ANÁLISE DAS PROVAS DA VUNESP 2-5 QUES. 1-7 QUES.

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1 GRAMÁTICA TURMA - CTA NOME DO PROFESSOR: SÉRGIO FASCINA AULA 10/20: 04 de março de 2013 ANÁLISE DAS PROVAS DA VUNESP 01 - FUNDAÇÃO CASA - PROVA DIADEMA 03- FUNDAÇÃO CASA- AG. ADMINISTRATIVO - PROVA SPTRANS - ADVOGADO FUNDAÇÃO CASA - AG. DE APOIO EDUCATIVO NOSSA CAIXA - GOV. DE SÃO PAULO INT. TEXTO 1-7 QUES. 2-5 QUES. 3-4 QUES FLEXÃO VERBAL (RECONHECIMENTO DOS TEMPOS/MODOS) CONC. NOMINAL CONC. VERBAL REGÊNCIA NOMINAL REG. VERBAL CRASE ADVÉRBIO (SENTIDO) PARÔNIMOS 1 2 PRONOME PESS. (EU X MIM) 1 3 PRONOME DEMONSTRATIVO 1 PRONOME RELATIVO 3 PRONOME OBLÍQUO (REFERÊNCIA ANTERIOR - ANAFÓRICA) 2 CONJUNÇÃO (SENTIDO - TROCA) ANTÔNIMO VÍRGULA VOZ VERBAL (ATV - > PASS - > ATV)+ RECIROCIDADE SINÔNIMO (IMPLÍCITO) COLOC. PRONOMINAL 2 4 SENT. PRÓPRIO E FIGURADO 3 SENTIDO DO DIMINUTIVO 3 ASPAS 4 5 DOIS PONTOS 5 INTERROGAÇÃO 5 REESCRITA DE TRECHO POR INTEIRO - NORMA CULTA 6 1

2 REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Definição: Dá-se o nome de regência à relação de subordinação que ocorre entre um verbo (ou um nome) e seus complementos. Ocupa-se em estabelecer relações entre as palavras, criando frases não ambíguas, que expressem efetivamente o sentido desejado, que sejam corretas e claras. REGÊNCIA VERBAL Termo Regente: VERBO A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou caracterizam (adjuntos adverbiais). O estudo da regência verbal permite-nos ampliar nossa capacidade expressiva, pois oferece oportunidade de conhecermos as diversas significações que um verbo pode assumir com a simples mudança ou retirada de uma preposição. Observe: A mãe agrada o filho. -> agradar significa acariciar, contentar. A mãe agrada ao filho. -> agradar significa "causar agrado ou prazer", satisfazer. Logo, conclui-se que "agradar alguém" é diferente de "agradar a alguém". Saiba que: O conhecimento do uso adequado das preposições é um dos aspectos fundamentais do estudo da regência verbal (e também nominal). As preposições são capazes de modificar completamente o sentido do que se está sendo dito. Veja os exemplos: Cheguei ao metrô. (DESTINO) Cheguei no metrô. (EM QUE MEIO DE LOCOMOÇÃO) No primeiro caso, o metrô é o lugar a que vou; no segundo caso, é o meio de transporte por mim utilizado. A oração "Cheguei no metrô", popularmente usada a fim de indicar o lugar a que se vai, possui, no padrão culto da língua, sentido diferente. Aliás, é muito comum existirem divergências entre a regência coloquial, cotidiana de alguns verbos, e a regência culta. Para estudar a regência verbal, agruparemos os verbos de acordo com sua transitividade. A transitividade, porém, não é um fato absoluto: um mesmo verbo pode atuar de diferentes formas em frases distintas. Verbos Intransitivos Os verbos intransitivos não possuem complemento. É importante, no entanto, destacar alguns detalhes relativos aos adjuntos adverbiais que costumam acompanhá-los. a) Chegar, Ir (A / PARA) Normalmente vêm acompanhados de adjuntos adverbiais de lugar. Na língua culta, as preposições usadas para indicar destino ou direção são: a, para. Obs.: Fui ao teatro. Adjunto Adverbial de Lugar Ricardo foi para a Espanha. Adjunto Adverbial de Lugar "Ir para algum lugar" enfatiza a direção, a partida. (FICA) " Ir a algum lugar" sugere também o retorno. (VOLTA) Importante: reserva-se o uso de "em" para indicação de tempo ou meio. Veja: Cheguei a Roma em outubro. Adjunto Adverbial de Tempo Chegamos no trem das dez. Adjunto Adverbial de Meio b) Comparecer (EM / A) O adjunto adverbial de lugar pode ser introduzido por em ou a. Comparecemos ao estádio (ou no estádio) para ver o último jogo. Verbos Transitivos Diretos Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência. Ao empregar esses verbos, devemos lembrar que os pronomes oblíquos o, a, os, as atuam como objetos diretos. Esses pronomes podem assumir