Componente Somática vs Componente Vegetativa
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- Juan Santos Flores
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1 Componente Somática vs Componente Vegetativa Comportamento reflexo Comportamento motivado Componente Somática Controle sobre o meio externo S. Sensório-motor Controle de actividades comportamentais finalizadas Componente Vegetativa Controle sobre o meio interno S. N. Vegetativo
2 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA CONTROLE SOBRE O MEIO EXTERNO Sistema sensório-motor Princípios de funcionamento 1. Organização hierárquica 2. Actos motores são controlados pelas aferências sensoriais 3. A aprendizagem modifica a natureza e o locus de controle sensório-motor
3 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA TRONCO CEREBRAL das primeiras estruturas a serem adicionadas aos organismos com uma medula puramente segmentar permitiu o controlo de orgãos dos sentidos (p.e. visão) permitiu o controlo de actos motores Controlo complexo dos movimentos da cabeça, olhos e posturas corporais Sistema oculomotor Sistema reticular Sistema vestibular
4 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA SISTEMA OCULOMOTOR movimentos oculares neurónios tronco cerebral olhar fixo (aquisição recente) núcleo oculomotor (mov. verticais); núcleo troclear (mov. obliquos); núcleo abducente (mov. laterais)
5 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA SISTEMA VESTIBULAR (controlodaposiçãodacabeçae dos olhos) ouvido interno (informação posição cabeça) neurónios vestibulares neurónios oculomotores
6 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA SISTEMA RETICULAR posiçãodacabeçae olhos sistema reticular controlo medular da postura
7 Comportamento Reflexo COMPONENTE SOMÁTICA DIAGRAMA DO CONTROLO COMPLEXO DOS ACTOS Tronco cerebral Fisiologia Coordenação da actividade reflexa Criação de ritmos para aquela coordenação (ritmo da actividade/repouso) Bioquimica noradrenalina serotonina locus coeruleus núcleo do rafe Regulação bioquimica Regulação do estado do sistema nervoso segmentar processamento ou não da informação Regulação das regiões altas do cérebro evocam ou não o processamento de tal informação
8 Comportamento Reflexo COMPONENTE VEGETATIVA CONTROLE SOBRE O MEIO INTERNO Constituição 1. Vertente parassimpática 2. Vertente simpática 3. Vertente entérica Topografia Vertente sensorial Vertente motora Parassimpático (trofotrópico) Simpático (ergotrópico) Princípios de organização 1. Organização hierárquica 2. Organização recíproca 3. Espaço vegetativo
9 Comportamento Reflexo COMPONENTE VEGETATIVA Resposta simpática Aumento Sem alterações Diminuição Resposta parasimpática Aumento Sem alterações Diminuição Co-Activação Act. parassimpática não acoplada Act. parassimpática recíproca Act. simpática não acoplada Linha basal Desact. simpática não acoplada Act. simpática recíproca Desact. parassimpática não acoplada Co-inibição Modos de interacção simpática e parassimpática no espaço vegetativo
10 Comportamento Reflexo COMPONENTE VEGETATIVA Simpático não acoplado Parassimpático Co-actividade Reciprocidade Parassimpático não acoplado Simpático Modelo bi-dimensional do espaço vegetativo
11 Comportamento Reflexo Regulações operadas pelo SN sistema sistema nervoso nervoso central central Comportamento motor (actos) hipotálamo Hipófise S. N. V. simpático S. N. V. parassimpático sistema endócrino regulações viscerais (manutenção)
12 Comportamento Reflexo Medulares Supra-medulares ADAPTAÇÃO Actos Motricidade adaptativa Sobrevivência vital Respiração Ritmo cardíaco Eliminação Comp. sexual Grupo específico de receptores Evocado por estimulação de um superfície sensorial específica Primariamente um processo local
13 Componente Somática vs Componente Vegetativa Comportamento reflexo Comportamento motivado Controle de actividades comportamentais finalizadas
14 Comportamento Motivado DEFINIÇÃO Estudo das causas das manifestações comportamentais, quer nos aspectos energéticos despertados no organismo, quer nas direcções que conduzem a finalidades Intensidade (pulsão ou impulso) Direcção (necessidade, incentivo, finalidade)
15 Comportamento Motivado Necessidade situação fisiológica de carência, resultante de desequilíbrios homeostáticos, traduzida por manifestações de sensibilidade cinestésica, que tende a repor a homeostase através dos comportamentos por ela desencadeados, para satisfação da finalidade (saciedade) Pulsão ou impulso consequência psíquica de uma necessidade ou de uma dependência psíquica aprendida, a qual representa a intensidade do comportamento motivado.
16 Comportamento Motivado Necessidade situação fisiológica de carência, resultante de desequilíbrios homeostáticos, traduzida por manifestações de sensibilidade cinestésica, que tende a repor a homeostase através dos comportamentos por ela desencadeados, para satisfação da finalidade (saciedade) Pulsão ou impulso consequência psíquica de uma necessidade ou de uma dependência psíquica aprendida, a qual representa a intensidade do comportamento motivado.
