influenza aviária nos países, PANAFTOSA - OPAS/OMS, no âmbito dos mandatos e orientações da OPAS/OMS, em coordenação com as Representações Locais da OPAS/OMS, e com outras agências internacionais de cooperação técnica e financeira, tem desenvolvido uma ativa assessoria aos Serviços Veterinários para a formulação e implementação do componente de Prevenção da Influenza Aviária nos Planos de Preparação da Pandemia de Influenza Humana, liderados pelos Ministérios da Saúde dos países. Na parte final deste informe será apresentada informação mais detalhada sobre este tema de preocupação mundial. Com referência à cooperação em Encefalopatia Espongiforme Bovina, PANAFTOSA - OPAS/ OMS, no âmbito da iniciativa FAO-OIE do Programa Global Transfronteiriço de Controle Progressivo de Enfermidades (GF-TADs), participou na Reunião da Comissão Permanente das Américas sobre Enfermidades Espongiformes Transmissíveis dos Animais (COPEA), celebrada em Buenos Aires, Argentina, de abril Foram avaliadas as normas a serem consideradas na Sessão Geral do Comitê Internacional da OIE de maio 2005, sobre as propostas de modificações ao Capítulo e aos Anexos 3.8.1, e do Código Sanitário para Animais Terrestres. Esta avaliação foi baseada numa proposta apresentada pelo Comitê Veterinário Permanente (CVP) e pela OIE, onde se concordava com um número menor de categorias de risco baseadas na análise das características epidemiológicas e produtivas de cada país. Foram elementos destacados na discussão sobre o Anexo a definição de população adulta, idade mínima de cada subpopulação e a consideração a ser dada à vigilância que se realize antes da aprovação desta proposta. 10 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

13 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A No relacionado com a promoção da incorporação dos países no Plano Continental de Erradicação da Peste Suína Clássica, PANAFTOSA - OPAS/OMS, coordenado pela FAO, tem patrocinado nos fóruns internacionais, eventos de capacitação e assessorias diretas, a necessidade de integrar os diferentes projetos sanitários nos Programas Integrais de Saúde Animal, onde convergem os esforços dos serviços veterinários e associações de produtores, e também das agências de cooperação internacional. Resolução cumprida. Resolução VIII Sistema de informação e vigilância Apesar das reiteradas recomendações das duas últimas reuniões da COSALFA, instando os países a utilizar o Sistema de Informação e Vigilância versão Web (SIVCONT), somente o Brasil em 2005 integrou a lista dos países que o utilizam. Colômbia, Equador e Venezuela estão utilizando o sistema desde a primeira quinzena de janeiro de Infelizmente a Venezuela, devido ao incêndio do edifício do Ministério da Agricultura, ocorrido no terceiro trimestre de 2004, ficou impossibilitada de operar o sistema. PANAFTOSA - OPAS/OMS, em março 2005, em Lima, Peru, a pedido do Serviço Nacional de Sanidade Agrária (SENASA), treinou três profissionais da instituição, mas o país ainda não utiliza continuamente o sistema. Em novembro de 2005, a pedido do Departamento de Sanidade Animal (DAS), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Brasil, foi realizado nas dependências de PANAFTOSA - OPAS/OMS um Seminário-Oficina para treinar 10 profissionais de 5 estados do Brasil na utilização do SIVCONT no âmbito da descentralização do serviço até os níveis locais. O estabelecimento da interface, via Web, do SIVCONT para usuários em geral está sujeito à maior incorporação dos países ao sistema. Resolução cumprida parcialmente. O SIVCONT não está em funcionamento em todos os países. Resolução IX Fortalecimento de PANAFTOSA - OPAS/OMS como Centro Regional de Referência Durante 2005, o laboratório de PANAFTOSA - OPAS/OMS continuou com as atividades de harmonia regional e internacional de procedimentos de diagnóstico e de implantação de sistemas de gestão de qualidade. Das linhas de ação mais importantes cabe destacar a formação especializada de recursos humanos, através da implementação de 9 módulos de capacitação, de 4/5 meses de duração, nas áreas de diagnóstico, soro-vigilância e controle de vacinas. Na sua condição de laboratório internacional de referência da OIE, PANAFTOSA - OPAS/OMS integra e coordena ações com outros organismos e laboratórios de referência internacional como da União Europea (UE), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) y da Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO). Neste âmbito se revestem de importância: - a definição das pautas para a constituição de uma rede integrada de laboratórios de referência da OIE/FAO; participação no grupo ad hoc da OIE sobre banco de antígenos e vacinas, e a C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 11

