Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis"

Transcrição

1 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário EXTRA FEDERAL Mantenha esta folha encartada no Calendário Tributário Estadual para Julho/2010. Indicadores econômicos e fiscais e reajuste de aluguéis I - INDICADORES ECONÔMICOS E FISCAIS Posteriormente ao envio do Calendário Mensal de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário Federal para Julho/2010, foram divulgados os seguintes índices que o complementam: a) TR de junho/2010: 0,0589%; b) Selic de maio/2010: 0,75%; c) TJLP (2 o trimestre/2010): 6,00% a.a.; d) valor que teria o BTN atualizado pela TR (junho/2010): R$ 1,5385. Também foram divulgados os índices de inflação do mês de maio/2010, conforme tabela a seguir. ÍNDICES DE INFLAÇÃO* PRINCIPAIS ÍNDICES ICV (DIEESE) IPC (FIPE) INPC (IBGE) IPCA (IBGE) MÊS/ANO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO VARIAÇÃO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO NO MÊS NO ANO % % % % % % % % JUNHO/2009 0,05 1,70 0,13 1,92 0,42 2,75 0,36 2,54 JULHO/2009 0,49 2,19 0,33 2,26 0,23 2,99 0,24 2,78 AGOSTO/2009 0,30 2,49 0,48 2,75 0,08 3,07 0,15 2,93 SETEMBRO/2009 0,27 2,76 0,16 2,91 0,16 3,23 0,24 3,17 OUTUBRO/2009 0,53 3,29 0,25 3,17 0,24 3,48 0,28 3,45 NOVEMBRO/2009 0,60 3,89 0,29 3,47 0,37 3,86 0,41 3,86 DEZEMBRO/2009 0,08 4,05 0,18 3,65 0,24 4,11 0,37 4,31 JANEIRO/2010 1,72 1,72 1,34 1,34 0,88 0,88 0,75 0,75 FEVEREIRO/2010 0,59 2,32 0,74 2,09 0,70 1,59 0,78 1,54 MARÇO/2010 0,47 2,80 0,34 2,44 0,71 2,31 0,52 2,06 ABRIL/2010 0,22 3,03 0,39 2,84 0,73 3,05 0,57 2,65 MAIO/2010 0,15 3,18 0,22 3,06 0,43 3,50 0,43 3,09 * Deixamos de publicar os índices da FGV (IPA-DI, IGPM, IGP-DI, IPC-DI) porque a Fundação não mais autoriza a sua divulgação. Nota Os índices de inflação acumulados podem variar de acordo com a fonte consultada. Nosso critério de arredondamento é o mesmo utilizado na regra aritmética: o resultado final do algarismo igual ou acima de 5 é arredondado para cima. Anexo à Edição n o 26/2010 FE 1

2 Calendário de Obrigações e Tabelas Práticas - Tributário II - REAJUSTE DE ALUGUÉIS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS 1. Cláusula de reajuste anual Por força das medidas decorrentes do Plano Real, é admitida a estipulação de correção monetária ou de reajuste por índices de preços gerais, setoriais ou que reflitam a variação dos custos de produção ou dos insumos utilizados nos contratos de prazo de duração igual ou superior a 1 ano, como ocorre, por exemplo, nos contratos de aluguéis. Assim, os contratos de aluguéis poderão conter cláusula de reajuste, desde que tenham prazo igual ou superior a 1 ano. Observe-se, sob esse aspecto, que é nula de pleno direito qualquer estipulação de reajuste ou correção monetária de periodicidade inferior a 1 ano. (Lei n o /2001, art. 2 o, caput, 1 o ) 2. Contratos com estipulação de reajuste pelo (extinto) IPC-r Os contratos de aluguéis firmados a partir do mês de julho/1994 somente poderiam prever cláusula de reajuste (anual) segundo a variação acumulada do IPC-r. Todavia, como o referido índice foi extinto desde 1 o , nas obrigações e nos contratos em que haja estipulação de reajuste pelo IPC-r, este deve ser substituído, a partir da citada data, pelo índice previsto contratualmente. Na hipótese de inexistir previsão de índice de preços substitutos e caso não haja acordo entre as partes, deverá ser utilizada a média aritmética simples do INPC e do IGP-DI, a qual pode ser encontrada por meio da seguinte fórmula: Variação mensal = Variação anual do INPC + Variação anual do IGP-DI 2 Com base nessas disposições, a média aritmética simples do INPC e do IGP-DI, acumulados de junho/2009 a maio/2010, é de 4,85%. (Lei n o 9.069/1995, arts. 27 e 28; Lei n o /2001, art. 8 o, 1 o e 2 o ; Decreto n o 1.544/1995) 2 FE Anexo à Edição n o 26/2010

3 Boletim Manual de Procedimentos Previdência Social A retenção previdenciária nos serviços prestados mediante cessão de mão de obra e/ou empreitada SUMÁRIO 1. Introdução 2. Obrigação principal da retenção 3. Serviços sujeitos à retenção previdenciária 4. Alíquota a ser aplicada sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços a título de retenção para a Previdência Social 5. Base de cálculo da retenção - Apuração 6. Prestação de serviços em empresas que exponham os trabalhadores a agentes nocivos à saúde ou à integridade física 7. Situações que dispensam a empresa contratante de proceder à retenção previdenciária 8. Retenção previdenciária - Não aplicação 9. Retenção na construção civil 10. Destaque na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços 11. Valor retido - Recolhimento 12. Existência de decisão judicial que vede a retenção 13. Obrigações da empresa contratada 14. Obrigações da empresa contratante 1. INTRODUÇÃO As empresas contratantes de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada deverão proceder à retenção previdenciária, em geral, de 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços de empresas por elas contratadas e recolher, à Previdência Social, a importância retida. Entretanto, não é qualquer serviço prestado mediante empreitada ou cessão de mão de obra que está sujeito à retenção em questão, mas somente aqueles relacionados no item 3 adiante e em seus subitens. As empresas contratantes de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, sujeitos à retenção previdenciária, devem reter, em geral, a quantia equivalente a 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, emitidos pelas empresas por elas contratadas, e recolher à Previdência Social a importância retida 2. OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DA RETENÇÃO A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência fevereiro/1999, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços e recolher, à Previdência Social, a importância retida, em documento de arrecadação identificado com a denominação social e o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa contratada, observado o disposto no art. 79 e no art. 145 da Instrução Normativa RFB n o 971/ Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional Estabelece o art. 191 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009 que as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional que prestarem serviços mediante cessão de mão de obra ou empreitada não estão sujeitas à retenção previdenciária, em geral de 11%, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços emitidos, excetuadas: a) a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar n o 123/2006, para os fatos geradores ocorridos até ; e b) a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar n o 123/2006, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1 o Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 1

4 A aplicação do disposto nas letras a e b restringe-se às atividades elencadas nos 2 o (atividades enquadradas como cessão de mão de obra para fins de retenção) e 3 o (atividades enquadradas como empreitada para fins de retenção) do art. 219 do Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, e, no que couber, às disposições do Capítulo VIII (Da Retenção) do Título II (Das Contribuições Previdenciárias) da Instrução Normativa RFB n o 971/2009. Nota As empresas optantes pelo Simples Nacional ficaram isentas da retenção também no período de 1 o a A ME ou a EPP que exerça atividades tributadas na forma do Anexo III, até , e tributadas na forma dos Anexos III e V, a partir de 1 o , todos da Lei Complementar n o 123/2006, estará sujeita à exclusão do Simples Nacional na hipótese de prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão de obra, em face do disposto no inciso XII do art. 17 e no 5 o -H do art. 18 da referida Lei Complementar. Nota O inciso XII do art. 17 e o 5 o -H do art. 18 da Lei Complementar n o 123/2006 dispõem: Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte: [...] XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra; [...] Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa e empresa de pequeno porte comercial, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação da tabela do Anexo I desta Lei Complementar. [...] 5 o -H. A vedação de que trata o inciso XII do caput do art. 17 desta Lei Complementar não se aplica às atividades referidas no 5 o -C deste artigo. [...] O mencionado 5 o -C estabelece: 5 o -C. Sem prejuízo do disposto no 1 o do art. 17 desta Lei Complementar, as atividades de prestação de serviços seguintes serão tributadas na forma do Anexo IV desta Lei Complementar, hipótese em que não estará incluída no Simples Nacional a contribuição prevista no inciso VI do caput do art. 13 desta Lei Complementar, devendo ela ser recolhida segundo a legislação prevista para os demais contribuintes ou responsáveis: I - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; [...] VI - serviço de vigilância, limpeza ou conservação. Não obstante o anteriormente exposto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio da Súmula n o 425, publicada nos DJe de 13, 14 e , consubstanciou o seu entendimento acerca do tema ao estabelecer: SÚMULA 425 A retenção da contribuição para a seguridade social pelo tomador do serviço não se aplica às empresas optantes pelo Simples. 2.2 Valor retido - Natureza O valor retido do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços não caracteriza retenção da contribuição previdenciária em si, mas sim a retenção de determinado valor representado pela aplicação de um percentual sobre o valor da mão de obra, o qual, posteriormente, será compensado depois da apuração da contribuição previdenciária efetivamente devida pela empresa prestadora dos serviços. A retenção previdenciária configura, portanto, uma antecipação. 2.3 Cessão de mão de obra e empreitada - Conceito Cessão de mão de obra é a colocação, à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou na de terceiros, de trabalhadores que realizem serviços contínuos, relacionados ou não à sua atividadefim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de trabalho temporário, na forma da Lei n o 6.019/1974. Entende-se por dependências de terceiros aquelas indicadas pela empresa contratante que não sejam as suas próprias e que também não pertençam à empresa prestadora dos serviços. Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem de forma periódica ou sistemática, ligados ou não à sua atividade-fim, ainda que a execução seja realizada de maneira intermitente ou por diferentes trabalhadores. Entende-se por colocação à disposição da empresa contratante a cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato. Exemplo A empresa X contrata a empresa Y para proceder à cobrança de valores que não foram saldados no prazo por seus clientes. Para tanto, 10 empregados da empresa Y trabalharão nas dependências da empresa X seguindo as orientações desta enquanto durar o contrato. Empreitada, por sua vez, é a execução, contratualmente estabelecida, de tarefa, obra ou serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de material ou 2 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

