Política Nacional de Defesa Civil

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES Política Nacional de Defesa Civil Florianópolis 2012

2 2012 CEPED. PRESIDENTE DA REPÚBLICA DO BRASIL Excelentíssima Senhora Dilma Vana Rousseff MINISTRO DE ESTADO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Excelentíssimo Senhor Fernando Bezerra de Souza Coelho SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA CIVIL Excelentíssimo Senhor Humberto de Azevedo Viana Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Magnífica Reitora da Universidade Federal de Santa Catarina Professora Roselane Neckel, Dra. Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina Professor Sebastião Roberto Soares, Dr. CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES Diretor Geral Professor Antônio Edesio Jungles, Dr. Diretor Técnico e de Ensino Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr. Diretor de Articulação Institucional Professor Irapuan Paulino Leite, Msc. FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Superintendente Geral Professor Pedro da Costa Araújo, Dr. EXECUÇÃO DO PROJETO CEPED UFSC Coordenação do Projeto Prof. Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr. Elaboração Marcos Oliveira, Cel. Revisão do Português Sergio Luiz Meira Projeto Gráfico e Diagramação Annye Cristiny Tessaro (Lagoa Editora) Esta obra está sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso.

3 Apresentação É com muita satisfação que apresentamos este documento, parte integrante do projeto de Capacitação Básica Continuada, que se iniciou no ano de Para conhecimento, um dos objetivos específicos do projeto era o de se revisar o material de referência da Defesa Civil, fazendo uma atualização de acordo com a antiga legislação, que até abril de 2012 ainda estava sendo utilizada. Apesar da Lei , de 10 de abril de 2012, estar agora em vigor, percebe- -se que ela não contemplou uma mudança plena da legislação anterior, o que contribuiu para que o estudo tivesse que abranger as duas leis quando possível. Outro ponto que deve ser ressaltado é que a Lei atual ainda não foi regulamentada, o que aumentou ainda mais o grau de importância deste trabalho, tendo em vista que ele servirá como um elemento norteador primário para futuras discussões entre pessoas militantes e atuantes na área, além de referência a futuros detalhamentos necessários para maiores esclarecimentos acerca da amplitude da Lei. Procuramos apresentar o material com uma análise crítica dos artigos pertencentes à Política Nacional de Defesa Civil, sugerindo alterações textuais quando possível, bem como orientações sobre ações futuras a serem realizadas.

4 Cabe destacar que este trabalho foi realizado por profissionais pertencentes ao CEPED UFSC, o que denota a importância desta instituição no auxílio da construção, da disseminação e da consolidação de uma filosofia de Defesa Civil. Por fim, desejamos uma boa leitura a todos e, não menos importante, que se tenham boas reflexões sobre o conteúdo produzido. Bom proveito! Professor Marcos B. L. Dalmau, Dr. Coordenador do Projeto.

5 Sumário Considerações sobre o Manual de Política Nacional de Defesa Civil, de I. Condicionantes 15 II. Objetivos 26 II. Diretrizes e Objetivos da PNPDEC 28 III Instrumentos 31 III. Estrutura do SINPDEC 34 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos 37 V Diretrizes 47

6 VI Metas 52 VIl Planos Diretores de Defesa Civil 54 VIII - Programas 59 IX - Projetos 63 Anexo A 82 Anexo B 120

7 Considerações sobre o Manual de Política Nacional de Defesa Civil, de Considerações sobre o Manual de Política Nacional de Defesa Civil, de Missão-tarefa Realização, por solicitação do CEPED-UFSC, da revisão e atualização do material de referência da Defesa Civil Nacional, conforme a Lei nº , de 10 de abril de Metodologia O material de referênciua foi revisado e atualizado com base no conteúdo da Lei nº , de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNP- DEC), dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC) e autorizou a criação de sistema de informações e monitoramento de desastres. Também foram considerados os conceitos e terminilogias da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres, das Organizações das Nações Unidas (EIRD/ONU).

8 8 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil I Condicionantes (pág. 3 e 4 do Manual) Avaliação O texto está desatualizado e precisa ser revisto, com a remoção de vários itens dos condicionantes que estão corretos, mas desatualizados. Sugestão de texto para substituição Inclusão de texto conforme apresentado nas páginas 17 a 25 deste documento. II Objetivos (pág. 5 do Manual) Avaliação O texto precisa adequar-se ao novo conteúdo da Lei nº , de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) e dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Sugestão de texto para substituição Alteração do título para DIRETRIZES E OBJETIVOS DA PNPDEC e inclusão de texto conforme apresentado nas páginas 28 a 30 deste documento.

9 Considerações sobre o Manual de Política Nacional de Defesa Civil, de III Instrumentos (pág. 6-7 do Manual) Avaliação O texto precisa adequar-se ao novo conteúdo da Lei nº , de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) e dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Sugestão de texto para substituição Alteração do título para ESTRUTURA DO SINPDEC e inclusão de texto conforme apresentado nas páginas 34 a 36 deste documento. IV Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos (pág. 6-7 do Manual) Avaliação O texto está desatualizado e precisa ser revisto, com a revisão e atualização de uma série de conceituações, bem como, a inclusão de outras atualmente inexistentes.

10 10 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil Sugestão de texto para substituição dos conceitos Alteração de texto conforme apresentado nas páginas 37 a 46 deste documento. V Diretrizes (pág do Manual) Avaliação O texto precisa adequar-se ao novo conteúdo da Lei nº , de 10 de abril de 2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) e dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC). Ver Art. 4º da Lei. Sugestão Eliminar o texto atual do Manual. VI Metas (pág. 14 do Manual) Avaliação O texto perdeu seu sentido, as metas estão estipuladas para o ano de 2000.

