Estrutura dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Ensino para Adultos na Europa. Edição Comissão Europeia

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1 Estrutura dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Ensino para Adultos na Europa Edição 2007 Comissão Europeia

2 ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE ENSINO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA EUROPA PORTUGAL 2006/2007 Informação prestada por: Unidade Portuguesa da Rede Eurydice Ministério da Educação Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Avª 24 de Julho, Lisboa eurydice@gepe.min-edu.pt Membro da Rede Documental do CEDEFOP Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Se deseja obter mais informação sobre os sistemas educativos na Europa, por favor consulte a base de dados EURYBASE em e as monografias do CEDEFOP em

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4 ÍNDICE ANALÍTICO 1 Organização do Sistema educativo em portugal, 2006/ RESPONSIBILIDADES E ADMINISTRAÇÃO Dados gerais Bases do sistema de educação e de formação: princípios/legislação Distribuição de responsabilidades para a organização e administração dos sistemas Avaliação da qualidade Financiamento Órgãos consultivos e de participação Sector privado Estatísticas EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Organização Programa de actividades Avaliação Professores Estatísticas ENSINO BÁSICO/ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA Primeiro ciclo Segundo ciclo Terceiro ciclo Avaliação/certificação/orientação Professores Estatísticas ENSINO SECUNDÁRIO GERAL, PROFISSIONAL e ENSINO PÓS-SECUNDÁRIO Organização escolar Currículo Avaliação/Certificação Orientação Professores Estatísticas Formação Profissional Inicial Sistema de Aprendizagem Cursos de Educação e Formação Formação Sectorial Cursos de Especialização Tecnológica Estabelecimentos de educação/formação profissional Financiamento Formação de formadores Estatísticas ENSINO SUPERIOR Condições de acesso Propinas/Apoios financeiros Calendário escolar Cursos Avaliação/Certificação Professores Estatísticas EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ADULTOS Quadro legislativo específico Administração/Organizações envolvidas Financiamento Organização Educação de adultos no ensino superior Estatísticas Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 3/66

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6 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO EM PORTUGAL, 2006/2007 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 5/66

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8 1. RESPONSIBILIDADES E ADMINISTRAÇÃO 1.1. Dados gerais Portugal é o país mais ocidental da Europa. Fica situado na Península Ibérica e tem como fronteiras: a norte e este a Espanha e a sul e oeste o Oceano Atlântico. Tem uma área total de km² e uma população residente de milhares (2005). A fundação da nacionalidade remonta a 1143 e em 1910 foi instaurada a República. Os órgãos de soberania são: o Presidente da República garante da independência nacional e da unidade do Estado; a Assembleia da República que detém o poder legislativo; o Governo que é presidido pelo Primeiro- Ministro; e os Tribunais que exercem o poder judicial. O Presidente da República, os deputados da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro são eleitos por sufrágio universal directo. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira são regiões autónomas com Governos e Assembleias Regionais Legislativas dotadas de poderes próprios. Os órgãos de poder local são as autarquias: municípios e freguesias. Em 2006, o Produto Interno Bruto foi: milhões de Euros. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas. O português é a língua oficial de oito países: Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor. É um Estado laico e a religião maioritária é a católica Bases do sistema de educação e de formação: princípios/legislação Os princípios básicos da Educação, consagrados na Constituição da República Portuguesa (CRP), artigos 43.º, 70.º, 73.º a 75.º e 77.º, são os seguintes: ao Estado incumbe a responsabilidade da democratização do ensino, não podendo este atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas. O ensino público não é confessional. É garantido o direito a uma efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares e à criação de escolas particulares e cooperativas. Os princípios organizativos determinantes das finalidades do sistema educativo, enunciados na Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE): Lei n.º 46/86,de 14 de Outubro, alterada pela Lei n.º 115/97, de 19 de Setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto, são os seguintes: contribuir para a defesa da identidade nacional e respeito pela cultura portuguesa, bem como para a realização do educando; assegurar o direito à diferença; desenvolver a capacidade para o trabalho com base numa sólida formação geral e específica; descentralizar e diversificar as estruturas e acções educativas; contribuir para a correcção das assimetrias de desenvolvimento regional e local; assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade, bem como a igualdade de oportunidades para ambos os sexos; desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adopção de estruturas e processos participativos. A educação pré-escolar, com a publicação da LBSE, passa a ser integrada no quadro geral do sistema educativo. A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/1997 de 10 de Fevereiro, define os princípios gerais, pedagógicos e organizativos. O novo ordenamento jurídico visa os seguintes objectivos: criação de uma rede nacional de educação préescolar, integrando uma rede pública e uma rede privada; consagração do direito de participação das famílias na elaboração dos projectos educativos; definição de instrumentos de cooperação institucional entre os vários departamentos governamentais envolvidos no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré- Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 7/66

