Ecos do trabalhismo: um ensaio sobre a relação entre políticos e trabalhadores depois de Vargas Thiago Cavaliere Mourelle

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1 Ecos do trabalhismo: um ensaio sobre a relação entre políticos e trabalhadores depois de Vargas Thiago Cavaliere Mourelle Esta apresentação tem um caráter ensaístico, já que reflete apenas as primeiras ideias e estudos iniciais sobre as relações entre políticos e trabalhadores no período pós-vargas. Nesse sentido, nos interessa o processo político que se inicia a partir de 1945, após o fim dos 15 primeiros anos do Governo Vargas - que se encerra com a deposição do ditador, em outubro de 1945, dando fim ao Estado Novo. O modus operandi deste texto consistirá em fazer referência a ideias centrais das obras que nos auxiliam nesse início de pesquisa, porém sem citações destacadas. Convido o leitor para uma leitura atenta e, ao final deste texto, para a observação da bibliografia citada. Angela de Castro Gomes, em A Invenção do Trabalhismo, aponta que o trabalhismo foi uma estratégia montada a partir de 1943, principalmente durante o período em que Marcondes Filho esteve à frente do Ministério do Trabalho, de forma a sistematizar as leis trabalhistas o que deu origem à CLT e aproveitar o capital político de Getúlio Vargas de modo a intensificar e consolidar uma relação estreita entre o presidente e os trabalhadores. Da mesma forma, a percepção de que o fim da ditadura se daria em breve devido a ranhuras internas e ao apoio brasileiro aos Aliados na Segunda Guerra Mundial, conforme afirma Bóris Fausto em História Geral da Civilização Brasileira, intensifica essa busca pela aproximação com os trabalhadores já pensando no devir. Nesse contexto também é criado o Partido Trabalhista Brasileiro. Segundo Lucília Delgado no livro PTB: do getulismo ao reformismo, o partido desde as suas origens acabou sendo dividido entre duas correntes: uma mais personalista, diretamente ligada à figura de Getúlio Vargas e com um viés mais fisiológico de se fazer política, que buscava também trazer as lideranças dos sindicados para dentro do partido; e outra mais doutrinária, representada principalmente pela figura de Alberto Pasqualini, que defendia a atuação mais desvinculada do aparelho do Estado. Convém lembrar que o PTB caracterizou-se, entre 1945 e 1964, por quase sempre receber o Ministério do Trabalho, tendo atuação demasiado ligada a ele. A perspectiva Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense / Professor do Departamento de História da UFF e Historiador do Arquivo Nacional.

2 2 getulista foi predominante até o início dos anos 1960, quando a reformista ganhou força e teve seu espaço recrudescido durante o governo de João Goulart. Nas eleições de 1945 o embate se dá entre o Brigadeiro Eduardo Gomes e Eurico Dutra, em uma campanha que marca a forte influência de Vargas para o resultado final. Se há outros fatores que permeiam a eleição, como a questão dos marmiteiros, não há dúvida de que a aliança entre PSD e PTB é decisiva para a vitória do pessedista. Em 1950 há o retorno de Vargas, após inúmeras tentativas de um governo para uma candidatura conciliatória de supostos interesses nacionais. Embora tivesse lançado Cristiano Machado como candidato, o PSD se cinde, conforme analisa Lucia Hippólito, e boa parte apoia a candidatura de Vargas. O velho político gaúcho retorna e enfrenta uma oposição intransigente da UDN, que se nega a qualquer acordo com o governo. Getúlio inicia o novo mandato tentando fazer um governo de conciliação, seguindo a velha política que utilizou durante boa parte dos anos Ao tentar agradar a gregos e troianos, Getúlio Vargas acaba pecando pela falta de definição de aliados fortes e perenes. Como avalia Maria Celina D'Araújo, em O segundo governo Vargas, ao tentar buscar a conciliação em todas suas ações, o governo enfrenta dois resultados negativos: primeiramente, pela falta de alianças duradouras, cada demanda governamental tem que ser discutida separadamente, e as negociações finalizadas destinam-se não ao longo prazo, mas somente para o caso específico debatido. Dessa forma, há desgaste político e necessidade de articulação constante. Em segundo lugar, a busca exagerada por conciliação convence os oposicionistas mais radicais de que Vargas acena com a tentativa de exterminar a oposição e impor futuramente um projeto continuísta. Não à toa Vargas coloca somente um ministério para seu PTB, enquanto entrega outros sete para o PSD. D'Araújo compreende até mesmo a mudança ministerial de 1953 como sendo uma nova tentativa de conciliação de vários interesses distintos e não uma guinada à esquerda, como crê parte da historiografia sobre o período. O interessante, durante o segundo governo Vargas, é perceber o aumento das greves e do questionamento sobre o governo. Isso prova que Getúlio não estava com as bases populares sob controle, como muitas vezes o pesquisador mais descuidado parece crer. Os movimentos de rua contra a carestia, inflação e por melhores condições de trabalho ocuparam

