3 ASSUNTOS REGULATÓRIOS

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1 75 3 ASSUNTOS REGULATÓRIOS Originalmente, as leis ambientais brasileiras relacionadas às atividades da indústria petrolífera eram escassas e limitadas, com uma tendência a se considerar a poluição ambiental como um ônus que a sociedade deveria pagar para se tornar evoluída e competitiva. Os acidentes ambientais aconteciam e quem pagava o seu custo era a própria sociedade, pois o poluidor poderia provar que não tinha culpa, e muitas vezes escapar da responsabilidade de remediar o impacto ambiental causado. Com a ocorrência em alguns países, de acidentes de repercussão mundial, com muitas mortes, e grandes contaminações e toneladas de resíduos gerados, a sociedade tomou par da importância do assunto e pressionou seus políticos e legisladores a desenvolverem leis mais fortes que a protegesse. Figura 24 Resíduos gerados em derramamentos de óleo históricos. Fonte: Guidelines for oil spill waste minimization and management IPIECA. Estas começaram então a se basear nas melhores leis internacionais, e rapidamente a legislação ambiental brasileira se modernizou. A partir de 1980, quase uma década após a Primeira Conferência Mundial sobre o meio ambiente, surgiu então a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), assim como a estrutura para administrá-la, o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Também emergiu o CONAMA (Conselho Nacional de

2 76 Meio Ambiente - órgão superior do SISNAMA para dar assistência ao Presidente da República na formulação de diretrizes de Política Nacional do Meio Ambiente), o IBAMA (com finalidade de executar as políticas nacionais do Meio Ambiente referente as atribuições federais permanentes relativas a preservação, conservação e ao uso sustentável dos recursos ambientais e sua fiscalização e controle), assim como os órgãos ambientais Estaduais e Municipais que administram localmente a efetividade das leis. Até a década de 90, o Brasil ainda não possuía uma legislação ambiental específica que controlasse esta atividade de exploração. Foi somente em 1993 que o IBAMA estabeleceu os procedimentos pertinentes ao licenciamento das atividades de E&P de O&G. O Brasil se desenvolveu muito nesta área, e atualmente possui leis modernas sobre o tema, com sanções pesadas, multas e obrigatoriedade de remediar o impacto ambiental. Em âmbito federal, o arcabouço legal entre o governo federal e sua interface com a indústria de O&G pode ser resumida através da figura 25. Figura 25 Principais interfaces entre estrutura legal brasileira e a indústria do petróleo. Percebe-se que as questões relacionadas às atividade de perfuração marítima têm interface com diferentes ministérios. Para fins desta dissertação, dentre um número bastante razoável de leis, resoluções e ferramentas legais, foram destacadas as referências com maior correlação com o gerenciamento de resíduos

3 77 e ciclo de vida, caracterizando que o arcabouço legal fornece ferramentas de abordagem prática do conceito do ciclo de vida, mas ainda de uma forma desalinhada sem integração entre os diversos atores envolvidos. 3.1.LICENCIAMENTO Desde a estruturação do governo para gerenciamento das questões ambientais provenientes da indústria de petróleo, as leis, decretos e regulamentos se sucederam com bastante agilidade, obrigando o cadastramento ambiental de todas as empresas potencialmente poluidoras. Em seguida iniciou-se a obrigatoriedade do licenciamento ambiental destas empresas juntos aos órgãos ambientais e atualmente podemos afirmar que para as questões relacionadas aos impactos ambientais advindos da atividade de exploração marítima de O&G, o ferramental legal de maior significância é o licenciamento. O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais potencialmente poluidoras, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas aplicáveis ao caso. As empresas concessionárias responsáveis pelas atividades de upstream, após os contratos de concessão, precedidos de licitação, submetem os empreendimentos ao licenciador ambiental para exercerem suas atividades, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. No Brasil, o licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos perfuração offshore, começou a ser disciplinado pela Resolução CONAMA 23/94 (referente à exploração e lavra de jazida de combustíveis líquidos e gás natural). O início da fase de licenciamento ambiental é iniciada através da requisição de Termos de Referência (TR) junto à CGPEG através de correspondência protocolada. O TR tem como objetivo estabelecer as diretrizes, conteúdo mínimo e abrangência do estudo ambiental exigido, expedido para a modalidade de licenças, quando do requerimento da mesma. O TR contempla detalhes para identificação e caracterização da atividade do empreendedor; descrição geral e área de influência da atividade; diagnóstico ambiental; identificação e avaliação dos impactos ambientais; análise e gerenciamento de riscos; medidas mitigadoras,