9 Escolar; definição das condições organizativas dos estabelecimentos de educação pré-escolar bem como das condições de enquadramento do apoio financeiro. A Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) alarga a escolaridade obrigatória para 9 anos (ensino básico, constituído por 3 ciclos) e a escolaridade pós-obrigatória (ensino secundário) para três anos, com cursos diferenciados, orientados para o prosseguimento de estudos e para a inserção no mercado de trabalho. O Decreto-Lei n.º 286/1989, de 29 de Agosto, define a organização curricular de cada um dos ciclos do ensino básico, bem como do ensino secundário. O Decreto-Lei n.º 115 A/1998, de 4 de Maio, aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos (escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário) e consagra formalmente os agrupamentos de escolas de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Este normativo define os agrupamentos como unidades organizacionais dotadas de órgãos próprios de administração e gestão, constituídas por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis de ensino, a partir de um projecto educativo comum, com vista à concretização, entre outras, das seguintes finalidades: favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória; superar situações de isolamento; prevenir a exclusão social; reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram. O Despacho Normativo n.º 12/2000, de 29 de Agosto, estabelece e fixa os requisitos necessários para a constituição dos agrupamentos de estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do ensino básico. O Decreto-Lei n.º 35/1990, de 25 de Janeiro, define os apoios e complementos educativos na escolaridade obrigatória, que visam contribuir para que as crianças acedam, permaneçam e tenham sucesso na escola, de acordo com o enunciado na Lei de Bases. O Despacho Conjunto n.º 105/1997,de 1 de Julho, estabelece o regime aplicável à prestação de serviços de apoio educativo e o Decreto-Lei n.º 115-A/1998, de 4 de Maio, prevê o funcionamento dos serviços especializados de apoio educativo. Na sequência das estratégias definidas, quer para a reorganização curricular do ensino básico, quer para a reforma do ensino secundário, foram publicados o Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, que define os princípios orientadores da organização, da gestão curricular e da avaliação das aprendizagens do ensino básico e o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens, referentes ao nível secundário de educação. Este diploma cria os cursos científico-humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados, incluindo os de ensino recorrente, e profissionais, tendo em vista o prosseguimento de estudos ou a inserção no mercado de trabalho. A formação profissional inicial inserida no mercado de emprego tem carácter subsidiário e visa a aquisição das capacidades indispensáveis para os jovens que abandonaram o sistema de ensino sem qualificação e pretendem iniciar o exercício de uma profissão. O sistema de aprendizagem visa assegurar a integração de profissionais qualificados nas empresas. A formação, nos cursos deste sistema, desenvolve-se em regime de alternância e contempla as seguintes valências: reforço das competências académicas, pessoais, sociais e relacionais, aquisição de saberes no domínio científicotecnológico e uma sólida experiência na empresa. A necessidade de formação de quadros intermédios, a fim de dar resposta às crescentes necessidades do tecido económico e empresarial, é consubstanciada através da publicação da Portaria n.º 989/1999, de 3 de Novembro, que cria os cursos de especialização tecnológica, de nível secundário não superior, que conferem uma qualificação profissional de nível 4 e um diploma de especialização tecnológica. O objecto e âmbito desta Portaria são alargados pela Portaria n.º 392/2002, de 12 de Abril. O Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio, reorganiza estes cursos quer a nível de acesso e de estrutura de formação, quer de ingresso no ensino superior. Com o objectivo de combater o abandono escolar, têm vindo a ser adoptadas várias medidas, nomeadamente a criação de Cursos de Educação e Formação, com dupla certificação, escolar e profissional, destinados 8/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

10 preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, tendo por base o Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho. Tendo em conta os princípios orientadores da aprendizagem ao longo da vida, foram criados Cursos de Educação e Formação de Adultos, através do Despacho n.º 1083/2000, de 20 de Novembro. Ainda no mesmo âmbito, a Portaria n.º 1082 A/2001, de 5 de Setembro, cria os Centros de Reconhecimento e Validação de Competências, no sentido de acolher e orientar os adultos, maiores de 18 anos, que não possuem o 9.º ano de escolaridade, visando melhorar os seus níveis de certificação escolar e de qualificação profissional ou prosseguimento de estudos. Paralelamente também são criadas ofertas de formação diversificadas, de curta duração, as Acções S@ber + que se destinam a adultos que pretendam melhorar os seus níveis de conhecimento numa determinada área de formação. Os princípios gerais reguladores do ensino superior encontram-se, igualmente, na Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, alterada pelas leis n.º 115/97, de 19 de Setembro e 49/05, de 30 de Agosto. Na sequência da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, o Governo aprovou o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março que alterou o novo modelo de organização do ensino superior no que respeita aos ciclos de estudos e sua duração, em conformidade com os princípios de Bolonha. O ensino superior compreende, na perspectiva da natureza da formação ministrada, os subsistemas do ensino universitário e do ensino politécnico e, na perspectiva da natureza da entidade instituidora, os subsistemas do ensino superior público, do ensino superior particular e cooperativo, do ensino concordatário e do ensino à distância. A autonomia das instituições de ensino universitário já referida na Lei de Bases do Sistema Educativo, é definida na Lei n.º 108/1988, de 24 de Setembro, que estabelece a autonomia científica, pedagógica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar. A autonomia dos estabelecimentos de ensino superior politécnico está prevista na Lei n.º 54/1990, de 5 de Setembro, complementada pelo Decreto-Lei n.º 24/1994, de 27 de Janeiro. O regime de acesso ao ensino superior, previsto no art.º 12 da LBSE, tem sido alvo de várias regulamentações, quer nos aspectos gerais, quer nos regimes especiais. O acesso e ingresso nos estabelecimentos de ensino superior público, particular e cooperativo, previsto no Decreto-Lei. N.º 296-A/1998, de 25 de Setembro, alterado em 1999, 2003, 2004 e 2006, assenta na aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente, na realização das provas de ingresso e na satisfação, quando exigidos, dos pré-requisitos. As últimas alterações do regime de acesso ao ensino superior constam dos Decretos-Lei n.º 76/2004, de 27 de Maio, n.º 158/2004, de 30 de Junho e n.º 64/2006, de 21 de Março. Do quadro legal do ensino superior constam o estatuto da carreira docente universitária, Lei n.º 19/1980, de 16 de Julho, que teve 4 alterações e o do ensino superior politécnico, Decreto-Lei n.º 185/1981, de 1 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 69/1988, de 3 de Março. As principais tendências/estratégias a salientar são: Apostar na educação de qualidade para todas as crianças e jovens; Reforçar o desenvolvimento e democratização das novas tecnologias; Consolidar a universalidade do ensino básico de nove anos e alargar progressivamente a todas as crianças a educação pré-escolar; Enraizar a cultura e a prática da avaliação e da prestação de contas; Adaptar os modos e tempos de funcionamento dos estabelecimentos do pré-escolar e escolas básicas às necessidades das famílias; Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 9/66