11 Considerações sobre o Manual de Política Nacional de Defesa Civil, de Sugestão Eliminar o texto atual do Manual. VII Planos Diretores De Defesa Civil (pág do Manual) Avaliação O texto precisa ser revisado e atualizado pela atual estrutura da SEDEC. Desconheço os atuais planos em vigência. Sugestão Eliminar o texto atual do Manual. Incluir texto sobre o Planejamento Nacional para Gestão de Riscos da SEDEC. Incluir texto sobre o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil de competência dos Entes Federados (Ver inciso VIII, do Art. 6º da Lei nº , de 10 de abril de 2012). Incluir texto sobre o Plano Estadual de Proteção e Defesa Civil de competência dos Estados (Ver inciso III, do Art. 7º da Lei nº , de 10 de abril de 2012). Incluir texto sobre os Planos de Contingência de Proteção e Defesa Civil de competência dos municípios (Ver inciso II, do 2º, do Art. 22 da Lei nº , de 10 de abril de 2012).

12 12 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil VIII Programas (pág do Manual) Avaliação O texto precisa ser revisado e atualizado pela atual estrutura da SEDEC. Desconheço os atuais programas em vigência. Sugestão Eliminar o texto atual do Manual. IX Projetos (pág do Manual) Avaliação O texto precisa ser revisado e atualizado pela atual estrutura da SEDEC. Desconheço os atuais projetos em vigência. Sugestão Eliminar o texto atual do Manual.

13 Manual de Política Nacional de Defesa Civil com atualizações inseridas

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15 I. Condicionantes 15 I. Condicionantes 1. Os estudos epidemiológicos demonstram que, no último século, os desastres naturais produziram danos muito superiores aos provocados pelas guerras. 2. Os desastres antropogênicos são cada vez mais intensos, em função de um desenvolvimento econômico e tecnológico pouco atento aos padrões de segurança da sociedade. 3. Em numerosos distritos industriais, o desenvolvimento econômico imediatista e antientrópico provocou a deterioração ambiental e agravou as vulnerabilidades dos ecossistemas humanos, contribuindo para aumentar os níveis de insegurança aos desastres tecnológicos. 4. A crise econômica que se desenvolveu no País, principalmente a partir da década de 70, gerou reflexos altamente negativos sobre o processo de desenvolvimento social e sobre a segurança das comunidades contra desastres, ao: ffdeteriorar as condições de vida e o bem-estar social de importantes segmentos populacionais; ffintensificar as desigualdades e desequilíbrios inter e intra-regionais; ffintensificar os movimentos migratórios internos, o êxodo rural e o crescimento desordenado das cidades;

16 16 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil ffintensificar o desenvolvimento de bolsões e cinturões de extrema pobreza, no entorno das cidades de médio e grande porte. 5. O crescimento desordenado das cidades, a redução do estoque de terrenos em áreas seguras e sua conseqüente valorização provocam adensamentos dos estratos populacionais mais vulneráveis, em áreas de riscos mais intensos. 6. O desemprego, a especulação, a fome e a desnutrição crônicas, as migrações descontroladas e a redução dos padrões de bem-estar social, ao implementarem o clima de incertezas, desesperanças e revolta, promovem desastres humanos relacionados com as convulsões sociais. 7. O processo de regressão social, ao atingir o núcleo familiar, contribui para o crescimento da violência e do número de menores abandonados. 8. Os estratos populacionais menos favorecidos e os países menos desenvolvidos, por apresentarem maiores vulnerabilidades culturais, econômicas e sociais, são atingidos com mais intensidade pelos desastres. 9. Como conseqüência dos desastres, ocorre estagnação econômica, redução da receita dos impostos e aumento do custo de vida. 10. Os desastres agravam as condições de vida da população, contribuem para aumentar a dívida social, intensificam as desigualdades regionais e as migrações internas, fazem crescer os bolsões e cinturões de extrema pobreza nos centros urbanos e afetam o desenvolvimento geral do País. 11. As ações de resposta aos desastres e de reconstrução exigem quantiosos gastos e desviam recursos que poderiam ser alocados em programas de desenvolvimento.

17 I. Condicionantes Num exame retrospectivo, constata-se que, após muitas décadas de esforço, foram poucos os avanços alcançados na redução das vulnerabilidades da sociedade brasileira aos desastres, mesmo àqueles de natureza cíclica. 13. Há uma importante interação entre: ffdesenvolvimento Sustentável ffredução de Desastres ffproteção Ambiental ffbem-estar Social 14. É imperioso que o processo de planejamento do desenvolvimento nacional contemple, de forma clara e permanente, a prevenção dos desastres. Até os anos 70, os desastres foram encarados como sinônimos de eventos extremos da natureza (imprevisíveis e inevitáveis), nos quais a sociedade tem papel dependente. A magnitude do desastre (medida quantitativa) dependia da magnitude da própria ameaça. O foco de trabalho à época objetivava responder à pergunta: Como devemos responder aos desastres ou como devemos nos preparar para o próximo desastre? A partir dos anos 70, os desastres passam a ser caracterizados pelos destroços físicos, ou seja, pela associação com seus efeitos produzidos (intensidade medida qualitativa). Surge a percepção de que uma mesma ameaça pode apresentar diferentes resultados em diferentes tipos de estrutura. O foco de atuação passa a demonstrar interesse pela aplicação de medidas preventivas e mitigatórias (medidas estruturais obras físicas de engenharia). Nos anos 80 e 90, o impacto de um desastre passa a ser visto como dependente da capacidade da comunidade na