as formas lo, los, la, las (após formas verbais terminadas em -r, -s ou -z) ou no, na, nos, nas (após formas verbais terminadas em sons nasais), enquanto lhe e lhes são, quando complementos verbais, objetos indiretos. São verbos transitivos diretos, dentre outros: abandonar, abençoar, aborrecer, abraçar, acompanhar, acusar, admirar, adorar, alegrar, ameaçar, amolar, amparar, auxiliar, castigar, condenar, conhecer, conservar,convidar, defender, eleger, estimar, humilhar, namorar, ouvir, prejudicar, prezar, proteger, respeitar, socorrer, suportar, ver, visitar. Na língua culta, esses verbos funcionam exatamente como o verbo amar: Amo aquele rapaz. / Amo-o. 2

3 Amo aquela moça. / Amo-a. Amam aquele rapaz. / Amam-no. Ele deve amar aquela mulher. / Ele deve amá-la. Obs.: os pronomes lhe, lhes só acompanham esses verbos para indicar posse (caso em que atuam como adjuntos adnominais). Quero beijar-lhe o rosto. (= beijar seu rosto) Prejudicaram-lhe a carreira. (= prejudicaram sua carreira) Conheço-lhe o mau humor! (= conheço seu mau humor) Verbos Transitivos Indiretos Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência. Os pronomes pessoais do caso oblíquo de terceira pessoa que podem atuar como objetos indiretos são o "lhe", o "lhes", para substituir pessoas. Não se utilizam os pronomes o, os, a, as como complementos de verbos transitivos indiretos. Com os objetos indiretos que não representam pessoas, usam-se pronomes oblíquos tônicos de terceira pessoa (ele, ela) em lugar dos pronomes átonos lhe, lhes. Os verbos transitivos indiretos são os seguintes: a) Consistir (EM) Tem complemento introduzido pela preposição "em". A modernidade verdadeira consiste em direitos iguais. b) Obedecer e Desobedecer (A) Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "a". Devemos obedecer aos nossos princípios e ideais. Eles desobedeceram às leis do trânsito. c) Responder (A QUEM / AO QUE) Tem complemento introduzido pela preposição "a". Esse verbo pede objeto indireto para indicar "a quem" ou "ao que" se responde. Respondi ao meu patrão. Respondemos às perguntas. Respondeu-lhe à altura. Obs.: o verbo responder, apesar de transitivo indireto quando exprime aquilo a que se responde, admite voz passiva analítica. Responder algo a alguém... Pelos gramáticos e pelos puristas, só vale como VTI, mas por Celso Luft, está consagrado como VTD no português brasileiro. Veja: O questionário foi respondido corretamente. Todas as perguntas foram respondidas satisfatoriamente. d) Simpatizar e Antipatizar (COM) Possuem seus complementos introduzidos pela preposição "com". Antipatizo com aquela apresentadora. Simpatizo com os que condenam os políticos. OBS.: SIMPATIZAR-SE COM = COLOQUIAL Exemplo Eu me simpatizo com você. Verbos Transitivos Diretos OU Indiretos Há verbos que admitem duas construções, uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso implique modificações de sentido. Dentre os principais, temos: Abdicar (ALGO / DE ALGO) Abdicou as vantagens do cargo. / Abdicou das vantagens do cargo. Acreditar (ALGO / EM ALGO) Não acreditava a própria força. / Não acreditava na própria força. Almejar (ALGO / POR ALGO) Almejamos a paz entre as nações. / Almejamos pela paz entre as nações. Ansiar (ALGO / POR ALGO) Anseia respostas objetivas. / Anseia por respostas objetivas. Anteceder (ALGO / A ALGO) Sua partida antecedeu uma série de fatos estranhos. / Sua partida antecedeu a uma série de fatos estranhos. Atender (ALGUÉM-ALGO / A ALGUÉM-ALGO) Atendeu os meus pedidos. / Atendeu aos meus pedidos. Atentar (ALGO / EM ALGO / PARA ALGO) Atente esta forma de digitar. / Atente nesta forma de digitar. / Atente para esta forma de digitar. Cogitar (ALGO / DE ALGO / EM ALGO) Cogitávamos uma nova estratégia. / Cogitávamos de uma nova estratégia. / Cogitávamos em uma nova estratégia. Consentir (ALGO / EM ALGO) Os deputados consentiram a adoção de novas medidas econômicas. 3