5 de equipamentos, os quais podem ou não ser utilizados nas dependências da empresa contratante, de terceiros ou da empresa contratada, buscando-se alcançar um resultado pretendido. Exemplo A empresa A contrata a empresa B para demolir um galpão de sua propriedade, situado em município diverso de sua sede, por um preço pré-fixado, sendo que todas as despesas decorrentes do trabalho contratado correrão por conta da empresa B. Dos conceitos mencionados, verifica-se que, na cessão de mão de obra, os trabalhadores são dirigidos pela empresa contratante, posto que estão à sua disposição, e os serviços não podem ser prestados nas dependências da empresa contratada, ao passo que, na empreitada, os trabalhadores são dirigidos pela empresa contratada, não havendo colocação destes à disposição da contratante, e os serviços podem ser realizados em quaisquer dependências, não importando a quem pertençam. 3. SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA A legislação relaciona, taxativamente, os serviços que se encontram sujeitos à retenção previdenciária. As mencionadas relações são, portanto, exaustivas, o que vale dizer que apenas os serviços ali encontrados estão sujeitos à retenção e nenhum outro. Entretanto, a pormenorização das tarefas compreendidas em cada um dos serviços é exemplificativa; ou seja, mesmo que não tenha sido expressamente citada nas referidas relações, se a tarefa estiver contida no serviço relacionado, estará sujeita à retenção. 3.1 Serviços prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada Encontram-se sujeitos à retenção previdenciária, independentemente de serem prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada, os serviços de: a) limpeza, conservação ou zeladoria que se constituam em varrição, lavagem, enceramento ou em outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações, dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum; b) vigilância ou segurança que tenham por finalidade a garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de bens patrimoniais; Nota Os serviços de vigilância ou segurança prestados por meio de monitoramento eletrônico não estão sujeitos à retenção. c) construção civil que envolvam construção, demolição, reforma ou acréscimo de edificações ou de qualquer benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo ou obras complementares que se integrem a esse conjunto, tais como reparação de jardins ou passeios, colocação de grades ou instrumentos de recreação e urbanização ou sinalização de rodovias ou vias públicas; d) natureza rural que se constituam em desmatamento, lenhamento, aração ou gradeamento, capina, colocação ou reparação de cercas, irrigação, adubação, controle de pragas ou de ervas daninhas, plantio, colheita, lavagem, limpeza, manejo de animais, tosquia, inseminação, castração, marcação, ordenhamento e embalagem ou extração de produtos de origem animal ou vegetal; e) digitação que compreendam a inserção de dados em meio informatizado por operação de teclados ou similares; f) preparação de dados para processamento, executados com vistas com vistas a viabilizar ou facilitar o processamento de informações, tais como escaneamento manual ou leitura ótica. 3.2 Serviços prestados apenas mediante cessão de mão de obra Estão sujeitos à retenção previdenciária, apenas quando prestados mediante cessão de mão de obra, os serviços de: a) acabamento que envolvam conclusão, preparo final ou incorporação das últimas partes ou dos componentes de produtos, com a finalidade de colocá-los em condições de uso; b) embalagem relacionados com o preparo de produtos ou de mercadorias, visando à preservação ou conservação de suas características para transporte ou guarda; c) acondicionamento, compreendendo aqueles envolvidos no processo de colocação ordenada dos produtos quando do seu armazenamento ou transporte, a exemplo de sua colocação em palets, empilhamento, amarração, entre outros; d) cobrança que objetivem o recebimento de quaisquer valores devidos à empresa contratante, ainda que executados periodicamente; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 3

6 e) coleta ou reciclagem de lixo ou de resíduos que envolvam busca, transporte, separação, tratamento ou transformação de materiais inservíveis ou resultantes de processos produtivos, exceto quando realizados com a utilização de equipamentos tipo contêineres ou caçambas estacionárias; f) copa que envolvam preparação, manuseio e distribuição de todo ou de qualquer produto alimentício; g) hotelaria que concorram para o atendimento a hóspede em hotel, pousada, paciente em hospital, clínica ou em outros estabelecimentos do gênero; h) corte ou ligação de serviços públicos que tenham como objetivo a interrupção ou a conexão do fornecimento de água, esgoto, energia elétrica, gás ou telecomunicações; i) distribuição que se constituam em entrega, em locais predeterminados, ainda que em via pública, de bebidas, alimentos, discos, panfletos, periódicos, jornais, revistas ou amostras, entre outros produtos, ainda que distribuídos no mesmo período a vários contratantes; j) treinamento e ensino, assim considerados como o conjunto de serviços envolvidos na transmissão de conhecimentos para a instrução ou para a capacitação de pessoas; k) entrega de contas e documentos que tenham como finalidade fazer chegar ao destinatário documentos diversos, tais como conta de água, conta de energia elétrica, conta de telefone, boleto de cobrança, cartão de crédito, mala direta ou similares; l) ligação de medidores que tenham por objeto a instalação de equipamentos destinados a aferir o consumo ou a utilização de determinado produto ou serviço; m) leitura de medidores executada, periodicamente, para coleta das informações aferidas por esses equipamentos, tais como velocidade (radar), consumo de água, gás ou energia elétrica; n) manutenção de instalações, máquinas ou equipamentos, quando indispensáveis ao seu funcionamento regular e permanente e desde que mantida equipe à disposição da contratante; o) montagem que envolvam a reunião sistemática, conforme disposição predeterminada em processo industrial ou artesanal, das peças de um dispositivo, mecanismo ou qualquer objeto, de modo que possam funcionar ou atingir o fim a que se destinam; p) operação de máquinas, equipamentos e veículos relacionados com a sua movimentação ou funcionamento, envolvendo serviços do tipo manobra de veículo, operação de guindaste, painel eletroeletrônico, trator, colheitadeira, moenda, empilhadeira ou caminhão fora de estrada; q) operação de pedágio ou de terminal de transporte que envolvam manutenção, conservação, limpeza ou aparelhamento de terminal de passageiros terrestre, aéreo ou aquático, de rodovia ou de via pública e que envolvam serviços prestados diretamente aos usuários; r) operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou de subconcessão, que envolva deslocamento de pessoas por meio terrestre, aquático ou aéreo; s) portaria, recepção ou ascensorista realizados com vistas ao ordenamento ou ao controle do trânsito de pessoas em locais de acesso público ou à distribuição de encomendas ou documentos; t) recepção, triagem ou movimentação relacionados a recebimento, contagem, conferência, seleção ou remanejamento de materiais; u) promoção de vendas ou eventos que tenham por finalidade colocar em evidência a qualidade de produtos ou a realização de shows, feiras, convenções, rodeios, festas ou jogos; v) secretaria e expediente quando relacionados ao desempenho de rotinas administrativas; w) saúde quando prestados por empresas da área da saúde e direcionados ao atendimento de pacientes, tendo em vista avaliar, recuperar, manter ou melhorar o estado físico, mental ou emocional desses pacientes; x) telefonia ou telemarketing que envolvam a operação de centrais ou de aparelhos telefônicos ou de teleatendimento. 4. ALÍQUOTA A SER APLICADA SOBRE O VALOR BRUTO DA NOTA FISCAL, DA FATURA OU DO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TÍTULO DE RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL Em geral, a alíquota a ser aplicada sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços é de 11%. 4 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

7 Contudo, quando a atividade exercida pelo segurado na empresa contratante o expuser a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física, de maneira a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de trabalho em condições especiais, o percentual mencionado deverá ser acrescido de 4%, 3% ou 2%, respectivamente, perfazendo a alíquota total de 15%, 14% ou 13%, que incidirá sobre o valor dos serviços prestados por esses segurados. Para tanto, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específico para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor destes na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. 1) A empresa A contrata a empresa B para lhe prestar, mediante cessão de mão de obra, serviços de cobrança no valor de R$ ,00. Os empregados de B, colocados à disposição de A, não estarão sujeitos a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física. A contratada B emitirá nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços contra A, na qual deverá destacar a retenção previdenciária no valor de R$ 2.200,00. - Valor dos serviços = R$ ,00 - Valor da retenção = R$ 2.200,00 (R$ ,00 x 0,11) - Valor a ser retido e recolhido por A = R$ 2.200,00 - Valor líquido a pagar a B = R$ ,00 (R$ ,00 - R$ 2.200,00) Deve-se observar que o valor da retenção não deve alterar o valor da nota fiscal, da fatura ou do recibo, o qual continuará a ser de R$ ,00 (valor bruto dos serviços). Entretanto, o valor da retenção efetuada deverá ser destacado nos documentos referidos na forma do item 10 deste texto. 2) A empresa C contrata a empresa D para lhe prestar, mediante cessão de mão de obra, serviços de saúde, os quais serão exercidos em condições especiais, prejudiciais à saúde, que autorizam a concessão de aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho, no valor de R$ ,00. A contratada D emitirá nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços contra C, no qual deverá destacar a retenção previdenciária no valor de R$ 2.600,00. - Valor dos serviços = R$ ,00 - Alíquota a ser aplicada 13% (11% + 2%, em virtude da exposição dos trabalhadores a agentes prejudiciais à saúde) - Valor da retenção = R$ 2.600,00 (R$ ,00 x 0,13) - Valor a ser retido e recolhido por C = R$ 2.600,00 - Valor líquido a pagar a D = R$ ,00 (R$ ,00 - R$ 2.600,00) Deve-se observar que o valor da retenção não deve alterar o valor da nota fiscal, fatura ou recibo, o qual continuará a ser de R$ ,00 (valor bruto dos serviços). Entretanto, o valor da retenção efetuada deverá ser destacado nos documentos referidos na forma do item 10 deste texto. 5. BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO - APURAÇÃO Em geral, a base de cálculo da retenção previdenciária é o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. Entretanto, a legislação permite que, em algumas hipóteses, os valores relativos a materiais e/ou equipamentos utilizados na realização dos trabalhos sejam deduzidos do valor total para efeito de apuração da base de cálculo da retenção. 5.1 Fornecimento de materiais ou utilização de equipamentos previstos contratualmente Os valores de materiais ou equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados. O valor do material fornecido ao contratante ou o de locação de equipamento de terceiros, utilizado na execução do serviço, não poderá ser superior ao valor de aquisição ou de locação para fins de apuração da base de cálculo da retenção. Compete à contratada manter, em seu poder, para apresentar à fiscalização da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), os documentos fiscais de aquisição do material ou o contrato de locação de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou aos equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Considera-se discriminação no contrato os valores nele consignados, relativos aos materiais ou aos equipamentos, ou os previstos em planilha à parte, desde que esta integre o contrato mediante cláusula nele expressa Fornecimento de materiais ou utilização de equipamentos contratualmente previstos, mas sem discriminação de valores Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais cujo fornecimento esteja previsto em contrato, sem a respectiva discriminação de valores, desde que especificados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção. O valor dessa base de cálculo deve corresponder, no mínimo, aos percentuais a seguir relacionados, aplicados sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação dos serviços: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 5

8 a) 50%, para os serviços em geral; b) 30%, para os serviços de transporte de passageiros cujas despesas de combustível e de manutenção dos veículos corram por conta da contratada; c) 65%, quando se referir à limpeza hospitalar; d) 80%, quando se referir aos demais tipos de limpeza Fornecimento de equipamentos não previstos contratualmente cuja utilização é inerente à execução do serviço Se a utilização de equipamentos for inerente à execução dos serviços contratados, desde que haja a discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, deverá ser adotado o seguinte procedimento: I - havendo fornecimento de equipamentos e constando os respectivos valores em contrato, aplica-se o disposto no subitem 5.1; ou II - não havendo discriminação de valores em contrato, independentemente da previsão contratual do fornecimento de equipamentos, a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, para a prestação de serviços em geral, a 50% do valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo e, no caso de prestação de serviços na área da construção civil, aos percentuais a seguir relacionados: a) pavimentação asfáltica: 10%; b) terraplenagem, aterro sanitário e dragagem: 15%; c) obras de arte (pontes ou viadutos): 45%; d) drenagem: 50%; e) demais serviços realizados com a utilização de equipamentos, exceto manuais: 35%. Quando, na mesma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, constar a execução de mais de um dos serviços referidos nas letras a e b, cujos valores não constem individualmente discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo, deverá ser aplicado o percentual correspondente a cada tipo de serviço, conforme disposto em contrato, ou o percentual maior, se o contrato não permitir a identificação do valor de cada serviço. 5.2 Fornecimento de materiais ou utilização de equipamentos sem previsão contratual Quando não existir previsão contratual de fornecimento de material ou utilização de equipamento e o uso desse equipamento não for inerente ao serviço, ainda que haja discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso de serviço de transporte de passageiros, situação em que a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, a 30% do valor bruto dos mencionados documentos Nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços - Discriminação de valores relativos a materiais e equipamentos - Inexistência - Consequências Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de materiais ou utilização de equipamentos, com ou sem discriminação de valores em contrato. 5.3 Valores relativos a alimentação e valetransporte - Deduções Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam: a) ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme a Lei n o 6.321/1976; b) ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com a Lei n o 7.418/1985 e o Decreto n o /1987, observadas as alterações posteriores. A fiscalização da RFB poderá exigir, da contratada, a comprovação das deduções mencionadas neste subitem. 6 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

