PLANO DE ATIVIDADES 2015

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1 PLANO DE ATIVIDADES 2015

2 INDICE INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO GRELHA DE LEITURA ORGÂNICA CONTENCIOSO E APOIO JURÍDICO GABINETE DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO PROPRIEDADES OLÍMPICAS FINANCIAMENTO PLANO DE MARKETING CICLO OLÍMPICO RIO SEMINÁRIO MARKETING OLÍMPICO ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS KIT ATLETAS OPEN DAY FEDERAÇÕES TRIBUNAL ARBITRAL DO DESPORTO PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA PROGRAMA DE PREPARAÇÃO OLÍMPICA DOS DESPORTOS DE INVERNO PROGRAMAS COI SOLIDARIEDADE OLÍMPICA - ATLETAS MISSÕES OLÍMPICAS Jogos Europeus Baku Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi VALORES OLÍMPICOS DIPLOMACIA DESPORTIVA INVESTIGAÇÃO, ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO Formação Avançada de Técnicos Desportivos Apoio à Avaliação e Controlo do Treino Portal do Conhecimento / Biblioteca Digital ARQUIVO HISTÓRICO CONFERÊNCIA INTERNACIONAL OLÍMPICA CONSIDERAÇÕES FINAIS

3 INTRODUÇÃO A percepção social, e ainda a de muitos agentes desportivos, sobre a programação da preparação olímpica e a centralidade das diversas dimensões que dão forma ao movimento olímpico moderno como um fenómeno de escala global ao serviço do desenvolvimento humano enfermam de diversos sofismas e equívocos. Circunscrever a ação de um Comité Olímpico Nacional à organização de um grupo de atletas integrados numa missão ao Jogos Olímpicos, ou considerar a preparação de um atleta olímpico um processo de busca incessante pelo resultado de excelência, desconexo de outras etapas e dimensões de desenvolvimento desportivo são breves exemplos cujo impacto assume consequências devastadoras que se projetam em vários domínios da nossa vivência coletiva. Confrontados com um clima económico adverso, e perante um quadro de referência condicionado por uma perspectiva minimalista sobre a intervenção das entidades que compõem o movimento olímpico nacional, restam duas opções. Gerir as circunstâncias de modo a manter-nos seguros na zona de conforto de uma situação que cremos controlar, ou assumir o desafio de promover medidas geradoras de mudança. O Comité Olímpico de Portugal (COP), desde a primeira hora, assumiu o desafio. Porque é uma falácia pensarmos que controlamos a situação mantendo o mesmo quadro de referencia quando a realidade em que as organizações desportivas operam tem sofrido profundas e rápidas alterações. E também porque jamais o desporto terá um lugar central na nossa sociedade caso persistamos apenas numa atitude reivindicativa e proclamatória, esperando que outros decidam por nós, enquanto permanecemos balcanizados em torno das nossas convicções dogmáticas. Exigir mais do país do que aquilo que exigimos das organizações que governamos apenas nos banaliza e condena ao fracasso os nossos esforços. Por isso, o COP revê-se nos padrões de exigência, rigor e transparência com que programa as suas ações e vincula os seus compromissos. Porque apenas assim tem a legitimidade para reclamar a devida reciprocidade a todos os seus parceiros. O Plano de Atividades e Orçamento que se apresenta para o ano de 2015 representa o compromisso com o desafio que assumimos. Valorizar socialmente o desporto. Não é alheio bem pelo contrário à situação que o país atravessa. Não é intransigente com as suas propostas, pois tem recolhido ensinamentos válidos para valorizar os seus projetos, corrigir desvios e cimentar as ações que considera essenciais para concretizar aquele desígnio, provando-se que as federações, o COP e os seus restantes membros são capazes de verem mais longe, pensar para além do reduto estrito dos seus interesses imediatos, e serem parceiros credíveis junto de outras entidades nacionais e internacionais. 2

4 Por isso sabemos bem, e sublinhamos nas atividades que aqui se programam e dão continuidade, que é cada vez mais reconhecida ao COP, por aqueles a quem tem de prestar contas, uma ampla responsabilidade institucional que vai para além das circunstâncias associadas à representação de um contingente de atletas a cada quadriénio. O sentido de responsabilidade, o rigor e o compromisso com a excelência, que forjam os valores do olimpismo, e que a todos, e ao COP em particular, hoje se exige, para dignificar a cada instante o bem inestimável que o desporto representa e, juntos, sabermos projetá-lo para os patamares que almejamos. José Manuel Constantino (Presidente do Comité Olímpico de Portugal) 3

5 ENQUADRAMENTO O ano de 2015 marca a transição para a segunda metade do ciclo olímpico que irá culminar com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, assinalando também uma nova etapa na gestão do Comité Olímpico de Portugal (COP) após os exercícios de 2013 e 2014 primordialmente focados no desenvolvimento de um plano de atividades destinadas a implementar e estabilizar as orientações estratégicas apresentadas por esta Comissão Executiva, as quais importa retomar: Promover o Olimpismo e o valor social da educação e formação desportivas; Contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica; Gerir e planear de uma forma criteriosa, objectiva e sustentável um programa de ação com vista à elevação do nível desportivo do país; Envolver parceiros externos que qualifiquem e potenciem o seu programa de ação; Amplificar o retorno do investimento e o valor da intervenção das federações desportivas em conformidade com o posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas públicas neste domínio. É hoje possível a esta Comissão Executiva, após cerca de um ano e meio em funções, desenhar e orçamentar um plano de atividades mais ajustado à realidade e aos recursos do COP, ao contexto socioeconómico do país e do seu tecido desportivo, bem como à rede de potenciais patrocinadores e parceiros institucionais. Para concretizar este exercício previsional, com o rigor que se impõe, atendendo aos condicionalismos económicos que o país atravessa, com um profundo impacto sobre os fatores críticos anteriormente enunciados, a estruturação das atividades obedece neste documento ao quadro de referência que esquematiza as opções estratégicas do COP em torno de seis eixos de desenvolvimento, conforme o modelo que ora se apresenta e tem acompanhando os instrumentos previsionais e de reporte elaborados por esta Comissão Executiva: 4

