III-241 ESTUDO DE VIABILIDADE DA DIGESTÃO ANAERÓBIA DE RESÍ- DUOS SÓLIDOS URBANOS COM GERAÇÃO DE ENERGIA

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1 III-241 ESTUDO DE VIABILIDADE DA DIGESTÃO ANAERÓBIA DE RESÍ- DUOS SÓLIDOS URBANOS COM GERAÇÃO DE ENERGIA Geraldo Antônio Reichert (1) Engenheiro Civil pela UFRGS em Especialista em Recursos Hídricos pelo IPH da UFRGS em Especialista em Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos pela JICA (Japão) em Mestre em Saneamento Ambiental em 1999 e Doutorando em Saneamento Ambiental pelo IPH da UFRGS. Engenheiro do DMLU da Prefeitura de Porto Alegre desde Professor Substituto da UFRGS. Diretor da ABES / RS. Consultor da FNMA / MMA e da FINEP / Prosab 4 Tema Resíduos Sólidos. Diego Altieri da Silveira Engenheiro Civil pela UFRGS em Estagiário de engenharia do DMLU de Porto Alegre de 2002 a Engenheiro do DMLU de junho a setembro de Mestrando em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pelo IPH / UFRGS. Endereço (1) : Av. Vicente Monteggia, 2000 / 16 Porto Alegre RS - CEP: Brasil - Tel: (51) gareichert@cpovo.net RESUMO Na busca de novas tecnologias sustentáveis de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos RSU, várias propostas vem surgindo. Umas das tecnologias é a digestão anaeróbia DA aliada ao aproveitamento energético do biogás gerado, que tem aparecido fortemente principalmente na Europa. No município de Porto Alegre, o DMLU juntamente com a CGTEE e a ELETROBRÁS, realizou um estudo de viabilidade de implantação de uma planta de DA (Projeto Ecoparque) com capacidade total de tratamento de t/a (1.420 t/d) de resíduos sólidos urbanos. O balanço de massa realizado resultou, para o ano base de projeto (2018), na produção de t/a de composto maturado; de t/a de materiais recicláveis (papel/papelão, plásticos, vidros e metais); e a geração de Nm³/a de biogás, que resultam em 5,1 MW de potência elétrica líquida. A redução de envio de resíduos para disposição em aterros foi estima em cerca de 60 %, em peso. Em volume a redução é maior, visto que seriam aterrados somente os rejeitos, que são mais densos. O investimento total previsto é R$ 183,2 milhões (base setembro de 2004). Para o cálculo da viabilidade econômica foram estimas as receitas da comercialização dos recicláveis; do composto; da energia gerada a partir do biogás; e dos créditos de carbono da não emissão de metano. Várias alternativas e cenários foram avaliadas. O custo de tratamento para a prefeitura na planta de DA (que entra como receita do Ecoparque) varia de R$ 35,77/t a R$ 77,94/t; sendo que para o cenário base (mais provável) o custo fica em R$ 43,35/t. Considerando que o custo atual de disposição final (com transferência) é de cerca de R$ 40,00/t, o projeto é viável. PALAVRAS-CHAVE: Digestão Anaeróbia, Resíduos Sólidos Urbanos, Novas Tecnologia, Ecoparque Porto Alegre, Biogás e Energia. INTRODUÇÃO Em que pese no Brasil ainda haver uma deficiência em número e qualidade de aterros sanitários, novas formas de tratamento e valorização de resíduos sólidos devem ser avaliadas e incentivadas, principalmente nos grandes centros e conglomerados urbanos, onde as áreas para aterro ficam cada vez mais escassas. Tecnologias que visam o reaproveitamento e a reciclagem vêm sendo propostas e implantadas, entretanto, poucos efeitos práticos têm sido verificados na redução do volume de resíduos encaminhados aos aterros. Os programas de coleta seletiva não se preocupam com a fração orgânica dos RSU (que é cerca da metade em massa úmida na média das cidades brasileiras); e as unidades de compostagem não se sustentam, motivado pela produção de composto de má qualidade, por problemas técnico-operacionais ou pelos altos custos envolvidos. Neste cenário é que se está propondo uma nova forma de tratamento de resíduos sólidos, que resulte no máximo de aproveitamento ou valorização, minimizando assim o envio de resíduos ao aterro sanitário. Esta nova forma de tratamento é a digestão anaeróbia. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados de um estudo de viabilidade técnica de implantação de uma planta de digestão anaeróbia de resíduos sólidos urbanos RSU agregada à produção de biogás e geração de energia elétrica; sendo que a integra do estudo consta do Relatório Final do Estudo de Viabilidade e Sustentabilidade do Projeto Ecoparque Porto Alegre (Reichert et al., 2004). METODOLOGIA Embora a digestão anaeróbia venha sendo utilizada por séculos de anos para tratamento de efluentes na Assíria e na Pérsia, e dos estudos com efluentes líquidos realizados há mais de 150 anos (Verma, 2002), apenas nos últimos 10 ou 15 anos que estudos da digestão anaeróbia de RSU foi retomada com mais intensidade, com grande número de plantas piloto e em escala real sendo implantadas, principalmente na Europa em função da restrição de disposição em aterros contida na Diretiva Européia 1999/31/EC. Reichert (2005) apresenta uma descrição do estado-da-arte da digestão anaeróbia de resíduos sólidos urbanos com geração de energia. O estudo de viabilidade aqui descrito foi realizado por uma equipe interdisciplinar e interinstitucional vinculada às seguintes instituições: Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.), CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica) e DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) da Prefeitura de Porto Alegre. Por tratar-se de uma tecnologia nova e ainda sem plantas existentes na América Latina, o primeiro passo do estudo foi a realização de uma ampla revisão bibliográfica sobre o tema, cuja sistematização consta em Reichert (2005). Na ocasião, foram identificadas doze empresas que detinham conhecimento (e patente) de tecnologia de digestão anaeróbia de resíduos sólidos urbanos. Com o objetivo de melhor conhecer estas tecnologias foi elaborada pela equipe técnica do projeto (compostos por pessoas do DMLU, da CGTEE e da ELE- TROBRÁS) um Termo de Referência que foi enviado