18 18 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil mitigação dos seus efeitos e na recuperação dos danos e prejuízos. A atenção volta-se à redução das vulnerabilidades sociais e econômicas. O foco de atuação passa para estratégias que concentram-se na redução de vulnerabilidades. A partir do final dos anos 90, surge a percepção de que os processos de desenvolvimento interferem, modificam e ampliam os padrões das ameaças. Nesta perspectiva, os desastres são o produto de processos de transformação e crescimento da sociedade, que não garantem uma adequada relação com o ambiente natural e o construído que lhe dá sustento. Surge aí o conceito de comunidades resilientes. Além disso, começam a ser discutidas as consequências da adaptação às mudanças climáticas ou aquecimento global. O foco de atuação passa para as estratégias que concentram-se na gestão de riscos e de desastres. Assim, no passado, a noção de desastre era centrada na perda de benefícios acumulados pelo processo de desenvolvimento (quantidade de casas, comércio, pontes, escolas, hospitais danificados), no entanto, agora se incorpora o desenvolvimento como um fator causal de risco e o desastre como um acumulador de investimentos desperdiçados; logo, devemos aceitar que a gestão de risco (GdR), seja ela corretiva ou prospectiva, são, ambas, instrumentos de desenvolvimento. Os desastres naturais estão intimamente relacionados com os processos de desenvolvimento humano e colocam em risco este desenvolvimento. Certas decisões tomadas em matéria de desenvolvimento por indivíduos, comunidades ou nações podem gerar novos riscos de desastres. Mas isso não precisa ser necessariamente assim. O desenvolvimento humano pode também contribuir para reduzir os riscos de desastres de forma eficiente e eficaz. O objetivo da PNPDEC é construir um caminho que incorpore a gestão de

19 I. Condicionantes 19 riscos (GdR) e a adaptação às mudanças climáticas (AMC) ao desenvolvimento sustentável. Nosso primeiro grande desafio será como abordar esses conceitos e a relação entre eles (tema complexo que envolve políticas públicas e gera debates e controvérsias). Os desastres representam um motivo de crescente preocupação mundial, pois a vulnerabilidade exacerbada pela evolução da urbanização sem planejamento, o subdesenvolvimento, a degradação do meio ambiente, as mudanças climáticas, a concorrência pelos recursos escassos e o impacto de epidemias, pressagiam um futuro de ameaça crescente para a economia mundial, para a população do planeta e para o desenvolvimento sustentável. A incidência e os impactos ou efeitos dos desastres estão aumentando de forma vertiginosa a partir das últimas décadas do século passado. A explicação do aumento contínuo em relação a perdas e danos e seus impactos na economia pode encontrar-se não no número de eventos naturais extremos, mas no aumento da população, infraestrutura e produção localizadas em áreas de ameaça e em condições de vulnerabilidade que as deixam mais susceptíveis para enfrentar os desastres e deles recuperarem-se. Hoje em dia já há um reconhecimento de que os desastres se relacionam de uma ou outra forma com uma série de práticas humanas inadequadas e são, em resumo, representações de problemas de desenvolvimento. Os conceitos de ameaça, vulnerabilidade e capacidade representam o fundamento de uma estratégia eficaz de redução de riscos de desastres e a base operativa de uma cultura de prevenção.

20 20 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil Torna-se indispensável para as pessoas compreenderem que elas são responsáveis por sua própria segurança e que não podem simplesmente limitarem-se a esperar pelos governos para encontrarem e proverem solução aos seus problemas. É necessário que haja uma vinculação entre as orientações das políticas nacionais e o uso de mecanismos que possam transformar os princípios da redução de desastres em atividades locais permanentes e flexíveis. Segundo dados da EIRD/ONU, Todos os anos, mais de 200 milhões de pessoas são afetadas por desastres em todo o mundo, portanto, hoje em dia, a comunidade internacional está consciente de que os esforços para a redução dos riscos de desastres (RRD) devem integrar-se sistematicamente nas políticas, planos e programas de desenvolvimento sustentável e redução da pobreza, e receber o apoio da cooperação e associação em níveis local, regional, nacional e internacional. Os governos em todo o mundo estão se comprometendo a tomar iniciativas para minimizar os riscos de desastres e adotando linhas de ação baseadas no Marco de Ação de Hyogo para reduzir as vulnerabilidades frente às ameaças naturais de toda ordem. O Marco oferece assistência aos esforços das Nações e comunidades para tornarem-se mais resistentes às ameaças que põem em risco os benefícios do desenvolvimento. A redução dos riscos de desastres deve fazer parte da tomada de decisões cotidianas: desde a forma como educamos nossos filhos e filhas até como planejamos nossas cidades. Cada decisão pode nos tornar mais vulneráveis ou mais resistentes. Apesar de que muitos conhecem a miséria humana e as paralisantes perdas econômicas resultantes dos desastres, o que poucos se dão conta é que esta devastação pode ser prevenida