9 5.4 Empresa prestadora de serviços - Taxa de administração ou de agenciamento O valor relativo à taxa de administração ou de agenciamento, ainda que discriminado na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de cálculo da retenção, inclusive em caso de serviços prestados por trabalhadores temporários. Caso a empresa emita duas notas fiscais, faturas ou recibos, relativos ao mesmo serviço, uma contendo o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento e a outra, o valor da remuneração paga aos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção incidirá sobre o valor de cada um desses documentos Consórcio Em caso de faturamento de consórcio para a contratante, para fins de não retenção sobre a taxa de administração, deverá ser emitida nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço somente com o valor correspondente à taxa de administração ou de agenciamento em separado do valor dos serviços prestados pelas consorciadas. 6. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM EMPRESAS QUE EXPONHAM OS TRABALHADORES A AGENTES NOCIVOS À SAÚDE OU À INTEGRIDADE FÍSICA Conforme já mencionado no item 4 deste texto, quando a atividade dos segurados, na empresa contratante, for exercida em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de trabalho, o percentual da retenção, aplicado sobre o valor dos serviços prestados, deverá ser acrescido de 4%, 3% ou 2%, respectivamente, perfazendo a alíquota total de 15%, 14% ou 13%. Esse acréscimo incide apenas sobre o valor dos serviços prestados por segurados sujeitos a condições especiais. Nessa situação, a empresa contratada deverá emitir nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específico para os serviços prestados em condições especiais pelos segurados ou discriminar o valor destes no respectivo documento. Exemplo A empresa A contrata a empresa B para prestar serviços sujeitos à retenção previdenciária no valor de R$ ,00. A empresa B cede à empresa A 5 empregados, dos quais 2 estão submetidos a condições especiais de trabalho que permitem a concessão de aposentadoria especial aos 25 anos de serviço. A empresa B emite contra a empresa A 2 notas fiscais: uma no valor de R$ ,00, relativa aos 3 empregados não sujeitos a condições especiais de trabalho e outra no valor de R$ 5.000,00 relativas aos 2 empregados sujeitos a condições especiais. Assim, temos: Valor dos serviços correspondente a R$ ,00, dos quais: a) 3 empregados não sujeitos a condições especiais = R$ ,00 b) 2 empregados sujeitos a condições especiais = R$ 5.000,00 Retenção: a) R$ 1.100,00 (R$ ,00 x 0,11) b) R$ 650,00 (R$ 5.000,00 x 0,13 - alíquota de 11% + 2% relativos à exposição dos 2 trabalhadores a agentes nocivos) Total da retenção = R$ 1.750,00 (R$ 1.100,00 + R$ 650,00) 6.1 Inexistência de documento específico ou de discriminação dos valores relativos aos trabalhadores expostos a condições especiais Havendo previsão contratual de utilização de trabalhadores na execução de atividades em condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física e não havendo emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específico ou discriminação do valor destes, a base de cálculo, para incidência da alíquota adicional (4%, 3% ou 2%, conforme o caso), será proporcional ao número de trabalhadores envolvidos nas atividades exercidas em condições especiais, desde que haja possibilidade de identificação dos trabalhadores envolvidos e dos não envolvidos com essas atividades exercidas em condições especiais. Exemplo Valor total dos serviços = R$ 6.000,00 Número total de empregados cedidos = 20 Número de empregados que exercem atividade sujeita à condição especial = 10 Cálculo R$ 6.000,00 20 = 300 R$ 300,00 x 10 = R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 = base de cálculo para a incidência da contribuição adicional Impossibilidade de identificação dos trabalhadores expostos a agentes nocivos Na impossibilidade de se identificar o número de trabalhadores envolvidos e não envolvidos com as atividades exercidas em condições especiais, o acréscimo da retenção incidirá sobre o valor total dos serviços contido na nota fiscal, fatura ou recibo de Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 7

10 prestação de serviços, no percentual correspondente à atividade especial. 6.2 Utilização de trabalhadores em atividades especiais sem previsão contratual Na hipótese de a contratante desenvolver atividades em condições especiais e de não haver previsão contratual da utilização ou não dos trabalhadores contratados no exercício dessas atividades, incidirá, sobre o valor total dos serviços contidos na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, o percentual adicional de retenção correspondente às atividades em condições especiais desenvolvidas pela empresa ou, não sendo possível identificá-las, o percentual mínimo de 2%. 7. SITUAÇÕES QUE DISPENSAM A EMPRESA CONTRATANTE DE PROCEDER À RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA A empresa contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo, quando: a) o valor correspondente a 11% ou mais, conforme o caso, dos serviços contidos em cada nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, for inferior ao limite mínimo estabelecido na legislação para recolhimento em documento de arrecadação (atualmente R$ 29,00); b) a contratada atender cumulativamente aos seguintes requisitos: b.1) não possuir empregados; b.2) prestar serviço pessoalmente por meio do titular ou sócio; b.3) apresentar seu faturamento do mês anterior com resultado igual ou inferior a 2 vezes o limite máximo do salário-de-contribuição, ou seja, R$ 6.934,80 (R$ 3.467,40 x 2); Nota A contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que não possui empregados e de que seu faturamento no mês anterior foi igual ou inferior a 2 vezes o limite máximo do salário-de-contribuição. c) a contratação envolver somente serviços profissionais relativos ao exercício de profissão regulamentada por legislação federal ou serviços de treinamento e ensino, desde que prestados pessoalmente pelos sócios, sem o concurso de empregados ou outros contribuintes individuais; Notas (1) Nessa hipótese, a contratada apresentará à tomadora declaração assinada por seu representante legal, sob as penas da lei, de que o serviço foi prestado por sócio da empresa no exercício de profissão regulamentada ou, se for o caso, por profissional da área de treinamento e ensino, sem o concurso de empregados ou contribuintes individuais, ou consignará o fato na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. (2) São serviços profissionais regulamentados pela legislação federal, entre outros, os prestados por administradores, advogados, aeronautas, aeroviários, agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais, atuários, auxiliares de laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, contabilistas, economistas domésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas, médicos, meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos, radialistas, secretárias, taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos. 8. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA - NÃO APLICAÇÃO Não se aplica o instituto da retenção previdenciária nos casos de: a) contratação de serviços prestados por trabalhadores avulsos, por intermédio de sindicato da categoria ou de Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO); b) empreitada total, conforme definido na alínea a, inciso XXVII, caput, e no 1 o, ambos do art. 322, aplicando-se, nesse caso, o instituto da solidariedade, conforme disposições previstas na Seção III do Capítulo IX deste Título, observado o disposto no art. 164 e no inciso IV, 2 o, do art. 151, todos da Instrução Normativa RFB n o 971/2009; c) contratação de entidade beneficente de assistência social isenta de contribuições sociais; d) contribuinte individual equiparado a empresa e a pessoa física, missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira; e) contratação de serviços de transporte de cargas a partir de ; f) empreitada realizada nas dependências da contratada; Notas (1) Embora não se aplique o instituto da retenção previdenciária na situação mencionada nesta letra b, a contratante poderá elidir-se da responsabilidade solidária mediante a retenção previdenciária de 11% ou mais, conforme o caso, sobre o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra ela emitido pela contratada, a comprovação do recolhimento do valor retido, na forma prevista pela legislação previdenciária, e a apresentação da documentação comprobatória do gerenciamento dos riscos ocupacionais. Observa-se que, nesta hipótese, a retenção é uma faculdade do contratante e não uma obrigação. 8 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

11 (2) Excluem-se da responsabilidade solidária, a partir de , as contribuições sociais previdenciárias decorrentes da contratação, qualquer que seja a forma, de execução de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, efetuadas por órgão público da administração direta, por autarquia e por fundação de direito público. g) obra de construção civil, reforma ou acréscimo, por meio de empreitada total ou parcial, contratados por órgãos públicos da administração direta, autarquias e fundações de direito público, observado o disposto no inciso IV, 2 o, do art. 151 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009, ressalvado o caso de essas instituições contratarem serviços de construção civil, mediante cessão de mão de obra ou empreitada, em que se obriguem a efetuar a retenção prevista no item 1. Nota O inciso IV, 2 o, do art. 151 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009 dispõe: Art São solidariamente obrigadas as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação previdenciária principal e as expressamente designadas por lei como tal. [...] 2 o Excluem-se da responsabilidade solidária: [...] IV - a partir de 21 de novembro de 1986, as contribuições sociais previdenciárias decorrentes da contratação, qualquer que seja a forma, de execução de obra de construção civil, reforma ou acréscimo, efetuadas por órgão público da administração direta, por autarquia e por fundação de direito público. [...] 9. RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL Na construção civil, sujeitam-se à retenção: a) a prestação de serviços mediante contrato de empreitada parcial; b) a prestação de serviços mediante contrato de subempreitada; c) a prestação de serviços como os discriminados no Anexo VII da Instrução Normativa RFB n o 971/2009; d) a reforma de pequeno valor. 9.1 Serviços não sujeitos à retenção No âmbito da construção civil, não se sujeita à retenção a prestação de serviços de: a) administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras; b) assessoria ou consultoria técnicas; c) controle de qualidade de materiais; d) fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamassa usinada ou preparada; e) jateamento ou hidrojateamento; f) perfuração de poço artesiano; g) elaboração de projeto da construção civil; h) ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo, provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de solos ou outros serviços afins); i) serviços de topografia; j) instalação de antena coletiva; k) instalação de aparelhos de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou exaustão; l) instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou exaustão quando a venda for realizada com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil; m) instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou material, quando for emitida apenas a nota fiscal de venda mercantil; n) locação de caçamba; o) locação de máquinas, ferramentas, equipamentos ou outros utensílios sem fornecimento de mão de obra; p) fundações especiais. Quando na prestação dos serviços relacionados à instalação de sistemas de ar condicionado, de refrigeração, ventilação, aquecimento, calefação ou exaustão e à instalação de estruturas e esquadrias metálicas, de equipamento ou material houver emissão de nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços relativa à mão de obra utilizada na instalação do material ou do equipamento vendido, os valores desses serviços integrarão a base de cálculo da retenção. Caso haja, para a mesma obra, contratação de serviço relacionado nas letras a a p (imediatamente anteriores) e, simultaneamente, fornecimento de mão de obra para execução de outro serviço sujeito à retenção, deve-se aplicar a retenção apenas Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 9