para doze empresas européias e norte-americanas. Deste total, quatro empresas retornam o Termo de Referência que continha uma séria de informações sobre parâmetros de projeto e eficiência dos processos envolvidos. Após a análise das informações dos Termos de Referência que retornaram respondidos, alguns participantes da equipe coordenadora do projeto realizaram visita técnica em oito plantas de digestão anaeróbia localizadas em quatro países da Europa Espanha, Alemanha, Suíça e Bélgica, visitando quatro tecnologias distintas. O estudo foi realizado para atender a totalidade dos RSU do município de Porto Alegre / RS. Considerando um horizonte de análise econômica de 21 anos, mais 4 anos para implantação da planta, como horizonte para tratamento e análise econômica até o ano de Com o conhecimento adquirido na revisão da literatura, nos retornos do Termos de Referência e da visitas realizadas, fez-se o que foi chamado de pré-concepção da planta a ser implantada (já que o Projeto Básico não foi realizado ainda). Para tanto, considerou-se que a planta vai receber todos os resíduos da coleta domiciliar regular, com triagem semimecanizada para retirada de materiais recicláveis como papel, plástico, metais e vidro. Haverá ainda um separador balístico para remoção de inertes como areia, pedras e cacos de vidro, considerando que a matéria orgânica a ser enviada para os biodigestores deverá estar isenta destes materiais. Na figura 1 se apresenta um esquema simplificado do processo definido para a pré-concepção da planta de digestão anaeróbia de Porto Alegre (Ecoparque Porto Alegre). A digestão anaeróbia com utilização do biogás para geração de energia teve seu desenvolvimento e aplicação real inicial em países da Europa Central e na Europa do Norte ou países escandinavos. Nestes países se utilizavam basicamente os resíduos orgânicos verdes (da jardinagem) para o processo. Portanto, as plantas de países como Alemanha e Suíça, em sua maioria, não contam com a etapa inicial de triagem (onde se retira os recicláveis como papelão, vidro, plásticos e metais, e os rejeitos) dos resíduos. Já as plantas mais recentemente implantadas na Espanha, como estas processam RSU, têm a importante etapa de triagem prévia. As plantas da Espanha, que é o país que mais vem implantando plantas de digestão anaeróbia nos últimos anos (Reichert, 2005), são as que têm as maiores similaridades com a proposta avaliada para Porto Alegre. Além das afinidades culturais, do clima mais ameno em relação ao restante da Europa, o principal é que a composição dos resíduos urbanos é bastante parecida (na ordem de 50 % de orgânicos). No entanto, mesmo na Espanha a mão-de-obra é um fator que contribui fortemente para a elevação do custo final do tratamento. Por isso, os processo de triagem dos resíduos nas plantas espanholas é bastante, quando não totalmente, mecanizado. Para a pré-concepção da planta de Porto Alegre, considerando que a mão-de-obra é a mais barata no Brasil, e, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 principalmente, há a necessidade de criação de novos empregos, optou-se por uma triagem semimecanizada. Separação na fonte Coleta segregada da FO 1 Educação Ambiental Triagem Trituração FO 1 Coleta Convencional Geração de grande nº de empregos Metais Plásticos Vidro Papel Rejeito $ Aterro Sanitário Pré-tratamento $ Digestão Anaeróbia Biogasificação Biogás Purificação & Armazenamento do biogás Eletricidade Calor Compostagem Beneficiamento Rejeito Composto Venda & Distribuição do Composto Energia para todo o complexo Aterro Sanitário Figura 1 Esquema do processo de geração de eletricidade a partir de biogás da digestão anaeróbia 1 FO = Fração Orgânica dos RSU $ BALANÇO DE MASSA Antes de ser feito o balanço de massa para a planta de digestão anaeróbia, foi necessário fazer a projeção da evolução dos quantitativos e qualitativos gerados. Isto é, fez-se a previsão da quantidade de resíduos que seriam gerados ao longo de período do projeto (até 2029) e uma estimativa da composição destes resíduos. Sabe-se que, juntamente com a quantidade de pessoas, ou seja, do aumenta população, o fator que mais influi na quantidade de resíduos gerados numa cidade é o desempenho da economia, sendo que se plotarmos as curvas de geração de resíduos e de nível de rendimentos (ou receitas, salários) da população tem-se uma superposição quase que perfeita (Figura 2). No entanto, embora este ajuste das duas curvas seja muito bom, não se consegue utilizar este ajuste para uma previsão futura das quantidades geradas. Esta impossibilidade reside no fato de que os economistas não conseguem prever como será a economia daqui a 12 meses, quiçá daqui a 25 anos! ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Renda e Geração de RSU rendimento mediano (R$/mês) resíduo (t/d) Ano Figura 2 Geração de RSU versus Salário mediano na RMPA (RS/mês) Utilizou-se, portanto, a curva de crescimento populacional do IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para fazer a estimativa dos totais gerados. Para isso, foi adotada uma taxa média de crescimento da população de 0,83 % ao ano; e multiplicando a população estimada para cada ano pela geração percapita de RSU, chegou-se aos valores constantes na tabela 1. Tabela 1 Estimativa de crescimento para o período RSU 3 Fração Orgânica Ano 1 População 2 Geração Percapita t/dia t/ano t/dia t/ano % FO 4 A B C D E F G H B * C D * 313 D * H F * , , , , , , , , ,60 389, ,24 58, , , , , , , ,50 475, ,19 52, , , , , , , , , , , , , ,66 424, ,50 43, , , , , , ,98 426, ,40 44, , , ,92 452, ,34 45, , , ,21 479, ,90 46, , , ,93 507, ,84 47, , , ,19 535, ,01 48, , , ,51 540, ,94 47, , , ,88 545, ,49 47, , , ,32 550, ,70 46, , , ,87 555, ,59 46, , , ,57 560, ,17 45, , , ,48 565, ,49 45, , , ,65 570, ,55 45, , , ,18 574, ,39 44, , , ,14 579, ,02 44, , , ,63 584, ,47 43, , , ,77 589, ,78 43, , , ,68 593, ,95 42, , , ,50 598, ,01 42, , , ,36 603, ,99 41, , , ,43 