14 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A incorporação ao grupo consultivo da AIEA sobre o uso de técnicas moleculares para a detecção do vírus da febre aftosa. Quanto à manutenção e fortalecimento da Rede de Laboratórios Nacionais de Referência da América do Sul, com especial ênfase no diagnóstico de doenças vesiculares e confundíveis e no controle de vacina antiaftosa, se destacam: - a realização da III Oficina Internacional de Especialistas de Laboratório em Doenças Vesiculares; a conformação de grupos ad hoc com a participação de profissionais dos laboratórios da rede; e a coordenação do programa de provas interlaboratório. Este ano, como no anterior, os resultados das provas interlaboratório do sistema I-ELISA 3ABC/EITB foram satisfatórios. O laboratório tem desempenhado satisfatoriamente as atividades de referência regional, incluindo a caracterização das amostras recebidas, a provisão de biológicos e kits de diagnóstico, a capacitação em serviço, assessorias diretas e a difusão de informação. Oportunamente foram caracterizados os vírus causadores de episódios de vesiculares em situações de emergência. Foram recebidas oportunamente, e em boas condições, 16 amostras: 2 da Argentina, 13 do Brasil e 1 da Colômbia para estudos moleculares e 8 do Brasil para caracterização antigênica, das quais uma foi usada como vacina de referência. Das regiões afetadas foram recebidas e processadas 24 amostras para caracterização molecular da febre aftosa e 12 de estomatite vesicular, das quais 9 também foram tipificadas. Na área da epidemiologia molecular se destacam a aquisição e operação de um equipamento de Reação em Cadeia da Polimerasa (PCR), que facilita o estudo de grande número de amostras. Isto possibilita a aplicação desta técnica para outras enfermidades, e também a capacitação de profissionais em serviço. Resolução cumprida. II Outros Assuntos Zoonoses A última década tem registrado um importante avanço da agricultura para áreas marginais, pauperização de pequenos agricultores e êxodos populacionais importantes do campo às zonas periféricas urbanas carentes da adequada infra-estrutura sanitária. Este cenário aumentou a vulnerabilidade a certas zoonoses, como leishmaniase visceral, raiva transmitida por vampiros, leptospirose, rickettsioses e hidatidoses. Foi necessário reprogramar mecanismos de cooperação baseados na maior articulação dos setores da Saúde, da Agricultura e dos Recursos Ambientais. Na raiva, a OPAS/OMS promoveu a vacinação anti-rábica canina, conseguindo uma redução de casos de raiva humana transmitida pelo cachorro superior a 90% da média da década anterior. A cooperação técnica foi fortalecida com a solidariedade dos países. Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela que doaram vacinas anti-rábicas e México, Brasil e Peru que transferiram sua experiência na organização de campanhas de vacinação canina. A raiva humana transmitida por vampiros em 2004 e 2005 na Amazônia, incidiu de forma pouco usual devido ao aumento das atividades agrícolas, florestais ou minerais. Os países amazônicos se 12 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

15 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A esforçam de forma coordenada para controlar populações de vampiros e aplicar profilaxia anti-rábica na população exposta. Estas ações foram resolvidas pela 14ª RIMSA no Programa de Controle da Raiva nas Américas formulado pela OPAS/OMS em coordenação com os países. A Leischmaniase Visceral, que tinha localização tipicamente rural, começou a ser reportada em áreas urbanas. A estratégia para enfrentar esta zoonose tem sido revisada no Brasil e em vários países, e se está consolidando uma rede de trabalho continental promovida pela OPAS/ OMS, a partir da Consulta de Especialistas em Leishmaniase realizada em Brasília em novembro de As Rickettsioses, no âmbito das pautas da OPAS/OMS, são confrontadas com uma rede cooperativa entre países e com os Centros Colaboradores da OPAS/OMS na matéria e, a partir da Consulta de Expertos da OPAS/OMS, celebrada em setembro 2004, em Ouro Preto, Brasil, foi promovida uma série de iniciativas com o objetivo de implementar e aperfeiçoar sistemas específicos de