12 a este serviço, desde que os valores estejam discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços. Não havendo a mencionada discriminação, deve-se aplicar a retenção a todos os serviços contratados. 10. DESTAQUE NA NOTA FISCAL, NA FATURA OU NO RECIBO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A contratada deverá destacar o valor da retenção, com o título Retenção para a Previdência Social, na emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. O mencionado destaque deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto do referido documento. Caso a empresa prestadora dos serviços não efetue o destaque do valor retido, ficará sujeita à autuação com imposição da multa correspondente Subcontratação - Destaque dos valores retidos Havendo subcontratação, os valores retidos da subcontratada e comprovadamente recolhidos pela contratada poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço. Para este efeito, a contratada deverá destacar, na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, as retenções da seguinte forma: a) retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% ou mais, conforme o caso, do valor bruto dos serviços, ressalvado o disposto no 1 o do art. 112, no 2 o do art. 125 e no art. 145 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009; b) dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores retidos e recolhidos, relativamente aos serviços subcontratados; c) valor retido para a Previdência Social: informar a diferença entre a retenção apurada na forma da letra a e a dedução efetuada de acordo com a letra b, que indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante. Exemplo A empresa A contratou a empresa B para prestar-lhe, mediante cessão de mão de obra, serviços de embalagem de mercadorias no valor de R$ ,00. Os trabalhadores cedidos não estarão sujeitos a condições especiais prejudiciais à saúde ou à integridade física. A empresa B, por sua vez, subcontratou a empresa C que, nas mesmas condições, executará parte dos serviços no valor de R$ ,00. A empresa C, por ocasião da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços contra a empresa B, deverá destacar, a título de Retenção para a Previdência Social, a quantia equivalente à aplicação da alíquota de 11% sobre o valor dos serviços prestados. Assim, a empresa B efetuará a retenção de R$ 1.650,00 (R$ ,00 x 0,11). A empresa B, por sua vez, ao emitir a nota fiscal, a fatura ou o recibo de prestação de serviço contra a empresa A, deverá deduzir, do valor total a ser retido para a Previdência Social, a quantia já retida quando da quitação dos serviços com a empresa C, desde que tenha efetuado o recolhimento correspondente. Assim, temos: Valor total dos serviços: R$ ,00 Valor da retenção: R$ 3.850,00 (R$ ,00 x 0,11) Valor retido na subcontratação: R$ 1.650,00 Na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, as retenções deverão ser destacadas da seguinte forma: Retenção para a Previdência Social: R$ 3.850,00 Dedução de valores retidos de subcontratada: R$ 1.650,00 Valor retido para a Previdência Social: R$ 2.200,00 (R$ 3.850,00 - R$ 1.650,00) A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, deverá encaminhar, à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha ocorrido a dispensa da retenção prevista na letra a do item 7, cópia: a) das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o destaque da retenção; b) dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas; c) das Guias de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) elaboradas pelas subcontratadas, nas quais constem, no campo CNPJ/CEI do Tomador/Obra, o CNPJ da contratada ou a matrícula do Cadastro Específico do INSS (CEI) da obra e, no campo Denominação Social do Tomador/Obra, a denominação social da empresa contratada Consórcio - Empresa responsável pela administração - Retenção Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela sua ad- 10 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

13 ministração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços de empresas consorciadas que os realizaram por intermédio de consórcio e tenha procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, esses valores poderão ser deduzidos do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitido pelo consórcio para a contratante, por ocasião do faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas Documento fiscal - Destaque Se os serviços forem prestados por meio de consórcio constituído na forma dos arts. 278 e 279 da Lei n o 6.404/1976, sujeito à retenção, a empresa responsável por sua administração deverá destacar, na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio, a retenção para a Previdência Social correspondente a 11% do valor bruto dos serviços prestados por todas as consorciadas participantes, ressalvadas as disposições contidas no 2 o do art. 125 e no art. 145 da Instrução Normativa RFB n o 971/ Relatório - Emissão Para efeito do disposto no subitem , a empresa responsável pela administração do consórcio deverá anexar, à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços, emitidos em nome do consórcio, um relatório com a identificação e a participação individualizada de todas as consorciadas, de modo que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao mesmo serviço. A empresa responsável pela administração do consórcio deverá encaminhar, à contratante, os seguintes documentos: a) cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das consorciadas com o destaque da retenção correspondente; b) cópia das GFIP elaboradas pelas consorciadas com o seu CNPJ identificador, na qual constem, no campo CNPJ/CEI do Tomador/Obra, o CNPJ do consórcio ou a matrícula CEI da obra e, no campo Denominação Social do Tomador/ Obra, a denominação social do consórcio ou o nome da obra contratada; e c) relação de empresas consorciadas, com os seguintes dados: c.1) razão social da consorciada; c.2) identificador CNPJ da consorciada; c.3) participação da consorciada de acordo com os atos constitutivos do consórcio; c.4) relatório, por competência, de notas fiscais, faturas ou recibos emitidos por consorciada, do qual constem o número e o valor do documento. 11. VALOR RETIDO - RECOLHIMENTO A competência a ser observada, para efeito de recolhimento do valor retido, é aquela correspondente à emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços. Assim, a importância retida deverá ser recolhida pela empresa contratante até o dia 20 do mês seguinte ao da emissão da respectiva nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, antecipando-se esse prazo para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário no referido dia. No campo identificador do documento de arrecadação deverá ser informado o CNPJ do estabelecimento da empresa contratada ou a matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso, e, no campo Nome ou denominação social, a sua denominação social seguida da denominação social da empresa contratante. O código de pagamento a ser utilizado no campo 3 da Guia da Previdência Social (GPS) será: a) Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CNPJ; b) Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CNPJ - Uso Exclusivo do Órgão do Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço); c) Contribuição Retida sobre a NF/Fatura da Empresa Prestadora de Serviço - CEI; d) Contribuição Retida sobre NF/Fatura da Prestadora de Serviço - CEI (Uso Exclusivo do Órgão do Poder Público - Administração Direta, Autarquia e Fundação Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal (contratante do serviço). Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 11

14 11.1 Multa de mora A multa de mora devida no caso de recolhimento em atraso do valor retido será aquela prevista no art. 35 da Lei n o 8.212/1991. Nota A aplicação do disposto nos arts. 35 e 35-A da Lei n o 8.212/1991, com a redação dada pela Lei n o /2009, às prestações de parcelamento e aos demais débitos não pagos até , inscritos ou não em Dívida Ativa, cobrados por meio de processo ainda não definitivamente julgado, observará o constante na Portaria PGFN/RFB n o 14/ Consórcio Tratando-se de retenção efetuada sobre nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços emitido pelo consórcio, o recolhimento da retenção deverá ser efetuado em nome e CNPJ das empresas consorciadas, proporcionalmente à participação de cada uma delas, conforme declarado pelo consórcio em relação anexa, na forma do subitem Saldo de retenção - Compensação - Restituição - Possibilidade Caso reste saldo de retenção a recolher, depois de observados os procedimentos previstos nos subitens , e 11.2, o pagamento desse valor deverá ser efetuado em nome e CNPJ da empresa responsável pela administração do consórcio, a qual poderá compensá-lo com as contribuições devidas à Previdência Social ou pedir sua restituição na forma prevista na Instrução Normativa RFB n o 900/ Siafi O órgão ou a entidade integrante do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) deverá recolher os valores retidos com base na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, respeitando como data-limite de pagamento o dia 20 do mês subsequente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, observado o disposto no item Vários documentos fiscais - Recolhimento Quando, por um mesmo estabelecimento da contratada, forem emitidas mais de uma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços para um mesmo estabelecimento da contratante, na mesma competência, sobre as quais houve retenção, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores retidos em nome da contratada, em um único documento de arrecadação Valor retido - Não recolhimento - Consequências A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias retidas configura, em tese, crime de apropriação indébita previdenciária, previsto no Código Penal, art. 168-A, e enseja a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP) Empresa contratada - Remuneração dos segurados - Consolidação A empresa contratada poderá consolidar, em um único documento de arrecadação, por competência e por estabelecimento, as contribuições incidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos na prestação de serviços e daqueles alocados no setor administrativo, bem como, se for o caso, a contribuição social previdenciária incidente sobre o valor pago a cooperativa de trabalho relativamente à prestação de serviços de cooperados, compensando os valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social por qualquer de seus estabelecimentos. 12. EXISTÊNCIA DE DECISÃO JUDICIAL QUE VEDE A RETENÇÃO Caso a empresa prestadora dos serviços apresente, à tomadora, decisão judicial que vede a aplicação da retenção, deverá ser observado o seguinte: a) na hipótese de a decisão judicial referir-se à empresa contratada mediante cessão de mão de obra ou empreitada, não sujeita à aplicação do instituto da responsabilidade solidária, as contribuições previdenciárias incidentes sobre a remuneração da mão de obra utilizada na prestação de serviços serão exigidas da contratada; b) se a decisão judicial referir-se à empresa contratada mediante empreitada total na construção civil, sendo a ação impetrada contra o uso, pela contratante, da faculdade prevista no art. 164 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009, hipótese em que é configurada a previsão legal do instituto da responsabilidade solidária, prevista no inciso VI do art. 30 da Lei n o 8.212/1991, ressalvado o disposto no art. 157 da Instrução Normativa RFB n o 971/2009, a contratante deverá observar o que consta nos arts. 161 e 163 da mesma norma, no que couber, para fins de elisão de sua responsabilidade. 12 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

15 Na situação prevista na letra a deste item, quando a contratada pertencer à jurisdição de outra unidade da RFB, deverá ser emitido subsídio fiscal para a unidade competente da jurisdição do estabelecimento matriz da empresa contratada, ainda que a decisão judicial não determine a aplicação do instituto da responsabilidade solidária. 13. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA A empresa contratada deverá elaborar: a) folhas de pagamento distintas e respectivo resumo geral para cada estabelecimento ou obra de construção civil da empresa contratante, relacionando todos os segurados alocados na prestação de serviços; b) GFIP com as informações relativas aos tomadores de serviços, para cada estabelecimento da empresa contratante ou cada obra de construção civil, utilizando os códigos de recolhimento próprios da atividade; c) demonstrativo mensal por contratante e por contrato, assinado pelo seu representante legal, contendo: c.1) denominação social e CNPJ da contratante ou matrícula CEI da obra de construção civil, conforme o caso; c.2) número e data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c.3) valor bruto, valor retido e valor líquido recebidos relativamente a nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços; c.4) totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil ou por estabelecimento da contratante, conforme o caso Consórcio Aplica-se o disposto no item 13 à empresa prestadora de serviços por intermédio de consórcio, em relação à sua participação no empreendimento, ainda que o faturamento se dê em nome do consórcio, observados os procedimentos previstos neste texto quanto à retenção e ao recolhimento Dispensa da elaboração de folha de pagamento e GFIP distintas por estabelecimento - Hipótese A empresa contratada fica dispensada de elaborar folha de pagamento e GFIP com informações distintas por estabelecimento ou obra de construção civil em que realizar tarefa ou prestar serviços quando, comprovadamente, utilizar os mesmos segurados para atender a várias empresas contratantes, alternadamente, no mesmo período, inviabilizando a individualização da remuneração destes por tarefa ou por serviço contratado. Consideram-se serviços prestados alternadamente aqueles em que a tarefa ou o serviço contratado sejam executados por trabalhador ou equipe de trabalho em vários estabelecimentos ou em várias obras de uma mesma contratante ou de vários contratantes, por etapas, em uma mesma competência, os quais envolvam os serviços que não compõem o Custo Unitário Básico (CUB) Empresa contratada legalmente obrigada a manter escrituração contábil A contratada legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada deve registrar, mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor da prestação de serviços. O lançamento da retenção na escrituração contábil deverá discriminar: a) o valor bruto dos serviços; b) o valor da retenção; c) o valor líquido a receber. Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês e por contratante, a empresa contratada deverá manter, em registros auxiliares, a discriminação desses valores por contratante. 14. OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE A empresa contratante fica obrigada a manter em arquivo, por empresa contratada, em ordem cronológica, à disposição da RFB, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária, as correspondentes notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de serviços, cópia das GFIP e, se for o caso, dos documentos relacionados no 2 o do art. 127 e, na hipótese de serviços contratados por meio de consórcio, os relacionados no 2 o do art. 128, ambos da Instrução Normativa RFB n o 971/ Escrituração contábil formalizada A contratante legalmente obrigada a manter escrituração contábil formalizada deverá registrar, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 13