607, ,91 41, , , ,89 612, ,80 41, , , ,90 617, ,67 40, , , ,67 621, ,55 40, , , ,41 626, ,47 39, , , ,34 630, ,44 39, , , ,68 635, ,49 38, a Dados originais; 2004 a 2029 Estimativas; 2 Censo IBGE, 2001; 3 Relatórios de pesagem - DDF - Divisão de Destino Final - DMLU 4 DDF - Divisão de Destino Final DMLU Além da variação nos quantitativos globais, também a composição dos resíduos varia com o tempo. A fração ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 orgânica, por exemplo, vem caindo percentualmente nos resíduos de todas as cidades brasileiras. Assim, de um lado tem-se um aumento dos quantitativos gerados; e de outro uma diminuição da fração orgânica (matéria orgânica facilmente degradável). Para Porto Alegre, este fato fica claro quando analisada a figura % 80% (%) 60% 40% 69,2% 58,6% 52,1% 43,8% Outros Papel MO Facilmente Biodegradável 20% 0% Ano Figura 3 Comportamento da fração orgânica dos RSU no tempo, em Porto Alegre Como a matéria orgânica é a principal matéria-prima para a planta da digestão anaeróbia, fez-se também a estimativa da evolução dos quantitativos de orgânicos a serem gerados até o ano de 2029; valores estes também apontados na tabela 1. Para a realização do balanço de massa, também se considerou os dados da caracterização dos resíduos domiciliares, quantificando os resíduos ainda recicláveis (mesmo considerando que Porto Alegre conta com serviço de coleta seletiva porta-a-porta em cerca de 95 % dos domicílios) e o rejeito. Para tanto foram utilizados os dados constantes na figura 4. 0,7% 0,6% 0,3% 3,4% 0,2% 3,4% 0,2% 0,6% 3,2% 0,5% 2,1% 0,1% 20,3% 4,3% 5,4% 1,9% 1,6% 4,6% 2,8% 43,8% MO Facilmente Biodegradável Papel Papel Jornais e Revistas Embalagem Multi-camada Papelão Plástico filme Plástico rígido Plástico PVC Plástico PET Plástico Isopor Material ferroso Metal Alumínio Outros metais Vidro Cerâmica Trapos Couro Borracha Madeira Rejeito Figura 4 Composição gravimétrica dos RSU de Porto Alegre (Base úmida, ano de 2002) (Resíduos da Coleta Domiciliar Regular) O balanço de massa foi feito com base nestes dados levantados (população, geração de resíduos domiciliares, geração de resíduos orgânicos) e na concepção adotada para pré-projeto (recepção e armazenamento; triagem manual de recicláveis; triagem mecanizada por peneira rotativa; separação eletromagnética e por indução; trituração da fração orgânica; separador balístico; digestão anaeróbia; geração de energia elétrica; prensagem e centrifugação; compostagem; maturação, refinamento e separação balística do composto; tratamento de lixiviados; envio ao aterro sanitário dos rejeitos; e comercialização dos produtos gerados (recicláveis, biogás/energia elétrica e composto orgânico). Na figura 5 está apresentado o balanço de massa para ano base de projeto (2018). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 As eficiências do processo de digestão anaeróbia e geração de biogás foram retiradas das respostas aos Termos de Referência (Anexo 1); e as eficiências e rendimentos dos processos de triagem e de compostagem foram baseados na experiência do próprio DMLU na operação da UTC Unidade de Triagem e Compostagem Lomba do Pinheiro. Balanço de Massa - Porto Alegre - Ano 2018 Coleta Domiciliar Coleta Seletiva Orgânicos Legenda: RSU = Resíduos Sólidos Urbanos (Domiciliar) RSU = t/a RSO = t/a RSO = Resíduos Sólidos Orgânicos (Fração Orgânica) RSO = t/a MS = t/a RSR = Resíduo Sólido Reciclável (Papel, Plástico, Vidro, Metal) RSR = t/a MV = t/a REJ = Rejeito REJ = t/a TRIAGEM PARCIAL Reciclável RSR = t/a TRIAGEM TOTAL RSR Fração orgânica + Rejeito RSO = t/a RSR = 400 t/a REJ = t/a Rejeito REJ = 400 t/a PENEIRA ROTATIVA Rejeito REJ = t/a COMERCIALIZAÇÃO Papel = t/a SEPAR. ELE-MAG E INDUÇÃO Reciclável (metal) Plástico = t/a RSR = 400 t/a Metais = t/a Fração orgânica Vidro = t/a RSO = t/a MS = t/a MV = t/a ATERRO SANITÁRIO REJ = t/a TRITURAÇÃO SEPARADOR BALÍSTICO Rejeito ENERGIA ELÉTRICA REJ = t/a En Elétr = MWh/a Fração orgânica Pot Elét = 13,4 MW RSO = t/a Pot Liq = 5,1 MW MS = t/a MV = t/a BIOGÁS DIGESTÃO ANERÓBIA Biogás = t/a Biogás = Nm 3 /a Fração orgânica digerida CH 4 = 60 % RSO = t/a Recirculação MS = t/a Lix = t/a ETL MV = t/a Lix = t/a PRENSA E CENTRÍFUGA Efluente líquido COMPOSTO MATURADO Lix = t/a RSO = t/a MS = t/a Sólidos centrifugados Orgânicos outras fontes MV = t/a RSO = t/a Lodo = t/a MS = t/a Podas= t/a MV = t/a MV = t/a Rejeito REJ = t/a COMPOSTAGEM MATURAÇÃO SEPARADOR BALÍSTICO Composto não maturado Composto maturado RSO = t/a RSO = t/a REFINAMENTO MS = t/a MS = t/a MV = t/a MV = t/a Figura 5 Balanço de massa para planta de tratamento de resíduos por digestão anaeróbia de Porto Alegre A digestão anaeróbia em reatores é feita em 21 dias, sendo necessário uma compostagem complementar de modo que o composto possa ser utilizado na produção agrícola. A planta foi concebida para que todas as eta- ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 pas do processo fossem feitas unidades industriais fechadas e com pressão negativa, isto é, com retirada forçada e purificação do ar, principalmente nas unidades de triagem e de compostagem. A compostagem, por sua vez, para permitir um controle mais apurado do processo e evitar a formação de odores (já que o material a ser compostado provém dos digestores anaeróbios) será feito em túneis ou reatores aeróbios. Isto implica ainda em uma área requerido muito menor para compostagem bem como a possibilidade de implantação em áreas mais próximas aos centros urbanos. O biogás gerado nos reatores anaeróbios será purificado (remoção de H 2 S e umidade) e será utilizado para geração de energia elétrica. Esta energia elétrica gerada a partir de biomassa (resíduos orgânicos) tem um valor de venda superior à energia hidroelétrica, podendo ser comercializada pelo PROINFA Programa de Incentivo às Formas Alternativas de Energia Elétrica. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA PLANTA O pré-dimensionamento da planta, tomando como base o ano de projeto de 2018, necessário para a realização do estudo de viabilidade econômica resultou no que está apresentado na tabela 2. Tabela 2 Parâmetros do pré-dimensionamento da planta de digestão anaeróbia de Porto Alegre Parâmetro Valor Parâmetro Valor Capacidade processamento RSU t/a Capacidade dos túneis de compostagem t/a Capacidade processamento orgânicos seletivos t/a Período de compostagem nos túneis 21 d Capacidade processamento lodo e podas t/a Capacidade de armazenamento na maturação 30 d ou t Capacidade total da planta t/a Composto maturado produzido t Capacidade pátio de recebimento 3 d ou t Comercialização papel e papelão t/a Triagem de recicláveis (triagem total) t/a Comercialização de plásticos t/a Capacidade peneira rotativa t/a Comercialização de metais t/a Separador eletro-magnético e de indução 400 t/a Comercialização vidro t/a Triturador e separador balístico t/a Geração de biogás (por t de resíduo orgânico) 120 Nm³/t Capacidade das prensas e centrífugas t/a Geração energia elétrica (rendimento de 38%) 5,1 MW Capacidade da digestão anaeróbia t/a ou Rejeito para envio ao aterro sanitário t/a m 3 Tratamento de efluentes líquidos t/a Período de retenção da massa nos reatores 21 d Para os cálculos do pré-dimensionamento utilizaram-se os seguintes tempos: números de dias de coleta de 313 d/a; número de dias de operação da triagem na planta de 313 d/a; número de dias de operação dos digestores anaeróbios, túneis de compostagem e geração de energia de 360 d/a; e previsão de parada preventiva de 6 d/a. CUSTOS E RECEITAS DO PROJETO A área necessária para a implantação do Ecoparque Porto Alegre é de cerca de 16 ha, sendo que destes, cerca de m² são de área efetivamente coberta. Foi previsto um investimento total de R$ ,00, compreendendo aquisição da área, projetos e licenciamento, obras civis, equipamentos e maquinários e tecnologia/engenharia. Os custos de operação estimados constam da tabela 3. Todos os valores em reais são de setembro de 2004, quando o valor do dólar estadunidense era de três reais (US$ 1,00 = R$ 3,00). Como receitas do projeto tem-se: receitas da comercialização dos recicláveis (papel/papelão, plásticos, metais e vidro); receita da venda energia elétrica (gerada a partir do biogás); receita da comercialização do composto; receita da comercialização dos créditos de carbono. Para previsão das receitas utilizaram-se os valores praticados em setembro de A venda de materiais recicláveis, tomando como base os valores praticados na UTC Lomba do Pinheiro, resulta em: R$ 23,00 por tonelada de papel; R$ 102,00 por tonelada de metais; R$ 4,00 por tonelada de plástico; e R$ 0,23 por tonelada de vidro. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Tabela 3 Investimentos previstos para capacidade de projeto (anos base 2018) (US$ 1 = R$ 3,00) Item Quantidade Custo Unitário (R$) Custo Total (R$) Área 20 ha , ,00 EIA/RIMA un , ,00 Projeto Básico un , ,00 Projeto Executivo un , ,00 Licenciamento junto ao OCA (Órgão de Controle Ambiental) un , ,00 Obra civil (galpão industrial) m , ,00 Obra civil (DA e gasômetro) m , ,00 Equipamentos (esteiras, estrutura metálica, tubulações...) un , ,00 Equipamentos/Veículos (pás-carregadeiras, caminhões, veículos de apoio) un , ,00 Equipamentos (bombas, prensas, centrífugas, peneiras, trituradores, motores, un , ,00 geradores...) Tecnologia/Engenharia un , ,00 Subtotal ,00 Total (acrescido de fator de segurança de 10 %) ,00 Para venda energia existe a possibilidade de venda a partir da geração em uma termelétrica a óleo combustível existente e a ser convertida a biogás (a NUTEPA). Neste caso o valor de venda da energia seria de R$ 18,00 / KWh. Adaptando esta mesma NUTEPA ou fazendo uma nova planta de geração de energia, ambas vendendo via PROINFA, ter-se-ia um preço de R$ 179,08 / KWh. A estimativa de receita da venda de composto foi de R$ 25,00 por tonelada. Este também era o preço praticado na UTC de Porto Alegre em setembro de É possível agregar valor ao composto, através de re-refino ou adição de nutrientes, por exemplo, mas isto não foi considerado neste estudo. Fonte importante de receita do empreendimento é a comercialização dos créditos de carbono, em função da não emissão de gás metano. Com uma estimativa de receita de 7,00 /t CO2 (valor correspondente a um período anterior a ratificação do protocolo de Kyoto), o que corresponde a mais de R$ 13 milhões para o ano base de projeto, ou seja, Para maiores detalhes sobre a metodologia adotada para o cálculo da creditação de carbono ver Rodrigues e Reichert (2005). SIMULAÇÃO DE CENÁRIOS E ALTERNATIVAS Com os custos de investimento e operação e as receitas levantados conforme descrito acima, iniciou-se a simulação econômica de vários cenários utilizando-se para isso planilhas Microsoft Excel. O período de análise adotado foi de 21 anos (ou seja, a viabilidade econômico-financeira deve se dar em 21 anos de operação), em razão de ser este o período máximo para apropriação de créditos de carbono. Várias alternativas foram montadas apara a avaliação de viabilidade. As variáveis de decisão utilizadas estão apontadas na tabela 4. Uma descrição detalhada da metodologia adotada para definição das alternativas avaliadas está descrita em Reichert et al. (2004). Tabela 4 Variáveis finais para tomada de decisão Grupos com opção única Grupos com mais de uma opção Grupo Grupo Triagem / Separação Completa Nível automação triagem Manual Semi-mecanizado Qualidade triagem Fina Mão-de-obra Própria Terceirizada Pré-tratamento Trituração Destinação material triado Doação à UT Venda Digestor anaeróbio Sem especificação tecnologia Geração de energia NUTEPA atual NUTEPA via PROINFA Processo de compostagem Reator / túnel aerado Nova unidade vai PROINFA Além das receitas anteriormente listadas (recicláveis, composto, biogás/energia e créditos de carbono), definiu-se como sendo uma receita do projeto o valor do custo