4 Os deputados consentiram na adoção de novas medidas econômicas. Deparar (ALGO / COM ALGO) Deparamos uma bela paisagem em nossa trilha. / Deparamos com uma bela paisagem em nossa trilha. Gozar (ALGO / DE ALGO) Gozava boa saúde. / Gozava de boa saúde. Necessitar (ALGO / DE ALGO) Necessitamos algumas horas para preparar a apresentação. / Necessitamos de algumas horas para preparar a apresentação. Preceder (ALGO / A ALGO) Intensas manifestações precederam a mudança de regime./ Intensas manifestações precederam à mudança de regime. Presidir (ALGO / A ALGO) Ninguém presidia o encontro. / Ninguém presidia ao encontro. Renunciar (ALGO / A ALGO) Não renuncie o motivo de sua luta. / Não renuncie ao motivo de sua luta. Satisfazer (ALGUÉM-ALGO / A ALGUÉM-ALGO) Era difícil conseguir satisfazê-la. / Era difícil conseguir satisfazerlhe. Versar (ALGO / SOBRE ALGO) Sua palestra versou o estilo dos modernistas. / Sua palestra versou sobre o estilo dos modernistas. Verbos Transitivos Diretos E Indiretos Os verbos transitivos diretos e indiretos são acompanhados de um objeto direto e um indireto. Merecem destaque, nesse grupo: Agradecer, Perdoar e Pagar (DIR. = COISAS / IND. = PESSOAS) São verbos que apresentam objeto direto relacionado a coisas e objeto indireto relacionado a pessoas. Veja os exemplos: Agradeço aos ouvintes Objeto Indireto a audiência. Objeto Direto Cristo ensina que é preciso perdoar o pecado ao pecador. Ob. Direto Obj. Indireto Paguei o débito ao cobrador. Obj. Direto Objeto Indireto O uso dos pronomes oblíquos átonos deve ser feito com particular cuidado. Observe: Agradeci o presente. / Agradeci-o. Agradeço a você. / Agradeço-lhe. Perdoei a ofensa. / Perdoei-a. Perdoei ao agressor. / Perdoei-lhe. Paguei minhas contas. / Paguei-as. Paguei aos meus credores. / Paguei-lhes. Saiba que: Com os verbos agradecer, perdoar e pagar a pessoa deve sempre aparecer como objeto indireto, mesmo que na frase não haja objeto direto. Veja os exemplos: A empresa não paga aos funcionários desde setembro. Já perdoei aos que me acusaram. Agradeço aos eleitores que confiaram em mim. Informar (DIR. = COISA / IND. = PESSOA) (DIR. PESSOA / IND.=COISA) Apresenta objeto direto ao se referir a coisas e objeto indireto ao se referir a pessoas, ou vice-versa. Informe os novos preços aos clientes. Informe os clientes dos novos preços. (ou sobre os novos preços) Na utilização de pronomes como complementos, veja as construções: Informei-os aos clientes. / Informei-lhes os novos preços. Informe-os dos novos preços. / Informe-os deles. (ou sobre eles) Obs.: a mesma regência do verbo informar é usada para os seguintes: avisar, certificar, notificar, cientificar, prevenir. Comparar (ALGO - A / COM - ALGO) Quando seguido de dois objetos, esse verbo admite as preposições "a" ou "com" para introduzir o complemento indireto. Comparei seu comportamento ao (ou com o) de uma criança. Pedir (DIR. = COISA / IND.=PESSOA) Esse verbo pede objeto direto de coisa (geralmente na forma de oração subordinada substantiva) e indireto de pessoa. Pedi-lhe Objeto Indireto Pedi-lhe favores. Objeto Direto que mantivesse em silêncio. 4

5 Objeto Indireto Oração Sub. Subst. OB. DIR. 2) Aspirar é transitivo indireto no sentido de desejar, ter como ambição. Saiba que: 1) A construção "pedir para", muito comum na linguagem cotidiana, deve ter emprego muito limitado na língua culta. No entanto, é considerada correta quando a palavra licença estiver subentendida. Peço (licença) para ir entregar-lhe os catálogos em casa. Observe que, nesse caso, a preposição "para" introduz uma oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo (para ir entregar-lhe os catálogos em casa). Preferir (UMA COISA A OUTRA) Na língua culta, esse verbo deve apresentar objeto indireto introduzido pela preposição "a". Prefiro qualquer coisa a abrir mão de meus ideais. Prefiro trem a ônibus. Obs.: na língua culta, o verbo "preferir" deve