Técnicas e tecnologias para tratamento, disposição final e remediação
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- Bruna Azenha Farias
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1 Técnicas e tecnologias para tratamento, disposição final e remediação Engo. Eleusis Bruder Di Creddo 2º. Secretário da ABLP ABLP - Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública
2 Treinar pessoas, trocar experiências, transmitir conhecimentos e estabelecer diretrizes, contribuindo para a correto equacionamento do problema do resíduo em nosso país. Diploma de reconhecimento de "Utilidade Pública" pela Prefeitura do Município de São Paulo (26/08/1985)
3 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS RECUPERAÇÃO FISICA PROCESSOS TÉRMICOS REUTILIZAÇÃO PIRÓLISE INCINERAÇÃO RECICLAGEM GASEIFICAÇÃO PLASMA OUTROS PROCESSOS BIOLÓGICOS COMPOSTAGEM AERÓBIA DIGESTÃO ANAERÓBIA ATERROS SANITÁRIOS / INDUST.
4 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS RECUPERAÇÃO FISICA REUTILIZAÇÃO RECICLAGEM
5 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DOMICILIARES - EUROPA 8% 11% A reciclagem na Europa levou 18 anos para ir de 11% para 28% 14% 28% 66% 33% 15% 25% Fonte : Eurostat
6 TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO FINAL dos resíduos domiciliares nos EUA 8% 8 % 12 % 26 % 92 % A reciclagem nos EUA levou 52 anos para ir de 8% para 26% 54%
7 Composição gravimétrica média EUA % são recicláveis!!!...e mesmo assim, se levou 52 anos para se conseguir reciclar 26% do total (ou 48% dos recicláveis )
8 Composição gravimétrica média Brasil % são recicláveis!!! Desses 32% passíveis de reciclagem, qual % reciclamos?
9 A SITUAÇÃO ATUAL DA RECICLAGEM NO BRASIL População urbana brasileira (hab) Quantidade de resíduos coletados (t/ano) Quantidade de reciclados nos resíduos coletados (t/ano) % da população servida por coleta seletiva Ano 2000 Ano % 53% 32% QUANTIDADE DE RECICLADOS DESVIADOS DOS ATERROS SANITÁRIOS (t/ano) COLETA SELETIVA USINAS DE TRIAGEM TOTAL ÍNDICE DE RECICLAGEM - BRASIL - (kg/ hab x ano) 1,4 Fonte: PNSB ( 2000 e 2008) , Somente 2% ( dos 32%) são reciclados em programas FORMAIS de coleta seletiva e usinas de triagem
10 Os desafios da Coleta Seletiva e da Logística Reversa ONDE ESTAMOS?
11 PARA ONDE TEMOS QUE IR... METAS DO PLANO NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS (após audiências públicas) Os EUA levaram 52 anos conseguir reciclar 48% do potencial No Brasil, em 2015, após 4 anos da PNRS, teriamos que reciclar 22% do nosso potencial!!!
12 A SITUAÇÃO ATUAL DA RECICLAGEM NO BRASIL A coleta seletiva, apesar de atingir 53% da população urbana do Brasil É DE BAIXÍSSIMA EFICIÊNCIA (PNSB ). Além de pouco eficiente, a coleta seletiva É CARÍSSIMA para a maioria das Prefeituras do Brasil (4x mais cara que a coleta domiciliar) As usinas de triagem são, na sua maioria, rudimentares e de baixa eficiência. Mantidas as condições atuais, NÃO HÁ COMO PROGREDIR!!!
13 COMO O MUNDO PROGREDIU? Criação de mecanismos de LOGISTICA REVERSA COMPULSÓRIA. Os fabricantes, importadores, comerciantes e distribuidores são RESPONSAVEIS pela coleta, transporte e reciclagem dos produtos postos no mercado O trabalho dos catadores deve ser COMPLEMENTADO por outras sistemáticas de reciclagem, de maior eficiência. Usinas SEMI AUTOMÁTICAS Usinas AUTOMÁTICAS Trommel, Esteira de catação ( 20 pessoas por turno), Separador magnético, Prensas. Trommel, Mesa densimétrica, Separador ótico, Separador magnético e de não ferrosos, Prensas.
