Heudiasyc UMR CNRS 6599 Université de Technologie de Compiègne BP Compiègne Cedex - FRANÇA alessandro.victorino@hds.utc.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Heudiasyc UMR CNRS 6599 Université de Technologie de Compiègne BP 20529 60205 Compiègne Cedex - FRANÇA E-mail: alessandro.victorino@hds.utc."

Transcrição

1 UMA PLATAFORMA PARA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM ROBÓTICA TERRESTRE DE EXTERIOR SAMUEL S. BUENO, HÉLIO AZEVEDO, LUIZ G. B. MIRISOLA, ELY C. PAIVA, JOSUÉ JR. G. RAMOS Cento de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI Rod. D. Pedro I, km 143, Campinas, SP - BRASIL s: primeiro_nome.ultimo_nome@cti.gov.br, luiz.mirisola@gmail.com ALESSANDRO C. VICTORINO Heudiasyc UMR CNRS 6599 Université de Technologie de Compiègne BP Compiègne Cedex - FRANÇA alessandro.victorino@hds.utc.fr JOSÉ RAUL AZINHEIRA Instituto Superior Técnico - IDMEC/IST Av. Rovisco Pais Lisboa - PORTUGAL jraz@dem.ist.utl.pt Abstract This article presents an outdoor land robotic platform, composed by a vehicle developed in Brazil and the associated robotic infrastructure. The vehicle is an all-terrain type, with two rear wheels driven by two independent electric motors and two Ackerman steering front wheels. The robotic infrastructure includes embeded sensors and processors, the operation station and the communication system between them, beyond the software framework based on open systems (a real time system and a software platform based on distributed components). The kinematic modeling of the vehicle and a strategy for trajectory tracking including simulation results, are presented as well. The dissemination of this platform for outdoor autonomous robotics R & D in Brazil, its use in agricultural robotics and directions for future work in modeling and control, are also addressed. Keywords outdoor land robotics, embedded systems, robotic software, kinematic model, trajectory control Resumo Este artigo apresenta uma plataforma robótica terrestre de exterior, caracterizada por um veículo desenvolvido no Brasil e pela infra-estrutura robótica associada. O veículo é do tipo todo-terreno, com duas rodas traseiras acionadas por dois motores elétricos independentes e duas rodas dianteiras orientáveis em configuração Ackerman. A infra-estrutura robótica compreende os sensores e processadores embarcados, a estação de operação e o sistema de comunicação entre ambas, além do arcabouço de software calcado em soluções abertas (sistema tempo real e plataforma de software baseada em componentes distribuídos). São apresentados também a modelagem cinemática do veículo e uma estratégia para seguimento de trajetória incluindo resultados de simulação. A disseminação desta plataforma no país para P&D em robótica autônoma de exterior, seu uso no cenário de robótica agrícola e direções de trabalhos futuros em modelagem e controle são também abordados. Palavras-chave robótica terrestre de exterior, sistemas embarcados, software robótico, modelo cinemático, controle de trajetória 1 Introdução Tipicamente, veículos robóticos de exterior podem ser classificados segundo o meio em que operam (subaquáticos, aquáticos de superfície, terrestres e aéreos), sua forma de locomoção (rodas, esteiras, patas, hélices, etc.) e o grau de atuação decorrente (de sub-atuado até completamente holonômico). Na modalidade mais simples de utilização, esses veículos são operados remotamente. No entanto, esforços de pesquisa atuais buscam agregar capacidades sensoriais, de percepção - tanto do veículo em si quanto do meio onde ele evolui - e de tomada de decisão, visando o estabelecimento de estratégias de operação substancialmente autônomas. Como motivadores desses esforços, pode-se citar a ampla e relevante gama de aplicação desses veículos, a redução dos custos de sensores e sistemas de processamento, e o mercado crescente que se apresenta. Exemplos de aplicação são, dentre outros: exploração de ambientes inóspitos ou inacessíveis; inspeção em diferentes contextos; disposição (deployment) de equipamentos e recuperação de matérial e de informações dos estudos ambientais na Terra à exploração em outros planetas; aplicações em agricultura, mineração e outras atividades produtivas; transporte e manuseio de cargas; apoio em casos de sinistros naturais; sistemas de auxílio à condução (em automóveis); operações de segurança, militares; etc. Veículos robóticos terrestres de exterior locomovem-se comumente usando rodas, em diferentes configurações de tração e direção. Se por um lado modelos cinemáticos e leis de controle já estejam relativamente bem estabelecidos, existe ainda, nessas áreas, desafios científicos e tecnológicos principalmente quando se trata do uso desses veículos em campo (i.e. sujeitos a inclinações, escorregamentos,

