Virtualização de hardware

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Virtualização de hardware"

Transcrição

1 Virtualização de hardware João Vitor dos Santos Martins Maciel da Silva Rocha Wander Luiz de Oliveira Rocha Resumo A virtualização é uma tecnologia que combina ou divide os recursos computacionais. Atualmente, o conceito de virtualização tem sido lembrado como uma possível solução de baixo custo para oferecer isolamento, confiabilidade e escalabilidade a alguns sistemas. Este artigo apresenta os fundamentos conceituais sobre máquinas virtuais, discute as vantagens e desvantagens no uso de máquinas virtuais. Abstract Virtualization is a technology that combines or divides computing resources. Actually, the concept of virtualization has been remembered as a possible low-cost solution to provide isolation, reliability and scalability to some systems. This article presents the conceptual fundamentals about virtual machines, discusses the advantages and disadvantages of using virtual machines. 1. Introdução O conceito de máquina virtual existia desde 1960, quando foi desenvolvido pela IBM para fornecer acesso simultâneo e interativo a um computador mainframe. Cada máquina virtual (VM) costumava ser uma instância da máquina física que deu aos usuários uma ilusão de acessar a máquina física diretamente. Foi uma forma elegante e transparente de permitir o compartilhamento de tempo e o compartilhamento de recursos no hardware altamente econômico. Cada VM era uma cópia totalmente protegida e isolada do sistema subjacente. Os usuários podem executar, desenvolver e testar aplicativos sem nunca ter medo de causar uma falha aos sistemas usados por outros usuários no mesmo computador. A virtualização foi assim utilizada para reduzir o custo de aquisição de hardware e melhorar a produtividade, permitindo que mais número de usuários trabalhasse simultaneamente. À medida que o hardware se tornava mais barato e os sistemas operacionais de multiprocessamento emergiam, as VMs estavam quase extintas nos anos 1970 e Com o surgimento de grandes variedades de hardware baseado em PC e sistemas operacionais em 1990, as idéias de virtualização estavam em demanda novamente. O principal uso para as VMs era permitir a execução de uma série de aplicativos, originalmente direcionados para hardware e sistemas operacionais diferentes, em uma determinada máquina. A "virtualidade" difere da "realidade" apenas no mundo formal, enquanto possui uma essência ou efeito semelhante. No mundo do computador, um ambiente virtual é percebido o mesmo que o de um ambiente real por programas de aplicação e o resto do mundo, embora os mecanismos subjacentes sejam formalmente diferentes. Na maioria das vezes, o ambiente virtual (ou máquina virtual)

2 apresenta uma imagem enganosa de uma máquina (ou recurso) que tem mais (ou menos) capacidade em comparação com a máquina física (ou recurso) abaixo por várias razões. Um sistema de computador típico já usa muitas dessas tecnologias. Um exemplo é a implementação de memória virtual em qualquer sistema operacional moderno que permite que um processo use a memória normalmente muito mais do que a quantidade de memória física que seu computador tem para oferecer. Essa (memória virtual) também permite que a mesma memória física seja compartilhada entre vários processos. Da mesma forma, a multitarefa pode ser pensada como outro exemplo onde uma única CPU é particionada em uma maneira de tempo compartilhado para apresentar algum tipo de CPU virtual para cada tarefa. Em uma configuração diferente, um cluster de processadores de média velocidade pode ser agrupado para apresentar um único processador virtualizado que tem uma velocidade de clock muito alta. Existem muitos e muitos exemplos no mundo de hoje que exploram tais métodos. O guarda-chuva de tecnologias que ajudam a construir esses objetos virtualizados pode ser dito para alcançar tarefas que têm um fenômeno comum, a virtualização. (NANDA & CHIUEH, 2005) 2. Terminologia em virtualização Nesse segmento pretende-se descrever de forma detalhada os termos mais relevantes e os mais utilizados para que se possa estabelecer uma base comum para descrição destas matérias. Da empresa NOVEEL (2006), serão utilizados os seguintes conceitos: Máquina Virtual (Virtual Machine VM) é uma cópia totalmente protegida e isolada de um sistema físico. Refere-se ao pedido que é feito à máquina real de um hardware e de um sistema operativo que são virtualizados e uma interface com um ambiente diferente da emulação que reflete todos os estados internos do ambiente ao mesmo tempo. Esta máquina virtual pode executar qualquer tipo de software como um servidor, um cliente ou um desktop; Servidor de Máquina Virtual (Virtual Machine Server- VMServer) refere-se ao hardware físico e ao software de virtualização que, quando conciliados, formam uma máquina denominada por virtual host. É o principal componente da virtualização, uma vez que é o responsável por criar e distribuir os recursos necessários para a criação de várias máquinas virtuais. Para além de host, é também designada dom0, virtual0 ou domínio privilegiado; Tecnologia de Virtualização (Virtualization Technology) refere-se ao hardware que suporta a tecnologia de virtualização, como Intel VT ou AMD Virtualization. Os sistemas Hardware VT trabalham em conjunto com o software de virtualização de modo a permitir uma virtualização completa dos dispositivos de hardware, possibilitando a execução de um sistema operativo sem alterações. Quando se pretende trabalhar em modo full virtualization é necessário utilizar esta tecnologia; Computador Padrão (Standard Computer) refere-se a um hardware que não possui suporte especial da tecnologia de virtualização e não consegue executar sistemas operativos que requeiram o modo full virtualization; Hypervisor também conhecido por Virtual Machine Monitor (VMM) ou Monitor de Máquina Virtual refere-se a um ambiente de máquina virtual que é criado por um monitor de máquinas virtuais, também denominado sistema operativo para sistemas operativos [KELEM, 1991]. Não é mais que uma camada de software que se encontra entre o host e as VMs. Isola o sistema operativo e as aplicações dos seus recursos físicos. O Hypervisor tem o seu próprio kernel, corre diretamente sobre o hardware do host e cria a ilusão de que cada sistema guest tem um hardware exclusivo para ele.