14 Usina semi automática São Bernardo do Campo 40 t/dia
15 Usina semi automática São Bernardo do Campo 40 t/dia
16 Usina automática Ponte Pequena - São Paulo 250 t/dia Investimento : US$ 7 Milhões
17 MESA DENSIMÉTRICA Extração da fração 3 D( rodante) CAIXAS PLÁSTICAS, GARRAFAS, METAIS, LATAS, PEDRAS, PLÁSTICO RIGIDO, etc Extração da fração pela peneira fundo ORGÂNICOS Extração da fração 2 D (plana) PAPEL, PAPELÃO, etc
18 SEPARADOR ÓPTICO
19 Deteção de recicláveis con sensores infrarojos
20 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS TÉRMICOS PIRÓLISE INCINERAÇÃO GASEIFICAÇÃO PLASMA OUTROS
21 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DOMICILIARES - EUROPA 8% 14% 11% 28% 66% 33% 15% A incineração na Europa levou 18 anos para ir de 15% para 25% 25% Fonte : Eurostat
22 TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO FINAL dos resíduos domiciliares nos EUA 8% 8 % 12 % 26 % 92 % A incineração nos EUA levou 32 anos para ir de 1% para 12% 54%
23 Destinação final por PROCESSOS TÉRMICOS 300 t/dia Plasma QUADRO MUNDIAL t/dia Gaseificação / Pirólise t/dia Incineração Gaseificação / pirólise de RSU Predominam PLANTAS PILOTO e sem escala comercial
24 Destinação final por PROCESSOS TÉRMICOS GASEIFICAÇÃO / PIRÓLISE Down draft gasifier Schmitt-Enertec
25 Destinação final por PROCESSOS TÉRMICOS PLASMA
26 Destinação final por PROCESSOS TÉRMICOS INCINERAÇÃO Sistema de Tratamento dos Efluentes Líquidos e Gasosos Queima de Resíduos Entrega e Armazenagem dos Resíduos Geração de Energia e/ou vapor
27 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS BIOLÓGICOS COMPOSTAGEM AERÓBIA DIGESTÃO ANAERÓBIA ATERROS SANITÁRIOS / INDUST.
28 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DOMICILIARES - EUROPA 8% A compostagem na Europa levou 18 anos para ir de 8% para 14% 14% 11% 28% 66% 33% 15% 25% Fonte : Eurostat
29 TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO FINAL dos resíduos domiciliares nos EUA 8% 8 % 12 % 26 % 92 % A compostagem nos EUA levou 22 anos para ir de 1% para 8% 54%
30 Nos EUA e na EUROPA, ao contrário do Brasil, o composto produzido com os resíduos orgânicos presentes na coleta indiferenciada NÃO PODE SER APLICADO NA AGRICULTURA. E mesmo assim eles compostam entre 8 a 14% do total coletado. No Brasil, onde é possível aplicar composto do coleta indiferenciada em algumas culturas agrícolas, o número deveria ser muito maior do que 14%, mas é de 2%!!!
31 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS BIOLÓGICOS COMPOSTAGEM AERÓBIA
32 COMPOSTAGEM AERÓBIA - sistemas abertos túnel Leiras aeradas
33 COMPOSTAGEM AERÓBIA Túnel : fechamento com manta sintética
34 COMPOSTAGEM AERÓBIA - sistemas fechados Dano trincheiras Sistema Dno
35 COMPOSTAGEM AERÓBIA - sistemas fechados Trincheiras
36 COMPOSTAGEM AERÓBIA Trincheiras
37 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS BIOLÓGICOS DIGESTÃO ANAERÓBIA
38 UM ESTÁGIO Via úmida MULTI ESTÁGIO Via úmida BIMA BTA
39 UM ESTÁGIO via seca KOMPOGAS DRANCO VALORGA
40 Sistemas de compostagem anaeróbia mais usados Preferencia tem sido por sistemas de UM ESTÁGIO/ via SÊCA Fonte : Current Anaerobic Digestion Technologies Used for Treatment of Municipal Organic Solid Waste California Integrated Waste Management Board -2008
41 INVESTIMENTOS TÍPICOS EM DIGESTÃO ANAEROBIA 800 t/dia 300 t/dia 100 t/dia Fonte : Current Anaerobic Digestion Technologies Used for Treatment of Municipal Organic Solid Waste