6 Promover o Olimpismo e contribuir para o desenvolvimento do Movimento Olímpico em Portugal através de medidas que respondam eficientemente às múltiplas necessidades dos agentes e organismos envolvidos na preparação e participação olímpica, ao gerir e planear de uma forma criteriosa, objetiva e sustentável um programa de ação, com vista a potenciar o retorno do investimento e o valor da intervenção das federações em conformidade com o posicionamento estratégico do desporto português e com as políticas nesta área. Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3 Eixo 4 Eixo 5 Eixo 6 Orgânica Financiamento Elevar o valor desportivo da alta competição, integrado numa política de afirmação desportiva do País Participação desportiva Diplomacia desportiva Investigação, estudos e desenvolvimento Assim, todos os projetos e ações apresentados neste Plano de Atividades e Orçamento visam alcançar os objetivos gerais que dão forma à missão do COP e se concretizam nos seis eixos de desenvolvimento definidos no modelo de orientação estratégica, os quais operam numa perspectiva integrada e interdependente. Naturalmente, a previsão na alocação de recursos para o desenvolvimento destes projetos não pode, e não deve, alhear-se das principais dimensões de análise que contribuem para concretizar com sucesso as metas a que se propõem. Quer aquelas que se encontram na esfera de gestão do COP, quer as outras onde a sua capacidade de influência é consideravelmente menor ou de todo inexistente. Por isso, o COP não abdica neste plano, à semelhança do que havia feito para o ano de 2014, do princípio de todos os projetos e ações propostos, que dependam de financiamento externo, apenas se implementarem após o encaixe prévio e as devidas garantias financeiras das respetivas fontes previstas nas suas fases de desenvolvimento. Acresce que, recolhendo a experiência do plano e orçamento relativo ao ano que ora finda, ressaltam evidentes os constrangimentos em firmar parcerias e patrocínios com o tecido empresarial, que alarguem e diversifiquem a base de apoio e sustentabilidade às atividades programadas. Tal facto exige as necessárias cautelas na programação de atividades para 2015 e um claro enfoque em torno de projetos estruturantes, salvaguardando o equilíbrio financeiro da estrutura. Cumpre, pois, perante este cenário, conferir natural prioridade às ações que configuram o núcleo central da missão do COP, nomeadamente a gestão do Programa de Preparação Olímpica e das missões olímpicas previstas para 2015, bem como os projetos plurianuais vocacionados para a promoção dos valores, da educação e da história do olimpismo. 5

7 De realçar também, como prioridade estratégica, a instalação do Tribunal Arbitral do Desporto legalmente atribuída ao Comité Olímpico de Portugal nos termos do disposto no n.º 4 do artigo 1.º da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho. É seguida a metodologia anteriormente implementada no que respeita à autonomização dos planos de atividades e orçamentos das entidades integradas no COP a Academia Olímpica de Portugal (AOP) e a Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) por se tratarem de entidades que operam, quase exclusivamente, em eixos estratégicos específicos. A primeira no eixo 4, em torno da formação e educação para os valores olímpicos e a segunda no eixo 3, com uma agenda focada na valorização da carreira dos atletas olímpicos e gestão do pós-carreira de antigos atletas. O reforço da autonomia de meios para estas entidades levarem a cabo a sua missão específica legitima uma maior responsabilização perante a Comissão Executiva do COP em relação à sua gestão e prestação de contas. Autonomia e responsabilização são, aliás, princípios condutores para o exercício que ora se projeta. Autonomia na gestão dos recursos definidos para o desenvolvimento dos projetos e responsabilização pela sua boa execução face aos objetivos estabelecidos. O adverso contexto económico que se atravessa, ao qual o COP não é alheio, exige um inalienável compromisso de rigor com estes princípios tendo em vista assegurar a boa gestão e o equilíbrio financeiro do COP face aos desafios que enfrentam na condução do seu programa de atividades. Com efeito, reforça-se a orientação no desenvolvimento dos projetos e ações integrados em cada eixo estratégico - os quais compõe cada um dos capítulos deste documento tendo por referência o principio basilar estabelecido no programa de ação desta Comissão Executiva em torno do desígnio nacional de valorizar socialmente o desporto, o qual, entre outras facetas, assume no referido programa como principais traços distintivos: Sensibilizar a sociedade civil para a importância educativa, social e cultural do desporto; Mobilizar os cidadãos para aprofundar o seu envolvimento com o desporto enquanto praticantes, encarregados de educação e consumidores de bens e serviços desportivos; Aproximar o Movimento Olímpico dos cidadãos, gerando valor junto da comunidade, das suas instituições públicas, entidades empresariais e associativas. 6