3 3. Definições e Conceitos Segundo Mattos (2008), os primeiros conceitos que devemos ter em relação à virtualização são de instruções privilegiadas e não privilegiadas. Essas instruções fazem parte do conjunto de instruções da arquitetura em questão, neste trabalho a arquitetura considerada é x86. As instruções não privilegiadas são aquelas que não modificam a alocação ou o estado de recursos compartilhados por vários processos simultâneos, tais como processadores, memória principal e registradores especiais. Em oposição a essas instruções, temos as instruções privilegiadas, que podem alterar o estado e a alocação desses recursos. Um computador pode operar em dois modos distintos, o modo de usuário ou o de supervisor. O modo de usuário, também chamado de espaço de aplicação, é modo no qual as aplicações normalmente são executadas. Neste modo, não é possível executar as instruções privilegiadas, que são restritas ao modo de supervisor. O modo de supervisor tem o controle total sobre a CPU, podendo executar todas as instruções do conjunto de instruções do processador em questão, tanto as não privilegiadas como as privilegiadas. O sistema operacional é executado neste modo. Antes de o sistema operacional passar o controle da CPU para uma aplicação do usuário, o bit de controle de modo é configurado para o modo de usuário. Vale lembrar que na arquitetura em questão, x86, existem quatro níveis de privilégio, que são chamados de rings. Os rings são numerados de 0 a 3, nos quais o nível 0 é o que tem maior privilégio na execução de instruções, por isso, os sistemas operacionais são executados com esse nível de privilégio. Já em um ambiente virtualizado, temos que definir mais dois conceitos, os de sistema operacional hospedeiro e o de sistema operacional visitante. O primeiro, sistema operacional hospedeiro (Host Operating System), refere-se ao sistema operacional nativo da máquina na qual ocorrerá a virtualização, ou seja, este é o sistema operacional que é executado diretamente sobre o hardware físico. O segundo, sistema operacional visitante (Guest Operating System), refere-se ao sistema operacional que é executado sobre o hardware virtualizado, isto é, o sistema operacional que é executado na máquina virtual. Uma máquina na qual é feita a virtualização pode contar com apenas um SO hospedeiro sendo executado por vez. No entanto, podem ser executados diversos SOs visitantes simultaneamente. O próximo conceito a ser discutido é de vital importância para o entendimento da virtualização. O conceito em questão é o do Virtual Machine Monitor (VMM), ou seja, Monitor de Máquina Virtual, também conhecido por Hypervisor. O Virtual Machine Monitor é um componente de software que hospeda as máquinas virtuais. O VMM é responsável pela virtualização e controle dos recursos compartilhados pelas máquinas virtuais, tais como, processadores, dispositivos de entrada e saída, memória, armazenagem. Também é função do VMM escalonar qual máquina virtual vai executar a cada momento, semelhante ao escalonador de processos do Sistema Operacional. O VMM é executado no modo de supervisor, no entanto as máquinas virtuais são executadas em modo de usuário. Como as máquinas virtuais são executadas em modo de usuário, quando estas tentam executar uma instrução privilegiada, é gerada uma interrupção e o VMM se encarrega de emular a execução desta instrução.

4 Figura 1 Relacionamento das Máquinas Virtuais e do VMM 4. Vantagens e Desvantagens Principais vantagens na virtualização: a) Segurança: Usando máquinas virtuais, pode ser definido qual é o melhor ambiente para executar cada serviço, com diferentes requerimentos de segurança, ferramentas diferentes e o sistema operacional mais adequado para cada serviço. Além disso, cada máquina virtual é isolada das demais. Usando uma máquina virtual para cada serviço, a vulnerabilidade de um serviço não prejudica os demais. b) Confiança e disponibilidade: A falha de um software não prejudica os demais serviços. c) Custo: A redução de custos é possível de ser alcançada com a consolidação de pequenos servidores em outros mais poderosos. Essa redução pode variar de 29% a 64%. d) Adaptação às diferentes cargas de trabalho: Variações na carga de trabalho podem ser tratadas facilmente. Ferramentas autônomas podem realocar recursos de uma máquina virtual para a outra. e) Balanceamento de carga: Toda a máquina virtual está encapsulada no VMM. Sendo assim é fácil trocar a máquina virtual de plataforma, a fim de aumentar o seu desempenho. f) Suporte a aplicações legadas: Quando uma empresa decide migrar para um novo Sistema Operacional, é possível manter o sistema operacional antigo sendo executado em uma máquina virtual, o que reduz os custos com a migração. Vale ainda lembrar que a virtualização pode ser útil para aplicações que são executadas em hardware legado, que está sujeito a falhas e tem altos custos de manutenção. Com a virtualização desse hardware, é possível executar essas aplicações em hardwares mais novos, com custo de manutenção mais baixo e maior confiabilidade. Principais desvantagens na virtualização são: a) Segurança: Segundo Neil MacDonald, especialista de segurança da Gartner, hoje em dia, as máquinas virtuais são menos seguras que as máquinas físicas justamente por causa do VMM. Este ponto é interessante, pois se o sistema operacional hospedeiro tiver alguma vulnerabilidade, todas as máquinas virtuais que estão hospedadas nessa máquina física estão vulneráveis, já que o VMM é uma camada de software, portanto, como qualquer software, está sujeito a vulnerabilidades.