42 Tecnologias de DESTINAÇÃO FINAL PROCESSOS BIOLÓGICOS ATERROS SANITÁRIOS / INDUST.
43 TRATAMENTO DOS RESÍDUOS DOMICILIARES - EUROPA 8% 14% 11% 28% A influencia do aterro sanitário na 66% Europa levou 18 anos para diminuir de 66% para 33% 33% 15% 25% Fonte : Eurostat
44 TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO FINAL dos resíduos domiciliares nos EUA 8% 8 % 12 % 26 % 92 % A influencia do aterro sanitário nos EUA levou 52 anos para diminuir de 92% para 54% 54%
45 PROCESSOS BIOLÓGICOS ATERRO SANITÁRIO
46 Proibição da destinação ou disposição ilegal de resíduos sólidos Art. 12. A coleta, o transporte e o destino final do lixo deverão processar-se em condições que não tragam inconveniente à saúde e ao bem estar público, nos termos da regulamentação a ser baixada. Lei nº 2.312/ !!!
47 CONSEQUÊNCIA DO GERENCIAMENTO ATUAL DOS RESÍDUOS DOMICILIARES
48 GERENCIAMENTO ATUAL DOS RESÍDUOS DOMICILIARES PRINCIPAIS PROBLEMAS Falta de recursos econômicos e técnicos das municipalidades; Escala inadequada dos empreendimentos; Não existe legislação técnica específica ( somente normas ABNT e procedimentos internos); Maioria dos órgãos de controle ambiental com falta de recursos para fiscalização; Falta de experiência de muitos envolvidos (cliente, projetistas, operadores etc); Descontinuidade administrativa; Ausência do Estado como agente articulador e fomentador.
49 Aterros sanitários - Custos estimados 100 t/dia 300 t/dia 800 t/dia 2000 t/dia CAPEX ( R$/t) OPEX ( R$/t) fechamento (R$/t) 0,8 0,5 0,4 0,3 pós fechamento (R$/t) CUSTO TOTAL (R$/t) anos de operação Com sistema de captação ATIVA de biogás e queima em Flare Tratamento de percolado por osmose reversa( faz que esse item seja responsavel por mais de 45% do OPEX) Periodo de Pós fechamento : 20 anos
50 Composição percentual dos custos Mais de 90% dos custos são relativos à OPERAÇÃO e a PÓS FECHAMENTO
51 CONCLUSÃO O problema do Brasil não é tecnológico, e sim de gestão eficiente do sistema. Cobrança dos serviços à população O mundo resolveu isso com três soluções BÁSICAS: Logística reversa obrigatória com metas Viabilização de outras tecnologias (além do aterro ) mediante SOBRETAXA na tarifa do aterro
52 GERENCIAMENTO DOS RSU NO MUNDO Despesas ( R$/ pessoa x ano) Gestão de Limpeza Urbana Um investimento para o futuro das cidades, Price Waterhouse e Coopers (2010) SELUR ABLP 5,4 x mais..
53 Possível modelagem financeira com APORTE FEDERAL/ESTADUAL e TAXA DE RESIDUOS Governo Federal/ Estadual Resgate de Cotas FPE FPM Unidade de PPP/Conselho Gestor de PPP Administrador Aporte Público + Contraprestação Ações de estatais Taxa de lixo Conta Garantia Conta Específica SPE Financiadores Imóveis Dívida Ativa
54 Preços - Europa
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