do tratamento de resíduos da planta. Ou seja, hoje ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 a prefeitura tem um custo de tratamento e de disposição final para os resíduos. Para tratar os resíduos na nova planta de digestão anaeróbia a prefeitura teria que pagar um preço por tonelada. Este preço, que é um custo para a prefeitura é considerado neste estudo como sendo uma receita do empreendimento. Para fins de concepção, a nova planta é uma figura jurídica independente economicamente da prefeitura. Para poder comparar os resultados econômico-financeiros das diferentes alternativas ou cenários, utilizou-se VPL Valor Presente Líquido igual a zero, ou seja, obrigava-se que para todas as alternativas o lucro (ou resultado financeiro) de cada alternativa fosse igual, e igual a zero. A taxa interna de retorno TIR adotado foi de 12 % ao ano. Com a ajuda da ferramenta Atingir Meta do Excel calcula-se qual o valor necessário da receita Tratamento de Resíduos para que se atingisse este VPL igual a zero. Objetivo desta metodologia foi estabelecer uma forma de poder comparar alternativas e de se conseguir verificar a viabilidade econômica. Este valor de Tratamento de Resíduos nada mais é do que o valor que a prefeitura teria que arcar caso enviasse seus resíduos para tratamento de resíduos na planta de digestão anaeróbia e geração de energia. A partir da combinação das diferentes alternativas foram avaliados 24 cenários. Na tabela 5 são apresentados os preços calculados para tratamento de uma tonelada de resíduo. Uma descrição detalhada dos cenários utilizados pode ser visualizada nos Anexos 1, 2 e 3. RESULTADOS Ordenando em ordem crescente os valores calculados para custo do tratamento dos resíduos na planta Ecoparque para os 24 cenários ou alternativas avaliadas (Tabela 5), verifica-se uma variação entre um mínimo de R$ 35,77/t e um máximo de R$ 77,94/t. Tabela 5 Valor do tratamento de resíduos sólidos urbanos nas alternativas avaliadas N Alternativas ou Cenários Tratamento RSU (R$/t) B.4 Resultado da avaliação quali-quantitativa - Venda recicláveis 35,77 A.3 39,34 B.1 Resultado da avaliação quali-quantitativa 39,60 A.5 39,77 A.11 e Doação recicláveis 43,18 A.1 Base 43,35 B.2 Resultado da avaliação quali-quantitativa - 43,60 A.12 NUTEPA - PROINFA, mão-de-obra terceirizada e menor nível de mecanização na triagem 1 44,19 A.4 Doação recicláveis 47,18 B.3.1 Resultado da avaliação quali-quantitativa - Triagem manual 1 48,02 A.7 NUTEPA - PROINFA e menor nível de mecanização na triagem 1 50,50 B.6 Resultado da avaliação quali-quantitativa - PROINFA nova unidade e Triagem manual 1 51,60 B.5 Resultado da avaliação quali-quantitativa - NUTEPA atual 51,67 A.6 NUTEPA atual 51,84 A.2.1 Menor nível de mecanização na triagem 1 54,08 A.13 NUTEPA atual, mão-de-obra terceirizada e menor nível de mecanização na triagem 1 56,27 A.14 NUTEPA - PROINFA, mão-de-obra terceirizada e menor nível de mecanização na triagem 2 56,41 B.3.2 Resultado da avaliação quali-quantitativa - Triagem manual 2 60,24 B.7 Resultado da avaliação quali-quantitativa - PROINFA nova unidade e Triagem manual 2 61,46 A.8 NUTEPA atual e menor nível de mecanização na triagem 1 62,58 A.9 NUTEPA - PROINFA e menor nível de mecanização na triagem 2 65,87 A.15 NUTEPA atual, mão-de-obra terceirizada e menor nível de mecanização na triagem 2 68,48 A.2.2 Menor nível de mecanização na triagem 2 69,45 A.10 NUTEPA atual e menor nível de mecanização na triagem 2 77,94 O custo atual para disposição final dos resíduos domiciliares de Porto Alegre no Aterro do Recreio, da empresa SIL localizado no município de Minas de Leão, que somado ao custo do transporte fica em torno de R$ 40,00 por tonelada de resíduo aterrado. Considerando que a tendência para o futuro é de aumento destes custo, em função das restrições ambientais e condicionante técnicas cada vez mais severas, os valores calculados e listadas na tabela apresentam-se todos dentro de uma faixa aceitável para tratamento dos resíduos do município. Sempre lembrando que os custos para tratamento dos RSU eqüivale ao valor que a prefeitura pagaria para enviar seus resíduos à planta Ecoparque, sendo que o empreendimento teria VPL igual a zero, para uma TIR ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 de 12 % a.a. e uma inflação estimada em 8 % a.a., tem-se que as receitas oriundas deste tratamento, somadas às receitas da venda da energia elétrica gerada com o biogás e da comercialização dos créditos de carbono, representam 90 % do total da receita do empreendimento (Figura 6). São estes, portanto, os fatores mais importantes para a viabilidade econômica do projeto. Os valores constantes na figura abaixo são referentes à alternativa A1 (Alternativa ou Cenário Base). É necessário notar que alternativas diferentes levam a diferentes composições de receitas, uma vez que variam os preços da energia (com ou sem PROINFA), dos recicláveis (doação ou venda) e do tratamento de RSU. Composto 6% Recicláveis 4% Energia 16% Tratamento RSU 46% Crédito CO2 28% Figura 6 Participação de diferentes origens na receita total (Cenário Base A.1) Na figura 6 pode-se ver ainda que as receitas oriundas do serviço de tratamento de resíduos corresponde a quase a metade (46 %) da receita total, o que mostra que o projeto não tem viabilidade financeira se não houver um pagamento por parte do gerador do resíduo, ou seja, não é um empreendimento auto-sustentável (deve haver pagamento por parte da prefeitura). Verifica-se ainda que a geração de receita pela venda dos recicláveis é responsável por apenas 4 % das receitas globais; por isso que foram simulados alguns cenários ou alternativas com doação destes materiais. Os créditos de carbono e a venda de energia são respectivamente o segundo e o terceiro itens em importância na receita do empreendimento. Lembrando que a figura 6 representa as receitas para o Cenário Base (A.1), que tem triagem semimecanizada e venda pelo sistema PROINFA, que tem um preço mais elevado, as participações percentuais sofrerão alterações para outros cenários. Por exemplo, para cenário sem PROINFA, o preço de venda da energia é menor, o implica em um maior custo da parcela tratamento de resíduos. Além disso, o mercado de créditos de carbono é flutuante, o que tem forte relação com a viabilidade econômica do projeto, para mais e para menos. