Estrutura dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Ensino para Adultos na Europa. Edição Direcção-Geral de Educação e Cultura

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1 Direcção-Geral de Educação e Cultura Estrutura dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Ensino para Adultos na Europa Edição 2003 Comissão Europeia

2 ESTRUTURAS DOS SISTEMAS DE ENSINO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO DE ADULTOS NA EUROPA PORTUGAL 2005/2006 Informação prestada por: Unidade Portuguesa de Eurydice Ministério da Educação Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE) Avª 24 de Julho, Lisboa eurydice@giase.min-edu.pt Membro da Rede Documental do CEDEFOP Ministério da Segurança Social e do Trabalho Praça de Londres, n.º 2, 2º Lisboa fatima.hor@deppmts.gov.pt Se deseja obter mais informação sobre os sistemas educativos na Europa, por favor consulte a base de dados EURYBASE em e as monografias do CEDEFOP em

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4 ÍNDICE ANALÍTICO Organização do Sistema Educativo em Portugal, 2005/ RESPONSIBILIDADES E ADMINISTRAÇÃO Dados gerais Bases do sistema de educação e de formação: princípios/legislação Distribuição de responsabilidades para a organização e administração dos sistemas Avaliação da qualidade Financiamento Órgãos consultivos e de participação Sector privado Estatísticas EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR Organização Programa de actividades Avaliação Professores Estatísticas ENSINO BÁSICO/ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA Primeiro ciclo Segundo ciclo Terceiro ciclo Avaliação/certificação/orientação Professores Estatísticas ENSINO SECUNDÁRIO GERAL, PROFISSIONAL e ENSINO PÓS-SECUNDÁRIO Organização escolar Currículo Avaliação/Certificação Orientação Professores Estatísticas Formação Profissional Inicial Sistema de Aprendizagem Cursos de Educação e Formação Formação Sectorial Cursos de Especialização Tecnológica Estabelecimentos de educação/formação profissional Financiamento Formação de formadores Estatísticas ENSINO SUPERIOR Condições de acesso Propinas/apoios financeiros Calendário escolar Cursos Avaliação/Certificação Professores Estatísticas EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTÍNUA DE ADULTOS Quadro legislativo específico Administração/Organizações envolvidas Financiamento Organização Educação de adultos no ensino superior Estatísticas 63 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 3/65

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6 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO EM PORTUGAL, 2005/2006 PT JARDIM DE INFÂNCIA 1. ciclo 2. ciclo 3. ciclo ENSINO BÁSICO ENSINO UNIVERSITÁRIO CT ENSINO POLITÉCNICO CURSOS TECNOLÓGICOS / CURSOS ARTÍSTICOS ESPECIALZADOS / CURSOS PROFISSIONAIS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Educação pré-escolar CITE O (sem ser da responsabilidade do Ministério da Educação) Secundário inferior geral - CITE 2 (incluindo o pré-profissional) Educação pré-escolar CITE O Secundário inferior profissional CITE 2 (da responsabilidade do Ministério da Educação) Secundário superior geral CITE 3 Primário CITE 1 Secundário superior profissional- CITE 3 Estrutura única CITE 1 + CITE 2 (não há distinção institucional entre o CITE 1 e 2) Pós-secundário não superior CITE 4 Ensino superior CITE 5A Ensino superior CITE 5B Escolaridade obrigatória: a tempo inteiro a tempo parcial CURSOS CIENTÍFICO- HUMANÍSTICOS -/n/- Tempo parcial ou em alternância Estágio obrigatório + duração Ano complementar >> Estudos no estrangeiro Atribuição aos níveis CITE: CITE 0 CITE 1 CITE 2 Fonte: Eurydice Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 5/65

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8 1. RESPONSIBILIDADES E ADMINISTRAÇÃO 1.1. Dados gerais Portugal é o país mais ocidental da Europa. Fica situado na Península Ibérica e tem como fronteiras: a norte e este a Espanha e a sul e oeste o Oceano Atlântico. Tem uma área total de km² e uma população residente de milhares (2004). A fundação da nacionalidade remonta a 1143 e em 1910 foi instaurada a República. Os órgãos de soberania são: o Presidente da República garante da independência nacional e da unidade do Estado; a Assembleia da República que detém o poder legislativo; o Governo que é presidido pelo Primeiro- Ministro; e os Tribunais que exercem o poder judicial. O Presidente da República, os deputados da Assembleia da República e o Primeiro-Ministro são eleitos por sufrágio universal directo. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira são regiões autónomas com Governos e Assembleias Regionais Legislativas dotadas de poderes próprios. Os órgãos de poder local são as autarquias: municípios e freguesias. Em 2004, o Produto Interno Bruto foi: milhões de Euros e o Produto Interno Bruto per capitam: Euros. A língua portuguesa é falada por mais de 200 milhões de pessoas. O português é a língua oficial de oito países: Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor. É um Estado laico e a religião maioritária é a católica Bases do sistema de educação e de formação: princípios/legislação Os princípios básicos da Educação, consagrados na Constituição da República Portuguesa (CRP), artigos 43.º, 70.º, 73.º a 75.º e 77.º, são os seguintes: ao Estado incumbe a responsabilidade da democratização do ensino, não podendo este atribuir-se o direito de programar a educação e a cultura segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas. O ensino público não é confessional. É garantido o direito a uma efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolares e à criação de escolas particulares e cooperativas. Os princípios organizativos determinantes das finalidades do sistema educativo, enunciados na Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE): Lei n.º 46/86,de 14 de Outubro, alterada pela Lei n.º 115/1997, de 19 de Setembro e pela Lei n.º 49/2005, de 30 de Agosto, são os seguintes: contribuir para a defesa da identidade nacional e respeito pela cultura portuguesa, bem como para a realização do educando; assegurar o direito à diferença; desenvolver a capacidade para o trabalho com base numa sólida formação geral e específica; descentralizar e diversificar as estruturas e acções educativas; contribuir para a correcção das assimetrias de desenvolvimento regional e local; assegurar uma escolaridade de segunda oportunidade, bem como a igualdade de oportunidades para ambos os sexos; desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adopção de estruturas e processos participativos. A educação pré-escolar, com a publicação da LBSE, passa a ser integrada no quadro geral do sistema educativo. A Lei - Quadro da Educação Pré-Escolar, Lei n.º 5/1997 de 10 de Fevereiro, define os princípios gerais, pedagógicos e organizativos. O novo ordenamento jurídico visa os seguintes objectivos: criação de uma rede nacional de educação préescolar, integrando uma rede pública e uma rede privada; consagração do direito de participação das famílias na elaboração dos projectos educativos; definição de instrumentos de cooperação institucional entre os vários departamentos governamentais envolvidos no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré- Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 7/65