21 I. Condicionantes 21 mediante iniciativas de programas nacionais e internacionais para a redução de riscos e de desastres. Teoricamente, os desastres afetam a todos, entretanto, na prática, afetam proporcionalmente mais aos pobres, em função de que estes em sua maioria vivem em zonas de maior densidade populacional, em residências mal construídas e em terrenos mais expostos ao risco. O interesse no desenvolvimento econômico de uma região não deverá se descuidar da questão de riscos e de desastres, sob pena de não conseguir ser uma região com desenvolvimento sustentável. Entre os principais protocolos, convenções e marcos regulatórios internacionais, destacam-se a Carta Humanitária, o Marco de Ação de Hyogo, a Estratégia Internacional para a Redução de Desastres, os Objetivos do Milênio e, no Brasil, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC). A Carta Humanitária e as Normas Mínimas de Resposta Humanitária em Situações de Desastre, do Projeto Esfera, definiram pela primeira vez, o que as pessoas afetadas por desastres têm o direito de esperar por parte da assistência humanitária internacional. A pedra angular desta obra é a Carta Humanitária, com base nos princípios e disposições do direito humanitário internacional, do direito relativo aos direitos humanos, do direito relativo aos refugiados e do Código de Conduta do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e das Organizações Não Governamentais (ONGs). A Carta descreve os princípios fundamentais que norteiam todas as ações humanitárias e defende o direito das populações à proteção e à assistência. A Carta é seguida de normas mínimas em cinco setores fundamentais (abastecimento de água e saneamento, nutrição, ajuda alimentar, abrigo e planejamento de locais de alojamento e cuidados médicos).

22 22 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil O Marco de Ação de Hyogo ocorreu de 18 a 22 de janeiro de 2005, durante a Conferência Mundial sobre a Redução de Desastres (WCDR II), em Kobe, Hyogo, Japão, quando 168 governos adotaram um plano de 10 anos para alcançar um mundo mais seguro frente aos desastres. O primeiro evento mundial realizado sobre a redução de risco de desastres também ocorreu no Japão (Yokohama), em Participaram do evento, mais de pessoas representando 168 países, 78 organizações na qualidade de observadores, 161 organizações não governamentais e, aproximadamente, 154 organizações de comunicação. O Marco de Ação de Hyogo (MAH) é um plano detalhado para guiar os esforços destinados à redução de riscos de desastres durante a próxima década (MAH : Aumento da resiliência das nações e das comunidades ante aos desastres). O Marco de Ação de Hyogo, respaldado pelas Nações Unidas, estabelece um enfoque integral para a redução de riscos e desastres, que objetiva uma considerável redução das perdas ocasionadas por desastres, incluindo perdas humanas, bens sociais, econômicos e ambientais. O Marco de Ação de Hyogo estabeleceu cinco áreas prioritárias de ação, a saber: 1) Alcançar que a redução de risco de desastres seja uma prioridade (Garantir que a redução de risco de desastres seja uma prioridade nacional e local com uma sólida base institucional para sua implementação); 2) Conhecer o risco e tomar medidas (Identificar, avaliar e observar de perto os riscos de desastres e melhorar os sistemas de alerta antecipados);

23 I. Condicionantes 23 3) Desenvolver uma maior compreensão e conscientização (Utilizar o conhecimento, a inovação e a educação para criar uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis); 4) Reduzir o risco (Reduzir os fatores fundamentais de risco); e 5) Estar preparado e pronto para atuar (Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz em todos os níveis). A Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD) tem a missão de servir como ponto focal da ONU para a coordenação da RRD e assegurar sinergias entre as atividades de redução de desastres. Criado em dezembro de 1999, UN/ ISDR é uma Secretaria da EIRD da ONU que substitui o antigo Secretariado da Década Internacional para a Redução de Desastres Naturais, com o objetivo de garantir a implementação da Estratégia Internacional para Redução de Desastres (Assembleia Geral AG - Resolução 54/219). Margareta Wahlstrom é a Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para os assuntos de Redução de Risco de Desastres. São objetivos da Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD/ONU): 1) Incrementar a conscientização pública; 2) Firmar compromisso com autoridades públicas; 3) Estimular a formação de sociedades interdisciplinares; 4) Ampliar a criação de redes sobre RRD em todos os níveis;

24 24 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil 5) Fomentar o conhecimento científico sobre causas de desastres, efeitos de perigos naturais e dos desastres ambientais e tecnológicos; 6) Cooperar para a redução dos impactos das mudanças climáticas; e 7) Fortalecer sistemas de alerta. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio ou ODM são um conjunto de 8 objetivos a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. Nasceram com a Declaração do Milênio, aprovada pelas Nações Unidas em 8 de setembro de O Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, também assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta. Desde então, estes objetivos são a agenda do Planeta, a agenda da Humanidade, a agenda do Brasil, a agenda de cada um de nós. Os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são: 1) Erradicar a extrema pobreza e a fome (Meta para 2015: Reduzir pela metade a percentagem de pessoas que recebem menos de um dólar ao dia e aquelas que passam fome). 2) Atingir o ensino básico universal (Meta para 2015: Garantir que todas as crianças possam terminar o ciclo completo de ensino primário). 3) Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres (Meta para 2005 e 2015: Eliminar as desigualdades entre os

25 I. Condicionantes 25 gêneros no ensino primário e secundário até 2005 e em todos os demais níveis até 2015). 4) Reduzir a mortalidade na infância (Meta para 2015: Reduzir em dois terços a taxa de mortalidade de crianças menores de 5 anos). 5) Melhorar a saúde materna (Meta para 2015: Reduzir a taxa de mortalidade materna em três quartos). 6) Combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças (Meta para 2015: Deter e começar a reduzir a propagação da Aids e a incidência de malária e outras enfermidades graves). 7) Garantir a sustentabilidade ambiental (Meta para 2015: Reduzir pela metade o percentual de pessoas que carecem de acesso à água potável). 8) Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento (Na Assembléia Geral da ONU em 2010, os líderes mundiais reconheceram que a RRD seja uma prioridade para os países em desenvolvimento).