3 3 as ruas causando paralisações como a greve dos 300 mil em São Paulo. Nesse sentido, a nomeação de João Goulart para o Ministério do Trabalho tinha mais um intuito de uma bandeira branca para os trabalhadores do que o de uma guinada à esquerda. O suicídio de Vargas, em agosto de 1954, que acaba causando uma enorme reação popular, acaba apagando da história a grande contestação que os populares fizeram ao seu governo, assim como as falhas do presidente em conseguir uma base política perene em relação aos principais partidos políticos da época. Vargas privilegiou nomeações pessoais e desvalorizou os partidos políticos, esse sendo um dos motivos principais de sua derrocada. A atuação popular ativa a partir de 1945, se reflete cada vez mais nas manifestações de rua por melhores condições de vida e trabalho, mas não apenas isso. A partir do final da década de 1940 a campanha pela Petrobras também tem a população como protagonista. Cada vez mais era importante para os políticos cortejar os brasileiros com vigor e eficácia. O proletariado urbano crescia, o voto já havia alcançado as mulheres, e era praticamente impossível conseguir se eleger sem uma real aproximação com as camadas populares. A eleição de Juscelino Kubitschek vai confirmar esse novo perfil eleitoral brasileiro. Um homem de boa retórica, que conseguiu com sucesso se aproximar dos trabalhadores durante a campanha eleitoral e que chancelava o perfil populista : falava a língua do povo. Não à toa recebeu o apelido de presidente bossa-nova, convergindo o simbolismo de juventude, ideias novas e progresso. A União Democrática Nacional, derrotada repetidamente em três eleições seguidas, se viu diante da necessidade de buscar maior aproximação com os populares. Crítica histórica e denunciadora do populismo, a UDN acabou na prática aderindo a algumas de suas práticas. Primeiro, organizou as chamadas Caravanas da Liberdade, quando saíram para cidades do interior com alguns de seus principais nomes para discursar em praça pública. Carlos Lacerda e Juraci Magalhães, este último então presidente do partido, foram os principais articuladores e participantes das caravanas, que aconteceram durante o governo JK. A atuação de dois integrantes da chamada banda de música, grupo dos udenistas mais conservadores, mostra que a iniciativa foi de grande importância e se constituiu como um movimento político compreendido como fundamental para as intenções eleitorais da União Democrática. Maria Victoria Benevides, em A UDN e o Udenismo, mostra ainda outro ponto de