9 Escolar; definição das condições organizativas dos estabelecimentos de educação pré-escolar bem como das condições de enquadramento do apoio financeiro. A Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE) alarga a escolaridade obrigatória para 9 anos (ensino básico, constituído por 3 ciclos) e a escolaridade pós - obrigatória (ensino secundário) para três anos, com cursos diferenciados, orientados para o prosseguimento de estudos e para a inserção no mercado de trabalho. O Decreto-Lei n.º 286/1989, de 29 de Agosto, define a organização curricular de cada um dos ciclos do ensino básico, bem como do ensino secundário. O Decreto-Lei n.º 115 A/1998, de 4 de Maio, aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos (escolas dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário) e consagra formalmente os agrupamentos de escolas de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Este normativo define os agrupamentos como unidades organizacionais dotadas de órgãos próprios de administração e gestão, constituídas por estabelecimentos de educação pré-escolar e de um ou mais níveis de ensino, a partir de um projecto educativo comum, com vista à concretização, entre outras, das seguintes finalidades: favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade obrigatória; superar situações de isolamento; prevenir a exclusão social; reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que o integram. O Despacho Normativo n.º 12/2000, de 29 de Agosto, estabelece e fixa os requisitos necessários para a constituição dos agrupamentos de estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do ensino básico. O Decreto-Lei n.º 35/1990, de 25 de Janeiro, define os apoios e complementos educativos na escolaridade obrigatória, que visam contribuir para que as crianças acedam, permaneçam e tenham sucesso na escola, de acordo com o enunciado na Lei de Bases. O Despacho Conjunto n.º 105/1997,de 1 de Julho, estabelece o regime aplicável à prestação de serviços de apoio educativo e o Decreto-Lei n.º 115-A/1998, de 4 de Maio, prevê o funcionamento dos serviços especializados de apoio educativo. Na sequência das estratégias definidas, quer para a reorganização curricular do ensino básico, quer para a reforma do ensino secundário, foram publicados o Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, que define os princípios orientadores da organização, da gestão curricular e da avaliação das aprendizagens do ensino básico e o Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março, que estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação das aprendizagens, referentes ao nível secundário de educação. Este diploma cria os cursos científico - humanísticos, tecnológicos, artísticos especializados, incluindo os de ensino recorrente, e profissionais, tendo em vista o prosseguimento de estudos ou a inserção no mercado de trabalho. A formação profissional inicial inserida no mercado de emprego tem carácter subsidiário e visa a aquisição das capacidades indispensáveis para os jovens que abandonaram o sistema de ensino sem qualificação e pretendem iniciar o exercício de uma profissão. O sistema de aprendizagem visa assegurar a integração de profissionais qualificados nas empresas. A formação, nos cursos deste sistema, desenvolve-se em regime de alternância e contempla as seguintes valências: reforço das competências académicas, pessoais, sociais e relacionais, aquisição de saberes no domínio científicotecnológico e uma sólida experiência na empresa. A necessidade de formação de quadros intermédios, a fim de dar resposta às crescentes necessidades do tecido económico e empresarial, é consubstanciada através da publicação da Portaria n.º 989/1999, de 3 de Novembro, que cria os cursos de especialização tecnológica, de nível secundário não superior, que conferem uma qualificação profissional de nível 4 e um diploma de especialização tecnológica. O objecto e âmbito desta Portaria são alargados pela Portaria n.º 392/2002, de 12 de Abril. O Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio, reorganiza estes cursos quer a nível de acesso e de estrutura de formação, quer de ingresso no ensino superior. Com o objectivo de combater o abandono escolar, têm vindo a ser adoptadas várias medidas, nomeadamente a criação de Cursos de Educação e Formação, com dupla certificação, escolar e profissional, destinados 8/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