vigilância epidemiológica. Para o controle da Equinococose Quística (Echinococosus granulosus), a OPAS/OMS coopera tecnicamente na execução do Projeto Subregional de Controle e Vigilância da Hidatidose. A capacidade e experiência científica-técnica do projeto abrangem a Subregião do Cone Sul (Argentina, Chile, Brasil e Uruguai) e também é difundida extensivamente para a disposição de outros países afetados pela doença. Na Tuberculose Zoonótica e Brucelose Bovina, PANAFTOSA - OPAS/OMS, com o apoio dos laboratórios nacionais associados para a cooperação técnica em zoonoses, colabora com os países no fornecimento de materiais biológicos para diagnóstico, e na preparação e execução de projetos de prevenção e controle que levem ao melhoramento da produção animal, qualidade dos alimentos, e saúde dos consumidores. Os países da América Latina permanecem livres da Encefalopatia Espongiforme Bovina. PANAFTOSA - OPAS/OMS continua oferecendo apoio aos programas de vigilância com a distribuição de tecidos de controles positivos para aplicação da técnica de imunohistoquímica (IHQ), implantação da técnica, capacitação do pessoal dos países que o solicitem, e avaliação das atividades dos laboratórios através de auditorias aplicadas à técnica de IHQ. Até o presente, 105 técnicos de 15 países foram capacitados. O programa de Saúde Pública Veterinária tem elaborado, conjuntamente com outras unidades da OPAS/OMS, um plano de ação de cooperação técnica para atender às necessidades dos países na prevenção da influenza aviária. No âmbito deste plano foi realizada a Conferência Hemisférica de Prevenção da Influenza Aviária, em dezembro 2005, em Brasília, Brasil, organizada conjuntamente entre a OPAS/OMS e o MAPA, a União Brasileira de Avicultura (UBA), a Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Aves (ABEF) e outras agências internacionais de cooperação como FAO, OIE, IICA e OIRSA. Na Conferência participaram ministros da agricultura e saúde dos países, chefes dos serviços veterinários e da saúde pública, representantes da cadeia produtora aviária, e delegados de instituições acadêmicas e de pesquisa. Esta Conferência culminou com a Declaração de Brasília que urge os países a estabelecer planos conjuntos de prevenção e gera, no âmbito da iniciativa FAO-OIE do Programa Global C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 13

16 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A Trans-fronteiriço de Controle Progressivo de Enfermidades (GF-TADs), um grupo para elaborar um plano estratégico de prevenção continental. O Programa de Saúde Pública Veterinária, através de PANAFTOSA - OPAS/OMS, tem trabalhado com o grupo criado e até agora foram definidas as orientações estratégicas para a prevenção da influenza aviária no continente. Também foi definido o papel da OPAS/OMS como organismo articulador dos setores da saúde e da agricultura, assim como as ações prioritárias que se comprometem a apoiar no âmbito de trabalho do GF-TAD, com o quadro profissional do nosso escritório central, de PANAFTOSA - OPAS/OMS e das Representações Locais da OPAS/OMS. Com referência às atividades específicas de cooperação técnica aos países, foi dada assistência à Colômbia para enfrentar o aparecimento da influenza aviária de baixa patogenicidade e ao Equador, na determinação de prioridades de ação para a prevenção da doença. Participou-se no simulacro organizado por Argentina e na oficina de preparação frente a pandemias para países da América Central, realizado em Panamá. Biosegurança Nas últimas reuniões da COSALFA, foram reiteradas a importância e prioridade atribuídas pelos países à biosegurança tendo sido conseguidos avanços na matéria, particularmente nos laboratórios produtores de vacina anti-aftosa da América do Sul. PANAFTOSA - OPAS/OMS continuou fornecendo cooperação técnica aos países nos aspectos relacionados com a capacitação de pessoal e a orientação técnica nos projetos de construção ou adequação de laboratórios oficiais e privados. - Na Colômbia, ICA colocou em vigência o prazo de proibição da manipulação do vírus em laboratórios de produção de vacinas que não dispõem de instalações nas condições da biosegurança requerida; dois dos quatro laboratórios existentes se encontram na fase final de construção de suas novas plantas. - o laboratório oficial do ICA, dedicado ao diagnóstico e controle de vacinas, conta com um projeto executivo já desenhado e tramita o seu financiamento. Por enquanto, será adequada uma