5 b)gerenciamento: Os ambientes virtuais necessitam ser instanciados, monitorados, configurados e salvos. Existem produtos que fornecem essas soluções, mas esse é o campo no qual estão os maiores investimentos na área de virtualização, justamente por se tratar de um dos maiores contratempos na implementação da virtualização. c) Desempenho: Atualmente, não existem métodos consolidados para medir o desempenho de ambientes virtualizados. No entanto, a introdução de uma camada extra de software entre o sistema operacional e o hardware, o VMM ou hypervisor, gera um custo de processamento superior ao que se teria sem a virtualização. Outro ponto importante de ressaltar é que não se sabe exatamente quantas máquinas virtuais podem ser executadas por processador, sem que haja o prejuízo da qualidade de serviço. 5. Conclusão A virtualização é uma técnica que assumiu um papel importante e preponderante na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Isso vem sendo revelado através do número crescente de empresas que implementam ferramentas de virtualização, e pelo aumento sucessivo de investimentos na área. Essa tecnologia não é recente, mas com o aumento do poder computacional veio dar novo destaque. Com o intuito de aproveitar recursos disponíveis, a ideia da virtualização ganhou uma nova vida na área das TIC. Embora a técnica da virtualização pareça ser a solução para grande parte dos problemas de infraestrutura de TIC, sua aplicação deve ser estudada e devem ser avaliados os transtornos que podem ser gerados. Quando se opta pela implementação de virtualização, o seu impacto provoca uma mudança de paradigmas e de conceitos; desta forma deve ser encarada como um projeto a longo prazo. A sua adoção implicará na mudança de política de compras e instalação de novos sistemas. Quando se pensa na virtualização destaca-se imediatamente as inúmeras vantagens que esta técnica traz. Entretanto, como todo sistema computacional, traz também algumas desvantagens. O facto de se optar pela implementação da virtualização, deve ter sempre como grande objetivo aliviar, melhorar e aproveitar recursos que se tornaram ociosos com base num conjunto de decisões, que deve ter em linha de conta os riscos e benefícios a obter. Portanto, o mais correto é assumir a virtualização como um projeto a longo prazo e que seja implementada em pequenos passos. Para finalizar, esta é uma área que está em crescimento e que novos produtos surgem a todo o momento. Referências Nanda, S. and Chiueh, T. (2005). A survey on virtualization technologies. Technical report, University of New York at Stony Brook. Mattos, DMF. (2008). Virtualização:VMWare e Xen. Smith, JE. and Nair, R. (2005). The architecture of Virtual Machines.

MÁQUINAS VIRTUAIS EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS. Luiz C. Vieira

MÁQUINAS VIRTUAIS EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS. Luiz C. Vieira EM SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Luiz C. Vieira Origem na Virtualização de Mainframes IBM, 1960 Executar várias aplicações e processos ao mesmo tempo. Otimização de recursos M44/44X 7044 Máquinas virtuais Em 1980

Leia mais

Servidores. Um Servidor, em redes de computadores, nada mais é que um host da rede capaz de oferecer um determinado serviço a outros hosts da redes.

Servidores. Um Servidor, em redes de computadores, nada mais é que um host da rede capaz de oferecer um determinado serviço a outros hosts da redes. Roitier Campos Gonçalves Iporá, GO, 02 Maio de 2017 Introdução As redes de computadores são uma necessidade da humanidade para o seu desenvolvimento. Entretanto, esse desenvolvimento é relativo, tendo

Leia mais

Virtualização. Eduardo Ferreira dos Santos. Novembro, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 43

Virtualização. Eduardo Ferreira dos Santos. Novembro, Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB 1 / 43 Virtualização Eduardo Ferreira dos Santos Ciência da Computação Centro Universitário de Brasília UniCEUB Novembro, 2017 1 / 43 Sumário 1 Introdução 2 Conceitos 3 Tipos de virtualização 4 Casos de uso 2

Leia mais

Sistema Operacionais II. Aula: Virtualização

Sistema Operacionais II. Aula: Virtualização Sistema Operacionais II Aula: Virtualização Objetivos Entender o que é uma máquina virtual. Instalar várias máquinas virtuais em um mesmo computador usando o VirtualBox. Aprender os modos de rede suportados

Leia mais

Virtualização. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais

Virtualização. Pedro Cruz. EEL770 Sistemas Operacionais Virtualização Pedro Cruz EEL770 Sistemas Operacionais Aulas passadas não movem moinhos Processos Gerenciamento de recursos Exclusão mútua Impasses Gerenciamento de memória Paginação Sistemas de arquivos

Leia mais

Estruturas de Sistemas Operacionais

Estruturas de Sistemas Operacionais Estruturas de Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais - Tópicos Componentes do Sistema Serviços de Sistemas Operacionais Chamadas ao Sistema Estrutura do Sistema Máquinas Virtuais Chamadas ao Sistema

Leia mais

Sistemas Operacionais Aula 3

Sistemas Operacionais Aula 3 Sistemas Operacionais Aula 3 Anderson L. S. Moreira anderson.moreira@recife.ifpe.edu.br http://dase.ifpe.edu.br/~alsm Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas de Informação Recife - PE O que fazer

Leia mais

Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações

Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações Tópicos Especiais em Redes de Telecomunicações SDN e NFV Prof. Rodrigo de Souza Couto PARTE 2 NETWORK FUNCTION VIRTUALIZATION (NFV) 2 Bibliografia Esta aula é baseada nos seguintes trabalhos: Dissertação