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES O objetivo primordial deste estudo é a análise da viabilidade e sustentabilidade do tratamento de resíduos sólidos urbanos RSU de forma inovadora, agregando diferentes formas de reaproveitamento e a produção de biogás por digestão anaeróbia controlada e geração de energia elétrica. Além da viabilidade econômicofinanceira, o estudo avaliou também a sustentabilidade técnico-ambiental e social, abordando assim as três pilastras da sustentabilidade : o ambiental, o econômico e o social. Os dados da literatura levantada e a análise dos retornos aos termos de referência, somado aos resultados das observações feitas in loco nas plantas européias, permitem concluir clara e inequivocamente pela total viabilidade técnica e ambiental deste tipo de projeto que está sendo aqui proposto. O projeto vem ao encontro dos mais modernos e mundialmente aceitos modelos de gerenciamento de RSU, onde se maximiza o reaproveitamento/reciclagem/valorização dos resíduos, minimizando o envio para aterros sanitários. O reaproveitamento dos resíduos recicláveis que ainda estão presentes na coleta domiciliar regular, a produção de biogás com geração de energia elétrica limpa e renovável, a produção de composto orgânico de qualidade e com garantia de mercado para uso agrícola e a diminuição da emissão para atmosfera de gases causadores do ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 aquecimento do planeta Terra (gás metano), são argumentos irrefutáveis que atestam o mérito ambiental do Projeto. A viabilidade técnica também está evidente, ressaltando-se, no entanto, que a correta operação da futura planta a ser implantada será fator fundamental e definidor do sucesso técnico do empreendimento. Para uma produção de um maior volume de biogás por tonelada de resíduos tratada e de um composto de qualidade, faz-se necessário um excelente nível de triagem, com remoção de tudo aquilo que não seja matéria orgânica, utilizando inclusive separadores balísticos para remoção de inertes como areia e cacos de vidros e materiais leves como pequenos fragmentos de plástico. A sustentabilidade social se dá de duas formas principais. A primeira, pela criação de postos de trabalho fixos, gerando assim emprego e renda de forma continuada. A segunda, em uma etapa posterior à conclusão deste estudo, quando a presente proposta deverá ser amplamente debatida com a sociedade civil organizada, de modo a divulgar o projeto e, mais importante, apanhar subsídios que possam melhorar e sustentar o projeto. Além disso, interessa também à sociedade, como parte de um todo, que a municipalidade tenha um bom sistema de gerenciamento e tratamento de seus resíduos sólidos. O fator econômico, por sua vez, também é fundamental, pois todo e qualquer projeto tem um custo; e este custo, que garante a adequabilidade técnico-ambiental e social, tem que ele também ser sustentável, ou seja, o custo deve ser aceitável por aqueles que o pagarão. Feitas as simulações, os custos de tratamento ficaram entre R$ 35,77/t e R$ 79,94/t. De um ponto de vista econômico, todas as alternativas estudadas são viáveis, sendo que as melhores são aqueles que têm custo aproximado ao custo atualmente praticado para disposição dos resíduos em aterro sanitário em Porto Alegre (custo do aterro somado ao custo da transferência), que é cerca de R$ 40,00/t. Entre as 24 alternativas avaliadas, duas delas merecem destaque. A Alternativa B1 Resultado da avaliação quali-quantitativa, com valor para tratamento de resíduos de R$ 39,60/t; e a Alternativa A1 Base, que é o cenário inicial tomado como ponto de partida para as apropriações financeiras, com valor para tratamento de resíduos de R$ 43,35/t. Esta Alternativa Base foi baseada na hipótese de uma planta completamente nova (sem considerar geração na NUTEPA) e sendo uma figura jurídica a ser constituída na forma de empresa pública, com mão-de-obra própria. Conclui-se, portanto, que a implantação de uma planta de digestão anaeróbia de RSU em Porto Alegre, para realizar o tratamento de resíduos associado à geração de energia elétrica a partir do biogás tem plena viabilidade técnico-ambiental, econômica e social. Ressalta-se, no entanto, que esta viabilidade é específica para as condições e preços existentes em Porto Alegre, e que para outras cidades ou regiões do país, novos estudos devem ser feitos. Concluída a fase do estudo de viabilidade, e comprovada esta viabilidade, os parceiros envolvidos discutem a continuidade do Projeto Ecoparque Porto Alegre (nome escolhido para a planta de digestão anaeróbia), buscando a definição de uma figura jurídica (de que forma o empreendimento será implantado e operado, e como se dará a participação dos parceiros); a busca de financiamento e a elaboração dos projetos executivos. CRÉDITOS E AGRADECIMENTOS Na condição de coordenadores do Estudo do Projeto Ecoparque, os autores não poderiam deixar de citar a participação de 26 técnicos das três instituições nos trabalhos, ao longo de um ano, que resultou no Relatório Final do Estudo de Viabilidade e Sustentabilidade do Projeto Ecoparque Porto Alegre ; relatório este que foi a base para a elaboração do presente trabalho. Agradecimentos também às instituições públicas que apoiaram técnica, institucional e financeiramente a realização do referido Estudo: o DMLU da Prefeitura de Porto Alegre; a CGTEE e a ELETROBRÁS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. EUROPA Council Directive 1999/31/EC on the landfill of waste. Brussels, Bélgica, 29 de abril de IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Censo demográfico Rio de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