16 mensalmente, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições sociais, inclusive a retenção sobre o valor dos serviços contratados Lançamento - Discriminação O lançamento da retenção na escrituração contábil deverá discriminar: a) o valor bruto dos serviços; b) o valor da retenção; c) o valor líquido a pagar Registros auxiliares Na contabilidade em que houver lançamento pela soma total das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços e pela soma total da retenção, por mês, por contratada, a empresa contratante deverá manter, em registros auxiliares, a discriminação desses valores individualizados por contratada Dispensa de escrituração contábil - Demonstrativo mensal - Elaboração A empresa contratante, legalmente dispensada da apresentação da escrituração contábil, deverá elaborar demonstrativo mensal, assinado por seu representante legal, relativo a cada contrato, contendo as seguintes informações: a) denominação social e CNPJ da contratada; b) número e data de emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; c) valor bruto, valor de retenção e valor líquido pago relativamente à nota fiscal, à fatura ou ao recibo de prestação de serviços; d) totalização dos valores e sua consolidação por obra de construção civil e por estabelecimento da contratada, conforme o caso. (Lei n o 8.212/1991, art. 31; Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, arts. 219 e 220; Lei n o /2010; Instrução Normativa RFB n o 971/2009; Portaria PGFN/RFB n o 14/2009; Lei n o /2009) IOB Setorial RURAL A saúde do trabalhador rural e a proteção contra intempéries A Norma Regulamentadora n o 31 (NR 31), aprovada pela Portaria MTE n o 86/2005, tem por objetivo estabelecer os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma que torne compatível o planejamento e o desenvolvimento das atividades de agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura com a segurança, a saúde e o meio ambiente do trabalho. As disposições da NR 31 são aplicadas a quaisquer atividades mencionadas anteriormente, verificadas as formas de relações de trabalho e emprego e o local dessas atividades. O empregador rural ou equiparado deve, entre outras coisas, garantir adequadas condições de trabalho, higiene e conforto para todos os trabalhadores, segundo a especificação de cada atividade, realizar avaliações dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores e, com base nos resultados obtidos, adotar medidas de prevenção e proteção para garantir que todas as atividades, os lugares de trabalho, as máquinas, os equipamentos, as ferramentas e os processos produtivos sejam seguros e em conformidade com as normas de segurança e saúde. Assim, na ocorrência de alterações de condições climáticas, as quais comprometam a saúde ou a se- 14 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

17 gurança do trabalhador, o empregador rural ou equiparado deve: a) orientar os seus empregados quanto aos procedimentos a serem adotados na ocorrência de condições climáticas desfavoráveis; b) interromper as atividades na ocorrência de condições climáticas que comprometam a segurança do trabalhador; c) organizar o trabalho de forma que as atividades que exijam maior esforço físico, quando possível, sejam desenvolvidas no período da manhã ou no final da tarde. Além das medidas anteriormente expostas, o empregador está, ainda, obrigado a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, chapéu ou outra proteção contra o sol, a chuva e os salpicos, e botas impermeáveis e antiderrapantes para o trabalho em terrenos úmidos, lamacentos, encharcados ou com dejetos de animais. (Lei n o 5.889/1973, art. 13; NR 31, aprovada pela Portaria MTE n o 86/2005, subitens 31.1, , , e ) IOB Entende Empregados portadores de aparelhos de chamada eletrônica e as horas extras no regime de sobreaviso Uma situação que tem causado polêmica no âmbito do direito trabalhista é a caracterização do regime de sobreaviso e a forma de pagamento das horas correspondentes. Regime de sobreaviso é aquele em que o empregado, mesmo estando em gozo dos seus períodos de repouso, fica à disposição do empregador, aguardando, a qualquer momento, o chamado para o serviço. Atualmente, muitas empresas fornecem a seus empregados aparelhos de comunicação, tais como bip, telefone celular, radiocomunicador portátil (walkie talkie), rádio PX, pager, laptop etc., os quais visam não só à pronta localização do empregado como também à transmissão de instruções para a execução dos trabalhos. Assim, esses empregados, mesmo estando em gozo do período de repouso entre as jornadas de trabalho ou em repouso semanal remunerado, em caso de necessidade, são chamados para prestar serviços. É o denominado plantão a distância. O regime de sobreaviso é legalmente previsto para os empregados ferroviários que, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), art. 244, 2 o, permanecem em suas próprias casas, aguardando, a qualquer momento, o chamado para o serviço. A duração da escala de sobreaviso é de 24 horas, no máximo, e as horas de sobreaviso devem ser remuneradas à razão de 1/3 do salário normal. Embora o regime de sobreaviso tenha origem e previsão legal nos serviços ferroviários, ele pode ser estendido, por analogia, a empregados de outras atividades empresariais que permaneçam fora do local da prestação dos serviços, na expectativa de serem chamados ao serviço em horas destinadas a descanso e lazer. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 15

18 A validade da aplicação da analogia como fonte de direito tem previsão na CLT, art. 8 o, segundo o qual as autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e por outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, segundo os usos e costumes e o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público. O direito comum também é fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste. A configuração ou não do regime de sobreaviso, quando do uso pelo empregado dos aparelhos anteriormente mencionados, é ainda matéria controvertida em nossos tribunais. Alguns doutrinadores têm se posicionado no sentido de que, para configurar o regime de sobreaviso, é necessário, segundo a CLT, art. 244, 2 o, que o empregado permaneça em sua própria casa, aguardando, a qualquer momento, o chamado para o serviço. Portanto, o mencionado regime impõe, segundo essa corrente de entendimento, uma limitação à liberdade de locomoção do empregado, o qual não pode dispor livremente do seu tempo, posto que deve permanecer em sua residência. Outra corrente de entendimento, considerando o desenvolvimento tecnológico que permite a utilização dos aparelhos de comunicação já comentados, objetivando a convocação para a prestação de serviços, os quais permitem certa liberdade ao empregado, que pode locomover-se de acordo com a sua necessidade e vontade, sustenta que, apesar dessa liberdade de locomoção, o trabalhador não pode dispor do seu tempo como bem desejar, como, por exemplo, ausentar-se da cidade, pois sabe que a qualquer momento pode ser chamado ao trabalho, estando, assim, caracterizada a sua disponibilidade ao empregador. Dessa forma, concluem que o uso dos mencionados aparelhos, por si só, não descaracteriza o período de sobreaviso. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da Súmula n o 229, determina: Por aplicação analógica do art. 244, 2 o, da CLT, as horas de sobreaviso dos eletricitários são remuneradas à base de 1/3 sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. A Orientação Jurisprudencial do TST, Seção de Dissídios Individuais (Subseção I), esclarece: 49. HORAS EXTRAS. USO DO BIP. NÃO CARACTERIZADO O SOBREAVISO (inserido dispositivo) - DJ O uso do aparelho BIP pelo empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso, uma vez que o empregado não permanece em sua residência aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. Uma vez configurado o regime de sobreaviso, surge a divergência quanto à sua remuneração. Por falta de legislação específica, tanto a doutrina quanto a jurisprudência não têm se manifestado de maneira uniforme a respeito. Destacam-se 3 correntes principais, a saber: a) considera-se como de serviço o período em que o empregado está à disposição do empregador, aguardando ordens. A remuneração das horas de sobreaviso é contada à razão de 1/3 do salário normal; b) o empregado não faz jus à remuneração apenas pelo fato de estar de sobreaviso, por não caracterizar tempo à disposição do empregador, portanto serão remuneradas com o respectivo adicional (no mínimo, 50% - CF/1988, art. 7 o, XVI) apenas as horas em que tenha efetivamente executado serviço extra; c) além de 1/3 do salário normal pelo tempo à disposição do empregador, deve o empregado perceber a remuneração correspondente às horas extras trabalhadas quando ocorrer a chamada para o serviço extraordinário. Ante o exposto, entendemos, s.m.j., que, se o empregado estiver inserido na escala de plantão a distância (regime de sobreaviso), estará caracterizado o tempo à disposição do empregador. Isto porque, se a empresa necessita do trabalho dos seus empregados durante os períodos destinados a repouso (entre jornadas ou semanal) e, para tanto, elabora, previamente, escalas de sobreaviso, os empregados inseridos nas mesmas, ainda que não sejam efetivamente chamados ao trabalho durante tais plantões, têm a sua liberdade de locomoção restringida, uma vez que não poderão dispor de seu tempo como bem entenderem, não podendo, por exemplo, viajar nos períodos de repouso, restando assim, configurado o tempo à disposição do empregador. Ademais, alegar a necessidade de permanência do trabalhador na sua residência para a caracteriza- 16 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