11 Estender ao nível do ensino secundário os processos de reconhecimento, validação e certificação das competências adquiridas; Aproximar o ensino secundário do sistema de formação profissional; Concretizar o processo de Bolonha, garantindo a qualificação dos portugueses no espaço europeu; Promover um sistema nacional, de garantia de qualidade no ensino superior, reconhecido internacionalmente e passível de certificação; Valorizar a cultura promovendo a defesa e valorização do património cultural, apoiando a criação artística, privilegiando as áreas do livro e da leitura e do audiovisual e afirmando a cultura portuguesa no mundo Distribuição de responsabilidades para a organização e administração dos sistemas A política nacional de educação é da responsabilidade do Ministério da Educação (ME) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a administração da educação é da responsabilidade dos Governos Regionais, através das respectivas Secretarias Regionais de Educação. Estas, adaptam a política nacional de educação a um plano regional e gerem os recursos humanos, materiais e financeiros. A política educativa do ME compreende a gestão de recursos, a concepção, o planeamento, a regulação, a avaliação e a inspecção do sistema educativo, no âmbito da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, incluindo as modalidades especiais e a educação extra-escolar. As competências do ME visam promover o desenvolvimento e a modernização do sistema educativo e da autonomia de administração e gestão das escolas tendo em vista melhorar os níveis de eficiência e de eficácia dos objectivos estabelecidos, em especial os da qualidade do ensino e das aprendizagens. O ME é, ainda, responsável pela definição, promoção e execução das políticas de educação e formação profissional e participa na coordenação das políticas de educação e de formação vocacional com as políticas nacionais relativas à promoção e difusão da língua portuguesa, ao apoio à família, à inclusão social, à promoção da cidadania, à preservação do ambiente e à promoção da saúde. O ME tem de assegurar a escolaridade obrigatória, de prevenir o abandono escolar precoce e promover a qualificação da população em geral numa perspectiva de realização da igualdade de oportunidades, da educação ao longo da vida e da inovação educacional. Este Ministério prossegue as suas atribuições através de serviços de administração directa do Estado (serviços centrais e periféricos), de organismos de administração indirecta, de órgãos consultivos e de outras estruturas. Os serviços centrais do Ministério da Educação (Decreto-Lei n.º 213/2006, de 27 de Outubro) são os seguintes: Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE) Inspecção Geral da Educação (IGE) Secretaria Geral (SG); Gabinete de Gestão Financeira (GGF); Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE); Direcção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC); 10/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