4 78 compensatórias e projetos ambientais dentre os quais ressaltamos monitoramento da biota, comunicação social, treinamento de trabalhadores, plano de ação de emergência e o gerenciamento de emissões atmosféricas, efluentes e resíduos. O TR requerido pelo órgão ambiental brasileiro funciona como instrumento orientador para o estudo ambiental exigido para a revogação da licença de perfuração. Para o desenvolvimento do processo de licenciamento ambiental, é necessária a elaboração de diversos documentos técnicos, correspondentes às características específicas da atividade em questão e às diferentes modalidades de licença e às suas várias etapas, dentre eles o estudo ambiental de acordo com o TR. O operador do bloco marítimo contrata então uma das empresas de consultoria cadastradas no IBAMA para o desenvolvimento deste estudo ambiental para garantia da imparcialidade e de acordo com a complexidade e o caráter multidisciplinar do estudo. Na sequência, a Coordenação Geral de Licenciamento de Petróleo e Gás (CGPEG), encaminha o estudo ambiental para a consulta aos órgãos federais, órgãos ambientais estaduais e órgãos gestores de unidades de conservação abrangidas pela área de influência do empreendimento, estabelecendo um prazo para que os mesmos se manifestem. Os órgãos então apresentam a respectiva análise técnica e posteriormente o órgão ambiental analisa os estudos e emite os pareceres técnicos, com prazo para emissão do parecer final previamente estipulado, a contar do requerimento da licença, para deferir ou indeferir o pleito. O órgão ambiental pode ainda após análise do estudo ambiental, visando a verificação das conformidades dos locais, equipamentos, materiais e procedimentos descritos no estudo ambiental, solicitar através de pareceres técnicos, esclarecimentos e complementações dos estudos ambientais realizados pelo empreendedor, para continuidade do processo de concessão da licença, podendo inclusive realizar vistoria técnica referente à atividade. O Guia para o Licenciamento Ambiental das Atividades Marítimas de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural (ANP et al), está disponível no site da agência e descreve a classificação das licenças, exigências e autorizações das atividades de E&P de O&G, conforme a fase da atividade a ser licenciada. Para a fase de exploração marítima, temos a Licença Prévia para perfuração LPper, onde para sua concessão é exigida a elaboração do Relatório de Controle

5 79 Ambiental (RCA) e, após a aprovação do RCA, é autorizada a atividade de perfuração. Tabela 7 - Tipos de licença ambiental e as atividades de E&P. Fonte: Guia para o licenciamento ambiental das atividades marítimas de exploração e produção de petróleo e gás natural ANP. ATIVIDADE TIPO DE LICENÇA ESTUDO AMBIENTAL APLICÁVEL PERFURAÇÃO Licença Prévia para Relatório de Controle Perfuração - (LPper) Ambiental - RCA PRODUÇÃO PARA Licença Prévia de Estudo de Viabilidade PESQUISA Produção para Ambiental - EVA Pesquisa - (LPpro) SISTEMAS DE PRODUÇÃO E ESCOAMENTO SISTEMAS DE PRODUÇÃO E ESCOAMENTO SISTEMAS DE PRODUÇÃO E ESCOAMENTO AQUISIÇÃO DE DADOS SÍSMICOS A QUISIÇÃO DE DADOS SÍSMICOS Licença de Instalação (LI) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) Licença de Operação (LO) Licença de Operação (LO) Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA. Relatório de Avaliação Ambiental - RAA Projeto de Controle Ambiental (PCA). Estudo Ambiental (EA) Estudo Ambiental (EA) FINALIDADE Autoriza a atividade de perfuração. Autoriza a realização do Teste de Longa Duração TLD, Autoriza, após a aprovação do EIA/RIMA com a respectiva realização de Audiência Pública, a instalação de sistemas e unidades necessárias à produção e ao escoamento Autoriza, após a aprovação do RAA, a instalação de sistemas e unidades adicionais necessários à produção e ao escoamento. Autoriza, após o atendimento das condicionantes da LI, a aprovação do PCA, do PEI e da realização da vistoria técnica, o início da operação do empreendimento Autoriza, apos aprovação do EA, o inicio da atividade de levantamento de dados sísmicos marítimos, não exclusivos. Autoriza, apos aprovação do EA, o inicio da atividade de levantamento de dados sísmicos marítimos (Contrato de Concessão ANP do Bloco, que prevê atividades de pesquisa, compreendendo a Aquisição de Dados Sísmicos Marítimos, exclusivos) As licenças possuem como parte integrante as condicionantes. Estas são divididas em condicionantes gerais, que compreendem o conjunto de exigências legais relacionadas ao licenciamento ambiental; e as condicionantes específicas, que compreendem um conjunto de restrições e exigências técnicas associadas, particularmente, à atividade que está sendo licenciada. A licença ambiental tem um prazo de validade, sendo mandatório o cumprimento das condicionantes discriminadas na mesma, que devem ser atendidas dentro dos respectivos prazos estabelecidos e nos demais anexos constantes no processo de licenciamento que, embora não estejam transcritos no corpo da licença, são parte integrante da mesma.