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 07

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS SEMANA 07 INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS OPERACIONAIS setembro/2013 SEMANA 07 Arquitetura dos sistemas operacionais. Sistema monolítico, sistema em camadas, microkernel, cliente-servidor, máquinas virtuais. 1 - Introdução

Leia mais

Nuvem e Virtualização Redes Programáveis

Nuvem e Virtualização Redes Programáveis Nuvem e Virtualização Redes Programáveis Visão Geral da Nuvem A computação em nuvem envolve muitos computadores conectados em uma rede, possibilitando que eles sejam fisicamente localizados em qualquer

Leia mais

Introdução aos Sistemas Operacionais. Virtualização

Introdução aos Sistemas Operacionais. Virtualização Introdução aos s Operacionais Virtualização Eleri Cardozo FEEC/Unicamp Histórico Cenário da década de 70: Cada computador (mainframe) possuia um sistema operacional próprio. Cada compilador/ligador/carregador

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Apresentação Introdução Aula 0 INF042 Plano de ensino conforme resolução CEPE /203 Prof. Alexandre CARISSIMI (asc at inf.ufrgs.br) Turma A Objetivos da disciplina Prof. Sérgio CECHIN (cechin at inf.ufrgs.br)

Leia mais

Sistemas Operacionais II

Sistemas Operacionais II Introdução Instituto de Informátic ca - UFRGS Sistemas Operacionais II Virtualização Cronograma: 23/06: feriado de Corpus Christi 28/06: não haverá aula cf. cronograma da disciplina 30/06: não haverá aula

Leia mais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais

Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Conceitos básicos e serviços dos Sistemas Operacionais Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Instituto de Ciência e Tecnologia - ICT Universidade Federal Fluminense - UFF Tipos de serviços do S.O. Um

Leia mais

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Estrutura dos Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 1 Sistema Operacional - Formas de acessar o KERNEL do SISTEMA OPERACIONAL (SO) - A linguagem de comandos faz parte do SO O Sistema Operacional é formado

Leia mais

Informática. Estruturas de Servidores Físicos e Virtualizados. Professor Márcio Hunecke.

Informática. Estruturas de Servidores Físicos e Virtualizados. Professor Márcio Hunecke. Informática Estruturas de Servidores Físicos e Virtualizados Professor Márcio Hunecke www.acasadoconcurseiro.com.br Informática ESTRUTURA DE SERVIDORES FÍSICOS E VIRTUALIZADOS Conceito de Virtualização

Leia mais

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período

Redes de Computadores. Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais - 2º Período PARTE I: CONCEITOS BÁSICOS SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL: 1.1 Introdução; 1.2 Funções Básicas; 1.3 Máquina de Camadas; 1.5 Tipos de Sistemas

Leia mais

Virtualização: VMWare e Xen

Virtualização: VMWare e Xen Virtualização: VMWare e Xen Diogo Menezes Ferrazani Mattos Professor: Otto Carlos Disciplina: Redes I Universidade Federal do Rio de Janeiro POLI/COPPE 1 Introdução Virtualização Divisão da máquina física

Leia mais

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Estrutura dos Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 1 Sistema Operacional -São partes do SO -São ferramentas de apoio ao usuário -São formas de acessar as rotinas do kernel O Sistema Operacional é formado

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS

INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS INTRODUÇÃO A SISTEMAS OPERACIONAIS Prof. Me. Hélio Esperidião DEFINIÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL. O sistema operacional é uma camada de software colocada sobre o hardware para gerenciar todos os componentes

Leia mais

Computação Distribuída

Computação Distribuída Aula 1 Introdução aos Sistemas Distribuídos Anos 50 - Sistemas Operacionais tipo Lote Aumentar a capacidade de processamento de programas Usuário ia ao computador Processamento Seqüencial Leitoras de cartões

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Brainstormig Sistemas Operacionais Processos e multiprogramação Aula 2 Quais são os componentes de um programa? Como podemos representar um programa em execução? Onde ele inicia a executar? Como se mapeia

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Apresentação Inst tit ormátic ca - UF FRGS i Introdução Aula 0 INF042 Plano de ensino conforme resolução CEPE /203 Prof. Alexandre CARISSIMI (asc at inf.ufrgs.br) Turma A Objetivos da disciplina Prof.

Leia mais

Computadores e Programação (DCC/UFRJ)

Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Aula 3: 1 2 3 Abstrações do Sistema Operacional Memória virtual Abstração que dá a cada processo a ilusão de que ele possui uso exclusivo da memória principal Todo

Leia mais

Perguntas e respostas

Perguntas e respostas Autodesk Revit Autodesk Revit LT Perguntas e respostas Este documento fornece perguntas e respostas sobre como usar o software Autodesk Revit ou Autodesk Revit LT com o Boot Camp, parte do Mac OS X que

Leia mais

AULA 08: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO

AULA 08: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO AULA 08: Sistemas Operacionais FUNPRESP JUDICIÁRIO Sumário 1. Apresentação das aulas.... 1 2. Conteúdo programático e planejamento das aulas (Cronograma)... 2 3. Virtualização de Plataformas... 3 4. Virtualização

Leia mais

Sistemas Operacionais. Introdução

Sistemas Operacionais. Introdução Sistemas Operacionais Introdução Introdução Componentes de um sistema computacional: Hardware Recursos básicos (memória, dispositivos de E/S, CPU); Sistema Operacional: Controla e coordena o uso do hardware

Leia mais

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores

Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta. CST em Redes de Computadores Fundamentos de Sistemas Operacionais de Arquitetura Aberta CST em Redes de Computadores Introdução Computadores Computadores são compostos, basicamente, de CPU, memória e dispositivos de entrada e saída