2 efeitos dinâmicos da interação veículo-terreno, etc.) - ver por exemplo (Wang et. all., 2009) e, mais ainda, no que concerne à percepção e navegação autônoma e robusta em ambiente não estruturado de exterior. Neste contexto, este artigo apresenta uma plataforma robótica terrestre de exterior - constituída pelo veículo e pela infra-estrutura robótica associada, destinada à pesquisa e desenvolvimento em metodologias de controle e navegação autônoma, no âmbito do Projeto VeRo (Veículo Robótico), recentemente iniciado pelos autores. Os autores têm também a expectativa de que a plataforma possa vir a ser replicada entre outros grupos do país, resultando em sinergia e cooperações. No artigo, são também apresentadas abordagens iniciais de modelagem e controle e apontados os trabalhos futuros nesses e noutros temas. Tem-se como ponto de partida a experiência e os resultados obtidos pelos autores no Projeto AURORA de desenvolvimento de um dirigível robótico. Este desenvolvimento abrange da infraestrutura sensorial e computacional às estratégias de controle e navegação da aeronave, bem como os trabalhos em curso voltados principalmente ao controlenão linear, controle servo-visual, mapeamento e autolocalização (Elfes et al., 1998) (Ramos et al., 2003) (de Paiva et al., 2006) (Silveira et al., 2008a,b) (Azinheira et al., 2009) (Mirisola, 2009). No que tange o veículo terrestre aqui abordado, após interações com potenciais fornecedores de veículos elétricos no país, convergiu-se para uma solução estabelecida com a empresa Freedom (Freedom, 2009). As características do veículo permitem seu uso experimental em contextos bastante realistas - seja, por exemplo, no âmbito de ambientes similares aos urbanos, seja no campo agrícola - mas de menor complexidade que no caso dos veículos finais (automóveis ou máquinas agrícolas). Ademais, guardadas as devidas diferenças, a plataforma constitui uma opção para desenvolvimentos iniciais em outras classes de veículos, terrestres ou mesmo aéreos (por exemplo, lembrando que experimentações em terra são muito mais simples e seguras que no ar). Após essa seção introdutória, o restante do artigo está assim organizado: O veículo terrestre é descrito na seção 2. A infra-estrutura robótica, tratada na seção 3, compreende sensores e processadores embarcados, estação de operação, sistema de comunicação entre ambas e o arcabouço de software envolvido. Os aspectos de modelagem são tratados na seção 4, enquanto que uma estratégia simples mas efetiva para o controle e seguimento de trajetória pelo veículo, e resultados de simulação, são apresentados na seção 5. Finalmente, a seção 6 apresenta as conclusões. 2 Veículo Terrestre de Exterior A plataforma mecânica do veículo todo-terreno foi definida interativamente entre o CTI e a Freedom, considerando-se a introdução de modificações e a- primoramentos, a custo compatível, nos modelos já fabricados pela empresa para uso em ambientes de exterior ou industrial. O veículo (Figura 1) apresenta quatro rodas, sendo duas motrizes acionadas independentemente (na traseira) e duas orientáveis (na dianteira); suas características principais são resumidas na Tabela 1. Figura 1. O veículo (ainda não-carenado e visto por trás) em testes na Freedom, salientando-se o chassis e as duas barras para fixação de sensores. Tabela 1. Características do veículo terrestre de exterior. Dimensões Suspensão Altura livre Rodas Alimentação Motorização Tração Transmissão Velocidade e Controle Direção e Controle Encoders Carga útil Autonomia 2,3m (comprimento), 1,35m (largura), 0,735m / 1,5m (altura sem / com as barras de fixação de sensores) Independente nas 4 rodas, com sistema mola-amortecedor 0,2m em relação ao solo Aro 0,72m e opção de pneus todo-terreno 4 baterias tracionárias de 6V e 210A 2 motores CC 24V/1500W com alimentação independente e sistema regenerativo Independente, nas 2 rodas traseiras Sistema correia - corrente Configurável pela relação de transmissão máxima de 12Km/h no presente caso; Controle digital independente sobre os 2 motores + interfaces CAN Direção tipo Ackerman; Controle digital sobre servo-atuador + interface CAN Rotação (nas 4 rodas) e ângulo de direção + interfaces CAN 200Kg 4h (a 8 Km/h e 50% de carga) Ângulos Aclive: > 20 o, Inclinação lateral > 25 o, Ataque ou Escape >30 o 3 Arquitetura e Infra-estrutura Robótica A arquitetura funcional do veículo é composta por dois módulos que se comunicam: um originário da própria Freedom, para a operação do veículo via joysticks, e outro módulo, integralmente desenvolvido pelo CTI, que constitui a infra-estrutura robótica para suportar as funções de navegação autônoma. Esta infra-estrutura robótica compreende os sensores e processadores embarcados, a estação de ope-

3 ração e o sistema de comunicação entre ambas, além do arcabouço de software envolvido. Tem-se, como origem, a infra-estrutura robótica do Projeto AURORA (Ramos, 2002) (Ramos et. al., 2003) e suas atualizações sucessivas (em termos principalmente de processadores e distribuições de software). A partir desta base, os aprimoramentos que vêm sendo conduzidos consideram os avanços recentes em termos principalmente de hardware embarcado e ferramentas e arcabouços de software robótico disponíveis como software livre. Esses temas (arquitetura funcional; componentes embarcados, de operação e de comunicação; e arcabouço de software) são tratados a seguir. 3.1 Arquitetura Funcional A arquitetura funcional do veículo é mostrada no diagrama da Figura 2, destacando-se o MÓDULO SUPERVISOR FREEDOM para a operação do veículo (via joystick local ou remoto) e a UNIDADE DE COMANDO CENTRAL (e demais partes que aparecem ressaltadas na Figura) correspondendo à infraestrutura robótica concebida e em aprimoramento pelo CTI, descrita a seguir. Uma Rede CAN provê a interconexão ente os componentes. Figura 2. Arquitetura funcional do veículo robótico. Legenda: Contr. Controlador; Int. Interface; DD Dianteiro Direito; DE Dianteiro Esquerdo; TD Traseiro Direito; TE Traseiro Esquerdo 3.2 Componentes embarcados, de operação e de comunicação A infra-estrutura robótica original do Projeto AURORA era calcada em processador embarcado no formato PC/104 e placas de interfaceamento (com diferentes padrões de conexão e provenientes de diferentes fornecedores), estação de operação em computador portátil, ambos utilizando Linux Tempo Real, e comunicação via rádio modem. Nesta infra-estrutura, o sistema embarcado apresentava constantemente dificuldades para sua atualização. Assim, para o sistema embarcado do veículo robótico terrestre (e como atualização do sistema usado no Projeto AURORA), decidiu-se adotar uma unidade de processamento com curva de atualização tecnológica mais rápida, capacidade de processamento condizente e que incorporasse apropriadamente, em uma única placa-mãe, número, qualidade e diversidade de portas para conexão de periféricos. A solução escolhida, no formato MiniITX, utiliza, na versão atual, o modelo 986LCD-M/MITX e conta com um processador Dual Core 2 GHz, 2 portas IEEE 1394, 6 USB e 3 Ethernet. Uma placa PCI provê interface para a Rede CAN. Atualmente, os seguintes sensores encontram-se integrados a esta unidade de processamento: 1 GPS SSII-5 da Novatel (com opção de correção diferencial); 1 Unidade Inercial DMU-AHRS da Crossbow; 1 Câmera DFW-VL500 da Sony (padrão IEEE 1394), sobre Pan-Tilt da Direct Perceptions; 1 par estéreo STH-MDCS3-VAR com câmeras da Videre Design; 2 Laser Scanner LMS200 da Sick Gradualmente, esse conjunto sensorial será incrementado; discute-se, por exemplo, incorporar um conjunto GPS-Magnetômetro-Inercial desenvolvido no Laboratório de Robótica e Automação LARA/UNB (Borges et al. 2008). Um disco de estado sólido permite a gravação sincronizada dos frames capturados pela câmera de vídeo e os dados inerciais, de GPS, dos encoders das rodas e do sistema de direção, e dos comandos enviados aos motores e à direção. O sistema será aprimorado para registro de mais informações sensoriais. A estação de operação, calcada em um computador portátil, tem como funcionalidades: (i) repositório de todas as informações oriundas do sistema embarcado; (ii) seleção de algoritmos de controle e ajuste dos seus parâmetros (iii) interface para programação e acompanhamento de missão; (iv) interface para supervisão e atuação sobre o veículo; (v) funções de playback a posteriori para análise de dados e da missão; (vi) disponibilização de informações. Ela incorpora também um receptor GPS SSII-5-BASE da Novatel para correção diferencial do GPS embarcado. A comunicação entre os dois sistemas, embarcado e de operação, é assegurada atualmente por: Radio-modem da Freewave; Rede sem fio WiFi padrão IEEE g; Link analógico de vídeo. 3.3 Arcabouço de Software Um veículo robótico necessita de um ambiente de software que suporte as mais distintas funcionalidades, do seu desenvolvimento à sua operação, repercutindo sobre os componentes embarcados, de operação e de comunicação. Esse conceito, que norteou a estrutura de software do Projeto AURORA (Ramos et al., 2003), é também aplicado ao veículo terrestre.