ser usado sem termos intensificadores, tais como: muito, antes, mil vezes, um milhão de vezes, mais. A ênfase já é dada pelo prefixo existente no próprio verbo (pre). Mudança de Transitividade = Mudança de Significado Há verbos que, de acordo com a mudança de transitividade, apresentam mudança de significado. O conhecimento das diferentes regências desses verbos é um recurso linguístico muito importante, pois além de permitir a correta interpretação de passagens escritas, oferece possibilidades expressivas a quem fala ou escreve. Dentre os principais, estão: AGRADAR (ALGO = CARINHO / A ALGO = SATISFAZER) 1) Agradar é transitivo direto no sentido de fazer carinhos, acariciar. Sempre agrada o filho quando o revê. / Sempre o agrada quando o revê. Cláudia não perde oportunidade de agradar o gato. / Cláudia não perde oportunidade de agradá-lo. 2) Agradar é transitivo indireto no sentido de causar agrado a, satisfazer, ser agradável a. Rege complemento introduzido pela preposição "a". O cantor não agradou aos presentes. O cantor não lhes agradou. ASPIRAR (ALGO = INALAR / A ALGO = DESEJAR) 1) Aspirar é transitivo direto no sentido de sorver, inspirar (o ar), inalar. Aspirava o suave aroma. (Aspirava-o) Aspirávamos a melhores condições de vida. (Aspirávamos a elas) Obs.: como o objeto direto do verbo "aspirar" não é pessoa, mas coisa, não se usam as formas pronominais átonas "lhe" e "lhes" e sim as formas tônicas "a ele (s)", " a ela (s)". Veja o exemplo: Aspiravam a uma existência melhor. (= Aspiravam a ela) ASSISTIR (ALGO = AJUDAR / A ALGO = VER PRESENCIAR) 1) Assistir é transitivo direto no sentido de ajudar, prestar assistência a, auxiliar. As empresas de saúde negam-se a assistir os idosos. As empresas de saúde negam-se a assisti-los. 2) Assistir é transitivo indireto no sentido de ver, presenciar, estar presente, caber, pertencer. Assistimos ao documentário. Não assisti às últimas sessões. Essa lei assiste ao inquilino. Obs.: no sentido de morar, residir, o verbo "assistir" é intransitivo, sendo acompanhado de adjunto adverbial de lugar introduzido pela preposição "em". Assistimos numa conturbada cidade. CHAMAR (DIR. = SOLICITAR ATENÇÃO) 1) Chamar é transitivo direto no sentido de convocar, solicitar a atenção ou a presença de. Por gentileza, vá chamar sua prima. / Por favor, vá chamá-la. Chamei você várias vezes. / Chamei-o várias vezes. CHAMAR (DIR. OU IND. = APELIDAR) 2) Chamar no sentido de denominar, apelidar pode apresentar objeto direto e indireto, ao qual se refere predicativo preposicionado ou não. A torcida chamou o jogador mercenário. A torcida chamou ao jogador mercenário. A torcida chamou o jogador de mercenário. A torcida chamou ao jogador de mercenário. CUSTAR (INTR. = PREÇO + ADJUNTO ADVERBIAL) 1) Custar é intransitivo no sentido de ter determinado valor ou preço, sendo acompanhado de adjunto adverbial. Frutas e verduras não deveriam custar muito / três reais. 5

6 CUSTAR (INTR. OU IND. = SER DIFÍCIL) 2) No sentido de ser difícil, penoso pode ser intransitivo ou transitivo indireto. Muito custa viver tão longe da família. Verbo Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Intransitivo Reduzida de Infinitivo Custa-me (a mim) crer que tomou realmente aquela atitude. Objeto Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Indireto Reduzida de Infinitivo Obs.: a Gramática Normativa condena as construções que atribuem ao verbo "custar" um sujeito representado por pessoa. Exemplo: Custei para entender o problema. Forma correta: Custou-me entender o problema. IMPLICAR (DIR. = DAR A ENTENDER / TER COMO CONSEQUÊNCIA) 1) Como transitivo direto, esse verbo tem TRÊS sentidos: a) dar a entender, fazer supor, pressupor Suas atitudes implicavam um firme propósito. b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um povo. IMPLICAR (DIR. E IND. = ENVOLVER ALGUÉM EM ALGUMA COISA) 2) Como transitivo direto e indireto, significa