8 Neste propósito, torna-se cada vez mais premente às organizações desportivas, e ao COP em particular, suportar as suas atividades através do alargamento de parcerias fora da esfera pública, não só como princípio de diversificação de fontes de financiamento, mas também, e fundamentalmente, como estratégia de reforço da mobilização da comunidade e das suas instituições de referência com o desporto e os seus valores. Por isso permanece a aposta na ampliação da rede de parceiros institucionais e patrocinadores que compõem os programas do Plano de Marketing, bem como o criterioso acompanhamento das etapas calendarizadas nos projetos quadrienais suportados pelos programas de Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional. Por último, no âmbito da implementação da estrutura orgânica e funcional do COP, tendo terminado o processo de departamentalização e sido aprovado um regulamento interno de pessoal a vigorar a partir de janeiro de 2015, serão prosseguidas as etapas seguintes neste processo através da harmonização de uma tabela de carreiras e remunerações ajustada à realidade do COP, no propósito de criar maior eficiência na administração de recursos e eliminar disfuncionalidades no funcionamento da estrutura, com o desejável impacto positivo nos encargos de administração e gestão corrente, os quais, ainda que não figurem de projetos específicos encontram-se vertidos na componente orçamental deste documento. Grelha de Leitura De modo a sistematizar os conteúdos e a facilitar a leitura e consulta, os projetos e ações encontram-se apresentados seguindo a grelha definida para a construção dos documentos de previsão e reporte do COP. Esta é composta por uma descrição sumária do projeto, os seus objetivos, o horizonte temporal de execução anual, o processo de implementação e eventuais observações adicionais relevantes. No canto superior direito da grelha encontra-se refletida a respetiva rubrica orçamental. ORGÂNICA Tendo consolidado no início do mandato a reforma da sua orgânica, aprovando um organigrama e estrutura funcional, através de um modelo que procurou conciliar o benevolato dos seus dirigentes, com funções eminentemente decisórias, com as funções técnicas suportadas numa subestrutura profissional que responde perante a Comissão Executiva, conforme previsto no seu programa de ação, o ano de 2015 será marcado pela entrada em vigor de um regulamento interno de pessoal o qual, harmonizando os aspetos essenciais da politica de gestão de recursos humanos do COP, contribua para 7

9 valorizar a qualidade e a excelência que se exige aos profissionais de uma entidade de referência no serviço prestado aos seus membros e associados. Encontram-se coligidos no referido regulamento, entre outros, os seguintes aspetos: Regime de admissão de pessoal; Definição de elementos base a constarem de todos os contratos de trabalho; Constituição de processos biográficos individuais; Estrutura de carreiras, classificação e evolução profissional; Regime de prestação e retribuição do trabalho; Incompatibilidades e impedimentos; Avaliação do desempenho; Reclassificação profissional Contencioso e apoio jurídico A especificidade jurídica de processos a cargo do COP requer a consultoria especializada em diversas áreas do direito através de um sistema célere e eficaz de apoio jurídico. Mantem-se, pois, o enquadramento orgânico neste domínio através da prestação de serviços jurídicos por uma rede de parceiros em estreita articulação com o Gabinete Jurídico do COP. 1.1 Contencioso e apoio jurídico Descrição Sumária Patrocínio judiciário, arbitragem e custas, propositura e análise de contratos e outros instrumentos jurídicos nomeadamente no âmbito laboral e fiscal. Objetivos Acionamento e gestão de processos judiciais e arbitrais em que o COP seja parte. Apoio e consultoria jurídica Previsão orçamental Horizonte temporal janeiro a dezembro 2015 Processo de implementação Aquisições de serviços especializados, suporte bibliográfico e documental em bases de dados jurídicas Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo, cuja entrada em funcionamento durante o ano de 2014 veio oferecer, no seio do COP, um conjunto de serviços de apoio à gestão das federações desportivas, supriu uma importante lacuna que persistia na efetivação de disposições há muito previstas no ordenamento jurídico-desportivo. Tem hoje uma elevada procura, nomeadamente na área jurídica por força das necessárias adaptações estatutárias e regulamentares às alterações legislativas na área do desporto. 8

10 Tendo por referência o disposto no decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro, onde se define o estatuto dos dirigentes desportivos em regime de voluntariado, e se atribui ao COP, no seu artigo 4.º, a organização e gestão de um centro de prestação de serviços de informação e consulta jurídica gratuitos a favor dos dirigentes desportivos, com custos de funcionamento suportados pelo Estado, pretende-se consolidar este gabinete como uma referência no apoio à gestão, principalmente para federações com menores recursos, não só no âmbito jurídico, mas também nas áreas de comunicação, imagem e marketing. 1.2 Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Descrição Sumária Objetivos O Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo destina-se a apoiar os membros e stakeholders do COP em áreas relacionadas como governance, organização e regulação do desporto, com ênfase nos domínios do Direito, Fiscalidade, Imagem e Comunicação, Gestão e Organização. Capacitar a ação das federações desportivas, designadamente das que têm menos meios, prestando em seu benefício serviços de consultoria gratuitos em determinadas áreas de intervenção Criação de um centro de apoio de consultoria aos dirigentes desportivos, dando cumprimento às disposições do Estatutos e Regulamento Geral do COP e art.º. 4.º do decreto-lei n.º 267/95, de 18 de outubro. Previsão orçamental Horizonte temporal janeiro a dezembro de 2015 Processo de implementação Manutenção e aperfeiçoamento da estrutura de atendimento e aconselhamento jurídico às federações desportivas. Contratualização de prestação de serviços especializados Propriedades Olímpicas Os Comités Olímpicos Nacionais são responsáveis perante o Comité Olímpico Internacional pela observância no seu país das Regras estabelecidas na Carta Olímpica em relação à proteção dos direitos sobre os Jogos Olímpicos e sobre qualquer propriedade olímpica. Em Portugal tais responsabilidades encontram-se traduzidas no decreto-lei n.º 155/2012, de 18 de Julho, que estabelece o regime de proteção jurídica a que ficam sujeitos os símbolos olímpicos, designados por propriedades olímpicas de acordo com a terminologia usada na Carta Olímpica. Com efeito, num contexto onde proliferam os meios de difusão de informação e a associação de símbolos relacionados com o desporto para os mais diversos fins, são especialmente exigentes os deveres de vigilância em relação uso ilícito dos símbolos olímpicos, cujo direito ao uso é exclusivo do COP. A orgânica do COP deve assim dispor dos meios necessários para exercer o direito que a lei lhe confere de impedir terceiros, 9