área no prédio existente, para a manipulação, em condições de menor risco, das amostras biológicas de casos suspeitosos de doenças vesiculares. - Se no Chile e Uruguai continua vigente a proibição da manipulação do vírus, no Uruguai foi construída uma unidade de diagnóstico primário de emergência, que minimizaria o risco por escape do vírus, se eventualmente fosse necessário manipular amostras biológicas coletadas de animais com suspeitas fundamentadas de ocorrência da febre aftosa, e - na Bolívia e Paraguai continuam avaliando propostas técnicas para a adequação das instalações dos laboratórios oficiais. Informamos que durante o período do informe, não foi possível realizar nenhuma das auditorias da Comissão Sul Americana de Biosegurança para o Vírus da Febre Aftosa, conforme estava previsto, devido, entre outros motivos, à falta de um acordo sobre a modalidade de financiamento do custo das missões. 14 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

17 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A Biblioteca Virtual em Saúde Pública Veterinária Na Biblioteca Virtual (BV) do Centro Latino-Americano e do Caribe para Informação em Ciências da Saúde da OPAS/OMS (BIREME/OPAS/OMS), administrada a partir da cidade de São Paulo, Brasil, foi criado um espaço para a Biblioteca Virtual de PANAFTOSA - OPAS/OMS, destinado inicialmente à disponibilidade e difusão de informação sobre febre aftosa e das principais zoonoses objeto da cooperação técnica. Paralelamente a esta iniciativa, e na perspectiva da re-estruturação do Programa Regional de Saúde Pública Veterinária, se está trabalhando na construção de uma BV em Saúde Pública Veterinária que incorpore informação científico-técnica sobre zoonoses, inocuidade dos alimentos e febre aftosa. A implantação desta iniciativa implica no desenvolvimento de uma rede de informações para as três áreas técnicas anteriormente mencionadas, a ampliação da rede de instituições participantes, nas quais se destacam instituições governamentais, universidades e associações de produtores, e a construção cooperativa e descentralizada de fontes de informação. A BV em Saúde Pública Veterinária, assim concebida, teria um portal sobre febre aftosa para responder às consultas dos agentes da cadeia total de produção animal e seria o suporte científicotécnico dos serviços sanitários para a tomada de decisões. Enquanto não se concretiza esta iniciativa é possível acessar a BV de PANAFTOSA/BIREME no Website Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA) O Secretário ex officio antecipou que um informe detalhado das atividades do GIEFA será apresentado posteriormente, conforme consta na agenda desta reunião. Por isso unicamente se limitou a indicar que: PANAFTOSA - OPAS/OMS, na sua condição de Secretaria Técnica do Grupo Interamericano para a Erradicação da Febre Aftosa (GIEFA), criado por resolução da Reunião Hemisférica realizada em março 2004 em Houston, Texas, EUA, está participando ativamente nas ações para difundir e apresentar aos serviços sanitários dos países sul-americanos, os objetivos e metas do Plano Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA), período Também atua nas gestões que paralelamente estão sendo desenvolvidas para a obtenção dos recursos financeiros necessários para a sua execução. Participou-se na formulação de modelos alternativos para a arrecadação e administração de recursos, assunto que foi objeto das reuniões realizadas na Cidade do México, em abril 2005, e em Washington em outubro do mesmo ano. Nas Reuniões foram definidas as prioridades de ação, a nominação de membros do Grupo e a decisão de uma maior participação dos países ou instituições doadoras. Uma atividade relevante foi a participação na coordenação de uma missão externa integrada por delegados do agronegócio dos Estados Unidos da América do Norte e da Agência de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do Departamento da Agricultura (USDA) desse país, para visitar Brasil, Bolívia, Equador e Paraguai acompanhados por delegados do GIEFA e PANAFTOSA-OPAS/ OMS. No contexto do PHEFA, teriam a oportunidade de apreciar no terreno a situação dos programas C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 15