26 26 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil II. Objetivos A Finalidade O direito natural à vida e à incolumidade foi formalmente reconhecido pela Constituição da República Federativa do Brasil. Compete à Defesa Civil a garantia desse direito, em circunstâncias de desastre. B - Objetivo Geral O objetivo geral da Defesa Civil é a Redução De Desastres. A redução dos desastres é conseguida pela diminuição da ocorrência e da intensidade dos mesmos. Elegeu-se, internacionalmente, a ação reduzir, porque a ação eliminar definiria um objetivo inatingível. As ações de redução de desastres abrangem os seguintes aspectos globais: 1. Prevenção de Desastres 2. Preparação para Emergências e Desastres 3. Resposta aos Desastres 4. Reconstrução

27 II. Objetivos 27 C Objetivos Específicos 1) Promover a defesa permanente contra desastres naturais ou provocados pelo homem. 2) Prevenir ou minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas, reabilitar e recuperar áreas deterioradas por desastres. 3) Atuar na iminência ou em situações de desastres. 4) Promover a articulação e a coordenação do Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC, em todo o território nacional.

28 28 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil II. Diretrizes e Objetivos da PNPDEC Introdução A PNPDEC abrange as ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação voltadas à proteção e defesa civil. A PNPDEC deve integrar-se às políticas de ordenamento territorial, desenvolvimento urbano, saúde, meio ambiente, mudanças climáticas, gestão de recursos hídricos, geologia, infraestrutura, educação, ciência e tecnologia e às demais políticas setoriais, tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável. Diretrizes da PNPDEC I. atuação articulada entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios para redução de desastres e apoio às comunidades atingidas; II. abordagem sistêmica das ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação;

29 II. Diretrizes e Objetivos da PNPDEC 29 III. prioridade às ações preventivas relacionadas à minimização de desastres; IV. adoção da bacia hidrográfica como unidade de análise das ações de prevenção de desastres relacionados a corpos d água; V. planejamento com base em pesquisas e estudos sobre áreas de risco e incidência de desastres no território nacional; e VI. participação da sociedade civil. Objetivos da PNPDEC I. reduzir os riscos de desastres; II. prestar socorro e assistência às populações atingidas por desastres; III. recuperar as áreas afetadas por desastres; IV. incorporar a redução do risco de desastre e as ações de proteção e defesa civil entre os elementos da gestão territorial e do planejamento das políticas setoriais; V. promover a continuidade das ações de proteção e defesa civil; VI. estimular o desenvolvimento de cidades resilientes e os processos sustentáveis de urbanização; VII. promover a identificação e avaliação das ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades a desastres, de modo a evitar ou reduzir sua ocorrência;

30 30 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil VIII. monitorar os eventos meteorológicos, hidrológicos, geológicos, biológicos, nucleares, químicos e outros potencialmente causadores de desastres; IX. produzir alertas antecipados sobre a possibilidade de ocorrência de desastres naturais; X. estimular o ordenamento da ocupação do solo urbano e rural, tendo em vista sua conservação e a proteção da vegetação nativa, dos recursos hídricos e da vida humana; XI. combater a ocupação de áreas ambientalmente vulneráveis e de risco e promover a realocação da população residente nessas áreas; XII. estimular iniciativas que resultem na destinação de moradia em local seguro; XIII. desenvolver consciência nacional acerca dos riscos de desastre; XIV. orientar as comunidades a adotarem comportamentos adequados de prevenção e de resposta em situação de desastre e promover a autoproteção; e XV. integrar informações em sistema capaz de subsidiar os órgãos do SINPDEC na previsão e no controle dos efeitos negativos de eventos adversos sobre a população, os bens e serviços e o meio ambiente.

31 III Instrumentos 31 III Instrumentos 1. Sistema Nacional de Defesa Civil - SINDEC 1.1. Universo de Atuação O SINDEC atua na redução de desastres, em todo o território nacional Estrutura (Alterada por meio do Decreto nº 5.376, de ) O SINDEC tem a seguinte estrutura: Órgão Superior: Conselho Nacional de Defesa Civil - CONDEC, responsável pela formulação e deliberação de políticas e diretrizes do Sistema, constituído por: ffplenário: composto por representantes dos Ministérios e de órgãos da Administração Pública Federal; ffcomitê Consultivo: integrado por titulares dos órgãos de defesa civil regionais, estaduais e do Distrito Federal. ffcomitês Técnicos e Grupos de Trabalho: instituídos

32 32 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil pelo Presidente do CONDEC, com o fim de promover estudos e elaboração de propostas sobre temas específicos Órgão Central: Secretaria Nacional de Defesa Civil, responsável pela articulação, coordenação e supervisão técnica do Sistema; Órgãos Regionais: as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil CORDEC, ou órgãos correspondentes, localizadas nas cinco macrorregiões geográficas do Brasil e responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível regional; Órgãos Estaduais: Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil CEDEC ou órgãos correspondentes, Coordenadoria de Defesa Civil do Distrito Federal ou órgão correspondente, inclusive as suas regionais, responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível estadual; Órgãos Municipais: Coordenadorias Municipais de Defesa Civil COMDEC ou órgãos correspondentes e Núcleos Comunitários de Defesa Civil NUDEC, ou entidades correspondentes, responsáveis pela articulação e coordenação do Sistema em nível municipal; Órgãos Setoriais: os órgãos da administração pública federal, estadual, municipal e do Distrito Federal, que se articulam com os órgãos de coordenação, com o objetivo de garantir atuação sistêmica; Órgãos de Apoio: órgãos públicos e entidades privadas, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não-governamentais e associações de classe e comunitárias, que apóiam os demais órgãos integrantes do Sistema.