4 Em termos de sistema operacional, como o RTLinux (originalmente adotado no Projeto AURORA) foi descontinuado segundo a filosofia de software livre, migrou-se para o RTAI - Real Time Application Interface (RTAI, 2009). Considerando um nível de abstração mais elevado de software, os esforços atuais recaem sobre a inserção de um arcabouço de software robótico de código aberto, baseado em componentes e objetos distribuídos. Busca-se facilitar a modularização, o reuso e a reconfiguração do software, bem como obter flexibilidade na comunicação e distribuição dos componentes em diferentes computadores conectados via rede, incluindo a unidade de processamento embarcada e a estação de operação. Para tanto, optou-se pela adoção do arcabouço de software robótico Orca (Orca, 2009), que utiliza um middleware ICE (ICE, 2009) para prover soluções de comunicação distribuída. O Orca possui drivers e interfaces padronizadas para processamento e visualização de dados de vários sensores, implementações de alguns algoritmos, como grades de ocupação, planejamento de trajetória, navegação aleatória com desvio de obstáculos, etc. Cabe ressaltar que, mesmo se em seu estágio atual o ORCA não provê suporte a sistemas de tempo real, é possível implementar um elemento crítico de software como uma tarefa de tempo real, à parte, que se comunica com componentes Orca diretamente ou via middleware ICE. 3.4 Estudo de caso: integração em robô móvel de interior Para realizar um primeiro estudo de validação e uso deste arcabouço, o Orca foi instalado no sistema embarcado previamente descrito (MiniITX), conectado a um robô móvel Pioneer P3-DX e a um laser scanner Sick LMS200 montado sobre o robô (Figura 4). Um experimento básico de mapeamento foi realizado, em ambiente interno, com a pose do robô determinada pela sua odometria e as varreduras do laser registradas em uma grade de ocupação, enquanto o robô explorava aleatoriamente o ambiente. Um visualizador fornecido pelo próprio Orca se conecta com estes componentes e mostra a evolução do mapa, como ilustrado na Figura 5. Embora simples, o exemplo demonstra a facilidade de uso de um arcabouço de software robótico para a criação de soluções de navegação conectandose componentes no caso, já disponíveis no Orca. Figura 5. Mapeamento em grades de ocupação a partir de odometria e laser scanner com robô móvel, suportado pelo Orca. 4 Modelagem e Comportamento Cinemático Nesta seção, o modelo cinemático do veículo robótico terrestre é apresentado, em uma versão inicial, para o caso de operação planar. A Figura 6 mostra a configuração do veículo, que é não-holonômico devido às restrições cinemáticas próprias. Figura 4. Sistema embarcado em montagem experimental com robô móvel Pioneer P3-DX e laser scanner SICK LMS200. A interação com o robô (envio de comandos e leitura da odometria) é realizado por um componente do Orca que atua como um cliente do Player (Player, 2009), enquanto que as leituras do laser foram obtidas por outro componente do Orca. Figura 6. Configuração e variáveis do veículo. O veículo apresenta distâncias D entre as rodas e l entre os eixos dianteiro e traseiro. Considerando-se um sistema de referência global XY, o ponto P caracteriza a posição (x,y) e a orientação θ do veículo, bem como sua velocidade linear v e sua velocidade angular ω. A orientação φ imposta ao sistema de direção repercute, através da mecânica própria da atuação tipo Ackerman, nos ângulos φ E e φ D das rodas dianteiras esquerda e direita respectivamente.

5 Considerando-se uma dada velocidade linear v e velocidade angular ω, obtém-se as relações cinemáticas para as velocidades angulares q E (t) e q D (t) das rodas traseiras esquerda e direita respectivamente e, através das relações geométricas mostradas na Figura 6, o ângulo de direção φ correspondente: onde R é o raio de curvatura da trajetória e r é o raio das rodas. Dessa forma, o modelo cinemático do veículo, utilizado nessa fase inicial de desenvolvimento, é representado pelas equações de estado abaixo: Em um segundo momento, a modelagem irá incorporar aspectos mais realistas em robótica de exterior, tais como a dinâmica do veículo e sua interação com o terreno, efeitos de escorregamento diferenciado nas rodas, forças resultantes de ângulos laterais e de declive/aclive, etc. Para tanto, serão consideradas desde formulações mais completas (Doumiati et al., 2008) até modelos simplificados voltados à estimação de parâmetros dinâmicos e seu uso em síntese de controle (Lenain et al., 2003). 5 Controle e Navegação Estratégias de controle e de seguimento de trajetória do veículo constituem a base para a concepção de metodologias de navegação autônoma. O controle e seguimento de trajetória são aqui introduzidos. 5.1 Controle de Trajetória por Pontos de Passagem (1) (2) Apresenta-se a seguir uma estratégia simples de seguimento de trajetória para o veículo, largamente empregada em robótica terrestre e aérea. A técnica já foi utilizada com sucesso para o guiamento lateral do dirigível robótico do Projeto AURORA (Azinheira et al., 2000) (Ramos, 2002) (de Paiva et al., 2006). No caso do veículo terrestre, a lei de controle pode ser facilmente implementada utilizando-se unicamente dados de posição e velocidade, por exemplo obtidos de odometria e GPS ou sistemas GPS-Inercial. Nesta estratégia, o objetivo de controle é minimizar o erro de posição em relação a uma determinada trajetória de referência, definida como sequências de retas e curvas entre pontos de passagem. A velocidade linear v deve seguir um determinado perfil, enquanto que a velocidade angular ω é utilizada como a entrada de controle para o guiamento do veículo. A Figura 7 mostra as variáveis envolvidas, sendo δ o erro de distância em relação à trajetória de referência e ε o erro angular entre o vetor velocidade instantânea v e a orientação dessa trajetória. Posição do veículo Y. δ X v δ ε trajetória de referencia δv v. t. ε o horizonte de predição Figura 7. Variáveis do controle de trajetória. Um termo importante na síntese do controlador é o chamado erro de distância previsto, δ a, que considera em uma única expressão tanto o erro de distância δ como o erro angular δ v ; este último componente sendo interpretado como uma predição do acréscimo do erro de distância num horizonte T, para uma dada velocidade v 0, conforme a equação (3). E como a taxa de variação do erro de distância pode ser aproximada pela expressão (4), tem-se que esta formulação equivale ao uso de um controlador do tipo proporcional-derivativo, onde v 0 e T são os parâmetros de ajuste, além do próprio ganho proporcional. δ δ + δ = δ + v 0 T. ε a = v δ V sin( ε ) V ε O erro de distância previsto δ a é enviado a um controlador proporcional, cuja saída é a velocidade angular ω, a qual é convertida nas velocidades angulares q E (t) e q D (t) e o ângulo de direção φ utilizando as equações cinemáticas em (1). Como próximo passo, essa estratégia será implementada no veículo robótico e validada experimentalmente. Posteriormente, e de forma gradual, o sistema de controle e guiamento será aprimorado visando contemplar cenários mais realistas em robótica de exterior (inclinações, escorregamentos, etc). Abordagens mais complexas de controle não linear de sistemas sub-atuados serão consideradas, como: (i) controle por Backstepping, que é uma técnica robusta para tratar esses sistemas e com saturação, com resultados já simulados no controle de trajetória 3D de veículos robóticos aéreos (Azinheira et al., 2009); (ii) controle por funções transversas, que é uma abordagem baseada na Álgebra de Lie para o tratamento desses sistemas (Morin e Samson, 2003). 5.2 Resultados de Simulação A estratégia de controle e seguimento de trajetória previamente apresentada foi avaliada em ambiente de simulação, utilizando-se o modelo cinemático dado em (2), acrescido de ruídos na odometria e da saturação no esterçamento das rodas dianteiras em 30 o. A velocidade linear foi mantida em v=1.5 m/s e a velocidade angular ω foi utilizada como variável de controle para o seguimento de uma trajetória definida por dois trechos de retas e dois semi-círculos (Figura 8). Os resultados retratados na Figura revelam um bom desempenho da estratégia na minimização do erro, mantendo o veículo sobre a trajetória. 0 (3) (4)