Leia mais

Processos ca 3 pítulo

Processos ca 3 pítulo Processos capítulo 3 Introdução: Threads Para executar um programa, o sistema operacional cria um determinado números de processos virtuais. O sistema operacional mantém uma tabela de processos que contém

Leia mais

Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho de Conclusão de Curso Container Linux, uma Implementação Web Amigável Marco Otávio Duarte de Almeida Brivaldo Alves da Silva Junior Motivação Fornecer aos usuários um ambiente seguro e rápido

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 04: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTICOMPUTADOR

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 04: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTICOMPUTADOR ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 04: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTICOMPUTADOR Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação MULTICOMPUTADORES

Leia mais

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Barramento. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Barramento Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Componentes do Computador; Funções dos Computadores; Estrutura de Interconexão; Interconexão de Barramentos Elementos de projeto de barramento;

Leia mais

Introdução a Computação em Nuvem

Introdução a Computação em Nuvem Introdução a Computação em Nuvem Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

Leia mais

Matéria: Sistema Computacional - SC. Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto

Matéria: Sistema Computacional - SC. Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto Matéria: Sistema Computacional - SC Prof.: Esp.: Patrícia Dias da Silva Peixoto SISTEMA OPERACIONAL E TIPOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS O QUE É UM SISTEMA OPERACIONAL (S.O.). Por mais complexo que possa parecer,

Leia mais

Marcelo Araujo, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil System 800xA Virtualização Proteção e Segurança para seu Investimento

Marcelo Araujo, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil System 800xA Virtualização Proteção e Segurança para seu Investimento Marcelo Araujo, Agosto de 2015 Automation & Power World Brasil System 800xA Virtualização Proteção e Segurança para seu Investimento August 25, 2015 Slide 1 Agenda O que é Virtualização? - História - Porque

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Processos Gustavo Reis gustavo.reis@ifsudestemg.edu.br 1 - Processos Conceito originado do campos de sistemas operacionais no qual, em geral, são definidos como programas em execução

Leia mais

MÁQUINAS VIRTUAIS VIRTUALIZAÇÃO AULA 04 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade

MÁQUINAS VIRTUAIS VIRTUALIZAÇÃO AULA 04 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade MÁQUINAS VIRTUAIS VIRTUALIZAÇÃO AULA 04 Sistemas Operacionais Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro do Prof. Dr. Carlos Alberto Maziero, disponível no link: http://dainf.ct.utfpr.edu.br/~maziero

Leia mais

Sistemas Operacionais. Visão Geral

Sistemas Operacionais. Visão Geral Sistemas Operacionais Visão Geral Sumário 1. Máquina de Camadas 2. Funções Básicas do SO 3. Conceitos Introdutórios 1. Hardware 2. Software 3. Operações de E/S 4. Histórico 1. Década de 40 2. Década de

Leia mais

Projeto Integrador II

Projeto Integrador II Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores Projeto Integrador II 1 Seminário de Andamento Aluno: Marcelo Giovani dos Santos Furtado E-mail: furtado.senac@gmail.com SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Slides adaptados de Prof. Dr. Marcos José Santana e Prof. Dra. Regina Helena Carlucci Santana baseados no livro Sistemas Operacionais Modernos de A. Tanenbaum Tipos e Estrutura System

Leia mais

Virtualização do System302 em ambiente VMWARE

Virtualização do System302 em ambiente VMWARE GUIA DO USUÁRIO Virtualização do System302 em ambiente VMWARE ABR / 17 SYSTEM302 DOC-0149-00 smar www.smar.com.br Especificações e informações estão sujeitas a modificações sem prévia consulta. Informações

Leia mais

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o

Sis i te t mas a O perac a i c o i nai a s um p ouco c d a a h is i tó t ria i. a... SO His i t s ó t r ó ic i o Sistemas Operacionais um pouco da história... - Evolução dos SO s através do tempo - Novas técnicas não são assimiladas simultaneamente por todos - Década de 40, não existia SO - O programador é o faz

Leia mais

Um Estudo sobre o Desempenho de Virtualização nos Hypervisors VMware e KVM

Um Estudo sobre o Desempenho de Virtualização nos Hypervisors VMware e KVM Um Estudo sobre o Desempenho de Virtualização nos Hypervisors VMware e KVM ¹Lúcio F. J. Silva, ²Marco A. C. Martins Ciência da Computação Faculdade Pitágoras Caixa Postal 65.65-47 São Luís MA Brasil {lucioslv,

Leia mais

Quando Distribuir é bom

Quando Distribuir é bom Quando Distribuir? Se não precisar, não distribua. Problema de natureza descentralizada Rede de manufatura com atividades concorrentes de engenharia em locações remotas; Teleconferência; Automação industrial.

Leia mais

Sistema Operacional. Prof. Leonardo Barreto Campos. 1/30

Sistema Operacional. Prof. Leonardo Barreto Campos.   1/30 Sistema Operacional Prof. Leonardo Barreto Campos 1/30 Sumário Introdução Middleware e SO de Rede SO de Rede Processos e Threads Leitura Complementar Bibliografia 2/30 Introdução A tarefa de qualquer sistema

Leia mais

Introdução a Computação em Nuvem

Introdução a Computação em Nuvem Introdução a Computação em Nuvem Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

Leia mais

Capítulo 13: Sistemas de E/S. Operating System Concepts 8 th Edition

Capítulo 13: Sistemas de E/S. Operating System Concepts 8 th Edition Capítulo 13: Sistemas de E/S Silberschatz, Galvin and Gagne 2009 Sobre a apresentação (About the slides) Os slides e figuras dessa apresentação foram criados por Silberschatz, Galvin e Gagne em 2009. Esse