10 preferencialmente a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, tendo por base o Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de Julho. Tendo em conta os princípios orientadores da aprendizagem ao longo da vida, foram criados Cursos de Educação e Formação de Adultos, através do Despacho n.º 1083/2000, de 20 de Novembro. Ainda no mesmo âmbito, a Portaria n.º 1082 A/2001, de 5 de Setembro, cria os Centros de Reconhecimento e Validação de Competências, no sentido de acolher e orientar os adultos, maiores de 18 anos, que não possuem o 9.º ano de escolaridade, visando melhorar os seus níveis de certificação escolar e de qualificação profissional ou prosseguimento de estudos. Paralelamente também são criadas ofertas de formação diversificadas, de curta duração, as Acções S@ber + que se destinam a adultos que pretendam melhorar os seus níveis de conhecimento numa determinada área de formação. Os princípios gerais reguladores do ensino superior encontram-se, igualmente, na Lei de Bases do Sistema Educativo de 1986, alterada pelas leis n.º 115/1997, de 19 de Setembro e 49/05, de 30 de Agosto. Na sequência da alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo, o Governo aprovou o Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março que alterou o novo modelo de organização do ensino superior no que respeita aos ciclos de estudos e sua duração, em conformidade com os princípios de Bolonha. O ensino superior compreende, na perspectiva da natureza da formação ministrada, os subsistemas do ensino universitário e do ensino politécnico e, na perspectiva da natureza da entidade instituidora, os subsistemas do ensino superior público, do ensino superior particular e cooperativo e do ensino concordatário. A autonomia das instituições de ensino universitário já referida na Lei de Bases do Sistema Educativo, é definida na Lei n.º 108/1988, de 24 de Setembro, que estabelece a autonomia científica, pedagógica, cultural, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar. A autonomia dos estabelecimentos de ensino superior politécnico está prevista na Lei n.º 54/1990, de 5 de Setembro, complementada pelo Decreto-Lei n.º 24/1994, de 27 de Janeiro. O regime de acesso ao ensino superior, previsto no art.º 12 da LBSE, tem sido alvo de várias regulamentações, quer nos aspectos gerais, quer nos regimes especiais. O acesso e ingresso nos estabelecimentos de ensino superior público, particular e cooperativo, previsto no Decreto-Lei. N.º 296-A/1998, de 25 de Setembro, alterado em 1999, 2003, 2004 e 2006, assenta na aprovação num curso de ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente, na realização das provas de ingresso e na satisfação, quando exigidos, dos pré - requisitos. As últimas alterações do regime de acesso ao ensino superior constam dos Decretos-Lei n.º 76/2004, de 27 de Maio, n.º 158/2004, de 30 de Junho e n.º 64/2006, de 21 de Março. Do quadro legal do ensino superior constam o estatuto da carreira docente universitária, Lei n.º 19/1980, de 16 de Julho, que teve 4 alterações e o do ensino superior politécnico, Decreto-Lei n.º 185/1981, de 1 de Julho, alterado pelo Decreto-Lei n.º 69/1988, de 3 de Março. A base legal do sistema de avaliação do ensino superior é de 1994 e o regime jurídico do desenvolvimento e da qualidade do ensino superior foi aprovado pela Lei n.º 1/2003, de 6 de Janeiro. O actual governo publicou recentemente o Despacho n.º 484/2006, de 9 de Janeiro, que estrutura um sistema de garantia da qualidade no ensino superior, reconhecido internacionalmente. As principais tendências/estratégias a salientar são: Apostar na educação de qualidade para todas as crianças e jovens; Reforçar o desenvolvimento e democratização das novas tecnologias; Consolidar a universalidade do ensino básico de nove anos e alargar progressivamente a todas as crianças a educação pré-escolar; Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 9/65

11 Enraizar a cultura e a prática da avaliação e da prestação de contas; Adaptar os modos e tempos de funcionamento dos estabelecimentos do pré-escolar e escolas básicas às necessidades das famílias; Estender ao nível do ensino secundário os processos de reconhecimento, validação e certificação das competências adquiridas; Aproximar o ensino secundário do sistema de formação profissional; Concretizar o processo de Bolonha, garantindo a qualificação dos portugueses no espaço europeu; Promover um sistema nacional, de garantia de qualidade no ensino superior, reconhecido internacionalmente e passível de certificação; Valorizar a cultura promovendo a defesa e valorização do património cultural, apoiando a criação artística, privilegiando as áreas do livro e da leitura e do audiovisual e afirmando a cultura portuguesa no mundo Distribuição de responsabilidades para a organização e administração dos sistemas A política nacional de educação é da responsabilidade do Ministério da Educação (ME) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, a administração da educação é da responsabilidade dos Governos Regionais, através das respectivas Secretarias Regionais de Educação. Estas, adaptam a política nacional de educação a um plano regional e gerem os recursos humanos, materiais e financeiros. A política educativa do ME compreende a gestão de recursos, a concepção, o planeamento, a regulação, a avaliação e a inspecção do sistema educativo, no âmbito da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, incluindo as modalidades especiais e a educação extra-escolar. As competências do ME visam promover o desenvolvimento e a modernização do sistema educativo e da autonomia de administração e gestão das escolas tendo em vista melhorar os níveis de eficiência e de eficácia dos objectivos estabelecidos, em especial os da qualidade do ensino e das aprendizagens. O ME é, ainda, responsável pela articulação entre as políticas de educação e de formação vocacional e participa na coordenação das políticas de investigação científica e tecnológica, cultural, de preservação e difusão da língua portuguesa, de combate à toxicodependência, de defesa e protecção do ambiente, da promoção da saúde e do desporto. O Ministro da Educação é coadjuvado no exercício das suas funções pelo Secretário de Estado Adjunto e da Educação e pelo Secretário de Estado da Educação. DE acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, os serviços centrais do Ministério da Educação são os seguintes: Secretaria Geral (SG); Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC); Gabinete de Avaliação Educacional (GAVE); Direcção Geral de Formação Vocacional (DGFV); Inspecção Geral da Educação (IGE); 10/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