6 Figura 3. Resultados de simulação do controle de trajetória. 6 Conclusão Neste artigo foi apresentada uma plataforma robótica terrestre de exterior, composta por um veículo todoterreno e a infra-estrutura robótica associada. Em termos de infra-estrutura robótica, foram detalhados o status atual: dos sistemas embarcado, de operação e de comunicação; do software tempo real; da inserção de um arcabouço de software robótico. Foram apresentadas a modelagem cinemática do veículo e a descrição e simulação de uma estratégia para seguimento de trajetória. Trabalhos futuros em modelagem e controle terão como objetivo tratar casos mais realistas e complexos de navegação em campo. Igualmente, estratégias de fusão e percepção sensorial, mapeamento, auto-localização e controle servo-visual, não tratados aqui, serão também abordados. Finalmente, salienta-se o potencial de disseminação desta plataforma para a pesquisa e desenvolvimento em robótica autônoma de exterior no país. Agradecimentos Os autores agradecem os financiamentos advindos do INCT-SEC (CNPq / e FAPESP - 08/ ) e dos projetos LOCMOI (acordo FAPESP/CNRS - 04/ ) e SISROB (acordo CNPq/GRICES /2006-3), e a atuação de Douglas Figueiredo no veículo e sistema embarcado. Referências Bibliográficas Azinheira, J.R., de Paiva, E.C., Bueno, S.S., Ramos, J.J.G. (2000). Mission Path Following for an Autonomous Unmanned Airship. IEEE Int. Conf. on Robotics and Automation - ICRA 2000, San Francisco, USA. Azinheira, J.R., Moutinho, A., de Paiva, E.C. (2009). A backstepping controller for path-tracking of an underactuated autonomous airship. Int. Journal of Robust and Nonlinear Control, 19 (4) : Borges, G.A., Bo; A.P.L.; Ishihara, J.Y. (2008). An IMU/Magnetometer/GPS-based localization system using correlated Kalman filtering. XVII Congresso Brasileiro de Automática - CBA 2008, Juiz de Fora, MG, pp 1-6. de Paiva, E.C, Ramos, J.J.G., Azinheira, J.R., Moutinho, A., Bueno, S.S. (2006). Project AURORA: Infrastrutcture and Flight Control Experiments for a Robotic Airship. Journal of Field Robotics, New York, 23 (3) : Doumiati, M.; Victorino, A.; Charara, A.; Baffet, G.; Lechner, D. (2008). An estimation process for vehicle wheel-ground contact normal forces. 17th IFAC World Congress, 2008, Seoul, Corea. Elfes, A.; Bueno, S.S.; Bergerman, M.; Ramos, J. (1998). A Semi-Autonomous Robotic Airship for Environmental Monitoring Missions. IEEE Int. Conf. on Robotics and Automation, ICRA 98, Leuven, Belgium, pp Freedom (2009). ICE (2009). Lenain, R.; Thuilot B.; Cariou, C.; Martinet, P. (2003). Rejection of sliding effects in car like robot control: application to farm vehicle guidance using a single RTK GPS sensor IEEE/RSJ. Int. Conf. on Intelligent Robots and Systems, Las Vegas, Nevada, USA. Mirisola, L.G.B. (2009). Exploiting Attitude Sensing in Vision-Based Navigation, Mapping and Tracking including results from an Airship. Tese de Doutorado, Universidade de Coimbra, Portugal, Fevereiro de 2009 Morin, P. e Samson, C. (2003). Practical Stabilization of Driftless Systems on Lie Groups: The Transverse Function Approach. IEEE Trans. on Automatic Control, 48 (9) : Orca (2009). Player (2009). Ramos, J.G. (2002). Contribuição ao Desenvolvimento de Dirigíveis Robóticos. Tese de Doutorado, UFSC, Março de Ramos, J.J.G.; Maeta, S.M.; Mirisola, L.G.B.; Bueno, S.S.; Bergerman, M.; Faria, B.G.; Pinto, G. and Bruciapaglia, A. (2003). Internet-Based Solutions in the Development and Operation of an Unmanned Robotic Airship; Proc. of the IEEE, Special Issue on Networked Intelligent Robots Through the Internet, 91 (3): RTAI (2009). Silveira, G.; Malis, E. and Rives, P. (2008a). An efficient direct approach to visual SLAM. IEEE Trans. on Robotics - Special issue on visual SLAM, J. Neira, A. Davison, and J. Leonard (eds). 24 (5) : Silveira, G.; Malis, E. and Rives, P. (2008b). The efficient E-3D visual servoing. Int. Journal of Optomechatronics - Special issue on visual servoing, F. Sharifi and F. Chaumette (eds). 2 (3) : Wang, D.; Martinet, P.; Iagnemma, K. (eds.) (2009). Special Issue on Vehicle-Terrain Interaction for Mobile Robots. Journal of Field Robotics

Uma Arquitetura Distribuída de Hardware e Software para Controle de um Robô Móvel Autônomo

Uma Arquitetura Distribuída de Hardware e Software para Controle de um Robô Móvel Autônomo Uma Arquitetura Distribuída de Hardware e Software para Controle de um Robô Móvel Autônomo rbritto@dca.ufrn.br Orientador: Adelardo A. D. Medeiros adelardo@dca.ufrn.br - Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas

IW10. Rev.: 02. Especificações Técnicas IW10 Rev.: 02 Especificações Técnicas Sumário 1. INTRODUÇÃO... 1 2. COMPOSIÇÃO DO IW10... 2 2.1 Placa Principal... 2 2.2 Módulos de Sensores... 5 3. APLICAÇÕES... 6 3.1 Monitoramento Local... 7 3.2 Monitoramento

Leia mais

SISTEMA DE APONTAMENTO

SISTEMA DE APONTAMENTO Introdução SISTEMA DE APONTAMENTO Alunos: Lucas Castro Faria Carolina do Amaral Galhardo Orientador: Hans Ingo Weber Foi feito um estudo para aquisição de dados através da placa NI USB-6229, usando o programa

Leia mais

5 Sistema Experimental

5 Sistema Experimental 5 Sistema Experimental Este capitulo apresenta o sistema experimental utilizado e é composto das seguintes seções: - 5.1 Robô ER1: Descreve o robô utilizado. É dividida nas seguintes subseções: - 5.1.1

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

3 Trabalhos Relacionados

3 Trabalhos Relacionados 35 3 Trabalhos Relacionados Alguns trabalhos se relacionam com o aqui proposto sob duas visões, uma sobre a visão de implementação e arquitetura, com a utilização de informações de contexto em SMA, outra

Leia mais

Projeto de controle e Automação de Antena

Projeto de controle e Automação de Antena Projeto de controle e Automação de Antena Wallyson Ferreira Resumo expandido de Iniciação Tecnológica PUC-Campinas RA: 13015375 Lattes: K4894092P0 wallysonbueno@gmail.com Omar C. Branquinho Sistemas de

Leia mais

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D

Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Cálculo de volume de objetos utilizando câmeras RGB-D Servílio Souza de ASSIS 1,3,4 ; Izadora Aparecida RAMOS 1,3,4 ; Bruno Alberto Soares OLIVEIRA 1,3 ; Marlon MARCON 2,3 1 Estudante de Engenharia de

Leia mais

1 http://www.google.com

1 http://www.google.com 1 Introdução A computação em grade se caracteriza pelo uso de recursos computacionais distribuídos em várias redes. Os diversos nós contribuem com capacidade de processamento, armazenamento de dados ou

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE

CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE CONSTRUÇÃO DE VEÍCULO MECATRÔNICO COMANDADO REMOTAMENTE Roland Yuri Schreiber 1 ; Tiago Andrade Camacho 2 ; Tiago Boechel 3 ; Vinicio Alexandre Bogo Nagel 4 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, a área de Sistemas

Leia mais

STATUS CHECK. Visão Geral do Produto

STATUS CHECK. Visão Geral do Produto STATUS CHECK Visão Geral do Produto Soluções em Monitoramento da Condição Sistema StatusCheck 2.4GHz 2 Visão Geral do Sistema StatusCheck : O Status Check monitora os parâmetros de vibração e temperatura

Leia mais

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto

Introdução a computação móvel. Middlewares para Rede de Sensores sem Fio. Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Introdução a computação móvel Monografia: Middlewares para Rede de Sensores sem Fio Uma avaliação na ótica de Adaptação ao Contexto Adriano Branco Agenda Objetivo do trabalho O que é uma WSN Middlewares

Leia mais

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos

Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Funções de Posicionamento para Controle de Eixos Resumo Atualmente muitos Controladores Programáveis (CPs) classificados como de pequeno porte possuem, integrados em um único invólucro, uma densidade significativa

Leia mais

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia.

Na medida em que se cria um produto, o sistema de software, que será usado e mantido, nos aproximamos da engenharia. 1 Introdução aos Sistemas de Informação 2002 Aula 4 - Desenvolvimento de software e seus paradigmas Paradigmas de Desenvolvimento de Software Pode-se considerar 3 tipos de paradigmas que norteiam a atividade

Leia mais

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias

Semântica para Sharepoint. Busca semântica utilizando ontologias Semântica para Sharepoint Busca semântica utilizando ontologias Índice 1 Introdução... 2 2 Arquitetura... 3 3 Componentes do Produto... 4 3.1 OntoBroker... 4 3.2 OntoStudio... 4 3.3 SemanticCore para SharePoint...

Leia mais

CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE

CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE CONTROLO VISUAL DE UM TAPETE ROLANTE José Fernandes; José Silva; Nuno Vieira; Paulo Sequeira Gonçalves Curso de Engenharia Industrial Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco Av. do Empresário,

Leia mais

DESCRIÇÃO VALOR UNIDADE Comprimento máximo

DESCRIÇÃO VALOR UNIDADE Comprimento máximo CAPA Na capa da Ficha Técnica devem estar claramente as informações para identificação da equipe, escola, número do carro, semelhante às capas utilizadas nos relatórios de projeto da competição nacional.

Leia mais

Taxa de Gravação da Memória RAM (MegaBytes / segundo) G5 2.7 Ghz (Mac) Linux Kernel 2.6 2799 1575

Taxa de Gravação da Memória RAM (MegaBytes / segundo) G5 2.7 Ghz (Mac) Linux Kernel 2.6 2799 1575 21 4 Análise É necessária uma análise criteriosa, que busque retornar as questões primordiais sobre o que é realmente preciso para a aquisição de uma plataforma de produção gráfica digital profissional.

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR

)HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR 6LPXODomR GH6LVWHPDV )HUUDPHQWDV &RPSXWDFLRQDLV SDUD 6LPXODomR #5,6. Simulador voltado para análise de risco financeiro 3RQWRV IRUWHV Fácil de usar. Funciona integrado a ferramentas já bastante conhecidas,

Leia mais

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO VI - ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA FROTA.

EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO VI - ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA FROTA. EDITAL CONCORRÊNCIA 02/2015 ANEXO VI - ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO DA FROTA. 1. Sistema de Monitoramento da Frota O Sistema de Monitoramento da Frota será implantado pela concessionária para

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA Anexo II.9 Especificações do Sistema de Monitoramento da Frota PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 OBJETIVOS... 2 2 ESPECIFICAÇÃO BÁSICA... 2 2.1 Aquisição de Dados Monitorados do Veículo...