6 ESTUDOS AMBIENTAIS A resolução CONAMA 23/94, se utiliza do RCA das atividades e a delimitação da área de atuação pretendida, comoo instrumento para expedição da licença exploração marítima. O RCA é elaboradoo pelo empreendedor, contendo a descrição da atividade de perfuração, riscos ambientais, identificação dos impactos e medidas mitigadoras, tendo como um dos seus principais quesitos o PCP. A licença só é dada depois de esclarecimentos de todos os questionamentos feitos pelo órgão com base no RCA e após as inspeções tanto da unidade de perfuração quantos das embarcações de apoio. Com base nas consultas aos RCAs de diversas empresas de petróleo podemos considerar que o RCA é usualmente dividido em 7 grandes seções: 1)descrição do projeto, 2)definição de áreas afetadas direta e indiretamente, 3)diagnóstico ambiental com descrição física, biológica e sócio econômica, 4) gerenciamento e análise de risco, 5) plano de emergência individual, 6) análise de impactos potenciais associados a implementação e operação do projeto e 7) medidas de mitigação e compensação, controle e monitoramento. Tabela 8 - Itens básicos de um Relatório de Controle Ambiental. Idenfificação da atividade e do empreendedor Caracterização da atividade Descrição da atividade Área de influência da atividade Diagnósticoa Planos e programas governamentais Legislação ambiental aplicávell Meio físico Meio biótico Meio sócioeconômico Análise e gerenciamento de riscos ambientais Plano de emergência individual Medidas mitigadoras, compensatórias e projetos de controle e monitoramento Projeto de monitoramento ambiental Projeto de controle de poluiçãoo Projeto de comunicação social Projeto de educação ambiental para trabalhadores

7 81 O RCA ainda é usado como um termo de comprometimento de diferentes projetos a serem implementados: comunicação social, monitoramento ambiental, educação ambiental, retirada de operação e tamponamento (plugging and abandonment) e principalmente o Projeto de Controle de Poluição. Em 2011, o Ministério do Meio Ambiente publicou um conjunto de normas que regulam o licenciamento ambiental em atividades de infraestrutra e logística, entre elas exploração de O&G em ambiente marinho, objeto da Portaria MMA n 422/11. A Portaria reproduz que o licenciamento das atividades marítimas de petróleo é de responsabilidade do IBAMA e executado pela CGPEG, somente havendo necessidade de licenciamento estadual para atividades de apoio e transporte. A portaria estabelece que as atividades de perfuração de poços no ambiente marinho dependem de obtenção de Licença de Operação - LO junto ao IBAMA. A concessão da LO depende de avaliação da viabilidade ambiental, da tecnologia a ser empregada e da localização da atividade, bem como das medidas de controle ambiental propostas e obedece etapas resumidas a seguir: encaminhamento da Ficha de Caracterização da Atividade - FCA por parte do empreendedor; análise das informações e enquadramento da atividade, por parte do IBAMA de acordo com classes de licenciamento distintas de acordo com a profundidade e distância da costa; emissão do TR; realização de Consulta Pública e vistorias, quando couber, análise pelo órgão da documentação apresentada pelo empreendedor posterior à Consulta Pública e vistorias, quando couber; emissão de parecer técnico conclusivo pelo IBAMA; deferimento ou indeferimento do pedido de LO, dando-se a devida publicidade; e acompanhamento das condicionantes pelo IBAMA. Observa-se que a Portaria MMA n 422/11 não revoga as regras estabelecidas pelo CONAMA aumentando a complexidade do arcabouço legal ambiental. Não prevê por exemplo a LPper, e estabelece procedimentos distintos. Cita o Estudo Ambiental de Perfuração (EAP) como documento elaborado pelo empreendedor para apresentação de avaliação dos impactos ambientais, sem explicitar como o assunto descrito pelo PCP deve ser apresentado. Está claro no corpo da Portaria que a mesma se aplica aos empreendimentos que ainda não tiveram seu licenciamento ambiental iniciado, mas entende-se que a indústria carece de maiores esclarecimentos sobre a possível duplicidade de