12 Direcção Geral dos Recursos Humanos da Educação (DGRHE); Gabinete de Estatística, Planeamento e Avaliação Global (GEPAG), ex Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo (GIASE); Gabinete de Gestão Financeira (GGF); Agência Nacional para os Programas Comunitários Sócrates e Leonardo da Vinci (SOCLEO). Os serviços regionais englobam cinco Direcções Regionais de Educação (DRE). São serviços descentralizados que prosseguem as directivas do Ministério da Educação, assegurando o apoio e informação aos utentes do sistema educativo, a orientação e coordenação do funcionamento das escolas, a correcta utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros e a articulação com as autarquias locais, em particular no que diz respeito à elaboração das cartas educativas, à participação nos conselhos municipais de educação e à concretização da educação a nível municipal. Desempenham um papel decisivo no sucesso da territorialização da política educativa. No âmbito de cada DRE organizam-se centros de apoio social escolar com competências na área dos apoios e complementos educativos e podem existir a nível intermunicipal, coordenadores educativos, que exercem as competências delegadas pelo director regional de educação. Os coordenadores educativos são designados por despacho do Ministro da Educação, sob proposta do respectivo director regional, que define a respectiva área de intervenção. Cada DRE é dirigida por um director regional de educação. O diploma que aprova o regime de autonomia, administração e gestão das escolas é o Decreto-Lei n.º 115- A/1998, de 4 de Maio. A autonomia é o poder reconhecido à escola pela administração educativa de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu projecto educativo que, conjuntamente com o regulamento interno e o plano anual de actividades, constituem instrumentos do processo de autonomia das escolas. O Projecto Educativo, que consagra a orientação educativa da escola, é elaborado e aprovado pelos órgãos de administração para um horizonte de três anos e deve explicitar os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa. O Regulamento Interno define o regime de funcionamento da escola ou do agrupamento de escolas, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas e serviços de orientação educativa e de apoios educativos, para além dos direitos e deveres dos membros da comunidade escolar, bem como os processos eleitorais para os referidos órgãos. O Regulamento Interno pode ser revisto no ano subsequente ao da sua aprovação podendo ser introduzidas as alterações entendidas como convenientes. Os órgãos de administração e gestão das escolas são os seguintes: Assembleia: órgão responsável pela definição das linhas orientadoras da actividade da escola e onde a comunidade educativa tem participação e representação. Direcção executiva: órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira. É assegurada por um conselho executivo ou um director de acordo com a opção da escola ou do agrupamento de escolas, definida no respectivo regulamento interno. Conselho pedagógico: órgão de coordenação e orientação educativa da escola, nos domínios pedagógico e didáctico, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente. Conselho administrativo: órgão deliberativo em matéria administrativa e financeira. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 11/65

13 O Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro, regulou as competências, a composição e o funcionamento dos conselhos municipais de educação e a elaboração, aprovação e efeitos da carta educativa, visando a aproximação entre os cidadãos e o sistema educativo e a co-responsabilização entre ambos. O conselho municipal de educação coordena a política educativa a nível municipal, articula a intervenção dos agentes educativos e dos parceiros sociais e propõe as acções adequadas à promoção de uma maior eficiência e eficácia do sistema educativo. A carta educativa é, a nível municipal, o instrumento de planeamento e ordenamento da rede educativa, tendo como objectivo a melhoria da educação, do ensino, da formação e da cultura, promovendo o processo de agrupamento de escolas, num contexto de descentralização administrativa, de reforço dos modelos de gestão e de valorização do papel das comunidades educativas e dos projectos educativos das escolas. A política educativa do ensino superior é assegurada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e visa assegurar uma sólida preparação científica e cultural proporcionando uma formação técnica que habilite para o exercício de actividades profissionais e culturais. O sistema do ensino superior é constituído por dois subsistemas: o universitário e o politécnico. No que diz respeito ao Ensino Superior Público, tanto as universidades como os institutos politécnicos têm autonomia administrativa, financeira, académica e pedagógica. Não há um modelo de gestão único para as universidades, mas os corpos sociais das faculdades e unidades equivalentes têm que incluir uma assembleia representativa, o conselho directivo, um conselho pedagógico e um conselho científico. Os órgãos de governo das universidades estatais são: a Assembleia da Universidade, que elege o Reitor e aprova os estatutos; o Senado, responsável pelas decisões finais, criação das estruturas da universidade, desenvolvimento de planos e orçamentos; e o Reitor que supervisiona a gestão académica, administrativa e financeira da universidade. A Assembleia e o Senado são constituídos por igual número de representantes do corpo docente, dos investigadores, dos estudantes e dos funcionários. As universidades também contam, nos seus estatutos, com conselhos de natureza consultiva, que garantem a ligação com a comunidade económica, social e cultural. Os órgãos directivos dos institutos politécnicos são: o Presidente que coordena a gestão académica, administrativa e financeira da instituição; o Conselho Geral, que aprova o plano de actividades, aprecia os relatórios anuais de execução e as propostas para criação, alteração ou encerramento de unidades organizativas; o Conselho Administrativo, que prepara e distribui o orçamento. Gozando de autonomia financeira, as instituições de ensino superior têm liberdade para gerir os fundos atribuídos pelo Estado, bem como para aumentar e gerir os seus próprios fundos. Além do ensino superior público, existe o particular e cooperativo e o concordatário. O Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) é responsável pela definição e prossecução de políticas relacionadas com o emprego, formação profissional e segurança social. Através do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e em colaboração com os parceiros sociais, é responsável pelo sistema de aprendizagem e pelos centros de emprego e formação profissional. Tem ainda responsabilidade, juntamente com o Ministério da Educação, sobre as escolas profissionais, sobre os cursos de educação e formação para jovens e adultos, Acções S@ber +, pela criação dos centros de Reconhecimento e Validação de Competências e sobre os cursos de especialização tecnológica. Existem, ainda, ofertas de formação com incidência sectorial nas seguintes áreas: turismo, agricultura e saúde. Estes cursos são da responsabilidade conjunta dos respectivos ministérios e do Ministério da Educação. No contexto da aprendizagem, o IEFP conta com a Comissão Nacional de Aprendizagem, composta por representantes de vários ministérios e parceiros sociais. 12/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