33 III Instrumentos Planejamento em Defesa Civil As bases do Planejamento em Defesa Civil são os Planos Diretores de Defesa Civil, em nível municipal, estadual, regional e federal, os quais devem ser permanentemente atualizados. Os Planos de Contingência, elaborados para responder às diferentes hipóteses de desastres, passam a integrar os Pianos Diretores dos diferentes níveis de governo. Os Planos Plurianuais de Defesa Civil desenvolvem-se em coerência com os Planos Diretores e em consonância com o Planejamento Governamental. Os Planos Plurianuais são atualizados anualmente e, em conseqüência, elaboram-se a Programação Anual e o Orçamento da Defesa Civil. 3. Recursos Financeiros É importante que sejam previstos recursos para as ações de Defesa Civil, não apenas no Orçamento Geral da União, como também nos dos Estados e dos Municípios. Fundo Especial para Calamidades Públicas FUNCAP - é um instrumento financeiro previsto para o atendimento emergencial, em ações de Resposta aos Desastres. É desejável que fundos estaduais e municipais semelhantes sejam instituídos. De acordo com o Art. 148, inciso I, da Constituição Federal, A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios para atender às despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou em sua iminência.

34 34 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil III. Estrutura do SINPDEC Introdução O SINPDEC é constituído pelos órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pelas entidades públicas e privadas de atuação significativa na área de proteção e defesa civil. O SINPDEC tem por finalidade contribuir no processo de planejamento, articulação, coordenação e execução dos programas, projetos e ações de proteção e defesa civil. Estrutura do SINPDEC O SINPDEC será gerido pelos seguintes órgãos: I. órgão consultivo: CONPDEC; II. órgão central, definido em ato do Poder Executivo federal, com a finalidade de coordenar o sistema; III. órgãos regionais estaduais e municipais de proteção e defesa civil; e

35 III. Estrutura do SINPDEC 35 IV. órgãos setoriais dos 3 (três) âmbitos de governo. Poderão participar do SINPDEC as organizações comunitárias de caráter voluntário ou outras entidades com atuação significativa nas ações locais de proteção e defesa civil. Finalidade e Estrutura do CONPDEC O CONPDEC, órgão colegiado integrante do Ministério da Integração Nacional, terá por finalidades: I. auxiliar na formulação, implementação e execução do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil; II. propor normas para implementação e execução da PNPDEC; III. expedir procedimentos para implementação, execução e monitoramento da PNPDEC, observado o disposto na Lei n , de 10 de abril de 2012, e seu regulamento; IV. propor procedimentos para atendimento a crianças, adolescentes, gestantes, idosos e pessoas com deficiência em situação de desastre, observada a legislação aplicável; e V. acompanhar o cumprimento das disposições legais e regulamentares de proteção e defesa civil.

36 36 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil O CONPDEC estruturar-se-á a partir de representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e da sociedade civil organizada, incluindo-se representantes das comunidades atingidas por desastre e especialistas de notório saber.

37 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos 37 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos A Conceituação 1. Desastre ffresultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais. ffa intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do sistema e é quantificada em função de danos e prejuízos. ffséria interrupção no funcionamento de uma comunidade ou sociedade que ocasiona uma grande quan-

38 38 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil tidade de mortes e igual perda e impactos materiais, econômicos e ambientais que excedem a capacidade desta comunidade ou sociedade afetada para fazer frente à situação mediante o uso de seus próprios recursos. Assim, o impacto dos desastres pode incluir mortes, ferimentos, doenças e outros efeitos negativos ao bem-estar físico, mental e social humano, conjuntamente com danos à propriedade, destruição de bens, perda de serviços, transtornos sociais e econômicos e degradação ambiental.. ffa intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e a vulnerabilidade do sistema; e é quantificada em função de danos e prejuízos. 2. Risco ffmedida de danos ou prejuízos potenciais, expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das conseqüências previsíveis. ffrelação existente entre a probabilidade de que uma ameaça de evento adverso ou acidente determinados se concretize, com o grau de vulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos. ffmedida de danos ou prejuízos potenciais, expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis.

39 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos 39 ffa combinação da probabilidade de que se produza um evento e suas consequências negativas. 3. Dano ffmedida que define a intensidade ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso. ffperda humana, material ou ambiental, física ou funcional, que pode resultar, caso seja perdido o controle sobre o risco. ffintensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais, induzidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e/ou ecossistemas, como conseqüência de um desastre. ffmedida que define a intensidade ou severidade da lesão resultante de um acidente ou evento adverso. ffperda humana, material ou ambiental, física ou funcional que pode resultar, caso seja perdido o controle sobre o risco. ffintensidade das perdas humanas, materiais ou ambientais induzidas às pessoas, comunidades, instituições, instalações e/ou ecossistemas, como consequência de um desastre. 4. Vulnerabilidade ffcondição intrínseca ao corpo ou sistema receptor que, em interação com a magnitude do evento ou acidente, caracteriza os efeitos adversos, medidos em termos de intensidade dos danos prováveis.