8 82 prescrições legais sobre o mesmo tema. No entanto a Portaria, pode ser considerada um marco regulatório do licenciamento federal de O&G, pois é originária de uma proposta de aproximadamente dois ano de diálogo entre o governo, a Petrobras e a indústria representada pelo Instituto Brasileiro do Petróleo Gás e Biocombustíveis - IBP (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural / PROMINP Comitê Temático do Meio Ambiente Projeto MA 07: Padronização, harmonização e aperfeiçoamento do licenciamento ambiental de empreendimentos do setor de petróleo e gás ), para modernização do licenciamento ambiental. Dentre os benefícios trazidos pela recentemente publicada Protaria n 422/11, existe o favorecimento de uma abordagem regional, ritos processuais menos complexos, e principalmente disponibilização de informação sobre licenciamento ambiental na internet. Tabela 9 - Quadro comparativo (Portaria MMA vs Resoluções CONAMA). ATIVIDADES Pesquisa Sísmica Perfuração de Poços Pesquisa / Teste Produção e Escoamento PORTARIA MMA N 422/11 Licença de Pesquisa Sísmica (LPS) Licença de operação (LO) Teste de Longa Duração: -Licença Prévia (LP) -Licença de Instalação (LI) -Licença de Operação (LO) -Licença Prévia (LP) -Licença de Instalação (LI) -Licença de Operação (LO) LICENÇAS AMBIENTAIS RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO CONAMA N 23/94 CONAMA N 350/ Licença de Pesquisa Sísmica (LPS) Licença Prévia para ---- Perfuração (Lpper) Produção para Pesquisa: Licença Prévia de Produção para ---- pesquisa (LPpro) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) LEGISLAÇÃO E NORMAS Os subitens a seguir descrevem o PCP e alguns outros diplomas legais que compõe o arcabouço legal brasileiro no que diz respeito ao gerenciamento de resíduos no Brasil, assim como introduzem conceitos que futuramente podem se transformar em exigências legais da implementação do CCV nas atividades do setor de O&G no país.

9 NR 25 - Resíduos Industriais A recente alteração da Norma Regulamentadora (NR) n 25 através da Portaria SIT n.º 253, de 04 de agosto de 2011, que trata das regras de segurança e saúde no trabalho relacionadas aos resíduos sólidos, demonstra um aumento da preocupação quanto a geração de resíduos em uma outra esfera. A NR 25, Resíduos Industriais, é uma das muitas normas do Ministério do Trabalho que dispõe sobre medidas complementares no campo da prevenção de doenças e acidentes do trabalho. Ela estabelece as medidas preventivas a serem observadas pelas empresas sobre o destino final a ser dado aos resíduos industriais resultantes dos ambientes de trabalho, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos trabalhadores. As alterações da NR 25 demonstram uma preocupação mais aprofundada nos impactos dos resíduos indústriais. Destacam-se a alteração no item 25.3, quanto a proibição de lançamento e liberação no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a segurança e a saúde dos trabalhadores; sub item quanto a disposição de resíduos de alta periculosidade com auxílio de empresas especializada e no âmbito de sua competência; subitem disposição de rejeitos radioativos conforme legislação específica da CNEN; sub item disposição de resíduos biológicos conforme previsto nas legislações sanitárias e ambiental e item 25.5, quanto a capacitação dos trabalhadores envolvidos em atividade de coleta, manipulação, acondicionamento, transporte, tratamento e disposição de resíduos, sobre os riscos envolvidos nestas atividades e suas medidas de controle e eliminação adequadas, item este totalmente alinhado com uma necessidade real proveniente das exigências descritas no RCA das atividades de exploração marítima que tem aumentado significativamente no país. A NR 25, não determina parâmetros de controles ambientais, deixando esta abordagem a critério das legislações competentes adequadas para as atividades em questão POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS X DIRETRIZES NACIONAIS PARA O SANEAMENTO BÁSICO As leis federais lei nº /10 e lei nº /07, que tratam respectivamente da política nacional de resíduos sólidos e das diretrizes nacionais