Leia mais

Algoritmos e Lógica de Programação Sistemas Operacionais

Algoritmos e Lógica de Programação Sistemas Operacionais Algoritmos e Lógica de Programação Sistemas Operacionais Agostinho Brito Departamento de Engenharia da Computação e Automação Universidade Federal do Rio Grande do Norte 25 de agosto de 2005 Introdução

Leia mais

Sistema Operacional. Etapa

Sistema Operacional. Etapa Etapa 1-2017 HARDWARE PARTE FÍSICA DA MÁQUINA HARDWARE HARDWARE HARDWARE SOFTWARE PARTE LÓGICA DA MÁQUINA SOFTWARE INTERMEDIÁRIO ENTRE O HARDWARE E O SOFTWARE PRINCIPAL PROGRAMA DO COMPUTADOR Um sistema

Leia mais

Computação em nuvem (Cloud Computing)

Computação em nuvem (Cloud Computing) Computação em nuvem (Cloud Computing) Disciplina: Gestão da Tecnologia de Sistemas Professor: Thiago Silva Prates Computação em nuvem O termo computação em nuvem refere-se a modelo de capacitação na qual

Leia mais

Sistemas Operacionais. Estrutura do Sistema Operacional

Sistemas Operacionais. Estrutura do Sistema Operacional Sistemas Operacionais Estrutura do Sistema Operacional Sumário 1. Introdução 2. Funções do Núcleo 3. Modo Acesso 4. Mecanismos de Proteção 5. Grupos de Funções 6. Terminologia e Portabilidade 7. Linguagem

Leia mais

Sistemas Operacionais. Conceitos de Hardware e Arquitetura de computadores

Sistemas Operacionais. Conceitos de Hardware e Arquitetura de computadores Sistemas Operacionais Conceitos de Hardware e Arquitetura de computadores Arquitetura de Von Neumann Criada em 1945 Memória Unidade Lógica-Aritmética Unidade de Controle Entrada e Saída Um desktop atual

Leia mais

Sistemas Operacionais Estrutura do Sistema Operacional. Arquiteturas do Kernel

Sistemas Operacionais Estrutura do Sistema Operacional. Arquiteturas do Kernel Sistemas Operacionais Estrutura do Sistema Operacional Principais tipos de estruturas: Monolíticos; Em camadas; Máquinas Virtuais; Arquitetura Micro-kernel; Cliente-Servidor; 2 Arquitetura Monolítica Aplicação

Leia mais

Curso: Redes de Computadores

Curso: Redes de Computadores Curso: Redes de Computadores Cadeira de Introdução a Sistemas Operacionais. Bibliografia Sistemas Operacionais Modernos Andew S. Tanembaum Sistema Operacionais Abraham Silberchatz, Peter Galvin e Greg

Leia mais

16/8/2010. A arquitetura de um sistema computacional representa o modelo da organização e funcionamento de um sistema de processamento

16/8/2010. A arquitetura de um sistema computacional representa o modelo da organização e funcionamento de um sistema de processamento Arquitetura de es Organização de um Sistema Computacional Prof. Marcos Quinet Universidade Federal Fluminense P.U.R.O. Introdução A arquitetura de um sistema computacional representa o modelo da organização

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Operacionais

Arquitetura de Sistemas Operacionais Arquitetura de Sistemas Operacionais Prof. Alexandre Beletti Arquitetura de Sistemas Operacionais Sistemas monolíticos Sistemas em camadas Máquinas virtuais Sistemas cliente-servidor 1 Sistemas Monolíticos

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Jordana Sarmenghi Salamon jssalamon@inf.ufes.br jordanasalamon@gmail.com http://inf.ufes.br/~jssalamon Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda

Leia mais

Introdução aos Sistemas Distribuídos

Introdução aos Sistemas Distribuídos Introdução aos Sistemas Distribuídos Prof. Leonardo Barreto Campos http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos 1/29 Sumário Ementa; Bibliografia Calendário Site Introdução Características http://sites.google.com/sitew/leonardobcampos

Leia mais

AULA 01: APRESENTAÇÃO

AULA 01: APRESENTAÇÃO ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 01: APRESENTAÇÃO Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação QUAIS OS OBJETIVOS DESSA DISCIPLINA?

Leia mais

Engenharia de Software

Engenharia de Software Arquitetura de Sistemas Distribuídos Cap. 12 Sommerville 8 ed. Introdução: É um software que usa várias máquinas para executar suas tarefas. Praticamente todos os sistemas baseado em grandes computadores

Leia mais

QFlow: Um Sistema com Garantia de Isolamento e Oferta de Qualidade de Serviço para Redes Virtualizadas

QFlow: Um Sistema com Garantia de Isolamento e Oferta de Qualidade de Serviço para Redes Virtualizadas QFlow: Um Sistema com Garantia de Isolamento e Oferta de Qualidade de Serviço para Redes Virtualizadas Diogo Menezes Ferrazani Mattos Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte SBRC 2012 maio/2012 Programa de Engenharia

Leia mais

Estrutura do Sistema Operacional

Estrutura do Sistema Operacional Sistemas Operacionais Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Aula 04 Estrutura do Sistema Operacional 2 1 Estrutura do Sistema Operacional

Leia mais

Estrutura do SO. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD

Estrutura do SO. Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD Estrutura do SO Prof. Paulo Cesar F. de Oliveira, BSc, PhD 1 Seção 1.1 Introdução 2 Usuários Aplicações Utilitários Linguagem de Comandos Núcleo do Sistema ou kernel Rotinas do Sistema Operacional Hardware