17 Comportamento Motivado Conceitos Psicofisiológicos Activação Estados psicobiológicos
18 Comportamento Motivado Activação Conceito (fundamentado empiricamente) que liga o nível de actividade fisiológica com a intensidade do comportamento. Críticas: Grandes diferenças individuais em qualquer índice de activação fisiológica Fracionamento direccional (aumentos de uns índices de activação e diminuição de outros) Especificidade estímulo-resposta (diversidade multidimensional da activação) Estados psicobiológicos Conceito mais integrador que aponta para a definição de padrões de activação-intensidade específicos quer de situações quer dos próprios indivíduos (algoritmo psicofisiológico individual )
19 Atenção Intenção Iniciação Acção Sistema Frontal CPF EMed Sistema Estriatolímbico AC Emed HL Sistema Límbico SL AMI HIPC S. Extra-piramidal Elat GP A10 A10 Ag Ag Mediano Médio-lateral Lateral SISTEMA DOPAMINÉRGICO MESENCEFÁLICO VENTRAL
20 Comportamento Motivado Tipos de motivações Motivações secundárias Motivações primárias Não resultam do estabelecimento de necessidades Tendem a satisfazer hábitos Se não satisfeitos não põem em perigo a vida do indivíduo ou da espécie Diferem de indivíduo para indivíduo Resultam do estabelecimento de necessidades Postas em marcha por impulsos Se não satisfeitos põem em perigo a vida do indivíduo ou da espécie Comuns a todos os indivíduos da mesma espécie Resultam da aprendizagem Programadas geneticamente
21 Comportamento Motivado Modelação genética pela aprendizagem Imprinting completa a programação instintiva permite a expressão activa do geneticamente programado decorre da percepção de um estímulo do meio num determinado período crítico Modelagem adequa a programação genética às características ambientais pela intromissão de factores aprendidos na expressão das programações instintivas depende do desenvolvimento filogenético do animal mecanismo fisiológico análogo ao do imprinting
22 Comportamento Motivado Processo de maturação Desenvolvimento de estruturas que são condição necessária para que o comportamento se exprima estrutura Período Crítico Período a partir do qual, se uma estrutura não for estimulada, não actualizará as suas potencialidades genéticas meio
23 FACTORES DE MATURAÇÃO Tipo Descrição Factor I Genético Propriedades fisiológicas do ovo fertilizado Factor II Químicos, Influências nutritivas ou tóxicas no pré-natais ambiente uterino Factor III Factor IV Químicos, pós-natais Sensoriais, constantes Influências nutritivas ou tóxicas: alimentação, água, O2, drogas, etc. Experiências pré e pós natais normalmente inevitáveis para todos os membros da mesma espécie Factor V Sensoriais, Experiencias que variam de um membro da mesma espécie para outro variáveis Factor VI Traumáticos Acontecimentos físicos que tendem a destruir as células; acontecimentos anormais aos quais um organismo não deve ser exposto
24 FACTORES DE MATURAÇÃO Factores I a IV Variáveis constitucionais Factores V e VI Variáveis experienciais Física (Factores I a III) (hereditariedade + desenvolvimento) Maturação Psicobiológica (Factores I a IV) (hereditariedade + desenvolvimento + experiências precoces)
25 BASES PSICOFISIOLÓGICAS DAS MOTIVAÇÕES CONTROLE CORTICAL Fase preparatória Procura e criação das condições de operacionalidade da finalidade instintiva Componente Específica CONTROLE SUB-CORTICAL (s. Límbico) Fase consumatória Efectivação dessa finalidade instintiva Componente Inespecífica CONTROLE SUB-CORTICAL (F. reticular) Fase de saciedade Inibição retroactiva da pulsão que leva a um certa finalidade (inibição da fase preparatória) Mecanismos de inibição
26 MOTIVAÇÕES DE AUTO-REALIZAÇÃO Realizações dependentes das capacidades e talentos inatos MOTIVAÇÕES PSÍQUICAS MOTIVAÇÕES DE APREÇO: Ser competente; obter aprovação e reconhecimento; conseguir realizações MOTIVAÇÕES DE POSSE E AMOR Sentimento de posse de algo; ser aceite e possibilidade gregária MOTIVAÇÕES FÍSICAS E DE SEGURANÇA MOTIVAÇÕES DE SEGURANÇA sentimentos de confiança e de estar fora de perigo MOTIVAÇÕES FISIOLÓGICAS movimento; descanso; alimentação; manutenção da integridade física; aperfeiçoamento das espécies; perpetuação das espécies PIRÂMIDE DE MOTIVAÇÕES DE MASLOW
27 FINALIDADE MOTIVAÇÃO NECESSIDADES IMPULSOS CONSERVAÇÃO DA VIDA INDIVIDUAL Movimento Descanso Alimentação Manutenção da integridade física Evitamento de climas extremos Exercício do tono muscular Sono Sonho Reposição da reserva energética Reposição da pressão osmótica tecidular adeqauada Interrupção das percepções dolorosas Defesa activa da integridade física Migratório Interacção activa com o meio Manipulativo Preparação para dormir Preparação para dormir Fome Sede Evitamento da dor Agressivo PRESERVAÇÃO ECOLÓGICA DA VIDA Aperfeiçoamento evolutivo das espécies (filogénese) Perpetuação das espécies Manutenção e reajustamento do equilíbrio interactivo c/ o meio Actividade sexual Protecção e educação das crias Agressivo Genital Maternal
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