12 Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE); A missão do GEPE é garantir a produção e análise estatística da educação, a observação e avaliação global de resultados obtidos pelo sistema educativo e o apoio às relações internacionais e à cooperação nos sectores de actuação do ministério. A missão da IGE é assegurar o controlo, a auditoria e a fiscalização do funcionamento do sistema educativo, dos serviços e organismos do ME e assegurar o serviço jurídico-contencioso decorrente do exercício da sua missão. A missão da SG é prestar apoio técnico, administrativo e logístico aos órgãos e serviços do ME, nos domínios da gestão dos recursos humanos, financeiros, materiais e patrimoniais, do apoio técnico-jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas. A missão do GGF é garantir a programação e gestão financeira do ME. A missão da DGRHE é garantir a concretização das políticas de desenvolvimento dos recursos humanos, docentes e não docentes, das escolas e prestar apoio técnico-normativo à formulação das mesmas, sem prejuízo das competências atribuídas por lei às autarquias e aos órgãos de gestão e administração das escolas. A missão da DGIDC é garantir a concretização das políticas relativas à componente pedagógica e didáctica da educação pré-escolar, dos ensinos básico e secundário e da educação extra-escolar, assegurar a realização dos exames, promover a investigação científica no âmbito do desenvolvimento e da inovação curricular e dos instrumentos de ensino e avaliação e dos apoios e complementos educativos e ainda coordenar e propor orientações para a promoção do sucesso e prevenção do abandono escolar e para o desporto escolar. A missão do GAVE é planear, coordenar, elaborar, validar, aplicar e controlar os instrumentos de avaliação externa das aprendizagens. Os serviços periféricos englobam cinco Direcções Regionais de Educação (DRE). São serviços descentralizados que asseguram a execução da política relativa ao sistema educativo, a orientação, a coordenação e o acompanhamento das escolas e a correcta utilização dos recursos humanos e materiais, promovendo o desenvolvimento e a consolidação da sua autonomia. O organismo de administração indirecta é a Agência Nacional para a Qualificação, IP (ANQ, IP) que é tutelada pelos Ministérios da Educação e do Emprego e Formação Profissional. A sua missão é coordenar e dinamizar a oferta de educação e formação profissional de jovens e adultos, gerir a rede de reconhecimento, validação e certificação de competências e coordenar o desenvolvimento curricular e as metodologias e materiais de intervenção específicos. Os órgãos consultivos são: o Conselho Nacional de Educação (CNE) que é ouvido sobre a política educativa e o Conselho das Escolas que é ouvido no tocante à definição das políticas de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. A composição e o modo de funcionamento destes órgãos estão previstos em diploma próprio. Funciona, ainda, o Gabinete Coordenador do Sistema de Informação (MISI), cuja missão é criar, manter e garantir o bom funcionamento do sistema integrado de informação do ME. O diploma que aprova o regime de autonomia, administração e gestão das escolas é o Decreto-Lei n.º 115- A/1998, de 4 de Maio. A autonomia é o poder reconhecido à escola pela administração educativa de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu projecto educativo que, conjuntamente com o regulamento interno e o plano anual de actividades, constituem instrumentos do processo de autonomia das escolas. O Projecto Educativo, que consagra a orientação educativa da escola, é elaborado e aprovado pelos órgãos de administração para um horizonte de três anos e deve explicitar os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 11/66

13 O Regulamento Interno define o regime de funcionamento da escola ou do agrupamento de escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas e serviços de orientação educativa e de apoios educativos, para além dos direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, bem como os processos eleitorais para os referidos órgãos. O Regulamento Interno pode ser revisto no ano subsequente ao da sua aprovação podendo ser introduzidas as alterações entendidas como convenientes. Os órgãos de administração e gestão das escolas são os seguintes: Assembleia: órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da escola e onde a comunidade educativa tem participação e representação. Direcção executiva: órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira. É assegurada por um conselho executivo ou um director de acordo com a opção da escola ou do agrupamento de escolas, definida no respectivo regulamento interno. Conselho pedagógico: órgão de coordenação e orientação educativa da escola, nos domínios pedagógico e didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente. Conselho administrativo: órgão deliberativo em matéria administrativa e financeira. O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, regulou as competências, a composição e o funcionamento dos conselhos municipais de educação e a elaboração, aprovação e efeitos da carta educativa, visando a aproximação entre os cidadãos e o sistema educativo e a co-responsabilização entre ambos. O conselho municipal de educação coordena a política educativa a nível municipal, articula a intervenção dos agentes educativos e dos parceiros sociais e propõe as acções adequadas à promoção de uma maior eficiência e eficácia do sistema educativo. A carta educativa é, a nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento da rede educativa, tendo como objectivo a melhoria da educação, do ensino, da formação e da cultura, promovendo o processo de agrupamento de escolas, num contexto de descentralização administrativa, de reforço dos modelos de gestão e de valorização do papel das comunidades educativas e dos projectos educativos das escolas. A política educativa do ensino superior é assegurada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) e visa assegurar uma sólida formação científica e técnica e o desenvolvimento da sociedade da informação. Este ministério prossegue as suas atribuições através dos seguintes serviços: Administração directa do Estado: Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI); Inspecção-Geral (IG); Secretaria-Geral (SG); Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES). A missão do GPEARI é garantir o apoio técnico à formulação de políticas e ao planeamento estratégico e operacional, assegurar as relações internacionais e acompanhar e avaliar a execução de políticas nos domínios da ciência, tecnologia, ensino superior e sociedade da informação. A missão da IG é apreciar a legalidade e regularidade dos actos praticados e a sua gestão e os seus resultados, através do controlo de auditoria técnica, de desempenho e financeira. A missão da SG é assegurar o apoio técnico especializado aos órgãos e serviços do MCTES, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico-jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas. 12/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