40 40 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil ffrelação existente entre a magnitude da ameaça, caso ela se concretize, e a intensidade do dano conseqüente. ffconjunto de caractereísticas de um cenário, resultantes de fatores físicos, sociais, econômicos e ambientais, que aumentam a sua possibilidade de sofrer danos e prejuízos em consequência de um evento. Caractereísticas e circunstâncias de uma comunidade, sistema ou bem que os fazem susceptíveis aos efeitos danosos de uma ameaça. 5. Ameaça ffestimativa de ocorrência e magnitude de um evento adverso, expressa em termos de probabilidade estatística de concretização do evento e da provável magnitude de sua manifestação. fffato ou situação que tem a possibilidade de causar danos e prejuízos caso venha a ocorrer. Pode ser uma chuva torrencial, um deslizamento de terra em uma encosta, um incêndio estrutural ou qualquer outra situação de perigo. Fenômeno, substância, atividade humana ou condição perigosa que pode ocasionar a morte, lesões ou outros impactos à saúde, da mesma forma que danos à propriedade, perda de meios de sustento e de serviços, transtornos sociais e econômicos ou danos ambientais.

41 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos Segurança ffestado de confiança, individual ou coletivo, baseado no conhecimento e no emprego de normas de proteção e na convicção de que os riscos de desastres foram reduzidos, em virtude de terem sido adotadas medidas minimizadoras. 7. Defesa Civil ffconjunto de ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação destinadas à redução dos riscos de desastres com vistas à preservação do moral da população, ao restabelecimento da normalidade social e à proteção civil. 8. Situação de Emergência ffreconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastre, causando danos suportáveis à comunidade afetada. 9. Estado de Calamidade Pública ffreconhecimento legal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastre, causando sérios danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade ou à vida de seus integrantes.

42 42 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil 10. Desenvolvimento Sustentável ffé aquele que atende às necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades. ffé o uso e gestão responsáveis dos recursos naturais, de modo a propiciar maior benefício às gerações atuais, mantendo, porém, suas potencialidades para atender às necessidades e aspirações das gerações futuras, pelo maior espaço de tempo possível. 11. Prevenção ffa prevenção (ou prevenção de desastres) expressa o conceito e a intenção de evitar por completo os possíveis impactos adversos (negativos) mediante várias ações planejadas e realizadas antecipadamente. Por exemplo, a construção de uma represa ou muro de contenção para eliminar o risco de inundações; uma regulamentação sobre o uso do solo que não permite o estabelecimento de assentamentos em zonas de alto risco, etc. 12. Mitigação ffa diminuição ou a limitação dos impactos adversos das ameaças e dos desastres afins. Frequentemente, não se pode prevenir todos os impactos adversos das ameaças, mas se pode diminuir consideravelmente sua escala e severidade mediante diversas estratégias e ações.

43 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos Preparação ffos conhecimentos e capacidades desenvolvidas pelos governos, profissionais, organizações de resposta e recuperação, comunidades e pessoas para prever, responder e se recuperar de forma efetiva dos impactos dos eventos ou das condições prováveis, iminentes ou atuais que se relacionam com uma ameaça. A preparação inclui, por exemplo, atividades tais como o planejamento de contingências, a reserva de equipamentos e suprimentos, o desenvolvimento de rotinas para a comunicação de riscos, capacitações e treinamentos, exercícios simulados de campo, etc. A preparação é uma ação que ocorre no contexto da gestão do risco de desastres. Seu objetivo principal é desenvolver capacidades necessárias para gerenciar de forma eficiente e eficaz todos os tipos de emergências e alcançar uma transição ordenada desde a resposta até uma recuperação sustentável. A preparação se baseia numa análise sensata do risco de desastres e no estabelecimento de vínculos apropriados com sistemas de alerta antecipados. 14. Resposta ffa prestação de serviços de emergência e de assistência pública durante ou imediatamente após a ocorrência de um desastre, com o propósito de salvar vidas, reduzir impactos sobre a saúde, garantir a segurança pública e satisfazer as necessidades básicas de subsistência da população afetada. A resposta diante de

44 44 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil um desastre se concentra predominantemente nas necessidades de curto prazo e, por vezes, é difícil definir uma divisão entre a etapa de resposta e a fase seguinte de recuperação/reconstrução. Por isso, algumas ações de resposta, tais como o suprimento de água potável, a provisão de alimentos, a oferta e instalação de abrigos temporários, podem acabar ampliando-se até a fase seguinte. 15. Recuperação ffa restauração e o melhoramento, se necessário, das plantas, instalações, meios de sustento e das condições de vida das comunidades afetadas por desastres, incluindo esforços para reduzir os fatores de risco de desastres. As tarefas de reabilitação e de reconstrução dentro do processo de recuperação iniciam imediatamente após a finalização da fase de emergência e devem basear-se em estratégias e políticas previamente definidas que facilitem o estabelecimento de responsabilidades institucionais claras e permitam a participação pública. Os programas de recuperação, juntamente com uma maior conscientização e participação pública depois de um desastre, representam uma oportunidade valiosa para desenvolver e executar medidas de redução de risco de desastres com base no princípio de reconstruir melhor.

45 IV. Conceituação, Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos Resiliência ffa capacidade de um sistema, comunidade ou sociedade expostos a uma ameaça para resistir, absorver, adaptar-se e recuperar-se de seus efeitos de maneira oportuna e eficaz, o que inclui a preservação e a restauração de suas estruturas e funções básicas. 17. Gestão de desastres ffa organização e a gestão dos recursos e responsabilidades para abordar todos os aspectos das emergências, especialmente a preparação, a resposta e os passos iniciais da reabilitação (reconstrução). 18. Redução do risco de desastres ffo conceito e a prática de reduzir o risco de desastres mediante esforços sistemáticos dirigidos à análise e à gestão dos fatores causadores dos desastres, o que inclui a redução do grau de exposição às ameaças (perigos), a diminuição da vulnerabilidade das populações e suas propriedades, uma gestão prudente dos solos e do meio ambiente e o melhoramento da preparação diante dos eventos adversos.