10 84 para o saneamento básico, de mesma hierarquia podem ser analisadas em conjunto, como mais uma evidência do avanço da questão de resíduo no arcabouço legal brasileiro. As diretrizes para o saneamento básico apresentam uma preocupação com os resíduos de forma genérica, apresentam os princípios fundamentais que devem ser observados para sua execução, incluindo neles o manejo dos resíduos sólidos, mas sempre de forma integrada aos serviços públicos de limpeza. A legislação sobre resíduos faz referência à gestão integrada, ou seja, engloba ações que busquem soluções para os problemas dos resíduos sólidos, levando em consideração as questões políticas, econômicas, ambientais, culturais e sociais, com foco no desenvolvimento sustentável com a participação popular, dos entes federativos e dos setores privados. A legislação sobre saneamento básico é focada para a gestão associada, uma associação voluntária dos entes federados para a realização de convênios de cooperação ou consórcio público, com o intuito de garantir a continuidade destes, com sustentabilidade econômicofinanceira por terem pagamento previstos para serviços prestados POLÍTICA / PLANO NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS A lei nº /2010, sancionada em 2010, que institui uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, é um marco regulatório na área de resíduos no Brasil já que fruto de 20 anos de debates e merece destaque neste trabalho por trazer avanços ao estímulo de padrões sustentáveis de produção e consumo. A linha do tempo da figura 26, ilustra o longo caminho que o assunto percorreu desde 1991 até a regulamentação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

11 85 Figura 26 - Linha do tempo da política nacional dos resíduos sólidos. Fonte: Adaptação da original disponibilizada no sítio eletrônico do MMA. O poder público passa a ter um papel ainda mais importante como viabilizador dos setores, na previsão dos impactos sociais, econômicos e ambientais, buscando um desenvolvimento sustentável do país e se compromentendo a investir quantias significativas em projetos de tratamentos de resíduos sólidos, substituições de vazadouros a céu aberto e implementação de coleta seletiva. A figura 27 representa a necessidade do alinhamento entre o poder público, setor empresarial e consumidor para efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que se mostra mais uma ferramenta importante no gerenciamento de resíduos onde se entrelaçam os aspectos ambiental, social, econômico, cultural, tecnológico e de saúde pública, com visão sustentável de futuro.

12 86 Figura 27 Fluxo de ações conjuntas para efetividade do PNRS. Nesse contexto, o processo de formulação da política acontece e termina por contemplar diretrizes que podem mudar radicalmente o padrão de gestão e destinação de resíduos sólidos no país, que conforme anteriormente descrito não tem sido eficientes. Destacam-se como aspectos positivos da lei o estabelecimento de diretrizes nacionais centradas nos princípios da prevenção e precaução, ou seja, de padrões sustentáveis de produção e consumo segundo a lógica da não geração, redução, reutilização e reciclagem, alinhadas com o conceito internacionalmente reconhecido de hierarquia de tratamento de resíduo, com menção para possibilidade de utilização de tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, além da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em aterros sanitários. Neste quesito em específico, vale ressaltar alinhamento também entre o previsto pela Política Nacional e pela Diretiva 2008/98/CE do Parlamento Europeu, reconhecida como referência na questão de resíduos. No Brasil, a ordem de prioridade é 1 Não-geração de resíduos; 2 Redução; 3 Reutilização; 4 Reciclagem; 5 Tratamento dos resíduos; e 6 Disposição final dos rejeitos; na Europa, a ordem de prioridade é 1 Prevenção e Redução de resíduos; 2 Preparação para reutilização; 3 Reciclagem; 4 Outros tipos de Valorização (como por exemplo a valorização energética). A lei traz instrumentos importantes para a estruturação de outro patamar de gestão, como a exigência de planos de resíduos sólidos em âmbitos nacional,