14 1.4. Avaliação da qualidade A Inspecção Geral da Educação (IGE) é o organismo de auditoria e supervisão da educação pré-escolar, básica e secundária, com autonomia administrativa e técnica e cuja finalidade é garantir a qualidade do sistema e salvaguardar os interesses legítimos de todos os que o integram. Compete-lhe acompanhar, controlar, aferir e auditar os estabelecimentos de ensino da rede pública, incluindo os respectivos agrupamentos e centros de formação das associações de escolas, e das redes privada, cooperativa e solidária. A IGE exerce as funções de auditoria e supervisão nas vertentes técnica, pedagógica, administrativa, financeira e patrimonial, aferindo a legalidade, a eficiência de procedimentos e a eficácia na prossecução dos objectivos e resultados fixados e na economia de utilização de recursos, bem como na qualidade da prestação do sistema educativo. As suas intervenções contribuem para o processo de avaliação externa das escolas. O resultado das suas actividades é publicado em relatórios técnicos contendo recomendações e propostas que contribuam para a formulação das políticas de educação e de formação. Em 2005 iniciou a divulgação de escolas que registaram boas práticas de gestão. Publica mensalmente um boletim informativo. É dirigida por um Inspector-Geral coadjuvado por dois Subinspectores - Gerais. Tem cinco delegações regionais, dirigidas por um Delegado Regional que responde em hierarquia e funções ao Inspector-Geral. A inspecção dos estabelecimentos de ensino superior públicos, privados e cooperativos compete à Inspecção- Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior Financiamento O Ministério da Educação, através do orçamento do Estado, financia os seus serviços centrais e regionais, os estabelecimentos de ensino público, de nível não superior, bem como a acção social escolar. Atribui ainda subsídios ao ensino particular e cooperativo e às escolas profissionais. Além do Ministério da Educação também os municípios assumem as responsabilidades no financiamento da educação, competindo-lhes a construção, a manutenção, o apetrechamento e algumas despesas de funcionamento dos estabelecimentos do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico. Compete-lhes ainda assegurar o financiamento dos transportes escolares e das actividades educativas complementares e tempos livres. A escolaridade obrigatória no sector público é de frequência gratuita, enquanto no ensino secundário público os alunos suportam uma pequena parte das despesas, pelo pagamento de propinas anuais. O sistema de financiamento do ensino superior público compete ao Estado, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, complementado por receitas próprias e pelo pagamento de uma propina, de valor único, por parte dos alunos. A União Europeia também co-financia o sector educativo, através do Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal (PRODEP), cujos objectivos definidos para o período de (PRODEP III) são os seguintes: (i) melhorar a qualidade da educação básica; (ii) expandir e diversificar a formação inicial dos jovens; (iii) promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa; (iv) guiar e promover o desenvolvimento da sociedade do conhecimento. Articulando-se com o PRODEP III, existem outras linhas de financiamento, comunitário, nomeadamente o Programa Operacional Sociedade de Informação e o Programa Operacional do Emprego, Formação e Desenvolvimento Social. Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 13/65

15 1.6. Órgãos consultivos e de participação Os principais órgãos consultivos são os seguintes: O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão independente do Ministério da Educação, criado em 1982, com poderes autónomos a nível administrativo e financeiro. É responsável, por sua própria iniciativa ou por solicitação, pela emissão de opiniões, pareceres, relatórios e recomendações sobre todos os assuntos relacionados com a educação, nos termos do disposto no art.º 49º, da Lei de Bases do Sistema Educativo. Conta com 63 membros, representando os diversos parceiros e interesses da sociedade civil e os detentores da legitimidade para decidir as medidas de política educativa. De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, passa a integrar as competências do extinto Conselho Coordenador do Ensino Particular e Cooperativo. Esta mesma Resolução prevê, no ensino superior, a existência do Conselho Coordenador do Ensino Superior e do Conselho Coordenador da Ciência e Tecnologia. No domínio da formação profissional, o órgão com funções consultivas, é o Conselho Nacional da Formação Profissional, criado pelo Decreto-Lei n.º 39/2006,de 20 de Fevereiro. Este Conselho tem composição tripartida, integrando representantes do Governo e das confederações sindicais e patronais. A sua competência visa a avaliação de estratégias e de propostas de políticas no âmbito da formação profissional inserida no sistema educativo e no mercado de emprego e é exercida de forma articulada e no integral respeito pelas atribuições do Conselho Económico e Social, da Comissão Permanente de Concertação Social e do Conselho Nacional de Educação Sector privado O Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo não superior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 553/1980, de 21 de Novembro, estabelece que o exercício da liberdade de ensino tem como limites apenas o bem comum, as finalidades gerais da acção educativa e os acordos celebrados entre o Estado e os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo. Estes estabelecimentos são criados e geridos por pessoas singulares, agindo individual ou colectivamente, e desenvolvem actividades regulares de carácter educativo de acordo com os objectivos do sistema de educação e de formação. A mobilidade de alunos e professores entre o regime público e o particular e cooperativo está assegurada. Cada escola particular pode destinar-se a um ou vários níveis de ensino, constituindo cada um deles um ciclo de estudos completo e pode ter um projecto educativo próprio, desde que proporcione, em cada nível de ensino, uma formação global de valor equivalente à dos correspondentes níveis de ensino a cargo do Estado. Os regulamentos das escolas com cursos e planos próprios devem conter as regras a que obedece a inscrição ou admissão, a idade mínima para a frequência, as normas de assiduidade dos alunos e os critérios de avaliação de conhecimentos. As escolas particulares, no âmbito do seu projecto educativo, podem funcionar em regime de autonomia pedagógica. A autonomia pedagógica, consiste na não dependência de escolas públicas quanto a: orientação metodológica e instrumentos escolares; planos de estudos e conteúdos programáticos; avaliação de conhecimentos; matrícula; emissão de diplomas e certificados de matrícula, de aproveitamento e de habilitações. Os estabelecimentos de ensino particular e cooperativo beneficiam dos subsídios previstos nos contratos e de subsídios especiais atribuídos pelo Estado em determinados condicionalismos legais. O estatuto do ensino superior particular e cooperativo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 16/1994, de 22 de Janeiro, e alterado pelo Decreto-Lei n.º 94/1999, de 23 de Março, consagra as condições de criação de instituições, de cursos, o reconhecimento dos respectivos graus e define a intervenção fiscalizadora do Estado quanto à 14/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