11 sem o seu consentimento, de usar, no exercício de quaisquer atividades económicas, qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou serviços, e que, em consequência da semelhança entre os sinais, possa causar um risco de confusão, ou associação, no espírito do consumidor com as propriedades olímpicas ou equiparadas 1.3 Propriedades Olímpicas Descrição Sumária Litigância, registos de marca e direitos autorais Objetivos Tutela preventiva. Defesaa dos Direitos do COP e do COI, Licenciamento, Propriedade Industrial (Regra 14 da Carta Olímpica, Estatutos e Regulamento Geral do COP, Decreto-Lei n.º 155/2012,de 18 de julho, e n.º 4 do art. 12.º da Lei n.º 5/2007, de 16 de janeiro). Previsão orçamental Horizonte temporal janeiro a dezembro 2015 Processo de implementação Interposição de processos judiciais, vigilância, reclamações e oposições de registos de marca no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, Registo Nacional de Pessoas Coletivas, Inspeção Geral das Atividades Culturais, Guarda Nacional Republicana, Ministério Publico e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica). Licenciamentos, mediação, Ambush Marketing, aquisições de serviços de agente oficial de propriedade industrial FINANCIAMENTO A sustentabilidade de uma base alargada de parceiros e patrocinadores representa um fator crítico para suportar a programação das atividades do COP através de aumento da receita, reduzir a sua dependência de financiamento público e criar uma sólida relação de confiança com o mercado empresarial e instituições de referência na sociedade portuguesa que permita alavancar e conferir maior expressão social ao desporto e ao movimento olímpico. Os seis programas que dão forma ao Plano de Marketing visam, em cada uma das suas vertentes, garantir as condições para se alcançarem tais metas. Seja no âmbito da responsabilidade social no apoio às carreiras duais de atletas olímpicos, como acontece com as bolsas de estudo através da pareceria com os Jogos Santa Casa, ou em projetos de parceria com autarquias locais na esfera da educação e formação como é o caso do programa Olímpico e Solidário. A criação de oportunidades de patrocínio tendo como referência a ocasião única, e porventura irrepetível, dos Jogos Olímpicos se realizarem no maior país de falantes portugueses é um ativo que deve ser rentabilizado no ano anterior aos Jogos Olímpicos 10

12 do Rio de Janeiro, não só no âmbito do programa de patrocínios, mas também nos programas de hospitalidade e licenciamento, aproveitando, neste ultimo caso, as sinergias criadas através do recente lançamento de uma plataforma de merchandising pelo Comité Olímpico Internacional. Os encargos associados aos projetos apresentados neste eixo são suportados pelas receitas provenientes das parcerias estabelecidas ao abrigo dos diversos programas do Plano de Marketing. Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio Plano de Marketing Ciclo Olímpico Rio 2016 Descrição Sumária Objetivos Previsão orçamental Implementação do Plano de Marketing do COP para o Ciclo Olímpico Rio 2016, em 6 eixos principais de financiamento: Programa de Patrocínios, Programa de Licenciamento, Programa de Responsabilidade Social, Programa Olímpico Solidário, Programa Hospitalidade e Programa Cartão Olímpica. Reforço do financiamento empresarial e parcerias institucionais, numa perspetiva de valorização das relações empresariais com o Comité e rentabilização da marca Olímpica do COP e projetos para o Ciclo Olímpico Rio 2016 Aumento da capacidade de auto financiamento do Comité Olímpico de Portugal; Reforço da imagem do Comité Olímpico de Portugal na sociedade portuguesa e da sua presença junto do tecido empresarial e de entidades de referência nacional e internacional; Reforço da capacidade financeira de desenvolvimento de projetos pelas diversas unidades orgânicas do COP; Encargos de funcionamento do Departamento Comercial e de Marketing Serviços de análise e valorização da marca COP: a orçamentar através de parceria com consultora Horizonte temporal janeiro a dezembro 2015 Processo de implementação Elaboração e aprovação de Plano de Marketing COP Ciclo Rio 2016; Validação e Implementação de plano de trabalho; Relatórios Internos: Semanais e Mensais; Relatórios Externos: Anual. As diversas iniciativas levadas a cabo ao longo do ano, integradas nos projetos apresentados neste plano, bem como os eventos regulares que ocorrem nas instalações do COP ou as ações a projetar com a Equipa Olímpica de Portugal após a conclusão do processo de criação de imagem e mascote, são momentos privilegiados para ativar as marcas e patrocínios associados ao COP. Porém, é necessário aprofundar a reflexão em torno dos bloqueios e do papel das empresas no apoio ao desporto. Por isso, dando continuidade à conferência recentemente proferida pelo presidente do Comité Nacional Olímpico e Desportivo Francês, encontra-se prevista a realização de um seminário sobre marketing olímpico 11