Leia mais

Sistemas operacionais INTRODUÇÃO

Sistemas operacionais INTRODUÇÃO Sistemas operacionais INTRODUÇÃO Sistemas Operacionais É um software situado entre o hardware e as aplicações para gerenciar todo os recursos do sistema (memória, processador, disco ) de forma organizada

Leia mais

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S

Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Sistema de entrada e saída (E/S)- Módulos de E/S; tipos de operações de E/S Explicitar aos alunos os modelos de entrada e saída em um computador e quais barramentos se aplicam a cada componente: memória,

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos Sistemas Distribuídos Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Curso de Engenharia de Computação UCDB Julho/2003 Tópicos Características de um SD Modelos arquiteturais para implementação de SD Características

Leia mais

Hardware para Virtualização Construindo uma solução física para uma infraestrutura virtualizada

Hardware para Virtualização Construindo uma solução física para uma infraestrutura virtualizada Hardware para Virtualização Construindo uma solução física para uma infraestrutura virtualizada PUBLIC INFORMATION Agenda Introdução Networking Storage Servidores e estações clientes Software 2 O que é

Leia mais

Conceitos de Sistemas Distribuídos

Conceitos de Sistemas Distribuídos Conceitos de Sistemas Distribuídos Roteiro Definição de Sistemas Distribuídos (SD) Evolução Histórica Exemplos (SD) Modelos (Vantagens x Desvantagens) 2 O que é um Sistema Distribuído? Definição Coleção

Leia mais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Módulo 1 Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais e Introdução à Programação. Módulo 1 Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais e Introdução à Programação Módulo 1 Sistemas Operacionais 1 Competências: SOP 1. Compreender as abstrações de um sistema operacional e operar um sistema operacional Unix/Linux como

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Desktop Sistemas Multiprocessadores Prof. Esp. Manoel Pedro Sistemas de Mesa (desktops) Os computadores pessoais (PCs) apareceram no anos 70, durante a primeira década, as

Leia mais

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES

AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES II AULA 03: PROCESSAMENTO PARALELO: MULTIPROCESSADORES Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação MULTIPROCESSADORES

Leia mais

Aula 2. Prof: Carlos Eduardo de Carvalho Dantas

Aula 2. Prof: Carlos Eduardo de Carvalho Dantas Sistemas Operacionais Aula 2 Prof: Carlos Eduardo de Carvalho Dantas (carloseduardoxpto@gmail.com) http://carloseduardoxp.wordpress.com As três coisas mais difíceis no mundo: guardar segredo, perdoar uma

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 02: INTRODUÇÃO

ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 02: INTRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA DE COMPUTADORES I AULA 02: INTRODUÇÃO Prof. Max Santana Rolemberg Farias max.santana@univasf.edu.br Colegiado de Engenharia de Computação DO QUE É COMPOSTO UM SISTEMA COMPUTACIONAL?

Leia mais

Aula 2: Tipos de Sistemas Operacionais. Instituto Federal da Bahia Campus Salvador INF009 - Sistemas Operacionais Profª Flávia Maristela

Aula 2: Tipos de Sistemas Operacionais. Instituto Federal da Bahia Campus Salvador INF009 - Sistemas Operacionais Profª Flávia Maristela Aula 2: Tipos de Sistemas Operacionais Instituto Federal da Bahia Campus Salvador INF009 - Sistemas Operacionais Profª Flávia Maristela O que veremos nesta aula? Principais tipos de sistemas operacionais

Leia mais

Aula 4 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MASSIVOS DISTRIBUÍDOS. Marcelo Henrique dos Santos

Aula 4 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MASSIVOS DISTRIBUÍDOS. Marcelo Henrique dos Santos Aula 4 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MASSIVOS DISTRIBUÍDOS Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Email: Site: marcelosantos@outlook.com www.marcelohsantos.com.br TECNOLOGIA EM JOGOS

Leia mais

Introdução à Ciência da Computação

Introdução à Ciência da Computação 1 Universidade Federal Fluminense Campus de Rio das Ostras Curso de Ciência da Computação Introdução à Ciência da Computação Professor: Leandro Soares de Sousa e-mail: leandro.uff.puro@gmail.com site:

Leia mais

Componente de aplicação. Figura 1 - Elementos funcionais de uma aplicação sendo executados de forma distribuída

Componente de aplicação. Figura 1 - Elementos funcionais de uma aplicação sendo executados de forma distribuída 11 1 Introdução Recentes avanços em redes de computadores impulsionaram a busca e o desenvolvimento de meios para facilitar e acelerar o desenvolvimento de aplicações em sistemas distribuídos, tornando

Leia mais

Introdução a Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Introdução a Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Introdução a Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 41 Definição de SO Sistema Operacional É um conjunto de rotinas (programa) executado pelo processador que controla o funcionamento do computador como

Leia mais

Aula 00 (Prof. Celson Junior)

Aula 00 (Prof. Celson Junior) Aula 00 (Prof. Celson Junior) Sistemas Operacionais p/ DATAPREV (Analista de Processamento) Professores: Bruno Holanda, Celson Junior AULA 06 VIRTUALIZAÇÃO SUMÁRIO Conceitos iniciais... 3 Tipos de virtualização...