16 qualidade de ensino ministrado e a possibilidade de apoio financeiro. O diploma procura conciliar a independência e autonomia das instituições com o necessário controlo e intervenção do Estado como garantia da qualidade científica, cultural e pedagógica Estatísticas QUADRO 1. ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO E ENSINO, SEGUNDO O NÍVEL/TIPO DE ENSINO MINISTRADO E A NATUREZA DO ESTABELECIMENTO (b), EM 2005/2006 (a) CONTINENTE Nível/Tipo de ensino Total Público Privado Educação pré-escolar Ensino básico 1.º Ciclo º Ciclo º Ciclo Ensino secundário Ensino profissional/qualificante Ensino pós-secundário, não superior Observações: (a) Dados preliminares (b) Cada estabelecimento de educação e ensino é contado tantas vezes quantas os ensinos que ministra. Fonte: GIASE Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo Recenseamento Escolar 05/06 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 15/65

17 2. EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR A Lei 5/1973, de 25 Julho, que aprova a reforma do sistema educativo, passa a considerar a educação pré-escolar como parte integrante do sistema, definindo os seus objectivos e criando as Escolas de Educadores de Infância oficiais. Em 1978 são criados os primeiros jardins -de infância oficiais do Ministério da Educação, mas só em 1986, com a publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º 46/1986, de 14 de Outubro), a educação préescolar é enquadrada definitivamente no sistema educativo, através da definição dos seus objectivos genéricos em torno da formação e do desenvolvimento equilibrado das potencialidades das crianças, a realizar em estreita colaboração com o meio familiar. Em 1995, o Ministério da Educação elaborou um Plano de expansão da rede de estabelecimentos de educação pré-escolar com o objectivo de criar condições de acesso a um maior número de crianças e de conferir visibilidade nacional à educação de infância. A meta era proporcionar o acesso à educação pré-escolar a 90 % das crianças de 5 anos até ao ano lectivo de 2000/2001. Em 1996, em parceria com os Ministérios da Solidariedade e Segurança Social e do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, o Ministério da Educação lançou o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar com o objectivo de desenvolver propostas de intervenção pedagógica a nível curricular e de formação de educadores, assim como o de promover e acompanhar o lançamento de programas de inovação, de formação e de pesquisa. Em 10 de Fevereiro de 1997, no desenvolvimento de princípios já consagrados na Lei de Bases do Sistema Educativo, é publicada a Lei- Quadro da Educação Pré- Escolar - Lei n.º 5/1997- que consagra este nível de educação como a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, de carácter universal mas facultativa, definindo o papel participativo das famílias, bem como o papel estratégico do Estado, das autarquias e da iniciativa particular, cooperativa e social. Nos termos desta Lei-Quadro, a educação pré-escolar pode desenvolver-se através da operacionalização de diversas modalidades que se complementam e articulam, nomeadamente a educação de infância itinerante e a animação infantil e comunitária. Esta lei estabelece o ordenamento jurídico desta etapa da educação básica, define a rede, os princípios gerais e os princípios pedagógicos, bem como os princípios de organização. Os desenvolvimentos legais do novo ordenamento jurídico concretizam os seguintes objectivos: criação de uma rede nacional de educação pré-escolar, integrando uma rede pública e uma rede privada que engloba os estabelecimentos de educação pré-escolar do ensino particular e cooperativo e os que funcionam em instituições particulares de solidariedade social e em instituições sem fins lucrativos; consagração do direito de participação das famílias na elaboração dos projectos educativos; definição de instrumentos de cooperação institucional entre os vários departamentos governamentais envolvidos no Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar; definição das condições organizativas dos estabelecimentos de educação pré-escolar bem como das condições de enquadramento do apoio financeiro. De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo e com a Lei Quadro da Educação Pré-Escolar, são objectivos da educação pré-escolar: estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua formação; contribuir para a estabilidade afectiva, social e intelectual e desenvolvimento motor; incutir hábitos de higiene e saúde; proceder à despistagem de inadaptações ou deficiências e promover a melhor orientação e encaminhamento da criança. A educação pré-escolar deve complementar e realizar-se em estreita cooperação com o meio familiar. A educação pré-escolar é facultativa e destina-se a crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos, a idade de ingresso no ensino básico. Os grupos são mistos. Nos estabelecimentos da rede pública enquanto a oferta global de educação pré-escolar não possibilite alargar a todas as crianças com 3 e 4 anos a frequência do jardim de infância da rede pública, é dada prioridade às crianças com 5 anos, idade que antecede o ingresso no ensino básico, cujos pais ou encarregados de educação residam ou trabalhem na freguesia onde se localiza o estabelecimento. Nos estabelecimentos da rede privada de solidariedade social, os critérios são de ordem social, de acordo com as necessidades das famílias. 16/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