13 destinado a debater os temas mais prementes neste domínio e a apresentar a estratégia de marketing do COP. Seminário Marketing Olímpico 2.2 Seminário Marketing Olímpico Descrição Sumária Objetivos Organização de 1 Seminário anual sobre temas relacionados com desporto, olimpismo, marketing e comunicação, envolvendo os responsáveis das principais empresas e marcas em Portugal como oradores e convidados. Aproximar o COP e o desporto olímpico do mercado empresarial; Contribuir para a credibilização do desporto junto dos decisores empresariais; Editar um livro/manual de marketing olímpico/desportivo que possa servir de referência para o mercado empresarial e desportivo e utilizado por estudantes universitários na área de desporto e marketing; Reunir dirigentes desportivos, atletas e empresários num momento de debate sobre estratégias para estimular a relação entre o desporto e o mundo empresarial. Desafios e potencialidades Previsão orçamental ; Horizonte temporal Março 2015 Processo de implementação Organização nas instalações/auditório COP; Definição de programa; Convites a oradores e participantes; OBSERVAÇÕES Alavancar a estratégia de marketing do COP e reunir todos os seus patrocinadores ELEVAR O VALOR DESPORTIVO NACIONAL, INTEGRADO NUMA POLÍTICA DE AFIRMAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS A comunicação, a informação e a imagem assumem crescente relevância nos processos de posicionamento institucional e valorização das suas ações e estratégicas. Num contexto onde proliferam as fontes de informação e o acesso a novos meios de difusão, particularmente em relação ao desporto, é necessário o COP, numa ótica de afirmação desportiva do país, delinear uma estratégia de comunicação que o distinga e coloque como uma referência neste âmbito. Deste modo, privilegia-se uma comunicação de cariz mais institucional através do site do COP, agregando todo um histórico de notícias, informações e documentação sobre a sua atividade e, nas redes sociais, através do Facebook, a informação sobre a atualidade desportiva das federações e entidades membros do COP, num registo mais informal. A revista Olímpo manterá a sua periodicidade trimestral com artigos de opinião, entrevistas e síntese das principais noticiais sobre o movimento olímpico nacional e internacional, com o objetivo de atrair o interesse de um público-alvo tradicionalmente 12

14 mais afastado destas temáticas, através de uma perspetiva e seleção de artigos potencialmente mais apelativos à sua atenção, mantendo a proximidade com os leitores regulares da publicação. Integram as atividades regulares de comunicação e imagem a colaboração dos serviços fotográficos e de vídeo que cobrem os eventos regulares realizados pelo COP, bem como as ações com exposição mediática apresentadas neste plano. Com o aproximar dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 e a conclusão do concurso de criação de imagem e mascote da Equipa Olímpica de Portugal é expectável o aumento deste tipo de eventos. Integram este eixo a maioria dos projetos desenvolvidos pela Comissão de Atletas Olímpicos (CAO) apresentados em anexo no seu Plano de Atividades e Orçamento, pelo que a intervenção do COP nesta vertente se realizará em estreita colaboração e em complementaridade com a CAO com particular enfoque no envolvimento entre atletas, federações, patrocinadores e comunicação social em torno da participação portuguesa em missões olímpicas e reforço da informação sobre as modalidades olímpicas e seus representantes no seio da Equipa Olímpica de Portugal. A valorização da imagem dos atletas olímpicos, através do reforço da visibilidade e impacto mediático das iniciativas em que participam, constitui um acervo de capital importância para a familiarização da opinião pública com os seus atletas ao longo de todo o ciclo olímpico, sem se confinar ao curto espaço temporal das missões aos Jogos Olímpicos onde o interesse dos media é espontâneo. Assim, o COP em articulação com a CAO pretende elaborar um kit com informação útil sobre o relacionamento dos atletas com os media e recomendações de conduta em e fora de competição, a constar do dossier do atleta, vertendo as orientações do COI e dos Comités Organizadores Locais dos Jogos Olímpicos. Kit Atletas 3.1 Kit Atletas Descrição Sumária Kit de informação útil para os atletas que integram o Programa de Preparação Olímpica Objetivos Fornecer informação relevante sobre a gestão da carreira em áreas como a relação com os media, conduta nas redes sociais, dopagem, manipulação de resultados, recomendações do COI e dos COJO s; Criar um acervo vídeo e fotográfico de todos os praticantes em missões olímpicas Previsão orçamental Horizonte temporal janeiro a dezembro

15 Processo de implementação Criação do Kit, Definição de Guião para vídeos, Produção e edição dos conteúdos Criação de uma base multimedia dos atletas nacionais Utilização dos conteúdos produzidos através das diversas plataformas de comunicação A valorização da imagem do atleta olímpico não pode estar desassociada de uma intervenção que simultaneamente procure informar o público em geral e aumentar o seu conhecimento sobre as modalidades que compõem o programa olímpico sensibilizando a comunicação social, nomeadamente aquela que se dedica ao desporto, para o seu compromisso neste exercício de responsabilidade social. O Open Day Federações é uma ocasião que o COP, em parceria com as federações desportivas, pretende criar ao longo do ano para fomentar este processo. Open Day Federações 3.2 Open Day Federações Descrição Sumária Ações de promoção das federações olímpicas junto da comunicação social através da experimentação das modalidades Objetivos Aproximar e reforçar a interação entre as Federações, o COP, a comunicação social e os jornalistas. Promover o Olimpismo, os seus valores e a educação para o desporto. Aumentar a notoriedade do COP e alargar o espectro de utilizadores da sua rede de comunicação. Aumento do goodwill dos jornalistas para com o COP e federações. Melhorar o conhecimento dos jornalistas das modalidades olímpicas e dos seus atletas. Previsão orçamental Horizonte temporal janeiro a dezembro 2015 Processo de implementação Apresentação de proposta às federações; Definição de data; Convite a jornalistas; Organização e logística do evento Tribunal Arbitral do Desporto Supridas as disposições consideradas inconstitucionais pelo Tribunal Constitucional no diploma que cria o Tribunal Arbitral do Desporto através da alteração da Lei n.º 74/2013, de 6 de Setembro, pela Lei n.º 33/2014, de 16 de junho, encontram-se reunidas as condições para Promover a celeridade, transparência e eficácia na resolução de conflitos e litígios desportivos através da arbitragem do Tribunal Arbitral do Desporto conforme inscrito neste eixo do programa de ação do COP. 14