18 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A de controle da febre aftosa nestes países, assim como a situação da doença e o compromisso político dos setores público e privado para sua erradicação. Os objetivos da Missão foram plenamente atingidos. Os países apresentaram suas prioridades relacionadas com o PHEFA. Comitê Veterinário Permanente (CVP) PANAFTOSA - OPAS/OMS foi convidado e participou de várias reuniões do CVP, atua como Secretaria Técnica da Comissão de Saúde Animal (CSA). Tem colaborado na formulação do Projeto de Erradicação da Febre Aftosa nos Países do Mercosul Ampliado, baseado no Plano de Ação do PHEFA Projeto de cooperação com o Banco Inter-Americano de Desenvolvimento (BID) PANAFTOSA - OPAS/OMS, em convênio com o BID, está executando, desde 2005 e por um período de 18 meses, um programa de cooperação técnica para os países do MERCOSUL Ampliado (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) orientado ao estabelecimento de um sistema regional moderno, eficiente e eficaz em saúde animal e inocuidade dos alimentos. O orçamento é de US$ dos quais US$ correspondem ao BID e US$ aos aportes de PANAFTOSA - OPAS/OMS. Os componentes do programa contemplam o estudo de viabilidade e operação de um sistema de emergência regional; a proposta de mecanismos para a administração de um fundo regional de indenização e a compensação para erradicação da febre aftosa; a regulamentação de acordos e para as ações regionais relacionadas; a atualização do manual de procedimentos para atenção de focos de febre aftosa e o desenvolvimento de módulos de educação sanitária, comunicação de risco e comunicação social. O programa inclue o apoio à execução de algumas ações previstas no PHEFA, relacionadas com a definição de estratégias para o fortalecimento das estruturas da saúde animal dos países, e o estabelecimento de um escritório para estudos de Caracterização de Risco Regional da Febre Aftosa. Na área de capacitação, tem recebido treinamento em serviço 12 profissionais dos laboratórios dos serviços sanitários dos países em técnicas para o diagnóstico diferencial e a vigilância soroepidemiológica da febre aftosa nos laboratórios de PANAFTOSA - OPAS/OMS. Também 30 profissionais dos programas oficiais de saúde animal e inocuidade dos alimentos serão treinados proximamente na administração de programas sanitários. Inocuidade dos alimentos Foi reconhecida a importância da região na produção e exportação de alimentos, assim como o crescente desenvolvimento da indústria turística, fontes fundamentais de suporte da economia dos países. Neste contexto, a inocuidade dos alimentos em seu impacto econômico, associado às perdas no comércio, como na saúde pública relacionado com a morbi-mortalidade ocasionada pelas doenças transmitidas por alimentos, é de extrema importância. 16 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

19 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A Para minimizar estes impactos, a OPAS/OMS, através do Instituto Pan-Americano de Proteção dos Alimentos, INPPAZ, com sede em Buenos Aires, Argentina, tem desenvolvido atividades de cooperação técnica na inocuidade dos alimentos para os países da região. Esta situação foi mudada depois do 46º Conselho Diretivo da OPAS/OMS, reunido em Washington, D.C., durante 26/27 de setembro 2005, que através da Resolução CD 46.6 pediu à Diretora da OPAS/ OMS a supressão do INPPAZ e a reorganização da cooperação técnica na Saúde Pública Veterinária. Em atenção a essa Resolução, a Diretora da OPAS/OMS convocou recentemente um Grupo Assessor Externo para que, entre outros aspectos, avalie a cooperação na Saúde Pública Veterinária e recomende modelos alternativos de integração dos componentes da cooperação na saúde animal, zoonoses e inocuidade dos alimentos. O Grupo iniciará suas atividades com uma visita no dia 21 de abril próximo às instalações de PANAFTOSA - OPAS/OMS, se subdividirá posteriormente em 3 grupos que visitarão vários países e instituições latino-americanas. O informe do Grupo Assessor Externo deverá ser apresentado à consideração da 138ª sessão do Comitê Executivo que se celebrará proximamente em Washington. O informe foi apresentado à consideração dos delegados, que fizeram comentários ou observações devidamente registradas. 