46 46 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil B Classificação Geral dos Desastres e Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos A classificação e a codificação dos desastres constam de documentos anexos à presente Política Nacional de Defesa Civil. ffanexo A: Classificação Geral dos Desastres; e ffanexo B: Codificação de Desastres, Ameaças e Riscos.

47 V Diretrizes 47 V Diretrizes Diretriz nº 1: Atribuir a um único Sistema - o Sistema Nacional de Defesa Civil SINDEC a responsabilidade pelo planejamento, articulação, coordenação e gestão das atividades de Defesa Civil, em todo o território nacional. Diretriz nº 2: Implementar a organização e o funcionamento de Coordenadorias Municipais de Defesa Civil COMDEC ou órgãos correspondentes, em todo o território nacional, enfatizando a necessidade e a importância da resposta, articulada e oportuna, do órgão local. Diretriz nº 3: Apoiar estados e municípios na implementação de Pianos Diretores de Defesa Civil, com a finalidade de garantir a redução de desastres, em seus territórios.

48 48 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil Diretriz nº 4: Promover a ordenação do espaço urbano, objetivando diminuir a ocupação desordenada de áreas de riscos de desastres, com a finalidade de reduzir as vulnerabilidades das áreas urbanas aos escorregamentos, alagamentos e outros desastres. Diretriz nº 5: Estabelecer critérios relacionados com estudos e avaliação de riscos, com a finalidade de hierarquizar e direcionar o planejamento da redução de riscos de desastres para as áreas de maior vulnerabilidade do território nacional. Diretriz nº 6: Priorizar as ações relacionadas com a Prevenção de Desastres, através de atividades de avaliação e de redução de riscos de desastres. Diretriz nº 7: Implementar a interação entre os órgãos do governo e a comunidade, especialmente por intermédio das Coordenadorias Municipais de Defesa Civil COMDEC ou órgãos correspondentes e dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil - NUDEC, com a finalidade de garantir uma resposta integrada de toda a sociedade.

49 V Diretrizes 49 Diretriz nº 8: Implementar programas de mudança cultural e de treinamento de voluntários, objetivando o engajamento de comunidades participativas, informadas, preparadas e cônscias de seus direitos e deveres relativos à segurança comunitária contra desastres. Diretriz nº 9: Promover a integração da Política Nacional de Defesa Civil com as demais políticas nacionais, especialmente com as políticas nacionais de desenvolvimento social e econômico e com as políticas de proteção ambiental. Diretriz nº 10: Implementar o Sistema de Informações sobre Desastres no Brasil SINDESB e promover estudos epidemiológicos, relacionando as características intrínsecas dos desastres com os danos humanos, materiais e ambientais e com os prejuízos econômicos e sociais conseqüentes. Diretriz nº 11: Buscar novas fontes de recursos financeiros para o Sistema Nacional de Defesa CMI SINDEC, aprimorar os mecanismos existentes e implementar:

50 50 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil ffos recursos relacionados com o Fundo Especial para Calamidades Públicas - FUNCAP; ffprojetos capazes de atrair apoio tecnológico e/ou financeiro das agências internacionais e/ou de cooperação bilateral. Diretriz nº 12: Implementar as atividades do Comitê Brasileiro do Decênio Internacional para Redução dos Desastres Naturais CODERNAT (*) - e o intercâmbio internacional, objetivando concertar convênios de cooperação bilateral e multilateral na área de redução de desastres, estabelecendo caráter de permanência, a fim de que as ações não se esgotem com o término do Decênio. (*) O decênio internacional para redução dos desastres naturais expirou em 2.000, então as Nações Unidas criaram o EIRD Estratégia internacional para Redução de Desastres. Diretriz nº 13: Estimular estudos e pesquisas sobre desastres. Diretriz nº 14: Implementar projetos de desenvolvimento científico e tecnológico do interesse da Defesa Civil.

51 V Diretrizes 51 Diretriz nº 15: Promover a inclusão de conteúdos relativos à redução de desastres, valorização da vida humana, primeiros socorros e reanimação cardiorrespiratória nos currículos escolares.

52 52 Considerações sobre o Manual de Política Nacional da Defesa Civil VI Metas metas: Pretende-se, a curto prazo (ano 2000), atingir as seguintes Meta nº 1 Implementar Coordenadorias Municipais de Defesa Civil - COMDEC, com prioridade para os municípios de maior risco. Meta nº 2 Implementar 120 projetos de Desenvolvimento de Recursos Humanos, qualificando profissionais de defesa civil, em todos os níveis do SINDEC, permitindo a estruturação de quadros permanentes, altamente capacitados e motivados. Meta nº 3 Implementar 12 (doze) Centros Universitários de Estudos e Pesquisas sobre Desastres - CEPED, estimulando, inclusive, os Cursos de Especialização em Planejamento e Gestão em Defesa Civil.

53 VI Metas 53 Meta nº 4 Promover o estudo aprofundado de riscos, bem como a organização de banco de dados e de mapas temáticos relacionados com ameaças, vulnerabilidades e riscos, em 80 municípios situados em áreas de maior risco de desastres. Meta nº 5 Promover, em todos os municípios com mais 20 mil habitantes, estudos de riscos de desastres, objetivando o microzoneamento urbano, com vistas à elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, de acordo com o previsto na Constituição Federal de 1988 (Art. 182, parágrafo primeiro). Meta nº 6 Implementar o Sistema de Informações sobre Desastres no Brasil - SINDESB, objetivando uma melhor difusão do conhecimento sobre a realidade brasileira, no que diz respeito a desastres.

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