16 Tendo sido empossados os membros do Conselho de Arbitragem Desportiva encontramse em curso as formalidades previstas na lei para a instalação do tribunal, nomeadamente a constituição da lista de árbitros e aprovação do regimento e regulamentos de processo e custas. Prevendo-se para 2015 a entrada em funcionamento do TAD importa dotar esta entidade, com sede no COP, dos meios e recursos necessários para a sua instalação e regular exercício das atribuições que lhe são legalmente conferidas, pelo que foi oportunamente apresentado ao Governo um orçamento previsional para este efeito, de acordo com a síntese que a seguir se apresenta. 3.3 Tribunal Arbitral do Desporto Descrição Sumária Objetivos Instalação e funcionamento do Tribunal Arbitral do Desporto. Secretariado do Conselho de Arbitragem Desportiva. Organização e Serviços, Presidência, Conselho Diretivo e Secretariado. Abertura do Tribunal Arbitral do Desporto a partir do segundo trimestre de Cumprimentos da Lei n.º 74/2013, de 6 de setembro, em conjugação com a alínea o) do artigo 6.º dos Estatutos. Previsão orçamental ,00 (Orçamento previsional anexo). Horizonte temporal janeiro a dezembro 2015 Processo de implementação Aquisição de bens e serviços e pagamento de despesas de funcionamento. Institucionalização de uma instância específica para administrar a justiça relativamente a litígios que relevem do ordenamento jurídico desportivo ou relacionados com a prática do desporto. Prestação de serviços de consulta e mediação PARTICIPAÇÃO DESPORTIVA A organização e participação em missões olímpicas, representando um momento cimeiro na carreira de um atleta, não pode confinar-se a uma visão redutora em torno de um grupo de atletas e oficiais que, após um longo e exigente período de preparação, procurarão dignificar ao mais alto nível uma representação nacional e a sua modalidade específica. O COP entende estes eventos, descritos no presente eixo, no quadro alargado da mobilização da sociedade portuguesa para o desporto e da consolidação da sua relevância enquanto instrumento estratégico para o desenvolvimento do país. A valorização social do desporto, que constitui o fundamento das orientações e linhas de desenvolvimento estratégico do COP durante este ciclo olímpico - e tem nas missões olímpicas um momento privilegiado para passar esta mensagem - visa aumentar e 15

17 qualificar os baixos níveis de participação desportiva no quadro europeu, através dos meios e das atribuições do COP. Concomitantemente, visa também conferir sustentabilidade ao processo de preparação das federações para os níveis mais elevados de excelência desportiva, através de uma programação alargada a três ciclos olímpicos, a qual, implementada num regime de estreita colaboração entre o COP e as federações, envolvendo outros parceiros relevantes, potenciando as etapas a montante do processo de desenvolvimento desportivo. Programa de Preparação Olímpica O Programa de Preparação Olímpica (PPO) encontra-se estabilizado com as federações no que respeita aos requisitos e critérios de integração dos projetos que o compõem e devidamente enquadrado com o Estado através do contrato programa de desenvolvimento desportivo n.º 1/DDF/2014 de 11 de fevereiro de 2014, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 33, de 17 de fevereiro de 2014, sob o n.º 108/2014, e respetivo programa desportivo plurianual em anexo, o qual tem inscritos os princípios vertidos no programa de ação desta Comissão Executiva sobre este tópico, que ora importa revisitar: O COP não deve ser apenas um entreposto financeiro entre o Estado e as federações na gestão do processo olímpico, mas deve assumir a coordenação e supervisão técnica e estratégica de todo o projeto olímpico em estreita ligação com as federações; O modelo de estrutura a implementar deve apontar na criação de uma unidade técnica responsável pela avaliação, acompanhamento e reporte de todo o projeto olímpico, que garanta a participação de todas as federações desportivas mas também a respetiva independência e autonomia face aos interesses particulares de cada federação desportiva; Competirá àquela unidade técnica harmonizar e coordenar os planos de preparação propostos pelas federações, tendo um horizonte de planeamento mínimo a dois ciclos olímpicos (8 anos), de acordo com os objetivos fixados para a representação portuguesa, trabalhando em estreita articulação com as estruturas e agentes técnicos das federações com vista a potenciar o rendimento dos atletas, apresentando à direção executiva medidas para suprir as dificuldades diagnosticadas ao longo deste processo. Tem ainda na sua esfera de competências a recolha e análise de informação técnica, relevante e atualizada, sobre os atletas integrados no processo de preparação olímpica. Estando consolidadas estas referências, será possível, pela primeira vez ao abrigo deste enquadramento, projetar o PPO para o ano de 2015 com base na avaliação técnica da 16