14 A missão da DGES é assegurar a concepção, execução, e coordenação das políticas do ensino superior, nomeadamente nas vertentes de definição da rede, do acesso, da acção social, da cooperação internacional e da mobilidade de estudantes no espaço europeu. Administração indirecta do Estado: Fundação para a Ciência e Tecnologia, IP (FCT, I.P.); UMIC Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP (UMIC,I.P.); Centro Científico e Cultural de Macau, IP (CCCM, I.P.); Instituto de Investigação Científica Tropical, IP (IICT, I.P.); Instituto Tecnológico e Nuclear, IP (ITN, I.P.); Instituto de Meteorologia, IP (IM, I.P.). A missão da FCT, IP é o desenvolvimento, financiamento e avaliação de instituições, redes, infra-estruturas, programas, projectos e recursos humanos em todos os domínios da ciência e da tecnologia e a cooperação científica e tecnológica internacional. A missão da UMIC, IP é mobilizar a sociedade da informação através da promoção de actividades de divulgação, qualificação e investigação. A missão do CCCM, IP é produzir, promover e divulgar o conhecimento sobre Macau e sobre as relações de Portugal com Macau e com a China e as da Europa com a região Ásia-Pacífico. A missão do IICT, IP, como laboratório do Estado, é o apoio técnico e cientifico á cooperação com os países das regiões tropicais. A missão do ITN, IP, como laboratório do Estado, é a prossecução das políticas nacionais de ciência e tecnologia, nomeadamente no domínio das aplicações pacíficas das tecnologias nucleares. A missão do IM, IP, como laboratório do Estado, é a prossecução das políticas nacionais nos domínios da meteorologia, da climatologia e da geofísica. Órgãos Consultivos: Conselho Nacional de Educação (CNE); Conselho Coordenador da Ciência e Tecnologia (CCCT); Conselho Coordenador do Ensino Superior (CCES). A missão do CNE é dar parecer sobre a política educativa. O CCCT tem por missão aconselhar o ministro no domínio da política científica e tecnológica e na promoção da inovação. O CCES tem por missão aconselhar o ministro no domínio da política de ensino superior. Outras estruturas: Academia das Ciências de Lisboa (ACL) A ACL é uma instituição científica de utilidade pública cujas competências e modo de funcionamento constam dos respectivos estatutos. O sistema do ensino superior é constituído por dois subsistemas: o universitário e o politécnico. No que diz respeito ao Ensino Superior Público, tanto as Universidades como os Institutos Politécnicos têm autonomia administrativa, financeira, académica e pedagógica. Não há um modelo de gestão único para as universidades. Os órgãos de governo das universidades estatais são: a Assembleia da Universidade, que elege o Reitor e aprova os estatutos; o Senado, responsável pelas decisões finais, criação das estruturas da universidade, desenvolvimento de planos e orçamentos; o Reitor que supervisiona a gestão académica, administrativa e financeira da universidade e o Conselho Administrativo a quem compete a gestão administrativa, patrimonial e financeira. A Assembleia e o Senado são constituídos por igual número de representantes do corpo docente, dos investigadores, dos estudantes e dos funcionários. As universidades também contam, nos seus estatutos, com conselhos de natureza consultiva, que garantem a ligação com a comunidade económica, social e cultural. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 13/66

15 Os órgãos directivos dos institutos politécnicos são: o Presidente que coordena a gestão académica, administrativa e financeira da instituição; o Conselho Geral, que aprova o plano de actividades, aprecia os relatórios anuais de execução e as propostas para criação, alteração ou encerramento de unidades organizativas; o Conselho Administrativo, que prepara e distribui o orçamento. Gozando de autonomia financeira, as instituições de ensino superior têm liberdade para gerir os fundos atribuídos pelo Estado, bem como para aumentar e gerir os seus próprios fundos. Além do ensino superior público, existe o particular e cooperativo e o concordatário. O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) é responsável pela definição e prossecução de políticas relacionadas com o emprego, formação profissional e segurança social. Através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e em colaboração com os parceiros sociais, é responsável pelo sistema de aprendizagem e pelos centros de emprego e formação profissional. Tem ainda responsabilidade, juntamente com o Ministério da Educação, sobre as escolas profissionais, sobre os cursos de educação e formação para jovens e adultos, Acções S@ber +, pela criação dos centros de Reconhecimento e Validação de Competências e sobre os cursos de especialização tecnológica. Existem, ainda, ofertas de formação com incidência sectorial nas seguintes áreas: turismo, agricultura e saúde. Estes cursos são da responsabilidade conjunta dos respectivos ministérios e do Ministério da Educação. No contexto da aprendizagem, o IEFP conta com a Comissão Nacional de Aprendizagem, composta por representantes de vários ministérios e parceiros sociais Avaliação da qualidade A avaliação da qualidade do sistema educativo é assegurada pela Inspecção Geral da Educação. A inspecção escolar goza de autonomia no exercício da sua actividade. A avaliação deve ser continuada e abranger os aspectos educativos e pedagógicos, psicológicos e sociológicos, organizativos e financeiros e ainda os de natureza político-administrativa e cultural. A garantia da qualidade do ensino é da responsabilidade da administração central. A base legal do sistema de avaliação do ensino superior é de 1994 e o regime jurídico do desenvolvimento e da qualidade do ensino superior foi aprovado pela Lei n.º 1/2003, de 6 de Janeiro. O actual governo publicou recentemente o Despacho n.º 484/2006, de 9 de Janeiro, que estrutura um sistema de garantia da qualidade no ensino superior, reconhecido internacionalmente Financiamento O Ministério da Educação, através do orçamento do Estado, financia os seus serviços centrais e regionais, os estabelecimentos de ensino público, de nível não superior, bem como a acção social escolar. Atribui ainda subsídios ao ensino particular e cooperativo e às escolas profissionais. Além do Ministério da Educação também os municípios assumem as responsabilidades no financiamento da educação, competindo-lhes a construção, a manutenção, o apetrechamento e algumas despesas de funcionamento dos estabelecimentos do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. Compete-lhes ainda assegurar o financiamento dos transportes escolares e das actividades educativas complementares e tempos livres. A escolaridade obrigatória no sector público é de frequência gratuita, enquanto no ensino secundário público os alunos pagam uma pequena propina anual. 14/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