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba

Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Controle de Múltiplos Pivôs Centrais com um único Conjunto Motor-Bomba Thiago de Lima MUNIZ, Bernardo Pinheiro de ALVARENGA, José Wilson de Lima NERYS, Antônio Marcos de Melo MEDEIROS Escola de Engenharia

Leia mais

03.05.11 SIMULAÇÃO. Arq. Giovanna Ronzani Borille, M.Sc. (ronzani@ita.br)

03.05.11 SIMULAÇÃO. Arq. Giovanna Ronzani Borille, M.Sc. (ronzani@ita.br) 03.05.11 SIMULAÇÃO Arq. Giovanna Ronzani Borille, M.Sc. (ronzani@ita.br) roteiro da aula TEORIA PRÁTICA LAB conceitos Algumas definições SIMULAÇÃO: técnica de solução de um problema análise de um modelo

Leia mais

Automação de Ensaios Automotivos Utilizando LabVIEW. Rodrigo Ribas DAQSYS DADOS & CONTROLE NI Days Março de 2011

Automação de Ensaios Automotivos Utilizando LabVIEW. Rodrigo Ribas DAQSYS DADOS & CONTROLE NI Days Março de 2011 Automação de Ensaios Automotivos Utilizando LabVIEW Rodrigo Ribas DAQSYS DADOS & CONTROLE NI Days Março de 2011 ASPECTOS GERAIS DA EMPRESA Localizada em Joinville no Condomínio de Desenvolvimento Tecnológico

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Esclarecimento: As versões dos navegadores a serem utilizadas pelo PSIM estão descrito no item 2.4.1.12 do projeto básico.

Esclarecimento: As versões dos navegadores a serem utilizadas pelo PSIM estão descrito no item 2.4.1.12 do projeto básico. 1 Dúvida: Por favor, nos explique alguns casos tipicos de uso para o monitoramento central? Esclarecimento: Recepção e tratamento de eventos provenientes da central de alarme, validação de ocorrências

Leia mais

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui.

Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3 Tecnologia FPGA Ao longo do presente capítulo será apresentada uma descrição introdutória da tecnologia FPGA e dos módulos básicos que a constitui. 3.1. FPGA: Histórico, linguagens e blocos Muitos dos

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM ROBÔ TERRESTRE CONTROLADO REMOTAMENTE UTILIZANDO A PLATAFORMA ARDUINO

CONSTRUÇÃO DE UM ROBÔ TERRESTRE CONTROLADO REMOTAMENTE UTILIZANDO A PLATAFORMA ARDUINO CONSTRUÇÃO DE UM ROBÔ TERRESTRE CONTROLADO REMOTAMENTE UTILIZANDO A PLATAFORMA ARDUINO Leopoldo Jacobsen¹, Wyllian Fressatti¹ ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil leopoldojacobsen@gmail.com,

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma

Aula 04 B. Interfaces. Prof. Ricardo Palma Aula 04 B Interfaces Prof. Ricardo Palma Interface SCSI SCSI é a sigla de Small Computer System Interface. A tecnologia SCSI (pronuncia-se "scuzzy") permite que você conecte uma larga gama de periféricos,

Leia mais

Módulo de captura de imagens do sistema Scisoccer

Módulo de captura de imagens do sistema Scisoccer 1 Módulo de captura de imagens do sistema Scisoccer Rafael Antonio Barro [1] Jailton Farias de Carvalho [2] Resumo: Este artigo descreve como funciona o módulo de captura de imagens do software Sci-soccer,

Leia mais

Família CJ2. Novos CLPs com alta qualidade comprovada. Controladores Programáveis

Família CJ2. Novos CLPs com alta qualidade comprovada. Controladores Programáveis Controladores Programáveis Família CJ2 Novos CLPs com alta qualidade comprovada. >> Flexibilidade em comunicação >> Desenvolvimento mais rápido de máquinas >> Inovação através da evolução Inovação sem

Leia mais

VEÍCULO CONTROLADO POR ARDUINO ATRAVÉS DO SISTEMA OPERACIONAL ANDROID

VEÍCULO CONTROLADO POR ARDUINO ATRAVÉS DO SISTEMA OPERACIONAL ANDROID VEÍCULO CONTROLADO POR ARDUINO ATRAVÉS DO SISTEMA OPERACIONAL ANDROID André Luis Fadinho Portante¹, Wyllian Fressatti¹. ¹Universidade Paranaense (Unipar) Paranavaí PR Brasil andreportante@gmail.com, wyllian@unipar.br

Leia mais

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14

Técnicas para Programação Inteira e Aplicações em Problemas de Roteamento de Veículos 14 1 Introdução O termo "roteamento de veículos" está relacionado a um grande conjunto de problemas de fundamental importância para a área de logística de transportes, em especial no que diz respeito ao uso

Leia mais

4 Um Exemplo de Implementação

4 Um Exemplo de Implementação 4 Um Exemplo de Implementação Neste capítulo será discutida uma implementação baseada na arquitetura proposta. Para tanto, será explicado como a arquitetura proposta se casa com as necessidades da aplicação

Leia mais

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y

A abordagem do assunto será feita inicialmente explorando uma curva bastante conhecida: a circunferência. Escolheremos como y 5 Taxa de Variação Neste capítulo faremos uso da derivada para resolver certos tipos de problemas relacionados com algumas aplicações físicas e geométricas. Nessas aplicações nem sempre as funções envolvidas

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação Design de Rede Local Design Hierárquico Este design envolve a divisão da rede em camadas discretas. Cada camada fornece funções específicas que definem sua função dentro da rede

Leia mais

- SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENXOVAL HOSPITALAR - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS

- SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENXOVAL HOSPITALAR - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS - SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENXOVAL HOSPITALAR - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS I - Aspectos gerais: 1. Sistema eletrônico para gestão e rastreamento do enxoval hospitalar, composto por etiquetas dotadas

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL

DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL DESENVOLVIMENTO DE UM DINAMÔMETRO PARA MOTORES ELÉTRICOS EMPREGADOS EM VEÍCULOS EM ESCALA, COM MEDIDA DE DIRETA DE TORQUE E CARGA VARIÁVEL Aluno: Vivian Suzano Orientador: Mauro Speranza Neto 1. Introdução

Leia mais

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP

RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP 26430 - INST.FED.DE EDUC.,CIENC.E TEC.S.PERNAMBUCANO 158149 - INST.FED.EDUC.CIENC.E TEC.SERTãO PERNAMBUCANO RELAÇÃO DE ITENS - PREGÃO ELETRÔNICO Nº 00008/2015-001 SRP 1 - Itens da Licitação 1 - EQUIPAMENTO

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Aspectos Importantes - Desenvolvimento de Software Motivação A economia de todos países dependem do uso de software. Cada vez mais, o controle dos processos tem sido feito por software. Atualmente, os

Leia mais

ANEXO VI ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE OPERACIONAL

ANEXO VI ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE OPERACIONAL Anexo VI -fls.1/7 ANEXO VI ESPECIFICAÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO E CONTROLE OPERACIONAL Serão apresentados a seguir os conceitos, requisitos e especificações básicas do Sistema de Monitoramento e Controle

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil José Monteiro Lysandro Junior Light Serviços de Eletricidade S/A jose.monteiro@light.com.br