3. SITUAÇÃO DOS PROGRAMAS NACIONAIS DE ERRADICAÇÃO Dr. Victor Saraiva, Chefe da Unidade de Doenças Vesiculares, apresentou um sumário da informação sobre os programas nacionais e a situação epidemiológica da febre aftosa no período, enviada pelos países membros, destacando a manutenção da condição de endemismo no Equador e na Venezuela, e as emergências registradas nos estados de Mato Grosso do Sul MS; Paraná PR, no Brasil, e em Corrientes, Argentina. Foi possibilitada aos delegados destes países e do Paraguai a apresentação de uma breve descrição das emergências e das medidas tomadas para seu controle ou prevenção. O delegado do Brasil apresentou um informe sobre a emergência em MS, e mencionou uma situação observada no continente, na qual não conseguimos vencer o último obstáculo, representado pelas emergências regionais, o que pode atrasar o alcance das metas do PHEFA. Apresentou uma seqüência histórica de focos que caracteriza a persistência do vírus tipo O na região, com registro quase anual desde o ano 2000 de focos deste tipo. Mencionou as emergências nacionais desde 1988 e reiterou a disposição do MAPA em manter a transparência da situação, apesar de que alguns países com relações comerciais com Brasil tem imposto fortes medidas de restrição a produtos de regiões distantes do foco, sem relação epidemiológica com o mesmo. Descreveu a seqüência de acontecimentos relacionados com os 33 focos registrados no estado, e as ações tomadas para sua erradicação, observando o apoio de PANAFTOSA - OPAS/OMS, principalmente na caracterização do agente. Com referência aos focos de Paraná, não foi isolado vírus dos animais; no entanto, o MAPA se baseou nos critérios de definição de foco da OIE, com base no diagnóstico sorológico, para reconhecê-los. A vinculação com MS foi devida à entrada de animais desse estado antes da identificação do foco. Reiterou a necessidade de que os países mostrem transparência em suas ações e situações sanitárias, sem as quais não existirá credibilidade. C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 17

20 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A O delegado da Argentina mencionou que até o presente foram identificadas duas propriedades afetadas. Indicou várias hipóteses da origem do foco, como endemismo residual, re-introdução, falhas na vacina e na vacinação, e variante antigênica do vírus. Os estudos realizados apontam para a variante local, a vacina comercialmente disponível confere proteção, mas falhas na forma como é realizada a vacinação poderia ser uma das possíveis causas. As ações de erradicação foram tomadas e o foco encerrado oficialmente. Continua a vigilância para determinar a estratégia a ser empregada no futuro. O representante do Paraguai, o Dr. Manuel Barboza, analisou a emergência no estado de Mato Grosso do Sul, informando que o SENACSA instalou um operativo de emergência sanitária animal, devido à situação, que foi considerada uma ameaça à pecuária paraguaia. Quando o foco foi comunicado, entrou em ação um mecanismo e um decreto de emergência animal, ativando-se o Sistema Nacional de Emergência Sanitária SINAESA, nos terrenos em volta da área do foco no lado brasileiro, com o apoio das forças armadas. A região foi atendida por 3 profissionais na fronteira, em três sub-comissiões, Amambay, Canindeyú e Alto Paraná, com vacinações na zona perifocal e de vigilância, sob supervisão do SENACSA. Foram realizadas vigilância ativa nas propriedades, vacinação e restrição do trânsito através de postos, bloqueio informatizado da emissão de guias, fechamento dos estabelecimentos e visitas de missões internacionais de FAO, UE, Chile e do CVP, em uma missão coordenada por PANAFTOSA - OPAS/OMS. Em Ñeembucu, Misiones e Itapúa, devido a sua proximidade a Corrientes, foi estabelecido um plano de prevenção para impedir a mobilizacão somente desde Corrientes. Os seguintes comentários foram feitos às apresentações: Dr. Castells, delegado do setor privado do Uruguai, congratulou o Brasil pelas ações tomadas na ocasião da emergência e pelos conceitos expressados pelo delegado referentes à transparência e à participação de PANAFTOSA - OPAS/ OMS em apoio à emergência; o Dr. Muzio, delegado do setor público do mesmo país, observou que, pelas posições vistas na sub-região, estamos atrasados. Temos sido eficientes nas emergências, no entanto, não devemos pensar em seguir atendendo somente estas situações. Ele não está de acordo que se trata de um vírus regional. Ele acredita que é autóctone e necessita de estudos especiais e de uma nova visão da atenção veterinária, de acordo a cada eco-sistema diferente na região, sem excluir que o problema deve ser tratado regionalmente. O Dr. Salas - SENASAG comentou que faz 2 anos que o GIEFA foi estruturado e até agora não foram observadas ações concretas nem são organizadas atividades para executar as estratégias acordadas no Plano de Ação Ele apresentou uma