13 87 estadual e municipal interligados ao plano de saneamento que apresentem metas de redução, reutilização e reciclagem, com vistas a reduzir a quantidade de resíduos e rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente adequada (Lei /2010 Título III, Capítulo II, Seção II, Art. 15). Outro instrumento que merece destaque como conquista da sociedade é a instituição dos sistemas de logística reversa associados à responsabilidade do setor empresarial. A lei exige que fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes assumam responsabilidade sobre os resíduos gerados. Esta política descreve então o ciclo de vida dos produtos e seus resíduos conforme anteriormente citado na dissertação. Seguindo esta trilha do ciclo de vida dos produtos, também temos tema recuperação energética no PNRS. Aliás, um caminho tecnológico muito apropriado para este momento de carência de energia atual e futura e precariedade de locais para destinação final (vazadouros a céu aberto, aterros controlados 16 e sanitários), face a dificuldade de identificação de novos espaços e o enorme passivo ambiental que se cria. Além da exigência de políticas locais, a lei determina que até agosto de 2014 nenhum resíduo sólido seja mandado para aterros sanitários, apenas o material orgânico para compostagem (utilizável como adubo) ou para geração de energia (gás). Até essa data, não poderão funcionar mais os depósitos de lixo a céu aberto. A política de resíduos sólidos informa que o PGR sólidos deverá ser parte integrante do processo de licenciamento ambiental de um empreendimento, demonstrando desta forma a preocupação com os tipos de resíduos gerados e os respectivos tratamentos e destinações antes de obter a licença, e que deverá fazer parte também do projeto de encerramento da atividade PROJETO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO NT01/11 e NT07/11 A atividade de perfuração exploratória marítima de O&G, assim como qualquer atividade industrial é uma atividade potencialmente poluidora e geradora de resíduos Aterro controlado: Forma inadequada de disposição final de resíduos e rejeitos, no qual o único cuidado realizado é o recobrimento da massa de resíduos e rejeitos com terra.

14 88 Estes resíduos são fontes de grande quantidade de recursos renováveis e não renováveis, que poderão não mais estar disponíveis para as gerações futuras. Além de não contribuir para manutenção dos recursos naturais, um gerenciamento ineficiente dos resíduo, pode causar ainda impactos negativos sobre o solo, a qualidade da água e o ar atmosférico, prejudicando a saúde das pessoas e a qualidade do meio ambiente de muitas gerações que dependem das ações tomadas no presente. Com relação aos resíduos gerados nas atividades da indústria de petróleo offshore, o IBAMA a fim de garantir o cumprimento da legislação e manutenção da qualidade ambiental, exerce rigoroso controle, através da exigência de estudos que abrangem relatórios e evidências objetivas com indicativos de volume gerado, tipo de transporte utilizado e tratamento e destinação final adotada, distância deste local escolhido para destinação final e informações sobre as licenças das empresas envolvidas neste gerenciamento. O PCP é uma das medidas mitigadoras de impactos exigidas como condicionante de licença ambiental dos empreendimentos, no que concerne às três atividades passíveis de serem submetidas à processo de licenciamento ambiental na CGPEG (Pesquisa Sísmica; Perfuração; Produção & Escoamento), O PCP é consubstanciado através das diretrizes da CGPEG, da Diretoria de Licenciamento Ambiental (DILIC), do IBAMA, através da Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA nº 01/11 Diretrizes para apresentação, implementação e para elaboração de relatórios, nos processos de licenciamento ambiental dos empreendimentos marítimos de exploração e produção de petróleo e gás, que revisou e substituiu na íntegra a Nota Técnica CGPEG/DILIC/IBAMA nº 08/08. A Nota Técnica descreve: premissas para o estabelecimento do PCP (contém os objetivos fundamentais, resultados esperados, metas, indicadores, etc.); diretrizes para implementação do PCP (contém detalhadamente as principais ações a serem tomadas em relação a emissões atmosféricas, resíduos sólidos e efluentes líquidos); diretrizes para apresentação das metas do PCP e dos relatórios (contém os principais procedimentos a serem realizados para as atividades de pesquisa sísmica, perfuração e produção e escoamento, assim como os modelos necessários a cada uma); e por fim há o item de Vistoria e Acompanhamento, que trata dos procedimentos que devem ser realizados após o PCP, tanto pelo CGPEG quanto pelas empresas. Isto é, no PCP, a empresa apresenta o detalhamento das