Leia mais

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto

Estrutura dos Sistemas Operacionais. Adão de Melo Neto Estrutura dos Sistemas Operacionais Adão de Melo Neto 1 2 3 SISTEMA OPERACIONAL(SO) DEFINIÇÃO É um conjunto de rotinas ou processos (executado pelo processador) que controla o funcionamento do computador

Leia mais

ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS. VISÃO GERAL DE UM SISTEMA OPERACIONAL Prof. André Luís Alves E. M. DR. LEANDRO FRANCESCHINI

ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS. VISÃO GERAL DE UM SISTEMA OPERACIONAL Prof. André Luís Alves E. M. DR. LEANDRO FRANCESCHINI ARQUITETURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS VISÃO GERAL DE UM SISTEMA OPERACIONAL Prof. André Luís Alves E. M. DR. LEANDRO FRANCESCHINI INTRODUÇÃO Programas computacionais (ou software) constituem o elo entre

Leia mais

Sistemas Operacionais Distribuídos

Sistemas Operacionais Distribuídos Sistemas Operacionais Distribuídos Introdução O uso de redes locais e da Internet está amplamente difundido mesmo para uso doméstico. Mas para que tais recursos físicos sejam aproveitados da melhor forma

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM INFORMÁTICA SISTEMAS OPERACIONAIS I 1 0 SEM/05 Teste 1 Unidade I DURAÇÃO: 50 MINUTOS Aluno: GABARITO Escore: 1 a Questão (30) Assinale a(s) resposta(s)

Leia mais

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA

SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA SSC510 Arquitetura de Computadores 1ª AULA REVISÃO DE ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Arquitetura X Organização Arquitetura - Atributos de um Sistema Computacional como visto pelo programador, isto é a estrutura

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Introdução a Sistemas Operacionais Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano de Aula Introdução aos Sistemas Operacionais Fundamentação Teórica Evolução Histórica Características

Leia mais

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos

Sistema Distribuído. Sistema Distribuído. Aplicações Distribuídas. Conceitos Básicos Sistema Distribuído Conjunto de máquinas (CPU + memória) interligadas em rede. Sistema Distribuído Sistema operacional distribuído trata este conjunto como um único sistema computacional. Estação 1 Estação

Leia mais

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ESTRUTURA DE UM SISTEMA OPERACIONAL PROFESSOR CARLOS MUNIZ

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ESTRUTURA DE UM SISTEMA OPERACIONAL PROFESSOR CARLOS MUNIZ INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA ESTRUTURA DE UM SISTEMA PROFESSOR CARLOS MUNIZ ESTRUTURA DE SISTEMAS OPERACIONAIS O sistema operacional tem uma estrutura bem complexa, devido não funcionar como um programa

Leia mais

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo

Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Fundamentos da Informática Aula 03 - Sistemas operacionais: Software em segundo plano Exercícios Professor: Danilo Giacobo Múltipla escolha 1. Em que consiste um sistema operacional: a. Um conjunto de

Leia mais

Informática I. Aula Aula 18-19/06/06 1

Informática I. Aula Aula 18-19/06/06 1 Informática I Aula 18 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 18-19/06/06 1 Correção da Prova 1 1. Qual dispositivo é considerado o primeiro ancestral do computador? Que operações podem ser realizadas

Leia mais

Sistemas Operacionais. Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio

Sistemas Operacionais. Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio Sistemas Operacionais Maria de Fátima de Freitas Bueno Marcílio Introdução O que é um sistema operacional? História dos sistemas operacionais Conceitos dos Sistemas Operacionais Estrutura dos Sistemas

Leia mais

Sistemas Operacionais. Aula 1

Sistemas Operacionais. Aula 1 Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre Bacharelado em Sistemas de Informação Sistemas Operacionais Aula 1 Prof. Filipo Mór www.filipomor.com 2018/II Capítulo 1 Introdução aos Sistemas Operacionais Esta aula

Leia mais

ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS AULA 02 Evolução do Processamento Paulo Franco Paulo.franco@outlook.com Evolução do Processamento A evolução do processamento de informações ocorreu basicamente de

Leia mais

Aula 5 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MULTI PLAYER. Marcelo Henrique dos Santos

Aula 5 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MULTI PLAYER. Marcelo Henrique dos Santos Aula 5 TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS JOGOS MULTI PLAYER Marcelo Henrique dos Santos Marcelo Henrique dos Santos Mestrado em Educação (em andamento) MBA em Negócios em Mídias Digitais MBA em Marketing e

Leia mais

Quando Distribuir é bom

Quando Distribuir é bom Quando Distribuir? Se não precisar, não distribua. Problema de natureza descentralizada Rede de manufatura com atividades concorrentes de engenharia em locações remotas; Teleconferência; Automação industrial.

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Definição Sistema Distribuído é aquele onde os componentes de software e hardware localizados em redes de computadores comunicam-se e coordenam suas ações apenas por passagem de mensagens.

Leia mais

Um guia passo a passo para colocar aplicativos COBOL na nuvem. Implante em ambientes virtuais e na nuvem com o Visual COBOL

Um guia passo a passo para colocar aplicativos COBOL na nuvem. Implante em ambientes virtuais e na nuvem com o Visual COBOL Um guia passo a passo para colocar aplicativos COBOL na nuvem Implante em ambientes virtuais e na nuvem com o Visual COBOL 1 As novas possibilidades: COBOL na nuvem Colocar seus aplicativos COBOL na nuvem

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 20ª Aula Arquiteturas Paralelas Arquitetura MIMD com Memória Compartilhada Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquiteturas MIMD As arquiteturas MIMD dividem-se

Leia mais

Segurança da Informação

Segurança da Informação INF 108 Segurança da Informação Computação em Nuvem Prof. João Henrique Kleinschmidt Introdução Centralização do processamento Surgimento da Teleinformática Década de 60 Execução de programas localmente

Leia mais

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU Universidade Paulista UNIP Curso: Ciências da Computação Turma: CCP30 Turno: Noturno Disciplina: Arquitetura de Computadores Professor: Ricardo Loiola Alunos: Thiago Gomes dos Santos Matrícula: C63873-0

Leia mais