12 Janeiro, Brasil. 3. REICHERT, G.A. et al. (Coord.) Estudo de viabilidade e sustentabilidade Projeto Ecoparque: relatório final. Porto Alegre, Brasil. Convênio DMLU, CGTEE e ELETROBRÁS. 279 p. 4. REICHERT, G.A Aplicação da digestão anaeróbia de resíduos sólidos urbanos: uma revisão. In: 23 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005, Campo Grande, Brasil. Artigos Técnicos, ABES. 5. RODRIGUES, A.B. e REICHERT, G.A Reduções de emissões de gases de efeito estufa na digestão anaeróbia dos resíduos sólidos urbanos com geração de energia no município de Porto Alegre. In: 23 CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL, 2005, Campo Grande, Brasil. Artigos Técnicos, ABES. 6. VERMA S Anaerobic digestion of biodegradable organics in municipal solid wastes. Columbia University Department of Earth & Environmental Engineering. 50p. Dissertação (Mestrado). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 12

13 Anexo 1 Comparação entre tecnologias baseado nos retornos dos termos de referência (Reichert et al., 2004) Característica Kompogas Linde-KCA Valorga Bioscan Número de estágios Capacidade e Modulação Faixa de temperaturas Quantidade de energia consumida no reator anaeróbio Teor de sólidos Efluentes líquidos Taxa de alimentação Tempo de retenção Tipo de mistura Material de construção do reator anaeróbio Produção de biogás Área requerida Tipos de resíduos Teor de impurezas Características físicoquímicas da massa digerida Necessidade de compostagem Custos estimados Prazos de implantação Tempo de funcionamento Observações 1 estágio 1 ou 2 estágios 1 estágio Horizontal Pré-tratamento úmido Cilindro vertical 4 módulos com m³ cada (volume útil de m³) 6 módulos com m³ cada Cada módulo t/ano 4 módulos com m³ cada Tratamento t/ano Tratamento t/ano ou 345 Máximo t/ano (máximo t/ano) t/d Entrada 32,8 t/h (20 a 36 t/h) 55 C 35 C 40 C 52 C Termofílica Mesofílica Mesofílica Termofílica Mesofílica kwh/ano ( MWh/ano kwh para 5 módulos kwh/t) 4% do biogás usado para gerar vapor Termofílica kwh/ano para necessidades térmicas do (115 kwh/t) processo. 35% 15% (processo úmido) 30% 20% (processo úmido) m³/ano m³/ano t/ano t/ano 8 9 kg SV/m³.d 3,48 kg SV/m³.d 5,74 kg DQO/m³.d 8,2 kg SV/m³.d 6 7 kg SV/m³.d Tempo de retenção 20 dias 22 dias 18 dias Tempo de residência 14 dias Devido a pouca adição de água Fluxo pistão Fluxo pistão Fluxo pistão horizontal Com recirculação do material Líquido da digestão bombeado 2 a 3 Agitação com injeção de biogás na digerido na proporção 1:3 vezes por hora base do reator anaeróbio. Concreto 33 m x 15 m x 7m 120 Nm³/t Entrada 35% teor de sólidos e 68% sólidos voláteis 64% material anaerobiamente degradável m² Tratamento fração orgânica, alimentação, fermentação e biogás Matéria orgânica com granulometria < 50 mm Recomenda-se retirar materiais não orgânicos para melhorar a qualidade do material de saída, porém, permite-se iniciar o processo com estes materiais não orgânicos. Depende do material de entrada ph 8 C/N 20 Teor de sólidos 45% Sólidos voláteis 40% Recomenda-se instalação de sistema de bomba (esteira parafuso) para preenchimento das caixas de compostagem. Aeração estática Tempo 3 a 4 semanas. US$ ,00 R$ ,00* Etapas 2 (sem trituração), 3 e 4 do Termo de Referência Módulo de t/ano 8 meses Sistema completo aprox. 2 anos Operado 6 dias por semana em 2 turnos. Alimentação automática durante 24 h/dia, também nos fins-de-semana Otimizações e ajustes são transferidos para o cliente; Possui muitos dados sobre projetos biológicos para várias composições de resíduos; Contrata empresas locais para implantação do sistema. Aço soldado (pode ser feito com outros materiais) 107 Nm³/t Com adição gordura 150 Nm³/t Processo seco 65% de metano Processo úmido 58% de metano m² Trituração e pré-tratamento, digestão anaeróbia e purificação e armazenamento do biogás Resíduos com baixo teor de nitrogênio e alto teor de gordura (não mais que 20% da massa total) para um processo com alta produção de biogás. Processo seco permite deixar rejeitos no material de alimentação do reator anaeróbio, porém, perderá qualidade no composto. Processo úmido pré-tratamento úmido (uma peneira cilindro para cada digestor) Processo completamente fechado com exaustão forçada de ar e purificação por biofiltros, com um tempo de retenção de 10 a 14 dias e posterior compostagem final do tipo windrow por 4 semanas ,00 R$ ,00* Etapas 2, 3 e 4 (sem construção civil) Concreto (tipo HA-40) Diâmetro interno 16,5 m Altura 22,5 m 124 Nm³/t Nm³/ano, Concentração de metano 55% 5% do biogás usado para queimadores e 4% para gerar vapor. Matéria orgânica com granulometria < 50 mm Qualidade de triagem semimecanizada. Plásticos 6% Metais 1% Vidro 2% Areia 1% Teor de sólidos 22% Sólidos voláteis 58% 58% do material de entrada será compostado após a digestão anaeróbia ,00 R$ ,00* Projeto, construção, fornecimento, montagem e colocar em funcionamento (excluído IVA) Tanque de aço isolando o reator anaeróbio 320 Nm³/t Conforme proporção C/N é possível obter biogás com 68% de metano. Resíduos orgânicos da indústria de alimentos, restaurantes, matadouros, e outros semelhantes. Homogeneidade do material de entrada é importante. Deve ser separada com eficiência a fração orgânica. Vidros, metais, plásticos e outros materiais não orgânicos devem ser removidos. Calor do processo utilizado para secagem do composto. US$ 18 a ,00 R$ ,00* Etapas 2, 3 e 4 Custo de operação: US$ ,00/ano 18 meses 18 meses 18 a 23 meses Operada 7 dias por semana 2 turnos de 7 h de presença operacional Tempo nominal de funcionamento 12,6 h/dia Previsto gasômetro com 570 m³; Possui sistema de pesagem na entrada do reator anaeróbio; Geralmente opera sem sua equipe de Vantagens: produção, utiliza terceirização de Ausência total de peças mecânicas serviços. Recomenda-se tanque de higienização no pré-tratamento (agitação pneumática e extração por Verifica quais equipamentos e gravidade); serviços não são encontrados no No pré tratamento deve-se instalar Paradas não causam danos no mercado do país contratante e quais um sistema de exaustão para evitar reator anaeróbio. devem ser importados; problemas com mal-cheiro. O ar Garantias: Alta flexibilidade de adaptação na retirado pelo sistema de exaustão é Produção de biogás: mín112 Nm³/t entrada de resíduos. queimado. Concentração de metano anual não Pode haver problemas devido a inferior a 50 % presença de materiais não orgânicos. Consumo de energia elétrica inferior a 3747 MWh/ano TS: mínimo 40% na saída. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 13