comprometer, envolver Implicaram aquele jornalista em questões econômicas. IMPLICAR (IND. = TER IMPLICÂNCIA COM...) 3) no sentido de antipatizar, ter implicância, é transitivo indireto e rege com preposição "com". Implicava com quem não trabalhasse arduamente. PROCEDER (INTR. = TER FUNDAMENTO + ADJ. ADV. MODO) 1) Proceder é intransitivo no sentido de ser decisivo, ter cabimento, ter fundamento ou portar-se, comportar-se, agir. Nessa segunda acepção, vem sempre acompanhado de adjunto adverbial de modo. As afirmações da testemunha procediam, não havia como refutá-las. Você procede muito mal. PROCEDER (IND. = ORIGEM + DE / EXECUTAR + A) 2) Nos sentidos de ter origem, derivar-se (rege a preposição" de") e fazer, executar (rege complemento introduzido pela preposição "a") é transitivo indireto. O avião procede de Maceió. Procedeu-se aos exames. O delegado procederá ao inquérito. QUERER (DIR. = DESEJAR / IND. + A = AMAR) 1) Querer é transitivo direto no sentido de desejar, ter vontade de, cobiçar. Querem melhor atendimento. Queremos um país melhor. 2) Querer é transitivo indireto no sentido de ter afeição, estimar, amar. Quero muito aos meus amigos. Ele quer bem à linda menina. Despede-se o filho que muito lhe quer. VISAR (DIR. = FAZER PONTARIA e ASSINAR / IND. + A = ALMEJAR) 1) Como transititvo direto, apresenta os sentidos de mirar, fazer pontaria e de pôr visto, rubricar. O homem visou o alvo. O gerente não quis visar o cheque. 2) No sentido de ter em vista, ter como meta, ter como objetivo, é transitivo indireto e rege a preposição "a". O ensino deve sempre visar ao progresso social. Prometeram tomar medidas que visassem ao bem-estar público. REGÊNCIA NOMINAL Há certos nomes que necessariamente precisam de um complemento acompanhado de uma preposição para completar seus sentidos. Nomes que, pela sua própria característica semântica, exigem uma determinada preposição e rejeitam outra. Aos termos que pedem complementos, chamamos regentes e aos que completam o sentido destes, regidos. Nesse sentido, podemos dizer que a regência nominal estuda as relações de dependência entre regentes que são nomes e os termos que os completam. Alguns substantivos e adjetivos admitem mais de uma regência, o que implica na escolha de uma preposição ou de outra na construção da frase. É aí que a maioria das pessoas se enrola. Muitas vezes as pessoas só conhecem uma das regências e aplica-a a todos os contextos, ou, ainda, por não conhecerem a regência do nome, empregam erradamente uma preposição. Mas a escolha certa é norteada por critérios de clareza e eufonia (harmonia entre os sons das palavras), adequando-se, ainda, aos diferentes matizes de pensamento. 6

7 O cãozinho abandonado estava ávido de carinho É certo que alguns nomes, já bastante utilizados e comuns no vocabulário da maioria das pessoas, não representam problemas, pois têm um uso já, de certa forma, consagrado. Mas ainda há muitos vocábulos que geram dúvida quanto à preposição adequada para seu complemento. Abaixo listamos alguns destes. Infelizmente, não há regra que determine a regência de um termo, pois esta já vem como o nome desde sua origem. Sendo assim, só mesmo conhecendo o vocábulo para não errar no emprego da preposição que acompanha seu complemento! É bacharel em direito. Tenho aversão à altura. É preciso ter amor à vida. Morro de amor por você. Estou acostumado a correr todos os dias. Não estou acostumado com o trânsito de São Paulo. DICA: Preste especial atenção nos vocábulos que são regidos pela preposição a, pois esta informação será determinante para a ocorrência ou não da crase (ver tópico sobre crase). Fico feliz por você. Alguns exemplos: Abaixo listamos alguns nomes com as preposições possíveis de os regerem: 7