15 89 etapas do gerenciamento de resíduos que incluem o controle desde sua geração, passando pelas fases de segregação, armazenamento temporário, transporte, tratamento e disposição final, que é realizada em terra através de tecnologias específicas para cada tipo de resíduo. O PCP objetiva minimizar a geração de efluentes, emissões e produção de resíduo e otimizar todo o ciclo de vida do mesmo para que o impacto ambiental oriundo da atividade seja o menor possível. Prioriza a já descrita pirâmide de hierarquia do tratamento do resíduo e busca redução de poluição atmosférica, degradação do ambiente marinho e a poluição em terra que poderia ocorrer por meio de tratamento e disposição final inadequados e oriundos desses empreendimentos. O PCP de acordo com o ciclo de vida da atividade, pode segmentado em três fases principais e resumidos em 10 ações básicas: Pré Operação (projeto e mobilização) A pré-operação seria algo comparado a uma fase de projeto. As principais atividades que deverão ser realizadas nesta etapa são: 1 Verificação da infraestrutura da base de apoio, através de auditoria independente, indicada no estudo ambiental na fase de licenciamento; 2-Verificação de coletores e espaço físico para segregação e armazenamento nas unidades marítima e de apoio; 3-Revisão dos resultados disponíveis de auditorias realizadas nas empresas envolvidas no gerenciamento; 4-Reavaliação de receptores e transportadores de resíduos (empresas subcontratadas); 5-Revisão de procedimentos técnico operacional para o gerenciamento dos resíduos, nas embarcações e na base de apoio, incluindo interação com os responsáveis pela sua implantação a bordo e em terra. Operação A etapa de operação inclui atividades do PCP que serão realizadas durante todas as etapas de perfuração. 6-Implementação de procedimentos técnicos operacionais de segregação, armazenamento e disposição final de resíduos gerados na unidade marítima e embarcações de apoio; 7-Verificação de cumprimento do procedimento para o registro de disposição de resíduos;

16 90 8-Coleta de informações sobre indicadores ambientais. Pós Operação (abandono) Esta última fase engloba a análise e compilação das informações adquiridas nas fases de pré operação e operação; e elaboração dos relatórios de avaliação do projeto. 9-Análise e compilação das informações adquiridas nas duas fases anteriores ; 10-Elaboração de relatório de avaliação de projeto. Os PCPs submetidos ao órgão ambiental são uma rica fonte de informação por ilustrarem a realidade de gerenciamento de resíduos em diversas áreas do país e administrados por empresas de pequeno, médio e grande porte, que adotam diferentes sistemas de gestão. Uma análise criteriosa das informações prestadas por esta gama de empresas pode fornecer indicadores ambientais desta complexidade de resíduos gerados. Este indicadores permitem que os órgão competentes, com base em estatísticas reais, possam exigir da indútria desempenho alinhado com o conceito de sustentabilidadse e permitem também que os órgãos reguladores avaliem o desempenho com relação à agências reguladoras internacionais. As ferramentas de estudo ambiental, exigidas como parte do processo de licenciamento, atualmente se apresentam ainda com uma abordagem prática do conceito de ciclo de vida. Um melhor aproveitamento dos resultados obtidos através dos relatórios exigidos pela NT 01/11 permitirão que estas ferramentas se transformem em uma abordagem analítica com interface com as ferramentas de abordagem prática, que baseada em resultados científicos voltaria como uma revisão destas legislações, aprimorando as ferramentas legais reconhecidas como as mais eficientes no Brasil. Um bom exemplo de geração de conhecimento a partir do licenciamento ambienta é a NT 07/11, que traz o inédito diagnóstico da geração e destinação de resíduos sólidos no Brasil em A análise do conteúdo deste instrumento, em termos do que é feito internacionalmente pelas empresas petrolíferas e da abrangência do estudo exigido, garante o alinhamento entre as três dimensões do desenvolvimento sustentável e os princípios definidos pela OGP (2009) anteriormente descritos.