18 execução do ano de 2014 e da programação para 2015 pelo Departamento de Alto Rendimento e Representação Desportiva, ao qual compete analisar e comparar a evolução de indicadores, resultados e objetivos desportivos expressos nos relatórios (2014) e programas de atividades (2015) a entregar pelas federações integradas no PPO, conforme lhes foi oportunamente apresentado em sessão de trabalho realizada no passado dia 23 de setembro. 4.1 Programa de Preparação Olímpica Descrição Sumária Desenvolvimento e coordenação técnica e estratégica dos projetos do Programa de Preparação Olímpica em parceria com as federações desportivas, a Administração Pública Desportiva, instituições de ensino superior e outros parceiros. Objetivos 1. Articular com a Administração Pública Desportiva as condições de financiamento e as obrigações decorrentes do apoio ao Programa de Preparação Olímpica; 2. Desenvolver e avaliar, junto das Federações, os critérios de acesso e financiamento de cada um dos Projetos do Programa de Preparação Olímpica e respetivos instrumentos de controlo; 3. Acompanhar, sempre que possível, competições das modalidades integradas no Projeto Rio 2016 de forma a serem identificadas oportunidades de melhoria dos apoios prestados no âmbito da preparação e da participação nos Jogos Olímpicos Rio 2016; 4. Monitorizar a aplicabilidade e a adequabilidade do financiamento de acordo com os objetivos estabelecidos; 5. Assessorar a Comissão de Acompanhamento da Gestão do Programa de Preparação Olímpica; 6. Coordenar a organização das Missões Olímpicas. Previsão orçamental Horizonte temporal Processo de implementação OBSERVAÇÕES Resultados previstos Projeto Rio 2016 Projeto Apoio Complementar Projeto Esperanças Olímpicas Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos 1. Definir junto das Federações os critérios de cada Projeto do Programa de Preparação Olímpica; 2. Definir e avaliar os instrumentos de controlo; 3. Definir junto das Federações um plano de acompanhamento das suas atividades; 4. Avaliar, para cada Federação, a previsão para o ano de 2015, tendo por base a execução apresentada para o ano de 2014 em função da evolução dos resultados desportivos obtidos nas competições prevista na programação desportiva apresentada ao COP, os critérios definidos nas grelhas de integração e outros indicadores relevantes. 5. Coordenar com a área de Relações Internacionais a organização das Missões Olímpicas % dos Atletas integrados no Nível 1, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de pódio; 2. 50% dos Atletas integrados no Nível 2, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de finalista; 3. 80% dos Atletas de Nível 3, que participem nos Jogos Olímpicos Rio 2016, alcancem classificações de semifinalista. Programa de Preparação Olímpica dos Desportos de Inverno A participação portuguesa nas edições de inverno dos Jogos Olímpicos e de outros eventos multidesportivos organizados sob a égide do COI não tem obedecido a um processo de planeamento objetivo, e devidamente enquadrado em critérios técnicodesportivos, que ofereça as necessárias garantias para uma representação regular das 17

19 missões nacionais e assegure condições para a preparação dos seus atletas de alto nível, fomentando assim o desenvolvimento destas modalidades. Não existindo hábitos regulares de prática de desportos de inverno enraizados na população portuguesa, é um facto a sua assinalável expansão no nosso país, seja através do número de atletas federados ou de praticantes ocasionais, ao qual o COP não se pode alhear. Assim, tendo em vista assegurar a participação regular de atletas portugueses em missões olímpicas de desportos de inverno, e criar condições para mais qualificações e progressão de resultados, a Federação Portuguesa de Desportos de Inverno articulou com o COP o Programa de Preparação Olímpica de Desportos de Inverno que em seguida se resume. 4.2 Descrição Sumária Programa de Preparação Olímpica de Desportos de Inverno Estudo e definição do Programa de Preparação Olímpica que se dedique às atividades de inverno, nomeadamente as relativas à preparação e participação nos diferentes eventos organizados quer pelos Comités Olímpicos Europeus, quer pelo Comité Olímpico Internacional. Objetivos Estruturar e executar o Programa de Preparação Olímpica para as Edições de Inverno respeitando a experiência e a estrutura de gestão do Programa de Preparação Olímpica Rio 2016, JO 2020, Previsão orçamental Horizonte temporal Processo de implementação OBSERVAÇÕES Resultados previstos Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos (PDT) ,00 Projeto de Esperanças Olímpicas (PEO) (inclui a participação nos Festival Olímpico de Juventude de Inverno de 2015 e 2017 e Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2016) ,00 Projeto Olímpico (PO) (inclui gestão e a organização da Missão aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018) , = PDDT + PEO + PO + FOJE Inverno 2015 = , = PDDT + PEO + PO + JOJ Inverno 2016 = , = PDDT + PEO + PO + FOJE Inverno 2017 = , = PDDT + PEO + PO + JO Inverno 2018 = ,00 Definição do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos Definição do Projeto Esperanças Olímpicas Definição do Projeto de Apoio às Modalidades de Inverno durante o ciclo Definição dos objetivos das participações nas seguintes Missões: Festival Olímpico da Juventude de Inverno Vorarlberg (Liechtenstein) Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno - Lillehammer 2016 Festival Olímpico da Juventude de Inverno Jogos Olímpicos de Inverno - PyeongChang 2018 Criação de uma estrutura de Gestão do PPO dos Desportos de Inverno Definição de uma estrutura de identificação de praticantes das modalidades de inverno que se encontrem a residir fora do país. Acompanhamento da implementação do Projeto de Deteção e Desenvolvimento de Talentos Acompanhamento da implementação do Projeto de Esperanças Olímpicas Articulação com a Federação de Desportos de Inverno de Portugal das matérias relativas à preparação e participação competitiva e respetivo enquadramento técnico, das modalidades que constam do Programa Desportivo dos Jogos Olímpicos de Inverno 18