8 Adjetivos acessível a, para, por adequado a, com, para agradável a, de, para alheio a, de análogo a apto a, para atento a, em, para ávido de, por benéfico a capaz de, para compatível com contemporâneo a contrário a curioso de desatento a descontente com desejoso de diferente de digno de diligente em, para entendido em essencial a, para estranho a, de, para fácil de fanático por favorável a, para feliz com, de, em, por generoso com grato a, por hábil em, para habituado a, com, em horror a, de, diante de, por idêntico a impróprio para imune a incapaz de, em, para incompatível com indiferente a, com, em, para, para com insensível a, ante, para leal a, com, em, para, para com liberal com mau com, de, para, para com natural a, de, em, para necessário a, em, para negligente em obediente a odioso a, para, por orgulhoso com, de, em, por parecido a, com, em passível de peculiar a, de propício a, para próprio a, para próximo a, de rente a, com, de, por rico de, em sábio em, para sensível a, para situado a, em, entre suspeito de temeroso a, de, em temível a, para útil a, em, para vagaroso de, em vaidoso de, em vazio de vestido a, com, de, em, para, por vinculado a, com, para visível a vulgar a, em, entre. Substantivos admiração a, por aversão a, por bacharel em capacidade de, para devoção a, para com, por doutor em horror a impaciência com medo a, de obediência a ojeriza a, por proeminência sobre respeito a, com, para com, por veneração a, de, para com, por vergonha de, para viagem a, através de, em, para, por PRONOME RELATIVO + PREPOSIÇÃO 1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar. Havia condições *** a que Havia condições com que Havia condições de que Havia condições *** - que Havia condições em que Pode-se utilizar PREP. + O QUAL / A QUAL / (s) Havia momentos Havia condições AOS QUAIS nos opúnhamos. nos opúnhamos. (opor-se a) não concordávamos. (concordar com) desconfiávamos. (desconfiar de) nos prejudicavam. (= sujeito) insistíamos. (insistir em) ***ÀS QUAIS nos opúnhamos. (COM CRASE A + AS) ***AS QUAIS nos prejudicavam. (SEM CRASE) COM AS QUAIS não concordávamos. DAS QUAIS desconfiávamos. NAS QUAIS insistíamos. 8

9 CRASE + QUE Só poderá ocorrer crase antes dos pronomes 'que' e 'qual', se houver antecedente feminino. Macete: substituir o antecedente feminino por palavra masculina. 1º ex: Sua caneta é igual a que perdi ontem. Seu lápis é igual ao que perdi ontem. Portanto,há crase: Sua caneta é igual à que perdi ontem. 2º ex:li nos jornais a noticia a que te referes. Li nos jornais o caso a que te referes. Portanto,não há crase: Li nos jornais a notícia a que te referes. 2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada. Não conheço a médica de quem você falou. Esse é o livro a quem prezo como companheiro. 3. Quando o pronome relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome relativo indefinido. Quem atravessou, foi multado. 4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição. João era o filho a quem ele amava. Maria era a filha a quem ele amava. (QUEM = NÃO ACEITA CRASE) OBS.: quando a palavra anterior for SUJEITO do verbo após o QUEM, não há necessidade de preposição: Fui EU quem FIZ o exercício. Compare e veja a diferença: João era o filho a quem ele amava. 5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural. Conheço bem a moça que saiu. Não gostei do vestido que comprei. Eis os instrumentos de que necessitamos. 6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as). Sei o (aquilo / aquele / aquela) que digo. Quero a que você me deve. (aquela que) 7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões). PREPOSIÇÃO = MONOSSILÁBICA = QUE Aquele é o machado com que trabalho. PREPOSIÇÃO = DISSILÁBICA = OUTROS PRON. REL. Aquele é o empresário para o qual trabalho. 8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída. Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres. Pronome cujo com preposição NUNCA COM CRASE O carro do papai Papai cujo carro A sala da casa A casa cuja sala Os problemas do computador O computador cujos problemas As pedras do caminho O caminho cujas pedras O pronome relativo cujo será antecedido de preposição quando o verbo da oração em que ele se insere assim o exigir. Veja: Obedecer, assistir, agradar, aspirar exigem a preposição A Acreditar, crer, confiar, pensar, morar exigem a preposição EM Discordar, duvidar, desconfiar, gostar, depender exigem a preposição DE Contribuir exige preposição PARA (*) Ansiar exige preposição POR Simpatizar, antipatizar, concordar, deparar exigem preposição COM Portanto: A associação a cujos preceitos obedecemos fica na Avenida Paulista. O filme, a cujo começo não assistimos, saiu de cartaz. Marilene, a cujo namorado o perfume não agradou, resolveu mudar a fragrância. O ministério a cujo cargo aspiramos está em polvorosa. O funcionário em cujas palavras não acreditei está de partida. A enfermeira em cuja habilidade confio entrará em férias amanhã. Você, em cuja capacidade creio, é a pessoa indicada para o cargo. O professor de cujas experiências discordo está lecionando na cidade. A inflação, de cujos resultados duvidamos, está galopando. A instituição de caridade para cujas obras você contribuiu espontaneamente fez bom uso da doação. *( Contribuí com trabalho para a festa.) O compositor com cujas melodias você simpatiza é bem versátil. João, com cujos trejeitos antipatizei na festa de formatura, chamou a 9

10 atenção de todos. 9. SEM PREPOSIÇÃO = O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas. Recolheu tudo quanto viu. 10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual. Esta é a terra onde habito. a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente. Nunca mais morei na cidade onde nasci. b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde. As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir. EXERCÍCIOS 01-Prova: VUNESP SEJUS-ES - Médico - Psiquiatria Assinale a alternativa em que o pronome relativo e a regência verbal estão corretos, segundo a norma-padrão da língua portuguesa. a) Os EUA e a Rússia, em cujos arsenais de vírus congelado da varíola existem desde a Guerra Fria, expõem-se a alto risco ao mesmo tempo em que expõem o mundo à possibilidade de catástrofe. b) Os EUA, de cujos propósitos de desenvolver vacinas contra a varíola se duvida, também cultivam organismos ainda mais perigosos, como o vírus ebola e a bactéria Bacillus anthracis (antraz). c) O Centro para Controle e Prevenção de Doenças, em Atlanta, no qual abriga o arsenal americano de vírus congelado da varíola, pode ser alvo de interesses escusos. d) Atlanta, onde abriga o Centro para Controle e Prevenção de Doenças, exige segurança especial por parte do governo de Obama. e) Segundo Steven Block, biofísico da Universidade de Stanford e um dos maiores especialistas mundiais em bioterrorismo, desde a Guerra Fria os EUA e a Rússia, aonde vivem em alerta, guardam estoques do vírus congelado da varíola. 02- Prova: VUNESP TJ- SP - Analista de Sistemas Considere a frase a seguir. Esses recursos chegam ao STF depois de passar por uma peneira no tribunal de origem. Preserva-se o mesmo sentido e regência do verbo chegar da frase em: a) O dinheiro não chegou para as despesas do mês. b) Ela não chega à mãe em beleza e inteligência. c) Uma desgraça nunca chega só. d) Chega de reclamações, disse o juiz. e) Apesar de chegar cedo à seção eleitoral, não conseguiu votar. 03- Prova: VUNESP TJ- SP - Escrevente Técnico Judiciário - Prova SERÁ INTERESSANTE CORRER NA EQUIPE QUE MEU TIO PILOTOU. Na frase, há um erro de regência que se corrige com a seguinte redação: a) Será interessante correr na equipe a qual meu tio pilotou. b) Será interessante correr na equipe de que meu tio pilotou c) Será interessante correr na equipe em cuja meu tio pilotou. d) Será interessante correr na equipe aonde meu tio pilotou e) Será interessante correr na equipe em que meu tio pilotou. GABARITO: 1-B / 2-E / 3-E 10

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