16 O sistema de financiamento do ensino superior público compete ao Estado, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, complementado por receitas próprias e pelo pagamento de uma propina, de valor único, por parte dos alunos. A União Europeia também co-financia o sector educativo, através do Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal (PRODEP), cujos objectivos definidos para o período de (PRODEP III) são os seguintes: (i) melhorar a qualidade da educação básica; (ii) expandir e diversificar a formação inicial dos jovens; (iii) promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa; (iv) guiar e promover o desenvolvimento da sociedade do conhecimento. Articulando-se com o PRODEP III, existem outras linhas de financiamento, comunitário, nomeadamente o Programa Operacional Sociedade de Informação e o Programa Operacional do Emprego, Formação e Desenvolvimento Social Órgãos consultivos e de participação Os principais órgãos consultivos são os seguintes: O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão independente do Ministério da Educação, criado em 1982, com poderes autónomos a nível administrativo e financeiro. É responsável, por sua própria iniciativa ou por solicitação, pela emissão de opiniões, pareceres, relatórios e recomendações sobre todos os assuntos relacionados com a educação, nos termos do disposto no art.º 49º, da Lei de Bases do Sistema Educativo. Conta com 63 membros, representando os diversos parceiros e interesses da sociedade civil e os detentores da legitimidade para decidir as medidas de política educativa. De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, passa a integrar as competências do extinto Conselho Coordenador do Ensino Particular e Cooperativo. O Conselho das Escolas que assegura a representação destas junto do ME, participa na definição da política e pronuncia-se sobre os projectos de diplomas respeitantes à educação pré-escolar e aos ensinos básico e secundário, podendo elaborar propostas de legislação ou regulamentação e deve, ainda, ser obrigatoriamente ouvido sobre a reestruturação da rede pública de estabelecimentos de educação. O MCTES tem o Conselho Coordenador da Ciência e Tecnologia e o Conselho Coordenador do Ensino Superior. No domínio da formação profissional, o órgão com funções consultivas, é o Conselho Nacional da Formação Profissional, criado pelo Decreto-Lei n.º 39/2006, de 20 de Fevereiro. Este Conselho tem composição tripartida, integrando representantes do Governo e das confederações sindicais e patronais. A sua competência visa a avaliação de estratégias e de propostas de políticas no âmbito da formação profissional inserida no sistema educativo e no mercado de emprego e é exercida de forma articulada e no integral respeito pelas atribuições do Conselho Económico e Social, da Comissão Permanente de Concertação Social e do Conselho Nacional de Educação Sector privado O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 553/1980, de 21 de Novembro, estabelece que o exercício da liberdade de ensino tem como limites apenas o bem comum, as finalidades gerais da acção educativa e os acordos celebrados entre o Estado e os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo. Estes estabelecimentos são criados e geridos por pessoas singulares, agindo individual ou colectivamente, e desenvolvem actividades regulares de carácter educativo de acordo com os objectivos do sistema de educação e de formação. A mobilidade de alunos e professores entre o regime público e o particular e cooperativo está assegurada. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 15/66

17 Cada escola particular pode destinar-se a um ou vários níveis de ensino, constituindo cada um deles um ciclo de estudos completo e pode ter um projecto educativo próprio, desde que proporcione, em cada nível de ensino, uma formação global de valor equivalente à dos correspondentes níveis de ensino a cargo do Estado. Os regulamentos das escolas com cursos e planos próprios devem conter as regras a que obedece a inscrição ou admissão, a idade mínima para a frequência, as normas de assiduidade dos alunos e os critérios de avaliação de conhecimentos. As escolas particulares, no âmbito do seu projecto educativo, podem funcionar em regime de autonomia pedagógica. A autonomia pedagógica, consiste na não dependência de escolas públicas quanto a: orientação metodológica e instrumentos escolares; planos de estudos e conteúdos programáticos; avaliação de conhecimentos; matrícula; emissão de diplomas e certificados de matrícula, de aproveitamento e de habilitações. Os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo beneficiam dos subsídios previstos nos contratos e de subsídios especiais atribuídos pelo Estado com determinados condicionalismos legais. O estatuto do ensino superior particular e cooperativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 16/1994, de 22 de Janeiro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 94/1999, de 23 de Março, consagra as condições de criação de instituições, de cursos, o reconhecimento dos respectivos graus e define a intervenção fiscalizadora do Estado quanto à qualidade de ensino ministrado e a possibilidade de apoio financeiro. O diploma procura conciliar a independência e autonomia das instituições com o necessário controlo e intervenção do Estado como garantia da qualidade científica, cultural e pedagógica Estatísticas QUADRO 1. ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO, SEGUNDO O NÍVEL/TIPO DE ENSINO MINISTRADO E A NATUREZA DO ESTABELECIMENTO (b), EM 2005/2006 (a) CONTINENTE Nível/Tipo de ensino Total Público Privado Educação pré-escolar Ensino básico 1.º Ciclo º Ciclo º Ciclo Ensino secundário Ensino profissional/qualificante Ensino pós-secundário, não superior Observações: (a) Dados preliminares (b) Cada estabelecimento de educação e ensino é contado tantas vezes quantas os ensinos que ministra. Fonte: GIASE Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo Recenseamento Escolar 05/06 16/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