19 ção do tempo à disposição é negar a evolução tecnológica. Por certo, quando da publicação da CLT em 1943, ou mesmo quando da alteração da redação do mencionado art. 244, 2 o, ocorrida em1944, o empregado só poderia ser convocado ao trabalho durante os períodos de repouso se permanecesse em sua residência, pois, se de lá se ausentasse, não haveria como vir a ser localizado pelo empregador. Nos dias atuais, devido à tecnologia eletrônica, há diversos sistemas e aparelhos que podem ser utilizados para a localização imediata do empregado, onde quer que esteja, quando ele permanece em regime de sobreaviso, ou seja, aguardando ordens do empregador. Quanto à forma de pagamento das horas de sobreaviso, considerando que o tempo à disposição do empregador deve ser remunerado (remuneração nada mais é do que os rendimentos pagos, devidos ou creditados, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, seja pelos serviços efetivamente prestados, seja pelo tempo à disposição do empregador), entendemos que as horas em comento devem ser pagas à razão de 1/3 das horas normais, e, se houver chamamento ao trabalho durante o período de sobreaviso, as horas efetivamente trabalhadas devem ser pagas como extraordinárias. Não obstante o entendimento adotado pelo Conselho Técnico IOB, em virtude da divergência doutrinária e jurisprudencial verificada acerca do assunto, o empregador deverá acautelar-se diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o Ministério do Trabalho e Emprego, bem como o sindicato da respectiva categoria profissional, e lembrar que caberá ao Poder Judiciário a decisão final da questão, caso seja proposta ação nesse sentido. Reproduzimos a seguir algumas decisões judiciais sobre o assunto. Acórdãos favoráveis à caracterização do regime de sobreaviso aos empregados que portam aparelhos de comunicação Embargos recurso de revista conhecido e provido - Sobreaviso - Telefone celular - Plantão - Eletricista - 1. Nas horas de sobreaviso, o empregado deve estar preparado para o serviço, mesmo fora da jornada de trabalho, sujeitando-se até ao poder disciplinar do empregador. O simples fornecimento de bip ou telefone celular, por isso, não é suficiente para caracterizá-lo. 2. No caso dos autos, o acórdão regional assentou que: I) o Reclamante portava telefone celular; e II) havia escala semanal entre três empregados para o atendimento do plantão. 3. A existência de escala evidencia que o Empregado estava efetivamente à disposição da Empregadora, de modo que deveria estar de prontidão para o trabalho. 4. Configurase, assim, o sobreaviso, nos termos do art. 244, 2 o, da CLT e da Súmula n o 229 do Tribunal Superior do Trabalho. Embargos conhecidos e providos. (TST - E-RR 178/ SBDI 1 - Rel a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) Horas de sobreaviso - Hipótese em que são devidas as horas de sobreaviso, posto que embora o empregado não seja obrigado a permanecer na sua residência, continua à disposição do empregador, constituindo alargamento da situação prevista no art. 244, 2 o, da CLT. (TRT 4 a Região - RO Rel. Juiz Ricardo Carvalho Fraga - J ) Horas de sobreaviso - São devidas horas de sobreaviso no período em que o empregado esteve à disposição por meio do telefone celular, em razão do prejuízo ao seu direito de locomoção e ao repouso, o que impede o descanso pleno destinado à preservação da saúde física e mental. (TRT 4 a Região - RO Rel. Juiz José Felipe Ledur - J ) [...] Horas de sobreaviso e reflexos - A utilização de celular constitui alongamento da situação prevista no art. 224, parágrafo 2 o, da CLT. O espírito da norma é retribuir a privação parcial da liberdade do obreiro, no horário de aguarda, em casa ou fora dela, do chamado do empregador. Prova oral produzida que acusa a prestação de labor em sobreaviso. Recurso provido para condenar as reclamadas ao pagamento de horas de sobreaviso, na média de uma semana a cada 45 dias, de segunda a segunda, e reflexos nas demais parcelas salariais percebidas, durante a contratualidade, observada a prescrição incidente. (TRT 4 a Região - RO Rel a Juíza Jane Alice de Azevedo Machado - J ) Sobreaviso - Caracterização - Caracteriza o trabalho em sobreaviso aquele em que o empregado fica à disposição do empregador, esperando seu chamado - Por telefone, bip, celular, pager ou outro meio - Mediante uma escala predeterminada. Nesse período, o empregado fica atrelado à empresa, ainda que possa exercer outras atividades nesse tempo de liberdade restringida. A possibilidade de ser chamado a qualquer momento inviabiliza um descanso eficaz voltado à restauração do vigor físico e mental. Por tais fundamentos, é possível compreender a mens legis do 2 o do art. 244 da CLT, dirigida aos ferroviários e aplicada pela jurisprudência dominante por analogia - Com permissivo do art. 8 o da CLT - Aos demais trabalhadores. (TRT 4 a Região - RO Rel. Juiz José Felipe Ledur - J ) Sobreaviso - Não é o fato de portar celular que implica na condição de sobreaviso, mas o fato de o empregado ter que ficar disponível para atender imediatamente a chamado da empregadora. Caracteriza o regime de sobreaviso o fato de haver obrigatoriedade de permanência do empregado em sua residência ou em locais de fácil acesso que facilitem o respectivo atendimento quando requisitado pela empresa. Mister que a situação de sobreaviso restrinja a liberdade de locomoção do empregado. (TRT 5 a Região - RO (12.687/05) - 1 a Turma - Rel. Juiz Valtércio de Oliveira - J ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 CT 17

20 Horas de sobreaviso - São devidas quando o empregado fica à disposição do empregador, aguardando o chamamento da empresa em sua residência ou qualquer outro lugar. A expectativa de ser convocado ao trabalho, com absoluta prioridade, impede que possa comprometer-se com outra atividade, fato que induz a disponibilidade plena do tempo do obreiro. (TRT 5 a Região - RO (8.981/05) - 5 a Turma - Rel a Juíza Maria Adna Aguiar - J ) Horas de sobreaviso - Faz jus o trabalhador ao pagamento de horas de sobreaviso quando permanece à disposição do empregador nos finais de semana, ficando cerceado em seu direito de locomoção diante da obrigação de manter-se dentro de determinado raio de ação de modo a atender chamado urgente do empregador [...] (TRT 17 a Região - RO Rel. Juiz Marcello Maciel Mancilha - J ) Horas de sobreaviso - O regime de sobreaviso previsto no 2 o do art. 244 da CLT, estendido, por analogia, aos trabalhadores que ficam impossibilitados de dispor de seu tempo livre, exige prova de que o obreiro permanece à disposição do empregador, sem condições de recusar-se a eventual convocação, como ocorre com os ferroviários. A ausência de prova de que o empregado era obrigado a permanecer aguardando ordens torna inviável o deferimento das horas de sobreaviso. (TRT 12 a Região - RO-V (02037/2005) - Florianópolis - 3 a Turma - Rel a Juíza Lília Leonor Abreu - J ) Sobreaviso - Uso de celular - Imposição de uso de telefone celular fornecido pelo empregador, com expressa destinação para atendimento urgente e às desoras de cliente do empregador, dentro de contexto que, por sua natureza, impunha restrição de locomoção a permitir a solução de problemas e o melhor atendimento do cliente no exclusivo interesse patronal. Situação excepcional que define o regime de sobreaviso com a adaptação permitida pela inovação tecnológica. Horas deferidas. (TRT 2 a Região - RO ( ) - 6 a Turma - Rel. p/o Ac. Juiz Rafael E. Pugliese Ribeiro - DOESP ) Acórdãos contrários à caracterização do regime de sobreaviso aos empregados que portam aparelhos de comunicação Horas de sobreaviso - Esta Corte consagrou pela OJ n o 49 da SDI-1/TST que o uso de qualquer equipamento, como BIP e telefone, não é suficiente para caracterizar o regime de sobreaviso, porque o empregado não permanece em sua residência aguardando ser chamado para trabalhar. O regime de remuneração das horas de sobreaviso expresso no artigo 244, 2 o, da CLT (dos serviços dos ferroviários), somente pode ser estendido a outras categorias, por analogia, se o empregado permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Pelo disposto no quadro fáticoprobatório traçado pelo Regional, o Reclamante ocupava cargo de engenheiro, sendo responsável pela manutenção dos programas de computador do aeroporto, não sendo obrigado a permanecer em casa, aguardando as ordens do empregador. Conforme a jurisprudência desta Corte, indevido o adicional de sobreaviso. Recurso de Revista conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula - DJU ) Recurso de revista - Horas de sobreaviso - Uso de telefone celular - O regime de sobreaviso, definido no art. 244, 2 o, da CLT, é destinado a disciplinar o trabalho dos ferroviários, só podendo ser estendido, por analogia, a outras categorias profissionais se o empregado permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço, como exigido na citada norma. O uso de telefone celular, por si só, não permite que seja considerado regime de sobreaviso. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR 855/ a Turma - Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga - DJU ) Diferenças de horas de sobreaviso - Indevidas - Somente se configura o regime de sobreaviso quando o empregado, cumprindo determinação do seu empregador, permanece em sua residência, aguardando ser chamado para o trabalho. E a existência de tal comando, no sentido de que o reclamante devesse permanecer em sua residência em regime de sobreaviso, que foi negado em contestação, dependia de prova, a cargo do reclamante, que de tal encargo não se desonerou. Recurso da reclamada provido, no tópico. Horas extraordinárias e de sobreaviso - Critério de integração - Média física - As horas extraordinárias e de sobreaviso habitualmente prestadas devem ser integradas nas parcelas de direito, pela média física, sob pena de impor ao empregado os efeitos da desvalorização da moeda, em ofensa até mesmo ao princípio constitucional da intangibilidade salarial. Aplicação do Enunciado n o 347 do Colendo TST. (TRT 4 a Região - RO / a Turma - Rel. Juiz Clóvis Fernando Schuch Santos - J ) Sobreaviso. Caracterização. No sobreaviso há restrição à liberdade de locomoção do empregado, pois ele tem de permanecer em casa aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço, pois sua liberdade está sendo controlada. Não estava o autor à disposição da empresa, de modo a ser aplicado o art. 4 o da CLT, nem havia determinação para que ficasse aguardando as chamadas sem sair de casa. Não está sendo privado o convívio familiar do reclamante pelas supostas chamadas. Sobreaviso indevido. (Ac. un. da 3 a Turma do TRT da 2 a Região - RO Rel. Juiz Sérgio Pinto Martins - J DJ SP ) Recurso Ordinário. Sobreaviso. Uso do bip. Não-caracterização. Não havendo a prova caracterizadora da condição de sobreaviso - Permanecer o empregado em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço - Não cabe a remuneração correspondente, pela aplicação analógica do 2 o do art. 244 da CLT. (Acórdão unânime da 8 a Turma do TRT da 1 a Região - RO /02 - Rel a Juíza Maria José Aguiar Teixeira Oliveira - J DJ RJ II ) 18 CT Manual de Procedimentos - Jun/ Fascículo 26 - Boletim IOB

RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE DRA. VALÉRIA DE SOUZA TELLES

RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE DRA. VALÉRIA DE SOUZA TELLES RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA DRA. VALÉRIA DE SOUZA TELLES CONCEITOS CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA Colocação à disposição da contratante Em suas dependências ou nas de terceiros indicadas

Leia mais

RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS 11% - SERVIÇOS PRESTADOS POR EMPRESAS.

RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS 11% - SERVIÇOS PRESTADOS POR EMPRESAS. RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA DOS 11% - SERVIÇOS PRESTADOS POR EMPRESAS. A Lei nº 9.711/1998, que passou a vigorar a partir de fevereiro de 1999, introduziu a obrigatoriedade da retenção pela empresa contratante

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3, DE 14 DE JULHO DE 2005

INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3, DE 14 DE JULHO DE 2005 INSTRUÇÃO NORMATIVA MPS/SRP Nº 3, DE 14 DE JULHO DE 2005 Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais administradas pela Secretaria da Receita Previdenciária

Leia mais

INSS - APLICAÇÃO DE RETENÇÃO NA FONTE PJ

INSS - APLICAÇÃO DE RETENÇÃO NA FONTE PJ INSS - APLICAÇÃO DE RETENÇÃO NA FONTE PJ As Pessoas Jurídicas que adquirirem serviços de terceiros conforme IN RFB 971/2009 deverão estar aplicando retenção na fonte, referente ao INSS conforme verão no

Leia mais

Veja como Evitar a Retenção de Contribuição Previdenciária sobre a Nota Fiscal de Serviço

Veja como Evitar a Retenção de Contribuição Previdenciária sobre a Nota Fiscal de Serviço Matéria Cenofisco Veja como Evitar a Retenção de Contribuição Previdenciária sobre a Nota Fiscal de Serviço A Lei nº 8.212/91 estabelecia no art. 31 que, o contratante de quaisquer serviços executados

Leia mais

RETENÇÃO DE INSS SOBRE FATURAS. Formas de retorno e garantia de direito

RETENÇÃO DE INSS SOBRE FATURAS. Formas de retorno e garantia de direito RETENÇÃO DE INSS SOBRE FATURAS Formas de retorno e garantia de direito Orientações sobre retenção http://www.mpas.gov.br A Lei nº 9.711 de 20 de novembro de 1998, que passou a vigorar a partir de fevereiro

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 285 - Data 14 de outubro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS RETENÇÃO. SERVIÇOS DE ELABORAÇÃO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual 12/05/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009... 4 3.2 Exemplo

Leia mais

RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP. Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES

RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP. Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES RETENÇÃO DE 11% Ministério da Previdência Social - MPS Secretaria da Receita Previdenciária - SRP Delegacia da Receita Previdenciária Vitória/ES Junho/2005 1 RETENÇÃO DE 11% FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei n.º