4 4 mudança de direção da UDN rumo aos anseios populares: o apoio a Jânio Quadros para a presidência, em Jânio, figura de grande inserção nas grandes massas, tinha perfil bastante diferente da do Brigadeiro Eduardo Gomes, candidato do partido em eleições presidenciais anteriores. E nem sequer pertencia às fileiras do partido, já que era filiado ao Partido Democrata Cristão (PDC). A opção da UDN em dar um viés populista às suas ações eleitorais revela a percepção pelo partido da democracia de massas que se vivia no país a partir do pós Nesse sentido, podemos perceber o pós-1945 como uma mudança significativa da forma como se fazia política eleitoral no Brasil. João Goulart, ministro do Trabalho de Vargas nos anos 1950 e vice-presidente duas vezes consecutivas eleito na época se votava separadamente para vice-presidente é outro exemplo de político que ascende ao poder nacional seguindo a cartilha de aproximação com os trabalhadores. Presidente de 1961 a 1964, não convém aqui entrar nos pormenores já conhecidos em relação ao início e fim de seu governo. O que importa no presente trabalho é apontar a mudança no perfil dos políticos que alcançam posição de destaque no Executivo nacional. A relação mais próxima com o eleitorado é marcante do período pós Podemos apontar ainda uma série de outros políticos com mesmo perfil, como Ademar de Barros em São Paulo, Leonel Brizola no Rio Grande do Sul depois, no Rio de Janeiro e, após a ditadura, figuras como Luís Inácio Lula da Silva. É possível apontar uma imensidão de problemas na forma como se deu a aproximação entre Estado e trabalhadores a partir dos anos A perda da independência econômica e política dos sindicatos, a vigilância por parte do Ministério do Trabalho e, a partir da atuação do DIP durante o Estado Novo, a tentativa de apagar o passado de luta operária atribuindo a consolidação das leis trabalhistas não à pressão histórica e ao medo de uma revolução popular por parte dos grupos que estavam no poder, mas somente à bondade e vontade do presidente Getúlio Vargas. Porém, mesmo com todos esses problemas, é um fato concreto e irrecusável que, a partir do governo Vargas, abriu-se espaço para a participação política mais efetiva dos trabalhadores. Outro viés passível de se abordado para explicar o maior protagonismo eleitoral dos trabalhadores é a reforma eleitoral com o novo código de Com o intuito de combater

5 5 seus rivais paulistas e prevendo uma futura abertura eleitoral, Vargas tratou de criar o voto secreto, mudou o sistema de majoritário para misto e, como já dito, permitiu o voto feminino. O aumento do número de votantes e a maior dificuldade em controlar as eleições fez com que os partidos políticos mudassem seu foco do controle dos organismos eleitorais para a tentativa de controle do comportamento dos eleitores. Octávio Ianni O Colapso do populismo no Brasil é um exemplo da leitura clássica sobre o populismo como manipulação de massas. Atribui 1964 como o momento de seu colapso. Reis Filho, de acordo com os estudos de Angela de Castro Gomes e Jorge Ferreira, vê o trabalhador como sujeito ativo. Ele questiona Ianni e, em seu texto O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita, pergunta como a classe operária pode ser vista como capaz de tomar consciência e realizar uma possível revolução socialista, mas, ao mesmo tempo, ser enganada por qualquer político carismático e de boa oratória. Logicamente, ao se estudar o comportamento dos trabalhadores a partir de 1945, devemos enxergá-los como senhores de seus destinos. Como a nova conceituação de trabalhismo nos mostra: são sujeitos de suas histórias e somente dão apoio político em troca de algo que lhe seja acenado que provoque satisfação de seus anseios, sejam eles quais forem. Dessa forma, os políticos populistas ou trabalhistas, dependendo da avaliação teórica que se faz do período, que surgem e obtêm sucesso no pós-1945, têm muito do personalismo e do carisma varguista. Mas, por outro lado, todos têm que se apresentar à população com acenos de concretização das necessidades reais que são desejadas pelo povo seja de forma consciente ou inconsciente. BENEVIDES, Maria Victoria. A UDN e o udenismo: ambiguidades do liberalismo brasileiro ( ). Rio de Janeiro: Paz e Terra, D'ARAÚJO, Maria Celina. Sindicatos, carisma e poder: o PTB de Rio de Janeiro: FGV, 1996.

6 FERREIRA, Jorge & DELGADO, Lucília de Almeida Neves. O Brasil Republicano, 4 volumes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 6. O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, FAUSTO, Boris (org.) História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III O Brasil Republicano. 9ªEd. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, GOMES, Ângela de Castro. A Invenção do Trabalhismo. São Paulo: Vértice, HIPPOLITO, Lúcia. PSD de raposas e reformistas. Rio de Janeiro, Paz e Terra, IANNI, Octávio. O colapso do populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 3a ed MOURELLE, Thiago. O Trabalhismo de Pedro Ernesto. Curitiba: Juruá, REIS FILHO, Daniel Aarão. REIS FILHO, Daniel Aarão. "O colapso do colapso do populismo ou a propósito de uma herança maldita" In: FERREIRA, Jorge (Org.). O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

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