18 2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A Lei 5/1973, de 25 Julho, que aprovou a reforma do sistema educativo, passou a considerar a educação préescolar como parte integrante do sistema, definindo os seus objectivos e criando as Escolas de Educadores de Infância oficiais. Em 1978 foram criados os primeiros jardins de infância oficiais do Ministério da Educação, mas só em 1986, com a publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/1986, de 14 de Outubro), a educação pré-escolar foi enquadrada definitivamente no sistema educativo, através da definição dos seus objectivos genéricos em torno da formação e do desenvolvimento equilibrado das potencialidades das crianças, a realizar em estreita colaboração com a família. Em 1995, o Ministério da Educação elaborou um Plano de expansão da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar, visando criar condições de acesso a um maior número de crianças e de conferir visibilidade nacional à educação de infância. Foi definido como meta até ao ano lectivo de 2000/2001 proporcionar o acesso à educação pré-escolar a 90 % das crianças de 5 anos. Em 1996, em parceria com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social e o Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, o Ministério da Educação lançou o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar, com o objectivo de desenvolver propostas de intervenção pedagógica a nível curricular e de formação de educadores, assim como o de promover e acompanhar o lançamento de programas de inovação, de formação e de pesquisa. Em 10 de Fevereiro de 1997, no desenvolvimento de princípios contidos na Lei de Bases do Sistema Educativo, foi publicada a Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar Lei n.º 5/1997 que consagrou este nível de educação como a primeira etapa no processo de educação ao longo da vida, de carácter universal mas de frequência facultativa, definindo o papel participativo das famílias, bem como o papel estratégico do Estado, das autarquias e da iniciativa particular, cooperativa e social. Nos termos desta Lei-Quadro, a educação pré-escolar pode desenvolverse através da operacionalização de diversas modalidades que se complementam e articulam, nomeadamente a educação de infância itinerante e a animação infantil e comunitária. A mesma lei estabeleceu o ordenamento jurídico desta etapa da educação básica, definiu a rede, os princípios gerais e os princípios pedagógicos, bem como os princípios de organização. Os desenvolvimentos legais do novo ordenamento jurídico concretizam os seguintes objectivos: criação de uma rede nacional de educação pré-escolar, integrando uma rede pública e uma rede privada que engloba os estabelecimentos de educação pré-escolar do ensino particular e cooperativo e os que funcionam em instituições particulares de solidariedade social e em instituições sem fins lucrativos; consagração do direito de participação das famílias na elaboração dos projectos educativos; definição de instrumentos de cooperação institucional entre os vários departamentos governamentais envolvidos no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar; definição das condições organizativas dos estabelecimentos de educação pré-escolar, bem como das condições de enquadramento do apoio financeiro. De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo e com a Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar, são objectivos da educação pré-escolar: estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação; contribuir para a sua estabilidade afectiva, social e intelectual e desenvolvimento motor; incutir hábitos de higiene e saúde; proceder à despistagem de inadaptações ou deficiências e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança. A educação pré-escolar destina-se a crianças com idades compreendidas entre os três anos e a idade de ingresso no ensino básico (6 anos) e deve realizar-se em estreita cooperação com a família. Enquanto a oferta global de educação pré-escolar não possibilite alargar a todas as crianças com 3 e 4 anos a frequência do jardim de infância da rede pública, é dada prioridade às crianças com 5 anos, cujos pais ou encarregados de educação residam ou trabalhem na freguesia onde se localiza o estabelecimento. Nos estabelecimentos da rede privada de solidariedade social, os critérios são de ordem social, de acordo com as necessidades das famílias. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 17/66