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 100, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2003. DA RETENÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL DIRETORIA COLEGIADA INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 100, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2003. DA RETENÇÃO Da Obrigação Principal da Retenção Art. 149. A empresa contratante de serviços prestados mediante cessão de mão-de-obra ou empreitada, inclusive em regime de trabalho temporário, a partir da competência

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 27 DE MARÇO DE 2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 27 DE MARÇO DE 2003 Ministério da Previdência Social Instituto Nacional do Seguro Social Diretoria Colegiada INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 87, DE 27 DE MARÇO DE 2003 Dispõe sobre a contribuição para o financiamento da aposentadoria

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 186 - Data 25 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS SERVIÇOS DE CONTROLE DE VETORES

Leia mais

Nova sistemática de cálculo da contribuição previdenciária patronal;

Nova sistemática de cálculo da contribuição previdenciária patronal; Nova sistemática de cálculo da contribuição previdenciária patronal; Até a Lei 12.546/11 a empresa contribuía para o financiamento da Seguridade Social através dos 20% sobre a folha de pagamento. Após

Leia mais

ANÁLISE QUANTO À OBRIGATORIEDADE DE RETENÇÃO DO INSS, BEM COMO QUANTO A BASE DE CÁLCULO A SER APLICADA EM CADA MODALIDADE IN 971/2009

ANÁLISE QUANTO À OBRIGATORIEDADE DE RETENÇÃO DO INSS, BEM COMO QUANTO A BASE DE CÁLCULO A SER APLICADA EM CADA MODALIDADE IN 971/2009 ANÁLISE QUANTO À OBRIGATORIEDADE DE RETENÇÃO DO INSS, BEM COMO QUANTO A BASE DE CÁLCULO A SER APLICADA EM CADA MODALIDADE IN 971/2009 QUANTO A NATUREZA DO SERVIÇO E A EXISTENCIA DA RETENÇÃO DO INSS Quando

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 315 - Data 7 de novembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS EMPREITADA. FORMA DE CONTRATAÇÃO.

Leia mais

Retenção previdenciária dos 11% - Serviços prestados por empresas - Roteiro de Procedimentos

Retenção previdenciária dos 11% - Serviços prestados por empresas - Roteiro de Procedimentos Retenção previdenciária dos 11% - Serviços prestados por empresas - Roteiro de Procedimentos Roteiro - Previdenciário/Trabalhista - 2011/4278 Sumário Introdução I - Hipóteses de incidência I. 1 - Consórcios

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de 17/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 0 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 215 - Data 21 de julho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL SERVIÇO DE SUCÇÃO DE FOSSAS, CAIXAS DE GORDURA E ESGOTOS.

Leia mais

Retenções na Fonte. Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços

Retenções na Fonte. Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços Retenções na Fonte Normas e Procedimentos para retenções de tributos municipais, estaduais e federais para prestadores de serviços Retenção na Fonte IRPJ (1,5% ). Fato Gerador - O imposto de renda na fonte

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 259 - Data 26 de setembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS RETENÇÃO. SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO,

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 13 12 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 18 - Data 16 de janeiro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL Serviços de coleta de resíduos não-perigosos. Enquadramento.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 35 - Data 29 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO ELÉTRICA. TRIBUTAÇÃO. ANEXO

Leia mais

2 RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE...5 3 RETENÇÃO DO PIS, COFINS E CSLL NA FONTE 4,65%...7 4 RETENÇÃO DO ISS NA FONTE...8

2 RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE...5 3 RETENÇÃO DO PIS, COFINS E CSLL NA FONTE 4,65%...7 4 RETENÇÃO DO ISS NA FONTE...8 ORIENTAÇÃO SOBRE AS RETENÇÕES EM NOTAS FISCAIS E PAGAMENTOS 2014 INSS IMPOSTO DE RENDA NA FONTE PIS COFINS CSLL ISS - AUTÔNOMOS SUMÁRIO 1 - RETENÇÃO DE INSS NA FONTE 11%...3 2 RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA

Leia mais

http://www.merchant.com.br

http://www.merchant.com.br DOU de 29.10.2004 Dispõe sobre a retenção de tributos e contribuições nos pagamentos efetuados pelas pessoas jurídicas de direito privado a outras pessoas jurídicas pela prestação de serviços. O SECRETÁRIO

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Emissão de nota fiscal de serviço conjugada com descrição de produtos e serviços no município de

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Emissão de nota fiscal de serviço conjugada com descrição de produtos e serviços no município de Emissão de nota fiscal de serviço conjugada com descrição de produtos e serviços no município de Lavras-MG 05/05/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente...

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 31 - Data 29 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS

Leia mais

Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços e as relações de trabalho dele decorrentes.

Dispõe sobre o contrato de prestação de serviços e as relações de trabalho dele decorrentes. COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS E PROPOSIÇÕES VOLTADAS À REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO BRASIL SUGESTÃO DE SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 4.330, DE 2004 Dispõe sobre o contrato

Leia mais

AS RETENÇÕES APLICADAS ÀS EMPRESAS PRODUTORAS CULTURAIS

AS RETENÇÕES APLICADAS ÀS EMPRESAS PRODUTORAS CULTURAIS AS RETENÇÕES APLICADAS ÀS EMPRESAS PRODUTORAS CULTURAIS Dando continuidade a nossa proposta de oferecer subsídios para uma gestão mais qualificada das produtoras de projetos culturais, abordamos agora

Leia mais

RETENÇÕES NA FONTE - ISSQN, IRRF, PIS/COFINS/CSLL E INSS. Katia de Angelo Terriaga Agosto/2015

RETENÇÕES NA FONTE - ISSQN, IRRF, PIS/COFINS/CSLL E INSS. Katia de Angelo Terriaga Agosto/2015 RETENÇÕES NA FONTE - ISSQN, IRRF, PIS/COFINS/CSLL E INSS Katia de Angelo Terriaga Agosto/2015 Programa Retenções na Fonte ISSQN, IRRF, - Fato Gerador; - Tipos de Serviços; - Responsável Tributário; - Apuração

Leia mais

Desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil. (Leis nº 12.546/11 e 12.844/13; Decreto nº 7.828/12; INs RFB nº 971/09 e 1.

Desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil. (Leis nº 12.546/11 e 12.844/13; Decreto nº 7.828/12; INs RFB nº 971/09 e 1. Desoneração da Folha de Pagamento na Construção Civil (Leis nº 12.546/11 e 12.844/13; Decreto nº 7.828/12; INs RFB nº 971/09 e 1.300/12) 1 Sumário 1. Como consultar os entendimentos da RFB? 2. Breve histórico

Leia mais

REONERAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ASPÉCTOS JURÍDICOS

REONERAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ASPÉCTOS JURÍDICOS INTRODUÇÃO NORMAS LEI N. 12.546, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2011, alterada pela Lei 12.715/2013 MEDIDA PROVISÓRIA N. 601, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2012 (vigência encerrada no dia 3 de junho de 2013) MEDIDA PROVISÓRIA

Leia mais

EMBASAMENTO LEGAL SOBRE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS

EMBASAMENTO LEGAL SOBRE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS EMBASAMENTO LEGAL SOBRE RETENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DOS SERVIÇOS PROFISSIONAIS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS Art. 647. Estão sujeitas à incidência do imposto na fonte, à alíquota de um e meio por cento,

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 32 - Data 29 de novembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO

Leia mais

RETENÇÕES NA FONTE DE TRIBUTOS

RETENÇÕES NA FONTE DE TRIBUTOS RETENÇÕES NA FONTE DE TRIBUTOS Neste trabalho, abordaremos sinteticamente as retenções de tributos na fonte por contratação de pessoas jurídicas, buscando demonstrar as retenções comumente aplicadas pelas

Leia mais

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/COFINS/CSL/IRPF CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais. Legislação Lei nº 10.833/2003 Art. 30 IN

Leia mais

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Conheça as condições para recolhimento do Simples Nacional em valores fixos mensais Visando retirar da informalidade os trabalhadores autônomos caracterizados como pequenos

Leia mais

I quando o prestador de serviços estabelecido no Município do Rio de Janeiro executar serviço;

I quando o prestador de serviços estabelecido no Município do Rio de Janeiro executar serviço; DECRETO N.º 32.250 DE 11 DE MAIO DE 2010. [Publicado no D.O. Rio de 12.05.2010.] [Alterado pelo Decreto nº 32.549, de 20.07.2010, publicado no D.O. Rio de 21.07.2010.] [Alterado pelo Decreto nº 32.601,

Leia mais

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011)

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI 12.546/2011) A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO consiste na substituição, total ou parcial, do cálculo da contribuição previdenciária

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 66 - Data 30 de dezembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: SIMPLES NACIONAL OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL. AGÊNCIA DE VIAGENS

Leia mais

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010

CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 1 CALENDÁRIO DAS OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIAS OUTUBRO/2010 Dia 06-10-2010 (Quarta-feira): SALÁRIOS Todos os empregadores, assim definidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Fato

Leia mais

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A:

DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 D E C R E T A: DECRETO EXECUTIVO nº. 014/2012 INSTITUI A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA NFS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE UBAPORANGA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 Define as regras e os prestadores de serviços e substitutos tributários do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza obrigados a efetuar a Declaração Eletrônica Mensal

Leia mais

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças

Prefeitura Municipal de Belém Secretaria Municipal de Finanças INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/2009 GABS/SEFIN Disciplina a emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) e dá outras providências. O Secretário de Finanças do Município de Belém, no uso das atribuições

Leia mais

ELABORAÇÃO DE GFIP OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PESSOA JURÍDICA

ELABORAÇÃO DE GFIP OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PESSOA JURÍDICA ELABORAÇÃO DE GFIP OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PESSOA JURÍDICA LEGISLAÇÃO Lei 8.212 de 24/07/91, com alterações estabelecidas pelas Leis 9.528/97 e 11.941/2009 Dispõe sobre a exigência de entrega de GFIP

Leia mais

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Diretoria de Arrecadação e Fiscalização ORDEM DE SERVIÇO Nº 209, DE 20 DE MAIO DE 1999 Estabelece procedimentos de arrecadação

Leia mais

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 38, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2013 ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 36 - Data 4 de dezembro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO HIDRÁULICA, ELÉTRICA, SANITÁRIA, DE GÁS

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MATEUS ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MATEUS ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO PREFEITO 1 LEI Nº. 949/2010 INSTITUI A NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS E DISPÕE SOBRE A DECLARAÇÃO MENSAL DO IMPOSTO SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN. O Prefeito Municipal de São Mateus,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO RESPOSTA DA RECEITA FEDERAL AO QUESTIONAMENTO DA CBIC Carla Soares Gerente Jurídica do Sinduscon-Rio juridico@sinduscon-rio.com.br LEI 12.546/2011 ART. 7 Art. 7 o Até

Leia mais

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PARECER QUANTO A DEDUTIVIDADE DA BASE DE CÁLCULO, BEM COMO DA EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS PELOS TERCEIROS VINCULADOS AOS SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Na caracterização da atividade de publicidade

Leia mais

Manual de Retenção e Recolhimento de Contribuições Previdenciárias em Serviços Prestados por Empresas

Manual de Retenção e Recolhimento de Contribuições Previdenciárias em Serviços Prestados por Empresas PREFEITURA DE JUIZ DE FORA SECRETARIA DA FAZENDA SUBSECRETARIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DEPARTAMENTO DE NORMAS TÉCNICAS Manual de Retenção e Recolhimento de Contribuições Previdenciárias em Serviços

Leia mais

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 Informativo 19 - Página 285 - Ano 2009 ORIENTAÇÃO MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Opção pelo SIMEI Conheça as condições para recolhimento

Leia mais

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia

Prefeitura Municipal de Ibirataia Estado da Bahia DECRETO Nº 3857, de 29 de setembro de 2015. "Institui e Regulamenta a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS e) no Município de Ibirataia e dá outras providências." O Prefeito do Município de Ibirataia,,

Leia mais

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL Matéria São Paulo SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL SUMÁRIO 1. Introdução 2. Devolução Conceito 3. Crédito do Imposto no Recebimento de Mercadorias em Devolução ICMS e IPI 4.