20 Programas COI Solidariedade Olímpica - Atletas Em complemento ao apoio público ao PPO o COP encetou um processo de consulta junto das federações desportivas tendo em vista selecionar um conjunto de atletas a apoiar pelo Comité Olímpico Internacional, através do eixo de financiamento para atletas da Solidariedade Olímpica. Este apoio, cumprindo com os requisitos do referido eixo de financiamento, destina-se a suportar a preparação de atletas para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno Lillehammer 2016 que, não tendo resultados para integrar o PPO, haja fundadas expectativas de poderem vir a disputar o processo de qualificação para os Jogos. 4.3 Descrição Sumária Programas COI Solidariedade Olímpica Atletas Atribuição de financiamento às Federações com Modalidades presentes no programa desportivo dos Jogos Olímpicos, por via dos programas desenvolvidos pelo Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional. Objetivos Os objetivos encontram-se estabelecidos em sede de cada um dos programas que se dedicam ao apoio dos atletas que se preparam para disputar a qualificação para os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno -Lillehammer 2016 e Jogos Olímpicos - Rio 2016 Previsão orçamental ,00 Horizonte temporal 2015 e 2016 Processo de implementação Dar conhecimento às Federações das condições gerais dos programas do Comité Olímpico Internacional relacionados com as participações nos Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno Lillehammer 2016 e Jogos Olímpicos de Verão Rio 2016; Realizar as respetivas candidaturas junto do Gabinete da Solidariedade Olímpica do Comité Olímpico Internacional; Acompanhar a execução dos programas que venham a ser contemplados; Reportar técnica e financeiramente a execução de cada um dos programas nos prazos previstos e de acordo com as exigências de cada um dos mesmos. OBSERVAÇÕES Resultados previstos Melhoria das condições de prática dos usufrutuários de cada programa, de forma a permitir a disputa da qualificação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e para os Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno Lillehammer Missões Olímpicas O ano de 2015 será marcado pela organização de duas missões olímpicas. A primeira edição dos Jogos Europeus Baku 2015 e a 13.ª edição de verão do Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE). Tratam-se de eventos de natureza e nível competitivo distintos. O primeiro destinado a atletas de alto nível de rendimento desportivo, com periodicidade quadrienal, pretende ser a competição multidesportiva de maior relevância no continente europeu 19

21 envolvendo mais de 20 modalidades. O segundo, dedicado a jovens talentos, oferece-lhes a cada dois anos a possibilidade de vivenciarem uma experiência próxima da dos Jogos Olímpicos, em 9 desportos, com um tónico mais acentuado no fomento dos Valores Olímpicos da amizade, respeito e excelência. Jogos Europeus Baku 2015 Realiza-se no próximo ano, entre os dias 12 e 28 de junho, na cidade de Baku no Azerbaijão a 1.ª edição dos Jogos Europeus. À semelhança do que já existe nos outros continentes, trata-se de uma competição multidesportiva entre atletas de toda a Europa, organizada pela entidade que reúne todos os Comités Olímpicos Nacionais do continente, os Comités Olímpicos Europeus (COE). Com competições em 30 disciplinas, este evento multidesportivo - onde Portugal estará representado por uma comitiva que se estima superior a 100 elementos - reveste-se de assinalável importância para o movimento olímpico, uma vez que estarão em disputa qualificações para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 em diversas modalidades. Tratando-se de um evento cuja dimensão apenas é superada pelos Jogos Olímpicos, esta é a missão olímpica mais importante até ao Rio em 2016, e constitui um marco critico na monitorização do Projeto Rio Será dado particular destaque à missão a Baku através de um microsite com toda a informação na página oficial do COP. 4.4 Jogos Europeus Baku 2015 Descrição Sumária Os Jogos Europeus 2015, são a primeira edição de um evento multi-desportivo quadrienal para atletas dos Comités Olímpicos Europeus. Realizar-se-á em Baku (Azerbaijão) e contará com 6342 atletas e 3171 oficiais provenientes dos 49 Comités Olímpicos Nacionais do continente europeu. Objetivos Apuramento para os JO Rio 2016, confirmação/revelação de talentos nacionais e monitorização dos resultados de atletas integrados nos projetos que compõem o Programa de Preparação Olímpica Previsão orçamental ,00 Horizonte temporal Open Day #3-5-6/fevereiro/ os Jogos Europeus junho 2015 Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 A 13.ª edição de verão do Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) decorrerá entre 25 de julho e 2 de agosto na cidade de Tbilisi, capital da Geórgia. 20

22 Portugal tem nesta competição multidesportiva bienal realizada, desde 1991, um importante palmarés, tendo inclusive organizado em Lisboa a edição de Trata-se de uma ocasião privilegiada para avaliar o percurso de jovens atletas, e o seu enquadramento nos projetos do PPO, no quadro de uma competição internacional de grande dimensão. 4.5 Descrição Sumária Festival Olímpico da Juventude Europeia Tbilisi 2015 O Festival Olímpico da Juventude Europeia (FOJE) é a XIII edição de uma competição multidesportiva bianual dedicada a jovens talentos. Realizar-se-á em Tbilisi (Geórgia) e contará com a participação de cerca de 4000 atletas e oficiais provenientes de 49 Comités Olímpicos Nacionais. Do continente europeu Objetivos Revelação de jovens talentos que se espera confirmem, mais tarde, o seu valor nos Jogos Olímpicos Previsão orçamental ,00 Horizonte temporal Seminário de Chefes de Missão em data a definir (2015) Competição - 25 julho / 1 agosto 2015 Sendo as missões nacionais a estas competições olímpicos momentos importantes do processo de preparação olímpica, de avaliação intercalar do PPO, e de qualificação para os Jogos Olímpicos encontram-se previstas para o próximo ano diversas competições de crucial relevância para a conquista de quotas de participação nos Jogos Olímpicos do Rio Com efeito, integra a estrutura permanente do COP um chefe de missão, o qual tem a seu cargo todo o processo de planeamento, organização e preparação das missões olímpicas portuguesas, para as quais é crucial um acompanhamento regular dos técnicos e atletas integrados no PPO, nomeadamente nas principais competições inscritas no seu plano de preparação, pelo que, entre outros eventos, se encontra previsto o seu acompanhamento aos campeonatos do mundo de remo e canoagem e ao campeonato da europa de sub-21 em futebol durante o ano de 2015 Valores Olímpicos A promoção e a educação sobre os valores olímpicos constituem a matriz de identidade do movimento olímpico, sendo reconhecido aos Comités Olímpicos Nacionais especiais responsabilidades nesta matéria. O COP ao assumir como prioritária esta área de intervenção está bem ciente do papel determinante numa perspetiva de centralidade do desporto na nossa vivência e desenvolvimento social. 21

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