18 2.1. ORGANIZAÇÃO Sob a tutela do Ministério da Educação existe uma rede pública e uma rede privada de estabelecimentos de educação pré-escolar, complementares entre si, cuja responsabilidade pela coordenação, acompanhamento e apoio pertence às Direcções Regionais de Educação. A rede de estabelecimentos de educação pré-escolar que depende do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS), é gerida pelos centros Regionais de Segurança Social, e é composta por estabelecimentos particulares de solidariedade social (IPSS) e por estabelecimentos públicos de iniciativa do MTSS. Os estabelecimentos da rede privada contam, também, com o apoio de outras instituições, tais como autarquias, cooperativas. A maior parte das instituições, públicas e privadas, que estão sob a tutela do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, dispõem também de creches para crianças com idades compreendidas entre os três meses e os três anos. Os dois tipos de serviços (jardins-de-infância e creches) podem funcionar no mesmo edifício ou separadamente. A legislação em vigor desde 1997, define os estabelecimentos de educação pré-escolar como estruturas que prestam serviços vocacionados para o desenvolvimento educativo das crianças e para o apoio às famílias. Assim, devem assegurar um horário flexível de funcionamento, de acordo com as necessidades da comunidade em que se inserem. A educação pré-escolar da rede pública pode ser ministrada em estabelecimentos próprios, denominados jardins de infância, ou em instalações onde funcionam um ou diversos níveis de ensino básico. A formação dos grupos de crianças obedece a critérios de ordem pedagógica e depende dos métodos e princípios definidos pelo conselho pedagógico do estabelecimento. Sempre que as estruturas dos estabelecimentos o permitam as salas de actividades devem ser organizadas de acordo com a idade das crianças. Nos estabelecimentos do Ministério da Educação o número de crianças confiadas a cada educador não deve ser superior a 25 e para grupos homogéneos de três anos não mais de 20 crianças. Normalmente os professores mudam de grupo todos os anos. Nos estabelecimentos do Ministério da Educação a componente educativa tem a duração de 5 horas de trabalho diário, dividido em dois períodos, cinco dias por semana. Os estabelecimentos de educação pré-escolar integrados na rede pública podem proporcionar ou organizar com outras instituições a componente de apoio à família, desenvolvendo actividades de animação socioeducativo para além das 5 horas educativas diárias. Os estabelecimentos do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social estão abertos 10 a 12 horas por dia, cinco dias por semana. No início de cada ano lectivo, a adopção do calendário escolar deste nível de educação compete às direcções pedagógicas dos estabelecimentos de educação pré-escolar, ouvidas as autarquias e os pais ou encarregados de educação. Nos estabelecimentos da rede pública a componente educativa é totalmente assegurada pelo estado. Na rede particular solidária ou sem fins lucrativos o estado comparticipa o funcionamento das instituições assegurando integralmente os custos da componente educativa e comparticipa nos custos das actividades de animação sócio educativa e apoio às famílias. Na rede privada, composta pelos estabelecimentos particulares e cooperativos, o financiamento é assegurado pelas famílias, podendo os estabelecimentos solicitar apoio financeiro para as famílias carenciadas PROGRAMA DE ACTIVIDADES O desenvolvimento curricular é da responsabilidade do educador de infância e deve ter em conta: (i) os objectivos gerais da educação pré-escolar, enunciados na Lei - Quadro da Educação Pré-Escolar; (ii) a organização do ambiente educativo como suporte do trabalho curricular e da sua intencionalidade; (iii) as áreas de conteúdo Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 17/65

19 Área de Formação Pessoal e Social, Área da Expressão/Comunicação, Área do Conhecimento do Mundo; (iv) a continuidade e intencionalidade educativas. As Orientações Curriculares (definidas pelo Despacho n.º 5220/97, de 4 de Agosto, do Ministro da Educação) constituem o quadro de referência comum para todos os educadores da rede nacional e têm por objectivo, independentemente do modelo pedagógico utilizado pelo estabelecimento de educação pré-escolar, garantir aprendizagens significativas às crianças. Assentam nos seguintes fundamentos que se devem articular entre si: (i) o desenvolvimento da criança e a aprendizagem como vertentes indissociáveis; (ii) o reconhecimento da criança como sujeito do processo educativo; (iii) valorização dos saberes da criança, como fundamento de novas aprendizagens; (iv) a construção articulada do saber; (v) a exigência de resposta a todas as crianças, o que pressupõe uma pedagogia diferenciada, centrada na cooperação. As crianças aprendem a aprender, a relacionar-se e a fazer parte de um grupo, a formular as suas opiniões e a aceitar as dos outros, desenvolvendo um espírito democrático, num clima de participação e partilha AVALIAÇÃO Uma pedagogia estruturada implica uma organização intencional e sistemática do processo pedagógico, obrigando o educador a planear o seu trabalho, a avaliar o processo educativo e os seus efeitos no desenvolvimento e nas aprendizagens das crianças. Nos termos das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, a avaliação realizada com as crianças é uma actividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão das aprendizagens a desenvolver com cada criança e, simultaneamente, adequar o processo educativo à evolução e às necessidades das crianças e do grupo. A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, na medida em que se trata de um processo contínuo e interpretativo, que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem. No fim do ano lectivo, o educador elabora um relatório final de avaliação do projecto pedagógico desenvolvido, que deve ficar acessível para consulta no estabelecimento de ensino. As crianças transitam para o ensino básico com 6 anos. No caso de crianças com necessidades educativas especiais, pode ser recomendada a sua permanência no jardim-de-infância para além daquela idade legal PROFESSORES A formação inicial dos educadores de infância realiza-se em Escolas Superiores de Educação integradas em Institutos Superiores Politécnicos, ou Escolas Superiores de Educação públicas e privadas não integradas em Institutos. Em 1997 é estabelecido o regime jurídico da formação especializada para professores, incluindo os educadores de infância. A Portaria n.º 413-A/1998 de 17 de Julho, estabeleceu a obrigatoriedade da detenção do grau de licenciado por parte dos educadores e professores (4/5 anos de estudos superiores). A formação destes professores deve incluir: a componente de formação social, pessoal, cultural, científica, tecnológica ou artística ajustada; a componente de ciências da educação; a componente de prática pedagógica. Existem algumas escolas que incluem formação especializada em determinadas áreas específicas, sendo possível uma grande heterogeneidade de situações. O horário semanal dos docentes corresponde a 35 horas, integrando uma componente lectiva de 25 horas e uma componente não lectiva e desenvolve-se em 5 dias semanais. A relação pessoal auxiliar de acção educativa por sala é de um elemento para uma ou duas salas. O pessoal auxiliar deve deter como habilitação mínima a escolaridade obrigatória. 18/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