14 Anexo 1 Tabela A.1 Alternativas ou cenários derivados de A1 Base A.1 Base A.2.1 Menor nível de mecanização da triagem (1) Triagem manual (1.000 pessoas) Nova unidade geração energia PROINFA Nova Unidade PROINFA Variação investimento máq. e equip. 0,0 % Variação investimento máq. e equip. - 4,0 % N Funcionários Operacional 634 pessoas N Funcionários Operacional pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 38 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Sim PROINFA Sim Valor da energia 169,08 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 43,35 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 54,08 R$/t de RSU A.2.2 Menor nível de mecanização da triagem (2) A.3 Triagem manual (1.500 pessoas) Nova Unidade PROINFA Nova Unidade PROINFA Variação investimento máq. e equip. - 6,0 % Variação investimento máq. e equip. 0,0 % N Funcionários Operacional pessoas N Funcionários Operacional 634 pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 38 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Sim PROINFA Sim Valor da energia 169,08 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 69,45 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 39,24 R$/t de RSU A.4 A.5 Nova Unidade PROINFA Variação investimento máq. e equip. 0,0 % Variação investimento máq. e equip. - 17,6 % N Funcionários Operacional 634 pessoas N Funcionários Operacional 634 pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 38 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Sim PROINFA Sim Valor da energia 169,08 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Doação Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 47,18 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 39,77 R$/t de RSU A.6 NUTEPA atual A.7 NUTEPA PROINFA e menor nível mecanização (1) Triagem manual (1.000 pessoas) NUTEPA atual Variação investimento máq. e equip. - 19,7 % Variação investimento máq. e equip. - 21,6 % N Funcionários Operacional 634 pessoas N Funcionários Operacional pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 25 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Não PROINFA Sim Valor da energia 18,00 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 51,84 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 50,50 R$/t de RSU ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 14

15 Anexo 2 Tabela A.2 Alternativas ou cenários derivados de A1 Base (... Continuação) A.8 NUTEPA atual e menor nível mecanização (1) A.9 NUTEPA PROINFA e menor nível mecanização (2) Triagem manual (1.000 pessoas) Triagem manual (1.500 pessoas) NUTEPA atual Variação investimento máq. e equip. - 23,7 % Variação investimento máq. e equip. - 23,6 % N Funcionários Operacional pessoas N Funcionários Operacional pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 25 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Não PROINFA Sim Valor da energia 18,00 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 62,58 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 65,87 R$/t de RSU A.10 NUTEPA atual e menor nível mecanização (2) A.11 e doação de recicláveis Triagem manual (1.500 pessoas) NUTEPA atual Nova Unidade PROINFA Variação investimento máq. e equip. - 25,7 % Variação investimento máq. e equip. 0,0 % N Funcionários Operacional pessoas N Funcionários Operacional 634 pessoas Salário Operacional R$ pessoa/mês Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 25 % Eficiência de Geração 38 % PROINFA Não PROINFA Sim Valor da energia 18,00 R$/MWh Valor da energia 169,08 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Doação Valor do tratamento de RSU 77,94 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 43,18 R$/t de RSU A.12 NUTEPA PROINFA, MO terceir. e menor mec. 1 A.13 NUTEPA atual, MO terc. e menor nível mecan. (1) Triagem manual (1.000 pessoas) Triagem manual (1.000 pessoas) NUTEPA atual Variação investimento máq. e equip. - 21,6 % Variação investimento máq. e equip. - 23,7 % N Funcionários Operacional pessoas N Funcionários Operacional pessoas Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 38 % Eficiência de Geração 25 % PROINFA Sim PROINFA Não Valor da energia 169,08 R$/MWh Valor da energia 18,00 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 44,19 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 56,27 R$/t de RSU A.14 NUTEPA PRONIFA, MO terc. e menor mecan. (2) A.15 NUTEPA atual, MO terc. e menor nível mecan. (2) Triagem manual (1.500 pessoas) Triagem manual (1.500 pessoas) NUTEPA atual Variação investimento máq. e equip. - 23,6 % Variação investimento máq. e equip. - 25,7 % N Funcionários Operacional pessoas N Funcionários Operacional pessoas Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Salário Operacional 800 R$ pessoa/mês Eficiência de Geração 38 % Eficiência de Geração 25 % PROINFA Sim PROINFA Não Valor da energia 169,08 R$/MWh Valor da energia 18,00 R$/MWh Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Recicláveis Venda (ver Tab. 12.8) Valor do tratamento de RSU 56,41 R$/t de RSU Valor do tratamento de RSU 68,48 R$/t de RSU ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 15

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