Leia mais

Frederico Miguel Santos

Frederico Miguel Santos Frederico Miguel Santos DEE ISEC DETI/IEETA - UA Sumário 1. RoboCup 1. descrição / objectivos 2. MSL - futebol,,porquê? 2. CAMBADA 1. descrição / objectivos 2. evolução 3. hardware 4. software: coordenação

Leia mais

LABORATÓRIO VIRTUAL DE MATEMÁTICA EM DVD

LABORATÓRIO VIRTUAL DE MATEMÁTICA EM DVD LABORATÓRIO VIRTUAL DE MATEMÁTICA EM DVD Tânia Michel Pereira Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul tmichel@unijui.edu.br Angéli Cervi Gabbi Universidade Regional do Noroeste

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I Prof. MSc. Hugo Souza Como já vimos, os sistemas distribuídos são apresentados considerando um planejamento bem mais complexo relacionado aos

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco Universidade Federal de Pernambuco Graduação em Engenharia da Computação Centro de Informática 2D Feature Distance Estimation for Indoor Environments using 2D laser range data Proposta de Trabalho de Graduação

Leia mais

Arquitetura CAN. José Sérgio da Rocha Neto

Arquitetura CAN. José Sérgio da Rocha Neto Arquitetura CAN 1 Sumário Rede CAN. Arquitetura do Sistema Implementado. Interface SPI. Controlador CAN MCP2510. Transceiver MCP2551. ADuC812. Resultados Obtidos. Conclusões. 2 REDE CAN CAN Controller

Leia mais

EXPLICITAÇÃO DE FUNCIONALIDADES DO SISTEMA

EXPLICITAÇÃO DE FUNCIONALIDADES DO SISTEMA EXPLICITAÇÃO DE FUNCIONALIDADES DO SISTEMA NOTA INTRODUTÓRIA... 2 SISTEMA - INTRODUÇÃO... 3 I LEITURA DO CAUDAL... 3 II AUTÓMATO... 4 III TECNOLOGIA GSM... 5 IV BASE DE DADOS... 6 V SINÓPTICO... 7 Especificação

Leia mais

Introdução A Engenharia Da Computação

Introdução A Engenharia Da Computação Introdução A Engenharia Da Computação AULA I Slide 1 O Que é Engenharia? [De engenho + -aria.] Substantivo feminino 1.Arte de aplicar conhecimentos científicos e empíricos e certas habilitações específicas

Leia mais

Engenheiro de Telecomunicações pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia IESAM (Belém, Pará).

Engenheiro de Telecomunicações pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia IESAM (Belém, Pará). Transmissão Digital em Banda Base: Modelagem do Canal Este tutorial apresenta a implementação da formatação de um pulso para transmissão digital em banda base que simule a resposta ao impulso de um canal

Leia mais

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI

5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI 68 5 SIMULAÇÃO DE UM SISTEMA WDM DE DOIS CANAIS COM O SOFTWARE VPI O software VPI foi originalmente introduzido em 1998 e era conhecido como PDA (Photonic Design Automation). O VPI atualmente agrega os

Leia mais

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável.

Palavras-chave: turbina eólica, gerador eólico, energia sustentável. Implementação do modelo de uma turbina eólica baseado no controle de torque do motor cc utilizando ambiente matlab/simulink via arduino Vítor Trannin Vinholi Moreira (UTFPR) E-mail: vitor_tvm@hotmail.com

Leia mais

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t

GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300. Capacidade de Elevação 130t GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Capacidade de Elevação 130t PÁGINA 01 GUINDASTE SOBRE CAMINHÃO STC1300 Comprimento da extensão total da lança principal de 60m, perfil U, placa de aço WELDOX de alta resistência.

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 MISSÃO DO CURSO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1 CURSO: ENGENHARIA ELÉTRICA MISSÃO DO CURSO O Curso de Engenharia Elétrica tem por missão a graduação de Engenheiros Eletricistas com sólida formação técnica que

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem

Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem Título: Controle de um sistema Bola- Barra com realimentação através de imagem Autores: Caio Felipe Favaretto, Henrique Corrêa Ramiro, Rômulo de Oliveira Souza e Marcelo Barboza Silva Professor orientador:

Leia mais

Descritivo Técnico AirMux-200

Descritivo Técnico AirMux-200 Multiplexador Wireless Broadband -Visualização da unidade indoor IDU e unidade outdoor ODU com antena integrada- Principais Características Rádio e multiplexador wireless ponto-a-ponto com interface E1

Leia mais

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO

APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO APLICAÇÃO PARA ANÁLISE GRÁFICA DE EXERCÍCIO FÍSICO A PARTIR DA PLATAFORMA ARDUINO Alessandro A. M de Oliveira 1 ; Alexandre de Oliveira Zamberlan 1 ; Péricles Pinheiro Feltrin 2 ; Rafael Ogayar Gomes 3

Leia mais

AGENDA. O Portal Corporativo. Arquitetura da Informação. Metodologia de Levantamento. Instrumentos Utilizados. Ferramentas

AGENDA. O Portal Corporativo. Arquitetura da Informação. Metodologia de Levantamento. Instrumentos Utilizados. Ferramentas AGENDA O Portal Corporativo Arquitetura da Informação Metodologia de Levantamento Instrumentos Utilizados Ferramentas PORTAL CORPORATIVO Na sociedade da informação é cada vez mais presente a necessidade

Leia mais

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas:

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: - análise estrutural; - previsão de tempo; - exploração de petróleo; - pesquisa em fusão de energia; - diagnóstico médico; - simulações

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 *

PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR. Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * PESQUISA OPERACIONAL: UMA ABORDAGEM À PROGRAMAÇÃO LINEAR 1 Graduando Rodolfo Cavalcante Pinheiro 1,3 Cleber Giugioli Carrasco 2,3 * 2 Pesquisador - Orientador 3 Curso de Matemática, Unidade Universitária

Leia mais

Automação Industrial Parte 2

Automação Industrial Parte 2 Automação Industrial Parte 2 Prof. Ms. Getúlio Teruo Tateoki http://www.getulio.eng.br/meusalunos/autind.html Perspectiva Histórica Os primeiros sistemas de controle foram desenvolvidos durante a Revolução

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES

REDE DE COMPUTADORES SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES Tecnologias de Rede Topologias Tipos de Arquitetura Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com 1 REDES LOCAIS LAN -

Leia mais

É solicitada fonte de 400Watts e volume máximo de 13.000cm3.

É solicitada fonte de 400Watts e volume máximo de 13.000cm3. Florianópolis, 14 de outubro de 2015. Para que todos tenham o mesmo entendimento, abaixo questionamentos formulados por empresa interessada no certame, bem como os esclarecimentos por parte do Senac/SC.