20 A formação contínua é igual para todos os professores de todos os graus de ensino. Os professores do ensino público são funcionários do estado ESTATÍSTICAS QUADRO 1. CRIANÇAS INSCRITAS E ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, POR NATUREZA DO ESTABELECIMENTO, EM 2005/2006 (a) CONTINENTE Natureza do estabelecimento Estabelecimentos Crianças inscritas Total Público Privado (b) Rede do Ministério da Educação Público Privado (b) Rede de Outros Ministérios Público Privado Observações: (a) Dados preliminares (b) Inclui informação relativa a estabelecimentos de educação e ensino com Planos de Estudos Estrangeiros Fonte: GIASE - Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo Recenseamento Escolar 05/06 QUADRO 2. PESSOAL DOCENTE EM EXERCÍCIO NO ESTABELECIMENTO, SEGUNDO O NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO, POR IDADE/ESCALÃO ETÁRIO, EM 2003/ CONTINENTE Escalão etário Educadores de Infância Total anos a 29 anos a 34 anos a 39 anos a 44 anos a 49 anos a 54 anos a 59 anos anos 137 Fonte: GIASE Gabinete de Informação e Avaliação do Sistema Educativo Estatísticas da Educação 2004 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa 19/65

21 3. ENSINO BÁSICO/ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro o ensino básico é universal, obrigatório e gratuito e tem a duração de nove anos. A obrigatoriedade de frequência aplica-se a crianças entre os 6 e os 15 anos de idade e pode ser cumprida em escolas públicas, escolas particulares ou cooperativas. A gratuitidade abrange todos os custos relacionados com a matrícula, frequência e certificação, podendo ainda os alunos dispor gratuitamente do uso de livros e material escolar, bem como de alimentação e alojamento, dependendo da situação socioeconómica do respectivo agregado familiar. O serviço de transporte escolar é gratuito para os alunos na escolaridade obrigatória. Nas escolas particulares ou nas cooperativas de ensino as despesas com os apoios às famílias carenciadas podem ser suportadas pelo Estado. São objectivos do ensino básico, de acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo: assegurar uma formação geral de base comum a todos os alunos; assegurar a inter-relação entre o conhecimento teórico e prático, a cultura escolar e a cultura do quotidiano; proporcionar o desenvolvimento físico e motor; encorajar as actividades manuais e promover a educação artística; ensinar uma primeira língua estrangeira e iniciar uma segunda; proporcionar a aquisição de conhecimentos básicos que permitam aos alunos prosseguir os seus estudos ou serem admitidos em cursos de formação profissional; desenvolver o conhecimento e o apreço pelos valores específicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa; desenvolver atitudes autónomas; proporcionar às crianças com necessidades educativas específicas condições adequadas ao seu desenvolvimento; criar condições de promoção do sucesso escolar e educativo de todos os alunos. O ensino básico organiza-se em três ciclos sequenciais: 1.º ciclo, com a duração de quatro anos (dos 6 aos 9/10 anos de idade) 2.º ciclo, com a duração de dois anos (dos 10 aos 11/12 anos de idade); 3.º ciclo, com a duração de três anos (dos 12 aos 14/15 anos de idade); A articulação entre os três ciclos é sequencial, cabendo a cada um dos ciclos completar e aprofundar o anterior, numa perspectiva de unidade global. A organização geral do sistema de ensino, tal como definido na Lei de Bases, implicou o reequacionamento dos critérios e normativos de ordenamento da rede escolar bem como da tipologia de edifícios escolares. O Despacho Normativo n.º 33/ME/91, de 26 de Março, consagra os seguintes tipos de estabelecimentos de ensino: escola do 1.º ciclo do ensino básico (dos 6 aos 10 anos de idade); escola do 1.º ciclo com jardim de infância (dos 3 aos 10 anos); escola do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico (dos 10 aos 15 anos); escola básica integrada -1.º, 2.º e 3.º ciclos (dos 6 aos 15 anos); escola básica integrada com jardim de infância (dos 3 aos 15 anos); escola secundária com 3.º ciclo (dos 12 aos 18 anos). Em 2000, com base no Decreto Regulamentar n.º 12/2000, de 29 de Agosto, iniciou-se um processo de reordenamento da rede educativa que, agrupando estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e do ensino básico, levou à constituição de agrupamentos de escolas, baseados em dinâmicas locais de associação e tendo como objectivo anular situações de isolamento e de dispersão de escolas de pequena dimensão, 20/65 Estruturas dos Sistemas de Ensino, Formação Profissional e Educação de Adultos na Europa

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