17 CONCLUSÕES DO SUB-CAPÍTULO As atividades de perfuração offshore são regidas por um complexo arcabouço legal, com relação com diversas esferas governamentais e com uma hierarquia de normas jurídicas complicada que apresenta conflitos e incompatibilidades em diferentes atos normativos. O cumprimento da legislação ambiental federal, estadual e municipal requer conhecimento e identificação da legislação aplicável à atividade. Já existem coletâneas de legislação ambiental disponíveis no mercado, porém a evolução da legislação ambiental, incluindo-se a que rege o gerenciamento de resíduos, por seu caráter dinâmico as torna rapidamente desatualizadas. No desenvolvimento deste trabalho foi mantido o foco em algumas legislações específicas sobre o tema, que mesmo com avanços recentes ainda não apresentam muita interface entre as esferas envolvidas. Por outro lado, ao longo do desenvolvimento da dissertação foi possível observar um início de resposta do poder público às dificuldades anteriormente descritas, em forma de publicações e revisões recentes de leis, normas e notas técnicas que representam um indicativo de avanço dos diplomas legais ambientais. A Portaria n 422/11, mesmo apresentando algumas divergências de nomeclatura com Resolução CONAMA vigente, conforme anteriormente descrito, já reflete uma maior interação do poder público com a indústria. Esta interação claramente torna a ferramenta legal mais objetiva e com conteúdo modernizado e adequado às necessidades reais. A NT 01/11 é atualmente a principal fonte de informação para aplicação do conceito de ciclo de vida no gerenciamento de resíduo oriundos destas atividades. A harmonização e compatibilização das exigências legais é uma das dificuldades elencadas. Atualmente o gerenciamento muitas vezes fica a critério das políticas ambientais e compromissos internos da empresas ou, no caso de empresas de pequeno porte, a critério das empresas de consultoria ambiental, responsável pelo RCA submetido na fase inicial do licenciamento. O próprio órgão ambiental deve enfrentar dificuldades no processo de aprovação do licenciamento devido a falta de objetividade regulatória que rege o tema e consequentemente o alto grau de individualidade de cada projeto submetido, uma vez que cada empresa pode interpretar os requisitos legais de maneira relativamente distinta. O modelo atual de requerimento de reporte de dados de PCP, mesmo com todo o avanço recente,

18 92 ainda permite que uma empresa tenha interpretações da NT que façam com que a comparação final de seus números absolutos não seja conclusiva para o órgão ambiental. O estudo inédito compartilhado através da NT 07/11, pode ser considerado um grande passo neste sentido e já demonstra a importância da compilação dos dados provenientes do processo de licenciamento ambiental. O conteúdo desta norma técnica foi baseado no diagnóstico dos resíduos sólidos gerados pelas atividades de mineração energética de O&G, desenvolvido para apoio técnico para elaboração da proposta preliminar do PNRS, onde a CGPEG reforça a representatividade das informações no cenário real dos resíduos sólidos das atividades de E&P, sugerindo inclusive que as mesmas fossem previamente consideradas na implementação da Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O próprio texto da NT 07/11 demonstra que o órgão ambiental reconhece que a adoção de um formato único para o encaminhamento das informações, possibilita o acompanhamento dos indicadores de cada empreendimento, permitindo a observação da gestão de resíduos, efluentes e emissões por conjunto de empreendimentos espacialmente e ao longo do tempo. O órgão também reconhece que a consolidação e compartilhamento destas informações para o público interessado, conferiria maior transparência e facilitaria o estabelecimento e controle social de políticas públicas voltadas às questões da qualidade ambiental relacionadas as atividades licenciadas. No entanto, uma análise comparativa das empresas e seus gerenciamentos de resíduos, ainda não parece ter sido realizada pelo órgão ambiental até mesmo pela não uniformidade de parâmetros de relatório e pela maneira com que as informações ainda são disponibilizadas para consulta pública. Existem muitas iniciativas isoladas do setor empresarial através de suas políticas ambientais internas e do setor público através de revisões e publicações de novas ferramentas utilizadas no processo regulatório ambiental em geral e específico da indústria de E&P. O elo entre estas partes já foi identificado e sua viabilidade é garantida pela aplicação do conceito e das ferramentas de ciclo de vida.

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