Leia mais

REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL

REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL REAL LACOS: CONTROLE DIGITAL EM TEMPO REAL Andreya Prestes da Silva 1, Rejane de Barros Araújo 1, Rosana Paula Soares Oliveira 1 e Luiz Affonso Guedes 1 Universidade Federal do ParáB 1 Laboratório de Controle

Leia mais

Treinamentos profissionalizantes: Formação Fábrica Digital e PLM

Treinamentos profissionalizantes: Formação Fábrica Digital e PLM O DMS (Digital Manufatcturing and Simulation) é um grupo de pesquisas com foco em PLM (Product Lifecycle Management), Manufatura Digital e Simulação para sistemas de manufatura e produção. Faz parte do

Leia mais

Desenvolvimento de Módulo Wireless para Acionamento de Cargas via Porta Paralela

Desenvolvimento de Módulo Wireless para Acionamento de Cargas via Porta Paralela Desenvolvimento de Módulo Wireless para Acionamento de Cargas via Porta Paralela Pedro H. M. Araújo 1, Renan P. Figueiredo 1, Douglas L. Dias 1, Sandro C. S. Jucá 1 1 Área da Telemática Instituto Federal

Leia mais

Projeto e desenvolvimento de um simulador de dinâmica veicular com interface gráfica.

Projeto e desenvolvimento de um simulador de dinâmica veicular com interface gráfica. Projeto e desenvolvimento de um simulador de dinâmica veicular com interface gráfica. Virtual Car é um simulador de veículos de passeio/utilitários para validação e testes de componentes automotivos. A

Leia mais

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO

A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO A PÁGINA DISCIPLINAR DE MATEMÁTICA DO PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO Resumo: Dolores Follador Secretaria de Estado da Educação do Paraná e Faculdades Integradas do Brasil - Unibrasil doloresfollador@gmail.com

Leia mais

Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br

Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br Claudivan C. Lopes claudivan@ifpb.edu.br Arquitetura Token Ring Arquitetura FDDI IFPB/Patos - Prof. Claudivan 2 Usada em redes que possuem computadores de grande porte da IBM Opera nas camadas 1 e 2 do

Leia mais

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA

ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA ALESSANDRO RODRIGO FRANCO FERNANDO MARTINS RAFAEL ALMEIDA DE OLIVEIRA INTRODUÇÃO O projeto de um banco de dados é realizado sob um processo sistemático denominado metodologia de projeto. O processo do

Leia mais

Fábrica de Software 29/04/2015

Fábrica de Software 29/04/2015 Fábrica de Software 29/04/2015 Crise do Software Fábrica de Software Analogias costumam ser usadas para tentar entender melhor algo ou alguma coisa. A idéia é simples: compara-se o conceito que não se

Leia mais

UniRitter tecnológica: integrando Engenharias para desenvolvimento de um robô humanoide

UniRitter tecnológica: integrando Engenharias para desenvolvimento de um robô humanoide - SEPesq UniRitter tecnológica: integrando Engenharias para desenvolvimento de um robô humanoide 1. Introdução Diego Augusto de Jesus Pacheco Giovani Geremia Segundo Vargas (2012) é perceptível que uma

Leia mais

BARRAMENTO DO SISTEMA

BARRAMENTO DO SISTEMA BARRAMENTO DO SISTEMA Memória Principal Processador Barramento local Memória cachê/ ponte Barramento de sistema SCSI FireWire Dispositivo gráfico Controlador de vídeo Rede Local Barramento de alta velocidade

Leia mais

TÍTULO: GARRA ROBÓTICA PERCEPTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA

TÍTULO: GARRA ROBÓTICA PERCEPTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA TÍTULO: GARRA ROBÓTICA PERCEPTIVA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE AUTOR(ES): EDUARDO REIS ALVES,

Leia mais

Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Revisão 01.01 Data: 1 Julho, 2010

Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Revisão 01.01 Data: 1 Julho, 2010 Fernando Bracalente, material em desenvolvimento Página 1 de 6 Aplicação de sistemas de informação para integrar os processos operacionais da empresa ao ERP criando sistemas inteligentes que reagem em

Leia mais

Módulo WCM200. Controlador WSI250 - HI Tecnologia

Módulo WCM200. Controlador WSI250 - HI Tecnologia Automação Industrial Módulo Controlador WSI250 - HI Tecnologia W i re l e s s S i g n a l I n t e r fa c e O conteúdo deste documento é parte do Manual do Usuário do controlador WSI250 da HI tecnologia

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro.

Introdução. Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de energia em outro. SENSORES Introdução Criar um sistema capaz de interagir com o ambiente. Num circuito eletrônico o sensor é o componente que sente diretamente alguma característica física do meio em que esta inserido,

Leia mais

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens.

PAINEL DE SENHAS RBSG4JE. Imagem ilustrativa do painel. Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. PAINEL DE SENHAS RBSG4JE Imagem ilustrativa do painel Operação/Configuração Painel Eletrônico de Senhas / Guichê com jornal de mensagens. Há basicamente dois modos de operação no Painel de Senhas: - Operação

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE V: Telecomunicações, Internet e Tecnologia Sem Fio. Tendências em Redes e Comunicações No passado, haviam dois tipos de redes: telefônicas e redes

Leia mais

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert:

BRAlarmExpert. Software para Gerenciamento de Alarmes. BENEFÍCIOS obtidos com a utilização do BRAlarmExpert: BRAlarmExpert Software para Gerenciamento de Alarmes A TriSolutions conta com um produto diferenciado para gerenciamento de alarmes que é totalmente flexível e amigável. O software BRAlarmExpert é uma

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Sistemas de Informação 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.

Especial Online RESUMO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO. Sistemas de Informação 2011-2 ISSN 1982-1816. www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais. Especial Online ISSN 1982-1816 www.unifoa.edu.br/cadernos/especiais.html DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO Sistemas de Informação 2011-2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE MANUTENÇÃO AUTOMOTIVA Alunos: WERNECK,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Marcelo Sabaris Carballo Pinto Gerenciamento de Dispositivos Gerenciamento de Dispositivos de E/S Introdução Gerenciador de Dispositivos Todos os dispositivos

Leia mais

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA REFORÇO DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA EM LINGUAGEM C PARA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Andréa Willa Rodrigues Villarim (Voluntário) Marcelo Pereira Rufino (Bolsista) Larissa Aguiar (Bolsista) Nady Rocha

Leia mais

Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com. Informática

Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com. Informática Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com Informática Componentes de um SC Barramento Também conhecido como BUS É um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos,

Leia mais

Engenharia de Sistemas Computacionais

Engenharia de Sistemas Computacionais Engenharia de Sistemas Detalhes no planejamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS Curso de Ciência da Computação Engenharia de Software I Prof. Rômulo Nunes de Oliveira Introdução Na aplicação de um sistema

Leia mais

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP)

Hardware (Nível 0) Organização. Interface de Máquina (IM) Interface Interna de Microprogramação (IIMP) Hardware (Nível 0) Organização O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas. Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis,

Leia mais