Leia mais

ÍNDICE. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 971/2009, (Atualizada em Janeiro/2012)

ÍNDICE. INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 971/2009, (Atualizada em Janeiro/2012) ÍNDICE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 971/2009, (Atualizada em Janeiro/2012) TÍTULO I DAS OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS CAPÍTULO I DOS CONTRIBUINTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Seção II Dos Segurados Contribuintes Obrigatórios

Leia mais

Memorando Construção Civil e Instalações

Memorando Construção Civil e Instalações Memorando Construção Civil e Instalações Desoneração da Folha de Pagamento Setembro de 2013 Publicada em 19 de julho, a nova Lei nº 12.844, alterando a Lei nº 12.546, ampliou de forma definitiva o rol

Leia mais

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. 1 - INTRODUÇÃO. nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008.

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. 1 - INTRODUÇÃO. nº 123/2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 128/2008. Trabalhistas MICROEMPREENDEDOR - Alterações INDIVIDUAL - MEI - Aspectos Previdenciários e Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 11/04/2011. Sumário: 12 Conceito Introdução 3.1 - Tributação

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo

Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de Transportador Autônomo Parecer Consultoria Tributária Segmentos IRRF de 10/02/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Incidência do IRRF para

Leia mais

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Eletrônica Município do Rio de Janeiro NFS-e - Nota Carioca. www.notacarioca.rio.gov.br

Eletrônica Município do Rio de Janeiro NFS-e - Nota Carioca. www.notacarioca.rio.gov.br Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Município do Rio de Janeiro NFS-e - Nota Carioca www.notacarioca.rio.gov.br Objetivo Apresentar na prática os procedimentos para acesso e manuseio do sistema da Nota

Leia mais

PALESTRA DE ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE PREVIDENCIÁRIAS EM ÓRGÃOS DO PODER PÚBLICO

PALESTRA DE ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE PREVIDENCIÁRIAS EM ÓRGÃOS DO PODER PÚBLICO RECEITA FEDERAL DO BRASIL SRFB/6 ª RF/DRF/Juiz de Fora PALESTRA DE ATUALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS EM ÓRGÃOS DO PODER PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL

Leia mais

b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual;

b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual; Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009 DOU de 17.11.2009 O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 261 do Regimento Interno

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Emissão do Recibo Pagamento de Autônomo (RPA)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Emissão do Recibo Pagamento de Autônomo (RPA) 30/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 Lei Complementar nº 87 de 13 de setembro de 1996.... 4 3.2 Convênio ICMS

Leia mais

ORDEM DE SERVIÇO INSS/DAF Nº 209, DE 20 DE MAIO DE 1999 - DOU DE 28/05/99 - Aplicável a partir de 01/06/99. Revoga a OS INSS/DAF Nº 203, de 02/02/99

ORDEM DE SERVIÇO INSS/DAF Nº 209, DE 20 DE MAIO DE 1999 - DOU DE 28/05/99 - Aplicável a partir de 01/06/99. Revoga a OS INSS/DAF Nº 203, de 02/02/99 ORDEM DE SERVIÇO INSS/DAF Nº 209, DE 20 DE MAIO DE 1999 - DOU DE 28/05/99 - Aplicável a partir de 01/06/99 Revoga a OS INSS/DAF Nº 203, de 02/02/99 Estabelece procedimentos de arrecadação e fiscalização

Leia mais

CÓPIA. Relatório. 27 Cosit SRRF06/DISIT

CÓPIA. Relatório. 27 Cosit SRRF06/DISIT Fl. 11 Fls. 1 nfls txtfls Solução de Consulta Interna nº MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL COORDENAÇÃO GERAL DE TRIBUTAÇÃO 27 Data 13 de setembro de 2013 Origem SRRF06/DISIT

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Divergência nº 25 - Data 17 de outubro de 2013 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CESSÃO DE MÃO DE OBRA. OBRAS

Leia mais

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual

Lei Geral da Micro e Pequena Empresa Empreendedor Individual 10/07 12/08 07/09 12/06 03/07 03/07 07/07 09/07 09/07 Sanção da Lei Geral da MPE (re)fundação da Frente Parlamentar da MPE Criação da subcomissão Permanente da MPE Entrada em vigor do Simples Nacional

Leia mais

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária Lei Complementar 128 Alterações na Legislação Previdenciária Microempreendedor Individual MEI Conceito: É o empresário individual, referido no art. 966 do Novo Código Civil, que tenha auferido receita

Leia mais

GUIA DO EMPRESÁRIO RETENÇÃO DE TRIBUTOS NA FONTE IMPOSTO RENDA PIS/COFINS/CSLL INSS AUTONOMO/PESSOA FISICA

GUIA DO EMPRESÁRIO RETENÇÃO DE TRIBUTOS NA FONTE IMPOSTO RENDA PIS/COFINS/CSLL INSS AUTONOMO/PESSOA FISICA GUIA DO EMPRESÁRIO RETENÇÃO DE TRIBUTOS NA FONTE IMPOSTO RENDA PIS/COFINS/CSLL INSS AUTONOMO/PESSOA FISICA RETENÇÃO NA FONTE CONCEITO Considerações: Assim como um condutor de um veiculo tem por obrigação

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) Dispõe sobre plano de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e dá outras

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 233 - Data 26 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS RETENÇÃO. FORNECIMENTO DE ALIMENTAÇÃO

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 90 - Data 2 de abril de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. SERVIÇOS

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como considerar o campo Tributação de uma NFS-e para serviços prestados fora do país 02/10/14

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Como considerar o campo Tributação de uma NFS-e para serviços prestados fora do país 02/10/14 serviços prestados fora do país 02/10/14 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 2.1 Lei Complementar 116 de 2003... 3 3. Análise da Consultoria... 5 3.1 Lei

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 306 1

LEI COMPLEMENTAR Nº 306 1 LEI COMPLEMENTAR Nº 306 1 Institui hipótese de responsabilidade pelo pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO ORIENTAÇÕES PREVIDÊNCIA SOCIAL Orientador Empresarial RETENÇÃO PREVIDENCIÁRIA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS 1. Contribuição

Leia mais

Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1.

Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1. Câmara de Com. Ind. Japonesa do Brasil Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta - CPRB: Principais Aspectos da IN RFB 1.436/13 Reunião Mensal de 23 de janeiro de 2014 Programa: 1. Introdução;

Leia mais

Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios

Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios Benefício Novos valores da tabela de salários de contribuição e reajustes de benefícios TEXTO NA ÍNTEGRA Em face da publicação do Decreto nº 8.618/2015 - DOU de 30.12.2015, este procedimento foi atualizado.

Leia mais

Agenda Tributária: de 06 a 12 de Março de 2014

Agenda Tributária: de 06 a 12 de Março de 2014 Agenda Tributária: de 06 a 12 de Março de 2014 Dia: 06 SP - Transmissão Eletrônica de Dados - Operações Interestaduais com Combustíveis - Importador O contribuinte importador de combustíveis deverá entregar,

Leia mais

O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE?

O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? SUMÁRIO I O QUE É A RETENÇÃO NA FONTE? I.1 - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA... 23 II SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS II.1 - IRRF - SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOAS JURÍDICAS... 29 II.1.1 - Hipóteses

Leia mais

Pergunte à CPA. Devolução e Recusa de Mercadorias Regras gerais

Pergunte à CPA. Devolução e Recusa de Mercadorias Regras gerais 03/04/2014 Pergunte à CPA Devolução e Recusa de Mercadorias Regras gerais Apresentação: José A. Fogaça Neto Devolução regras gerais Artigo 4º - Para efeito de aplicação da legislação do imposto, considera-se...

Leia mais

Retenção de Impostos e Contribuições

Retenção de Impostos e Contribuições Retenção de Impostos e Contribuições COMO A FONTE PAGADORA DEVE DESCONTAR: IR PIS/PASEP COFINS CSLL ISS INSS Resumo do conteúdo: IR Fonte Assalariados / Pro Labore IR Fonte Terceiros e Não Assalariados

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE,

Leia mais

RSN Administrar FGTS/RJ

RSN Administrar FGTS/RJ RSN Administrar FGTS/RJ Índice Legislação Vigente Evolução Procedimental Percentuais Guias em utilização recolhimento regular SEFIP 8.4 - Importação de Folha e Entrada de dados SEFIP 8.4 - Dados do Movimento

Leia mais

Índice. Apresentação... 03. Por que contribuir para o SEST/SENAT... 03. Contribuintes do SEST/SENAT... 03. Como contribuir ao SEST/SENAT...

Índice. Apresentação... 03. Por que contribuir para o SEST/SENAT... 03. Contribuintes do SEST/SENAT... 03. Como contribuir ao SEST/SENAT... Índice Apresentação... 03 Por que contribuir para o SEST/SENAT... 03 Contribuintes do SEST/SENAT... 03 Como contribuir ao SEST/SENAT... 04 Alíquotas das Contribuições e Vencimentos... 04 Formas de Contribuição...

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC

LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC LEI Nº 12.546/2011 (MP 540/2011) ORIENTAÇÕES PRÁTICAS - DESONERAÇÃO FOLHA DE PAGAMENTO TI/TIC 1 INTRODUÇÃO Em 15 de dezembro de 2011 a Presidente da República SANCIONOU a Lei nº 12.546/2011 (decorrente

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 327 - Data 17 de novembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Leia mais

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital.

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital. ÍNTEGRA DA INSTRUÇÃO NORMATIVA O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais, considerando o disposto nos artigos 113 e 114 do Decreto n 53.151, de 17 de maio de 2012, RESOLVE:

Leia mais

CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO.

CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO. Porto Alegre, 17 de fevereiro de 2012 Sr. Cliente: CHEGOU A HORA DE ACERTARMOS AS CONTAS COM O LEÃO. No período de 01 de março até 30 de abril de 2012, a RFB estará recepcionando as Declarações do Imposto

Leia mais

Agenda Tributária: de 07 a 13 de maio de 2015

Agenda Tributária: de 07 a 13 de maio de 2015 Agenda Tributária: de 07 a 13 de maio de 2015 Dia: 07 CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados Envio ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) da relação das admissões, demissões e transferências

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP

CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP CONDIÇÕES GERAIS CONFIANÇA CAP Versão: 05/2013 Proc. SUSEP 15414.004330/2012-21 CONDIÇÕES GERAIS DO CONFIANÇA CAP SUMÁRIO I - INFORMAÇÕES

Leia mais

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e DECRETO Nº 24.113 DE 14 DE ABRIL DE 2004 (Publicado no D O Rio de 15/04/2004) (Com as alterações do Decreto nº 24.170, de 05/05/2004) Altera a regulamentação das disposições da Lei 2.538, de 3 de março

Leia mais