19 2.1. Organização Sob a tutela do Ministério da Educação existe uma rede pública e uma rede privada de estabelecimentos de educação pré-escolar, complementares entre si, cuja responsabilidade pela coordenação, acompanhamento e apoio pertence às Direcções Regionais de Educação. O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), também tutela uma rede de estabelecimentos de educação pré-escolar que é gerida pelos centros Regionais de Segurança Social e é composta por estabelecimentos particulares de solidariedade social (IPSS) e por estabelecimentos públicos de iniciativa do MTSS. Os estabelecimentos da rede privada contam, também, com o apoio de outras instituições, tais como autarquias e cooperativas. A maior parte das instituições, públicas e privadas, que estão sob a tutela do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, dispõem também de creches para crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos. Os dois tipos de serviços (jardins de infância e creches) podem funcionar no mesmo edifício ou separadamente. A legislação em vigor desde 1997, define os estabelecimentos de educação pré-escolar como estruturas que prestam serviços vocacionados para o desenvolvimento educativo das crianças e para o apoio às famílias. O Despacho nº 12591/2006 (2ª série), de 16 de Junho, estabelece que o horário de funcionamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar públicos deve corresponder a um mínimo de 8 horas diárias e deve ser comunicado aos encarregados de educação no início do ano lectivo. O mesmo Despacho estabelece ainda que as actividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar devem ser objecto de planificação pelos órgãos competentes dos estabelecimentos de educação tendo em conta as necessidades das famílias e articulando com os municípios da respectiva área a sua realização. Os estabelecimentos do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social estão abertos 10 a 12 horas por dia, cinco dias por semana. A educação pré-escolar da rede pública pode ser ministrada em estabelecimentos próprios, denominados jardins de infância, ou em instalações onde funciona um ou diversos níveis de ensino básico. A formação dos grupos de crianças obedece a critérios de ordem pedagógica e depende dos métodos e princípios definidos pelo conselho pedagógico do estabelecimento. Sempre que as estruturas dos estabelecimentos o permitam as salas de actividades devem ser organizadas de acordo com a idade das crianças. Nos estabelecimentos do Ministério da Educação o número de crianças confiadas a cada educador não deve ser superior a 25 e para grupos homogéneos de três anos não mais de 20 crianças. Normalmente os professores mudam de grupo todos os anos. No início de cada ano lectivo, a adopção do calendário escolar compete às direcções pedagógicas dos estabelecimentos de educação pré-escolar, ouvidas as autarquias e os pais ou encarregados de educação. Nos estabelecimentos da rede pública a componente educativa é totalmente assegurada pelo Estado. Na rede particular solidária ou sem fins lucrativos o Estado comparticipa o funcionamento das instituições assegurando integralmente os custos da componente educativa e comparticipa nos custos das actividades de animação sócio educativa e apoio às famílias. Na rede privada, composta pelos estabelecimentos particulares e cooperativos, o financiamento é assegurado pelas famílias, podendo os estabelecimentos solicitar apoio financeiro para as famílias carenciadas Programa de actividades O desenvolvimento curricular é da responsabilidade do educador de infância e deve ter em conta: (i) os objectivos gerais da educação pré-escolar, enunciados na Lei-Quadro da Educação PréEscolar; (ii) a organização do ambiente educativo como suporte do trabalho curricular e da sua intencionalidade; (iii) as áreas de conteúdo Área de Formação Pessoal e Social, Área da Expressão/Comunicação, Área do Conhecimento do Mundo; (iv) a continuidade e intencionalidade educativas. 18/66 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

20 As Orientações Curriculares (definidas pelo Despacho n.º 5220/97 de 4 de Agosto, do Ministro da Educação) constituem o quadro de referência comum para todos os educadores da rede nacional e têm por objectivo, independentemente do modelo pedagógico utilizado pelo estabelecimento de educação pré-escolar, garantir aprendizagens significativas às crianças. Assentam nos seguintes fundamentos que se devem articular entre si: (i) o desenvolvimento da criança e a aprendizagem como vertentes indissociáveis; (ii) o reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo; (iii) a valorização dos saberes da criança, como fundamento de novas aprendizagens; (iv) a construção articulada do saber; (v) a exigência de resposta a todas as crianças, o que pressupõe uma pedagogia diferenciada, centrada na cooperação. As crianças aprendem a aprender, a relacionar-se e a fazer parte de um grupo, a formular as suas opiniões e a aceitar as dos outros, desenvolvendo um espírito democrático, num clima de participação e partilha Avaliação Uma pedagogia estruturada implica uma organização intencional e sistemática do processo pedagógico, obrigando o educador a planear o seu trabalho, a avaliar o processo educativo e os seus efeitos no desenvolvimento e nas aprendizagens das crianças. Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, a avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança e, simultaneamente, adequar o processo educativo à evolução e às necessidades das crianças e do grupo. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, na medida em que se trata de um processo contínuo e interpretativo, que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem. No fim do ano lectivo, o educador elabora um relatório final de avaliação do projecto pedagógico desenvolvido, que deve ficar acessível para consulta no estabelecimento de ensino. As crianças transitam para o ensino básico com 6 anos. No caso de crianças com necessidades educativas especiais, pode ser recomendada a sua permanência no jardim de infância para além daquela idade legal Professores A formação do pessoal docente, que inclui os educadores de infância, compreende a formação inicial, a formação especializada e a formação contínua, previstas na Lei de Bases do Sistema Educativo. A formação inicial dos educadores de infância realiza-se em Escolas Superiores de Educação integradas em Institutos Superiores Politécnicos, ou Escolas Superiores de Educação públicas e privadas não integradas em Institutos. A Portaria n.º 413-A/1998 de 17 de Julho, estabeleceu a obrigatoriedade da detenção do grau de licenciado por parte dos educadores. O ingresso e a progressão na carreira, a avaliação do desempenho, bem como os direitos e deveres dos docentes são estabelecidos pelo Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário (Dec-Lei n.º 15/07, de 19 de Janeiro). O horário do pessoal docente corresponde a 35 horas semanais desenvolvidas em cinco dias de trabalho. A componente lectiva na educação pré-escolar e no 1º ciclo do ensino básico é de vinte e cinco horas semanais. A relação pessoal auxiliar de acção educativa por sala é de um elemento para uma ou duas salas. O pessoal auxiliar deve deter como habilitação mínima a escolaridade obrigatória. Os professores do ensino público são funcionários do estado. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 19/66

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