proposta de resolução para estabelecer um compromisso de todos na execução do Plano. O Dr.Belotto observou que os países tem gastado mais com as emergências do que com a condução dos programas. Vacinar e supervisionar o processo deve ser o eixo de nossas ações. O Dr. Prestell, delegado do setor privado da Bolívia, mencionou que no seu país não foram obtidas vantagens reais pela existência de zona livre e que elas deveriam ser reconhecidas nas tramitações comerciais. Outros comentários dos delegados abordaram a persistência dos focos na sub-região desde o ano 2000 e a importância da transparência e da credibilidade. PANAFTOSA - OPAS/OMS apresentou um documento referente à situação da sub-região, que foi distribuído entre os delegados para avaliação e discussão. Dr. Jaime Castells, delegado do setor produtivo do Uruguai, fez uma menção de apoio ao documento. 18 C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S

21 I N F O R M E F I N A L - X X X I I I C O S A L F A 4. INFORME SOBRE AS ATIVIDADES DO GIEFA O Dr. Sebastião Guedes, presidente do GIEFA, descreveu as recentes atividades e a perspectiva futura para a realização do Plano de Ação , no referente à sua administração e financiamento. Reiterou que, em sua opinião, esta Comissão deve concentrar-se na febre aftosa. Concordou com a reclamação da Bolívia pela demora no desenvolvimento das ações do GIEFA e pediu que a COSALFA definisse as resoluções políticas desta natureza. Enumerou os motivos pela falta de concretização dos programas, mencionou em detalhe a criação do GIEFA, os planos desenvolvidos para seu combate e enfatizou o papel do GIEFA como complemento aos programas nacionais. Apresentou as áreas prioritárias e as ações previstas no plano, citando a possibilidade em manter uma instituição para apoiar a recepção de recursos para sua manutenção. Destacou sua opinião pessoal referente à estrutura regional de coordenação e busca de recursos externos de possíveis doadores. O estabelecimento de uma taxa de US$ 5 por tonelada de carne é uma iniciativa em estudo. No seu critério, o apoio à Equador e Venezuela deve ser centralizado no enfoque político. Alertou para a possibilidade de mudanças na atual regulamentação da OIE para suprimir o estado de livre com vacinação. Isto ocasionaria grandes perdas ao comércio internacional dos países da região. O delegado do Brasil reiterou a necessidade de transparência nas relações internacionais e na importância da participação de PANAFTOSA - OPAS/OMS nas missões internacionais e que os países deveriam apoiar uma resolução que respalde e fortaleça PANAFTOSA - OPAS/OMS. O delegado do setor privado da Colômbia instou aos países que fortaleçam as ações de prevenção e controle no nível das fronteiras, compartilhando responsabilidades entre eles, de acordo ao que está estabelecido nas linhas de ação do PHEFA. O Secretário ex officio da COSALFA compartilhou a inquietude da Colômbia referente à proteção de fronteiras e às propostas de mudanças no Código Terrestre, que deverão ser objeto de grupos de estudo de propostas para a OIE. Na opinião do delegado do setor público do Paraguai, a situação atual não é grave e, se observada no contexto histórico, tem havido progresso e estão descritas as ações a serem tomadas nas áreas críticas do PHEFA. Zonas de fronteira, assentamentos e áreas indígenas, devem receber atenção especial. Pede que os países reiterem seu apoio político para a execução do Plano. 5. INFORME SOBRE ATIVIDADES DE LABORATÓRIO A Dra. Ingrid Bergman, Chefe do Laboratório de PANAFTOSA - OPAS/OMS, mencionou as atividades de laboratório, em especial o desenvolvimento de algumas linhas de pesquisa de provas diagnósticas baseadas no NCP para outras espécies. Detalhou o apoio oferecido aos países na instalação e início de trabalhos de rotina de diagnóstico e utilização dessas provas. Descreveu o trabalho de caracterização de amostras e reiterou a necessidade de que os países enviem a PANAFTOSA- OPAS/OMS as amostras de campo para atender às normas da OIE. Mencionou a participação do laboratório nos processos de comparação internacional de provas com outros centros de referência na Europa. Com referência aos acordos de intercâmbio de amostras, pos à disposição dos delegados o texto de um Memorando de Entendimento para permitir o intercâmbio de amostras entre laboratórios C E N T R O P A N - A M E R I C A N O D E F E B R E A F T O S A - O P A S / O M S 19

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